l IFE:
nº 1.347 - 17 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Agências reguladoras terão poder ampliado A Aneel
divulgou na sexta-feira (14/05) uma nova resolução que define competências
e amplia poderes das agências estaduais na fiscalização das empresas do
setor de energia elétrica. Segundo a Aneel, além de aplicar advertências
e multas, as agências conveniadas poderão embargar obras e interditar
instalações, assim como propor a imposição de sanções administrativas.
Os 13 órgãos reguladores estaduais funcionarão como instância de reconsideração
de recursos, que serão encaminhados à diretoria colegiada da Aneel para
decisão final, caso decidam manter a punição. Segundo a Aneel, as novas
regras "conferem maior agilidade na apreciação de recursos administrativos
no âmbito da Aneel, sem, no entanto, retirar de empresas e instituições
reguladas pela Agência o pleno direito de defesa garantido constitucionalmente".
(Gazeta Digital - MT - 15.05.2004) 2 Regras para a transmissão são submetidas à audiência pública A Aneel
colocou em audiência pública propostas de três regulamentos que deverão
melhorar a qualidade da prestação dos serviços de transmissão de energia
elétrica. A primeira estabelece a distinção entre reforços e melhorias
de instalações de transmissão. A segunda sugere aperfeiçoamentos no cálculo
das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (Tust), e a última refere-se
ao aprimoramento das condições de observação e de controle do Sistema
Interligado Nacional por meio do projeto Sinocon. As minutas de resolução,
notas técnicas e outros documentos referentes aos três assuntos já podem
ser consultados na página da Aneel na internet, no link Audiências/Consultas.
(Aneel - 15.05.2004) 3 Indústria encomenda estudos para tentar reverter política tarifária para o setor elétrico A indústria
vai entregar ao governo documento demonstrando os efeitos negativos da
política tarifária adotada para o setor: perda de competitividade no mercado
internacional, repasse para preços e desestímulo a novos investimentos.
Os estudos estão sendo preparados pela Abrace e pela CNI, separadamente.
Em 2003, as altas da tarifa de energia para a indústria nas principais
distribuidoras chegaram a 36,7%. Neste ano, os aumentos foram de até 28%.
Os reajustes para o setor industrial são parte de uma política de realinhamento
tarifário, definida no último ano do governo FHC. A idéia é aumentar menos
a tarifa para o consumidor residencial e mais para o industrial. A Abrace
encomendou um estudo para tentar reverter a política. Para a CNI, o efeito
da alta das tarifas para a indústria será o repasse para os preços, assim
que a situação econômica permitir. (Folha de São Paulo -17.05.2004) 4
MAE faz reunião para formatar leilão de exportação para Argentina 5 Privatização da Eletropaulo será alvo da CPI do setor elétrico A Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o processo de privatização
do setor elétrico terá como principal objetivo levantar os detalhes da
operação de venda da Eletropaulo, ocorrido em 1998. A informação é do
deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), que deverá presidir a Comissão
aprovada na última quinta-feira, dia 13 de maio. Segundo ele, o alvo é
fruto das apurações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que
revelaram diversas inconsistências no negócio. (Canal Energia - 14.05.2004)
6 Governo de MG anuncia Programa Clarear O governador
Aécio Neves anunciou em Minas Gerais o "Programa Clarear", que vai levar,
até o final de 2006, energia elétrica para a área urbana de todos os 774
municípios da região de concessão da Cemig. Aécio Neves autorizou a imediata
implantação do "Clarear" com recursos próprios da Cemig da ordem de R$
120 milhões. O programa complementa o projeto de eletrificação rural "Luz
para Todos", lançado no final do mês de março em parceria com o governo
federal, que pretende levar energia elétrica a todas as propriedades rurais
mineiras atendidas pela Cemig, beneficiando mais de 700 mil pessoas, nos
próximos dois anos. Em 2004, os investimentos serão de R$ 48,5 milhões
para a ligação de cerca de 38 mil novos consumidores em 370 municípios.
(Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 7 Deputados vão conhecer projetos de energia renovável nos EUA Uma delegação de parlamentares brasileiros visitará os Estados Unidos, de 17 a 21 de maio, para conhecer legislações e políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento de projetos norte-americanos de energia renovável. Formada pelos deputados Alex Canziani (PTB-PR), Antônio Cruz (PTB-MS), Eduardo Seabra (PTB-AC), Jovair Arantes (PTB-GO), Neuton Lima (PTB-SP) e Wilson Santos (PSDB-MT), a delegação viaja a convite da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). (Elétrica - 14.05.2004)
Empresas 1 Eletrobrás tem lucro de R$ 445 mi A Eletrobrás
teve lucro de R$ 445,4 milhões no primeiro trimestre de 2004. No mesmo
período de 2003 a empresa havia registrado prejuízo de R$ 227,7 milhões.
A desvalorização menor do dólar, de 0,67% no primeiro trimestre, favoreceu
o resultado da empresa. No primeiro trimestre de 2003, o dólar tinha se
desvalorizado em 5,1%. A Eletrobrás tem financiamentos a receber em dólar,
principalmente pela energia vendida de Itaipu. A variação cambial fez
com que a Eletrobrás obtivesse um ganho de R$ 127 milhões no resultado
da holding. A equivalência patrimonial foi positiva em R$ 38,5 milhões,
principalmente pelos resultados das controladas Furnas e Chesf, com lucro
de R$ 111 milhões e R$ 249,1 milhões, respectivamente. (Gazeta Mercantil
- 17.05.2004) 2 Eletronorte e Eletronuclear registram prejuízo no primeiro trimestre As empresas controladas da Eletrobrás, por possuírem passivos indexados ao dólar, foram impactadas negativamente pela variação cambial. A Eletronorte teve perdas de R$ 294 milhões no trimestre, bem acima dos R$ 59,2 milhões registrados em igual período do ano passado. A Eletronuclear também permanece com perdas, de R$ 43,9 milhões no primeiro trimestre, inferiores ao prejuízo de R$ 95,8 milhões de reais em 2003. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 3 Tractebel fecha primeiro trimestre com lucro de R$ 126,32 mi A Tractebel
aumentou em 32,4% seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, na
comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado alcançou os
R$ 126,32 milhões. A receita bruta da companhia passou de R$ 419,69 milhões,
registrados em março de 2003, para R$ 560,44 milhões. Já a receita líquida
atingiu os R$ 525,7 milhões ao final do terceiro mês deste ano, em relação
aos R$ 400,66 milhões apontados no primeiro trimestre do ano passado.
A despesa operacional aumentou de R$ 7,49 milhões para R$ 50,61 milhões
na mesma comparação. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 4
Light registra lucro de R$ 28,5 mi no primeiro trimestre 5 VBC Energia reduz prejuízo no primeiro trimestre de 2004 A VBC Energia
diminuiu seu prejuízo no primeiro trimestre deste ano em relação ao apresentado
no mesmo período do ano anterior. O resultado ficou negativo em R$ 51,95
milhões, frente aos R$ 129,6 milhões registrados em 2003. O resultado
operacional do período ficou negativo em R$ 51,96 milhões, enquanto as
despesas financeiras passaram de R$ 51,66 milhões, em março de 2003, para
R$ 54,56 milhões, ao final do terceiro mês de 2004. (Gazeta Mercantil
- 17.05.2004) 6 Celpa fecha primeiro trimestre com lucro de R$ 3,5 mi A Celpa
encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 3,5 milhões.
De acordo com dados do balanço financeiro, a empresa obteve entre janeiro
e março um resultado operacional de R$ 11,6 milhões, enquanto o resultado
de equivalência patrimonial foi de R$ 941 mil. A companhia apresentou
ainda receita líquida de R$ 224,8 milhões, resultado bruto de R$ 81,8
milhões e patrimônio líquido de R$ 893,5 milhões. As despesas financeiras
líquidas somaram R$ 36,5 milhões. (Canal Energia - 14.05.2004) 7 Cemat termina o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 15,19 mi A Cemat
registrou queda no seu prejuízo líquido, que ficou em R$ 15,19 milhões
ao final do primeiro trimestre, na comparação com os R$ 53,7 milhões verificados
no mesmo período de 2003. A receita bruta passou de R$ 233,45 milhões
para R$ 320,61 milhões. Já a receita líquida atingiu os R$ 214,42 milhões,
em relação aos R$ 162,92 milhões apresentados no final de março de 2003.
A despesa operacional caiu de R$ 81,41 milhões para R$ 72,47 milhões,
enquanto a despesa financeira passou de R$ 68,74 milhões para R$ 49,04
milhões. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 8 Caiuá registra prejuízo de R$ 53,1 mi A Caiuá registrou prejuízo líquido de R$ 53,1 milhões. O patrimônio líquido das companhias em 31 de março ficou em R$ 437,3 milhões e R$ 322,8 milhões, respectivamente. (Canal Energia - 14.05.2004) 9 Transmissão Paulista fecha trimestre com lucro de R$ 68,99 mi A Transmissão Paulista fechou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 68,99 milhões. A receita líquida da empresa no período atingiu R$ 235,98 milhões, enquanto a despesa financeira foi de R$ 18,39 milhões. O resultado operacional da empresa nos três primeiros meses do ano chegou a R$ 103,01 milhões. O patrimônio líquido até 31 de março era de R$ 3,49 bilhões. (Canal Energia - 14.05.2004) 10 Coelba registra lucro de R$ 29,3 mi A Coelba
reverteu o prejuízo de R$ 29,31 milhões registrado no primeiro trimestre
do ano passado e apresentou lucro de R$ 58,39 milhões no mesmo período
de 2004. A receita bruta passou de R$ 480,62 milhões, em 2003, para R$
685,02 milhões, ao final de março. O resultado operacional da empresa,
que em 2003 ficou negativo em R$ 34,65 milhões, atingiu saldo positivo
de R$ 88,88 milhões nos primeiros três meses de 2004. Por outro lado,
as despesas financeiras diminuíram de R$ 89,3 milhões para R$ 72,98 milhões,
na mesma comparação. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 11 Cosern fecha primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 12,43 mi A Cosern teve bom desempenho nos três primeiros meses de 2004. A distribuidora fechou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 12,43 milhões. A receita líquida atingiu R$ 117,65 milhões, enquanto a despesa financeira chegou a R$ 2,94 milhões. O resultado operacional chegou a R$ 19,55 milhões nos três primeiros meses do ano. O patrimônio líquido era de R$ 431,32 milhões. (Canal Energia - 14.05.2004) 12 Celpe termina trimestre com lucro líquido de R$ 8,36 mi A Celpe
terminou o trimestre com lucro líquido de R$ 8,36 milhões. A receita líquida
da empresa no período foi de R$ 313,91 milhões, enquanto a despesa financeira
ficou em R$ 9,91 milhões. O patrimônio líquido da companhia até 31 de
março era de R$ 1,1 bilhão. (Canal Energia - 14.05.2004) 13 AES Elpa registra prejuízo de R$ 19,9 mi no trimestre A AES Elpa
encerrou os primeiros três meses do ano com prejuízo líquido de R$ 19,9
milhões e um resultado operacional positivo de R$ 88,7 milhões. Segundo
os dados do balanço financeiro enviados à Bovespa, o resultado bruto verificado
no período foi de R$ 198 milhões, enquanto a receita líquida chegou a
R$ 1,595 bilhão. A empresa, controladora direta da Eletropaulo, obteve
patrimônio líquido negativo de R$ 573,5 milhões, e R$ 89,6 milhões em
despesa financeira líquida. (Canal Energia - 14.05.2004) 14 Itapebi Geração tem lucro de R$ 22,27 mi A Itapebi
Geração teve lucro de R$ 22,27 milhões nos primeiros meses do ano. A receita
líquida da geradora foi de R$ 103,08 milhões. Já a despesa financeira
da empresa ficou em R$ 19,76 milhões. O patrimônio líquido fechou em R$
172,58 milhões. (Canal Energia - 14.05.2004) 15 Itapebi Geração aprova repactuação de emissão de debêntures O Conselho
de Administração da Itapebi Geração de Energia aprovou nesta semana a
repactuação das debêntures da primeira emissão da companhia. As condições
aprovadas incluem novo período de remuneração para sa debêntures, com
início em julho deste ano e término em julho de 2017. Foi estabelecido
ainda que, durante o novo período de remuneração das debêntures, o valor
nominal dos papéis será atualizado pela variação do IGP-M. A remuneração
renderá juros com uma taxa pré-fixada de 12,5% ao ano, incidentes sobre
o saldo não amortizado do valor nominal das debêntures. Os juros serão
pagos pela companhia no dia 1º de janeiro de cada ano, sendo o primeiro
vencimento em 2006 e o último em 2017. (Canal Energia - 14.05.2004) 16 CEB fecha trimestre com lucro líquido de R$ 3,3 mi A CEB encerrou
o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 3,3 milhões. A receita
líquida da empresa no período foi de R$ 192,9 milhões, enquanto a despesa
financeira atingiu R$ 11,9 milhões. O patrimônio líquido da distribuidora
até 31 de março era de R$ 297,1 milhões. (Canal Energia - 14.05.2004)
17 Eletropaulo recebe créditos de ICMS como pagamento O pagamento
da conta de energia elétrica utilizando créditos de ICMS é mais um produto
lançado pela distribuidora AES Eletropaulo como parte da estratégia para
se aproximar dos clientes industriais, cujo consumo vem registrando sucessivas
quedas. A nova modalidade de pagamento se soma a iniciativas recém lançadas
para estreitar o relacionamento com as indústrias, como a criação do gerente
de conta e de uma central de atendimento voltada para esse público. Os
números de consumo da empresa justificam as ações. A distribuidora, que
atende a 24 municípios da grande São Paulo, registrou no ano passado uma
queda de 8,6% no consumo industrial, com perda de 23 clientes. No primeiro
trimestre deste ano houve nova queda, desta vez de 15% no consumo, com
a saída de 18 clientes industriais da base atendida. O produto, que permite
às industrias pagarem a energia utilizada no processo produtivo com créditos
de ICMS acumulados, começou a ser desenvolvido no ano passado. (Gazeta
Mercantil - 17.05.2004) 18 Furnas terá direito a receita anual permitida por reforços em instalações de transmissão Furnas terá
direito a uma Receita Anual Permitida de R$ 15,6 milhões por investir
em reforços de instalações de transmissão da Rede Básica do Sistema Interligado.
Os reforços serão realizados nas subestações Serra da Mesa (GO), Itumbiara
(MG), Campinas (SP) e Luiz Carlos Barreto (SP). A estatal investirá R$
94,6 milhões, valor compatível com o custo-padrão Aneel, na instalação
de equipamentos (autotransformadores, banco de capacitor série, chave
seccionadora etc) que irão melhorar a confiabilidade nas intervenções
para manutenção de equipamentos, aumentar o intercâmbio de energia entre
as regiões Sul e Sudeste, além de permitir maior escoamento da energia
gerada pelas termelétricas localizadas em Mato Grosso. As novas instalações
estão previstas para entrar em operação comercial entre fevereiro e dezembro
de 2005. (Aneel - 15.05.2004)
Licitação A Eletronorte
abre processo para fornecimento de sistema digital de proteção, controle
e supervisão para a ampliação da subestação Equatorial, no Amapá, e do
centro de operação local. O processo inclui também a implantação do sistema
na subestação Santa Rita, no mesmo estado. O prazo vai até o dia 14 de
junho e o preço do edital é de R$ 150,00. (Canal Energia - 14.05.2004)
A Celesc licita contratação de empresas especializadas para manutenção de redes de distribuição urbanas e rurais desenergizadas nas tensões até 34,5 kV, no município de Mafra, em Santa Catarina. O prazo encerra no dia 24 de maio. (Canal Energia - 14.05.2004) A Copel
abre licitação para execução de obras civis da subestação Graciosa-Paranavaí,
em 34,5 kV. O prazo para a realização das propostas termina no próximo
dia 25. (Canal Energia - 14.05.2004) A Ceal abre
processo para manutenção em redes e linhas aéreas de distribuição de energia
urbanas e rurais energizadas, em 13.800/380/220V, no âmbito de Alagoas.
O prazo para a realização das propostas termina no dia 4 de junho e o
preço do edital é de R$ 10,00. (Canal Energia - 14.05.2004) Furnas abre
licitação para contratação do fornecimento e montagem de banco de reatores,
em 362 kV, e equipamentos de manobra para a ampliação da subestação Ouro
Preto 2. O patrimônio líquido mínimo exigido para o processo é de R$ 1
milhão. O preço do edital é de R$ 10,00 e o prazo vai até 24 de junho.
(Canal Energia - 14.05.2004) A Chesf
licita contratação de serviço na reforma e adequação de prédios e salas
de estações terminais e repetidoras do sistema de telecomunicações da
empresa. O prazo termina no próximo dia 31. (Canal Energia - 17.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS é autorizado a aplicar novas séries de vazões naturais em oito bacias hidrográficas O ONS foi
autorizado pela Aneel a utilizar as novas séries de vazões naturais em
oito bacias hidrográficas do País, necessárias ao planejamento e programação
do Sistema Interligado Nacional. As séries correspondem aos valores medidos
do volume de água dos rios com a compensação dos efeitos provocados pela
construção de hidrelétricas e demais usos de recursos hídricos. Revisadas
em estudos elaborados ao longo do ano passado, as séries também influenciam
o cálculo da energia assegurada das usinas integrantes do Sistema Interligado.
A revisão das séries foi desenvolvida nas bacias dos rios Paranaíba, Grande,
Iguaçu, Tietê, Paranapanema, Paraná, São Francisco e Tocantins. (Aneel
- 15.05.2004) 2 Efeitos de apagão no RJ são reduzidos com funcionamento de termelétrica Os efeitos do blecaute do início da noite de sexta-feira (14/05) - que deixou sem luz 18 municípios do Norte e do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e todas as cidades do Espírito Santo - só não foi ainda maior no Rio de Janeiro em razão do funcionamento da termelétrica do Norte Fluminense. O problema teve início em função da interrupção do abastecimento das linhas de 345 KV de Furnas, nos circuitos Campos/Vitória e Adrianópolis/Macaé/Campos. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, o apagão levou o sistema interligado a se defender preventivamente, provocando problemas em diversas outras linhas de 1.38KV. "A situação só não teve sua abrangência aumentada graças ao funcionamento da termelétrica Norte Fluminense, localizada em Macaé, que está em teste, gerando cerca de 350MW", afirmou. A interrupção no fornecimento de energia retirou cerca de 1.300 MW do sistema, sendo somente 176 MW no estado do Rio de Janeiro na área da Cerj. (Jornal do Commercio - 17.05.2004) 3 Victer: implantação de LT Ouro Preto/Vitória reduzirá impactos de novas quedas Segundo
o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, a
implantação da nova linha Ouro Preto/Vitória, que está sendo construída
por Furnas, reduzirá os impactos da Ponta do Sistema, em casos futuros
de queda de alguma linha de transmissão. (Jornal do Commercio - 17.05.2004)
4 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vai realizar investimentos de US$ 53,6 bi no período 2004-2010 O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta sexta-feira, em seu plano estratégico, investimentos de US$ 53,6 bilhões para o período entre 2004 e 2010. Isso significa um valor médio de US$ 7,65 bilhões por ano, número 11,62% maior do que o que está em vigor. Anteriormente, haviam sido aprovados investimentos de US$ 34,3 bilhões entre 2003 e 2007, o que daria uma média de US$ 6,86 bilhões por ano. Dos US$ 53,6 bilhões que serão investidos pela Petrobras até 2010, o setor de exploração e produção concentrará a maior parte dos investimentos (60%). De acordo com comunicado oficial da empresa, nos próximos sete anos serão investidos US$ 32,1 bilhões. As áreas de refino, transporte e distribuição receberão um total de US$ 11,2 bilhões. Para os mercados de gás e energia serão destinados US$ 6,1 bilhão, seguidos de US$ 1,7 bilhão investidos em distribuição, US$ 1,1 bilhão em petroquímica e US$ 1,4 bilhão no segmento corporativo. (O Globo - 14.05.2004) 2 Petrobras: principais diretrizes do planejamento estratégico A ampliação
da atuação no mercado petroquímico brasileiro e do cone sul, a atuação
no mercado de energias renováveis e o crescimento dos negócios nos mercados
de gás e energia elétrica do Cone Sul são as principais diretrizes do
planejamento estratégico. No plano, a Petrobras reafirmou que pretende
ser uma empresa integrada de energia com forte presença internacional
e líder na América Latina. A missão da empresa, conforme o plano estratégico,
é de "atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e
ambiental, nas atividades da indústria de óleo, gás e energia, nos mercados
nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às
necessidades dos seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento do
Brasil e dos países onde atua". (O Globo - 14.05.2004) 3 Petrobras registra aumento de 5,7% na produção de petróleo e gás A média
diária de produção de petróleo e gás da Petrobras - no Brasil e no exterior
- atingiu 1.994.903 barris em abril, com alta de 5,7% ante o mesmo mês
de 2003. Na comparação com março deste ano houve queda de 1,2%, atribuída
ao reflexo da parada de duas plataformas para manutenção. A produção de
óleo e gás nos campos brasileiros foi de 1.727.885 barris diários, o que
implica alta de 1,3% no confronto com 2003, mas baixa de 4,9% ante março
deste ano. No exterior, a produção chegou a 267.017 barris por dia em
abril, estável perante março e com aumento de 280% ante 2003. Esse desempenho,
segundo a empresa, reflete a incorporação da produção da Petrobras Energia
S.A. (ex-Perez Companc). Apenas de gás natural, a produção dos campos
brasileiros ficou em 42,095 milhões de metros cúbicos/dia. No exterior
foram produzidos 15,819 milhões de metros cúbicos de gás natural. (Valor
- 14.05.2004) 4 Comgás registra lucro de R$ 36,96 mi no primeiro trimestre A Comgás
apresentou, ao final do primeiro trimestre de 2004, lucro líquido de R$
36,97 milhões, o dobro do registrado no mesmo período de 2003. A receita
bruta aumentou 15,5%, passando de R$ 506,42 milhões para R$ 585,26 milhões.
O crescimento da receita líquida foi um pouco menor, de 13,5%, atingindo
os R$ 481,25 milhões. O resultado operacional alcançou os R$ 56,09 milhões,
em relação aos R$ 25,54 milhões registrados em março de 2003. Já a despesa
operacional ficou em R$ 94 milhões, frente os R$ 93,71 milhões de 2003,
na mesma comparação. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004)
Grandes Consumidores 1 Alumar comprará energia para garantir expansão Esta semana
vai ser decisiva para a definição de investimentos no Consórcio de Alumínio
do Maranhão (Alumar), localizado em São Luís (MA). O consórcio espera
solucionar nos próximos dias os problemas de abastecimento de energia.
Na próxima sexta-feira, a Alcoa, líder do consórcio, e a BHP Billiton
vão realizar um leilão para a compra de 820 MWh médios de energia. O objetivo
é garantir energia para a continuidade das operações da Alumar e para
viabilizar um aumento de 60 mil toneladas de alumínio na produção anual.
O consórcio é o segundo maior cliente da Eletronorte e consome atualmente
662 MWh de energia. O contrato com a Eletronorte foi firmado no início
dos anos 1980 e será encerado no dia 30 de junho. A Alcoa ainda negocia
a renovação. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) Economia Brasileira 1 PPP entra na reta final de votações O governo quer que o projeto de Parceria Público-Privada saia do Congresso Nacional até o final de junho, para que o formato possa ser utilizado já no segundo semestre para viabilizar obras de infra-estrutura por todo o País. A pressão pela aprovação rápida do projeto - que chegou a Câmara no final de novembro - vem do Ministério do Planejamento. O ministro Guido Mantega tem dito, reiteradas vezes, que o PPP é um dos pilares da retomada de investimentos na estratégia de fazer o País voltar a crescer. A meta ousada foi revelada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e, para ser cumprida, precisa vencer pelo menos quatro etapas: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde tramita nesse momento, a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania do Senado, o plenário do Senado e uma nova rodada de votação na Câmara por ter sofrido alterações. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 2 Arrecadação bate recorde em abril O melhor resultado para um mês de abril deveu-se à mudança da legislação sobre Cofins e IPI. A arrecadação de tributos atingiu R$ 27,26 bilhões no quarto mês deste ano, resultado recorde histórico para meses de abril. Deflacionada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a receita obtida com impostos e contribuições ficou 2,95% acima do montante recolhido em abril de 2003, resultado diretamente relacionado à mudança da legislação da Cofins e à extinção do crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com o desempenho de abril, o total dos tributos administrados pela Receita Federal no primeiro quadrimestre do ano somou R$ 89,96 bilhões, R$ 1,6 bilhão acima do projetado pelo governo para os primeiros quatro meses de 2004. (Gazeta Mercantil - 17.05.2004) 3
Mercado eleva levemente previsão de IPCA de 2004 e 2005, aponta Focus
4 Balança registra superávit de US$ 642 milhões na 2ª semana de maio As contas
do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 642 milhões
na segunda semana de maio (dias 10 a 16), com cinco dias úteis. O saldo
é resultado de exportações de US$ 1,820 bilhão e de importações de US$
1,178 bilhão. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do
Ministério do Desenvolvimento (Secex). Nas duas primeiras semanas do mês,
a balança comercial teve saldo de US$ 1,176 bilhão, com exportações de
US$ 3,394 bilhões e importações de US$ 2,218 bilhões. (Valor - 17.05.2004)
5 Especialistas estão divididos entre queda de 0,25 ponto e manutenção da Selic A instabilidade
no mercado financeiro internacional, que aumentou a volatilidade na taxa
de câmbio e fez subir a cotação do preço do petróleo, são as principais
preocupações de quem acredita que o BC poderá optar por manter os juros.
Por outro lado, o controle da inflação e a solidez dos fundamentos econômicos
são apontados por quem aposta que ainda há espaço para cortes. Dos 47
especialistas consultados, 23 apostam em corte dos juros e 24 na manutenção.
(Jornal do Commercio - 17.05.2004) O dólar à vista mantém o ritmo de alta neste final de manhã. Às 12h18m, a moeda americana subia 1,13%, cotada a R$ 3,124 na compra e R$ 3,127 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou em queda de 1,34%, a R$ 3,0880 na compra e R$ 3,0920 na venda. A divisa acumulou valorização de 0,98% na semana passada. (O Globo On Line e Valor Online - 17.05.2004)
Internacional 1 Ministro da Economia da Argentina: Expansão deverá ser de 5,5% em 2004 com crise energética A indústria
argentina já começou a sentir o golpe da crise de energia. Neste mês,
empresas anunciaram demissões, cortaram a produção e adiaram planos de
investimento. O governo admitiu, pela primeira vez, que a crise vai afetar
o crescimento do país neste ano. No fim de semana, o ministro da Economia,
Roberto Lavagna, disse que a falta de energia vai reduzir o crescimento
da Argentina para cerca de 5,5% neste ano. As projeções anteriores eram
que a expansão do PIB ficaria entre 6% e 7% em 2004. Para Lavagna, a crise
é de curto prazo e não deve estender-se até 2005. Nesta semana, o Instituto
Nacional de Estatística e Censos da Argentina divulga o índice mensal
de desempenho da indústria argentina, mas já vazou na imprensa local que
o resultado de abril deverá ser o estancamento da produção pela primeira
vez desde maio de 2003. (Folha de São Paulo - 17.05.2004) 2 Argentina faz nova redução nas exportações de gás natural ao Chile O governo
argentino reduziu mais uma vez o fornecimento de gás natural ao Chile.
Segundo a Comissão Nacional de Energia, o país deixará de enviar ao vizinho
2,7 milhões de metros cúbicos. Funcionários do Ministério da Economia
da Argentina disseram que a redução ocorrerá devido ao aumento da demanda
no mercado interno, que possui prioridade sobre as exportações. Essa será
a quarta vez que a Argentina irá reduzir as exportações de gás natural
para o Chile desde que começaram as restrições, em abril. Antes da crise,
o fluxo de exportação ficava entre 20 e 21 milhões de metros cúbicos.
No total, o governo argentino já cortou o envio de cerca de 8 milhões
de metros cúbicos. (Folha de São Paulo - 16.05.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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