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IFE: nº 1.361 - 04 de junho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abradee: TCU está invadindo espaço da Aneel
2 Abradee: Mudanças no método de cálculo pode aumentar tarifas de energia
3 Dilma: Energia limpa é chave para desenvolvimento econômico da América Latina
4 Dilma defende apoio político às grandes usinas hidrelétricas
5 MAE registra operações de R$ 60,3 mi em abril
6 Curtas

Empresas
1 Eletropaulo recebe financiamento de R$ 521,4 mi do BNDES
2 Cesp quer reduzir sua dívida através da redução de investimentos
3 Cesp perde R$ 500 mi em receita devido ao racionamento
4 Cesp: Modelo de PPP ainda precisa de muitos complementos
5 CPFL Brasil aumenta número de clientes consumidores livres
6 CPFL Energia registra prejuízo de R$ 12 mi no primeiro trimestre
7 TCU autoriza Manaus Energia a dar prosseguimento em processo de compra de energia
8 Concorrência para compra de energia pela Manaus Energia tem 17 candidatos

9 Fato relevante da Light

10 Celesc tem apoio da Fazenda para obter crédito de R$ 125 mi

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 83,1% da capacidade
2 Nível de armazenamento do subsistema Sul fica em 64,7%
3 Capacidade de armazenamento está em 96,6% no subsistema Nordeste

4
Subsistema Norte registra 91,1% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Petrobras vai vender gás boliviano à Argentina
2 CEG-Rio investe em ampliação de rede de abastecimento

Economia Brasileira
1 Comissão de Assuntos Econômicos adia votação do projeto de PPPs
2 BNDES terá um orçamento 28,5% maior no ano que vem

3 Margens de lucro caem na indústria em 2004
4 Amorim quer criar frente na OMC para derrubar barreira de país rico
5 Ipea revê PIB e IPCA para cima
6 Sinduscon-SP revê para baixo estimativa de crescimento do setor
7 Recuperação da demanda e dólar elevaram inflação em SP
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chanceler alemão considera investimento em energia limpa um "imperativo para a segurança"
2 China ressalta avanços na área de energia renovável
3 Bird vai duplicar investimentos em fontes renováveis de energia
4 Enron manipulou preços no mercado de energia dos EUA
5
Endesa abre temporada para fusões
6 Efacec vence licitação para encomenda de 20 mi de euros para energia e sistemas na Espanha

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Abradee: TCU está invadindo espaço da Aneel

A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) está temerosa com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou o recálculo de todas as revisões de tarifas de 2003. O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, demonstrou sua preocupação com os investimentos do setor depois da decisão. "Estamos vivendo um momento de instabilidade total na medida em que se questiona tudo", avaliou o presidente. Para a Abradee, a discussão entre o TCU e a Aneel mostra que há uma indefinição de qual órgão deve regular. "Estamos evidentemente muito preocupados com isso porque, no nosso entendimento, o órgão regulador é a Aneel", afirmou Guimarães. "O TCU entrou em um espaço que não é dele". A Abradee, porém, não tomará nenhuma ação além das críticas ao tribunal. Guimarães entende que a discussão está restrita aos órgãos de governo e não cabe à Abradee entrar com nenhum tipo de recurso. (Jornal do Brasil - 03.06.2004)

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2 Abradee: Mudanças no método de cálculo pode aumentar tarifas de energia

A determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam recalculadas as tarifas poderá resultar em um aumento de preço, segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. Como o TCU determina uma revisão profunda no método de cálculo das tarifas, a Abradee alerta no impacto inverso que isso pode gerar. "A tarifa pode até aumentar", afirma Guimarães. Os técnicos do TCU ordenaram que a Aneel recalcule os índices autorizados no ano passado. As simulações do tribunal mostram que as revisões tarifárias poderiam ter sido menores em até três pontos percentuais se o método tivesse sido seguido corretamente pela reguladora. Guimarães argumenta que a questão não é tão simples. Se a determinação for cumprida totalmente, a Aneel terá que recalcular números na base de cálculo dos reajustes como o montante do capital de giro e ganhos adicionais das concessionárias. "Existe a possibilidade de alterar tudo", teme o presidente da Abradee. (Jornal do Brasil - 03.06.2004)

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3 Dilma: Energia limpa é chave para desenvolvimento econômico da América Latina

A ministra Dilma Rousseff ressaltou ontem, no plenário da Conferência Internacional de Energias Renováveis, o compromisso do Brasil e de toda a América Latina com as energias limpas, como chave para o desenvolvimento econômico e a superação da pobreza na região. "As energias renováveis abriram novas perspectivas de desenvolvimento em regiões aptas para sua exploração, já que permitem um aproveitamento ecológico de seus enormes recursos naturais", disse a ministra. Ela falou como representante de toda a região latino-americana e do grupo de países caribenhos. Dilma afirmou que em grande parte da região latino-americana já se alcançou a porcentagem de 14,7% de consumo energético gerado por fontes renováveis, e o objetivo é seguir adiante nesse processo. "Brasil, América Latina e Caribe cumpriram seus deveres" no desenvolvimento de fontes renováveis, mas para seguir adiante é necessário o compromisso de toda a comunidade internacional, afirmou Dilma Rousseff. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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4 Dilma defende apoio político às grandes usinas hidrelétricas

O governo brasileiro comprou uma briga polêmica na Conferência Internacional para Energias Renováveis, em Bonn. A delegação, chefiada pela ministra Dilma Rousseff, defende o apoio político e financeiro às grandes usinas hidrelétricas. Essa posição é criticada por organizações não-governamentais e por alguns governos europeus, como Holanda e Dinamarca, mas tem o apoio de nações africanas e latino-americanas. Na opinião da ministra, as críticas às hidrelétricas de grande porte escondem uma tática de países desenvolvidos de "colocar goela abaixo" tecnologias caras, especialmente a solar e a eólica. Segundo ela, os ministros alemães que coordenam a reunião de Bonn, estão sensibilizados para a necessidade de não se excluir as grandes hidrelétricas da categoria de fontes renováveis. (Valor - 04.06.2004)

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5 MAE registra operações de R$ 60,3 mi em abril

O MAE registrou em abril negócios que totalizaram R$ 60,3 milhões. As operações foram realizadas por 119 agentes de mercado, dos quais 65 devedores e 54 credores. Na liquidação, realizada ontem, os agentes devedores depositaram R$ 59,9 milhões, o que corresponde a 99,48% do valor total contabilizado. Apenas um agente de mercado deixou de honrar seu compromisso financeiro. Segundo o presidente do Conselho de Administração e superintendente do MAE, Antônio Carlos Fraga Machado, o resultado consolida a estabilidade das operações no mercado. "Todos os índices de adimplência mensais do ano estiveram acima de 99%, o que revela o compromisso dos agentes com os negócios realizados no mercado spot", disse. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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6 Curtas

O deputado Dimas Ramalho (PPS-SP) apresentou projeto de lei 3.430/04, que institui critérios para o enquadramento do consumidor de baixa renda de energia. O objetivo é corrigir distorções e ampliar as faixas de consumo beneficiadas por tarifas menores. (Canal Energia - 04.06.2004)

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, do RJ, Wagner Victer, disse que estão sendo detalhados projetos para a instalação de dois centros de excelência em energia alternativa, um na Uerj e outro na Uenf. O Governo investirá R$ 1 milhão em cada uma das unidades. (Jornal do Commercio - 04.06.2004)

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Empresas

1 Eletropaulo recebe financiamento de R$ 521,4 mi do BNDES

A Eletropaulo recebeu nesta quinta-feira, dia 3 de junho, um financiamento de R$ 521,4 milhões do BNDES, relativo ao adiamento da aplicação da Conta de Variação da Parcela A (CVA) na revisão tarifária periódica da empresa, ocorrida em 2003. O empréstimo estava pendente de liberação desde o ano passado, por conta dos impedimentos trazidos pela inadimplência da controladora AES junto ao banco. Com a renegociação da dívida, em dezembro, a maior distribuidora do país voltou a ter situação de crédito com o BNDES. A maior parcela do financiamento (R$ 311,9 milhões) foi utilizada para quitar dívidas intra-setoriais. O saldo remanescente, de R$ 209,5 milhões, será alocado para pré-pagamento junto a credores, conforme acordado no processo de readequação do endividamento. A Eletropaulo tem até cinco dias úteis, contados a partir de hoje, para realizar este pagamento. (Canal Energia - 03.06.2004)

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2 Cesp quer reduzir sua dívida através da redução de investimentos

A Cesp pretende chegar a 2010 com uma dívida total de cerca de US$ 2 bilhões, o que significa a metade do endividamento atual. A estratégia da empresa é reduzir os investimentos, como forma de aumentar a geração de caixa. Segundo o presidente da Cesp, Guilherme Augusto Cirne de Toledo, a previsão para 2005 é de um investimento total entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões. De acordo com o executivo da Cesp, o esforço da empresa nesse sentido começou em 1995, quando o endividamento alcançava a marca de US$ 11,2 bilhões, 55% exigível de curto prazo, e US$ 1 bilhão em dívidas vencidas com fornecedores. A reestruturação trouxe o endividamento para US$ 4,4 bilhões, o que reduziu para 9,3 anos o exigível sobre a geração de caixa, que no ano passado alcançou US$ 470 milhões. De acordo com o presidente, a situação geral da empresa melhorou, mas ainda não é boa. Um dos principais problemas ainda é o nível de endividamento em moeda estrangeira. O perfil atual é de 68% do estoque de dívidas em moeda estrangeira e 32% em moeda nacional. De acordo com Cirne de Toledo, a companhia não irá se desfazer de qualquer um dos seus ativos nesse processo. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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3 Cesp perde R$ 500 mi em receita devido ao racionamento

O encolhimento do mercado provocado pela crise de energia de 2001 gerou uma perda de receita de R$ 500 milhões para a Cesp. Segundo Cirne de Toledo, o mercado deve alcançar neste ano, ou no máximo em 2005, os níveis de consumo do ano anterior à crise. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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4 Cesp: Modelo de PPP ainda precisa de muitos complementos

O presidente da Cesp, Guilherme Augusto Cirne de Toledo, disse que considera ainda "vago" o modelo de Parceria Público Privada (PPP) proposto pelo governo federal para estimular investimentos em infra-estrutura. Segundo ele, ainda faltam muitos complementos que sairão de leis específicas e resoluções da Aneel para tornar a proposta mais clara ao setor privado. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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5 CPFL Brasil aumenta número de clientes consumidores livres

A CPFL Brasil, comercializadora da holding CPFL Energia, aumentou o número de clientes consumidores livres de 14 em dezembro de 2003 para 33 no primeiro trimestre deste ano. A receita total da comercializadora no ano passado foi de R$ 323,3 milhões, com um lucro de R$ 50,7 milhões. O mercado livre representa 27% dos negócios da CPFL Brasil. Segundo o diretor-presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, a oferta de serviços de valor agregado é a principal estratégia da companhia para competir com os preços baixos das geradoras, que enfrentam sobra em seus mercados por causa da descontratação de contratos iniciais e do excesso conjuntural de energia depois do racionamento. De acordo com informações da holding, dos 1.063 clientes potencialmente livres prospectados pelo grupo, foram feitas negociações com 301 deles e 285 permaneceram em suas carteiras. A previsão da holding é que a energia vendida pela CPFL Brasil atinja 10,3 mil GWh em 2004, 12,6 mil GWh em 2005 e 14,3 mil GWh em 2006. Em 2003, a comercialização no mercado livre da empresa foi de 4,3 mil GWh. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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6 CPFL Energia registra prejuízo de R$ 12 mi no primeiro trimestre

A CPFL Energia registrou no primeiro trimestre deste ano um prejuízo de R$ 12 milhões, redução significativa em relação às perdas de R$ 241 milhões do mesmo período de 2003. O resultado operacional saiu de um prejuízo de R$ 119 milhões no ano passado para uma perda de R$ 36 milhões este ano. Nas empresas da holding, a equivalência patrimonial caiu de um prejuízo de R$ 126 milhões para um de R$ 23 milhões na CPFL Paulista, de um prejuízo de R$ 20 milhões para um resultado positivo de R$ 16 milhões na CPFL Geração e aumentou de R$ 24 milhões para R$ 31 milhões na CPFL Brasil. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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7 TCU autoriza Manaus Energia a dar prosseguimento em processo de compra de energia

O TCU determinou que a Manaus Energia prossiga no processo de compra de energia para abastecer a capital amazonense. O pedido de suspensão havia sido feito pela multinacional El Paso, que é responsável hoje por aproximadamente 60% da energia consumida na cidade. Apesar da liberação do TCU, o processo continua parado, por decisão temporária do Tribunal de Justiça de Manaus. A decisão do TCU é mais um "round" da disputa entre a El Paso e o governo para a contratação de energia para suprir o consumo de Manaus. A disputa entre o governo e a El Paso envolve um contrato de 20 anos, no valor de aproximadamente US$ 10 bilhões. O objetivo é contratar cerca de 525 MW para abastecer Manaus. A El Paso alega que o processo de compra está sendo direcionado de forma que ela não possa participar. O governo não fala sobre o assunto. (Folha de São Paulo - 04.06.2004)

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8 Concorrência para compra de energia pela Manaus Energia tem 17 candidatos

A concorrência de US$ 10 bilhões para compra de 525 MW pela Manaus Energia durante 20 anos teve 17 empresas interessadas. Entre as que assinaram uma espécie de lista de presença - já que não foram aceitos os envelopes com propostas devido à suspensão da licitação por ordem judicial - estão empresas como a Breitner, Caterpillar, Wärtsilä, Soenergy e Guasco, além da El Paso, que atualmente gera 60% da energia consumida em Manaus. Sobre a possibilidade de atrair empresas de menor porte, o presidente da Manaus Energia, Willamy Moreira Frota disse que serão avaliadas as qualificações técnicas, jurídicas, fiscais e financeiras das proponentes antes da avaliação do preço da energia. Agora os advogados da Manaus Energia estão tentando cassar a decisão judicial, obtida pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos e Garantias do Cidadão, uma Organização Não Governamental (ONG) que alega falta de estudos sobre o impacto ambiental da licitação. (Valor - 04.06.2004)

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9 Fato relevante da Light

Enviou o seguinte Fato Relevante: a Light - Serviços de Eletricidade S.A., nos termos da Instrução CVM 358/2002, comunicou que a assembléia geral extraordinária da Companhia, realizada em 2/6/2004, decidiu aprovar, conforme o disposto no artigo 30 da Lei 6404/1976 e no artigo 14 da Instrução CVM 10/1980, o cancelamento da totalidade das ações mantidas em tesouraria, correspondentes a 114.100.000 ações ordinárias, escriturais, sem valor nominal, de emissão da própria Companhia, com a conseqüente alteração do caput do artigo 5º do Estatuto Social. (Jornal do Commercio - 04.06.2004)

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10 Celesc tem apoio da Fazenda para obter crédito de R$ 125 mi

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, prometeu ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique, que vai se empenhar para que o Conselho Monetário Nacional libere o crédito de R$ 125 milhões que a Celesc tem para receber do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O valor é relativo ao adiamento do repasse da CVA para as tarifas, determinado pelo governo no ano passado. Palocci e Luiz Henrique se reuniram hoje, em Brasília. As informações são da Secretaria de Estado da Articulação Nacional. (Canal Energia - 03.06.2004)

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11 Curtas

Os eletricitários ligados à Chesf iniciaram ontem uma paralisação de advertência de 48 horas. O movimento é nacional e atinge todas as empresas do grupo Eletrobrás, envolvendo 12.500 profissionais. (Diário de Pernambuco - 04.06.2004)

Trabalhadores da subestação da Eletrosul em Londrina decidiram paralisar suas atividades durante 48 horas, desde ontem. Os trabalhadores querem a recomposição de perdas salariais, que representam um reajuste de 15%. (Gazeta do Povo - 04.06.2004)

A Cemig inaugura nesta quinta-feira, 3 de junho, a reforma da usina de Três Marias, que passou por processo de modernização e melhoria da unidade geradora 3. O investimento no projeto foi de R$ 3,5 milhões. A usina, localizada no Rio São Francisco, possui seis unidades geradoras que totalizam capacidade instalada de 396 MW. (Canal Energia - 03.06.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 83,1% da capacidade

O nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste fica em 83,1%, valor 37,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve um acréscimo de 0,1% em um dia. As usinas de Itumbiara e Furnas estão com 98,6% e 98,7% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 03.06.2004)

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2 Nível de armazenamento do subsistema Sul fica em 64,7%

O subsistema Sul registra 64,7% da capacidade, um aumento de 0,3% em um dia. O nível da usina de G.B. Munhoz chega a 76,7%. (Canal Energia - 03.06.2004)

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3 Capacidade de armazenamento está em 96,6% no subsistema Nordeste

Os reservatórios do submercado Nordeste registram 96,6% da capacidade, volume 61,82% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,1% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta volume de 98,7%. (Canal Energia - 03.06.2004)

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4 Subsistema Norte registra 91,1% da capacidade

A capacidade de armazenamento está em 91,1% no subsistema Norte, um aumento de 0,04% em relação ao dia 1º de junho. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 99,8%. (Canal Energia - 03.06.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras vai vender gás boliviano à Argentina

A Petrobras Bolívia, subsidiária da Petrobras, vai vender à Argentina parte de sua produção de gás do bloco de San Alberto, no sul da Bolívia. Na primeira fase, serão exportados 4 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, dos quais 3 milhões produzidos no Campo de San Alberto. Para a Petrobras, além de contribuir para o cumprimento de suas metas de crescimento no mercado sul-americano de energia, a negociação com a Argentina ''dá a partida no processo de integração dos mercados'' de gás e energia do Cone Sul, prevista no Plano Estratégico. Segundo nota divulgada pela estatal, o gás exportado será processado na Argentina pela Refinor, empresa na qual a Petrobras Energia é sócia e operadora. O contrato que formalizou a operação prevê a efetivação da venda em sua primeira fase nos próximos seis meses. (Jornal do Brasil - 03.06.2004)

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2 CEG-Rio investe em ampliação de rede de abastecimento

A CEG-Rio, distribuidora de gás natural do estado do Rio de Janeiro, está ampliando sua rede de abastecimento. A empresa inaugura, hoje, sua 17a unidade de abastecimento com gás natural veicular (GNV), a primeira a levar o combustível ao município de Itaboraí. O gás natural em Itaboraí irá abastecer diversos segmentos industriais, inclusive para a indústria ceramista e para os usos residencial e comercial. A CEG irá investir R$ 14 milhões nesta primeira fase de implantação do gás natural no município fluminense, com a construção de 27 km de dutos. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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Economia Brasileira

1 Comissão de Assuntos Econômicos adia votação do projeto de PPPs

A votação do Projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP) foi adiada mais uma vez. O texto foi apresentado há quase três semanas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ainda não foi apreciado. O argumento foi que os senadores não conheciam as emendas e não poderiam votar a matéria. Há pressa em aprovar o relatório do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). No dia 10 de junho, começam as convenções nacionais dos partidos para se prepararem para a campanha eleitoral municipal. A votação ficou para a próxima terça-feira. (Jornal do Brasil - 03.06.2004)

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2 BNDES terá um orçamento 28,5% maior no ano que vem

O vice-presidente do BNDES, Darc Costa, anunciou que, para o próximo ano, o orçamento do banco será de R$ 60,8 bilhões, 28,54% maior que o de 2004. O setor de infra-estrutura deverá receber a maior parcela em financiamentos. Darc destacou que a idéia do BNDES é voltar a planejar a economia no longo prazo. Além do plano de ação para 2005, será desenvolvido um plano de diretrizes estratégicas de longo prazo e um plano trienal para 2005 a 2007. As fontes deste orçamento ainda não foram totalmente definidas. Darc informou que 70% virão dos recursos do FAT e de recursos próprios do BNDES. Os outros 30% serão captados no Brasil e no exterior, na forma de empréstimos e lançamento de títulos, de forma multilateral ou em mercado de capitais. "Podemos até criar um título para captar recursos a longo prazo. Isto depende do desempenho da economia brasileira", explicou. (Jornal do Commercio - 04.06.2004)

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3 Margens de lucro caem na indústria em 2004

O desempenho econômico da indústria piorou no primeiro trimestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano passado. A margem de lucro de um conjunto de 105 empresas caiu de 22,1% para 18,5% de sua receita líquida, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). A queda nesse indicador, que mede o desempenho da companhia com sua atividade, reflete a dificuldade do setor em repassar integralmente os aumentos de custos. A apreciação cambial entre o início de 2003 e o mesmo período de 2004 também afetou o resultado das empresas, especialmente o das exportadoras. Já o setor de serviços fez caminho inverso ao da indústria e ampliou seus ganhos no primeiro trimestre, puxado principalmente pelas companhias de energia e de telecomunicações, cujas tarifas são indexadas à inflação. (Valor Online - 04.06.2004)

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4 Amorim quer criar frente na OMC para derrubar barreira de país rico

Reunido a integrantes do G-90, o grupo de representantes dos países mais pobres associados à Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, propôs a formação de uma "frente comum" dos países em desenvolvimento, para vencer as barreiras impostas por países ricos e obter vantagens no comércio internacional. "Temos de unir forças, desenvolver visões comuns e construir pontes onde possam ainda existir diferenças de percepção", disse Amorim, convidado especial ao encontro do G-90, em Georgetown, na Guiana. Amorim foi à Guiana como representante do G-20, o grupo de países em desenvolvimento, coordenado pelo Brasil para defender na OMC propostas de liberalização do comércio de produtos agrícolas diferentes das posições dos países ricos. (Valor - 04.06.2004)

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5 Ipea revê PIB e IPCA para cima

Influenciado pelo bom desempenho da economia no primeiro trimestre do ano, mas atento às incertezas do cenário externo, o Grupo de Acompanhamento Conjuntural (GAC) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reviu para cima suas projeções para PIB e a inflação medida pelo IPCA em 2004, entre outros indicadores. Os dados do Boletim de Conjuntura de junho apontam projeção para o PIB em 2004 de 3,5%, ante os 3,4% previstos em março. Para a inflação, a perspectiva é atingir 6,5% - ainda dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, mas acima dos 5,5% do centro da meta - ante estimativa anterior de 5,7%. "Juntamente com um desempenho do primeiro trimestre melhor do que esperávamos, veio um quadro com incertezas no cenário externo, o que fez, em um balanço de riscos, revermos a projeção do PIB para 3,5%, com algum viés de alta", afirmou o diretor de estudos macroeconômicos do Ipea, Paulo Mansur Levy. (Jornal do Commercio - 04.06.2004)

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6 Sinduscon-SP revê para baixo estimativa de crescimento do setor

Em conseqüência do resultado negativo do setor da construção civil no primeiro trimestre, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) reviu sua estimativa de crescimento anual para baixo. A previsão inicial de 4,5%, caiu para 3,7%, segundo informou ontem a assessoria de imprensa. "Em vez de crescer 4,5% como havíamos estimado no início do ano, o produto da construção deve aumentar 3,7%. Não me surpreenderia se, mais adiante, esse percentual sofresse nova revisão para baixo", disse o vice-presidente de economia do sindicato, Eduardo Zaidan. Para o Sinduscon-SP, o resultado do PIB foi "puxado" pelo desempenho positivo das exportações. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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7 Recuperação da demanda e dólar elevaram inflação em SP

A alta do dólar e a recuperação de demanda estão entre os fatores que pressionaram o IPC, na avaliação da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Os preços subiram, em média, 0,57% em maio, bem acima do 0,35% previsto no início do mês. Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, diz que os sinais da presença do dólar aparecem evidentes nos produtos comercializáveis, os chamados "tradeable" -produtos comercializados tanto no mercado interno como no externo e, portanto, mais sensíveis à taxa de câmbio. No início de abril, esse grupo de produtos registrava alta de apenas 0,06% em 30 dias. Com o aumento do dólar, a alta chegou a 0,84% em maio. Entre os fatores de demanda, Picchetti diz que há uma procura maior por alimentos e por itens do setor de vestuário. (Folha de São Paulo - 04.06.2004)


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8 Dólar ontem e hoje

Os títulos da dívida externa brasileira têm uma manhã de sexta-feira de valorização e relativa tranqüilidade. Com isso, ajudam a manter o dólar em baixa. Às 12h01m, o dólar à vista caía 0,41%, cotado a R$ 3,139 na compra e R$ 3,141 na venda. Ontem, depois de dois dias seguidos de baixa, o dólar à vista voltou a sofrer pressão de compra e fechou em alta de 0,70%, cotado a R$ 3,152 na compra e R$ 3,154 na venda. (O Globo On Line - 04.06.2004)

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Internacional

1 Chanceler alemão considera investimento em energia limpa um "imperativo para a segurança"

A Conferência sobre Energias Renováveis de Bonn entrou ontem em sua fase decisiva com a advertência do chanceler alemão, Gerhard Schroeder, de que a dependência do petróleo aumenta a vulnerabilidade diante do terrorismo. O fomento das energias limpas não é só um dever "de solidariedade", mas também um "imperativo para a segurança" mundial frente ao terrorismo, afirmou Schroeder. "Apostar nas renováveis não é populismo, mas realismo", disse o chanceler alemão, para lembrar que "dois bilhões de pessoas, um terço da humanidade, não tem acesso à provisão energética", motivo mais do que suficiente para o fomento de energias descentralizadas, enfatizou o chanceler. O ministro de Indústria da Tailândia, Prommin Letsuridej, ressaltou a importância de que os recursos naturais descentralizados sejam uma alternativa aos combustíveis fósseis. O primeiro-ministro da Nigéria, Hama Amadou, disse que o desenvolvimento das renováveis é um "fator crucial na luta contra uma miséria que condena a África à exclusão", mas que "não pode pedir a ninguém que se desenvolva, se esse alguém sobrevive com menos de um dólar por dia". (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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2 China ressalta avanços na área de energia renovável

O representante governamental da China na Conferência sobre Energias Renováveis de Bonn, Zhang Guobao, destacou os progressos realizados por seu país na área de renováveis. "A China conclui sua revolução, com porcentagens de consumo de renováveis de 12%, e confiamos no apoio e na experiência da Europa, e especialmente da Alemanha, para seguir esse caminho", disse Zhang. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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3 Bird vai duplicar investimentos em fontes renováveis de energia

O gerente do Banco Mundial (Bird), Peter Woicke, anunciou que seu organismo duplicará, nos próximos cinco anos e a um ritmo de 20% ao ano, suas ajudas às fontes renováveis de energia, até atingir os US$ 200 milhões por ano. "No entanto, o investimento em energia deve ser acompanhada de eficácia e, também, de desejo de melhora política naqueles países onde se investe", disse Woicke. Ele lembrou que, junto ao desafio energético, está o desafio de manter o equilíbrio econômico. (Gazeta Mercantil - 04.06.2004)

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4 Enron manipulou preços no mercado de energia dos EUA

Negociadores da Enron manipularam o mercado de energia elétrica na Costa Oeste durante a crise na Califórnia nos anos 2000-2001, que provocou inúmeros apagões, segundo transcrições de conversas telefônicas entregues ontem a autoridades federais. A pequena hidrelétrica estatal do condado de Snohomish, no estado de Washington, entregou as gravações à Comissão Federal de Regulação de Energia (Ferc, na sigla em inglês) para tentar recuperar os milhões de dólares perdidos em operações com a ex-gigante do setor de energia. As gravações provam que a Enron teria congestionado as linhas de transmissão da Costa Oeste para elevar os preços da energia elétrica. As gravações também dão a entender que os principais executivos da Enron sabiam da manipulação. A divulgação das gravações levou duas senadoras da Califórnia, Diane Feinstein e Barbara Boxer, a pedirem à Ferc que reembolse imediatamente o estado em US$ 8,9 bilhões. A Enron, ainda em processo de concordata, não quis falar sobre as gravações. (O Globo - 04.06.2004)

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5 Endesa abre temporada para fusões

A empresa espanhola de energia Endesa disse que está aberta a discutir projetos de integração com outros grupos, mas reiterou que não mantém contatos a respeito, como indicaram informações da imprensa. A Endesa também garantiu que tem capacidade para arrecadar mais de 10 bilhões de euros por meio de desinvestimentos e dívida para "oportunidades adicionais de crescimento". (Elétrica - 03.06.2004)

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6 Efacec vence licitação para encomenda de 20 mi de euros para energia e sistemas na Espanha

A Efacec ganhou uma encomenda de 20 milhões de euros relativa a duas licitações para instalar lotes de energia e de sistemas na nova linha do metrô ligeiro de Tenerife nas Canárias. "A encomenda, no valor global de 20 milhões de euros, contempla no lote de energia, subestações e catenária e, no lote de sistemas, que foi adjudicado ao ACE - Efacec Sistemas de Electrónica, sinalização, telecomunicações, sistema de controle, circuito de video-vigilância e bilhética", refere a Efacec. "Este projeto consolida a estratégia de internacionalização do grupo", acrescentou. O Efacec é o maior grupo elétrico nacional de capitais portugueses, tem cerca de dois mil colaboradores e fatura mais de 270 milhões de euros, estando presente em mais de meia centena de países e exportando cerca de metade da sua produção. (Diário Econòmico - 04.06.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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