l IFE:
nº 1.346 - 14 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Aprovada CPI para investigar processo de privatização do setor elétrico A Câmara
dos Deputados aprovou ontem, por votação nominal, a instalação de Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o processo de privatização
do setor elétrico. O pedido de CPI foi feito pelo deputado João Pizzolatti
(PP-SC), em julho de 2002, mas só foi aprovado ontem. A CPI será integrada
por 22 titulares e 22 suplentes. Na exposição de motivos levada ao plenário
da Câmara, o deputado questiona as razões que levaram o BNDES a financiar
empresas como a AES Corporation, na quitação de parcelas das dívidas feitas
para comprar empresas estatais. O deputado argumentou que os empréstimos
do BNDES no processo de privatização das empresas do setor elétrico foram
concedidos sem nenhuma garantia e sem a avaliação de riscos. O requerimento
do deputado do PP diz ainda que o BNDES se encontra em situação desconfortável
e com pouco dinheiro para emprestar, em conseqüência da inadimplência
dos devedores. (O Globo - 14.05.2004) 2 MAE pré-qualifica empresas para leilão de compra e venda de energia As empresas
Bandeirante Energia, Enersul, GCS Energia e União Comercializadora foram
as pré-qualificadas para participarem do 11o leilão de compra de energia
no MAE, que será realizado no próximo dia 27. As quatro empresas se qualificaram
para a compra de 450 lotes com 0,5 MW cada lote. Do total previsto na
compra, 200 lotes serão destinados para abastecimento no Nordeste e o
restante será utilizado no mercado do Sudeste do País. Na próxima segunda-feira
termina o prazo para a qualificação das empresas vendedoras que vão participar
do leilão do MAE. A divulgação dos participantes que estarão habilitados
a participarem do leilão será feita no próximo dia 26. (Gazeta Mercantil
- 14.05.2004) 3 Licenciamento ambiental atrasa construção de Foz do Chapecó A demora
na liberação da licença de instalação está atrasando o início das obras
da Hidrelétrica Foz de Chapecó. Segundo Enio Schneider, diretor do Consórcio
Foz Chapecó, o início das obras depende apenas do aval do Ibama. A usina
tem 855 MW de capacidade e sua construção deve demandar investimentos
da ordem de R$ 1,5 bilhão. O consórcio conseguiu derrubar liminar Ministério
Público de Chapecó contra a implantação do projeto. Schneider comenta
que ainda não há perspectiva concreta de liberação da licença, apesar
de o Ibama ter garantido que a licença de instalação será liberada em
junho. O executivo conta que o instituto já havia prometido a liberação
para até março deste ano. "Quando questionamos sobre o processo, o Ibama
nos responde que a análise está em fase final e é prioridade. Não podemos
é iniciar a contratação e investimentos baseados em promessas que não
se realizam", explica Schneider. (Canal Energia - 13.05.2004) 4
Cammesa anuncia licitação para compra de energia brasileira 5 Uruguai deve acertar contrato de compra de energia junto ao Brasil O Uruguai
deve realizar um contrato de compra e venda de energia para o fornecimento
de 70 MWh de junho a novembro. Assim como a Argentina, o Uruguai fechou
um acordo com o governo brasileiro para a compra de energia brasileira
em esquema emergencial, pagando apenas pelo custo marginal de operação
(geração e transporte). O acordo prevê essa operação especial apenas durante
o mês de maio. (Gazeta Mercantil -14.05.2004)
Empresas 1 CEEE e Eletrobrás assinam convênio de R$ 2 mi O deputado
Janir Branco (PMDB) comemorou o anúncio da assinatura do contrato entre
CEEE e Eletrobrás referente ao Programa Luz Para Todos. Segundo o parlamentar,
R$ 2 milhões de reais serão investidos para compra de fios, postes, transformadores
e equipamentos a serem instalados em municípios da Região Sul. "Amanhã
(14), em São José do Norte, um importante passo será dado para garantir
energia elétrica a 57 mil propriedades rurais em todo o Estado. A meta
é acabar com a exclusão elétrica até 2006", disse o vice-líder do governo
Rigotto, acrescentando que 12 mil empregos serão gerados pelo Luz Para
Todos, que deve ter um total de investimentos na ordem de 170 milhões
de reais. (Elétrica - 13.05.2004) 2 Cesp tem prejuízo de R$ 112,2 mi no primeiro trimestre A Cesp contabilizou um prejuízo de R$ 112,2 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com informações enviadas pela empresa à Bovespa. No primeiro trimestre do ano passado, a Cesp teve um lucro de R$ 310 milhões. O resultado foi afetado pela alta do dólar frente ao real no período, que elevou os custos do endividamento em moeda estrangeira. O endividamento da empresa em moeda estrangeira é da ordem de 68% de sua dívida total. A Cesp conseguiu renegociar no ano passado o adiamento do pagamento de parte de sua dívida decorrente de bônus emitidos no exterior, e no mês passado teve a liberação de R$ 1,2 bilhão por parte do BNDES para substituir dívidas em dólar por moeda nacional. (Gazeta Mercantil - 14.05.2004) 3 Energia Paulista encerra trimestre com prejuízo de R$ 5,1 mi A empresa
Energia Paulista Participações encerrou o primeiro trimestre do ano com
um prejuízo líquido de R$ 5,1 milhões, equivalente ao resultado operacional
no período. De acordo com informações do balanço financeiro enviado à
Bovespa na última quarta-feira, dia 12 de maio, a empresa contabilizou
R$ 9,3 milhões de despesa financeira líquida e R$ 4,4 milhões no resultado
de equivalência patrimonial. O patrimônio líquido fechou em R$ 53,3 milhões.
(Canal Energia - 13.05.2004) 4
Coelba investe R$ 14 mi na automação de subestações 5 Coelce cumpre antecipadamente metas estabelecidas pela Aneel A Coelce
cumpre antecipadamente as metas de atendimento estabelecidas pela Aneel
para 2005. Entre as exigências da Aneel que já foram adotadas pela Coelce
estão o atendimento aos clientes por 24 horas para o todo o Estado e a
espera para ser atendido que acontece em, no máximo, 30 segundos. A resolução
da Aneel que regulamenta as condições de atendimento das concessionárias
foi publicada em abril. (O Povo - CE - 14.05.2004) 6 Diretor da Copel: compra de ações da Elejor foi um ótimo negócio A Copel
fez um ótimo negócio ao comprar 30% das ações da Triunfo Participações
e se tornar a principal acionista das Centrais Elétricas do Rio Jordão
(Elejor). Esse foi o argumento principal do diretor de participações da
Copel, Gilberto Griebeler, nesta quarta-feira na Assembléia, ao explicar
as razões que levaram a estatal a realizar a operação. O diretor foi convidado
a esclarecer as dúvidas dos parlamentares depois da polêmica envolvendo
o projeto de lei que está sendo discutido na Assembléia e que autoriza
a compra das ações. Os principais questionamentos feitos pelos sete deputados
da oposição foram a falta de uma auditoria privada para avaliar o valor
das ações e os critérios de escolha da Triunfo e não do outro sócio privado,
a Paineira Participações. (Gazeta do Povo - 14.05.2004) A Cemig
realiza nesta quinta e sexta-feira, em Araxá, o IX Encontro Anual Cemig
- Mercado de Capitais. O objetivo do encontro é divulgar informações das
diversas áreas da Cemig para o mercado de capitais, de acordo com o regulamento
de governança corporativa; consolidar a Cemig junto ao mercado financeiro
como a melhor oportunidade de investimento no País, além de ampliar o
acesso às alternativas de financiamento da expansão da empresa. (Jornal
do Brasil - 14.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chuvas aumentam em 5% os reservatórios de água no RS As chuvas
dos últimos dias contribuíram para o aumento de 5,29% dos reservatórios
das bacias hidrográficas do Estado. Em 1º de maio, o nível do volume de
água alcançava 48,8%. Ontem, segundo dados colhidos pela Secretaria de
Energia, Minas e Comunicações (Semc), o nível subiu para 54,09%. O maior
volume de água acumulado ocorreu na Bacia do Rio Uruguai-Passo Fundo,
que passou de uma reserva de 44,87% no início do mês para 75,62% ontem.
"Esta melhora no reservatório das bacias hidrográficas afastam a possibilidade
de problemas no abastecimento de energia no Rio Grande do Sul", afirma
o secretário Valdir Andres. (Elétrica - 13.05.2004) 2 Volume armazenado chega a 54,5% no subsistema Sul O subsistema Sul apresenta 54,5% da capacidade, um aumento de 0,4%. A hidrelétrica de Salto Santiago registra volume de 42,2%. (Canal Energia - 13.05.2004) 3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 81,6% da capacidade O volume
armazenado chega a 81,6% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor 36,8%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento
de 0,1% em comparação com o dia anterior. As usinas de Emborcação e Itumbiara
registram volume de 99,4% e 97,2%, respectivamente. (Canal Energia - 13.05.2004)
4 Capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste está em 97,6% Os reservatórios
do subsistema Nordeste registram 97,6% da capacidade, volume 61,4% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve
um acréscimo de 0,1% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
99,9% da capacidade. (Canal Energia - 13.05.2004) 5 Subsistema Norte apresenta 90,1% da capacidade A capacidade
de armazenamento no subsistema Norte está em 90,1%, um acréscimo de 0,3%
em relação ao dia 11 de maio. A usina de Tucuruí registra volume de 99,6%.
(Canal Energia - 13.05.2004) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras tem déficit comercial de US$ 50 mi no primeiro trimestre A Petrobras adotou no primeiro trimestre do ano a estratégia de aumentar seus estoques de petróleo e derivados para fazer frente a paradas de refinarias para manutenção programadas para este ano, que poderiam levar a um desabastecimento do mercado interno. No período de janeiro a março, as importações de óleo da empresa subiram 35%, enquanto as de derivados cresceram 30%. A petroleira comprou por dia no mercado internacional 417 mil barris de petróleo, exportou 191 mil barris e produziu 1,475 milhão de barris no Brasil. A produção de derivados, por sua vez, atingiu 1,728 milhão de barris diários, com demanda interna de combustíveis de 1,489 milhão de barris. Os dados indicam que a estatal pode ter estocado cerca de 10,5 milhões de barris de derivados no período. Por conta dessa estratégia, a balança comercial da Petrobras, que havia sido superavitária no final de 2003, ficou no vermelho nos três primeiros meses do ano, com déficit de US$ 50 milhões. (Gazeta Mercantil 14.05.2004) 2 Petrobras: Defasagem de preços externos e internos não afetaram resultados A defasagem
entre preços internos e externos, segundo o diretor financeiro da Petrobras,
José Sergio Gabrielli, não chegou a afetar os resultados no primeiro trimestre.
Pelo menos por enquanto, a manutenção dos preços dos combustíveis diante
da alta do petróleo não estaria atingindo o lucro da empresa. O executivo
lembrou que a estatal reduziu os preços da gasolina e do óleo diesel em
abril do ano passado, o que provocou queda na margem bruta de 5 pontos
percentuais (de 49% para 44%). "Nossa política de ajustes no longo prazo
vem se mostrando eficaz e, no primeiro trimestre, não teve grande impacto
nos preços, ao contrário do que pregam alguns analistas. Aumentaram os
custos e caíram as vendas, e mesmo assim o nosso resultado foi melhor
que o do quarto trimestre", destacou Gabrielli. A dívida da estatal cresceu
9%, mas, segundo, Gabrielli, não afetou a companhia porque a dívida de
curto prazo diminuiu. (Gazeta Mercantil 14.05.2004) 3 Petrobras quer aumentar produção de petróleo ainda este ano A Petrobras
projeta aumentar a extração de petróleo dos atuais 1,5 milhão de barris
para 1,8 milhão de barris, quantidade que poderia compor o resultado de
2004, mas só poderá ser alcançado no ano que vem. Com obras contratadas
no exterior, o atraso das plataformas P-43 e P-48 já estão provocando
redução de produção de 3%, conforme mostra o balanço financeiro da empresa.
Em junho, a companhia espera iniciar a produção do campo de Marlim Sul,
com acréscimo de 100 mil barris diários de óleo. Para outubro, é aguardada
a entrada em operação da plataforma P-43 no campo de Barracuda, também
na Bacia de Campos, seguida da chegada da P-48 em Caratinga, ambas com
capacidade de produção de 150 mil barris diários de petróleo. A projeção
de aumentar em 300 mil barris diários a produção de 2005, segundo o gerente-geral
de Exploração e Produção, José Luiz Marcusso, é conservadora, levando-se
em conta que as plataformas que entram em operação ainda neste ano têm
capacidade de extrair cerca de 400 mil barris. (Gazeta Mercantil 14.05.2004)
4 Petrobras reduz prejuízo em energia e descarta novas provisões A Petrobras
registrou no primeiro trimestre do ano um prejuízo de R$ 61 milhões nos
negócios da área de energia elétrica. O resultado, mesmo negativo, é 88%
inferior ao prejuízo de R$ 497 milhões apurado no mesmo período de 2003,
e é encarado pela empresa como um reflexo das ações implementadas visando
a reversão das constantes perdas. "Nossa expectativa é continuar evoluindo
até o final do ano", resume o gerente executivo de Energia da estatal,
Rafael Comino. A redução de provisionamentos no resultado do segmento
é o principal fator que permitiu a queda no prejuízo trimestral entre
um ano e outro. Entre janeiro e março do ano passado, foi provisionado
um complemento para perdas pela exposição financeira em energia, no valor
de R$ 708 milhões. Já no quatro trimestre, quando o prejuízo chegou a
R$ 710 milhões, a empresa provisionou R$ 1,415 bilhão, relativos às perdas
estimadas com negócios de energia para 2004. (Canal Energia - 13.05.2004)
5 Consumo de gás nos últimos 12 meses teve aumento de 30% O consumo de gás natural canalizado cresceu 8,9% em março, com relação a fevereiro, alcançando a marca de 36,3 milhões de metros cúbicos por dia, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Na comparação com março de 2003, o aumento do consumo chegou a 30%. Os resultados positivos são decorrentes do reaquecimento da economia e também pela implantação de novas termelétricas movidas a gás que passaram a gerar energia a partir deste ano. O Centro-Oeste registrou aumento de 59,2% no consumo. No Sul, o crescimento do consumo também voltou a ser significativo, chegando a 7,5% sobre fevereiro. Nas demais regiões, o consumo superou o mês anterior, registrando aumento de 6,5% no Sudeste e de 5,6% no Nordeste. O setor industrial também registrou aumento de demanda, com crescimento de 4,3%. O setor comercial manteve-se estável, com uma variação negativa de 0,9%. (Diário do Nordeste - 14.05.2004)
Grandes Consumidores 1 Vale investe US$ 19 mi em hidrelétricas no primeiro trimestre A Companhia
Vale do Rio Doce investiu no primeiro trimestre do ano US$ 19 milhões
na área de energia elétrica. O valor equivale a 33,9% do orçamento previsto
pela empresa para o segmento em 2004, de US$ 56,1 milhões. Os investimentos
referem-se à construção de quatro usinas hidrelétricas em Minas Gerais,
que, juntas, terão capacidade instalada de 920 MW. Na usina Candonga (140
MW), cujo início das operações está previsto para o final do mês, a Vale
investiu US$ 2 milhões, dos US$ 3,5 milhões orçados para este ano. O cronograma
da obra foi antecipado, e a estimativa é que todas as unidade estejam
operando entre junho e julho. Em Aimorés (330 MW), que deverá iniciar
a geração em julho de 2005, foram investidos US$ 11 milhões de US$ 19
milhões a serem aportados até dezembro. Para as usinas Capim Branco I
e II (com 240 MW e 210 MW, respectivamente), foram aplicados recursos
da ordem de US$ 6 milhões. A expectativa da Vale é que as duas unidades
estejam em plena operação em 2006. Os investimentos, neste ano, serão
de aproximadamente US$ 33,6 milhões. (Canal Energia - 13.05.2004) 2 CVRD contrata crédito compromissado de US$ 500 mi A Companhia
Vale do Rio Doce contratou nesta semana US$ 500 milhões na forma de crédito
compromissado - uma espécie de cheque especial - que poderão ser utilizados
em caso de baixa liquidez no mercado financeiro. Pela primeira vez uma
empresa brasileira adquire este tipo de linha de crédito que, segundo
o diretor de Relações com Investidores da companhia, Roberto Castello
Branco, é utilizado por muitas companhias classificadas como "Investment
Grade". A Vale está dois degraus abaixo do grau de investimento na medição
da Moody's. Dos US$ 500 milhões de crédito compromissados, US$ 400 milhões
poderão ser desembolsados em um ano e terão prazo de pagamento a partir
da data do saque. Os outros US$ 100 milhões poderão ser resgatados em
dois anos e têm prazo de pagamento em três anos a contar da assinatura
do contrato. A taxa de juros no caso de utilização do crédito será de
libor mais 1%. A Vale disse não poder informar com quais instituições
financeiras fechou o contrato, apenas classificou como "bancos comerciais
globais". (Jornal do Commercio 14.05.2004) 3 CVRD vai retomar construção de mina de Paragominas A Companhia
Vale do Rio Doce anunciou ontem que decidiu retomar a construção da mina
de bauxita de Paragominas e do mineroduto para transportar o material
até a produtora de alumina Alunorte. Segundo o diretor de Relações com
Investidores, Roberto Castello Branco, ainda não foi definido quando o
projeto começa a ser reiniciado, mas que ele possibilitará a expansão
da Alunorte para as próximas fases de expansão. A companhia obteve, em
5 de maio, do Governo do Pará, a licença ambiental para a mina e o mineroduto.
O projeto de Paragominas prevê a construção de uma mina com capacidade
de produção de 4,5 milhões de toneladas de bauxita por ano, com início
em 2006. O investimento inicialmente anunciado era de US$ 60,22 por tonelada.
(Jornal do Commercio 14.05.2004) 4 Acesita tem lucro de R$ 11,1 mi no primeiro trimestre A Acesita
encerrou o primeiro trimestre de 2004 com lucro líquido de R$ 100,1 milhões,
resultado 82,3% superior ao apurado no mesmo período em 2003. A elevação
da cotação internacional dos preços do aço inox, o aumento das exportações
e das vendas internas de aços especiais foram os fatores que mais pesaram
no bom desempenho da companhia. As vendas totais da empresa somaram 173,9
mil toneladas, alta de 10,8% comparado ao primeiro trimestre de 2003.
A Ásia se destacou como principal destino das exportações, com 61%. A
China foi responsável por 32,6% do volume exportado para o mercado internacional
no primeiro trimestre. A receita líquida acumulada pela Acesita de janeiro
a março foi de R$ 672,3 milhões, alta de 24% sobre o primeiro trimestre
de 2003. A geração de caixa medida pelo Ebitda passou de R$ 124 milhões
para R$ 210,8 milhões, montante equivalente a 42,1% de toda a geração
de caixa de 2003. (Jornal do Commercio 14.05.2004)
Economia Brasileira 1 Quadrimestre bom para o emprego em SP Apesar da leve queda de 0,08% no nível de emprego na indústria de transformação do Estado de São Paulo em abril, o resultado acumulado nos quatro primeiros meses deste ano está positivo e aponta o melhor desempenho para o período dos últimos seis anos. Segundo dados divulgados ontem pela Fiesp, a indústria paulista eliminou 1.224 postos de trabalho em abril. Foi o primeiro mês do ano em que as demissões superaram as contratações. No acumulado de janeiro a abril, porém, o indicador continua positivo em 0,8%, com 12.157 novas vagas geradas. É o melhor resultado percentual para o período em seis anos. Em 1999, ano da desvalorização cambial, a indústria promoveu uma redução de 3,27% no total de empregos no Estado. (Jornal do Commercio - 14.05.2004) 2 Lula anuncia pacote de estímulos para retomada do crescimento O presidente anunciou ontem, no Palácio do Planalto, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), uma série de medidas para a retomada do crescimento da economia e geração de empregos. Entre as medidas está a liberação de R$ 2,7 bilhões para o pagamento de uma só vez aos aposentados do NSS, com mais de 60 anos, do expurgo da correção do FGTS dos planos Verão e Collor 1. As medidas prevêem também a criação de 60 mil vagas em universidades privadas para alunos do ensino público; a destinação de 20% das vagas em universidades filantrópicas a alunos carentes; a contratação de 30 mil recrutas adicionais pelas Forças Armadas; a instituição de empréstimos para aposentados e pensionistas da Previdência; liberação de R$ 2,9 bilhões para saneamento e recursos não especificados para recuperação de 7,8 mil quilômetros de estradas, além de mudanças nas regras do Primeiro Emprego. (Jornal do Commercio - 14.05.2004) 3
Palocci pede coesão social para manter o ajuste fiscal 4 Para FMI, país não está vulnerável O cenário
financeiro internacional está ''menos hospitaleiro e mais volátil'', mas
o Brasil vem dando uma ''resposta decente'' a esse novo ambiente, considerou
ontem o Fundo Monetário Internacional. "Estamos assistindo a uma redução
da vulnerabilidade no Brasil e o que vimos (no país) foi uma resposta
decente a um mercado global muito volátil" afirmou o porta-voz do Fundo,
Thomas Dawson. Perguntado se as fortes oscilações da bolsa e do dólar
no país não refletiam um cenário ainda de vulnerabilidade, apesar dos
seguidos elogios do Fundo, Dawson afirmou que a equipe econômica brasileira
tem uma ''visão de longo prazo'', e completou: "Creio que eles estão,
assim como vários outros países, tomando medidas para enfrentar o curso
dos acontecimentos." (JB Online - 14.05.2004) O dólar
comercial acompanha o bom desempenho dos títulos da dívida externa e amplia
a queda. Por volta das 11h50, a moeda apontava recuo de 1,08%, cotado
a R$ 3,0980 na compra e R$ 3,10 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com leve recuo de 0,19%, a R$ 3,1320 na compra e R$ 3,1340 na venda. (Valor
Online - 14.05.2004)
Internacional 1 Governo argentino recebe críticas pelo racionamento de gás para a indústria O governo
da Argentina recebeu novas críticas e ameaças de processos por racionar
o fornecimento de gás natural à indústria. A província de Neuquén, a maior
produtora de gás na Argentina, ameaçou processar o governo federal e a
distribuidora Camuzzi Gas del Sur, de capital italiano, se os cortes de
fornecimento à indústria local continuarem. As autoridades da província
de Buenos Aires garantem que o racionamento não levou em conta o forte
impacto sobre a produção e o emprego naquele distrito, o mais povoado
do país. Nos principais centros industriais do país, trabalhadores estão
sendo demitidos porque as empresas reduziram sua produção devido ao desabastecimento.
O ministro da Produção da província de Buenos Aires, Gustavo Lopetegui,
disse que os cortes estão sendo aplicados sem um critério adequado. O
ministro defendeu o estabelecimento de um "critério de prioridade" para
os cortes e advertiu que o racionamento pode crescer no inverno, quando
se eleva o consumo de gás natural. (Gazeta Mercantil 14.05.2004) 2 Empresas estão cautelosas quanto ao programa de racionamento da Argentina As distribuidoras
de gás e eletricidade do Rio Negro e de Neuquem não sabiam até ontem como
seria aplicado o programa de contenção de energia lançado pelo governo
federal. O governo argentino anunciou que cobrará uma tarifa maior para
os consumidores residenciais e comerciais que não reduzirem o consumo
de gás e eletricidade, por outro lado, dará descontos aos que consumirem
menos que no ano anterior. As distribuidoras acreditam que será necessário
um aumento nas tarifas de energia elétrica e gás. (Agencia Cipolletti
- 14.05.2004) 3 O uso do fuso horário pode ser uma solução para a Argentina Cada vez que há uma crise energética a possibilidade de se utilizar um fuso horário é colocada em questão.Ontem o ministro do Interior, Aníbal Fernández assegurou que o governo não teria nenhum inconveniente em implementar uma mudança no horário, desde que se comprove a eficácia econômica da ação. Dias atrás os legisladores pressionaram o poder executivo sobre uma lei sancionada em 1999 que estabeleceria o atraso em uma hora dos relógios do primeiro domingo de março ao último domingo de outubro. (TotalNews Argentina - 14.05.2004) 4
Energia pressiona preços em abril nos EUA 5 Ministro português da Economia explicará processo de alienação do capital da Galp O ministro
português da Economia, Carlos Tavares, irá nos próximos dias à Assembleia
da República (AR) explicar o processo de alienação de 455 do capital da
Galp Energia. A presença do governante tinha sido solicitada pelo Partido
Socialista (PS) e foi esta quinta-feira viabilizada pelo Partido Social-Democrata
(PSD). A operação financeira tem suscitado dúvidas dos partidos da oposição
que acusaram o Governo de querer escapar às questões dos deputados depois
de, numa primeira fase, o PSD ter rejeitado a audição do ministro da Economia.
A oposição de esquerda chegou mesmo a acusar o Executivo de beneficiar
o grupo norte-americano Carlyle, através do consórcio Luso-Oil, no processo.
(Jornal Digital PT - 13.05.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 STANDARD & POOR'S. "Research: Industry Report Card: Latin American Eletric Utilities" Maio de 2004 O texto
apresenta os principais aspectos operacionais e financeiros da industria
de energia elétrica, bem como os ratings para as empresas do setor, nos
seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador e México.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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