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nº 1.349 - 19 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Abradee: Alteração na cobrança do PIS e Cofins vai refletir na conta de luz dos consumidores Segundo
cálculos da Abradee, a conta de luz para o consumidor deverá ficar entre
3% e 4% mais cara devido às mudanças feitas pelo governo e aprovadas pelo
Congresso na cobrança do PIS e da Cofins. Segundo a entidade, o consumidor
residencial poderá ser o mais prejudicado pelo aumento da conta de luz
porque não pode deduzir o PIS e a Cofins em outros impostos, como fazem
os consumidores industriais e comerciais. O diretor de regulamentação
da Abradee, Fernando Maia, disse que as empresas podem repassar imediatamente
o reajuste às tarifas, por se tratar de aumento de imposto. No entanto,
ele afirmou que este não é o interesse das distribuidoras. "Nós queremos
o mesmo tratamento tributário que foi dado aos setores, por exemplo de
hotelaria, parques temáticos, telecomunicações e transporte coletivo,
onde ficou vigorando a regra antiga. Foi mantida a alíquota da Cofins
de 3% em cima do faturamento das empresas", disse Fernando Maia. (O Globo
- 19.05.2004) 2 Aneel: Tarifas podem aumentar antes do reajuste anual de cada distribuidora Sobre a
alteração na cobrança do PIS e Cofins, a Aneel informou ontem que, por
se tratar de aumento de impostos, não será preciso esperar o reajuste
anual de cada distribuidora e deverá ser feita uma revisão extraordinária
de tarifas para repassar o aumento aos consumidores. A Aneel informou
também que os técnicos da agência ainda não têm condições de estimar qual
será o aumento médio das contas de luz. Na próxima semana, a Aneel vai
publicar para consulta pública o regulamento de como as distribuidoras
do setor deverão fazer para demonstrar o impacto do PIS e da Cofins nas
contas. Só depois de apresentarem o estudo, as empresas poderão ter a
revisão extraordinária. A Aneel avisou que o reajuste será diferenciado
de empresa para empresa. (O Globo - 19.05.2004) 3 TCU: Empréstimos do BNDES para elétricas não foram usados para cumprimento dos contratos O Tribunal
de Contas da União (TCU) concluiu que o BNDES teve uma participação desastrosa
na privatização do setor elétrico. O banco investiu R$ 22 bilhões em várias
empresas, entre janeiro de 1995 e outubro de 2003, e parte desse dinheiro
não foi usado no cumprimento dos contratos de concessão, mas desviado
para corrigir balanços e favorecer acionistas. O montante investido foi
distribuído da seguinte forma: R$ 7 bilhões financiaram privatizações,
R$ 8 bilhões foram implementados em projetos de investimentos em usinas
hidrelétricas e termelétricas e R$ 7 bilhões custearam o chamado "Reajuste
Tarifário Extraordinário" decorrente do racionamento de energia entre
junho de 2001 e fevereiro de 2002. Há suspeitas de não cumprimento de
contratos de concessão, problemas regulatórios graves no setor elétrico
e prejuízos no BNDES. Ao todo, 20 companhias foram vendidas. Na maioria
dos casos, o BNDES passou de credor de companhias para investidor. "As
dificuldades no cumprimento das obrigações assumidas com o BNDES dificilmente
alcançarão a matriz (das companhias estrangeiras), principalmente por
não haver imposição de garantias adicionais ou fiança da matriz na contratação
das operações", diz o relatório do tribunal. (Valor - 19.05.2004) 4
TCU: Queda de patrimônio do BNDES pode ser explicado pelos recursos aplicados
nas elétricas 5 Relatório do TCU determina realização de auditoria pela Aneel O relatório
do ministro Walton Alencar Rodrigues foi aprovado por unanimidade pelos
ministros do TCU. Eles determinaram a realização de auditoria à Aneel
para identificar os problemas nas empresas e saná-los. A nova auditoria
da Aneel deverá estar pronta no segundo semestre de 2004. A tarefa não
será fácil. A Aneel já enfrenta grandes dificuldades para fiscalizar as
empresas. A agência cobrou R$ 281 milhões em multas às empresas por supostas
irregularidades no cumprimento dos contratos de concessão, mas só recebeu
R$ 10,6 milhões. O pagamento está sendo protelado em recursos das empresas
na Justiça e na própria agência. (Valor - 19.05.2004) 6 Relatório do projeto de lei das agências será apresentado no dia 15 de junho O relatório
do projeto de lei 3.337/2004, que define as novas regras das agências
reguladoras, será apresentado na comissão especial no dia 15 de junho.
A data foi definida pelo relator Leonardo Picciani (PMDB-RJ) com os deputados
do grupo criado para discutir o PL enviado pelo Executivo. O presidente
da comissão, deputado Henrique Fontana (PT-RS), voltou a dizer que o governo
vai retirar do projeto o regime de urgência constitucional, que prevê
a apreciação pela comissão em 45 dias, prazo que venceria no dia 28 deste
mês. Nesta terça-feira, dia 18 de maio, a comissão definiu o número de
audiências públicas para debater o tema com a sociedade. Haverá seis encontros
para reunir representantes das agências, investidores e ministros das
áreas envolvidas. O primeiro encontro acontece na quinta-feira, dia 20
de maio, com cinco presidentes de agências reguladoras. (Gazeta Digital
e Canal Energia - 18.05.2004) 7 Empresas brasileiras podem desistir do leilão de exportação de energia para Argentina O impasse em torno do custo de transporte pode fazer com que empresas pré-habilitadas para leilão de exportação de energia para Argentina desistam da concorrência. Isto porque o edital da licitação prevê que a ofertante deve arcar com os custos de transmissão da rede básica e as empresas qualificadas questionam essa medida. Por outro lado, a Compañia Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico afirma que não vai ceder na questão. A Cesp, uma das pré-qualificadas para o leilão, já anunciou que não entregará a sua proposta de preço e volume de energia para a Cammesa. Outra que também pode desistir da licitação é a Cemig. Segundo o superintendente de Compra e Venda de Energia no Atacado da concessionária, Agostinho Faria Cardoso, a falta de flexibilidade da empresa argentina em ceder na cobrança do custo de transporte pode inviabilizar a participação da empresa no processo. O prazo para envio das propostas termina nesta quarta-feira, dia 19 de maio. (Canal Energia - 18.05.2004)
Empresas 1 Eletrobrás entra para a lista de maiores lucros da América Latina A Eletrobrás
conseguiu entrar para a lista das empresas que tiveram os maiores lucros
na América Latina no primeiro trimestre deste ano, segundo ranking elaborado
pela consultoria Economática. A estatal passou a figurar na lista, ao
lado de companhias como Petrobras, Telmex, YPF e Vale do Rio Doce. No
ano passado, a Eletrobrás ocupava a 740ª posição, mas o lucro de US$ 153
milhões, registrado no primeiro trimestre deste ano, a elevou para o 12º
lugar do ranking. A estatal de energia superou empresas como Usiminas,
Gerdau e CSN, que ocupam posições inferiores na lista. (Folha de São Paulo
- 18.05.2004) 2 Rondeau toma possa na Eletrobrás O engenheiro Silas Rondeau toma posse hoje como presidente da Eletrobrás. A cerimônia será realizada hoje, a partir das 17h, no Ministério de Minas e Energia. Rondeau vai substituir Luiz Pinguelli Rosa. O novo presidente da Eletrobrás foi funcionário de carreira da Eletronorte, onde exercia o cargo de presidente da empresa desde o ano passado. Depois de empossado, ele e a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, participam da posse do novo presidente da Eletronorte, Roberto Salmeron, ex-diretor administrativo da Eletrobrás. A troca de comando na holding estatal de energia elétrica foi acertada no acordo político entre o PT e o PMDB. (Gazeta Mercantil - 19.05.2004) 3 Economática: Receita líquida de empresas elétricas cresceu 16,6% no primeiro trimestre A receita
líquida das empresas de energia elétrica no primeiro trimestre de 2004
cresceu 16,6%, apesar da baixa evolução do consumo de eletricidade no
período. Segundo levantamento feito pela consultoria Economática com 22
companhias com ações negociadas na Bovespa, o faturamento saltou de R$
10 bilhões nos três primeiros meses de 2003 para R$ 11,7 bilhões neste
ano. A explicação está nos reajustes tarifários acima da inflação medida
pelo IPCA. O levantamento da Economática também mostrou uma evolução no
lucro líquido das empresas de energia, subindo 52,2%, de R$ 406 milhões
para R$ 617 milhões. O ranking dos maiores lucros foi liderado pela Cemig
(R$ 296,4 milhões), Tractebel (R$ 126,3 milhões) e Copel (R$ 89,7). O
lucro operacional próprio, antes dos impostos, subiu 104,7%, para R$ 2,4
bilhões. O resultado também foi decorrente da queda do endividamento das
companhias por causa do câmbio. Segundo o presidente da Economática, Fernando
Excel, o índice que mede o potencial das empresas para pagar dívidas também
melhorou. No primeiro trimestre do ano passado, esse índice era de 2,4%
e em 2004, de 6%. (O Estado de São Paulo - 19.05.2004) 4
Levantamento da Economática: Cemig assume liderança como maior receita
do setor elétrico 5 Copel recebe visitantes do Canadá Técnicos
da Hydro-Quebec, empresa estatal de energia elétrica da província de Quebec,
no Canadá, chegam a Curitiba no próximo dia 24, para conhecer o sistema
paranaense de fornecimento de energia. A visita, confirmada ontem pelo
governador Roberto Requião, durante reunião do secretariado, tem como
objetivo analisar a possibilidade de firmar acordos de cooperação entre
o governo e a companhia canadense. Segundo Requião, a Hydro-Quebec é 100%
estatal e não admite a entrada de capital privado. (Gazeta do Povo - 19.05.2004)
6 Audiência discute revisão tarifária da Copel O processo
de revisão tarifária da Copel (PR) passará por audiência pública na próxima
quinta-feira, 20 de maio. A reunião, realizada pela Aneel, acontecerá
a partir das 8 horas, em Curitiba (PR). O índice proposto para a distribuidora
é de 8,78%, com Fator X de 1,15%. (Canal Energia - 18.05.2004)
Licitação A CEEE licita
serviços de construção de rede de distribuição de energia elétrica nos
municípios de São Lourenço do Sul, Turucu, Chuvisca, Dom Feliciano, Cristal,
Camaquá, Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul, Sentinela do Sul e Serão
Santana, todos no âmbito da Gerência Regional de Camaquá. O prazo vai
até o dia 27 de maio. Em outro processo, a CEEE licita serviços de substituição
dos anéis do rotor da Usina do Jacuí, na área da Divisão do Sistema Jacuí.
O prazo para a realização das propostas termina no dia 1° de junho. A
CEEE também abre processo para construção de redes de distribuição de
energia no Assentamento Santa Rita III, no município de Herval, área da
Gerência Regional de Pelotas. O prazo termina no dia 2 de junho. (Canal
Energia - 19.05.2004) A Copel abre licitação para execução e ligação de entradas de serviços de consumidores, com fornecimento de mão de obra e material, nos municípios de Vila Hauer, Centro e Sítio Cercado, todos no Paraná. O prazo termina no próximo dia 27. (Canal Energia - 18.05.2004) A Eletronorte,
por meio da Gerência de Obras de Expansão da hidrelétrica Tucuruí, licita
contratação de empresa para fornecimento de peças e materiais diversos
para a aplicação no Centro de Proteção Ambiental da usina. O prazo para
envio das propostas vai até o próximo dia 17. (Canal Energia - 19.05.2004)
A Chesf
abre licitação para aquisição de sistema de telesupervisão dos equipamentos
de teleproteção. O preço do edital é de R$ 15,00, na versão impressa,
ou R$ 5,00, em CD. O prazo termina no dia 27 de maio. (Canal Energia -
19.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Falha em subestação causa blecaute em Brasília A Aneel
informou que cerca de 90% do fornecimento de energia já foi restabelecido
em Brasília. O blecaute começou no início da noite e atingiu as áreas
central e norte da capital federal, incluindo a Esplanada dos Ministérios.
O ONS informou que, no início da noite, ocorreu uma falha no funcionamento
da subestação Brasília-Sul de Furnas. A subestação é interligada à unidade
que leva energia para as localidades atingidas na capital federal. De
acordo com o ONS, a causa do problema ainda é desconhecida. A CEB e o
ONS terão que dar explicações à Aneel sobre a interrupção no fornecimento
de energia. (Jornal do Brasil - 18.05.2004) 2 Reservatórios apresentam 82% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste O nível de armazenamento chega a 82% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor 36,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. As usinas de Nova Ponte e Miranda apresentam 74,2% e 83,5%, respectivamente. (Canal Energia - 18.05.2004) 3 Nível de armazenamento chega a 58% no subsistema Sul No subsistema
Sul, o índice de armazenamento está em 58%, um aumento de 0,4%. A usina
de G. B. Munhoz registra 63,8% da capacidade. (Canal Energia - 18.05.2004)
4 Subsistema Nordeste apresenta 97,4% da capacidade Os reservatórios
apresentam 97,4% da capacidade no subsistema Nordeste, volume 61,5% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento teve
uma redução de 0,2% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume
99,7%. (Canal Energia - 18.05.2004) 5 Índice de armazenamento está em 91,1% no subsistema Norte A capacidade
de armazenamento do subsistema Norte apresenta 91,1% da capacidade, praticamente
o mesmo nível do dia 16 de maio. A hidrelétrica de Tucuruí registra 99,7%
do volume. (Canal Energia - 18.05.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras quer se tornar maior empresa integrada de energia da América Latina O Novo Plano Estratégico da Petrobras para os próximos sete anos (2004/2010), detalhado ontem pela diretoria da estatal, prevê a retomada da diretriz da companhia de se tornar a maior empresa integrada de energia da América Latina, com forte presença internacional, atuando com foco na rentabilidade e na responsabilidade social e ambiental. O Plano Estratégico confirma a previsão já divulgada de investimentos da ordem de US$ 53,6 bilhões nos próximos sete anos, com uma média anual de US$ 6,6 bilhões de investimentos no Brasil e de outros US$ 1,1 bilhão anuais no exterior. O objetivo é liderar o mercado de petróleo, gás natural e derivados na América Latina, atuando como empresa integrada de energia, com expansão seletiva da petroquímica e da atividade internacional. (Jornal do Commercio - 19.05.2004) 2 Petrobras vai investir R$ 1 bi em energia elétrica O diretor
Ildo Sauer confirmou que os investimentos em geração elétrica contidos
no plano estratégico da Petrobras para o período 2004-2010 destinam-se
à conclusão de projetos em andamento. No total, esses projetos irão demandar
da estatal investimentos superiores a US$ 1 bilhão. Uma das idéias, segundo
Sauer, é fechar o ciclo de usinas que hoje estão queimando gás. Sauer
disse também que a empresa vem discutindo formas de reduzir sua exposição
financeira nas três usinas "merchant" das quais participa: Eletrobolt,
Termo Ceará e Macaé. Outro projeto em análise pela Petrobras é a conclusão
da usina TermoAçu. "O objetivo é racionalizar a carteira (na área de geração
elétrica)", afirmou Sauer. Essa racionalização busca assegurar mercado
no país para o gás natural. O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra,
acrescentou que a energia implantada de termelétricas e co-geração atingirá
5 mil MW até 2010. (Valor - 19.05.2004) 3 Petrobras prevê investimentos de US$ 3 bi na expansão da rede de gasodutos Os investimentos
em gás natural irão superar os US$ 3 bilhões até 2010, com aplicação de
recursos em projetos como a malha de gasodutos do Nordeste, malha Sudeste-Nordeste
(Gasene), gasoduto Urucu-Coari-Manaus, gasoduto Campinas-Rio de Janeiro
e a malha de gasodutos do Nordeste. Segundo Ildo Sauer, a previsão é de
que o consumo de gás natural no Brasil cresça 14,2% ao ano, em média,
até 2010. A estimativa é que o mercado cresça de 30 milhões de metros
cúbicos/dia, em 2003, para 77,6 milhões de metros cúbicos/dia, em 2010.
Sauer afirmou ainda que o referendo a ser realizado na Bolívia sobre exportações
de gás não terá efeito para a empresa. "O referendo na Bolívia não afeta
o contrato existente". (Valor - 19.05.2004) 4 Petrobras vai intensificar atuação na área petroquímica A Petrobras
vai intensificar sua atuação na petroquímica com a implantação de novas
unidades de processamento. Entre os projetos novos, a construção de uma
planta de polipropileno em São Paulo a partir de investimentos de US$
160 milhões com entrada em operação prevista para 2008. Também estão previstos
no Plano Estratégico da estatal, uma unidade de fenol, um pólo gás químico
na fronteira com a Bolívia e um complexo de ácido acrílico. A injeção
de investimentos onde a estatal não possui controle foi descartada pelo
presidente da estatal, José Eduardo Dutra. "Essa expectativa não foi criada
pela Petrobras. Desde o início planejamos que nossa atuação seria em projetos
onde tivéssemos controle", disse ele. O presidente da Petroquisa, braço
da estatal para o setor, justifica o interesse na cadeia de polipropileno:
o mercado da resina cresce 7% ao ano e o setor produz no limite para atender
à demanda, com produção de 1 milhão de toneladas. (Jornal do Brasil -
18.05.2004) 5 Petrobras adia investimentos em nova refinaria para 2007 O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, informou ontem que, devido à queda do consumo de combustíveis, somente a partir de 2007 a estatal iniciará seus investimentos em uma nova unidade. Dutra explicou que as projeções indicam que uma nova refinaria deverá entrar em operação apenas em fins de 2010 ou no início de 2011. No plano estratégico anterior, de 2003/2007, a Petrobras previa a necessidade de uma nova refinaria a partir de 2008. Mas Dutra informou que o consumo de combustíveis será bem menor do que o previsto: 2,02 milhões de barris por dia em 2010, em vez dos 2,2 milhões previstos anteriormente. Em 2010, as refinarias da Petrobras estarão produzindo 1,87 milhão de barris. A previsão é de uma refinaria com capacidade para produzir 200 mil barris por dia de derivados, a um custo de cerca de US$ 2 bilhões. "Nossa expectativa é realizar esse projeto em parceria com a iniciativa privada", destacou Dutra. (O Globo - 19.05.2004)
Economia Brasileira 1 Governo tem pressa mas propõe mudanças no texto das PPPs O relator Valdir Raupp (PMDB-RO) apresentou ontem seu parecer sobre o projeto de lei que cria as Parcerias Público-Privadas (PPP), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), ainda com alguns pontos de divergência com o governo. A intenção inicial de votar o texto em uma sessão extraordinária da comissão, amanhã, ainda está sendo discutida. A necessidade de acertar um texto de consenso, no entanto, pode jogar a votação para a próxima terça-feira. "Está muito em cima, mas a gente ainda vai tentar acertar os pontos amanhã (hoje)", afirmou Raupp. O ministro do Planejamento, Guido Mantega, telefonou ao presidente da CAE, Ramez Tebet (PMDB-MS), durante a sessão, para reforçar a pressa do governo na aprovação do projeto. O senador, no entanto, revelou que prefere tratar o assunto com calma. "Todo cuidado é pouco; o poder público quase que vai desaparecer", disse. "Vai ficar o poder concedente e fiscalizador." (Gazeta Mercantil - 19.05.2004) 2 Empregos formais quase dobram segundo Berzoini Foram criados em abril 187,5 mil empregos formais, elevando para 534,9 mil o número do quadrimestre, quase o dobro de igual período do ano passado, segundo o ministro Ricardo Berzoini, do Trabalho e Emprego. Em abril de 2003, foram geradas 154,024 mil vagas; no quadrimestre, 294,7 mil. Esse número, que foi baseado no Cadastro Geral de Empregados (Caged), quase alcançou a marca de geração de empregos de todo o ano de 2003, quando foram criados 645.433 mil postos de trabalho. Somente em abril foram criados 187.547 mil empregos. "Esse foi o melhor número que o Caged registrou no período", disse o ministro. O setor que está mais criando emprego no Brasil é a agricultura, com crescimento de 2,26%, seguido da industria de transformação com 1,17% e da construção civil, com 1,14%. Segundo o ministro, mais de 1,3 milhão de empregos devem ser criados no Brasil até o fim do ano. (Jornal do Commercio - 19.05.2004) 3
Exportações devem chegar a US$ 83 bi, diz Furlan 4 IPC da Fipe apura aumento de 0,39% na segunda prévia do mês O IPC no
município de São Paulo verificou elevação de 0,39% na segunda medição
de maio, ligeiramente acima da taxa apurada pela Fipe no levantamento
inicial deste mês, de 0,36%. Mais uma vez, Saúde teve a alta mais expressiva,
de 2,33%. O grupo sentiu, no entanto, um abrandamento na tendência de
crescimento em relação à primeira prévia, quando subiu 2,85%. O item Transportes
aumentou 0,38%, seguido de Alimentação, que avançou 0,34%. Vestuário permaneceu
novamente no território negativo, com declínio de 0,07%, desacelerando,
contudo, o ritmo de queda. (Valor Online - 19.05.2004) 5 Empresários acreditam em queda de até 0,5 ponto na Selic Os empresários
reunidos no Iedi, na CNI e na Fiesp acreditam que o Comitê de Política
Monetária (Copom), que conclui a reunião hoje, tenha espaço para reduzir
a taxa básica de juros da economia (Selic). O Iedi estima que o corte
deverá ser entre 0,25% e 0,5%. "Há espaço para uma redução dessa ordem,
já que a inflação está sob controle", diz Julio Gomes de Almeida, diretor-executivo
do Iedi. A alta do dólar e do petróleo, na avaliação de Gomes de Almeida,
não pode influenciar a decisão do Copom. "Se o BC mantiver os juros em
16% ao ano, vai ser pior do que reduzi-los. Se as taxas não caírem, os
empresários vão ficar ainda mais cautelosos", afirma. O cenário econômico
atual, na avaliação do diretor do Iedi, é muito mais incerto do que há
dois ou três meses, mas pode ser passageiro. É mais incerto, sobretudo,
por causa da fuga de capital de países emergentes e da instabilidade causada
pelo possível aumento dos juros nos EUA. (Jornal do Commercio- 19.05.2004)
Os títulos da dívida externa brasileira operam com valorização neste final de manhã e influenciam positivamente o risco-país e o dólar. Às 12h02m, o dólar caía 1,14%, sendo negociado por R$ 3,093 na compra e R$ 3,095 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com valorização de 0,19%, para 3,1290 na compra e a R$ 3,1310 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 19.05.2004)
Internacional 1 Kirchner: Crise energética na Argentina estará superada em 2006 O presidente
da Argentina, Néstor Kirchner, se mostrou confiante na possibilidade de
normalização do fornecimento de gás e eletricidade no ano que vem, e acredita
que a crise energética vivida pelo país será superada em 2006. Kirchner
assegurou que os últimos relatórios sobre a situação do setor de energia
são alentadores e disse que as dificuldades de escassez de gás vão ser
superadas com esforço e solidariedade. Segundo o presidente, o ano que
vem será de estabilização de todo o sistema energético e em 2006 o país
vai acabar com o problema. Kirchner reiterou que a crise aconteceu em
virtude de um problema de crescimento da economia, que, no ano passado,
atingiu 8,7%. (Jornal do Brasil - 18.05.2004) 2 Produção industrial tem queda de 3,9% em abril na Argentina A economia
argentina recebeu os primeiros sinais concretos de que a crise energética
está afetando negativamente seu crescimento. Dados da produção industrial
de abril mostram uma queda de 3,9% em relação ao mês anterior, e a expansão
da indústria na comparação com o mesmo mês de 2003 foi de 9,4%, contra
os 15,5% registrados em março. Apesar do índice anual ainda ser alto,
ele ficou muito abaixo da previsão da maioria dos analistas, que esperavam
uma expansão superior a 13%. A diminuição no ritmo da indústria deve ter
impacto sobre o crescimento da economia. A expectativa de analistas do
setor privado era de um aumento de 7,4% neste ano, mas os novos dados
devem fazer com que a previsão caia. O relatório divulgado pelo Indec,
órgão oficial de estatísticas ligado ao Ministério da Economia, diz que
a queda acentuada na produção industrial foi percebida em abril em parte
porque as indústrias haviam ampliado a produção nos meses anteriores justamente
para se prevenir de uma eventual escassez de energia nos meses de inverno.
Assim, as interrupções da produção para realização de trabalhos de manutenção
teriam sido adiadas para abril e maio, segundo avaliação do Indec. (Valor
- 19.05.2004) 3 Governo dos EUA prevê aumento de 20% para geração nuclear até 2020 Um relatório publicado pela Administração de Informação Energética (EIA) do governo dos Estados Unidos prevê que a geração nuclear no mundo deve aumentar até 2025. Segundo o relatório, os motivos incluem o aumento de potência em várias usinas, a tendência de extensão da vida útil das centrais nucleares e a projeção de aumento nos preços do gás natural. A estimativa da EIA é de que a geração aumentará de 2.521 TWh em 2001 para 3.032 TWh em 2020. Em 2025, haveria um leve declínio, caindo para 2.906 TWh. Os Estados Unidos, por exemplo, já renovaram a licença de 25 centrais nucleares por mais vinte anos, o que significa que a vida útil de cada unidade passará de 40 para 60 anos. Apesar do aumento da capacidade, a participação nuclear no mundo deverá cair de 16% em 2001 para 12% em 2025. Até esta data, o consumo energético do planeta terá aumentado em 54%. (Canal Energia - 18.05.2004) 4
Oleoduto China-Cazaquistão
Biblioteca Virtual do SEE 1 LUDMER, Paulo. "Vôo de galinha". Buenos Aires: Canal Energia, 17 de maio de 2004. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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