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IFE: nº 1.341 - 07 de maio de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abrate defende participação de representantes dos agentes na EPE
2 Aneel extingue o prazo de 45 dias para análise de contratos
3 Cálculo da Energia de Referência para geradoras de fontes alternativas é aperfeiçoado
4 CAF e BNDES trabalham para viabilizar obras de integração energética
5 CAF quer apoiar iniciativas na área de energia renovável

Empresas
1 Eletropaulo registra prejuízo de R$ 13,6 mi no primeiro trimestre
2 SEB quer negociar dívida com BDNES
3 AES muda conselheiros na Cemig
4 CTEEP investe R$ 220 mi para reforçar subestações
5 MP federal vai investigar a Fundação Copel
6 Aneel regulariza situação de empresas para atuar como produtores independentes
7 Coelce investe R$ 3,02 mi em subestação
8 Debêntures da Cosern recebe rating de brBBB+ pela Standars & Poor's

9 Curtas

Licitação
1 Itaipu
2 Manaus Energia
3 Cepisa

4 Celg

5 Cteep

6 Chesf

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste tem energia suficiente até 2005
2 Capacidade de armazenamento chega a 80,85% no Sudeste/Centro-Oeste
3 Volume armazenado no subsistema Sul está em 50,09%

4
Reservatórios estão com 97,5% da capacidade no subsistema Nordeste
5
Subsistema Norte registra 90,7% da capacidade
6
Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras registra aumento de 1,2% no refino de petróleo em abril
2 Petrobras estuda parceria com iniciativa privada para exploração de gás na bacia de Santos
3 Multinacionais buscam parceria com Petrobras

Grandes Consumidores
1 Geradoras correm atrás de grandes consumidores

Economia Brasileira
1 IPCA registra inflação de 0,37% em abril, informa IBGE
2 INPC de abril aponta alta de 0,41%

3 IPC-RJ de abril subiu 0,28%
4 Alta do petróleo fará pressão "momentânea" sobre inflação
5 Comércio fatura menos 4,26% no RJ
6 Conjuntura externa e interna faz risco-país subir
7 Apesar do FMI, Mantega garante novo cálculo
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina deve anunciar plano de reajuste das tarifas de gás e energia
2 Chile vai buscar novos fornecedores de gás natural
3 Governo do Chile: cortes no envio de gás pela Argentina violam protocolo

Regulação e Novo Modelo

1 Abrate defende participação de representantes dos agentes na EPE

A Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica se reuniu nesta quinta-feira, dia 6 de maio, com o MME para levar contribuições e sugestões para o processo de regulamentação do novo modelo. Segundo César de Barros Pinto, diretor executivo da Abrate, a associação pediu a participação de todos os agentes do setor no quadro da Empresa de Pesquisa Energética para garantir a qualidade do processo de planejamento. A entidade sugeriu ainda a participação das transmissoras no conselho consultivo e a criação de núcleos regionais da EPE. Neste último caso, César Barros explica que o governo não precisaria criar núcleos regionais físicos, mas sim grupos de trabalho em cada região ou estado para discutir de forma segmentada o planejamento energético. Outra proposta da Abrate é o aumento do número de representantes das transmissoras no conselho do ONS. (Canal Energia - 06.05.2004)

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2 Aneel extingue o prazo de 45 dias para análise de contratos

A Aneel publicou no Diário Oficial do último dia 26 a Resolução 59, que dispõe sobre a aprovação dos instrumentos submetidos à apreciação da agência. Até a publicação dessa norma, a Aneel tinha 45 dias para analisar contratos entre partes relacionadas (empresas do mesmo grupo), se o contrato não fosse analisado nesse período ou os agentes não pedissem informações adicionais à empresa, o contrato era considerado aprovado automaticamente. Com a nova medida, a Aneel derrubou a aprovação automática e as empresas têm que esperar a liberação dos contratos para realizar os negócios. A resolução 22/99 determinava que as concessionárias que tivessem contrato com partes relacionadas deviam submeter o contrato, quase na totalidade, à Aneel para análise (Abrace - 06.05.2004)

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3 Cálculo da Energia de Referência para geradoras de fontes alternativas é aperfeiçoado

O cálculo da Energia de Referência de empreendimentos candidatos ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) foi aperfeiçoado com a Resolução Normativa Aneel nº 62, publicada ontem (06/05) no Diário Oficial. O texto atende às modificações introduzidas pelo Decreto nº 5.025/2004 e substitui regulamentação anterior (Resolução Normativa Aneel nº 50/04) sobre a metodologia. Com as alterações, a metodologia tornou-se mais explicativa, o que proporciona controle mais efetivo sobre os componentes do cálculo. A nova Resolução incorpora o conceito estabelecido no Decreto para Energia de Referência, definida como a quantidade de energia passível de ser produzida pela central geradora, e que servirá como base de contratação com a Eletrobrás. (NUCA-IE-UFRJ - 07.05.2004)

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4 CAF e BNDES trabalham para viabilizar obras de integração energética

O BNDES conseguiu mais um parceiro para alavancar os investimentos para a integração energética da América do Sul. A Corporação Andina de Fomento (CAF) estuda juntamente com o banco brasileiro a entrada em projetos na área de infra-estrutura. Na terça-feira, dia 4 de maio, O diretor Representante no Brasil, José Vicente Maldonado, esteve na sede do BNDES para uma nova rodada de discussão. Na próxima semana, o vice-presidente da CAF estará no Brasil para avaliar projetos em reuniões com os setores público e privado. O objetivo da corporação é dobrar o volume de financiamento para o Brasil, passando de US$ 400 milhões para US$ 800 milhões. "Estamos organizando nosso escritório no país, mas queremos mostrar que somos ágeis para analisar projetos", comenta. (Canal Energia - 06.05.2004)

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5 CAF quer apoiar iniciativas na área de energia renovável

A Corporação Andina de Fomento poderá apoiar projetos na área de energia renovável no Brasil. O diretor Representante no Brasil, José Vicente Maldonado, conta que a entidade administra um fundo para compra de créditos de carbonos dos empreendimentos. "Queremos atuar como outros bancos multilaterais que trabalham com compra de crédito de carbono, como o Banco Mundial", diz. O diretor da CAF informa que o apoio não será estendido aos investidores do Proinfa, já que este conta com financiamento diferenciado do BNDES. "Vamos disponibilizar recursos para projetos pontuais de biomassa, hidrelétrica e eólica", conclui. (Canal Energia - 06.05.2004)

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Empresas

1 Eletropaulo registra prejuízo de R$ 13,6 mi no primeiro trimestre

A AES Eletropaulo teve prejuízo de R$ 13,6 milhões no primeiro trimestre do ano, ante um lucro líquido de R$ 14,2 milhões registrado em igual período do ano passado. Ainda na mesma base de comparação, a receita líquida somou R$ 1,5 bilhão, acima do R$ 1,4 bilhão do ano anterior. A receita bruta de vendas cresceu de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. A Eletropaulo informou que vendeu menos energia - nos três primeiros meses do ano, o fornecimento ficou 3,9% menor no primeiro trimestre do que exercício anterior, totalizando 7.892 GWh hora. Em relação ao último trimestre de 2003, quando a empresa forneceu 8.268 GWh, o consumo foi 4,5% menor. No primeiro trimestre de 2004, as despesas financeiras da distribuidora aumentaram em comparação com os três primeiros meses do ano anterior, passando de R$ 97,9 milhões para R$ 166,89 milhões - deste total, R$ 75 milhões foram despesas decorrentes da variação cambial. A tarifa média de fornecimento no primeiro trimestre foi de R$ R$ 232,08 por MWh, crescimento de 17,5% na comparação com o mesmo período de 2003. O resultado financeiro consolidado foi negativo em R$ 86,2 milhões no primeiro trimestre. (Valor - 07.05.2004)

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2 SEB quer negociar dívida com BDNES

O SEB, consórcio de acionistas privados da Cemig - liderado pela AES e que detém 14% do capital total da estatal mineira de energia - deverá pedir uma trégua de 60 dias ao BNDES, a quem deve US$ 750 milhões. A dívida é cobrada por via judicial desde 15 de abril. Ontem, a ação de cobrança foi encaminhada ao juiz Augusto Guilherme Diefenthaeler. Na semana que vem deverá ser publicado o despacho do juiz, mas ainda não será a sentença. A estratégia do consórcio é amenizar a relação com o banco. "Estamos dispostos a negociar", diz fonte do consórcio. "Mas se não tiver clima para trégua, vamos recorrer", acrescenta. Segundo a fonte, a disposição da SEB é evitar entrar em choque com o banco. Uma das alternativas que vem sendo estudada é a de que o BNDES se torne sócio do consórcio no capital da Cemig. (Valor - 07.05.2004)

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3 AES muda conselheiros na Cemig

Um executivo da AES deverá se encontrar hoje com presidente do conselho de administração da Cemig, Wilson Nélio Brumer, que também é secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de MG. A AES, que está disposta a manter a participação na Cemig, decidiu mudar seus conselheiros na empresa. Da gestão anterior, permanecerá apenas Oderval Duarte. Como líder do consórcio, a AES escolheu mais quatro nomes. À exceção de José Augusto Pimentel, da Engevix, os outros indicados são todos da AES. A lista inclui Antônio Luiz de Barros Salles, diretor da recém criada Brasiliana de Energia. "Isso mostra que a AES está disposta a manter sua posição na Cemig", diz fonte. (Valor - 07.05.2004)

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4 CTEEP investe R$ 220 mi para reforçar subestações

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) vai investir R$ 220 milhões em obras de reforço em subestações em Botucatu, Castilho, Cabreúva, Piraju, Mogi Mirim, Cubatão, Jundiaí, Jales, Dracena, Registro, Itapeva, Mogi das Cruzes, Itararé, Jupiá e São Paulo. Os investimentos serão feitos na instalação de equipamentos para melhorar a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica no estado de São Paulo e foram autorizados pela Aneel. Em decorrência do investimento, a CTEEP terá direito a uma receita anual de R$ 35,3 milhões nos 15 anos depois da entrada em operação dos reforços e da metade por outros 15 anos. (Gazeta Mercantil - 07.05.2004)

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5 MP federal vai investigar a Fundação Copel

O Ministério Público federal vai investigar as irregularidades detectadas numa auditoria realizada pela Kroll, empresa de renome internacional especializada em fraudes contábeis, e que apontou um prejuízo financeiro aproximado de R$ 180 milhões na Fundação Copel somente no ano de 2003. O pedido formal de investigação foi protocolado no dia 29 de abril deste ano pelos membros do Conselho Deliberativo da fundação. A Kroll encontrou problemas na aplicação dos recursos, pagamentos indevidos de tributos e compras de papéis sem valor no mercado. A Fundação Copel é o fundo de previdência dos funcionários da Copel. De acordo com o MP federal, a denúncia será encaminhada a um procurador na próxima semana. (Folha de Londrina - 07.05.2004)

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6 Aneel regulariza situação de empresas para atuar como produtores independentes

A Aneel regularizou a situação das empresas Cooperativa Agroindustrial de Rubiataba Ltda, CRV Industrial Ltda, Companhia de Álcool Conceição da Barra, Usina Coruripe Açúcar e Álcool, Nova Geração Comércio e Serviços Ltda, Eletron Centrais Elétricas Ltda, Agro Indústria do Vale do São Francisco S/A, Battistella Industrial e Comércio Ltda e Disa Destilaria Itaúnas S/A. Com isso, essas empresas poderão atuar como produtoras independentes de energia na geração de termelétricas nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo e Alagoas. Juntas, as usinas poderão gerar 204,9 MW. (Gazeta Mercantil - 07.05.2004)

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7 Coelce investe R$ 3,02 mi em subestação

A Coelce concluiu a construção da subestação Limoeiro do Norte, cujos investimentos somam R$ 3,02 milhões. A potência instalada da subestação, que conta com dois transformadores e oito alimentadores para suprimento de energia, é de 18,75 MVA. Automatizada, a subestação beneficiará mais de 25 mil clientes das localidades de Limoeiro do Norte, Quixeré, Russas e Tabuleiro do Norte. O objetivo da empresa com a construção da SE é melhorar a qualidade do atendimento de energia e possibilitar o crescimento da demanda na região. (Canal Energia - 06.05.2004)

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8 Debêntures da Cosern recebe rating de brBBB+ pela Standars & Poor's

A Standard & Poor's atribuiu o rating brBBB+ para a emissão de R$ 120 milhões em debêntures que será realizada pela Cosern (RN). Esta operação visa a alongar uma parte dos vencimentos de dívidas de 2004 que somam R$ 254 milhões. Os valores restantes serão renegociados com os bancos. A classificadora de risco também reafirmou o mesmo patamar para o rating de crédito corporativo. Segundo a Standard & Poor's, a empresa continuará apresentando um desempenho operacional e financeiro satisfatório. "Os riscos de refinanciamento e regulatório, que poderiam levar a empresa a uma piora em sua qualidade creditícia, foram resolvidos", diz a nota. (Canal Energia - 06.05.2004)

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9 Curtas

A Cemig já iniciou o corte de energia dos consumidores inadimplentes. Desde que conseguiu derrubar a liminar que a impedia de punir a inadimplência com cortes no fornecimento, a concessionária em Juiz de Fora já recebeu 8.687 consumidores e fechou 2.235 acordos de parcelamento de débito. (Tribuna de Minas - 07.05.2004)

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Licitação

1 Itaipu

A Itaipu Binacional abre processo para fornecimento de um sistema de distribuição subterrânea em média tensão. O processo inclui montagem e instalação do equipamento. O preço do edital é de R$ 60,00 e o prazo termina no próximo dia 21. (Canal Energia - 07.05.2004)

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2 Manaus Energia

A Manaus Energia licita contratação de serviços para inspeção em medição de unidades consumidoras de energia atendidas em tensão secundária de distribuição de Manaus. O prazo vai até o dia 7 de junho e o preço do edital é de R$ 50,00. (Canal Energia - 07.05.2004)

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3 Cepisa

A Cepisa abre licitação para execução de serviços de recondutoramento do alimentador 01C1 da subestação de Novo Oriente, no Piauí, na classe de tensão de 13,8 kV. A empresa contratada deve fornecer o material das obras e realizar a montagem e desmontagem eletromecânica. O prazo encerra no dia 4 de junho. (Canal Energia - 07.05.2004)

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4 Celg

A Celg abre licitação para obras civis e eletromecânicas para ampliação da subestação Trafo, no município de Cristalina, em Goiás. O prazo para a realização das propostas termina no dia 11 de maio. (Canal Energia - 06.05.2004)

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5 Cteep

A Cteep licita fornecimento e instalação de um sistema de verificação e exaustão das galerias de cabos de energia elétrica, tensão 130 kV, na subestação Milton Fornasaro. O prazo para a realização das propostas termina no dia 7 de junho. (Canal Energia - 06.05.2004)

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6 Chesf

A Chesf abre processo para execução e implantação do cinturão verde no entorno do depósito de guarda temporária de Ascarel, no estado de Alagoas. O preço do edital é de R$ 15,00 em papel, ou R$ 5,00 em CD. O prazo vai até o próximo dia 20. (Canal Energia - 06.05.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nordeste tem energia suficiente até 2005

Segundo o ONS, os reservatórios da Região devem passar longe da curva de aversão ao risco de racionamento para o biênio 2004/2005, autorizada pela Aneel na semana passada. Até o final de 2005, portanto, o risco de desabastecimento no Nordeste está descartado, segundo o ONS. No Nordeste, o patamar estabelecido para a curva de risco foi 10% da capacidade total dos reservatórios para o fim do chamado período seco (sem chuvas), que acontece em novembro. Sobradinho, que pode comportar até 34,1 bilhões de metros cúbicos de água, tem a curva de aversão nos 3,4 bilhões de metros cúbicos. O ONS acredita que os reservatórios nordestinos não vão atingir o limite mínimo por conta das condições verificadas hoje, consideradas por muitos surpreendentes. (Diário Pernambucano - 07.05.2004)

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2 Capacidade de armazenamento chega a 80,85% no Sudeste/Centro-Oeste

O volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 80,85%. O nível está 36,53% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação registram 98,44% e 98,74% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 06.05.2004)

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3 Volume armazenado no subsistema Sul está em 50,09%

O subsistema Sul registra 50,09% da capacidade. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta volume de 39,17%. (Canal Energia - 06.05.2004)

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4 Reservatórios estão com 97,5% da capacidade no subsistema Nordeste

A capacidade de armazenamento chega a 97,5% no subsistema Nordeste. O volume fica 60,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. A usina de Três Marias apresenta índice de 92,5%. (Canal Energia - 06.05.2004)

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5 Subsistema Norte registra 90,7% da capacidade

Os reservatórios estão com 90,7% da capacidade no subsistema Norte, uma redução de 0,2% em relação ao dia 4 de maio. A usina de Tucuruí registra 99,5% do volume. (Canal Energia - 06.05.2004)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras registra aumento de 1,2% no refino de petróleo em abril

A Petrobras anunciou ontem que, em abril, passou a processar pelas refinarias da empresa 1,758 milhão de barris de petróleo por dia, o significa um novo recorde mensal, superior em 1,2% ao alcançado em março. Segundo informações da empresa, 75% do total refinado em abril veio dos campos nacionais e a substituição de importação representou economia de divisas de US$ 1,2 bilhão. O aumento do refino local tem efeito direto nos resultados da companhia. Em abril houve também recorde na produção de óleo diesel, 4,3% superior a março. Mas os dados de abril não impactam no resultado do trimestre que a companhia deve divulgar na próxima terça-feira após o fechamento dos mercados. (Valor - 07.05.2004)

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2 Petrobras estuda parceria com iniciativa privada para exploração de gás na bacia de Santos

A Petrobras pode abrir para a iniciativa privada as reservas gigantes de gás natural da Bacia de Santos. O objetivo é conseguir suporte financeiro para colocar os campos em produção o mais rapidamente possível. "Temos limites de orçamento e aquelas reservas vão demandar investimentos muito altos", explicou o diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, sem especificar o volume de recursos necessários. A proposta de abrir o campo a parcerias será enviada à área de Exploração e Produção da estatal, informou Sauer. (Jornal do Commercio - 07.05.2004)

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3 Multinacionais buscam parceria com Petrobras

Antecipando-se à decisão da Petrobras, grandes grupos multinacionais já vêm assediando a companhia em busca de participação nos projetos na Bacia de Santos. Entre as companhias interessadas em entrar no projeto, estariam a anglo-holandesa Shell, a britânica BG, a espanhola Repsol e a norueguesa Statoil, segundo executivos do setor. A operação esbarra, porém, na resistência do Governo em apoiar um projeto de exportação do gás para os Estados Unidos, desejo de todas as empresas citadas. No mercado, a BG é apontada como favorita para a parceria. A empresa é sócia das duas maiores distribuidoras de gás no Cone Sul - a Comgás, de São Paulo, e a Metrogás, de Buenos Aires - e tem uma atitude agressiva no Brasil. Esta semana, a BG anunciou a compra, por US$ 23,5 milhões, de um bloco exploratório da El Paso na Bacia de Santos. Agora, a multinacional já participa de quatro blocos na região - os outros três têm perfil mais voltado para o petróleo. (Jornal do Commercio - 07.05.2004)

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Grandes Consumidores

1 Geradoras correm atrás de grandes consumidores

As geradoras de energia estão se antecipando à regulamentação do novo modelo do setor elétrico e partindo para contratação direta junto aos grandes consumidores. Já adotaram a estratégia as geradoras Cesp, Cemig e Emae, Furnas e Eletronorte, dentre outras, que assinaram contratos bilaterais de venda de energia às grandes indústrias como a Usiminas, Cosipa, Carbocloro, Copebrás, Santher, Paramount Têxteis e Albrás. As negociações estão sendo feitas a maior parte por meio de leilões no MAE. Executivos de geradoras vêm adotando o sistema de venda direta por temerem, nos leilões previstos no novo modelo, que sobras conjunturais de energia pressionem para baixo o preço da energia velha, produzida por usinas cujos investimentos já foram amortizados. A ministra Dilma Rousseff quer fazer o primeiro leilão de energia velha em outubro. (Valor - 07.05.2004)

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Economia Brasileira

1 IPCA registra inflação de 0,37% em abril, informa IBGE

A inflação medida pelo IPCA em abril atingiu 0,37%, patamar inferior ao de março, quando o índice havia apurado alta de 0,47%. As informações foram divulgadas há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mercado financeiro esperava IPCA entre 0,30% e 0,47%. A mediana das projeções captadas pela última pesquisa Focus do Banco Central apostava em índice de 0,41% em abril. O índice contabiliza nos quatro primeiros meses deste ano alta de 2,23%. A variação é inferior à verificada em igual intervalo de 2003, quando a elevação do índice foi de 6,15%. No acumulado dos 12 meses encerrados em março, a inflação apurada pelo índice atinge 5,26%. Também é um percentual menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 5,89%. (Valor - 07.05.2004)

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2 INPC de abril aponta alta de 0,41%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou alta de 0,41% em abril. O resultado é inferior ao de março, quando o indicador apurou inflação de 0,57%. Nos 12 meses encerrados em abril, o indicador acumula alta de 5,6% e, no primeiro quadrimestre, de 2,22%. O INPC é calculado entre as famílias com renda mensal até 8 salários mínimos nas nove maiores regiões metropolitanas do país. O maior índice regional de fevereiro foi registrado em Curitiba (1,07%). O menor índice regional ocorreu no Rio de Janeiro (-0,03%). São Paulo apurou alta de 0,19%. Os preços dos alimentos caíram 0,40% em abril, contra alta de 0,51% em março. Os produtos não alimentícios aumentaram 0,77%, acima do ritmo do mês anterior (0,60%). (Valor - 07.05.2004)

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3 IPC-RJ de abril subiu 0,28%

O Índice de Preços ao Consumidor da Cidade do Rio de Janeiro (IPC-RJ), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou em 0,28% em abril, ante 0,24% em março. Apesar da pequena diferença, a pesquisa do índice mostrou mudança de tendência em vários grupos. O grupo Alimentação virou de uma alta de 0,52% em março para uma deflação de 0,09%. O grupo Educação, Leitura e Recreação, cujos preços subiram em média 0,58% em março, também passou para uma queda de preços (-0,07%). Já Vestuário, que estava em deflação de 0,97%, passou para uma inflação de 1,52% em abril. No ano, o IPC-RJ acumula 1,91% e, em 12 meses, 4,71%. (Jornal do Comércio - 07.05.2004)

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4 Alta do petróleo fará pressão "momentânea" sobre inflação

Mantega disse ontem que o aumento do preço do petróleo no mercado internacional poderá gerar pressões momentâneas na inflação. A declaração foi feita minutos antes de seu encontro com a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiada por Phil Gerson. "Acredito que é um aumento momentâneo que não deve perdurar. Por enquanto, ele pode gerar pressão, mas ainda não gerou. Se você examinar, a evolução dos preços dos combustíveis foi muito favorável. Os preços dos combustíveis cresceram menos que a inflação no País ultimamente", disse Mantega, sinalizando que o petróleo, no Brasil, poderá ser reajustado. (Gazeta Mercantil - 07.05.2004)

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5 Comércio fatura menos 4,26% no RJ

O faturamento do comércio de bens, serviços e turismo registrou queda estimada em 4,26% em março, na comparação com março de 2003, de acordo com a pesquisa Opinião do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, coordenada pelo Fecomércio-RJ. É a terceira redução consecutiva registrada na receita do comércio. Os setores de CDs, auto-peças e diversão foram os que apresentaram as reduções mais intensas no faturamento, com quedas de 15,45%, 14,16% e 10,19%, respectivamente. Dos 26 ramos pesquisados, apenas cinco registraram aumento de faturamento, com destaque para Farmácia, cuja receita subiu 7,82%. (Jornal do Comércio - 07.05.2004)

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6 Conjuntura externa e interna faz risco-país subir

O risco-país brasileiro subiu 8,01%, aos 714 pontos-base, ontem. A disparada dos preços do petróleo e os indicativos de forte crescimento da economia americana reacenderam os temores de um aumento de juros nos Estados Unidos no curto prazo. A expectativa de aperto monetário elevou os juros pagos pelos títulos americanos e derrubou os brasileiros. Mas o cenário político trouxe mais combustível ao estresse dos investidores, com a derrota do governo na proibição dos bingos e com a contestação do valor do salário-mínimo no Congresso. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, fechou em queda de 1,70%, cotado a 90,12% do seu valor de face. O Global 40, bônus global de 40 anos, terminou o dia valendo 89,25% do seu preço, com desvalorização de 3,04%. (O Globo - 07.05.2004)

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7 Apesar do FMI, Mantega garante novo cálculo

Apesar das declarações cautelosas de Rodrigo Rato, o novo diretor-gerente do FMI, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, assegurou ontem que o projeto-piloto que está sendo montado para a exclusão dos investimentos produtivos em infra-estrutura vai "sair do papel". Para Mantega, o espanhol Rodrigo Rato vê "com simpatia" o projeto. Segundo ele, há receptividade porque o FMI tem uma "grande confiança" nas contas brasileiras. Ele ponderou que, com a responsabilidade de diretor-gerente, Rato tem de ter cautela ao examinar o projeto porque é um procedimento novo. O ministro recebeu ontem o chefe da missão do FMI, Phil Gerson, que está fazendo a segunda revisão do acordo assinado no ano passado. A missão termina os trabalhos hoje com uma última reunião com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. (Jornal do Comércio - 07.05.2004)


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8 Dólar ontem e hoje

A volatilidade dá o tom dos negócios com o dólar nesta sexta-feira, agitados principalmente pelo cenário internacional. Às 12h09m, a moeda americana subia 2,06%, cotado a R$ 3,058 na compra e R$ 3,061 na venda. Ontem, a moeda fechou a R$ 2,9970 na compra e a R$ 2,9990 na venda, com apreciação de 1,48%, no mais alto valor desde 21 de agosto de 2003. (O Globo On Line e Valor Online - 07.05.2004)

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Internacional

1 Argentina deve anunciar plano de reajuste das tarifas de gás e energia

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, poderá anunciar um plano de reajuste das tarifas de gás e energia elétrica entre hoje e terça-feira, como parte das medidas que vão regulamentar o racionamento de energia divulgado na semana passada. O aumento deverá ser escalonado, para diminuir o impacto do reajuste tanto na popularidade do governo, quanto na inflação. Embora controlada, a inflação de abril chegou a 0,90% e foi a mais alta dos últimos 15 meses. Se concretizado, o reajuste será o desfecho de uma queda-de-braço travada entre Kirchner e as empresas do setor, privatizadas nos anos 90. Kirchner argumenta que o país chegou ao racionamento porque as empresas não fizeram investimentos e as acusa de terem remetido lucros em dólares ao exterior enquanto durou a conversibilidade (um peso valia um dólar). As empresas alegam que não investiram nos últimos três anos porque não houve aumento de tarifas, congeladas desde a desvalorização do peso, em 2001. (Folha de São Paulo - 07.05.2004)

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2 Chile vai buscar novos fornecedores de gás natural

O presidente do Chile, Ricardo Lagos, anunciou as primeiras medidas para responder aos cortes na exportação de gás ao país impostos pela Argentina. Lagos disse que buscará novos fornecedores e determinou que a Empresa Nacional de Petróleo (Enap) forme, por meio de concorrências internacional, um consórcio para importar gás "de países distantes". Ele quer que o projeto esteja pronto em 2007, ao custo de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões. O anúncio de Lagos coincidiu com a divulgação de novos cortes no suprimento de gás argentino, de mais de 1 milhão de metros cúbicos. Com isso, a diminuição do fornecimento chegou a 25% do total originalmente exportado pela Argentina, ou cerca de 5,25 milhões de metros cúbicos. (Valor - 07.05.2004)

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3 Governo do Chile: cortes no envio de gás pela Argentina violam protocolo

O governo chileno afirma que os cortes no envio de gás violam um protocolo assinado com a Argentina em 95, que regulamentou o intercâmbio. Buenos Aires, por sua vez, alega que tem o direito de priorizar o abastecimento interno em detrimento das exportações. Embora a decisão do governo chileno não afete a Argentina neste momento, devido à escassez de gás no país e ao prazo para que o projeto esteja concluído, é provável que o Chile deixe de ser no futuro um mercado importante para as exportações de gás argentinas. (Valor - 07.05.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

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