l IFE:
nº 1.350 - 20 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Argentina adia prazo para recebimento de propostas de empresas brasileiras A Secretaria
de Energia do Ministério de Planificación Federal, Inversion Pública y
Servicios da Argentina postergou para amanhã a data-limite para recebimento
das ofertas relativas à licitação pública de compra de 500 MWh de energia
brasileira. Pelo cronograma inicial, venceria ontem o prazo para as 16
geradoras e comercializadoras brasileiras pré-qualificadas para participarem
da licitação enviarem as propostas. O MME informou que a postergação foi
feita a pedido do governo brasileiro, para possibilitar a presença de
um maior número de empresas, já que exigências burocráticas da licitação
estavam impossibilitando a participação de algumas das empresas. Segundo
o MAE, que está auxiliando os agentes na operação, o adiamento também
foi determinado para permitir que o órgão argentino responsável pela licitação
pudesse esclarecer dúvidas das empresas. Entre os principais questionamentos
das pré-qualificadas está a responsabilidade sobre o pagamento do custo
de transporte, que deverá estar incluído no valor da oferta. O restante
do cronograma não foi alterado. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004) 2 Abine: Leilão de LTs gerará encomendas no início de 2005 Segundo
o diretor de Energia da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica), Newton Duarte, a realização do leilão de transmissão no
primeiro semestre desse ano, como prevê o MME, só gerará encomendas para
a indústria no primeiro trimestre de 2005. "Há condições de promover o
leilão. O setor privado já está se articulando", comenta. Além dessa licitação,
Duarte acredita na oferta da LT Colinas - Sobradinho no segundo semestre
desse ano. O projeto exigirá investimentos próximos de R$ 975 milhões
para construir 960 km de linha. (Canal Energia - 19.05.2004) 3 Abinee preocupada com deságio nos leilões de eLTs O diretor
da Abinee, Newton Duarte está preocupado com os deságios dos leilões.
"Os investidores oferecem um preço baixo e tentam recuperar essa diferença
nos contratos de construção e de equipamentos", explica. Até o momento,
60% das encomendas previstas pelo leilão realizado em setembro do ano
passado já entraram na carteira das indústrias. O diretor comenta que
os valores negociados estão, na melhor das hipóteses, na mesma base do
que foi praticado no primeiro semestre de 2002, sendo que em alguns casos
houve redução. Para Duarte, o problema se agravará nos 40% dos contratos
ainda em andamento, porque os empreendedores buscam oportunidades melhores
de negócio. Ele acredita que a disputa entre investidores e indústrias
para reduzir preços de equipamentos na área de transmissão irá se agravar
nos próximos leilões. "Novos players vão entrar e a competição aumentará",
afirma. Segundo o executivo, algumas podem quebrar devido à falta de encomendas
ou preços insuficientes, e em pouco tempo as indústrias negarão os pedidos
caso o valor não seja interessante. (Canal Energia - 19.05.2004) 4
BNDES e fundos de pensão articulam montagem de fundo para investimento
no setor elétrico 5 BNDES tem até o dia 27 de maio para explicar financiamento ao consórcio SEB O BNDES
terá até o próximo dia 27 para explicar ao Tribunal de Contas da União
(TCU) os detalhes da operação de financiamento ao consórcio SEB, para
a compra de 33% das ações ordinárias da Cemig em 1997. A determinação
saiu no dia 12 de maio, quando o plenário do órgão fiscalizador julgou
e aprovou a auditoria realizada no BNDES e na Aneel. O processo, iniciado
em 2003, levantou os procedimentos adotados pelo poder Executivo durante
o governo FHC para a privatização das empresas do setor elétrico. Após
constatar as dificuldades do BNDES em ter acesso aos créditos decorrentes
dos empréstimos concedidos ao grupo norte-americano AES (integrante do
consórcio SEB), o TCU decidiu que o BNDES terá que enviar documentos sobre
a operação em até 15 dias (a contar do dia 12). (Canal Energia - 20.05.2004)
6 TCU vai monitorar operações realizadas em quatro empresas do setor elétrico O TCU irá
monitorar ações implementadas pela Aneel em operações relativas a quatro
das maiores empresas do setor elétrico. Os negócios envolvem a Eletropaulo
(captação de US$ 180 mil no exterior através da subsidiária Metropolitana
Overseas), Light (investimentos em empresas fora do objeto da concessão),
Elektro (transformação de reserva de ágio em dívida com acionistas) e
CPFL (redução de capital sem anuência da Aneel). (Canal Energia - 19.05.2004)
7 Rio Grande do Sul vai investir US$ 320 mi em energia alternativa no Proinfa O Rio Grande do Sul vai investir cerca de US$ 320 milhões em novos empreendimentos para gerar energia alternativa. O Proinfa recebeu 20 projetos de empresas gaúchas, entre usinas eólicas, de biomassa e de PCHs. O início da operação comercial dos projetos, que terão capacidade de 831 MW, deve acontecer até dezembro de 2006. O anúncio oficial dos projetos aprovados pela Eletrobrás deve ocorrer até o final deste mês. O investimento em energia eólica, segundo o secretário de Minas e Energia do estado, Valdir Andres, está estimado em US$ 215 milhões. O Rio Grande do Sul está autorizado a gerar até 220 MW nesta primeira etapa do Proinfa. Entre as PCHs, que têm autorização para gerar 165 MW no estado, foram apresentados projetos com capacidade total de 232 MW. O investimento em PCHs deve alcançar US$ 100 milhões. Na área de biomassa, o Rio Grande do Sul poderia produzir até 165 MW, mas apresentou projetos que somam 6,9 MW, com investimento total de US$ 5 milhões. (Canal Energia - 19.05.2004) 8
Tucuruí coloca nova turbina em operação comercial 9 Deputados aprovam medida provisória que trata dos contratos da ANA A Câmara
dos Deputados aprovou na terça-feira (18/05), a medida provisória 165/04,
que trata dos contratos da Agência Nacional de Águas com empresas de gestão
de bacias hidrográficas em regime de concessão. Os deputados rejeitaram
todas as emendas que vieram do Senado, prevalecendo a matéria já aprovada
na câmara. Segundo o relator, deputado Mário Assad Júnior (PL-MG), o texto
aprovado pelos deputados é mais flexível no que diz respeito às entidades
que podem assumir a gestão das bacias hidrográficas (Canal Energia - 19.05.2004)
Empresas 1 Rondeau defende sistema de parcerias na Eletrobrás O novo presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau, afirmou ontem em seu discurso de posse no
cargo que o modelo de parcerias entre o estado e o setor privado tem o
"formato ideal" para equilibrar a busca por rentabilidade e a função social
que a eletricidade carrega consigo. Além de ressaltar a importância das
parcerias entre o governo e empresários no setor elétrico, também reafirmou
o compromisso da Eletrobrás em levar energia mais barata e ampliar o acesso
à eletricidade para as comunidades mais carentes. A posse do novo presidente
da Eletrobrás foi realizada no final da tarde de ontem, no MME. Além de
Rondeau, também tomaram posse ontem o novo presidente da Eletronorte,
Roberto Salmeron (ex-diretor administrativo da Eletrobrás), o novo diretor
financeiro e de relações com investidores da Eletrobrás, José Drumond
Saraiva, e o novo diretor de projetos especiais da holding, Aloísio Vasconcelos.
(Gazeta Mercantil - 20.05.2004) 2 Rondeau: Eletrobrás vai competir com o setor privado de igual para igual O novo presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, anunciou ontem que a estatal vai competir de igual para igual com o setor privado nos segmentos da geração e distribuição de energia elétrica. Ao ser empossado no cargo pela ministra Dilma Rousseff, Rondeau disse que as novas regras para o setor elétrico abriram caminho para oferta de energia farta e de boa qualidade, com preço justo para as indústrias e para a população. Ele observou que é importante garantir a geração de mais 41 mil MW de potência instalada até 2013 para suprir as demandas que surgirão com a retomada do crescimento econômico do País. ''Como presidente da Eletrobrás, estarei sintonizado com as diretrizes da ministra Dilma Rousseff'', afirmou Rondeau. (Jornal do Commercio - 20.05.2004) 3 Eletronorte assina contrato para início de obras de LT Cuiabá-Coxipó-Rondonópolis A diretoria
da Eletronorte assinou, na semana passada, contrato com a Amazônia Eletronorte
Transmissora de Energia (SPE), que permite o início das obras da linha
de transmissão Cuiabá-Coxipó-Rondonópolis. Os investimentos devem ficar
em R$ 91,5 milhões. A concessão da linha foi ganha no leilão da Aneel
realizado em setembro de 2003. A previsão é que as obras sejam concluídas
em 13 meses. A concessão foi outorgada pelo prazo de 30 anos e gerará
uma receita anual de R$ 20,5 milhões. A estatal detém 49% do empreendimento
e será responsável pelos trabalhos de fiscalização, engenharia do proprietário,
telecomunicações e operação e manutenção. (Canal Energia - 19.05.2004)
4
Cataguazes reduz perdas no primeiro trimestre 5 Volume de vendas ao MAE ajudaram no desempenho positivo da CFLCL O desempenho
positivo da CFLCL decorre basicamente do volume de vendas ao MAE, uma
vez que as vendas no mercado próprio das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina
mostraram uma redução de 4,3% (6,4% na área de concessão da CFLCL) no
mesmo período. Essa redução do volume vendido consolidado de energia elétrica
se deve fundamentalmente à perda de três consumidores livres na área de
concessão do Sistema Cataguazes-Leopoldina, dos quais um da CFLCL e dois
da controlada Energipe, o que refletiu numa diminuição de 12,5% nas vendas
físicas consolidadas para a classe industrial. "Mas ainda computamos no
faturamento trimestral a distribuição de energia para esses ex-clientes",
disse Pimentel. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004) 6 Energipe registra lucro de R$ 9,99 mi no primeiro trimestre A Energipe
terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 9,99 milhões,
contra prejuízo de R$ 7,96 milhões em igual período do ano passado. A
receita bruta da empresa no período atingiu R$ 112,8 milhões, contra os
R$ 82,36 milhões do mesmo trimestre de 2003. O resultado bruto chegou
a R$ 25,93 milhões e das despesas financeiras ficaram em R$ 18,53 milhões.
O resultado operacional fechou em R$ 11,9 milhões, contra o resultado
negativo de R$ 8,84 milhões em igual período de 2003. (Canal Energia -
19.05.2004) 7 Coelce busca recursos para realizar investimentos na expansão da rede A Coelce
está buscando alternativas para viabilizar o seu programa de investimentos
na expansão da rede elétrica. A distribuidora prevê recursos da ordem
de R$ 130 milhões neste ano na área de expansão, com projetos que atendem
basicamente linhas de transmissão, novas subestações, estações de telecontrole
e modernização da rede. As principais formas utilizadas pela empresa para
viabilizar seu programa são o financiamento junto ao BNDES, aprovado recentemente,
e emissão de debêntures.A companhia receberá do banco estatal R$ 144,5
milhões. O montante vai financiar projetos iniciados em 2003 pela concessionária
e parte do programa deste ano. A Coelcee prevê ainda emitir R$ 150 milhões
em debêntures, sendo que a primeira tranche no valor de R$ 88 milhões
deve ser liberada em junho. Parte dos recursos também servirá para a companhia
renegociar sua dívida de curto prazo, estimada em R$ 250 milhões. O objetivo
é alongar essa dívida, que vence até novembro deste ano, para o longo
prazo. (Canal Energia - 20.05.2004) 8 Audiência pública discute revisão tarifária da Copel O processo de revisão tarifária da Copel passará por audiência pública nesta quinta-feira, 20 de maio. A reunião, realizada pela Aneel, acontecerá em Curitiba (PR). O índice proposto para a distribuidora é de 8,78%, com Fator X de 1,15%. (Canal Energia - 20.05.2004) 9 Celesc vai pagar R$ 28 mi relativos a juros sobre capital próprio A Celesc pagará R$ 28 milhões relativos a juros sobre capital próprio por conta do lucro obtido no ano passado. Cada lote de mil ações ON receberá R$ 34,24989. Os papéis PN serão remunerados em R$ 37,67488 por lote de mil. O pagamento será feito a partir do dia 28 deste mês. O montante foi homologado na Assembléia Geral Ordinária do dia 28 de abril. (Canal Energia - 19.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 82% O nível
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 82%, ficando
com volume 37% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um aumento
de 0,1% em um dia. As usinas Furnas e Ilha Solteira registram 99,5% e
98,1% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 19.05.2004) 2 Subsistema Sul registra aumento de 0,1% A região Sul apresenta 58,1% da capacidade, aumento de 0,1% em relação ao dia 17 de maio. O volume da usina de Salto Santiago chega a 44,8%.(Canal Energia - 19.05.2004) 3 Subsistema Nordeste está 61,45 acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do subsistema Nordeste apresentam 97,2% da capacidade, volume 61,4% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,1%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume
de 99,5%. (Canal Energia - 19.05.2004) 4 Nível de armazenamento do subsistema Norte fica em 91% A capacidade
de armazenamento no subsistema Norte chega a 91 %, uma redução de 0,07%
em relação ao dia 17 de maio. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume
de 99,6%.(Canal Energia - 19.05.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Ibama exclui blocos de leilão da ANP A sexta rodada de licitações de blocos de petróleo e gás da ANP, prevista para 17 de agosto, terá 914 blocos distribuídos em 12 bacias sedimentares, sendo 68% localizados em setores marítimos e 32% em setores terrestres. De acordo com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, a expectativa é que a rodada gere investimentos da ordem de US$ 20,3 bilhões em sete anos. São 61 blocos a menos do que o anunciado no pré-edital da rodada, apresentado em março deste ano. As bacias de Barreirinhas (MA) e Santos (SP) concentram os blocos barrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) da rodada por serem próximas de unidades de conservação ambiental. Estes lotes poderão ser incluídos nas próximas rodadas de licitação, afirmou Dilma. A proposta original do Ibama era a exclusão de 142 blocos mas, desse total, 81 foram reintegrados às licitações em um setor especial da rodada, com exigências diferenciadas sobre impacto e gerenciamento ambiental. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)
Grandes Consumidores 1 Aracruz executa projeto de expansão no fim do ano A Aracruz
Celulose deve iniciar no fim deste ano a execução do projeto de expansão
da unidade industrial de Guaíba (RS), adquirida em julho de 2003 do grupo
Klabin. O chamado "desgargalamento" da operação pretende ampliar de 400
mil para 430 mil toneladas anuais a capacidade de produção local a partir
do início de 2006 e será acompanhado pelo aumento da área florestal da
empresa no Rio Grande do Sul de 40 mil para 47 mil hectares de eucaliptos.
Os estudos técnicos e de engenharia referentes à ampliação serão concluídos
em dois meses, informou ontem o presidente da Aracruz, Carlos Aguiar.
O investimento vem sendo cogitado desde a aquisição da então Klabin-Riocell
e deverá oscilar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, a maior parte na
compra dos equipamentos que serão montados ao longo do ano que vem. (Valor
- 20.05.2004) Economia Brasileira 1 BC a mantém juro em 16% ao ano Depois de dois cortes em março e abril, em sua reunião mensal de maio, ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição decidiu manter em 16% ao ano a taxa Selic. Mas houve divergência. Dos nove integrantes com direito a voto, três votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual. Se vitoriosa, essa posição levaria a Selic ao menor nível desde a reunião de 18 de abril de 2001, quando estava em 15,75% e foi elevada para 16,25%. Esta é a segunda vez, desde que foi iniciado em junho de 2003, que o processo de redução dos juros é suspenso por motivos conjunturais.Em nota, o Copom manifestou que "dada a volatilidade recente, é recomendável que a autoridade monetária atue de forma prudente ". Não foi adotado viés, o que significa que a taxa ficará em 16% no mínimo até a próxima reunião do comitê, em 15 e 16 de junho. (Valor Online - 20.05.2004) 2 Industriais e comerciantes ficam insatisfeitos com a decisão do BC Na avaliação do Sistema Firjan, a decisão do Copom de manter inalterada a taxa Selic compromete o processo de retomada que vem se verificando na economia brasileira. Em nota, a Firjan diz que os índices mensais têm demonstrado reduzido risco inflacionário, na medida em que refletem aumentos pontuais de preços e não uma tendência generalizada. A Fecomércio-RJ distribuiu nota ontem lamentando que o Banco Central tenha optado por manter a taxa Selic em 16%, interrompendo a trajetória de queda nos juros. A Fiesp também criticou a postura do BC. Para Julio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o Governo deveria ter reduzido os juros para ''não correr o risco de bloquear mais uma vez a indústria. A decisão de ontem coloca em risco a recuperação que estava se esboçando na economia brasileira''. (Jornal do Commercio - 20.05.2004) 3
Fluxo de investimento estrangeiro direto cai no primeiro ano do governo
Lula 4 Dívida pública federal aumentou 1,03% em abril A dívida
pública mobiliária federal interna aumentou seu estoque em 1,03% em abril,
passando de R$ 759,84 bilhões em março para R$ 767,67 bilhões no mês passado.
O maior responsável pelo crescimento foi a apropriação de juros que corrigem
a dívida. A participação dos papéis prefixados no estoque subiu de 15,4%
para 15,8%. Já a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic caiu
de 60% para 59,7% da dívida, mantendo a tendência de queda. A parcela
da dívida corrigida pelo câmbio caiu de 17,7% em março para 16,3% em abril.
(O Globo Online - 20.05.2004) 5 Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 1,24% A inflação
entre os dias 11 de abril e 10 deste mês medida pelo IGP-10 de maio, calculado
pela FGV, ficou em 1,24%. O resultado representou uma leve alta em relação
ao de abril, que tinha registrado variação de 1,2%. O economista da FGV,
Salomão Quadros, acredita que nas próximas semanas os índices gerais de
preços (IGPs) a serem pesquisados pela instituição também devem permanecer
em torno desse patamar ou até serem um pouco maiores. Quadros citou, entre
outros motivos para uma possível aceleração, o fato de que, até agora,
ainda não foi captado nenhum efeito da recente alta do dólar nos preços.
"Uma alta do dólar que fique por aí não significa que vai ter uma onda
de repasse, mas algum efeito vai ter", disse. (Jornal do Commercio - 20.05.2004)
O dólar acelerou o ritmo de alta neste final de manhã, com o mercado de mau humor diante dos cenários interno e externo. Às 12h13m, a moeda americana subia 1,43%, cotada por R$ 3,177 na compra e R$ 3,179 na venda. Ontem, o sobe-e-desce das cotações do petróleo determinou volatilidade ao mercado cambial. Acompanhando a queda da manhã e elevação da commodity à tarde, o dólar mudou de rumo algumas vezes e terminou o dia praticamente estável, com ligeira valorização de 0,09%, a R$ 3,1320 na compra e a R$ 3,1340 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 20.05.2004)
Internacional 1 França aprova venda parcial de ações da EdF antes da liberalização do mercado O governo
francês aprovou ontem projeto de lei que permitirá uma venda parcial de
ações da Eletricité de France (EdF) antes da liberalização do mercado
em julho, ao mesmo tempo em que vai garantir aos funcionários da gigante
de energia o status de funcionários públicos. A mudança na situação da
EdF está sendo um dos mais importantes testes do poder político de Nicolas
Sarkozy, o novo ministro das Finanças francês. (Valor - 20.05.2004) 2 Iberdrola garante linha de crédito de 500 mi de euros A Iberdrola
fechou com um grupo de bancos uma linha de crédito de 500 milhões de euros
a cinco anos, para cobrir necessidades de financiamento e refinanciar
a sua dívida por um custo menor. Um porta-voz do Grupo elétrico explicou
que o crédito tem um "tipo de interesse variável indexado à Euribor, mais
uma margem de 0,275%". Neste crédito sindicado participaram como agentes
o Banesto e o BBVA, e inclui também o ABN Amro, Barclays, Caja Madrid,
Citibank e o Royal Bank of Scotland. "A finalidade do crédito é financiar
as necessidades gerais e corporativas, assim como refinanciar a dívida
com margens mais elevadas", explicou o porta-voz da segunda maior elétrica
de Espanha. (Diário Econòmico - 20.05.2004) 3 EDIA e EDP formatam empresa para exploração de central hidrelétrica O ministro do Ambiente anunciou hoje, no Parlamento, a constituição de uma empresa mista, entre a EDP e EDIA - Empresa de Desenvolvimento Infra-estruturas de Alqueva, para explorar a central hidrelétrica da barragem de Alqueva. "Está em constituição uma empresa mista com a EDIA e a EDP, uma proposta que foi aprovada na última assembléia geral da EDIA. Os estatutos da nova empresa ainda não foram aprovados, mas a idéia é que cada uma das empresas [EDIA e EDP] fique com 50% do capital", afirmou o ministro Amílcar Theias. Quanto a tarifa que a Rede Eléctrica Nacional (REN) terá de pagar pela energia produzida na barragem, o governante disse não estar ainda nada decidido. O empreendimento envolve um investimento total de 1,8 bilhão de euros até 2025. (Diário Econòmico - 18.05.2004) 4
Nova central térmica solar é inaugurada na Itália
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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