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nº 1.361 - 04 de junho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Abradee: TCU está invadindo espaço da Aneel A Associação
Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) está temerosa
com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou o recálculo
de todas as revisões de tarifas de 2003. O presidente da Abradee, Luiz
Carlos Guimarães, demonstrou sua preocupação com os investimentos do setor
depois da decisão. "Estamos vivendo um momento de instabilidade total
na medida em que se questiona tudo", avaliou o presidente. Para a Abradee,
a discussão entre o TCU e a Aneel mostra que há uma indefinição de qual
órgão deve regular. "Estamos evidentemente muito preocupados com isso
porque, no nosso entendimento, o órgão regulador é a Aneel", afirmou Guimarães.
"O TCU entrou em um espaço que não é dele". A Abradee, porém, não tomará
nenhuma ação além das críticas ao tribunal. Guimarães entende que a discussão
está restrita aos órgãos de governo e não cabe à Abradee entrar com nenhum
tipo de recurso. (Jornal do Brasil - 03.06.2004) 2 Abradee: Mudanças no método de cálculo pode aumentar tarifas de energia A determinação
do Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam recalculadas as tarifas
poderá resultar em um aumento de preço, segundo o presidente da Abradee,
Luiz Carlos Guimarães. Como o TCU determina uma revisão profunda no método
de cálculo das tarifas, a Abradee alerta no impacto inverso que isso pode
gerar. "A tarifa pode até aumentar", afirma Guimarães. Os técnicos do
TCU ordenaram que a Aneel recalcule os índices autorizados no ano passado.
As simulações do tribunal mostram que as revisões tarifárias poderiam
ter sido menores em até três pontos percentuais se o método tivesse sido
seguido corretamente pela reguladora. Guimarães argumenta que a questão
não é tão simples. Se a determinação for cumprida totalmente, a Aneel
terá que recalcular números na base de cálculo dos reajustes como o montante
do capital de giro e ganhos adicionais das concessionárias. "Existe a
possibilidade de alterar tudo", teme o presidente da Abradee. (Jornal
do Brasil - 03.06.2004) 3 Dilma: Energia limpa é chave para desenvolvimento econômico da América Latina A ministra
Dilma Rousseff ressaltou ontem, no plenário da Conferência Internacional
de Energias Renováveis, o compromisso do Brasil e de toda a América Latina
com as energias limpas, como chave para o desenvolvimento econômico e
a superação da pobreza na região. "As energias renováveis abriram novas
perspectivas de desenvolvimento em regiões aptas para sua exploração,
já que permitem um aproveitamento ecológico de seus enormes recursos naturais",
disse a ministra. Ela falou como representante de toda a região latino-americana
e do grupo de países caribenhos. Dilma afirmou que em grande parte da
região latino-americana já se alcançou a porcentagem de 14,7% de consumo
energético gerado por fontes renováveis, e o objetivo é seguir adiante
nesse processo. "Brasil, América Latina e Caribe cumpriram seus deveres"
no desenvolvimento de fontes renováveis, mas para seguir adiante é necessário
o compromisso de toda a comunidade internacional, afirmou Dilma Rousseff.
(Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 4
Dilma defende apoio político às grandes usinas hidrelétricas 5 MAE registra operações de R$ 60,3 mi em abril O MAE registrou
em abril negócios que totalizaram R$ 60,3 milhões. As operações foram
realizadas por 119 agentes de mercado, dos quais 65 devedores e 54 credores.
Na liquidação, realizada ontem, os agentes devedores depositaram R$ 59,9
milhões, o que corresponde a 99,48% do valor total contabilizado. Apenas
um agente de mercado deixou de honrar seu compromisso financeiro. Segundo
o presidente do Conselho de Administração e superintendente do MAE, Antônio
Carlos Fraga Machado, o resultado consolida a estabilidade das operações
no mercado. "Todos os índices de adimplência mensais do ano estiveram
acima de 99%, o que revela o compromisso dos agentes com os negócios realizados
no mercado spot", disse. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) O deputado Dimas Ramalho (PPS-SP) apresentou projeto de lei 3.430/04, que institui critérios para o enquadramento do consumidor de baixa renda de energia. O objetivo é corrigir distorções e ampliar as faixas de consumo beneficiadas por tarifas menores. (Canal Energia - 04.06.2004) O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, do RJ, Wagner Victer, disse que estão sendo detalhados projetos para a instalação de dois centros de excelência em energia alternativa, um na Uerj e outro na Uenf. O Governo investirá R$ 1 milhão em cada uma das unidades. (Jornal do Commercio - 04.06.2004)
Empresas 1 Eletropaulo recebe financiamento de R$ 521,4 mi do BNDES A Eletropaulo
recebeu nesta quinta-feira, dia 3 de junho, um financiamento de R$ 521,4
milhões do BNDES, relativo ao adiamento da aplicação da Conta de Variação
da Parcela A (CVA) na revisão tarifária periódica da empresa, ocorrida
em 2003. O empréstimo estava pendente de liberação desde o ano passado,
por conta dos impedimentos trazidos pela inadimplência da controladora
AES junto ao banco. Com a renegociação da dívida, em dezembro, a maior
distribuidora do país voltou a ter situação de crédito com o BNDES. A
maior parcela do financiamento (R$ 311,9 milhões) foi utilizada para quitar
dívidas intra-setoriais. O saldo remanescente, de R$ 209,5 milhões, será
alocado para pré-pagamento junto a credores, conforme acordado no processo
de readequação do endividamento. A Eletropaulo tem até cinco dias úteis,
contados a partir de hoje, para realizar este pagamento. (Canal Energia
- 03.06.2004) 2 Cesp quer reduzir sua dívida através da redução de investimentos A Cesp pretende chegar a 2010 com uma dívida total de cerca de US$ 2 bilhões, o que significa a metade do endividamento atual. A estratégia da empresa é reduzir os investimentos, como forma de aumentar a geração de caixa. Segundo o presidente da Cesp, Guilherme Augusto Cirne de Toledo, a previsão para 2005 é de um investimento total entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões. De acordo com o executivo da Cesp, o esforço da empresa nesse sentido começou em 1995, quando o endividamento alcançava a marca de US$ 11,2 bilhões, 55% exigível de curto prazo, e US$ 1 bilhão em dívidas vencidas com fornecedores. A reestruturação trouxe o endividamento para US$ 4,4 bilhões, o que reduziu para 9,3 anos o exigível sobre a geração de caixa, que no ano passado alcançou US$ 470 milhões. De acordo com o presidente, a situação geral da empresa melhorou, mas ainda não é boa. Um dos principais problemas ainda é o nível de endividamento em moeda estrangeira. O perfil atual é de 68% do estoque de dívidas em moeda estrangeira e 32% em moeda nacional. De acordo com Cirne de Toledo, a companhia não irá se desfazer de qualquer um dos seus ativos nesse processo. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 3 Cesp perde R$ 500 mi em receita devido ao racionamento O encolhimento
do mercado provocado pela crise de energia de 2001 gerou uma perda de
receita de R$ 500 milhões para a Cesp. Segundo Cirne de Toledo, o mercado
deve alcançar neste ano, ou no máximo em 2005, os níveis de consumo do
ano anterior à crise. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 4
Cesp: Modelo de PPP ainda precisa de muitos complementos 5 CPFL Brasil aumenta número de clientes consumidores livres A CPFL Brasil,
comercializadora da holding CPFL Energia, aumentou o número de clientes
consumidores livres de 14 em dezembro de 2003 para 33 no primeiro trimestre
deste ano. A receita total da comercializadora no ano passado foi de R$
323,3 milhões, com um lucro de R$ 50,7 milhões. O mercado livre representa
27% dos negócios da CPFL Brasil. Segundo o diretor-presidente da empresa,
Wilson Ferreira Júnior, a oferta de serviços de valor agregado é a principal
estratégia da companhia para competir com os preços baixos das geradoras,
que enfrentam sobra em seus mercados por causa da descontratação de contratos
iniciais e do excesso conjuntural de energia depois do racionamento. De
acordo com informações da holding, dos 1.063 clientes potencialmente livres
prospectados pelo grupo, foram feitas negociações com 301 deles e 285
permaneceram em suas carteiras. A previsão da holding é que a energia
vendida pela CPFL Brasil atinja 10,3 mil GWh em 2004, 12,6 mil GWh em
2005 e 14,3 mil GWh em 2006. Em 2003, a comercialização no mercado livre
da empresa foi de 4,3 mil GWh. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 6 CPFL Energia registra prejuízo de R$ 12 mi no primeiro trimestre A CPFL Energia
registrou no primeiro trimestre deste ano um prejuízo de R$ 12 milhões,
redução significativa em relação às perdas de R$ 241 milhões do mesmo
período de 2003. O resultado operacional saiu de um prejuízo de R$ 119
milhões no ano passado para uma perda de R$ 36 milhões este ano. Nas empresas
da holding, a equivalência patrimonial caiu de um prejuízo de R$ 126 milhões
para um de R$ 23 milhões na CPFL Paulista, de um prejuízo de R$ 20 milhões
para um resultado positivo de R$ 16 milhões na CPFL Geração e aumentou
de R$ 24 milhões para R$ 31 milhões na CPFL Brasil. (Gazeta Mercantil
- 04.06.2004) 7 TCU autoriza Manaus Energia a dar prosseguimento em processo de compra de energia O TCU determinou
que a Manaus Energia prossiga no processo de compra de energia para abastecer
a capital amazonense. O pedido de suspensão havia sido feito pela multinacional
El Paso, que é responsável hoje por aproximadamente 60% da energia consumida
na cidade. Apesar da liberação do TCU, o processo continua parado, por
decisão temporária do Tribunal de Justiça de Manaus. A decisão do TCU
é mais um "round" da disputa entre a El Paso e o governo para a contratação
de energia para suprir o consumo de Manaus. A disputa entre o governo
e a El Paso envolve um contrato de 20 anos, no valor de aproximadamente
US$ 10 bilhões. O objetivo é contratar cerca de 525 MW para abastecer
Manaus. A El Paso alega que o processo de compra está sendo direcionado
de forma que ela não possa participar. O governo não fala sobre o assunto.
(Folha de São Paulo - 04.06.2004) 8 Concorrência para compra de energia pela Manaus Energia tem 17 candidatos A concorrência de US$ 10 bilhões para compra de 525 MW pela Manaus Energia durante 20 anos teve 17 empresas interessadas. Entre as que assinaram uma espécie de lista de presença - já que não foram aceitos os envelopes com propostas devido à suspensão da licitação por ordem judicial - estão empresas como a Breitner, Caterpillar, Wärtsilä, Soenergy e Guasco, além da El Paso, que atualmente gera 60% da energia consumida em Manaus. Sobre a possibilidade de atrair empresas de menor porte, o presidente da Manaus Energia, Willamy Moreira Frota disse que serão avaliadas as qualificações técnicas, jurídicas, fiscais e financeiras das proponentes antes da avaliação do preço da energia. Agora os advogados da Manaus Energia estão tentando cassar a decisão judicial, obtida pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos e Garantias do Cidadão, uma Organização Não Governamental (ONG) que alega falta de estudos sobre o impacto ambiental da licitação. (Valor - 04.06.2004) Enviou o seguinte Fato Relevante: a Light - Serviços de Eletricidade S.A., nos termos da Instrução CVM 358/2002, comunicou que a assembléia geral extraordinária da Companhia, realizada em 2/6/2004, decidiu aprovar, conforme o disposto no artigo 30 da Lei 6404/1976 e no artigo 14 da Instrução CVM 10/1980, o cancelamento da totalidade das ações mantidas em tesouraria, correspondentes a 114.100.000 ações ordinárias, escriturais, sem valor nominal, de emissão da própria Companhia, com a conseqüente alteração do caput do artigo 5º do Estatuto Social. (Jornal do Commercio - 04.06.2004) 10 Celesc tem apoio da Fazenda para obter crédito de R$ 125 mi O ministro
da Fazenda, Antônio Palocci, prometeu ao governo de Santa Catarina, Luiz
Henrique, que vai se empenhar para que o Conselho Monetário Nacional libere
o crédito de R$ 125 milhões que a Celesc tem para receber do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social. O valor é relativo ao adiamento
do repasse da CVA para as tarifas, determinado pelo governo no ano passado.
Palocci e Luiz Henrique se reuniram hoje, em Brasília. As informações
são da Secretaria de Estado da Articulação Nacional. (Canal Energia -
03.06.2004) Os eletricitários ligados à Chesf iniciaram ontem uma paralisação de advertência de 48 horas. O movimento é nacional e atinge todas as empresas do grupo Eletrobrás, envolvendo 12.500 profissionais. (Diário de Pernambuco - 04.06.2004) Trabalhadores da subestação da Eletrosul em Londrina decidiram paralisar suas atividades durante 48 horas, desde ontem. Os trabalhadores querem a recomposição de perdas salariais, que representam um reajuste de 15%. (Gazeta do Povo - 04.06.2004) A Cemig inaugura nesta quinta-feira, 3 de junho, a reforma da usina de Três Marias, que passou por processo de modernização e melhoria da unidade geradora 3. O investimento no projeto foi de R$ 3,5 milhões. A usina, localizada no Rio São Francisco, possui seis unidades geradoras que totalizam capacidade instalada de 396 MW. (Canal Energia - 03.06.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 83,1% da capacidade O nível
de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste fica em 83,1%, valor
37,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento
teve um acréscimo de 0,1% em um dia. As usinas de Itumbiara e Furnas estão
com 98,6% e 98,7% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 03.06.2004)
2 Nível de armazenamento do subsistema Sul fica em 64,7% O subsistema Sul registra 64,7% da capacidade, um aumento de 0,3% em um dia. O nível da usina de G.B. Munhoz chega a 76,7%. (Canal Energia - 03.06.2004) 3 Capacidade de armazenamento está em 96,6% no subsistema Nordeste Os reservatórios
do submercado Nordeste registram 96,6% da capacidade, volume 61,82% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,1%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
volume de 98,7%. (Canal Energia - 03.06.2004) 4 Subsistema Norte registra 91,1% da capacidade A capacidade
de armazenamento está em 91,1% no subsistema Norte, um aumento de 0,04%
em relação ao dia 1º de junho. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume
de 99,8%. (Canal Energia - 03.06.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vai vender gás boliviano à Argentina A Petrobras Bolívia, subsidiária da Petrobras, vai vender à Argentina parte de sua produção de gás do bloco de San Alberto, no sul da Bolívia. Na primeira fase, serão exportados 4 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, dos quais 3 milhões produzidos no Campo de San Alberto. Para a Petrobras, além de contribuir para o cumprimento de suas metas de crescimento no mercado sul-americano de energia, a negociação com a Argentina ''dá a partida no processo de integração dos mercados'' de gás e energia do Cone Sul, prevista no Plano Estratégico. Segundo nota divulgada pela estatal, o gás exportado será processado na Argentina pela Refinor, empresa na qual a Petrobras Energia é sócia e operadora. O contrato que formalizou a operação prevê a efetivação da venda em sua primeira fase nos próximos seis meses. (Jornal do Brasil - 03.06.2004) 2 CEG-Rio investe em ampliação de rede de abastecimento A CEG-Rio,
distribuidora de gás natural do estado do Rio de Janeiro, está ampliando
sua rede de abastecimento. A empresa inaugura, hoje, sua 17a unidade de
abastecimento com gás natural veicular (GNV), a primeira a levar o combustível
ao município de Itaboraí. O gás natural em Itaboraí irá abastecer diversos
segmentos industriais, inclusive para a indústria ceramista e para os
usos residencial e comercial. A CEG irá investir R$ 14 milhões nesta primeira
fase de implantação do gás natural no município fluminense, com a construção
de 27 km de dutos. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)
Economia Brasileira 1 Comissão de Assuntos Econômicos adia votação do projeto de PPPs A votação do Projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP) foi adiada mais uma vez. O texto foi apresentado há quase três semanas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ainda não foi apreciado. O argumento foi que os senadores não conheciam as emendas e não poderiam votar a matéria. Há pressa em aprovar o relatório do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). No dia 10 de junho, começam as convenções nacionais dos partidos para se prepararem para a campanha eleitoral municipal. A votação ficou para a próxima terça-feira. (Jornal do Brasil - 03.06.2004) 2 BNDES terá um orçamento 28,5% maior no ano que vem O vice-presidente do BNDES, Darc Costa, anunciou que, para o próximo ano, o orçamento do banco será de R$ 60,8 bilhões, 28,54% maior que o de 2004. O setor de infra-estrutura deverá receber a maior parcela em financiamentos. Darc destacou que a idéia do BNDES é voltar a planejar a economia no longo prazo. Além do plano de ação para 2005, será desenvolvido um plano de diretrizes estratégicas de longo prazo e um plano trienal para 2005 a 2007. As fontes deste orçamento ainda não foram totalmente definidas. Darc informou que 70% virão dos recursos do FAT e de recursos próprios do BNDES. Os outros 30% serão captados no Brasil e no exterior, na forma de empréstimos e lançamento de títulos, de forma multilateral ou em mercado de capitais. "Podemos até criar um título para captar recursos a longo prazo. Isto depende do desempenho da economia brasileira", explicou. (Jornal do Commercio - 04.06.2004) 3
Margens de lucro caem na indústria em 2004 4 Amorim quer criar frente na OMC para derrubar barreira de país rico Reunido
a integrantes do G-90, o grupo de representantes dos países mais pobres
associados à Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim, propôs a formação de uma "frente comum" dos
países em desenvolvimento, para vencer as barreiras impostas por países
ricos e obter vantagens no comércio internacional. "Temos de unir forças,
desenvolver visões comuns e construir pontes onde possam ainda existir
diferenças de percepção", disse Amorim, convidado especial ao encontro
do G-90, em Georgetown, na Guiana. Amorim foi à Guiana como representante
do G-20, o grupo de países em desenvolvimento, coordenado pelo Brasil
para defender na OMC propostas de liberalização do comércio de produtos
agrícolas diferentes das posições dos países ricos. (Valor - 04.06.2004)
5 Ipea revê PIB e IPCA para cima Influenciado
pelo bom desempenho da economia no primeiro trimestre do ano, mas atento
às incertezas do cenário externo, o Grupo de Acompanhamento Conjuntural
(GAC) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reviu para cima
suas projeções para PIB e a inflação medida pelo IPCA em 2004, entre outros
indicadores. Os dados do Boletim de Conjuntura de junho apontam projeção
para o PIB em 2004 de 3,5%, ante os 3,4% previstos em março. Para a inflação,
a perspectiva é atingir 6,5% - ainda dentro da meta estabelecida pelo
Banco Central, mas acima dos 5,5% do centro da meta - ante estimativa
anterior de 5,7%. "Juntamente com um desempenho do primeiro trimestre
melhor do que esperávamos, veio um quadro com incertezas no cenário externo,
o que fez, em um balanço de riscos, revermos a projeção do PIB para 3,5%,
com algum viés de alta", afirmou o diretor de estudos macroeconômicos
do Ipea, Paulo Mansur Levy. (Jornal do Commercio - 04.06.2004) 6 Sinduscon-SP revê para baixo estimativa de crescimento do setor Em conseqüência do resultado negativo do setor da construção civil no primeiro trimestre, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) reviu sua estimativa de crescimento anual para baixo. A previsão inicial de 4,5%, caiu para 3,7%, segundo informou ontem a assessoria de imprensa. "Em vez de crescer 4,5% como havíamos estimado no início do ano, o produto da construção deve aumentar 3,7%. Não me surpreenderia se, mais adiante, esse percentual sofresse nova revisão para baixo", disse o vice-presidente de economia do sindicato, Eduardo Zaidan. Para o Sinduscon-SP, o resultado do PIB foi "puxado" pelo desempenho positivo das exportações. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 7
Recuperação da demanda e dólar elevaram inflação em SP Os títulos
da dívida externa brasileira têm uma manhã de sexta-feira de valorização
e relativa tranqüilidade. Com isso, ajudam a manter o dólar em baixa.
Às 12h01m, o dólar à vista caía 0,41%, cotado a R$ 3,139 na compra e R$
3,141 na venda. Ontem, depois de dois dias seguidos de baixa, o dólar
à vista voltou a sofrer pressão de compra e fechou em alta de 0,70%, cotado
a R$ 3,152 na compra e R$ 3,154 na venda. (O Globo On Line - 04.06.2004)
Internacional 1 Chanceler alemão considera investimento em energia limpa um "imperativo para a segurança" A Conferência
sobre Energias Renováveis de Bonn entrou ontem em sua fase decisiva com
a advertência do chanceler alemão, Gerhard Schroeder, de que a dependência
do petróleo aumenta a vulnerabilidade diante do terrorismo. O fomento
das energias limpas não é só um dever "de solidariedade", mas também um
"imperativo para a segurança" mundial frente ao terrorismo, afirmou Schroeder.
"Apostar nas renováveis não é populismo, mas realismo", disse o chanceler
alemão, para lembrar que "dois bilhões de pessoas, um terço da humanidade,
não tem acesso à provisão energética", motivo mais do que suficiente para
o fomento de energias descentralizadas, enfatizou o chanceler. O ministro
de Indústria da Tailândia, Prommin Letsuridej, ressaltou a importância
de que os recursos naturais descentralizados sejam uma alternativa aos
combustíveis fósseis. O primeiro-ministro da Nigéria, Hama Amadou, disse
que o desenvolvimento das renováveis é um "fator crucial na luta contra
uma miséria que condena a África à exclusão", mas que "não pode pedir
a ninguém que se desenvolva, se esse alguém sobrevive com menos de um
dólar por dia". (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 2 China ressalta avanços na área de energia renovável O representante
governamental da China na Conferência sobre Energias Renováveis de Bonn,
Zhang Guobao, destacou os progressos realizados por seu país na área de
renováveis. "A China conclui sua revolução, com porcentagens de consumo
de renováveis de 12%, e confiamos no apoio e na experiência da Europa,
e especialmente da Alemanha, para seguir esse caminho", disse Zhang. (Gazeta
Mercantil - 04.06.2004) 3 Bird vai duplicar investimentos em fontes renováveis de energia O gerente do Banco Mundial (Bird), Peter Woicke, anunciou que seu organismo duplicará, nos próximos cinco anos e a um ritmo de 20% ao ano, suas ajudas às fontes renováveis de energia, até atingir os US$ 200 milhões por ano. "No entanto, o investimento em energia deve ser acompanhada de eficácia e, também, de desejo de melhora política naqueles países onde se investe", disse Woicke. Ele lembrou que, junto ao desafio energético, está o desafio de manter o equilíbrio econômico. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004) 4
Enron manipulou preços no mercado de energia dos EUA 5 Endesa abre temporada para fusões A empresa
espanhola de energia Endesa disse que está aberta a discutir projetos
de integração com outros grupos, mas reiterou que não mantém contatos
a respeito, como indicaram informações da imprensa. A Endesa também garantiu
que tem capacidade para arrecadar mais de 10 bilhões de euros por meio
de desinvestimentos e dívida para "oportunidades adicionais de crescimento".
(Elétrica - 03.06.2004) 6 Efacec vence licitação para encomenda de 20 mi de euros para energia e sistemas na Espanha A Efacec
ganhou uma encomenda de 20 milhões de euros relativa a duas licitações
para instalar lotes de energia e de sistemas na nova linha do metrô ligeiro
de Tenerife nas Canárias. "A encomenda, no valor global de 20 milhões
de euros, contempla no lote de energia, subestações e catenária e, no
lote de sistemas, que foi adjudicado ao ACE - Efacec Sistemas de Electrónica,
sinalização, telecomunicações, sistema de controle, circuito de video-vigilância
e bilhética", refere a Efacec. "Este projeto consolida a estratégia de
internacionalização do grupo", acrescentou. O Efacec é o maior grupo elétrico
nacional de capitais portugueses, tem cerca de dois mil colaboradores
e fatura mais de 270 milhões de euros, estando presente em mais de meia
centena de países e exportando cerca de metade da sua produção. (Diário
Econòmico - 04.06.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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