l IFE:
nº 1.355 - 27 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Copom eleva projeção de alta de energia em 2004 para 11% O Comitê
de Política Monetária (Copom) espera para 2004 um reajuste de 11% nas
tarifas residenciais de eletricidade, informa a ata da reunião de maio.
A projeção é superior à de abril, que era de 8,5%. Para as tarifas de
telefonia fixa, não houve alteração ante a projeção anterior. A expectativa
de aumento continua em 6,7% neste ano. (Valor - 27.05.2004) 2 Incidência do ICMS sobre o total da conta pode subir conta de luz para a baixa renda Mesmo com
a expansão do enquadramento a conta de luz do consumidor de baixa renda
poderá subir em média 14%. Isso acontecerá se o Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz) aprovar proposta de alguns Estados para que o ICMS
incida sobre todo o valor da conta de luz desse consumidor. A estimativa
foi feita ontem pelo presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras
de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, em audiência pública na Câmara
dos Deputados. Cerca de 16 milhões de famílias - 38% dos consumidores
residenciais - são consideradas de baixa renda e, portanto, pagam tarifa
de energia mais barata. Segundo Guimarães, a proposta foi apresentada
ao Confaz por alguns Estados, mas ainda não foi incluída na pauta de votação.
(O Estado de São Paulo - 27.05.2004) 3 Novo leilão de LTs deve gerar investimentos de R$ 1 bi O governo
federal dará início, ainda no primeiro semestre, ao novo processo de leilão
de linhas de transmissão. A expectativa é leiloar treze lotes, com extensão
de 2.880 km e que exigirão investimentos de pelo menos R$ 1 bilhão. O
edital deve sair até 15 de junho. O negócio de transmissão tornou-se o
braço mais atraente do setor elétrico: oferece ao investidor remuneração
fixa acertada no leilão. Na prática, a venda é feita por meio de "leilão
reverso": vence o consórcio que oferecer o menor preço para explorar por
30 anos a concessão de determinado trecho. O valor é corrigido pelo IGP-M.
Empresas espanholas, tradicionais investidoras em transmissão, deverão
voltar à disputa. Entre as brasileiras, a novidade poderá ser a entrada
da CPFL Energia, que já opera no ramo de geração, distribuição e comercialização
de energia. Líderes como Alusa e Schain também deverão fazer seus lances.
(Valor - 27.05.2004) 4
BNDES tem carteira de R$ 3,2 bi para linhas de transmissão 5 BNDES financia linha de transmissão no Rio Grande do Sul O BNDES
anunciou ontem que vai financiar, com R$ 146 milhões, a construção da
linha de transmissão Uruguaiana-Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, pela
Sul Transmissora de Energia (STE). O projeto faz parte da carteira de
R$ 3,2 bilhões que o banco tem em financiamentos para este setor. A linha
Uruguaiana-Santa Rosa ligará quatro subestações de energia no Estado,
cortando 13 municípios. O empreendimento, de 366 km de extensão, deve
ser concluído em julho deste ano. O STE, consórcio formado pelas espanholas
Abengoa e Control y Montajes Industriales Cymi, ganhou a concessão sobre
a linha de transmissão em leilão realizado pela Aneel em 2003. (Zero Hora
- 27.05.2004) 6 Seis empresas habilitadas para último leilão de compra do MAE As empresas
Chesf, Coelba, Cosern, Furnas, Tractebel e União Comercializadora foram
habilitadas pelo MAE para participarem do 11º Leilão de Compra e Venda
de Energia, promovido pelo órgão. O negócio, que acontecerá nesta quinta-feira,
dia 27 de maio, será o último a ser realizado pelo MAE na modalidade de
compra. As empresas compradoras são Enersul (20 lotes de energia base
e 20 lotes de energia flexível, todos para o submercado Sudeste), a GCS
Guaraniana (200 lotes de energia base no submercado Nordeste e 110 lotes
de energia base no submercado Sudeste) e a União Comercializadora (40
lotes de energia flexível no submercado Sudeste). (Canal Energia - 26.05.2004)
7 14 milhões de famílias deverão ser enquadradas como consumidoras de baixa renda O governo federal estima que 14 milhões de famílias em todo o País têm direito de serem enquadradas como consumidoras de baixa renda e a pagar uma tarifa de energia mais barata. Segundo o secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck, até 31 de julho deste ano as concessionárias de distribuição de energia terão o número exato desses consumidores de baixa renda. Até lá, as famílias enquadradas nessa categoria terão que cumprir as exigências da legislação sobre o setor. Pela lei, quem consome até 80 quilowatts/hora por mês está enquadrado e paga uma tarifa mais barata. Quem tem gasto mensal entre 80 e 220 KW/h tem de comprovar que está inscrito no cadastro único para programas sociais do governo e que tem uma renda mensal per capita de até meio salário mínimo. (O Estado de São Paulo - 26.05.2004) 8
Curtas O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, criticou o processo de cadastramento dos consumidores de baixa renda. Para o executivo, as concessionárias não devem ficar com a responsabilidade de cadastrar os clientes, cabendo a elas apenas a checagem de parâmetros técnicos para a concessão do benefício. (Canal Energia - 26.05.2004)
Empresas 1 Grupos de energia devem partir pro mercado de capitais Os próximos
anos serão marcados por um intenso movimento de consolidação do setor
elétrico. Os grupos privados, motivados pela necessidade de redução dos
custos e do endividamento, devem agrupar empresas e partir para o mercado
de capitais. Dois tipos de operação já começam a despontar: a abertura
de capital de holdings de energia e a captação de recursos no mercado
doméstico para alongar dívida e fugir da variação cambial. A holding CPFL
Energia - controlada pela VBC Energia (Bradesco, Camargo Corrêa e Votorantim)
e pelos fundos de pensão Previ, Funcesp, Sistel, Petros e Sabesprev -
é apontada como a mais adiantada na reestruturação que a levará à abertura
de capital. (Valor - 27.05.2004) 2 Conselho Ambiental do MT nega pedido de Furnas Furnas Centrais Elétricas S/A pediu pelo descumprimento do Termo de Ajuste aos Programas Ambientais do APM Manso, celebrado entre Fema, Furnas e Ministério Público Estadual, datado de 2001. Os membros do Conselho votaram contra o pedido de Furnas e favoráveis ao parecer jurídico da Fema, onde Furnas devem pagar multa de 12 mil UFIRS. Furnas também foi duramente criticada pelos membros do Consema, por não cumprir acordos e regras ambientais. O Consema é formado por 27 membros, que representam os mais diversos segmentos da sociedade e que se reúnem mensalmente para votar e dar parecer de atos de infração com relação às leis ambientais. (Elétrica - 26.05.2004) 3 CCEE deve realizar leilões de energia velha no novo modelo A futura
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que substituirá o MAE no
novo modelo do setor elétrico, deverá abrigar a realização de leilões
de energia velha, previstos para ocorrer a partir do último trimestre
de 2004. O negócio ainda está sendo formatado pelo MME e ainda não tem
detalhes definidos, mas a idéia é aproveitar o know-how do MAE na realização
destas operações. "Não há nada definido, já que o decreto criando a CCEE
nem saiu, mas está mais ou menos acertado que os leilões de energia velha
sejam realizados na CCEE, enquanto os leilões de expansão (energia nova)
fiquem com a Aneel", adianta o presidente do Conselho de Administração
do MAE, Antonio Carlos Fraga Machado. (Canal Energia - 26.05.2004) 4
Guaraniana aprova nome de executivos para assumir seis diretorias Segundo projeção da Thomson One Analytics, a Eletrobrás deve terminar 2004 com o maior lucro líquido entre as empresas do setor na América Latina, com US$ 1,039 bilhões e receita líquida de US$ 6,634 bilhões. (Valor - 27.05.2004) O Ministério Público do Trabalho está questionando o alto número de terceirizados, entre eles leituristas, eletricistas e atendentes, que exercem atividades fins da Cemig. (Tribuna de Minas - 27.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade de armazenamento fica em 82,5% no Sudeste/Centro-Oeste O nível
de armazenamento fica em 82,5% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor
36,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento
de 0,1% em relação ao dia anterior. As hidrelétricas de Marimbondo e Furnas
registram 91,8% e 98,7% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia
- 26.05.2004) 2 Nível de armazenamento fica em 58,9% no subsistema Sul O subsistema Sul registra 58,9% da capacidade, um aumento de 0,4% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Machadinho registra 58,3% da capacidade. (Canal Energia - 26.05.2004) 3 Reservatórios registram 97,3% da capacidade no subsistema Nordeste A capacidade
de armazenamento fica em 97,3% no subsistema Nordeste. O volume está 61,9%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento
permaneceu estável em relação ao dia 24 de maio. A hidrelétrica de Sobradinho
fica com 99,46% da capacidade. (Canal Energia - 26.05.2004) 4 Subsistema Norte registra 91% da capacidade Os reservatórios
registram 91% da capacidade no subsistema Norte, uma queda de 0,1% em
comparação com o dia 24 de maio. A usina de Tucuruí apresenta volume de
99,7%. (Canal Energia - 26.05.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Especialistas apostam em parceria com China para que programa nuclear brasileiro deslanche O programa brasileiro nuclear receberá um importante impulso caso Brasil e China avancem nas conversas e cheguem a um acordo. Esta é a opinião dos especialistas em energia no país. As esperanças estão depositadas na possibilidade de que uma parceria sino-brasileira de troca de tecnologia e venda de urânio representará injeção de recursos chineses no programa do Brasil. Isso, dizem os especialistas, mesmo que em um primeiro momento o acordo se restrinja à exportação de concentrado de urânio (só o minério). Segundo o presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra Thomas Filho, a China poderá, no futuro, se mostrar interessada em comprar até mesmo urânio enriquecido do Brasil - aumentando o valor agregado e a quantidade de recursos a ser recebida pelo país. Segundo o professor do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, Aquilino Senra, enquanto uma tonelada de urânio natural custa US$ 30, a mesma tonelada enriquecida custa no mercado internacional US$ 1.400. O acordo poderá envolver também o desenvolvimento das empresas nacionais do setor nuclear. Se a indústria brasileira participar da construção de usinas nucleares da China, fabricantes nacionais terão como se expandir, afirma Zieli. (O Globo - 27.05.2004) 2 Pinguelli: China tem interesse nas reservas brasileiras de urânio O físico
nuclear da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, acha positivo um entendimento
entre Brasil e China no setor nuclear. Ferrenho opositor do acordo com
a Alemanha, que consumiu US$ 10 bilhões, Pinguelli não acredita, porém,
que os chineses tenham interesse na tecnologia do enriquecimento de urânio.
A China tem duas tecnologias para isso: a ultracentifugação e a difusão
gasosa. Ele acha que os chineses têm interesse nas reservas brasileiras.
Ele lembra que o urânio concentrado tem pouco valor no mercado mundial
- que compra US$ 20 bilhões por ano em urânio enriquecido. Mas para a
China, que depende da energia nuclear, ter um fornecedor certo (o Brasil
tem a sexta maior reserva do minério do mundo) é estratégico. "O Brasil
deve saber tirar vantagem disso", disse ele. (O Globo - 27.05.2004) 3 Ministério Público libera construção de gasoduto Urucu-PortoVelho O Ministério
Público Federal decidiu remover a ação contra a construção do gasoduto
Urucu-Porto Velho, na Amazônia. Com isso, a licença prévia do empreendimento,
orçado em US$ 350 milhões, está novamente válida. "O próximo passo é a
obtenção da licença de instalação e aí começar a construir a obra", diz
Ildo Sauer, diretor de gás e energia da Petrobras. A estatal é dona de
50% do gasoduto e tem como sócias a El Paso (25%) e a CS (25%). O investimento
deverá ser totalmente financiado pelo BNDES, segundo Sauer. A obra, que
levará dois anos para ser concluída, vai escoar gás natural da bacia de
Urucu, da Petrobras, e alimentar as térmicas Termo Norte I e II, hoje
movidas a óleo. O gasoduto terá capacidade inicial para transportar 2,3
milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Numa segunda etapa poderá
alcançar 4 milhões de metros cúbicos ao dia. As térmicas fornecem energia
para a Eletronorte e alimentam o sistema isolado Acre-Rondônia, que consome
404 MW. Sauer lembra que, junto com o gasoduto Coari-Manaus, que recebeu
licença ambiental na sexta-feira, a Amazônia "conseguirá resolver um problema
de 20 anos". (Valor - 27.05.2004) 4 CEG assina contrato para fornecimento de gás à TermoRio A TermoRio
e a concessionária CEG assinaram ontem um contrato de três anos, no valor
de R$ 900 milhões, para abastecimento da usina com gás natural. O fornecimento
será de 2,7 milhões de metros cúbicos por dia pelos próximos 12 meses,
chegando a 5,1 milhões de metros cúbicos por dia após esse período. A
usina, controlada pela Petrobras, terá capacidade total de 1.040 MW e
vai fornecer energia para a estatal, que a comercializará. Quando a usina
atingir sua capacidade máxima de geração, vai ser responsável por 22%
da geração de energia no Estado. Além disso, produzirá também vapor para
ser utilizado pela Refinaria Duque de Caxias (Reduc) na geração de energia.
A TermoRio terá três módulos de geração de energia. Segundo o presidente
da TermoRio, Carlos Augusto Kirchner, a operação comercial começará em
15 de outubro, apenas com o primeiro módulo. Os outros dois entrarão em
operação em 2005: o segundo, em 4 de fevereiro, acrescentando mais 328,5
MW ao sistema, e o terceiro, em 28 de maio. (Jornal do Commercio - 27.05.2004)
5 Victer: Isenção de ICMS representou ganho de 30% sobre valor da obra da TermoRio O Governo do Estado do Rio de Janeiro garantiu isenção de ICMS sobre os ativos da TermoRio e sobre o gás fornecido pela CEG à termelétrica, o que representou, segundo o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, ganho de 30% sobre o valor líquido da obra. Victer destacou a participação do gás natural na matriz energética do Estado, que já chega a 14%, e a segurança do Estado em termos de abastecimento. (Jornal do Commercio - 27.05.2004) 6 CEG investirá R$ 320 mi no Estado do RJ em 2004 A CEG vai investir R$ 320 milhões no Estado do Rio este ano, valor 45,45% superior aos R$ 220 milhões desembolsados no ano passado. Desse total, a maior parte -R$ 230 milhões - será destinada à expansão da rede de gasodutos para municípios ainda não atendidos pela concessionária. De acordo com o presidente da CEG, que abastece o Rio, e da CEG Rio, que abastece o restante do Estado, Daniel Lopez Jordá, os investimentos este ano serão mais expressivos devido aos custos elevados da expansão de mais de 400 km da malha de gasodutos. Os R$ 90 milhões restantes serão destinados à manutenção e conservação da malha de dutos existente - R$ 40 milhões - e à conversão do gás manufaturado para gás natural - R$ 50 milhões. Jordá acredita que, com a expansão da rede, o fornecimento de gás para o mercado comercial deverá elevar-se em cerca de 3 milhões de metros cúbicos por dia. Excluída a rede industrial, a CEG e a GEG Rio fornecem ao Estado cerca de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia. (Jornal do Commercio - 27.05.2004) 7 Gasmig investirá R$ 500 mil em Juiz de Fora Juiz de Fora vai receber investimentos na ordem de R$ 500 mil para a ampliação das redes de gás natural disponíveis na cidade. Hoje são 39,7 quilômetros de rede atendendo a clientes dos segmentos industrial, automotivo, comercial e termelétrico. A expansão deve iniciar no final deste ano e estará concentrada na Avenida Independência. A meta é conquistar clientes âncoras, como Shopping Independência e Hospital Monte Sinai, e aumentar em até 15% o consumo do combustível, estimado de 325 mil metros cúbicos por dia na cidade. O anúncio oficial foi feito pelo gerente geral da Gasmig, Otávio Ferraz, que esteve em Juiz de Fora ontem, para apresentar a campanha de incentivo a conversão dos automóveis para o Gás Natural Veicular (GNV). (Tribuna de Minas - 27.05.2004)
Grandes Consumidores 1 CVRD busca recursos para compra de energia elétrica A Vale precisa
de energia elétrica e Agnelli está trabalhando para comprar energia a
preço baixo. Ele agora irá ao Japão para buscar recursos de longo prazo
para financiar a compra de energia elétrica da Eletronorte. E esta poderá
usar o dinheiro a usina de Tucuruí. "Vamos buscar os recursos na JBIC",
disse Agnelli, referindo-se ao Japan Bank for International Cooperation.
A Vale já obteve um financiamento de US$ 150 milhões na JBIC para investir
em logística. Agora voltará à JBIC para financiar o contrato de compra
de energia, por 20 anos, que a Vale fechou com a Eletronorte. Pela energia,
a Vale concordou em fazer um pré-pagamento de R$ 1,2 bilhão para a geradora.
(Valor - 27.05.2004) 2 Demanda interna melhora o desempenho das siderúrgicas As vendas
internas de produtos siderúrgicos, num total de 5,6 milhões de toneladas
no primeiro quadrimestre deste ano, tiveram aumento de 8,8% na comparação
com igual período do ano passado, indicando sinais de recuperação da economia
doméstica. A expansão nas vendas internas foi maior que o próprio aumento
na produção de aço bruto, que atingiu 10,7 milhões de toneladas até abril
ultimo, com alta de 6% no período. As projeções para os doze meses do
ano indicam produção de 32,4 milhões de toneladas de aço, com aumento
de apenas de 4% sobre o ano passado, dada a atual situação de plena ocupação
de capacidade de produção do setor, afirmou o presidente do Instituto
Brasileiro de Siderurgia (IBS), José Armando de Figueiredo Campos. O presidente
do IBS afirmou ainda que o setor siderúrgico está cumprindo programa de
investimentos de US$ 7,4 bilhões até 2008, capaz de elevar a capacidade
instalada de produção de aço em 10 milhões de toneladas ao final do período.
(Gazeta Mercantil - 27.05.2004) A CSN, segunda
maior siderúrgica da América Latina, teve a sua classificação em moeda
local elevada pela Fitch Ratings depois que a companhia reduziu a sua
dívida. A CSN, com sede no Rio de Janeiro, teve a sua classificação em
moeda local elevada para BBB-, a nota mais baixa considerada segura para
os investidores, em comparação com a BB+, informou a Fitch em um comunicado.
A CSN reduziu a dívida líquida para R$ 4,9 bilhões (US$ 1,54 bilhão) no
fim de março ante os R$ 5,1 bilhões de junho de 2002, segundo informou
a Fitch. Espera-se que a siderúrgica continue a reduzir a dívida líquida,
encerrando o ano com dívidas de US$ 1,5 bilhão, informou a Fitch. (Gazeta
Mercantil - 27.05.2004) Economia Brasileira 1 IGP-M sobe 0,10 ponto, para 1,31% em maio O IGP-M calculado FGV apurou inflação de 1,31% em maio. A variação representa uma alta de 0,10 ponto percentual ante a inflação de 1,21% registrada em abril. No ano, o indicador aponta alta de 5,33% e, em 12 meses, a inflação acumulada é de 7,04%. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% no cálculo do índice geral, registrou alta de 1,52%, contra 1,65% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do cálculo total, atingiu 0,59% em maio ante 0,31% de abril. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-M, apurou alta de 1,74%, frente variação positiva de 0,60% na medição de abril. (Valor Online - 27.05.2004) 2 IPCA-15 duplica e alta vai a 0,54% O IPCA-15 apurado pelo IBGE dobrou em maio, para 0,54%, após registrar alta de 0,21% em abril. No ano, contudo, o IPCA-15 ainda mostra uma inflação dentro da meta para este ano, de 5,01% nos últimos doze meses e de 2,76% no acumulado de 2004. O IPCA-15 revela as pressões das tarifas de energia elétrica, dos remédios e da mudança de estação sobre o vestuário. De acordo com a avaliação do IBGE, foram os preços administrados que responderam pela disparada do IPCA-15 já que o maior impacto partiu dos remédios, que ficaram em média 4,26% mais caros, com contribuição de 0,17 ponto percentual da taxa do mês (0,54%). (Gazeta Mercantil - 27.05.2004) 3
Gasolina mais cara pode pôr em risco meta de inflação 4 IBGE vai divulgar hoje números relativos ao primeiro trimestre do ano O IBGE divulgará
hoje números relativos ao primeiro trimestre do ano, como por exemplo
a expansão do PIB. Para o presidente do BC, Henrique Meirelles, a economia
brasileira está "numa rota sustentada de crescimento desde o terceiro
trimestre de 2003" e que todos os indicadores antecedentes mostram que
o comportamento atual é compatível com a estimativa do Governo de crescimento
de 3,5% em 2004. Analistas do mercado financeiro trabalham com um crescimento
econômico de 1,4% a 3,3% de janeiro a março sobre os primeiros três meses
do ano passado. Quando a comparação é feita entre o primeiro trimestre
de 2004 e o quarto de 2003, já livre dos efeitos sazonais, a previsão
é de um crescimento entre 0,5% e 2,5%. (Jornal do Commercio - 27.05.2004)
5 Vendas em SP sobem frente a 2003 mas caem quando comparadas ao mês anterior Em abril,
as vendas da indústria paulista registraram alta de 24,5% (sem ajuste
sazonal) em comparação com o mesmo mês em 2003, de acordo com o Levantamento
de Conjuntura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em relação ao mês de março, houve uma queda de 6,1%. No acumulado dos
quatro primeiros meses de 2004, a Fiesp registrou expansão de 19,1% ante
igual período do ano passado. "A exportação mais uma vez puxou as vendas.
Entretanto, temos setores do mercado interno que mostraram crescimento
em relação ao ano passado, mas ainda de forma desigual", disse Cláudio
Vaz, diretor de departamento de pesquisas e estudos econômicos da Fiesp.
Segundo Vaz, as vendas do setor de informática e telecomunicações tiveram
expansão de 45% no quadrimestre, puxado pela retomada dos investimentos
e das exportações. (Gazeta Mercantil - 27.05.2004) O dólar à vista opera perto da estabilidade neste final de manhã, com leve indicação de baixa. Às 12h14m, a moeda americana recuava 0,12%, cotada a R$ 3,157 na compra e R$ 3,159 na venda. Ontem, o noticiário externo voltou a sustentar posições cautelosas no mercado brasileiro. Com a decisão do banco JP Morgan Chase de reduzir a indicação aos títulos brasileiros e a afirmação de que autoridades contam com a possibilidade de um novo atentado terrorista nos Estados Unidos, a ponta compradora prevaleceu com folga no segmento cambial. No final do dia, o dólar apresentou alta de 0,76%, a R$ 3,1610 na compra e a R$ 3,1630 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 27.05.2004)
Internacional 1 Imposto para gás na Argentina O governo
argentino anunciou a fixação de um imposto de 20% nas exportações de gás
natural, o que gerará para o estado uma receita anual de até US$ 60 milhões.
"Estamos falando do gás natural em estado gasoso, butano em estado gasoso
e outros gases", afirmou o chefe de gabinete, Alberto Fernández. O ministro
da Economia, Roberto Lavagna, acrescentou que "para o resto do ano, a
arrecadação estimada (com este novo imposto) é de US$ 40 milhões". Segundo
Fernández, esses fundos serão utilizados para financiar as obras de infra-estrutura
necessárias para solucionar a crise de energia do país. No mês passado,
o governo argentino já havia elevado os impostos das exportações do GLP
e do petróleo, além de ter criado um novo tributo para as vendas externas
da gasolina. (Gazeta Mercantil - 27.05.2004) 2 BPI: Novas regras para o setor energético espanhol devem beneficiar a EDP Os analistas
do Banco Português de Investimento (BPI) consideram que as ações da EDP
poderão se beneficiar das novas regras anunciadas para o setor energético
em Espanha, afirmando-se como um refúgio face às congêneres Endesa e Iberdrola.
O novo governo socialista de Espanha prometeu aumentar a concorrência
no mercado energético do país, através da redução da posição dominante
de algumas empresas e do reforço da independência dos reguladores. O BPI
considera, no seu relatório diário, que estas intenções têm um impacto
negativo para as maiores energéticas espanholas. "Ainda que não esperemos
que o governo espanhol adote uma aproximação muito agressiva face ao sector
energético, a incerteza aumentou muito nos últimos meses, na seqüência
da eleição do novo Executivo", afirma o banco português. Assim, "a EDP
parece ser o refúgio mais seguro no mercado ibérico de eletricidade nos
próximos meses, uma vez que não está exposta aos riscos introduzidos pela
incerteza da regulação em Espanha". (Diário Econòmico - 26.05.2004) 3 Portugal e Grécia atrasados na aplicação de energias renováveis A comissária européia dos Transportes e Energia, Loyola de Palacio, denunciou esta quarta-feira que Portugal e Grécia são os países da União Européia (UE) que registram maior atraso no cumprimento do compromisso de utilização de energias renováveis para consumo elétrico. Para a comissária, os dois países devem reforçar as políticas para alcançar o objetivo estabelecido em 2001 de utilização de 22% de eletricidade com origem em fontes renováveis, como o sol ou o vento. O compromisso é mais ambicioso para 2010 prevendo, no caso português, que a percentagem de utilização de energias renováveis seja de 39%. (Jornal Digital PT - 26.05.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|