l IFE:
nº 1.333 - 27 de abril de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Governo está avaliando propostas dos agentes A ministra
Dilma Rousseff disse que o governo está avaliando as propostas já encaminhadas
pelos agentes do setor elétrico na etapa de regulamentação do novo modelo.
Dilma considerou natural os conflitos existentes em algumas das propostas,
uma vez que os agentes representam segmentos diferentes da cadeia. Segundo
ela, existe a possibilidade de o MME acatar a maior parte das sugestões.
Governo e agentes ainda terão novas reuniões para avançar na regulamentação
das novas regras setoriais. (Canal Energia - 26.04.2004) 2 Dilma: Possível mudança no cálculo do superávit aumentará investimentos no setor elétrico A ministra
Dilma Rousseff considerou importante para aumentar o nível de recursos
no setor de energia a retirada dos investimentos em infra-estrutura do
cálculo da meta de superávit primário, em negociação entre o governo brasileiro
e o FMI. A ministra informou que o setor elétrico poderia liberar de R$
3,5 bilhões a R$ 4 bilhões. Este valor, acrescentou Dilma, pode variar
um pouco em função aos gastos com as empresas federalizadas. (Folha de
São Paulo e Canal Energia - 26.04.2004) 3 Mudança no cálculo do superávit primário pode levar BNDES a liberar R$ 2,6 bi para elétricas O vice-presidente
do BNDES, Darc Costa, anunciou que a estatal poderá liberar R$ 5,6 bilhões
para investimentos nas empresas do setor elétrico e em obras de infra-estrutura
urbana nos estados e municípios. O recurso seria disponível com a retirada
dos investimentos em infra-estrutura do cálculo da meta de superávit primário,
em negociação entre o governo brasileiro e o FMI. Do montante, R$ 2,6
bilhões seriam liberados para o setor elétrico e o restante para as obras
de infra-estrutura. Segundo ele, o dinheiro corresponde a investimentos
que já foram aprovados, mas que não haviam sido liberados por causa da
limitação. (Canal Energia - 26.04.2004) 4
Lessa: BNDES vai conseguir financiar os R$ 7 bi previstos para o setor
elétrico em 2004 5 BNDES articula operações para liberar recursos para o setor elétrico Além do
orçamento próprio, o BNDES articula outras operações para liberar recursos
para o setor elétrico. O BNDES estuda a emissão de R$ 450 milhões em debêntures
para aplicar na expansão da hidrelétrica de Tucuruí. A avaliação técnica
da operação está sendo feita juntamente com o fundo de pensão Petros.
Lessa comenta que ainda não está fechado o agente emissor da operação.
As debêntures poderão funcionar como um fundo setorial cujos recursos
serão repassados pela Eletrobrás ou a própria estatal cuidará da emissão.
Segundo Lessa, esse tipo de transação traz uma oportunidade diferente
de investimentos para os fundos, já que eles escapam de virar sócios dos
negócios. (Canal Energia - 26.04.2004) 6 Programa Luz para Todos é lançado em Alagoas A Ceal lançou
oficialmente ontem os programas "Luz para Todos" e "Reluz". O objetivo
do "Luz para Todos", segundo o presidente da distribuidora, Joaquim Brito,
é levar energia para as 53 mil famílias alagoanas que hoje ainda vivem
às escuras no Estado, até 2004. Inicialmente, serão atendidas seis mil
famílias sem energia elétrica. "Somos o primeiro Estado a ter o plano
de obras deste programa aprovado. Em maio, a ministra das Minas e Energia,
Dilma Rousseff, virá a Alagoas para emitir a ordem de serviço dando início
às obras", garantiu Brito. Os investimentos serão priorizados para municípios
com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O objetivo é iniciar
as obras em agosto, com 75% de recursos federais; 15% da Ceal e 10% do
Governo do Estado. (Tribuna de Alagoas - 27.04.2004) 7 Preços MAE continuam em R$ 18,59 em todo país O preço da energia elétrica no MAE permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 24 a 30 de abril. (Canal Energia - 26.04.2004) 8
Curtas De hoje a quinta-feira, Fortaleza abriga o Power Future 2004, fórum e exposição sobre energias alternativas do Brasil. O evento acontece no Centro de Convenções do Ceará. Informações no site www.atlanticoeventos.com.br (O Povo - 27.4.2004)
Empresas 1 Dilma confirma Silas Rondeau na presidência da Eletrobrás A ministra
Dilma Rousseff, confirmou ontem o nome de Silas Rondeau, atual presidente
da Eletronorte, para substituir Luiz Pinguelli Rosa à frente da Eletrobrás.
Para a vaga de Rondeau na Eletronorte, a ministra informou que o novo
presidente da estatal será Roberto Salmeron, atual diretor administrativo
da Eletrobrás. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) 2 Coelba vai investir em automação de subestações A Coelba está anunciando investimentos em torno de R$ 14 milhões em digitalização e automação de subestações de energia (SE's), e deve implantar equipamentos digitais para controle remoto via comunicação de dados. Estão previstas a automação de 19 SE's. A meta é ampliar a modernização do parque elétrico do estado. Para isso a concessionária investiu cerca de R$ 90 milhões nos últimos cinco anos. Atualmente, 107 das 253 subestações que compõem o sistema elétrico da Coelba dispõem dos dispositivos de automação, correspondentes a 75% da potência instalada. "Os investimentos previstos para 2004 vão abranger todas as subestações de Salvador", informou o presidente da empresa, Moisés Sales, explicando que a digitalização e automação possibilitam benefícios como redução do número e da duração das interrupções de energia, minimizando intervenções e erros de manobras. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) Carlos Lessa
disse, em relação à divida de US$ 700 milhões do consórcio SEB, que o
BNDES está tendo reuniões com representantes da empresa, mas que não há
nada resolvido. "O problema será solucionado ao longo do ano", afirma.
(Canal Energia - 26.04.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sobradinho abre as comportas A Chesf
abriu ontem as comportas da hidrelétrica de Sobradinho (BA). A medida,
que não ocorria há dez anos, foi adotada para evitar inundações em áreas
acima da barragem. Segundo a direção da estatal, a vazão será de 3,8 mil
m³ por segundo e a abertura vai durar por tempo indeterminado. A Chesf
enfrentou problemas em suas usinas no final do ano passado e início de
2004 por falta de água, quando os reservatórios ficaram abaixo do limite
mínimo de segurança, ocasião em que foram acionadas as usinas térmicas
emergenciais. Segundo a Agência Brasil, a direção da hidrelétrica de Paulo
Afonso informou ontem que não há riscos de inundações por conta da água
que está vertendo de Sobradinho, mas os órgãos de Defesa Civil alertam
a população que vive nas margens do São Francisco para que abandonem as
áreas de risco. A hidrelétrica de Xingó teve sua vazão aumentada ontem
para 2,2 mil m³ por segundo. Hoje, o volume será reajustado para 2,7 mil
m³ por segundo e amanhã, para 3,2 mil m³. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) 2 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2% A capacidade
armazenada do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2%, um aumento
de 0,03%. O montante está 49,5% acima da curva de aversão ao risco. As
usinas de Nova Ponte e Miranda registram, respectivamente, 71,7% e 47,9%
do volume armazenado. (Canal Energia - 26.04.2004) 3 Nível de armazenamento na Região Sul chega a 49,4% O volume
armazenado na região Sul atinge 49,4%. O montante teve um aumento de 0,3%
em comparação com o dia 24 de abril. Na hidrelétrica de Machadinho, a
capacidade armazenada chega a 49,9%. (Canal Energia - 26.04.2004) 4
Subsistema Nordeste está 56,7% acima da curva de aversão ao risco 5 Subsistema Norte apresenta aumento de 0,1% Os níveis
dos reservatórios do subsistema Norte estão em 89,9%, um aumento de 0,1%.
A hidrelétrica de Tucuruí registra 98,9% da capacidade armazenada. (Canal
Energia - 26.04.2004) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras pode investir mais R$ 7,2 bi com novo cálculo do superávit primário A Petrobras poderá ter um acréscimo de R$ 7,2 bilhões na sua previsão de investimentos para 2005. Segundo o presidente da estatal, José Eduardo Dutra, o aumento na previsão orçamentária seria possível caso o governo federal confirme a retirada dos investimentos em infra-estrutura da meta de superávit primário de 4,25% do PIB com o FMI. Segundo Dutra, o montante previsto para ser incorporado aos recursos de investimento em 2005 estão orçados como contribuição da empresa ao Tesouro Nacional para o superávit deste ano, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Como a LDO relativa a 2004 já foi aprovada e está em execução, o acréscimo seria possível apenas no ano que vem. (Canal Energia - 26.04.2004) 2 Dutra: Plano estratégico de investimento da Petrobras pode ser aprovado no dia 14 de maio O presidente
da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse que o plano estratégico de investimentos
da Petrobras para os próximos anos pode ser aprovado no próximo dia 14.
Antes, no dia 6 de maio, o conselho de administração da estatal analisará
o planejamento, que também será avaliado pela diretoria executiva. (Canal
Energia - 26.04.2004) 3 Incêndio faz Petrobras suspender produção de plataforma no Rio Um incêndio
num dos geradores de energia levou a Petrobras a suspender anteontem a
produção da plataforma de petróleo P-31, localizada no campo de Albacora
(bacia de Campos), a 180 km do litoral norte do Estado do Rio. O incêndio,
cuja duração foi de cerca de 30 minutos, ocorreu num gerador a diesel
que era usado no fornecimento de energia à plataforma. O equipamento tinha
acabado de voltar de manutenção e estava em fase de testes. Seu funcionamento
era monitorado por técnicos, diz a Petrobras. Segundo a estatal, ninguém
ficou ferido por causa do incêndio. No momento do acidente, 120 pessoas
estavam na embarcação. Não há registro de vazamento de óleo nem de dano
ao meio ambiente, informou a companhia. (Folha de São Paulo - 27.04.2004) 4 Sexta Rodada de licitações da ANP confirmada para o dia 17 de agosto Dilma Rousseff
confirmou que a sexta rodada de licitações da ANP será no dia 17 de agosto.
Na rodada, serão oferecidos 975 blocos em áreas de grande potencial de
descobertas, bacias maduras e áreas de fronteira tecnológica. Dilma explicou
que a meta da proposta da sexta rodada é manter o equilíbrio entre reservas
e produção, para garantir que não ocorra um esgotamento dos blocos ofertados,
assegurando a atratividade da sétima rodada, em 2005. (Gazeta Mercantil
- 27.04.2004)
Grandes Consumidores 1 Albras retoma leilão para compra de 1.550 MW A Alumínio
Brasileiro S/A (Albras), empresa controlada pela Companhia Vale do Rio
Doce (CVRD), vai comprar 1.550 MW médios através de leilão de energia.
A intenção da Vale é firmar um contrato de longo prazo para fornecimento
de energia para a eletrointensiva Albras. O edital do leilão de compra
de eletricidade, divulgado ontem, prevê a aquisição de 750 MW médios para
o período de 1 de junho de 2004 a 31 de dezembro de 2006 e de 800 MW médios
no período de 1 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2024. A Eletrobrás,
através de suas controladas, poderá participar do leilão. No edital de
ontem, a Albras informou que vai firmar contratos bilaterais com o fornecedor,
e a operação de compra e venda no sistema interligado será feita através
do MAE. Os preços serão reajustados pelo IGP-M. O leilão será realizado
no dia 3 de maio e o resultado sairá em 5 de maio. Os nomes das empresas
pré-qualificadas para o leilão eletrônico serão conhecidos no dia 29 de
abril. A assinatura dos contratos de compra e venda está marcado para
o dia 6 de maio. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) 2 Indústrias de MG dizem que reajuste reduz competitividade O reajuste
de até 28,31% nas tarifas cobradas pela Cemig, autorizado pela Aneel no
início do mês, está levando indústrias eletrointensivas do estado de Minas
Gerais até a rever investimentos. Segundo as empresas, como no ano passado
as tarifas já haviam subido cerca de 30%, o custo da energia está pesando
cada vez mais na produção. Os empresários reclamam de ter de arcar integralmente
com os aumentos, já que não há muito espaço para repassá-los aos preços
dos produtos. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais já
estuda uma forma de rediscutir os reajustes com a Cemig. Segundo Petrônio
Machado Zica, presidente do conselho de infra-estrutura da Fiemg, é preciso
um amplo debate. "O aumento da energia impacta não somente a indústria,
mas também o consumidor final", disse. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) 3 Minasliga desiste de investimento em expansão por conta do reajuste de energia Henrique
Simões Zica, diretor de desenvolvimento da Minasliga, uma das principais
empresas do setor eletrointensivo em Minas Gerais, disse que a diretoria
desistiu de fazer um investimento em expansão por causa do reajuste das
tarifas cobradas pela Cemig, que terá forte peso no balanço da empresa.
"Apesar do aumento do custo, não temos como repassar para os consumidores
em curto prazo, pois a demanda pode diminuir", disse Zica. Ele acredita
que o reajuste da energia elétrica deverá proporcionar elevação de 22%
dos custos da empresa. A Minasliga, que tem no setor siderúrgico e de
fundição para a produção de autopeças seus principais clientes, já estuda
a possibilidade de investir fora de Minas para fugir das altas taxas de
energia. "Há estados do Nordeste com tarifas 50% inferiores às de Minas",
disse. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) 4 Abrafe: Grandes consumidores em MG de energia não devem migrar para outra fornecedora O vice-presidente
da Associação Brasileira dos produtores de Ferroligas e Silício Metálico
(Abrafe), Marco Antônio Jordão, acha difícil os grandes consumidores de
energia migrarem para outra fornecedora do insumo antes das regras do
novo modelo do setor elétrico estarem definidas. "Acho que a tendência,
neste momento, é as indústrias absorverem o aumento, pois não têm como
repassar o preço para não perder a competitividade", disse. A Cemig não
se pronunciou sobre o assunto. (Gazeta Mercantil - 27.04.2004) 5 BNDES e CVRD renovam contrato de risco mineração A Vale do
Rio Doce e o BNDES acertaram ontem a renovação, por cinco anos, do Contrato
de Risco de Mineração, que estabelece a parceria entre a mineradora e
o banco em pesquisa e desenvolvimento de novas jazidas de minerais não-ferrosos
em Carajás. Fontes afirmaram que as bases do contrato original foram mantidas.
Vale e BNDES vão dividir igualmente os custos com pesquisa e também possíveis
ganhos no caso de haver descobertas. O Conselho de Administração da Valepar
se reunirá oficialmente no próximo dia 28 e, no dia seguinte, será a vez
do conselho da Vale, quando deverá ser ratificada a renovação do acordo.
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, falou da importância do acordo: "Como
acreditamos que aquela é uma província (Carajás) muito importante, o BNDES
deve ser parceiro de todo o esforço de mapeamento". (O Globo - 27.04.2004) Economia Brasileira 1 IPCA-15 acumula inflação de 2,21% no ano e de 5,53% em 12 meses O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) contabiliza nos quatro primeiros meses deste ano alta de 2,21%. No acumulado dos 12 meses encerrados em abril, a inflação apurada pelo índice atinge 5,53%. O indicador segue a mesma metodologia do IPCA, índice usado para nortear o regime de metas de inflação do governo. Apenas as datas de coleta dos preços são diferentes. O IPCA considera o mês cheio e o IPCA-15 tem a coleta de preços realizada entre o dia 15 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência. (Valor - 27.04.04) 2 Expectativa de inflação cresce no mercado As expectativas para a inflação seguem tendência de alta, tanto para este ano quanto para os próximos 12 meses. De acordo com pesquisa semanal Focus, junto a instituições financeiras, divulgada ontem pelo Banco Central (BC), a projeção para a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, chega a 5,67%, ante 5,58% registrados na semana anterior. A previsão para o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), da FGV, no período salta de 6,17% para 6,58%. Da mesma maneira, o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), também da FGV, passa de 6,45% para 6,67%. O único que se mantém praticamente estável é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, ficando em 5,45% ante 5,44%. A pesquisa aponta ainda recuo tímido para a taxa média de câmbio no final do ano, saindo de R$ 2,96 para R$ 2,95. Para o fim do período, a taxa fica em R$ 3,05. A projeção para a expansão do PIB se manteve em 3,55%. Porém, com juros maiores, a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB sobe de 54,9% para 55%. (Gazeta Mercantil - 27.04.04) 3 Taxa de desemprego sobe para 12,8% A taxa de desemprego nacional subiu em março para 12,8% da população economicamente ativa (PEA), somando um contigente de 2,7 milhões de pessoas. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as taxas anteriores foram de 12% em fevereiro e de 11,7% em janeiro. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Emprego, e acabam de ser divulgados pelo IBGE. Em março de 2003, a taxa de desocupação havia sido de 12,1%. Os números foram calculados com a nova metodologia da entidade, que considera como População Economicamente Ativa (PEA) trabalhadores de dez anos de idade em diante. Também leva em conta dados de pessoas que tenham procurado emprego nos 30 dias imediatamente anteriores à pesquisa. (Valor - 27.04.04) 4
Taxa média de juros subiu em março, apesar de queda na taxa básica 5 Balança acumula saldo de US$ 7,7 bi Média diária
das exportações sobe 33,1% para US$ 403,3 milhões na quarta semana de
abril. A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 690 milhões
na quarta semana deste mês, resultado de exportações de US$ 1,61 bilhão
e de importações de 923 milhões. Em abril, até à última sexta-feira, as
vendas ao mercado externo totalizam US$ 4,95 bilhões, enquanto as compras
somam US$ 3,44 bilhões, com saldo positivo favorável ao Brasil de US$
1,51 bilhão. De janeiro até à semana passada, as exportações brasileiras
chegam a US$ 24,39 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 16,72
bilhões. Com isso, o superávit acumulado neste ano já alcança US$ 7,68
bilhões. (Gazeta Mercantil - 27.04.04) 6 Relatório preliminar da OMC praticamente dá ganho de causa ao Brasil contra EUA Um relatório
preliminar da Organização Mundial do Comércio praticamente dá ganho de
causa ao Brasil na briga contra os Estados Unidos em função de subsídios
dados aos produtores americanos de algodão. O documento, que só de anexos
tem mais de 1.500 páginas, foi encaminhado nesta segunda-feira aos governos
dois países e tem caráter confidencial. O relatório final será concluído
no dia 18 de junho e se mantida, a decisão será um divisor de águas na
história do multilaralismo comercial. Isto porque, segundo diplomatas
brasileiros, abre um precedente para futuros contenciosos na área agrícola.
Segundo o chefe da área econômica do Palácio do Itamaraty, Clodoaldo Hugueney,
que não quis entrar em detalhes, dada a confidencialidade do documento,
é a primeira vez que uma ação desse porte questionando subsídios agrícolas
é examinada na OMC. Hugueney lembrou que participaram da ação, como partes
interessadas, Argentina, Austrália, China, Paquistão, Paraguai, Venezuela
e a União Européia. (O Globo - 27.04.04) O dólar comercial opera perto da estabilidade nesta terça-feira de relativa tranqüilidade. Às 12h16m, a moeda americana era negociada por R$ 2,912 na compra e R$ 2,913 na venda, com alta de 0,06%. A segunda-feira foi tranqüila e de poucas oscilações no mercado de câmbio, onde o dólar à vista fechou estável, cotado a R$ 2,909 na compra e R$ 2,911 na venda. (O Globo On Line - 27.04.2004)
Internacional 1 Regras instáveis e protecionismo impedem integração energética América
Latina e Caribe apresentam enormes oportunidades de integração energética,
mas também fortes impedimentos econômicos e burocráticos que dificultam
avanços concretos. Esta foi a conclusão de especialistas que se reuniram
ontem no IV Congresso Latino-americano e do Caribe de Gás e Eletricidade.
O evento, realizado no momento em que Argentina, Chile e Uruguai passam
por crises no setor de energia, discutiu aspectos de regulação, preços
e abastecimento. Na abertura do congresso participaram, entre outros,
a ministra brasileira de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e seu colega
da Venezuela, Rafael Ramírez. Os especialistas discutiram uma série de
projetos de investimento energético, um dos requisitos da esperada integração
comercial e econômica sul-americana. A ministra brasileira propôs impulsionar
a integração de Argentina, Brasil e Bolívia em torno do gás natural, levando
em conta as particularidades econômicas e cambiais de cada país. (Gazeta
Mercantil - 27.04.2004) 2 Consórcio brasileiro será responsável por construção de hidrelétrica no Equador A hidrelétrica
San Francisco, no Equador, terá a participação direta de empresas brasileiras.
Um consórcio formado pela Construtora Norberto Odebrecht, Alstom e VA-Tech
será responsável pela construção da usina, com capacidade instalada de
230 MW. O contrato, no valor de US$ 286 milhões, foi assinado entre o
empreendedor do projeto, a equatoriana Hidropastaza, e o consórcio. Do
investimento total, US$ 241 milhões será financiado pelo BNDES. (Canal
Energia - 26.04.2004) 3 Ministro da Economia de Portugal considera nova fase de privatização da EDP oportuna O ministro da Economia de Portugal, Carlos Tavares, disse, na Assembléia da República, que o mercado de capitais está numa fase adequada para se estudar a próxima fase de privatização do capital da elétrica nacional, EDP. Carlos Tavares deu essas declarações perante a comissão parlamentar de Economia e Finanças, com a qual se reuniu para explicar o programa de privatizações do Governo e o Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL). O primeiro-ministro, José Manuel Durão Barroso, anunciou no mês de fevereiro que o Estado quer reduzir, até ao primeiro trimestre de 2005, a sua posição direta na EDP até 10%. O Estado tem uma posição direta de 26,1% na EDP, sendo que uma redução até aos 10% implica alienar 16,1% do capital, ou seja, 483 milhões de ações. O Estado deverá arrecadar mais de 1,1 bilhão de euros com a nova fase de privatização da EDP, mais do dobro dos 500 milhões previstos pelo Governo no Orçamento do Estado (OE) deste ano para o conjunto das privatizações. (Diário Econòmico - 27.04.2004) 4
Projeto de termoelétrica mexicana tem 18 empresas interessadas 5 França fecha última mina de carvão Baixa histórica
no setor energético da França. A última mina de carvão do país, na Lorena,
encerrou as atividades, depois de dois séculos de operação. A Mina de
La Houve, perto da fronteira com a Alemanha, começou a operar nos tempos
da Revolução Francesa e chegou a empregar 300 mil trabalhadores. Durante
longo tempo, as minas de carvão foram boa fonte de rendimento na França.
Mas acabaram perdendo valor estratégico e econômico no país, dependente
da energia nuclear. (Zero Hora - 27.04.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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