l IFE:
nº 1.341 - 07 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Abrate defende participação de representantes dos agentes na EPE A Associação
Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica se
reuniu nesta quinta-feira, dia 6 de maio, com o MME para levar contribuições
e sugestões para o processo de regulamentação do novo modelo. Segundo
César de Barros Pinto, diretor executivo da Abrate, a associação pediu
a participação de todos os agentes do setor no quadro da Empresa de Pesquisa
Energética para garantir a qualidade do processo de planejamento. A entidade
sugeriu ainda a participação das transmissoras no conselho consultivo
e a criação de núcleos regionais da EPE. Neste último caso, César Barros
explica que o governo não precisaria criar núcleos regionais físicos,
mas sim grupos de trabalho em cada região ou estado para discutir de forma
segmentada o planejamento energético. Outra proposta da Abrate é o aumento
do número de representantes das transmissoras no conselho do ONS. (Canal
Energia - 06.05.2004) 2 Aneel extingue o prazo de 45 dias para análise de contratos A Aneel
publicou no Diário Oficial do último dia 26 a Resolução 59, que dispõe
sobre a aprovação dos instrumentos submetidos à apreciação da agência.
Até a publicação dessa norma, a Aneel tinha 45 dias para analisar contratos
entre partes relacionadas (empresas do mesmo grupo), se o contrato não
fosse analisado nesse período ou os agentes não pedissem informações adicionais
à empresa, o contrato era considerado aprovado automaticamente. Com a
nova medida, a Aneel derrubou a aprovação automática e as empresas têm
que esperar a liberação dos contratos para realizar os negócios. A resolução
22/99 determinava que as concessionárias que tivessem contrato com partes
relacionadas deviam submeter o contrato, quase na totalidade, à Aneel
para análise (Abrace - 06.05.2004) 3 Cálculo da Energia de Referência para geradoras de fontes alternativas é aperfeiçoado O cálculo
da Energia de Referência de empreendimentos candidatos ao Programa de
Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) foi aperfeiçoado
com a Resolução Normativa Aneel nº 62, publicada ontem (06/05) no Diário
Oficial. O texto atende às modificações introduzidas pelo Decreto nº 5.025/2004
e substitui regulamentação anterior (Resolução Normativa Aneel nº 50/04)
sobre a metodologia. Com as alterações, a metodologia tornou-se mais explicativa,
o que proporciona controle mais efetivo sobre os componentes do cálculo.
A nova Resolução incorpora o conceito estabelecido no Decreto para Energia
de Referência, definida como a quantidade de energia passível de ser produzida
pela central geradora, e que servirá como base de contratação com a Eletrobrás.
(NUCA-IE-UFRJ - 07.05.2004) 4
CAF e BNDES trabalham para viabilizar obras de integração energética 5 CAF quer apoiar iniciativas na área de energia renovável A Corporação
Andina de Fomento poderá apoiar projetos na área de energia renovável
no Brasil. O diretor Representante no Brasil, José Vicente Maldonado,
conta que a entidade administra um fundo para compra de créditos de carbonos
dos empreendimentos. "Queremos atuar como outros bancos multilaterais
que trabalham com compra de crédito de carbono, como o Banco Mundial",
diz. O diretor da CAF informa que o apoio não será estendido aos investidores
do Proinfa, já que este conta com financiamento diferenciado do BNDES.
"Vamos disponibilizar recursos para projetos pontuais de biomassa, hidrelétrica
e eólica", conclui. (Canal Energia - 06.05.2004)
Empresas 1 Eletropaulo registra prejuízo de R$ 13,6 mi no primeiro trimestre A AES Eletropaulo
teve prejuízo de R$ 13,6 milhões no primeiro trimestre do ano, ante um
lucro líquido de R$ 14,2 milhões registrado em igual período do ano passado.
Ainda na mesma base de comparação, a receita líquida somou R$ 1,5 bilhão,
acima do R$ 1,4 bilhão do ano anterior. A receita bruta de vendas cresceu
de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. A Eletropaulo informou que vendeu
menos energia - nos três primeiros meses do ano, o fornecimento ficou
3,9% menor no primeiro trimestre do que exercício anterior, totalizando
7.892 GWh hora. Em relação ao último trimestre de 2003, quando a empresa
forneceu 8.268 GWh, o consumo foi 4,5% menor. No primeiro trimestre de
2004, as despesas financeiras da distribuidora aumentaram em comparação
com os três primeiros meses do ano anterior, passando de R$ 97,9 milhões
para R$ 166,89 milhões - deste total, R$ 75 milhões foram despesas decorrentes
da variação cambial. A tarifa média de fornecimento no primeiro trimestre
foi de R$ R$ 232,08 por MWh, crescimento de 17,5% na comparação com o
mesmo período de 2003. O resultado financeiro consolidado foi negativo
em R$ 86,2 milhões no primeiro trimestre. (Valor - 07.05.2004) 2 SEB quer negociar dívida com BDNES O SEB, consórcio de acionistas privados da Cemig - liderado pela AES e que detém 14% do capital total da estatal mineira de energia - deverá pedir uma trégua de 60 dias ao BNDES, a quem deve US$ 750 milhões. A dívida é cobrada por via judicial desde 15 de abril. Ontem, a ação de cobrança foi encaminhada ao juiz Augusto Guilherme Diefenthaeler. Na semana que vem deverá ser publicado o despacho do juiz, mas ainda não será a sentença. A estratégia do consórcio é amenizar a relação com o banco. "Estamos dispostos a negociar", diz fonte do consórcio. "Mas se não tiver clima para trégua, vamos recorrer", acrescenta. Segundo a fonte, a disposição da SEB é evitar entrar em choque com o banco. Uma das alternativas que vem sendo estudada é a de que o BNDES se torne sócio do consórcio no capital da Cemig. (Valor - 07.05.2004) 3 AES muda conselheiros na Cemig Um executivo
da AES deverá se encontrar hoje com presidente do conselho de administração
da Cemig, Wilson Nélio Brumer, que também é secretário de Desenvolvimento
Econômico do Estado de MG. A AES, que está disposta a manter a participação
na Cemig, decidiu mudar seus conselheiros na empresa. Da gestão anterior,
permanecerá apenas Oderval Duarte. Como líder do consórcio, a AES escolheu
mais quatro nomes. À exceção de José Augusto Pimentel, da Engevix, os
outros indicados são todos da AES. A lista inclui Antônio Luiz de Barros
Salles, diretor da recém criada Brasiliana de Energia. "Isso mostra que
a AES está disposta a manter sua posição na Cemig", diz fonte. (Valor
- 07.05.2004) 4
CTEEP investe R$ 220 mi para reforçar subestações 5 MP federal vai investigar a Fundação Copel O Ministério
Público federal vai investigar as irregularidades detectadas numa auditoria
realizada pela Kroll, empresa de renome internacional especializada em
fraudes contábeis, e que apontou um prejuízo financeiro aproximado de
R$ 180 milhões na Fundação Copel somente no ano de 2003. O pedido formal
de investigação foi protocolado no dia 29 de abril deste ano pelos membros
do Conselho Deliberativo da fundação. A Kroll encontrou problemas na aplicação
dos recursos, pagamentos indevidos de tributos e compras de papéis sem
valor no mercado. A Fundação Copel é o fundo de previdência dos funcionários
da Copel. De acordo com o MP federal, a denúncia será encaminhada a um
procurador na próxima semana. (Folha de Londrina - 07.05.2004) 6 Aneel regulariza situação de empresas para atuar como produtores independentes A Aneel
regularizou a situação das empresas Cooperativa Agroindustrial de Rubiataba
Ltda, CRV Industrial Ltda, Companhia de Álcool Conceição da Barra, Usina
Coruripe Açúcar e Álcool, Nova Geração Comércio e Serviços Ltda, Eletron
Centrais Elétricas Ltda, Agro Indústria do Vale do São Francisco S/A,
Battistella Industrial e Comércio Ltda e Disa Destilaria Itaúnas S/A.
Com isso, essas empresas poderão atuar como produtoras independentes de
energia na geração de termelétricas nos estados de Goiás, Mato Grosso
do Sul, Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo e Alagoas. Juntas, as usinas
poderão gerar 204,9 MW. (Gazeta Mercantil - 07.05.2004) 7 Coelce investe R$ 3,02 mi em subestação A Coelce
concluiu a construção da subestação Limoeiro do Norte, cujos investimentos
somam R$ 3,02 milhões. A potência instalada da subestação, que conta com
dois transformadores e oito alimentadores para suprimento de energia,
é de 18,75 MVA. Automatizada, a subestação beneficiará mais de 25 mil
clientes das localidades de Limoeiro do Norte, Quixeré, Russas e Tabuleiro
do Norte. O objetivo da empresa com a construção da SE é melhorar a qualidade
do atendimento de energia e possibilitar o crescimento da demanda na região.
(Canal Energia - 06.05.2004) 8 Debêntures da Cosern recebe rating de brBBB+ pela Standars & Poor's A Standard & Poor's atribuiu o rating brBBB+ para a emissão de R$ 120 milhões em debêntures que será realizada pela Cosern (RN). Esta operação visa a alongar uma parte dos vencimentos de dívidas de 2004 que somam R$ 254 milhões. Os valores restantes serão renegociados com os bancos. A classificadora de risco também reafirmou o mesmo patamar para o rating de crédito corporativo. Segundo a Standard & Poor's, a empresa continuará apresentando um desempenho operacional e financeiro satisfatório. "Os riscos de refinanciamento e regulatório, que poderiam levar a empresa a uma piora em sua qualidade creditícia, foram resolvidos", diz a nota. (Canal Energia - 06.05.2004) A Cemig já iniciou o corte de energia dos consumidores inadimplentes. Desde que conseguiu derrubar a liminar que a impedia de punir a inadimplência com cortes no fornecimento, a concessionária em Juiz de Fora já recebeu 8.687 consumidores e fechou 2.235 acordos de parcelamento de débito. (Tribuna de Minas - 07.05.2004)
Licitação A Itaipu
Binacional abre processo para fornecimento de um sistema de distribuição
subterrânea em média tensão. O processo inclui montagem e instalação do
equipamento. O preço do edital é de R$ 60,00 e o prazo termina no próximo
dia 21. (Canal Energia - 07.05.2004) A Manaus Energia licita contratação de serviços para inspeção em medição de unidades consumidoras de energia atendidas em tensão secundária de distribuição de Manaus. O prazo vai até o dia 7 de junho e o preço do edital é de R$ 50,00. (Canal Energia - 07.05.2004) A Cepisa
abre licitação para execução de serviços de recondutoramento do alimentador
01C1 da subestação de Novo Oriente, no Piauí, na classe de tensão de 13,8
kV. A empresa contratada deve fornecer o material das obras e realizar
a montagem e desmontagem eletromecânica. O prazo encerra no dia 4 de junho.
(Canal Energia - 07.05.2004) A Celg abre
licitação para obras civis e eletromecânicas para ampliação da subestação
Trafo, no município de Cristalina, em Goiás. O prazo para a realização
das propostas termina no dia 11 de maio. (Canal Energia - 06.05.2004)
A Cteep
licita fornecimento e instalação de um sistema de verificação e exaustão
das galerias de cabos de energia elétrica, tensão 130 kV, na subestação
Milton Fornasaro. O prazo para a realização das propostas termina no dia
7 de junho. (Canal Energia - 06.05.2004) A Chesf
abre processo para execução e implantação do cinturão verde no entorno
do depósito de guarda temporária de Ascarel, no estado de Alagoas. O preço
do edital é de R$ 15,00 em papel, ou R$ 5,00 em CD. O prazo vai até o
próximo dia 20. (Canal Energia - 06.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nordeste tem energia suficiente até 2005 Segundo
o ONS, os reservatórios da Região devem passar longe da curva de aversão
ao risco de racionamento para o biênio 2004/2005, autorizada pela Aneel
na semana passada. Até o final de 2005, portanto, o risco de desabastecimento
no Nordeste está descartado, segundo o ONS. No Nordeste, o patamar estabelecido
para a curva de risco foi 10% da capacidade total dos reservatórios para
o fim do chamado período seco (sem chuvas), que acontece em novembro.
Sobradinho, que pode comportar até 34,1 bilhões de metros cúbicos de água,
tem a curva de aversão nos 3,4 bilhões de metros cúbicos. O ONS acredita
que os reservatórios nordestinos não vão atingir o limite mínimo por conta
das condições verificadas hoje, consideradas por muitos surpreendentes.
(Diário Pernambucano - 07.05.2004) 2 Capacidade de armazenamento chega a 80,85% no Sudeste/Centro-Oeste O volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 80,85%. O nível está 36,53% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação registram 98,44% e 98,74% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 06.05.2004) 3 Volume armazenado no subsistema Sul está em 50,09% O subsistema
Sul registra 50,09% da capacidade. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta
volume de 39,17%. (Canal Energia - 06.05.2004) 4 Reservatórios estão com 97,5% da capacidade no subsistema Nordeste A capacidade
de armazenamento chega a 97,5% no subsistema Nordeste. O volume fica 60,8%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. A usina de Três Marias apresenta
índice de 92,5%. (Canal Energia - 06.05.2004) 5 Subsistema Norte registra 90,7% da capacidade Os reservatórios
estão com 90,7% da capacidade no subsistema Norte, uma redução de 0,2%
em relação ao dia 4 de maio. A usina de Tucuruí registra 99,5% do volume.
(Canal Energia - 06.05.2004) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras registra aumento de 1,2% no refino de petróleo em abril A Petrobras anunciou ontem que, em abril, passou a processar pelas refinarias da empresa 1,758 milhão de barris de petróleo por dia, o significa um novo recorde mensal, superior em 1,2% ao alcançado em março. Segundo informações da empresa, 75% do total refinado em abril veio dos campos nacionais e a substituição de importação representou economia de divisas de US$ 1,2 bilhão. O aumento do refino local tem efeito direto nos resultados da companhia. Em abril houve também recorde na produção de óleo diesel, 4,3% superior a março. Mas os dados de abril não impactam no resultado do trimestre que a companhia deve divulgar na próxima terça-feira após o fechamento dos mercados. (Valor - 07.05.2004) 2 Petrobras estuda parceria com iniciativa privada para exploração de gás na bacia de Santos A Petrobras
pode abrir para a iniciativa privada as reservas gigantes de gás natural
da Bacia de Santos. O objetivo é conseguir suporte financeiro para colocar
os campos em produção o mais rapidamente possível. "Temos limites de orçamento
e aquelas reservas vão demandar investimentos muito altos", explicou o
diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, sem especificar o volume
de recursos necessários. A proposta de abrir o campo a parcerias será
enviada à área de Exploração e Produção da estatal, informou Sauer. (Jornal
do Commercio - 07.05.2004) 3 Multinacionais buscam parceria com Petrobras Antecipando-se
à decisão da Petrobras, grandes grupos multinacionais já vêm assediando
a companhia em busca de participação nos projetos na Bacia de Santos.
Entre as companhias interessadas em entrar no projeto, estariam a anglo-holandesa
Shell, a britânica BG, a espanhola Repsol e a norueguesa Statoil, segundo
executivos do setor. A operação esbarra, porém, na resistência do Governo
em apoiar um projeto de exportação do gás para os Estados Unidos, desejo
de todas as empresas citadas. No mercado, a BG é apontada como favorita
para a parceria. A empresa é sócia das duas maiores distribuidoras de
gás no Cone Sul - a Comgás, de São Paulo, e a Metrogás, de Buenos Aires
- e tem uma atitude agressiva no Brasil. Esta semana, a BG anunciou a
compra, por US$ 23,5 milhões, de um bloco exploratório da El Paso na Bacia
de Santos. Agora, a multinacional já participa de quatro blocos na região
- os outros três têm perfil mais voltado para o petróleo. (Jornal do Commercio
- 07.05.2004)
Grandes Consumidores 1 Geradoras correm atrás de grandes consumidores As geradoras
de energia estão se antecipando à regulamentação do novo modelo do setor
elétrico e partindo para contratação direta junto aos grandes consumidores.
Já adotaram a estratégia as geradoras Cesp, Cemig e Emae, Furnas e Eletronorte,
dentre outras, que assinaram contratos bilaterais de venda de energia
às grandes indústrias como a Usiminas, Cosipa, Carbocloro, Copebrás, Santher,
Paramount Têxteis e Albrás. As negociações estão sendo feitas a maior
parte por meio de leilões no MAE. Executivos de geradoras vêm adotando
o sistema de venda direta por temerem, nos leilões previstos no novo modelo,
que sobras conjunturais de energia pressionem para baixo o preço da energia
velha, produzida por usinas cujos investimentos já foram amortizados.
A ministra Dilma Rousseff quer fazer o primeiro leilão de energia velha
em outubro. (Valor - 07.05.2004) Economia Brasileira 1 IPCA registra inflação de 0,37% em abril, informa IBGE A inflação medida pelo IPCA em abril atingiu 0,37%, patamar inferior ao de março, quando o índice havia apurado alta de 0,47%. As informações foram divulgadas há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mercado financeiro esperava IPCA entre 0,30% e 0,47%. A mediana das projeções captadas pela última pesquisa Focus do Banco Central apostava em índice de 0,41% em abril. O índice contabiliza nos quatro primeiros meses deste ano alta de 2,23%. A variação é inferior à verificada em igual intervalo de 2003, quando a elevação do índice foi de 6,15%. No acumulado dos 12 meses encerrados em março, a inflação apurada pelo índice atinge 5,26%. Também é um percentual menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 5,89%. (Valor - 07.05.2004) 2 INPC de abril aponta alta de 0,41% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou alta de 0,41% em abril. O resultado é inferior ao de março, quando o indicador apurou inflação de 0,57%. Nos 12 meses encerrados em abril, o indicador acumula alta de 5,6% e, no primeiro quadrimestre, de 2,22%. O INPC é calculado entre as famílias com renda mensal até 8 salários mínimos nas nove maiores regiões metropolitanas do país. O maior índice regional de fevereiro foi registrado em Curitiba (1,07%). O menor índice regional ocorreu no Rio de Janeiro (-0,03%). São Paulo apurou alta de 0,19%. Os preços dos alimentos caíram 0,40% em abril, contra alta de 0,51% em março. Os produtos não alimentícios aumentaram 0,77%, acima do ritmo do mês anterior (0,60%). (Valor - 07.05.2004) 3
IPC-RJ de abril subiu 0,28% 4 Alta do petróleo fará pressão "momentânea" sobre inflação Mantega
disse ontem que o aumento do preço do petróleo no mercado internacional
poderá gerar pressões momentâneas na inflação. A declaração foi feita
minutos antes de seu encontro com a missão do Fundo Monetário Internacional
(FMI), chefiada por Phil Gerson. "Acredito que é um aumento momentâneo
que não deve perdurar. Por enquanto, ele pode gerar pressão, mas ainda
não gerou. Se você examinar, a evolução dos preços dos combustíveis foi
muito favorável. Os preços dos combustíveis cresceram menos que a inflação
no País ultimamente", disse Mantega, sinalizando que o petróleo, no Brasil,
poderá ser reajustado. (Gazeta Mercantil - 07.05.2004) 5 Comércio fatura menos 4,26% no RJ O faturamento
do comércio de bens, serviços e turismo registrou queda estimada em 4,26%
em março, na comparação com março de 2003, de acordo com a pesquisa Opinião
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, coordenada pelo Fecomércio-RJ.
É a terceira redução consecutiva registrada na receita do comércio. Os
setores de CDs, auto-peças e diversão foram os que apresentaram as reduções
mais intensas no faturamento, com quedas de 15,45%, 14,16% e 10,19%, respectivamente.
Dos 26 ramos pesquisados, apenas cinco registraram aumento de faturamento,
com destaque para Farmácia, cuja receita subiu 7,82%. (Jornal do Comércio
- 07.05.2004) 6 Conjuntura externa e interna faz risco-país subir O risco-país brasileiro subiu 8,01%, aos 714 pontos-base, ontem. A disparada dos preços do petróleo e os indicativos de forte crescimento da economia americana reacenderam os temores de um aumento de juros nos Estados Unidos no curto prazo. A expectativa de aperto monetário elevou os juros pagos pelos títulos americanos e derrubou os brasileiros. Mas o cenário político trouxe mais combustível ao estresse dos investidores, com a derrota do governo na proibição dos bingos e com a contestação do valor do salário-mínimo no Congresso. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, fechou em queda de 1,70%, cotado a 90,12% do seu valor de face. O Global 40, bônus global de 40 anos, terminou o dia valendo 89,25% do seu preço, com desvalorização de 3,04%. (O Globo - 07.05.2004) 7
Apesar do FMI, Mantega garante novo cálculo A volatilidade
dá o tom dos negócios com o dólar nesta sexta-feira, agitados principalmente
pelo cenário internacional. Às 12h09m, a moeda americana subia 2,06%,
cotado a R$ 3,058 na compra e R$ 3,061 na venda. Ontem, a moeda fechou
a R$ 2,9970 na compra e a R$ 2,9990 na venda, com apreciação de 1,48%,
no mais alto valor desde 21 de agosto de 2003. (O Globo On Line e Valor
Online - 07.05.2004)
Internacional 1 Argentina deve anunciar plano de reajuste das tarifas de gás e energia O presidente
da Argentina, Néstor Kirchner, poderá anunciar um plano de reajuste das
tarifas de gás e energia elétrica entre hoje e terça-feira, como parte
das medidas que vão regulamentar o racionamento de energia divulgado na
semana passada. O aumento deverá ser escalonado, para diminuir o impacto
do reajuste tanto na popularidade do governo, quanto na inflação. Embora
controlada, a inflação de abril chegou a 0,90% e foi a mais alta dos últimos
15 meses. Se concretizado, o reajuste será o desfecho de uma queda-de-braço
travada entre Kirchner e as empresas do setor, privatizadas nos anos 90.
Kirchner argumenta que o país chegou ao racionamento porque as empresas
não fizeram investimentos e as acusa de terem remetido lucros em dólares
ao exterior enquanto durou a conversibilidade (um peso valia um dólar).
As empresas alegam que não investiram nos últimos três anos porque não
houve aumento de tarifas, congeladas desde a desvalorização do peso, em
2001. (Folha de São Paulo - 07.05.2004) 2 Chile vai buscar novos fornecedores de gás natural O presidente
do Chile, Ricardo Lagos, anunciou as primeiras medidas para responder
aos cortes na exportação de gás ao país impostos pela Argentina. Lagos
disse que buscará novos fornecedores e determinou que a Empresa Nacional
de Petróleo (Enap) forme, por meio de concorrências internacional, um
consórcio para importar gás "de países distantes". Ele quer que o projeto
esteja pronto em 2007, ao custo de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões.
O anúncio de Lagos coincidiu com a divulgação de novos cortes no suprimento
de gás argentino, de mais de 1 milhão de metros cúbicos. Com isso, a diminuição
do fornecimento chegou a 25% do total originalmente exportado pela Argentina,
ou cerca de 5,25 milhões de metros cúbicos. (Valor - 07.05.2004) 3 Governo do Chile: cortes no envio de gás pela Argentina violam protocolo O governo chileno afirma que os cortes no envio de gás violam um protocolo assinado com a Argentina em 95, que regulamentou o intercâmbio. Buenos Aires, por sua vez, alega que tem o direito de priorizar o abastecimento interno em detrimento das exportações. Embora a decisão do governo chileno não afete a Argentina neste momento, devido à escassez de gás no país e ao prazo para que o projeto esteja concluído, é provável que o Chile deixe de ser no futuro um mercado importante para as exportações de gás argentinas. (Valor - 07.05.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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