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IFE: nº 1.350 - 20 de maio de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Argentina adia prazo para recebimento de propostas de empresas brasileiras
2 Abine: Leilão de LTs gerará encomendas no início de 2005
3 Abinee preocupada com deságio nos leilões de eLTs
4 BNDES e fundos de pensão articulam montagem de fundo para investimento no setor elétrico
5 BNDES tem até o dia 27 de maio para explicar financiamento ao consórcio SEB
6 TCU vai monitorar operações realizadas em quatro empresas do setor elétrico
7 Rio Grande do Sul vai investir US$ 320 mi em energia alternativa no Proinfa
8 Tucuruí coloca nova turbina em operação comercial
9 Deputados aprovam medida provisória que trata dos contratos da ANA

Empresas
1 Rondeau defende sistema de parcerias na Eletrobrás
2 Rondeau: Eletrobrás vai competir com o setor privado de igual para igual
3 Eletronorte assina contrato para início de obras de LT Cuiabá-Coxipó-Rondonópolis
4 Cataguazes reduz perdas no primeiro trimestre
5 Volume de vendas ao MAE ajudaram no desempenho positivo da CFLCL
6 Energipe registra lucro de R$ 9,99 mi no primeiro trimestre
7 Coelce busca recursos para realizar investimentos na expansão da rede
8 Audiência pública discute revisão tarifária da Copel

9 Celesc vai pagar R$ 28 mi relativos a juros sobre capital próprio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 82%
2 Subsistema Sul registra aumento de 0,1%
3 Subsistema Nordeste está 61,45 acima da curva de aversão ao risco

4
Nível de armazenamento do subsistema Norte fica em 91%

Gás e Termelétricas
1 Ibama exclui blocos de leilão da ANP

Grandes Consumidores
1 Aracruz executa projeto de expansão no fim do ano

Economia Brasileira
1 BC a mantém juro em 16% ao ano
2 Industriais e comerciantes ficam insatisfeitos com a decisão do BC

3 Fluxo de investimento estrangeiro direto cai no primeiro ano do governo Lula
4 Dívida pública federal aumentou 1,03% em abril
5 Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 1,24%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 França aprova venda parcial de ações da EdF antes da liberalização do mercado
2 Iberdrola garante linha de crédito de 500 mi de euros
3 EDIA e EDP formatam empresa para exploração de central hidrelétrica
4 Nova central térmica solar é inaugurada na Itália

Regulação e Novo Modelo

1 Argentina adia prazo para recebimento de propostas de empresas brasileiras

A Secretaria de Energia do Ministério de Planificación Federal, Inversion Pública y Servicios da Argentina postergou para amanhã a data-limite para recebimento das ofertas relativas à licitação pública de compra de 500 MWh de energia brasileira. Pelo cronograma inicial, venceria ontem o prazo para as 16 geradoras e comercializadoras brasileiras pré-qualificadas para participarem da licitação enviarem as propostas. O MME informou que a postergação foi feita a pedido do governo brasileiro, para possibilitar a presença de um maior número de empresas, já que exigências burocráticas da licitação estavam impossibilitando a participação de algumas das empresas. Segundo o MAE, que está auxiliando os agentes na operação, o adiamento também foi determinado para permitir que o órgão argentino responsável pela licitação pudesse esclarecer dúvidas das empresas. Entre os principais questionamentos das pré-qualificadas está a responsabilidade sobre o pagamento do custo de transporte, que deverá estar incluído no valor da oferta. O restante do cronograma não foi alterado. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)

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2 Abine: Leilão de LTs gerará encomendas no início de 2005

Segundo o diretor de Energia da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Newton Duarte, a realização do leilão de transmissão no primeiro semestre desse ano, como prevê o MME, só gerará encomendas para a indústria no primeiro trimestre de 2005. "Há condições de promover o leilão. O setor privado já está se articulando", comenta. Além dessa licitação, Duarte acredita na oferta da LT Colinas - Sobradinho no segundo semestre desse ano. O projeto exigirá investimentos próximos de R$ 975 milhões para construir 960 km de linha. (Canal Energia - 19.05.2004)

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3 Abinee preocupada com deságio nos leilões de eLTs

O diretor da Abinee, Newton Duarte está preocupado com os deságios dos leilões. "Os investidores oferecem um preço baixo e tentam recuperar essa diferença nos contratos de construção e de equipamentos", explica. Até o momento, 60% das encomendas previstas pelo leilão realizado em setembro do ano passado já entraram na carteira das indústrias. O diretor comenta que os valores negociados estão, na melhor das hipóteses, na mesma base do que foi praticado no primeiro semestre de 2002, sendo que em alguns casos houve redução. Para Duarte, o problema se agravará nos 40% dos contratos ainda em andamento, porque os empreendedores buscam oportunidades melhores de negócio. Ele acredita que a disputa entre investidores e indústrias para reduzir preços de equipamentos na área de transmissão irá se agravar nos próximos leilões. "Novos players vão entrar e a competição aumentará", afirma. Segundo o executivo, algumas podem quebrar devido à falta de encomendas ou preços insuficientes, e em pouco tempo as indústrias negarão os pedidos caso o valor não seja interessante. (Canal Energia - 19.05.2004)

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4 BNDES e fundos de pensão articulam montagem de fundo para investimento no setor elétrico

Os maiores fundos de pensão do país e o BNDES estão articulando a criação de um fundo de participação para viabilizar investimentos em projetos do setor elétrico. O negócio, ainda em fase de formatação, poderá ser um dos principais instrumentos do banco estatal para alavancar investimentos em usinas de geração e linhas de transmissão, através de recursos das entidades de previdência. Entre as empresas que já foram contatadas para entrar no negócio estão Previ, Petros, Funcef e Eletros, sendo que duas delas - Funcef e Petros - demonstram publicamente interesse em participar do fundo. As fundações que confirmarem presença vão atuar subscrevendo cotas do fundo de participação. Pela legislação, cada empresa poderá investir até 25% das cotas lançadas pelo fundo de investimentos. Fatores como a relação risco-retorno dos projetos selecionados e a qualidade de créditos dos empreendedores serão determinantes para a entrada dos investidores. Entre as áreas que se beneficiarão com a constituição do fundo estão as de fontes alternativas e a de transmissão. A estimativa é que a participação dos fundos de pensão possa acarretar uma movimentação de recursos próxima a R$ 1 bilhão. (Canal Energia - 19.05.2004)

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5 BNDES tem até o dia 27 de maio para explicar financiamento ao consórcio SEB

O BNDES terá até o próximo dia 27 para explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) os detalhes da operação de financiamento ao consórcio SEB, para a compra de 33% das ações ordinárias da Cemig em 1997. A determinação saiu no dia 12 de maio, quando o plenário do órgão fiscalizador julgou e aprovou a auditoria realizada no BNDES e na Aneel. O processo, iniciado em 2003, levantou os procedimentos adotados pelo poder Executivo durante o governo FHC para a privatização das empresas do setor elétrico. Após constatar as dificuldades do BNDES em ter acesso aos créditos decorrentes dos empréstimos concedidos ao grupo norte-americano AES (integrante do consórcio SEB), o TCU decidiu que o BNDES terá que enviar documentos sobre a operação em até 15 dias (a contar do dia 12). (Canal Energia - 20.05.2004)

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6 TCU vai monitorar operações realizadas em quatro empresas do setor elétrico

O TCU irá monitorar ações implementadas pela Aneel em operações relativas a quatro das maiores empresas do setor elétrico. Os negócios envolvem a Eletropaulo (captação de US$ 180 mil no exterior através da subsidiária Metropolitana Overseas), Light (investimentos em empresas fora do objeto da concessão), Elektro (transformação de reserva de ágio em dívida com acionistas) e CPFL (redução de capital sem anuência da Aneel). (Canal Energia - 19.05.2004)

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7 Rio Grande do Sul vai investir US$ 320 mi em energia alternativa no Proinfa

O Rio Grande do Sul vai investir cerca de US$ 320 milhões em novos empreendimentos para gerar energia alternativa. O Proinfa recebeu 20 projetos de empresas gaúchas, entre usinas eólicas, de biomassa e de PCHs. O início da operação comercial dos projetos, que terão capacidade de 831 MW, deve acontecer até dezembro de 2006. O anúncio oficial dos projetos aprovados pela Eletrobrás deve ocorrer até o final deste mês. O investimento em energia eólica, segundo o secretário de Minas e Energia do estado, Valdir Andres, está estimado em US$ 215 milhões. O Rio Grande do Sul está autorizado a gerar até 220 MW nesta primeira etapa do Proinfa. Entre as PCHs, que têm autorização para gerar 165 MW no estado, foram apresentados projetos com capacidade total de 232 MW. O investimento em PCHs deve alcançar US$ 100 milhões. Na área de biomassa, o Rio Grande do Sul poderia produzir até 165 MW, mas apresentou projetos que somam 6,9 MW, com investimento total de US$ 5 milhões. (Canal Energia - 19.05.2004)

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8 Tucuruí coloca nova turbina em operação comercial

A quarta turbina da ampliação da hidrelétrica de Tucuruí entrou em operação comercial na última terça-feira, 18 de maio. A 16ª unidade de geração ampliará a capacidade da usina em 375 MW. A máquina é a quarta da fase de expansão da usina e estava gerando energia, na forma de teste, desde abril. Segundo a Eletronorte, a 17ª turbina começará a produzir energia, em fase testes, a partir de julho. A entrada em operação comercial deverá ocorrer cerca de dois a três meses após o início dos testes. O cronograma da expansão prevê ainda a incorporação de mais duas unidades geradoras em 2004. Ao final da ampliação, a hidrelétrica terá potência total de 8.370 MW, sendo, 4.125 MW instalados na segunda etapa. (Canal Energia - 19.05.2004)


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9 Deputados aprovam medida provisória que trata dos contratos da ANA

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (18/05), a medida provisória 165/04, que trata dos contratos da Agência Nacional de Águas com empresas de gestão de bacias hidrográficas em regime de concessão. Os deputados rejeitaram todas as emendas que vieram do Senado, prevalecendo a matéria já aprovada na câmara. Segundo o relator, deputado Mário Assad Júnior (PL-MG), o texto aprovado pelos deputados é mais flexível no que diz respeito às entidades que podem assumir a gestão das bacias hidrográficas (Canal Energia - 19.05.2004)

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Empresas

1 Rondeau defende sistema de parcerias na Eletrobrás

O novo presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, afirmou ontem em seu discurso de posse no cargo que o modelo de parcerias entre o estado e o setor privado tem o "formato ideal" para equilibrar a busca por rentabilidade e a função social que a eletricidade carrega consigo. Além de ressaltar a importância das parcerias entre o governo e empresários no setor elétrico, também reafirmou o compromisso da Eletrobrás em levar energia mais barata e ampliar o acesso à eletricidade para as comunidades mais carentes. A posse do novo presidente da Eletrobrás foi realizada no final da tarde de ontem, no MME. Além de Rondeau, também tomaram posse ontem o novo presidente da Eletronorte, Roberto Salmeron (ex-diretor administrativo da Eletrobrás), o novo diretor financeiro e de relações com investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, e o novo diretor de projetos especiais da holding, Aloísio Vasconcelos. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)

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2 Rondeau: Eletrobrás vai competir com o setor privado de igual para igual

O novo presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, anunciou ontem que a estatal vai competir de igual para igual com o setor privado nos segmentos da geração e distribuição de energia elétrica. Ao ser empossado no cargo pela ministra Dilma Rousseff, Rondeau disse que as novas regras para o setor elétrico abriram caminho para oferta de energia farta e de boa qualidade, com preço justo para as indústrias e para a população. Ele observou que é importante garantir a geração de mais 41 mil MW de potência instalada até 2013 para suprir as demandas que surgirão com a retomada do crescimento econômico do País. ''Como presidente da Eletrobrás, estarei sintonizado com as diretrizes da ministra Dilma Rousseff'', afirmou Rondeau. (Jornal do Commercio - 20.05.2004)

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3 Eletronorte assina contrato para início de obras de LT Cuiabá-Coxipó-Rondonópolis

A diretoria da Eletronorte assinou, na semana passada, contrato com a Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia (SPE), que permite o início das obras da linha de transmissão Cuiabá-Coxipó-Rondonópolis. Os investimentos devem ficar em R$ 91,5 milhões. A concessão da linha foi ganha no leilão da Aneel realizado em setembro de 2003. A previsão é que as obras sejam concluídas em 13 meses. A concessão foi outorgada pelo prazo de 30 anos e gerará uma receita anual de R$ 20,5 milhões. A estatal detém 49% do empreendimento e será responsável pelos trabalhos de fiscalização, engenharia do proprietário, telecomunicações e operação e manutenção. (Canal Energia - 19.05.2004)

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4 Cataguazes reduz perdas no primeiro trimestre

O Sistema Cataguazes-Leopoldina, que engloba as empresas CFLCL, Cenf, Energipe, Saelpa e Celb, obteve receita bruta de vendas de R$ 384,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 35% melhor do que o alcançado no mesmo período de 2003. No entanto, a companhia fechou o trimestre com prejuízo de R$ 4,47 milhões, resultado melhor do que em 2003, quando ficou negativo em R$ 16 milhões. A empresa informou que as medidas tomadas pela administração, como racionalizar custos operacionais e a reestruturação de dívidas das empresas, já começam a surtir efeitos nos resultados desse primeiro trimestre. Segundo Carlos Aurélio Martins Pimentel, gerente de relações com investidores, para reduzir custos a empresa adotou medidas como a internalização de serviços, antes terceirizados, e padronização de processos. "Já conseguimos reduzir o gasto mensal em 8%", disse. Segundo ele, as despesas caíram de R$ 55 milhões mensais para R$ 50,8 milhões neste ano. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)

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5 Volume de vendas ao MAE ajudaram no desempenho positivo da CFLCL

O desempenho positivo da CFLCL decorre basicamente do volume de vendas ao MAE, uma vez que as vendas no mercado próprio das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina mostraram uma redução de 4,3% (6,4% na área de concessão da CFLCL) no mesmo período. Essa redução do volume vendido consolidado de energia elétrica se deve fundamentalmente à perda de três consumidores livres na área de concessão do Sistema Cataguazes-Leopoldina, dos quais um da CFLCL e dois da controlada Energipe, o que refletiu numa diminuição de 12,5% nas vendas físicas consolidadas para a classe industrial. "Mas ainda computamos no faturamento trimestral a distribuição de energia para esses ex-clientes", disse Pimentel. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)

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6 Energipe registra lucro de R$ 9,99 mi no primeiro trimestre

A Energipe terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 9,99 milhões, contra prejuízo de R$ 7,96 milhões em igual período do ano passado. A receita bruta da empresa no período atingiu R$ 112,8 milhões, contra os R$ 82,36 milhões do mesmo trimestre de 2003. O resultado bruto chegou a R$ 25,93 milhões e das despesas financeiras ficaram em R$ 18,53 milhões. O resultado operacional fechou em R$ 11,9 milhões, contra o resultado negativo de R$ 8,84 milhões em igual período de 2003. (Canal Energia - 19.05.2004)

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7 Coelce busca recursos para realizar investimentos na expansão da rede

A Coelce está buscando alternativas para viabilizar o seu programa de investimentos na expansão da rede elétrica. A distribuidora prevê recursos da ordem de R$ 130 milhões neste ano na área de expansão, com projetos que atendem basicamente linhas de transmissão, novas subestações, estações de telecontrole e modernização da rede. As principais formas utilizadas pela empresa para viabilizar seu programa são o financiamento junto ao BNDES, aprovado recentemente, e emissão de debêntures.A companhia receberá do banco estatal R$ 144,5 milhões. O montante vai financiar projetos iniciados em 2003 pela concessionária e parte do programa deste ano. A Coelcee prevê ainda emitir R$ 150 milhões em debêntures, sendo que a primeira tranche no valor de R$ 88 milhões deve ser liberada em junho. Parte dos recursos também servirá para a companhia renegociar sua dívida de curto prazo, estimada em R$ 250 milhões. O objetivo é alongar essa dívida, que vence até novembro deste ano, para o longo prazo. (Canal Energia - 20.05.2004)

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8 Audiência pública discute revisão tarifária da Copel

O processo de revisão tarifária da Copel passará por audiência pública nesta quinta-feira, 20 de maio. A reunião, realizada pela Aneel, acontecerá em Curitiba (PR). O índice proposto para a distribuidora é de 8,78%, com Fator X de 1,15%. (Canal Energia - 20.05.2004)

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9 Celesc vai pagar R$ 28 mi relativos a juros sobre capital próprio

A Celesc pagará R$ 28 milhões relativos a juros sobre capital próprio por conta do lucro obtido no ano passado. Cada lote de mil ações ON receberá R$ 34,24989. Os papéis PN serão remunerados em R$ 37,67488 por lote de mil. O pagamento será feito a partir do dia 28 deste mês. O montante foi homologado na Assembléia Geral Ordinária do dia 28 de abril. (Canal Energia - 19.05.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 82%

O nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 82%, ficando com volume 37% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um aumento de 0,1% em um dia. As usinas Furnas e Ilha Solteira registram 99,5% e 98,1% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 19.05.2004)

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2 Subsistema Sul registra aumento de 0,1%

A região Sul apresenta 58,1% da capacidade, aumento de 0,1% em relação ao dia 17 de maio. O volume da usina de Salto Santiago chega a 44,8%.(Canal Energia - 19.05.2004)

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3 Subsistema Nordeste está 61,45 acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do subsistema Nordeste apresentam 97,2% da capacidade, volume 61,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,1% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 99,5%. (Canal Energia - 19.05.2004)

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4 Nível de armazenamento do subsistema Norte fica em 91%

A capacidade de armazenamento no subsistema Norte chega a 91 %, uma redução de 0,07% em relação ao dia 17 de maio. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 99,6%.(Canal Energia - 19.05.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Ibama exclui blocos de leilão da ANP

A sexta rodada de licitações de blocos de petróleo e gás da ANP, prevista para 17 de agosto, terá 914 blocos distribuídos em 12 bacias sedimentares, sendo 68% localizados em setores marítimos e 32% em setores terrestres. De acordo com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, a expectativa é que a rodada gere investimentos da ordem de US$ 20,3 bilhões em sete anos. São 61 blocos a menos do que o anunciado no pré-edital da rodada, apresentado em março deste ano. As bacias de Barreirinhas (MA) e Santos (SP) concentram os blocos barrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) da rodada por serem próximas de unidades de conservação ambiental. Estes lotes poderão ser incluídos nas próximas rodadas de licitação, afirmou Dilma. A proposta original do Ibama era a exclusão de 142 blocos mas, desse total, 81 foram reintegrados às licitações em um setor especial da rodada, com exigências diferenciadas sobre impacto e gerenciamento ambiental. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)

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Grandes Consumidores

1 Aracruz executa projeto de expansão no fim do ano

A Aracruz Celulose deve iniciar no fim deste ano a execução do projeto de expansão da unidade industrial de Guaíba (RS), adquirida em julho de 2003 do grupo Klabin. O chamado "desgargalamento" da operação pretende ampliar de 400 mil para 430 mil toneladas anuais a capacidade de produção local a partir do início de 2006 e será acompanhado pelo aumento da área florestal da empresa no Rio Grande do Sul de 40 mil para 47 mil hectares de eucaliptos. Os estudos técnicos e de engenharia referentes à ampliação serão concluídos em dois meses, informou ontem o presidente da Aracruz, Carlos Aguiar. O investimento vem sendo cogitado desde a aquisição da então Klabin-Riocell e deverá oscilar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, a maior parte na compra dos equipamentos que serão montados ao longo do ano que vem. (Valor - 20.05.2004)

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Economia Brasileira

1 BC a mantém juro em 16% ao ano

Depois de dois cortes em março e abril, em sua reunião mensal de maio, ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição decidiu manter em 16% ao ano a taxa Selic. Mas houve divergência. Dos nove integrantes com direito a voto, três votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual. Se vitoriosa, essa posição levaria a Selic ao menor nível desde a reunião de 18 de abril de 2001, quando estava em 15,75% e foi elevada para 16,25%. Esta é a segunda vez, desde que foi iniciado em junho de 2003, que o processo de redução dos juros é suspenso por motivos conjunturais.Em nota, o Copom manifestou que "dada a volatilidade recente, é recomendável que a autoridade monetária atue de forma prudente ". Não foi adotado viés, o que significa que a taxa ficará em 16% no mínimo até a próxima reunião do comitê, em 15 e 16 de junho. (Valor Online - 20.05.2004)

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2 Industriais e comerciantes ficam insatisfeitos com a decisão do BC

Na avaliação do Sistema Firjan, a decisão do Copom de manter inalterada a taxa Selic compromete o processo de retomada que vem se verificando na economia brasileira. Em nota, a Firjan diz que os índices mensais têm demonstrado reduzido risco inflacionário, na medida em que refletem aumentos pontuais de preços e não uma tendência generalizada. A Fecomércio-RJ distribuiu nota ontem lamentando que o Banco Central tenha optado por manter a taxa Selic em 16%, interrompendo a trajetória de queda nos juros. A Fiesp também criticou a postura do BC. Para Julio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o Governo deveria ter reduzido os juros para ''não correr o risco de bloquear mais uma vez a indústria. A decisão de ontem coloca em risco a recuperação que estava se esboçando na economia brasileira''. (Jornal do Commercio - 20.05.2004)

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3 Fluxo de investimento estrangeiro direto cai no primeiro ano do governo Lula

No primeiro ano do governo Lula, o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) para o Brasil caiu 63,3%. O montante investido - US$ 10,144 bilhões - foi o menor dos últimos nove anos. A redução seguiu uma tendência que vem se verificando há quatro anos em toda a América Latina, embora, no Brasil, a queda tenha sido bem mais expressiva, no ano passado, do que a ocorrida em outros países da região. Em 2003, o IED da América Latina, incluindo o Caribe, diminuiu 19%. No México, onde os fluxos de investimentos têm se mantido mais estáveis do que nos outros países da região, a redução também foi acentuada - 25,65%, -, mas, ainda assim, bem inferior à experimentada pelo Brasil. Os dados foram divulgados ontem pela Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), um órgão das Nações Unidas. A comissão chama a atenção para a necessidade de o Brasil e de outros países da região melhorarem a qualidade dos investimentos diretos. (Valor - 20.05.2004)

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4 Dívida pública federal aumentou 1,03% em abril

A dívida pública mobiliária federal interna aumentou seu estoque em 1,03% em abril, passando de R$ 759,84 bilhões em março para R$ 767,67 bilhões no mês passado. O maior responsável pelo crescimento foi a apropriação de juros que corrigem a dívida. A participação dos papéis prefixados no estoque subiu de 15,4% para 15,8%. Já a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic caiu de 60% para 59,7% da dívida, mantendo a tendência de queda. A parcela da dívida corrigida pelo câmbio caiu de 17,7% em março para 16,3% em abril. (O Globo Online - 20.05.2004)

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5 Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 1,24%

A inflação entre os dias 11 de abril e 10 deste mês medida pelo IGP-10 de maio, calculado pela FGV, ficou em 1,24%. O resultado representou uma leve alta em relação ao de abril, que tinha registrado variação de 1,2%. O economista da FGV, Salomão Quadros, acredita que nas próximas semanas os índices gerais de preços (IGPs) a serem pesquisados pela instituição também devem permanecer em torno desse patamar ou até serem um pouco maiores. Quadros citou, entre outros motivos para uma possível aceleração, o fato de que, até agora, ainda não foi captado nenhum efeito da recente alta do dólar nos preços. "Uma alta do dólar que fique por aí não significa que vai ter uma onda de repasse, mas algum efeito vai ter", disse. (Jornal do Commercio - 20.05.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar acelerou o ritmo de alta neste final de manhã, com o mercado de mau humor diante dos cenários interno e externo. Às 12h13m, a moeda americana subia 1,43%, cotada por R$ 3,177 na compra e R$ 3,179 na venda. Ontem, o sobe-e-desce das cotações do petróleo determinou volatilidade ao mercado cambial. Acompanhando a queda da manhã e elevação da commodity à tarde, o dólar mudou de rumo algumas vezes e terminou o dia praticamente estável, com ligeira valorização de 0,09%, a R$ 3,1320 na compra e a R$ 3,1340 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 20.05.2004)

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Internacional

1 França aprova venda parcial de ações da EdF antes da liberalização do mercado

O governo francês aprovou ontem projeto de lei que permitirá uma venda parcial de ações da Eletricité de France (EdF) antes da liberalização do mercado em julho, ao mesmo tempo em que vai garantir aos funcionários da gigante de energia o status de funcionários públicos. A mudança na situação da EdF está sendo um dos mais importantes testes do poder político de Nicolas Sarkozy, o novo ministro das Finanças francês. (Valor - 20.05.2004)

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2 Iberdrola garante linha de crédito de 500 mi de euros

A Iberdrola fechou com um grupo de bancos uma linha de crédito de 500 milhões de euros a cinco anos, para cobrir necessidades de financiamento e refinanciar a sua dívida por um custo menor. Um porta-voz do Grupo elétrico explicou que o crédito tem um "tipo de interesse variável indexado à Euribor, mais uma margem de 0,275%". Neste crédito sindicado participaram como agentes o Banesto e o BBVA, e inclui também o ABN Amro, Barclays, Caja Madrid, Citibank e o Royal Bank of Scotland. "A finalidade do crédito é financiar as necessidades gerais e corporativas, assim como refinanciar a dívida com margens mais elevadas", explicou o porta-voz da segunda maior elétrica de Espanha. (Diário Econòmico - 20.05.2004)

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3 EDIA e EDP formatam empresa para exploração de central hidrelétrica

O ministro do Ambiente anunciou hoje, no Parlamento, a constituição de uma empresa mista, entre a EDP e EDIA - Empresa de Desenvolvimento Infra-estruturas de Alqueva, para explorar a central hidrelétrica da barragem de Alqueva. "Está em constituição uma empresa mista com a EDIA e a EDP, uma proposta que foi aprovada na última assembléia geral da EDIA. Os estatutos da nova empresa ainda não foram aprovados, mas a idéia é que cada uma das empresas [EDIA e EDP] fique com 50% do capital", afirmou o ministro Amílcar Theias. Quanto a tarifa que a Rede Eléctrica Nacional (REN) terá de pagar pela energia produzida na barragem, o governante disse não estar ainda nada decidido. O empreendimento envolve um investimento total de 1,8 bilhão de euros até 2025. (Diário Econòmico - 18.05.2004)

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4 Nova central térmica solar é inaugurada na Itália

Uma central térmica solar com tecnologia menos contaminante, projeto do italiano Carlo Rubbia, foi inaugurada ontem, na ilha da Sicília, após quatro anos de trabalho. O projeto faz parte de um programa desenvolvido pelo Comitê Nacional para a Pesquisa e Desenvolvimento de Energias Alternativas (Enea), que pretende aumentar o uso das energias renováveis. Carlo Rubbia, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1984, disse que a central térmica incorpora tecnologias "completamente diferentes" das utilizadas hoje. A principal novidade do projeto é a composição do fluido térmico das placas solares, formado por "uma mistura de sais em vez da tradicional composição de óleos minerais que eram altamente inflamáveis", segundo Rubbia. (Gazeta Mercantil - 20.05.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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