l IFE:
nº 1.352 - 24 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel considera prematura discussão sobre impacto da PIS/Cofins nas tarifas A Aneel
considera prematura a discussão em torno da taxação de um percentual de
ajuste para as tarifas de energia até que seja definida uma metodologia
específica que mostre se houve de fato um impacto no setor com a nova
fórmula introduzida pelo governo de calcular a PIS/Cofins. Com a elevação
das alíquotas, de 3,65% para 9,25%, as empresas de energia elétrica calculam
um reajuste nas tarifas entre 3% e 4% para os consumidores, além do reajuste
anual já previsto em contrato. A Aneel, no entanto, acha que é difícil
confirmar esse cálculo sem antes conhecer as planilhas de custo das concessionárias,
mas admite que, nesse caso, as empresas vão poder incluir o gasto a mais
na conta de luz dos consumidores, de forma extraordinária. (CruzeiroNET
- 22.05.2004) 2 MME não deve alterar prazos de migração para mercado livre O MME não
deve alterar os prazos de antecedência que os grandes consumidores terão
para notificar as distribuidoras da migração para o mercado livre. Segundo
o secretário-executivo, Maurício Tolmasquim, as sugestões apresentadas
por diversos agentes, pleiteando alterações na proposta do governo - indicada
no relatório técnico do novo modelo do setor elétrico entre um e três
anos - não convenceram a equipe do MME. Pela proposta do relatório técnico,
os consumidores com demanda entre 3 MW e 5 MW que quiserem passar ao mercado
livre terão um ano para antecipar a decisão junto às concessionárias.
O prazo subirá para dois anos, para consumidores na faixa entre 5 MW e
10 MW de carga, e três anos, para empresas com demanda acima de 10 MW.
A antecedência para a volta ao mercado cativo das distribuidoras será
de cinco anos. (Canal Energia - 21.05.2004) 3 Dilma: Empresas chinesas de equipamentos demonstram interesse em investir no Brasil A Petrobras
assina hoje, em Pequim, um acordo com a chinesa Sinopec. Segundo a ministra
Dilma Rousseff, o potencial da relação bilateral na área de energia vai
além desse acordo. A ministra disse que teve contato com empresas chinesas
de equipamentos interessadas em investir no Brasil. Entre essas empresas
estão a China National Machinery and Equipment Import & Export (CMEC).
Essa afirmação é a mais expressiva de um grupo de fabricantes que pretendem
ter presença no País, sozinhas ou por meio de parcerias. Há ainda, nesse
grupo, um fornecedor de turbinas termelétricas e hídricas. (Gazeta Mercantil
- 24.05.2004) 4
Quatro empresas entregam propostas para leilão de exportação para Argentina
5 Câmara dos Deputados deve instalar CPI para investigar privatização do setor elétrico As privatizações
do setor elétrico e os financiamentos feitos pelo BNDES às empresas de
energia serão investigados por uma CPI que deverá ser instalada esta semana
na Câmara dos Deputados. As bases para as investigações são as auditorias
realizadas pelo TCU, que reprovou as exigências de garantias pedidas pelo
BNDES nos empréstimos e ainda levantou suspeitas de desvios na utilização
desses recursos pelas companhias, que teriam contribuído para a péssima
situação financeira em que se encontram. O foco inicial das investigações
da CPI, segundo o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara,
João Pizzolatti (PP-SC), serão os empréstimos entre BNDES e o grupo americano
AES. Pizzolatti disse que os partidos deverão indicar seus representantes
esta semana para que as primeiras reuniões da comissão sejam realizadas.
Segundo ele, os executivos do BNDES na época dos financiamentos e todos
os dirigentes das empresas deverão ser chamados para depor. O BNDES informou
que os empréstimos reprovados pelo TCU foram concedidos na gestão passada
e que a administração atual modificou todos os procedimentos para a concessão
de financiamentos, aumentando a exigência de garantias. (Jornal do Brasil
- 24.05.2004) 6 Ministério da Energia libera verba para o PI O Governo
do Piauí, o MME e a Eletrobrás assinaram convênio para a liberação de
R$ 104 milhões para obras do setor energético para distribuir energia
elétrica para 20 mil famílias do Estado que vivem na escuridão dentro
do Programa Luz para Todos. O governador do Estado, Wellington Dias, falou
antes de sua viagem para a China, no final da semana, que em razão das
dificuldades financeiras enfrentadas pela Cepisa a meta de distribuir
energia para as 161 mil famílias que não têm luz elétrica no Estado passou
para 2008. Ele informou que estão sendo feitos investimentos de R$ 140
milhões em linha de alta tensão, pela Chesf e Cepisa, para a subestação
de Teresina e Elesbão Veloso, Redenção, Matias Olímpio e uma grande base
em Elizeu Martins e na linha de São João do Piauí a São Raimundo Nonato.
(Jornal Meio Norte - 24.05.2004)
Empresas 1 Indicadores de qualidade dos serviços das distribuidoras apresentam melhora em 2003 O número
de vezes e o total de horas que os consumidores ficaram sem energia elétrica
no país caíram no ano passado em relação a 2002, segundo dados da Aneel.
Esses dois indicadores são usados para medir a qualidade dos serviços
das 64 distribuidoras de energia do país. O primeiro deles é a Duração
Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), que indica o
número de horas sem energia e caiu 12,3%. Já a Freqüência Equivalente
de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que mede a quantidade de
eventos, foi reduzido em 16,1%. Em 2003, o DEC médio das empresas foi
de 16,4, enquanto o FEC chegou a 12,96. Já em 2002, o DEC fora de 18,7
e o FEC atingira 15,45. Em todas as regiões do país houve redução do número
médio de interrupções no fornecimento de energia em 2003. Com exceção
do Sul, as demais regiões também apresentaram queda no indicador que mede
a duração média das interrupções. O resultado do Sul deveu-se, principalmente,
à piora dos indicadores de concessionárias que atendem a um número expressivo
de consumidores na região, como a Copel, a Celesc, e a RGE. (O Globo -
22.05.2004) 2 Indicadores de qualidade da Light ficaram acima da média nacional O número de horas que os consumidores da Light ficaram sem energia (DEC) foi de 8,74 e o número de vezes que o problema ocorreu chegou a 6,22. O desempenho dos indicadores da Cerj, embora tenha melhorado em relação ao ano passado, continua abaixo da média nacional. O DEC da Cerj foi de 22,21 e o FEC, de 17,41. (O Globo - 22.05.2004) 3 Eletronorte espera lucro após renovar contratos com setor de alumínio A renegociação
dos contratos de fornecimento com as fábricas de alumínio Alumar (Alcoa
e BHP Billinton) e Albrás (Companhia Vale do Rio Doce) deve colocar a
Eletronorte no azul a partir deste ano. A perspectiva, do diretor de Produção
e Comercialização, Dilson Trindade, baseia-se na taxa média de rentabilidade
de 12,85% que a estatal terá com as novas bases contratuais com as empresas,
e na tarifa de equilíbrio financeiro - valor que o executivo prefere não
revelar. "Os resultados das duas negociações nos coloca numa rota superavitária
a partir deste ano. Fato inédito, já que a empresa sempre deu prejuízo",
afirma Trindade, frisando que todos os objetivos da Eletronorte nos processos
foram atingidos. "Tornamo-nos a maior fornecedora de energia em bloco
do país", ressalta. (Canal Energia - 21.05.2004) 4
Eletrosul investe R$ 90 mi em subestações 5 Brascan tem planos de investir US$ 500 mi no Brasil até 2008 A canadense
Brascan volta a apostar na área de energia elétrica no Brasil. Ao lado
dos Estados Unidos e do Canadá, definiu o mercado brasileiro como um dos
focos de ampliação das atividades da Brascan Power. O grupo tem planos
de investir cerca de US$ 500 milhões no Brasil até 2008, disse o presidente
da Brascan Energética, João Robert Coas. O executivo destacou que esse
montante para os próximos quatro anos não inclui os mais de R$ 250 milhões
já aplicados pela Brascan em aquisições e investimentos. A estratégia
está sendo baseada nas PCHs. O plano de negócios do grupo inclui 26 projetos
já licenciados ou em estudo. Em cinco anos, a meta é atingir 800 MW de
capacidade instalada. Coas disse que estão sendo avaliados projetos que
possam se enquadrar dentro do conceito de geração distribuída com condições
de contratação diretamente por concessionárias de distribuição. O presidente
da Brascan disse que a matriz tem recursos em caixa, mas estes podem ser
utilizados aqui ou em outras oportunidades no exterior, dependendo do
momento. Por isso, a estratégia no Brasil prevê parcerias e também levantar
recursos com fundos de investimentos. (Valor - 24.05.2004) O empresário
José João Abdalla Filho, dono do Banco Clássico, comprou 10% das ações
ordinárias da Tractebel que estavam no mercado. O valor da aquisição não
foi revelado, mas estima-se algo próximo a R$ 300 milhões. O Clássico,
com sede no Rio de Janeiro, é uma instituição financeira praticamente
desconhecida no mercado. Um alto funcionário do banco, que preferiu não
se identificar, disse que o Clássico não tem clientes e que se dedica
apenas a realizar as operações financeiras e de investimento de seu controlador,
Abdalla Filho. Segundo ele, o capital do banco é de R$ 825 milhões (R$
668 milhões de acordo com o mais recente balancete apresentado ao Banco
Central). O interesse do empresário, segundo fontes, é diversificar os
investimentos, sobretudo em negócios de energia. A Tractebel seria o início
dessa estratégia. (Valor - 24.05.2004) 7 Cemig coloca em operação subestação Bom Despacho 3 A Cemig
colocou em operação, na primeira semana de maio, a subestação Bom Despacho
3, situada a 10 km do município de Bom Despacho, região Oeste de Minas
Gerais. A subestação está localizada em uma posição estratégica para o
sistema elétrico do Estado, entre as usinas geradoras do Triângulo Mineiro
e o principal centro de carga do Estado, que compreende a Região Metropolitana
de Belo Horizonte e todo o Vale do Aço, com suas siderúrgicas. Para a
implantação dessa subestação, a Cemig investiu cerca de R$ 90 milhões.
(Elétrica - 21.05.2004)
Licitação A Chesf
abre processo para serviços de prontidão para manutenção programada, atendimento
a contingências em linhas de transmissão, barramentos em subestações energizadas
ou não, nas tensões 69, 230 e 500 kV, compreendendo os estados da Bahia
e Sergipe. O prazo vai até o dia 7 de junho e o preço de edital é de R$
30,00. (Canal Energia - 21.05.2004) A Ceron abre processo para manutenção e operação das termelétricas Vilhena e Colorado D'Oeste e da pequena central hidrelétrica Rio Vermelho. O prazo para a realização das propostas termina no dia 28 de junho. (Canal Energia - 21.05.2004) A Eletronorte
licita contratação de empresa para fiscalização de serviço de engenharia
e controle de qualidade na automação da subestação Coxipó, na implantação
do controle de tensão na subestação Sinop e na implantação do compensador
série 239 kV, saída para a linha de transmissão Rondonópolis C1, na subestação
Barra do Peixe, todas no Mato Grosso. O prazo termina no próximo dia 11.
(Canal Energia - 21.05.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil quer estabelecer parcerias com a China na área de biodiesel O Brasil também tem bastante interesse em parcerias com os chineses na área de biodiesel, afirmou a ministra Dilma Rousseff. A idéia é os chineses comprarem o produto brasileiro, feito a partir de, por exemplo, mamona e dendê, e haver o desenvolvimento conjunto de turbinas para geração de eletricidade a partir do biodiesel. "O Brasil é o único país com experiência na área de combustível verde", disse a ministra. (Gazeta Mercantil - 24.05.2004) 2 Dilma: Sinopec deve ser parceira da Petrobras em novo leilão da ANP O presidente
da Petrobras, José Eduardo Dutra, anunciou uma parceria com a estatal
chinesa Sinopec para exploração de petróleo na região asiática. A ministra
Dilma Rousseff afirmou que a Sinopec prometeu participar da sexta rodada
de licitações de áreas de petróleo da ANP, em parceria com a Petrobras.
Com isso, a Sinopec se transformará na primeira empresa asiática a fechar
uma parceria com a estatal. (O Globo - 24.05.2004) 3 Diretor-geral da ANP: Gás natural vai atrair investimento de multinacionais A principal
aposta das multinacionais petroleiras no Brasil aponta para o segmento
de gás natural, no qual há expectativas promissoras de novas descobertas,
afirma Sebastião do Rego Barros, diretor-geral da ANP. O apetite das companhias
pelo gás natural cria condições favoráveis para a próxima rodada de licitações
para exploração e produção de áreas de petróleo e gás, que será promovida
pela ANP nos dias 17 e 18 de agosto. Barros avalia que a descoberta de
reservas prováveis de 14,8 trilhões de pés cúbicos de gás na bacia de
Santos está estimulando os investidores do setor. "O gás é algo promissor
em termos de descobertas (no Brasil) e o mercado no mundo é demandante",
diz ele. Barros avaliou ainda que o risco regulatório no Brasil é menor
e ponderou que a discussão sobre o papel das agências no atual governo
não esvaziou, na prática, a atuação da diretoria da ANP. (Valor - 24.05.2004)
4 Diretor da ANP aponta possibilidade do Brasil exportar gás natural no futuro O diretor-geral
da ANP, Sebastião do Rego Barros, cogita a possibilidade de o Brasil exportar
gás natural no futuro, hipótese que por enquanto é negada pela Petrobras.
"O Brasil poderá exportar (gás) ou não, não se sabe, mas o que é certo
é que há muitas empresas do setor com interesse de operar no Brasil, de
associar-se (com a Petrobras) e até de exportar gás no futuro", analisou
Barros. Ele avaliou como positiva a proximidade da Bacia de Santos, onde
houve a descoberta das megasreservas de gás, com os principais mercados
consumidores do país (São Paulo e Rio). O diretor-geral da ANP lembra
que, antes da descoberta, as reservas provadas de gás do Brasil eram de
8,66 TCFs (cada TCF equivale a 28,3 bilhões de metros cúbicos). Agora
as reservas provadas e prováveis pularam para 22,3 TCFs, o que corresponde
a um salto de 231 bilhões de metros cúbicos para 631 bilhões. (Valor -
24.05.2004) 5 Dirtor da ANP aponta fatores que inibem investimento externo Sebastião do Rego Barros, diretor-geral da ANP, mostrou preocupação com alguns fatores que inibem o investimento estrangeiro. O principal são as leis impostas pelo Estado do Rio - a lei Noel, que taxa a atividade de extração de petróleo, e a lei Valetim, que prevê incidência de ICMS sobre a importação de bens e equipamentos para plataformas. O diretor-geral da ANP disse que seria adequado que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgasse as ações de inconstitucionalidade contra as duas leis. (Valor - 24.05.2004) 6 Construção do gasoduto obtém licenciamento oficial A concessão do licenciamento ambiental para o gasoduto Coari-Manaus, oficializada na última sexta-feira, promete resolver o problema de fornecimento de energia no Amazonas, principalmente nos sete municípios por onde passará a obra - Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba -, e na capital. O empreendimento, que terá cerca de 400 quilômetros de extensão, contará ainda com 126 quilômetros adicionais, para fornecer energia aos sete municípios por onde passará o gasoduto, localizados na margem esquerda do rio Solimões. O investimento é da ordem de R$ 1 bilhão, e deve gerar cerca de 3.400 empregos diretos, ao longo de 22 meses. (Jornal do Commercio AM - 22.05.2004)
Grandes Consumidores 1 Alumar e Eletronorte acertam novo contrato fornecimento de energia A Eletronorte
e o consórcio Alumar - formado pela Alcoa e pela BHP Billiton - selaram
novo acordo para fornecimento de energia (820 MW), por 20 anos. O contrato,
ainda não anunciado oficialmente, garantirá até 2024 receita de US$ 4
bilhões à Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Para o consórcio Alumar,
o acerto estimula a retirada de projetos da gaveta. A Alcoa deverá anunciar
na próxima semana investimentos de US$ 130 milhões na expansão da usina
de alumínio primário, que deverá ampliar a produção em 60 mil toneladas
- cujo principal destino é o mercado externo. No contrato de energia com
a Eletronorte já está incluído a demanda de 140 MW para essa expansão.
Toda energia será fornecida pela usina de Tucuruí, ao Sul do Pará. Juntas,
as unidades de fundição do metal de Alcoa e BHP Billiton estão hoje aptas
a fabricar 380 mil toneladas, com consumo de 680 MW. Com a expansão, vão
passar a pelo menos 440 mil toneladas em 2006. (Valor - 24.05.2004) 2 Alumar pode realizar novos projetos Ao garantir
fornecimento de energia por um prazo tão longo, a Alumar poderá estimular
outros projetos. Um deles poderá ser a expansão da refinaria de alumina.
Segundo informações das empresas, o plano é acrescentar 2 milhões de toneladas
às atuais 1,3 milhão. O investimento, a ser dividido em partes proporcionais
pelas duas multinacionais, está orçado em cerca de US$ 700 milhões. Para
atender a refinaria de alumina, as duas empresas deverão fazer também
investimentos em mineração de bauxita, minério que dá origem à alumina
e ao alumínio. Projeções preliminares apontam investimentos acima de US$
200 milhões. Ao todo, o pacote de novos investimentos viabilizados na
Alumar pode superar US$ 1 bilhão. (Valor - 24.05.2004) 3 CVRD e empresa chinesa vão construir usina de refino de alumina no Brasil A Companhia
Vale do Rio Doce vai investir US$ 1 bilhão na implantação de uma usina
de refino de alumina no Pará, numa joint venture com a maior produtora
de alumina da China, a estatal China Aluminium Company (Chalco). A usina
ficará próxima à unidade da Alunorte, em Bacarena, no Pará, com início
de produção previsto para 2007 e meta inicial de 1,8 milhão de toneladas.
A nova usina de alumina ressuscitará a mina de bauxita de Paragominas,
um projeto que ainda não tinha saído do papel por falta de licença ambiental
do governo paraense. (O Globo - 24.05.2004) 4 CVRD faz parceria com empresa chinesa para construção de usina de aço no Maranhão A Companhia
Vale do Rio Doce vai formalizar com a chinesa Baosteel um investimento
de US$ 1,5 bilhão para a construção de uma usina de aço em São Luís, no
Maranhão. O projeto entrará agora na fase de busca de financiamento, que
poderá ser feito por bancos estrangeiros ou mesmo pelo BNDES. O acordo
com a Baosteel abre as portas para um outro projeto dos dois grupos: a
construção de um supercargueiro com capacidade para 540 mil toneladas.
(O Globo - 24.05.2004) 5 CVRD anuncia entrada no mercado de carvão A Vale do
Rio Doce vai assinar duas parcerias para produção de carvão na China.
Um dos contratos é com a Baosteel e com a Yongcheng Coal & Electricity
Group e o outro, com a Yankuang. Juntos, os dois projetos são avaliados
em US$ 300 milhões em valor de produção anual e marcam a entrada da Vale
no mercado de carvão. Os anúncios oficiais dos diferentes projetos da
mineradora serão feitos hoje em Pequim pelo presidente da Vale, Roger
Agnelli. 6 Siderpita investe R$ 9,3 mi e amplia sede De olho
em um mercado que projeta faturar só em 2004 cerca de R$ 2 bilhões, a
Companhia Siderúrgica Pitangui (Siderpita), localizada no município homônimo
do Centro-Oeste de Minas Gerais e cujo proprietário é o ex-governador
Newton Cardoso, inaugurou no sábado o seu terceiro alto-forno para a produção
de ferro-gusa. O investimento total, que também inclui um viveiro de eucaliptos,
foi da ordem de US$ 3 milhões (em torno de R$ 9,3 milhões). O aporte vai
permitir à empresa aumentar sua produção de gusa, atualmente em 450 toneladas/dia,
para 870 toneladas diárias. A maior parte desse volume, cerca de 60%,
será destinada ao mercado externo, sobretudo ao norte-americano, onde
o gusa brasileiro tem boa aceitação. (O Tempo - 24.05.2004)
Economia Brasileira 1 Mantega: Empresas chinesas pretendem aplicar US$ 5 bi nos setores de energia, infra-estrutura e logística Segundo o ministro do Planejamento, Guido Mantega, o setor de energia, bem como o de infra-estrutura e logística, são mercados em que as empresas chinesas pretendem aplicar US$ 5 bilhões no Brasil. O ministro disse que espera que o projeto de Parceria Público Privada seja aprovado no Congresso até o fim de junho para os investimentos deslancharem. (O Globo - 24.05.2004) 2 Governo central supera, mais uma vez, a meta de superávit primário O governo central (Tesouro Nacional, INSS e BC) conseguiu superar a meta de superávit primário - receitas menos despesas, exceto gastos com juros - prevista para o primeiro quadrimestre de 2004. Entre janeiro e abril, o resultado acumulado foi de R$ 25,2 bilhões, enquanto a meta para o período era de R$ 20,1 bilhões. Somente em abril, o superávit foi de R$ 7,5 bilhões. O Tesouro contribuiu para o resultado de abril com um superávit de R$ 9,5 bilhões, enquanto a Previdência e o Banco Central registraram déficits de R$ 1,9 bilhão e R$ 5,2 milhões, respectivamente. O crescimento se explica pelo aumento na arrecadação da Cofins, do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). O secretário, no entanto, disse que o aumento nas receitas não deve representar mudanças na programação orçamentária que será anunciada na próxima semana. (O Globo Online - 24.05.2004) 3
Há sinais de recuperação no mercado de trabalho segundo o Ipea 4 Analistas aumentam estimativa de saldo comercial em 2004 e 2005 O mercado
financeiro elevou novamente as previsões médias para o superávit da balança
comercial neste ano. A estimativa do saldo passou de US$ 25,30 bilhões
para US$ 26 bilhões. Os dados constam da pesquisa Focus, realizada pelo
BC. É a quarta semana seguida que o levantamento aponta alta na expectativa
para o saldo comercial deste ano. Para 2005, a previsão subiu de superávit
de US$ 22,5 bilhões para US$ 23 bilhões. Para o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) em 2003, a mediana das expectativas aponta taxa de
3,50%, mesma previsão da semana retrasada. Para 2005, a estimativa média
permaneceu em 3,50%. A estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros
continuou em US$ 12 bilhões em 2004. Para 2005, porém, a expectativa baixou
de US$ 14,25 bilhões para US$ 13 bilhões. (Valor Online - 24.05.2004)
5 Mercado eleva estimativa do IPCA de 2004 para 6,36% O mercado
financeiro elevou a projeção média para o índice oficial de inflação de
2004. Na mais recente pesquisa Focus, feita pelo BC na semana passada,
a mediana das expectativas para o IPCA foi de 6,36%, superior aos 6,17%
projetados na semana retrasada. É a segunda semana seguida de aumento
na previsão. Para 2005, o mercado aumentou a expectativa do IPCA de 5,10%
para 5,15%. De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central
junto a instituições financeiras, as demais previsões para os outros indicadores,
no ano e nos meses de maio e junho, aumentaram. A previsão para o IGP-M
de 2004, passou de 8,90% para 9,32%. Para o IGP-DI, subiu de 9% para 9,42%.
Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas avançou de
5,39% para 5,47%. (Valor Online - 24.05.2004) 6 Cai nível de confiança do empresariado, diz CNI A Sondagem Industrial realizada em abril pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que houve queda na confiança do setor industrial. De acordo com a pesquisa da CNI, o índice de confiança é de 56,3 pontos mês passado. O indicador é 6,1 pontos menor em relação ao verificado em janeiro, quando o índice de confiança ficou em 62,4 pontos, o mais alto patamar dos últimos 12 meses encerrados em abril. Em abril de 2003, a sondagem mostrava índice de confiança de 57,2 pontos. Em julho de 2003, o índice de confiança alcançou 51,9 pontos. De acordo com a metodologia da pesquisa da CNI, pontuações acima de 50 revelam mais otimismo do empresário. Abaixo desse patamar, há indicações de desconfiança dos pesquisados. A entidade entrevista dirigentes de empresas de pequeno, médio e grande portes em 21 estados brasileiros. (Gazeta Mercantil - 24.05.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Endesa aumenta em 22,2% geração de energia na América Latina A geração
de energia elétrica da Endesa na América Latina aumentou 22,2%, chegando
a 13.392 GWh nos quatro primeiros meses de 2004. Segundo a empresa, a
entrada da termelétrica Endesa Fortaleza teve papel fundamental no crescimento
da oferta de energia. A unidade, inaugurada no final de janeiro, tem 310
MW de capacidade instalada. A térmica, que fornece energia elétrica para
a Coelce também controlada pelo grupo, recebeu investimentos de US$ 250
milhões. Já na Espanha, sede da companhia, a geração atingiu 33.346 GWh
até abril. A empresa conta que houve um crescimento de 7,8% em comparação
com o mesmo período do ano passado. A participação de plantas de cogeração
e energia renovável chegou a 1.470 GWh. (Canal Energia - 21.05.2004) 2 Morgan Stanley melhora preço alvo da EDP para 2,70 euros A Morgan
Stanley aumentou o preço alvo para as ações da EDP de 2,60 euros para
2,70 euros, reiterando a recomendação de "overweight", num estudo onde
considera que um desfecho positivo nas compensações dos CAE fará aproximar
a cotação actual da eléctrica à avaliação considerada justa. Segundo os
analistas da casa de investimento, Alberto Gandolfi e Julian Garcia, o
"acesso direto aos contratos de gás nos mercados internacionais; a presença
em Espanha através da posição na Hidrocantábrico-Naturcorp; e a melhoria
no 'core business' no mercado doméstico, deixam a eléctrica numa boa posição
para o mercado ibérico de electricidade". (Canal de Negócios PT - 21.05.2004)
3 Grupo Brascan compra 71 hidrelétricas nos EUA O grupo Brascan informou ter chegado a um acordo com a Reliant Energy para adquirir, por US$ 900 milhões, 71 usinas hidrelétricas nos Estados Unidos. As centrais somam uma capacidade de 674 MW. Além disso, o grupo também comprou uma usina de co-geração de energia de 95 MW. Segundo o grupo, as plantas ficam na região norte do estado de Nova York. A aquisição foi feita pela subsidiária do grupo para o setor elétrico, a Brascan Power. Com o negócio, o conglomerado passa a controlar 120 unidades de geração, com capacidade total de aproximadamente 2,6 mil MW. (Valor - 21.05.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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