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nº 1.339 - 05 de maio de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Idec poderá entrar na Justiça contra regras de ressarcimento da Aneel O Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pode entrar na Justiça contra
a Aneel. O motivo é a resolução que regulamenta o ressarcimento dos clientes
residenciais que tiverem aparelhos elétricos danificados em conseqüência
de oscilações de tensão ou suspensão no fornecimento de energia elétrica.
A entidade questiona diversos pontos da resolução nº 61/04 da agência,
que estabelece as regras. Segundo o gerente de Informação do Idec, Marcos
Pó, a ação judicial só será confirmada se a agência não levar em conta
problemas apontados pelo instituto. Ele afirma, entretanto, que o estabelecimento
de procedimentos e requisitivos é positivo, apesar dos problemas observados
pelo Idec. "Qualquer definição de parâmetro é benéfica", comenta. Entre
os pontos negativos, Pó cita os longos prazos estabelecidos, que poderá
gerar uma espera de até 80 dias, somando o período de realização da inspeção
e resposta do processo por parte da distribuidora. (Canal Energia - 04.05.2004)
2 FNE vai financiar projetos de energia com fontes alternativas Os projetos
para a produção de energia a partir de fontes alternativas contarão com
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), administrado
pelo Ministério da Integração Nacional e gerenciado pelo Banco do Nordeste
(BNB). Segundo o diretor de Promoção de Investimentos do BNB, Victor Samuel
Ponte, o banco espera receber, no decorrer do segundo semestre de 2004,
propostas de financiamento de projetos aprovados pelo Proinfa, do MME.
(O Jornal AL - 05.05.2004) 3 Projeto de incentivo à energia solar e eólica será votado na Câmara O projeto
de lei 630/03, que prevê a constituição de fundo para financiar pesquisas
e fomentar a produção de energia elétrica a partir de fontes solar e eólica,
deve passar por nova avaliação da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira,
dia 5 de maio. A matéria de autoria do deputado Roberto Gouveia (PT-SP)
recebeu parecer favorável do relator, deputado Pedro Irujo (PL-BA), e
agora será votada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática. (Canal Energia - 04.05.04) 4
Setor energético debate gerenciamento de risco
Empresas 1 Empresas federalizadas reduziram prejuízo em 51,8% em 2003 As empresas
federalizadas sob gestão da Eletrobrás conseguiram diminuir seu prejuízo
em 51,8% no ano passado, na comparação com 2002. Em 2003, Cepisa (Piauí),
Ceal (Alagoas), Ceron (Rondônia), Eletroacre e Ceam (Amazonas) somaram
R$ R$ 307,6 milhões de prejuízo, contra R$ 638,5 milhões no ano anterior.
A redução nas perdas resultou numa diminuição da necessidade de repasses
de recursos da Eletrobrás para as federalizadas. Enquanto em 2002 os aportes
totalizaram R$ 232,7 milhões, no ano passado foram de R$ 119,7 milhões.
Em termos gerais, a receita operacional das federalizadas subiu 30,8%,
passando de R$ 1,22 bilhão para R$ 1,6 bilhão no período analisado. Em
compensação, o custo dos serviços - que em 2002 representava 98% da receita
operacional líquida - baixou para um patamar de 93% em 2003. Segundo o
diretor-presidente da Lightpar, José Eudes, as federalizadas foram beneficiadas
por seus próprios programas de redução de perdas e de diminuição da inadimplência.
(Valor - 05.05.2004) 2 Cepisa reduz prejuízo para R$ 95 mi A única empresa que apresentou piora nos resultados, na comparação com 2002, foi a Companhia Energética do Amazonas, que registrou prejuízo de R$ 97 milhões em 2003. No ano anterior, as perdas haviam sido de R$ 79,1 milhões. "Toda a nossa geração de energia é feita a partir de termelétricas", explicou o diretor técnico da Ceam, Camilo Cabral. "Sofremos o efeito da alta no preço do petróleo". Entre as cinco empresas, a que obteve maior redução no prejuízo, em termos absolutos, foi a Cepisa. O resultado negativo de R$ 216 milhões obtido em 2002 encolheu para R$ 95 milhões no ano passado. Apesar da melhoria nos números, a empresa ainda está às voltas com um percentual de perdas de energia de 31%. E, para cumprir as metas estipuladas pelo governo federal, precisará atender a mais 150 mil consumidores até 2008. (Valor - 05.05.2004) 3 Cerj fecha trimestre com prejuízo de R$ 3,36 mi A Cerj teve
prejuízo de R$ 3,36 milhões no primeiro trimestre desse ano. No mesmo
período do ano passado, a companhia registrou lucro de R$ 5,89 milhões.
A receita líquida da concessionária no período ficou em R$ 464,68 milhões,
contra R$ 395,8 milhões de 2003. (Canal Energia - 04.05.2004) 4
Celesc busca liquidez de seus papéis 5 Celesc busca liquidez de seus papéis A Standard
& Poor's Ratings Services elevou o rating de crédito corporativo da Coelba
de 'brBBB+' para 'brA-'. A emissão de debêntures da empresa, no valor
de R$ 85,2 milhões e prazo de dez anos, também teve classificação aumentada
para 'brA-'. A perspectiva do rating de crédito corporativo foi revista
de negativa para estável. A melhora nos ratings reflete, segundo S&P,
fatores como a melhora nos indicadores de proteção de fluxo de caixa da
distribuidora e o cronograma de amortização, após a conclusão da sua estratégia
de refinanciamento. Outra questão se refere a nova estrutura regulatória,
que se tornou mais clara após a aprovação da nova lei do setor elétrico.
A S&P destacou o fato de a Coelba ter conseguido garantir o alongamento
de seu empréstimo sindicalizado, de US$300 milhões, que vencia em junho
de 2004. (Canal Energia - 04.05.2004) 6 Light coloca em operação call center para grandes consumidores A Light
está colocando em operação o Disque-Light Emergência Grandes Clientes.
Trata-se de um call center específico para atender grandes consumidores
de energia elétrica. Segundo a Light, a central funciona 24 horas e conta
com 20 operadores para receberem notificações de problemas com o suprimento
para os grandes consumidores, assim como para prestar informações sobre
procedimentos e ocorrências em andamento. A Light informou que o serviço
estará disponível para grandes consumidores que recebem energia em alta
e em baixa tensão, como para órgãos do poder público e prestadores de
serviços públicos. A concessionária também está colocando à disposição
dos grandes consumidores um site (www.lightempresas.com.br), que oferecerá
informações sobre os serviços prestados e produtos para essa categoria
de consumo. (O Estado de São Paulo - 04.05.2004) 7 Eletronorte investirá R$ 9 mi em programa de P&D A Eletronorte
investirá R$ 9 milhões no programa de pesquisa e desenvolvimento para
o ciclo 2002/2003. Os recursos correspondem a 0,58% da receita operacional
líquida dos segmentos de geração e transmissão da estatal, tomando como
base o período de abril de 2002 a março do ano passado. O cronograma dos
novos projetos tem início previsto para o dia 1º de junho deste ano e
prazo de conclusão em 31 de maio de 2005. A autorização foi dada pela
Aneel, por meio do despacho nº 364, publicado nesta terça-feira, dia 4
de maio, no Diário Oficial. (Canal Energia - 04.05.2004) A Coelba lançará na próxima sexta-feira, dia 7 de maio, na cidade de Feira de Santana, o projeto "Internet na Comunidade". Criado para possibilitar o acesso de populações de baixa renda às novas tecnologias, o projeto-piloto atingirá quase 12 mil consumidores no segundo maior município baiano, residentes nas comunidades de Cidade Nova e Rocinha. (Canal Energia - 05.05.2004)
Licitação A Chesf
abre processo para implantação de melhorias em três comportas e respectivos
"stoplogs" do sistema da barragem da Usina de Funil, localizada no município
de Ubaitaba, na Bahia. O prazo termina no próximo dia 6 e o preço do edital
é de R$ 20. (Canal Energia - 04.05.2004) A Eletrosul licita serviços de operação das subestações de Charqueadas, Passo Fundo, Alegrete, Uruguaiana, Dourados, Campo Grande e Xanxerê, com classe de tensão 230/138/69/13.8KV e, Santo Ângelo, Londrina e Salto Santiago, com classe de tensão 500/230/138/69/13.8KV. O prazo vai até o dia 18 de maio. (Canal Energia - 04.05.2004) A Copel
licita execução e ligação de entradas de serviço de consumidores, de acordo
com os padrões construtivos. O processo inclui fornecimento de mão de
obra e material. O prazo para a realização das propostas encerra em 14
de maio. (Canal Energia - 04.05.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Estudo descarta risco de racionamento nos próximos 15 meses Um novo
risco de desabastecimento de energia elétrica no país está descartado
pelo menos nos próximos 15 meses. Esta é a avaliação do relatório desenvolvido
pela consultoria Global Invest. A análise leva em conta a retração na
atividade econômica do país, que deve continuar até o final do primeiro
semestre deste ano, e o baixo nível de emprego e renda, que limitam o
consumo de energia. Após este período, a folga no armazenamento poderá
desaparecer, caso haja retomada no crescimento econômico do país e, conseqüentemente,
aumento expressivo no consumo de energia. Neste caso, o relatório indica
um cenário de alerta a partir de 2006, se forem consideradas taxas de
crescimento da economia brasileira de 2,9% em 2004 e 3,5% em 2005. (Canal
Energia - 04.05.04) 2 Chesf antecipa fechamento de comportas de Sobradinho Após uma semana vertendo (liberando água sem passar pelas turbinas de geração de energia), o lago de Sobradinho teve as comportas fechadas pela Chesf na madrugada de ontem. De acordo com o diretor de Operações da Chesf, Mozart Arnaud, a medida coincide com o fim do período úmido (de chuvas) na Região. A previsão inicial da Companhia era de que as comportas ficassem abertas por aproximadamente 15 dias, vertendo em média 600 metros cúbicos por segundo. As afluências, que chegaram a 4,2 mil metros cúbicos por segundo, estão agora em 3,2 mil metros cúbicos por segundo. As defluências, por outro lado, são de 3,1 mil metros cúbicos por segundo. Esse empate técnico contribuiu para a decisão de fechar as comportas. "As vazões estão diminuindo e devem voltar ao normal", disse Mozart Arnaud. (Diário de Pernambuco - 05.05.04) 3 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste está 36,7% acima da curva de aversão ao risco O nível
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 80,9%, volume
36,7% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve uma redução de
0,07% em um dia. As usinas de Marimbondo e Ilha Solteira registram volume
de 91,5% e 96%, respectivamente. (Canal Energia - 04.05.2004) 4 Subsistema Sul registra redução de 0,2% O volume
armazenado na região Sul chega a 49,45%, uma redução de 0,2% em relação
ao dia 2 de maio. A hidrelétrica de Ernestina apresenta 37,56% da capacidade.
(Canal Energia - 04.05.2004) 5 Subsistema Nordeste está 60,6% acima da curva de aversão ao risco O reservatório
de Sobradinho está com 100% da capacidade. O nível de armazenamento da
região Nordeste está em 97,4%. O volume fica 60,6% acima da curva de aversão
ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,05% em relação ao dia
2 de maio. (Canal Energia - 04.05.2004) 6 Nível de armazenamento no subsistema Norte está em 91% A capacidade
de armazenamento na região Norte está em 91%, um aumento de 0,05% em relação
ao dia 2 de maio. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 99,7%.
(Canal Energia - 04.05.2004) 7 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras demonstra interesse na CEG Com o objetivo de massificar o consumo de gás, a Gás Natural e a Petrobras podem se tornar sócias na CEG, empresa que abastece 21 municípios do Rio de Janeiro. O presidente da CEG, Daniel Lopez, disse que gostaria de ver a estatal como parceira da distribuidora, mas ressaltou que essa decisão caberá à própria Petrobras e ao BNDES, atual acionista interessado em sair da companhia. Fonte da petroleira confirmou o interesse na distribuidora, mas sinalizou dificuldades em tratar do assunto com o BNDES. "Gostaríamos que a situação do sócio (BNDES) fosse resolvida da melhor maneira possível. Queremos ter um sócio que queira investir em projetos de ampliação da rede e no aumento do consumo", afirmou o executivo. As duas empresas já trabalham como sócias no plano de massificação de gás natural. Trabalham juntas no desenvolvimento de metas, além de conversar com investidores para atrair investimentos em infra-estrutura. (Jornal do Brasil - 04.05.2004) 2 CEG e CEG-Rio investirão US$ 440 mi até 2007 O diretor
presidente da CEG e da CEG-Rio, Daniel López Jordá, anunciou plano de
investimento de cerca de US$ 440 milhões nas duas empresas até 2007. O
objetivo é aumentar em 300 mil o número de clientes das distribuidoras
de gás e atingir 930 mil usuários. Em 2003 foram investidos R$ 229,2 milhões,
dos quais R$ 207,6 milhões na CEG. Jordá garantiu que o quadro de estagnação
da economia brasileira não afetará os planos para as empresas. Este ano,
as empresas controladas pela espanhola Gás Natural SDG S.A. receberão
um total de R$ 305,2 milhões - R$ 246,8 milhões para atender a projetos
da CEG para o Grande Rio e R$ 58,4 milhões para a CEG-Rio -, segundo Jordá.
Até o fim do ano é esperada a captação de 41,92 mil novos clientes. (Jornal
do Commercio - 05.05.2004) 3 CEG fechou 2003 com lucro de R$ 74,6 mi A CEG registrou
lucro líquido de R$ 74,6 milhões ante R$ 44,2 milhões em 2003, um crescimento
de 68,8%, apesar da queda de 59% das vendas de gás natural para a geração
de energia elétrica. As vendas totais da empresa tiveram incremento de
1,6%, graças ao aumento de 9,4% das vendas para uso convencional (residencial,
comercial e industrial). A CEG-Rio encerrou 2003 com lucro líquido de
R$ 23,5 milhões, uma redução de 5,3% em relação aos R$ 24,8 milhões obtidos
em 2004. (Jornal do Commercio - 05.05.2004) 4 CEG vai investir R$ 20 mi em gasoduto Itaboraí-Niterói O projeto
mais importante da CEG em 2004 será a construção do gasoduto Itaboraí-Niterói,
com 36,3 Km, que se inicia este mês e levará gás à Niterói e São Gonçalo.
O gasoduto da CEG prevê investimentos de R$ 20 milhões, excluída a rede
de distribuição que demandará investimentos superiores. A expectativa
é de que a distribuição de gás nos municípios se inicie em novembro. Além
disso, a CEG deve iniciar a distribuição de gás em Itaboraí, Itaguaí e
Paracambi e procederá à renovação de 65.340 ml de rede e 3.852 ramais.
Serão investidos R$ 53 milhões na conversão de equipamentos de gás manufaturado
para gás natural de 90,5 mil clientes em Copacabana, Lagoa, Grajaú e Andaraí.
A CEG estima que cerca de 250 mil clientes devam passar pela conversão.
Na pauta da CEG-Rio está a conclusão do gasoduto que levará o gás à Petrópolis,
prevista para setembro. A partir do dia 14 deste mês será iniciada a distribuição
para os municípios de São Pedro da Aldeia e adjacências. (Jornal do Commercio
- 05.05.2004) 5 Gas Natural busca novos sócios para a CEG no Brasil A espanhola Gas Natural, controladora da CEG, procura novos sócios para a empresa. A venda da participação do BNDES na distribuidora, de 34,5%, pode ser uma das opções, segundo o presidente da empresa, Daniel Jordá. Um dos possíveis parceiros na operação poderia ser a Petrobras, embora ainda não haja nada de concreto. O BNDES não se manifestou sobre o assunto. (Jornal do Commercio - 05.05.2004) 6 Compra de participação da Enron na CEG e CEG-Rio pela Gas Natural deve ser aprovada em 30 dias O diretor presidente da CEG e da CEG-Rio, Daniel López Jordá, afirmou que espera um desfecho em relação à compra da participação da Enron pela Gas Natural - a empresa detém 25,39% da CEG e 33,75% da CEG-Rio - ainda em maio. A operação dependeria da aprovação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos no Estado do Rio de Janeiro (Asep-RJ). Com a operação, a Gas Natural passaria a deter 54% do capital da CEG e 73% do capital da CEG-Rio. De acordo com o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado do Rio de Janeiro, Wagner Victer, a operação será aprovada pelo Governo estadual em 30 dias, como parte de um acordo para levar o gás natural aos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Três Rios e Paraíba do Sul até o meio do ano, o que exigirá investimentos adicionais de R$ 110 milhões. (Jornal do Commercio - 05.05.2004) 7 BG comprará bloco para exploração de gás na Bacia de Santos por US$ 23,5 mi O BG Group assinou nesta terça-feira um acordo com a El Paso para a aquisição de uma licença de exploração na Bacia de Santos, no Brasil. A companhia britânica obterá 100% de participação do bloco BM-S-13 por US$ 23,5 milhões. A movimentação está sujeita ao crivo da ANP. "O grupo pretende explorar gás no BM-S-13 a fim de fornecer o produto ao crescente mercado brasileiro", salientou em nota o vice-presidente executivo para América do Sul do BG, Rick Waddell. (Valor - 04.05.2004)
Grandes Consumidores 1 Albrás renova contrato de fornecimento de energia com Eletronorte A Eletronorte
e a Albras vão assinar, no próximo dia 24, o maior contrato de fornecimento
de energia do setor elétrico brasileiro. A Eletronorte venceu na noite
do dia 3 de maio o leilão promovido pela Albras, para compra de energia
elétrica durante os próximos 20 anos. A estatal ganhou os 10 lotes oferecidos
pela Albrás, disputando com Furnas e Cesp o fornecimento. Com uma tarifa
variando de acordo com o preço internacional do alumínio, o contrato vai
proporcionar uma receita da ordem de US$ 170 milhões por ano, alcançando
ao final um valor total de US$ 3,4 bilhões. A partir da geração de Tucuruí,
a Eletronorte vai fornecer à Albras uma carga média de 750 MW no período
de 2004 a 2006, e de 800 MW entre 2007 e 2024. (NUCA-IE-UFRJ - 05.05.2004)
2 Eletronorte: Leilão é prova do relacionamento sadio entre o setor público e iniciativa privada Segundo
o presidente da Eletronorte, Silas Rondeau, "é muito importante poder
continuar fornecendo energia elétrica para uma empresa como a Albrás,
o maior consumidor individual de energia elétrica do Brasil, que atendemos
há 20 anos. Dessa vez, de acordo com as novas regras do mercado e do setor
elétrico. Acredito que foi um bom teste para o novo modelo do setor, comprovando
que estamos no caminho certo e, de certa forma, tranqüilizando o mercado
ao demonstrar o relacionamento sadio entre o setor público e a iniciativa
privada". De acordo com Silas, o mesmo esforço da equipe da Eletronorte
será envidado nos próximos leilões do setor elétrico, seja para o fornecimento
de grandes cargas, seja na implementação de novas obras de geração e transmissão.
(NUCA-IE-UFRJ - 05.05.2004) 3 CVRD: Resultado do leilão mantém sustentabilidade da Albrás A nota divulgada
pela Vale do Rio Doce diz que o resultado do leilão mantém a "sustentabilidade
da Albrás no mercado global de alumínio primário, permitindo que suas
operações permaneçam competitivas". A companhia reafirmou, na nota, que
o preço base de compra é R$ 53 o MWh, corrigido pela variação anual do
IGP-M. Em adição ao preço básico, o vendedor terá direito à participação
em parte do preço que exceder US$ 1.450 a tonelada de alumínio primário
cotada na London Metal Exchange (LME). (Valor - 05.05.2004) 4 Norte de Minas terá nova siderúrgica Um grande
complexo industrial será construído no Norte de Minas Gerais pelo grupo
Sada, do empresário e deputado federal pelo PSDB de Minas, Vittorio Medioli.
Uma siderúrgica, uma fábrica de fundição para montagem de autopeças, uma
termelétrica e uma indústria de biodiesel, além de uma floresta planejada
com 24 mil hectares, irão absorver R$ 140 milhões de investimentos até
2009. A cidade de Bocaiúva, a 369 quilômetros de Belo Horizonte e situada
na área da Sudene, foi o local escolhido para o empreendimento. A previsão
é que pelo menos o primeiro forno da siderúrgica, com capacidade anual
de 80 mil toneladas, entre em operação no segundo semestre de 2005. Os
recursos a serem aplicados serão 50% próprios e outros 50% captados no
mercado financeiro, principalmente no Banco do Nordeste, que possui linhas
de crédito para empreendimentos na região da Sudene. O deputado não descarta
a parceria com grupos estrangeiros no empreendimento, que poderão ser
firmadas durante o processo de instalação ou após, com venda de participações.
(Gazeta Mercantil - 05.05.04)
Economia Brasileira 1 Comissão cria limite mínimo de 10 mi para PPP A Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado aprovou ontem o parecer do senador João Tenório (PSDB-AL) criando um limite mínimo de R$ 10 milhões para as obras que serão construídas sob o marco da nova lei de parcerias público-privadas (PPPs). Essa é uma das diversas alterações ao texto já aprovado na Câmara dos Deputados. O relatório foi aprovado por unanimidade como uma espécie de homenagem ao trabalho do senador tucano, que hoje devolve o mandato ao titular da vaga, Teotônio Vilela Filho, mas os líderes governistas prometem fazer novas mudanças durante a votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto aprovado ontem prevê que cada licitante poderá fazer apenas um lance na fase final da disputa pelos contratos de parceria, o que, segundo o líder do Governo, "facilita a cartelização e dificulta a concorrência". (Jornal do Comércio - 05.05.04) 2 IPC da Fipe termina abril com elevação de 0,29% O IPC no município de São Paulo encerrou abril com alta de 0,29%, percentual superior ao incremento de 0,17% registrado na terceira prévia do mês. Em março, a inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) alcançou 0,12%.Pelo último levantamento da entidade, Saúde teve a principal elevação no período, de 2,29%, acentuando a trajetória de crescimento vista anteriormente. O grupo Transportes aparece em seguida, com aumento de 0,78%. Alimentação foi o único ramo a fechar o mês no território negativo, com queda de 0,30%, menos branda, contudo, do que aquela observada nas duas medições consecutivas anteriores, quando a diminuição foi de 0,51%. De janeiro a abril, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) acusou inflação de 1,26% no município de São Paulo. Educação teve a alta mais expressiva neste intervalo, de 9,73%, acompanhada de Saúde, que avançou 3,63%. (Valor 05.05.04) 3
Brasil está mais resistente a choques externos, diz FMI 4 Governo garante que vai reduzir relação dívida/PIB A equipe
econômica aposta que a dívida pública em proporção ao Produto Interno
Bruto (PIB) seguirá uma tendência de queda ao longo dos próximos anos.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota,
e o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, deixaram claro ontem
que o Governo está empenhado em reduzir essa relação e minimizaram as
declarações feitas na segunda-feira pelo ex-presidente do BC Armínio Fraga
sobre o tema. Durante seminário realizado na sede da Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Fraga apontou a relação dívida/PIB
como um das fragilidades da economia e alertou para a importância de o
Governo não "brincar" com a questão. Para o secretário do Tesouro, foram
apenas observações sobre um assunto que já é tratado com bastante seriedade
dentro do Governo. (Jornal do Comércio - 05.05.04) 5 Delfim aponta falta confiança do empresariado como entrave ao crescimento As condições
macroeconômicas do país melhoraram, mas o crescimento não ocorre porque
falta confiança aos empresários. O diagnóstico foi mostrado ontem pelo
ex-ministro da Fazenda Delfim Netto e empresários como Roberto Teixeira
da Costa, presidente do Conselho da Sul América, e Paulo Skaf, da Abit
(Associação Brasileira da Indústria Têxtil), em seminário do PP (Partido
Progressista). Delfim argumentou que a queda na relação dívida/exportações
e uma tendência de melhora na relação dívida/PIB, por exemplo, ratificariam
a evolução no cenário macroeconômico neste ano em relação a 2003. "Todos
os indicadores apontam que em termos estruturais vamos terminar 2004 melhor
do que começamos. Mas está se propagando nas pessoas um sentimento de
que as coisas não vão [adiante]. Se essa dúvida se apodera do empresariado,
não há crescimento", afirmou o ex-ministro. (Folha de São Paulo - 05.05.04)
6 Furtado critica corte de investimentos públicos O ex-ministro do Planejamento Celso Furtado afirmou ontem que o corte "desmedido" de investimentos públicos do governo com o objetivo de cumprir metas de superávit fiscal "é algo que escapa de qualquer racionalidade". Tais metas, disse, são "impostas por beneficiários de altas taxas de juros". Furtado responsabilizou o corte nos gastos públicos pela "recessão" que atinge o país nos últimos anos. "A recessão que se abate atualmente sobre o Brasil tem sua principal causa no corte desmedido nos investimentos públicos, o que gera efeitos particularmente nefastos nas regiões mais dependentes de aplicações do governo federal". (Folha de São Paulo - 05.05.04) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Governo espanhol estudar impacto da liberalização nas reservas de energia O novo ministro
da Indústria do governo da Espanha declarou que tenciona estudar os efeitos
da liberalização do mercado de energia levado a cabo pelo governo anterior,
de modo a assegurar-se da sua viabilidade e garantir a competitividade
da indústria espanhola. José Montilla afirmou que o mercado liberalizado
não poderá colocar em risco a viabilidade do fornecimento de energia,
nem prejudicar a competitividade industrial espanhola. "Os últimos anos
foram de abertura intensa do mercado à competição. Neste sentido, eu penso
que os resultados desta política devem ser avaliados com a idéia de adaptar
as necessidades do mercado", disee Montilla. O governante adiantou ainda
que o seu ministério irá ajudar a que "o fornecimento de gás espanhol
é garantido em todas as quantidades necessárias". A Espanha importa da
Argélia a quase totalidade do seu gás natural. (Diário Econòmico - 04.05.2004)
2 Primeiro-ministro português inaugura Central Hidrelétrica de Alqueva A Central
Hidrelétrica de Alqueva, a maior produtora de energia elétrica do sistema
eletro-produtor e a única hidrelétrica do sul de Portugal, vai ser inaugurada
nesta quarta-feira pelo primeiro-ministro português, Durão Barroso, dois
anos depois do fecho das comportas da barragem. A nova hidrelétrica, a
terceira em potência instalada e a oitava em produtividade média anual
no conjunto das 27 grandes hídricas nacionais, tem capacidade para produzir
o equivalente à energia necessária para abastecer uma cidade de 250 mil
habitantes. "Em termos comparativos, a energia produzida na Central de
Alqueva será suficiente para abastecer todo o distrito de Beja, incluindo
consumos domésticos, industriais, agrícolas e serviços", lê-se num comunicado
da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA). Segundo
a EDIA, a Central Hidrelétrica de Alqueva, que está dotada de duas turbinas/bomba
com 129,6 MW de potência cada uma, deverá produzir e canalizar para a
Rede Eléctrica Nacional (REN) perto de 260 MW por hora. O custo total
das obras e equipamentos específicos da Central atinge os 118 milhões
de euros. (Jornal Digital PT - 05.05.04)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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