l IFE:
nº 1.353 - 25 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim: Governo já pensa em nova etapa do Proinfa O governo
está pensando em promover uma nova etapa do Proinfa, por conta do sucesso
da iniciativa. A afirmação foi feita ontem pelo secretário executivo e
ministro em exercício do MME, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, já está
garantida uma segunda chamada para a biomassa, prevista para acontecer
em outubro deste ano. "Essa chamada é para cobrir a diferença dos 1,1
mil MW que não foram contratados", explicou Tolmasquim. A proposta do
governo é de colocar em operação, em janeiro de 2006, 3,3 mil MW, distribuídos
por PCH, usinas de biomassa e eólica. A biomassa foi a única fonte renovável
que registrou menos de 1,1 MW de projetos, ficando em 995,25 MW. (Gazeta
Mercantil - 25.05.2004) 2 Governo lançará edital para leilão de transmissão até dia 15 de junho Maurício
Tolmasquim informou neste domingo, dia 23 de maio, que o edital do leilão
de linhas de transmissão, previsto para acontecer no primeiro semestre
do ano, sairá até o dia 15 de junho. O governo já divulgou os treze lotes
que serão licitados, que totalizam 2.880 quilômetros de extensão e exigirão
investimentos de R$ 1 bilhão. Tolmasquim reafirmou a intenção de realizar
outra oferta de linha de transmissão no segundo semestre desse ano. "Queremos
aumentar a segurança do sistema brasileiro", afirmou. Dentro desse objetivo,
o governo também definirá o mix hidrotérmico ideal para o Brasil e avalia
a revisão do risco de déficit de energia. "Vamos perseguir a maior segurança
com o menor custo global para o sistema brasileiro", comentou. (Canal
Energia - 24.05.2004) 3 MME pretende lançar edital para leilão de energia nova até outubro O secretário
de Política e Planejamento Energético do MME, Amilcar Guerreiro, disse
nesta segunda-feira, dia 24 de maio, que o governo quer lançar o edital
para novas usinas até outubro para conseguir viabilizar o leilão até o
final do ano. O MME está conversando com o Ministério Público e entidades
ambientais estaduais e o Ibama para obter o licenciamento prévio das usinas.
"Vamos firmar termo de ajustamento de conduta para conseguir a liberação
para o leilão", disse. (Portal GD - 24.05.2004) 4
Agências vão propor fim do contrato de gestão em audiência pública no
Congresso 5 Diretor-Geral da Aneel critica contingenciamento de recursos O diretor-geral
da Aneel, José Mario Abdo, afirmou que o contingenciamento de R$ 85 milhões
do orçamento da agência pelo governo federal está prejudicando a fiscalização
de empresas e de regras. Estes recursos correspondem a 50% do total destinado
pelo MME à agência e estão retidos desde o início do ano. Abdo diz já
ter alertado ao MME sobre o problema por meio de um ofício. "Esse é um
dinheiro cobrado do consumidor sobre taxa de fiscalização. Foi contingenciado
do orçamento da União e está afetando todas as atividades da Aneel, desde
o deslocamento de equipes para atividades de fiscalização ao trabalho
das agências estaduais no campo da regulação e de ouvidoria", disse Abdo.
Segundo o diretor-geral da Aneel, no médio prazo poderá haver efeitos
maiores do contingenciamento. A retenção de recursos poderia prejudicar
o abastecimento e o cumprimento de serviços. O fim do contingenciamento
será uma das questões que a Aneel pretende levar à audiência pública que
será realizada na próxima quinta-feira, na Câmara dos Deputados, para
discutir o projeto de lei que regulamenta as atividades das agências.
(O Globo - 25.05.2004) 6 Oito empresas são pré-qualificadas para leilão do MAE As empresas
Cachoeira Dourada, a Cemig, Chesf, Coelba, Cosern, Furna, Tractebel e
União Comercializadora foram pré-qualificadas para o leilão de compra
do MAE. A negociação acontece no dia 27 de maio e será o 11º e último
leilão realizado pelo MAE. O prazo para recebimento de garantias termina
nesta terça-feira, 25 de maio. A relação dos participantes habilitados
a participar do leilão será divulgada nesta quarta-feira, 26 de maio.
O último leilão previsto para ser realizado pelo MAE, dos 12 programados,
foi cancelado em função de divergência de datas. (Canal Energia - 24.05.2004)
7 Valor do MWh no MAE continua em R$ 18,59 em todo país O preço da energia elétrica no MAE permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 22 a 28 de maio. (Canal Energia - 25.05.2004) 8
Argentina paga entre US$ 56 e US$ 61 por MW/h de energia brasileira 9 Governo do Rio cria centros tecnológicos para energia renovável O governo
do estado do Rio de Janeiro criará até o final do ano dois centros tecnológicos
para energia renovável nas Universidades do Estado (UERJ) e do Norte Fluminense
(UENF). O secretário Wagner Victer informa que o investimento chegará
a R$ 2 milhões. Os focos dos trabalhos serão energia solar, biomassa e
eólica. (Portal GD - 24.05.2004)
Empresas 1 Empréstimo para as distribuidoras Evidências
recentes indicam o início de um novo processo de financiamento das distribuidoras
do Setor Elétrico. Dados recentes divulgados pela CVM e publicados no
Valor indicam que importantes empresas distribuidoras estão buscando captar
empréstimos em moeda nacional, via debêntures e o novo instrumento: Fundo
de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). As causas deste processo
são as seguintes: (a) o programa de capitalização aberto pelo BNDES, no
montante de R$ 3 bilhões. Para ter acesso a estes recursos as empresas
têm que reestruturar suas dívidas com bancos privados; (b) rolagem das
dívidas em real para diminuir o risco cambial; (c) perspectiva de queda
da taxa de juros a médio e longo prazos, estimulando a oferta de títulos
com rentabilidade maior; e (d) possivelmente o mais importante é a confiança
que o Novo Modelo está dando aos agentes setoriais, criando a segurança
necessária para a demanda destes ativos financeiros. As distribuidoras
que estão lançando títulos no valor de R$ 1,79 bilhão são Cerj, Coelba,
Cosern, Coelce, Celpe, Cemig e Cesp. Abaixo são detalhados aspectos destas
operações. (NUCA-IE-UFRJ - 25.05.2004) 2 Coelce quer captar R$ 88,5 mi com emissão de debêntures simples A Coelce planeja captar R$ 88,5 milhões, em uma emissão de debêntures simples, com prazo de oito anos. A operação está sendo coordenada pelo Banco Votorantim, que deverá ficar com os papéis em carteira. "O nosso objetivo é basicamente substituir a dívida de curto prazo", diz Antônio Osvaldo Teixeira, diretor financeiro e de relações com investidores da distribuidora. O endividamento da Coelce no curto prazo (um ano) é de R$ 248 milhões, sendo R$ 177 milhões em moeda estrangeira (com proteção cambial). "Na operação que estamos montando, o montante total da emissão de debêntures, pode chegar a R$ 150 milhões", diz. "Mas só emitiremos se for necessário", acrescenta. A elétrica, segundo Teixeira, também vem se estruturando em outras frentes. Em abril, contratou um empréstimo de repasse do BNDES, via um sindicato de bancos liderado pelo Unibanco, no valor de R$ 144,5 milhões. Os recursos serão usados em investimentos na distribuidora e serão liderados à medida que os projetos forem sendo executados. O prazo de pagamento é de 4,5 anos, em média. (Valor - 25.05.2004) 3 Operação de emissão de debêntures da Cemig captará R$ 400 mi A operação
de emissão de debêntures da Cemig, para captar R$ 400 milhões, servirá
para amortizar seus vencimentos no curto prazo. Estima-se que, este ano,
a estatal mineira tem que quitar uma fatura de R$ 1,5 bilhão. (Valor -
25.05.2004) 4
Grupo Guaraniana deve usar emissão para pagar dívida com vencimento no
curto prazo 5 Celesc lucra R$ 54,15 mi no trimestre A Celesc
encerrou o primeiro trimestre de 2004 com lucro líquido de R$ 54,15 milhões,
representando variação positiva de 111,01% quando comparado ao lucro registrado
em igual período do ano anterior (R$ 25 milhões 665 mil), resultando em
rentabilidade positiva de 6,96% sobre o Patrimônio Líquido declarado em
31 de março de 2004. No primeiro trimestre de 2004, a receita líquida
de vendas e serviços atingiu o montante de R$ 636,8 milhões. (Diário Catarinense
- 22.05.2004) 6 Cataguazes rebate críticas de fundo quanto a gestão da empresa O vice-presidente
financeiro e de Relações com Investidores da Companhia de Força e Luz
Cataguazes Leopoldina, Maurício Botelho, rebateu as críticas de um dos
acionistas minoritários da empresa, o fundo americano FondElec. O presidente
do fundo, Thomas Cauchois, reclamou da falta de participação dos minoritários
na gestão da empresa - limitada, segundo ele, ao recebimento de dividendos
- e da administração das despesas e da dívida da Cataguazes. Segundo Botelho,
as declarações de Cauchois mostram que o que o FondElec quer "não é dividendo,
mas sim valorizar a posição dele na empresa para depois vendê-la." Botelho
afirma que o FondElec e o outro minoritário, a Alliant, tentaram tomar
o controle da empresa de maneira hostil "via manobras judiciais". O executivo
considera também "despropositada" a campanha das instituições americanas
para não receber dividendo. FondElec, Alliant Energy e outros minoritários
entraram na Justiça para impedir que a Cataguazes distribuísse lucros
relativos ao ano passado. Botelho disse ainda que a reclamação sobre cortes
de despesas não procede. (Valor - 25.05.2004) 7 Alliant: Renúncia ao dividendo atendeu a pedido feito pela Cataguazes Carlos Eduardo
Miranda, diretor da Alliant Energy do Brasil, afirma que a renúncia ao
dividendo atendeu a um pedido feito em maio de 2003 pela direção da Cataguazes.
O acordo era que os dividendos de 2000 fossem reinvestidos na reestruturação
da dívida. Os acionistas concordaram em abrir mão de cerca de R$ 30 milhões,
desde que fossem garantidos recursos para a termoelétrica de Juiz de Fora.
Por conta desse acordo, a Cataguazes estaria depositando agora R$ 5,6
milhões em dividendos, em lugar dos R$ 16,3 milhões que seriam devidos.
Miranda afirma que a Alliant não quer vender sua participação na Cataguazes,
ao contrário, quer aumentá-la "desde que essa confusão seja resolvida".
O executivo explica que a empresa comprou uma participação de 70% no capital
total do grupo, em sua maioria de papéis preferenciais, acreditando em
um acordo de acionistas que lhe dava poder de veto nas decisões do conselho
e o direito de indicar diretores. Mas esses direitos, segundo ele, não
vêm sendo respeitados nas assembléias desde janeiro. (Valor - 25.05.2004)
A CPFL Piratininga implanta hoje, na cidade de Itu, um projeto-piloto de troca de cabos para evitar o furto de trechos da rede de distribuição. Durante o ano passado, a empresa registrou cerca de 34 mil metros de cabos furtados em toda a área de concessão, sendo 2,3 mil na cidade de Itu. (Gazeta Mercantil - 25.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Enersul registra redução de consumo de energia em maio A Enersul
disponibilizou 15,48% mais energia nos primeiros 23 dias de abril em comparação
ao mesmo período de maio. Na prática isso significa que houve menor consumo
nos primeiros 23 dias de maio, 202.999 MW/h; contra 240.170 MW/H de abril.
Conforme a assessoria de imprensa da Enersul, a redução de consumo se
deve, de forma geral, à baixa temperatura, que provoca banhos rápidos,
redução do uso de aparelhos de ar condicionado e menor freqüência de abertura
da geladeira. (Campo Grande News - 25.05.2004) 2 Capacidade de armazenamento está em 82,3% no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 82,3% da capacidade, ficando 36,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,1% em um dia. As usinas de Emborcação e Furnas apresentam 99,3% e 98,6% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 24.05.2004) 3 Reservatórios do subsistema Sul registram 58,5% da capacidade O subsistema
Sul registra 58,5% da capacidade. O nível de armazenamento teve um acréscimo
de 0,3% em relação ao dia 22 de maio. O volume da hidrelétrica de Salto
Santiago está em 46,6%. (Canal Energia - 24.05.2004) 4 Nível de armazenamento está em 97,3% no subsistema Nordeste A capacidade
de armazenamento está em 97,3% no subsistema Nordeste. O volume está 61,7%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. A usina de Sobradinho registra
99,5% da capacidade. (Canal Energia - 24.05.2004) 5 Subsistema Norte registra 91,3% da capacidade O nível
de armazenamento está em 91,3% no subsistema Norte. O volume da hidrelétrica
de Tucuruí está em 100%. (Canal Energia - 24.05.2004)
Gás e Termoelétricas 1 China tem interesse em gasoduto que vai ligar o Rio de Janeiro à Bahia A Sinopec, estatal chinesa de petróleo, está interessada em investir no gasoduto que vai ligar o norte do Rio de Janeiro à Bahia, passando pelo Espírito Santo. O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, que firmou acordo de parceria ontem com a Sinopec, disse que o Eximbank da China poderá apresentar proposta para financiar o gasoduto, que começará a ser construído ainda neste ano. A proposta do Eximbank, cujo braço executor seria a Sinopec, não deverá ser exclusiva "pois estamos trabalhando também com proposta dos japoneses" no projeto do gasoduto, que abastecerá o mercado interno, informou Dutra. Mas essa proposta da Sinopec, assim como a dos japoneses, ainda depende da montagem da estrutura financeira do projeto. O presidente da Petrobras observou que várias empresas estrangeiras estão interessadas em explorar o gás da Bacia de Santos, em parceria com a Petrobras, "inclusive as chinesas." (Valor - 25.05.2004) 2 Brasil e China acertam termelétrica gaúcha Entre os
10 documentos assinados ontem, em Pequim, um beneficia o Rio Grande do
Sul. Acordo operacional que permite investimento de US$ 757 milhões (hoje
R$ 2,4 bilhões) na construção de uma usina termelétrica em Cachoeira do
Sul foi formalizado ontem entre os dois governos. Serão gerados 2,5 mil
empregos temporários (na obra), e 380 quando a usina entrar em operação.
(Zero Hora - 25.05.2004) 3 Petrobras estuda construção de gasoduto da Bacia de Santos até o RS A Petrobras
estuda a construção de um gasoduto que transportará o gás descoberto na
Bacia de Santos, no campo gigante de Mexilhão, até o Rio Grande do Sul.
De acordo com o planejamento estratégico da estatal, a produção em Santos
será iniciada em 2009. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer,
acredita, porém, que este prazo pode ser encurtado. ''Eventualmente vamos
antecipar a produção'', afirmou. Segundo Sauer, a antecipação de produção
vai depender de contratos futuros de consumo. Parte do Campo de Mexilhão
já teve declarada sua viabilidade comercial mas, por enquanto, o suprimento
do consumo pode ser feito com os projetos em andamento. ''O crescimento
da demanda por gás até 2010 é realmente expressivo. Mas não podemos esquecer
que o planejamento estratégico sofrerá revisões anuais. No momento, consideramos
suficiente o abastecimento com o gás do Espírito Santo, Macaé, Nordeste,
Urucu e, principalmente, o importado da Bolívia'', diz Sauer. (Jornal
do Commercio - 25.05.2004) 4 Cláusula impede transporte de gás no RS em outro projeto O projeto
da Petrobras tem o objetivo de atender a parte da demanda de combustíveis
e fornecer energia elétrica ao estado do Rio grande do Sul, que importa
70% da energia elétrica consumida. A crise de energia na Argentina inviabilizou
a conclusão do gasoduto de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. No entanto,
uma cláusula de exclusividade assinada pelas empresas participantes impede
que a Petrobras ou qualquer dos outros sócios possa transportar gás no
Rio Grande do Sul em outro projeto, sem a concordância de todos os parceiros.
O acordo envolve a Gaspetro, Ipiranga, Repsol YPF, Total Fina, Tecgas
NV-Techint e Nova Gás Internacional. ''Lamentavelmente esta cláusula existe'',
admitiu Sauer. Ele salienta, porém, que isto não chega a pôr em risco
o projeto da estatal de levar o gás de Santos ao Rio Grande do Sul, já
que o acordo, assinado em novembro de 1999, termina em dezembro de 2005.
(Jornal do Commercio - 25.05.2004)
Grandes Consumidores 1 CVRD fecha acordo para produção de coque na China A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) assinou acordo para a produção de coque na China
com Yankuang Group (Yankuang). Serão produzidos dois milhões de toneladas
anuais de coque e 200 mil toneladas de metanol. Estima-se que esta operação
tenha início em 2006 e que do total a ser produzido, 25% deverá ser exportado
para o Brasil. O acordo marca o ingresso da Vale no negócio de coque.
A CVRD também estuda a possibilidade de desenvolver em parceria com o
Yankuang novas minas de carvão coqueificável em Zhaolou, na província
de Shandong, China. A capacidade de produção da primeira mina a ser desenvolvida
deverá ser de três milhões de toneladas por ano, e caso o projeto venha
a se materializar, o início das operações está previsto para 2007. (Jornal
do Brasil - 24.05.2004) Economia Brasileira 1 PPP deve receber US$ 5 bi em investimentos da China O primeiro passo para a concretização de investimentos chineses de US$ 5 bilhões, através de Parcerias Público-Privadas (PPP), em infra-estrutura brasileira, foi dado com a assinatura, em Pequim, do memorando de entendimento sobre cooperação entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Brasil e o Ministério do Comércio da República da China. O protocolo visa a intensificar as relações econômico-comerciais, levando em conta de um lado o elevado potencial da produção brasileira de álcool, soja, madeira, minério de ferro e produtos siderúrgicos; de outro, o interesse da China em contar com o fornecimento de longo prazo destes produtos e o avanço tecnológico do país asiático nas áreas de engenharia ferroviária e portuária. Brasil e China se comprometem a estabelecer mecanismo de trabalho bilateral para auxiliar e estimular a cooperação entre empresas dos dois países nas áreas de comércio, infra-estrutura de transporte e energia e investimentos mútuos. Para agilizar os investimentos, estabeleceu-se a criação de um Grupo Misto de Trabalho (GMT) no âmbito da Comissão Sino-Brasileira, coordenado pelos Ministérios de Planejamento e das Relações Exteriores brasileiros e pelo Ministério do Comércio chinês. (Jornal do Commercio - 25.05.2004) 2 Ministério da Fazenda aumenta projeção de inflação O Ministério da Fazenda já projeta, pela primeira vez no ano, uma inflação de 6,37% para este ano em vez de 5,5%, que é a meta central para o IPCA. A nova previsão foi incluída no Relatório do 2º Bimestre do Orçamento de 2004, enviado ontem ao Congresso Nacional. Na última revisão do Orçamento, que aconteceu após o final do 1º bimestre, o ministério ainda previa que a inflação medida pelo IPCA fosse chegar a 5,5% ao final de 2004. Os cálculos foram feitos pela Secretaria de Política Econômica. De janeiro a abril, o IPCA acumula alta de 2,23%. Mesmo que fique em 6,37%, a meta de inflação deste ano não será descumprida porque há um intervalo de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. Ou seja, a meta terá sido cumprida desde que o IPCA fique entre 3% e 8% no ano. A estimativa do mercado subiu de 6,17% para 6,36%, segundo pesquisa do Banco Central. (Jornal do Commercio - 25.05.2004) 3
Banco Central vai continuar a olhar, apenas, a meta de inflação 4 O IPC Semanal sobe 0,59% puxado pelos preços dos alimentos O IPC-S,
apurado pela FGV, referente ao período de 18 de abril a 17 de maio, apresentou
variação positiva de 0,59% em relação aos preços coletados entre 18 de
março e 17 de abril, revelando aceleração de 0,07 ponto percentual ante
a semana anterior. A aceleração da taxa deveu-se basicamente a três grupos
componentes do índice cheio - alimentação, habitação e saúde e cuidados
pessoais -, que juntos contribuíram com mais de 83% da variação do IPC-S.
Os alimentos saíram de uma alta de 0,55% para um aumento de 0,88%. As
passagens aéreas mereceram destaque ao fazer parte da lista das maiores
influências negativas, acentuando, na última semana, a deflação, que passou
de 6,78% para 6,81%. Dentre as 12 capitais pesquisadas, São Paulo teve
a menor inflação, com alta de 0,27%, e Curitiba a maior, 1,37%. (Gazeta
Mercantil - 25.05.2004) 5 Meirelles apóia meta de crescimento O presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles, se mostrou, ontem, a favor da criação
de uma meta de crescimento para o País, mas afirmou que essa meta não
será de responsabilidade da autoridade monetária, que continuará perseguindo
a inflação. "Na realidade, a colaboração que o Banco Central pode dar
para o crescimento é mantendo a estabilidade monetária e dos preços. Agora,
a agenda de crescimento, depende de todo o Congresso, dos empresários,
da sociedade, dos movimentos sindicais", disse, após participar de evento
em São Paulo. "O presidente (da República) está na linha absolutamente
correta (...). Além da meta de inflação que o Banco Central persegue,
é necessário que o País tenha um objetivo de crescimento (...). O Brasil,
hoje, está preparado para ter objetivos claros de crescimento." Segundo
Meirelles, a idéia de uma meta de crescimento ainda está em discussão
no Governo federal e não tem forma definida. (Jornal do Commercio - 25.05.2004)
6 Superávit do ano vai a US$ 9,9 bi As exportações superam as importações em US$ 621 milhões na terceira semana de maio. O saldo é resultado da diferença entre exportações de US$ 1,87 bilhão e importações de US$ 1,25 bilhão. No acumulado do ano, o superávit comercial atingiu US$ 9,92 bilhões, cifra 49,5% maior que os US$ 6,64 bilhões obtidos em igual período do ano anterior. De acordo com o boletim técnico divulgado ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária de US$ 350,8 milhões das exportações apurada em maio até a terceira semana está 15,6% acima da média de US$ 303,4 milhões obtida em igual mês de 2003. A ampliação das vendas feitas no exterior decorreu do aumento dos embarques em todas as categorias de produtos. (Gazeta Mercantil - 25.05.2004) 7
Importação sobe mais que exportação O mercado
de câmbio é vendedor e mantém o dólar comercial em baixa moderada, se
afastando do patamar dos R$ 3,20. Às 11h59m, a moeda caía 0,75%, cotada
a R$ 3,154 na compra e R$ 3,156 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com desvalorização de 0,50%, a R$ 3,1780 na compra e a R$ 3,1800 na venda.
(O Globo On Line e Valor Online - 25.05.2004)
Internacional 1 Setor elétrico do México precisa de US$ 58,3 bi nos próximos 10 anos Segundo
o secretário de energia do México, Felipe Caldeeron Hinojosa, o setor
elétrico do país precisará de cerca de US$ 58,3 bilhões em investimentos
no próximos 10 anos para atender a demanda de energia que deverá crescer
5,6% anualmente. "A parte mais importante será de geração de energia,
mas nós precisaremos também investir em transmissão e distribuição", afirmou
Calderón. Os principais objetivos do governo mexicano no setor elétrico
são de assegurar"o suprimento apropriado de energia, preços competitivo,
companhias estatais fortes e garantia legal", anunciou Calderón. A capacidade
de geração aumentou em 28% durante do mandato do presidente Vicente Foz,
entre 2000 e 2003, principalmente em função de contratos de longo rpazo
firmados entre a companhia estatal de energia, CFE, e investidores privados.
"Nós não temos problemas para geração e fornecimento de energia para os
próximos 3 ou 4 anos, mas precisamos abrir o mercado para a geração de
energia, precisamos assegurar as condições legais para todos", afirmou
o secretário de energia. (Business News Americas - 21.05.2004) 2 Governo espanhol promete aumentar competição no setor de energia O novo governo
socialista da Espanha comprometeu-se a promover a competição no setor
da Energia através da redução das posições dominantes das empresas energéticas
e aumentando a independência das autoridades reguladoras. O plano foi
apresentado perante uma comissão parlamentar pelo ministro da Indústria,
José Montilla, o qual apelou ainda à diminuição dos preços da eletricidade
para os consumidores. Montilla disse que o Governo irá rever o plano de
energias renováveis do país, tentando ao mesmo tempo manter os compromissos
de Espanha relativos ao Protocolo de Kioto sobre a emissão de gases para
a atmosfera. Montillo disse ainda que uma das suas prioridades irá ser
a promoção de usinas de ciclo combinado, as quais funcionam a gás, eliminando
gradualmente as usinas nucleares. O novo Governo espanhol "irá promover
o desenvolvimento dos mercados de modo a que estes se tornem mais profundos
e mais líquidos (...) e iremos avançar com o processo de redução das posições
de poder", disse o ministro. (Diário Econòmico - 25.05.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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