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IFE: nº 1.331 - 22 de abril de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abinee projeta crescimento acima de 5,5% para 2004
2 Abinee: Área de energia foi um dos segmentos negativos nesse período
3 Aplicação de recursos do Fundo Setorial Elétrico será debatida em reunião
4 Ministra do MMA quer evitar burocratização da concessão de licenças ambientais
5 MME firma termos de compromisso com cooperativas de eletrificação rural para execução do Luz para Todos

Empresas
1 EDP Brasil anuncia reestruturação societária
2 EDP Brasil passará a ser a única empresa do grupo com cotação em bolsa
3 Operação da EDP Brasil prevê a extinção da Magistra e da Iven
4 António Martins da Costa: EDP irá funcionar como uma holding estratégica e operacional
5 Reestruturação da EDP Brasil serve como exemplo para outras companhias do setor
6 Coelba, Coelce, Energipe e Cosern têm reajuste tarifário autorizado pela Aneel
7 Furnas e Copel vencem leilão de energia da Comerc
8 Aneel retoma processo de transferência da Cemar

9 Cesp terá R$ 700 mi em dívidas de curto prazo após acordo com BNDES

10 Cesp realiza oferta de venda de 240 mil MWh no final do mês de abril

11 Cerca de 525 mil consumidores da Cemig perderão subsídio

12 Cerj registra prejuízo de R$ 75 mi em 2003

13 Cerj: Liberação de 25% dos contratos iniciais impediu melhores resultados em 2003

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 80,9%
2 Subsistema Sul registra nível de armazenamento de 48,4%
3 Subsistema Nordeste está 53,9% acima da curva de aversão ao risco
4 Nível de armazenamento no subsistema Norte está em 89,5%
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 CSPE anuncia resultados da revisão tarifária
2 MSGás investe no gás residencial e comercial
3 Projeto brasileiro de crédito de carbono disputa prêmio na Holanda
4 USP desenvolve produto para geração de energia solar

Economia Brasileira
1 Superávit primário do governo chega a 4,6% do PIB no trimestre
2 IGP-M tem alta de 0,98% em 21 dias
3 FMI diz que economia brasileira crescerá 3,5% neste ano

4 Meirelles descarta risco de o Brasil não cumprir metas em 2004
5 Desemprego em SP sobe para 20,6% em março segundo Dieese
6 Corte menor no juro vem da estabilidade e não tolhe expansão,diz Copom
7 Empresários estão menos otimistas, segundo CNI
8 Cofins diminui para 16 setores
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia acerta venda de gás à Argentina
2 Venda de gás da Bolívia à Argentina pode ser prorrogada por até três anos
3 EDP obtém 3,25 mi de euros em dividendos da CEM
4 Bruxelas deve decidir processo sobre concentração gás e eletricidade na EDP
5 Presidente da EDP critica Autoridade da Concorrência

 

Regulação e Novo Modelo

1 Abinee projeta crescimento acima de 5,5% para 2004

A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) acredita que o mês de março foi positivo para as vendas do setor, com resultado superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Sem informar a estimativa de faturamento no período, a entidade destaca o desempenho das áreas de automação industrial, informática, equipamentos industriais e componentes elétricos e eletrônicos. Segundo a Abinee, já se pode prever um crescimento superior aos 5,5% estimados no início do ano. (Canal Energia - 20.04.2004)

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2 Abinee: Área de energia foi um dos segmentos negativos nesse período

A área de energia foi um dos segmentos negativos nesse período segundo a Abinee. A falta de leilões para segmento de geração não traz expectativas positivas no curto prazo. A associação só prevê encomendas no próximo ano. O segmento de transmissão apresenta uma perspectiva melhor no médio prazo. As compras de equipamentos dos lotes licitados em 2002 e 2003 ainda não se concretizaram na sua totalidade, o que deve ocorrer nos próximos cinco meses. A implementação de obras consideradas prioritárias podem trazer negócios de R$ 360 milhões até o final do primeiro semestre. Na área de distribuição, o atraso no programa de universalização Luz para Todos prejudica o cronograma de encomendas. A Abinee explica que a situação é conseqüência da demora dos estados e das concessionárias em aderir e assinar os protocolos com o MME e com a Eletrobrás. Este programa prevê investimentos de R$ 7 bilhões, em cinco anos. (Canal Energia - 20.04.2004)

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3 Aplicação de recursos do Fundo Setorial Elétrico será debatida em reunião

As empresas do setor elétrico discutirão com o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, a aplicação de recursos do Fundo Setorial Elétrico. A reunião acontecerá na segunda quinzena de maio. Um dos focos do encontro será a nacionalização de equipamentos eletronucleares. Para Luiz Pinguelli Rosa, que está deixando a presidência da Eletrobrás, a substituição de importações na área de construção de turbinas seria muito bem-vinda, em razão do grande interesse das indústrias nacionais e também do governo da Áustria, que quer transferir sua tecnologia. (Canal Energia - 20.04.2004)

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4 Ministra do MMA quer evitar burocratização da concessão de licenças ambientais

A ministra de Meio Ambiente, Marina Siva, destacou a necessidade de entendimento entre os setores industriais e as áreas de meio ambiente para evitar a burocracia na liberação de licenças ambientais para obras de infra-estrutura. Como primeira medida para desburocratização do setor, a ministra defendeu o acompanhamento de solicitação dos empreendedores via Internet. Marina Silva sugeriu a reestruturação da área de licenciamento do Ibama, com abertura de concurso público para 155 novas vagas para cargos de analista ainda este ano. (Canal Energia - 20.04.2004)

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5 MME firma termos de compromisso com cooperativas de eletrificação rural para execução do Luz para Todos

O MME, no âmbito do programa Luz para Todos, assinou os primeiros termos de compromisso com cooperativas de eletrificação rural para a execução do programa. Os termos foram firmados com a Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Piauí (Fecoerpi), que representa oito entidades, e a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro-Sul de Sergipe (Cercos). Estes acordos irão garantir a execução de 30,3 mil novas ligações. As cooperativas receberão recursos do governo federal para realizarem as instalações em suas áreas, tornando-se agentes executores do programa de eletrificação. A estimativa é que existam cerca de 130 cooperativas de eletrificação rural no país. (Canal Energia - 20.04.2004)

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Empresas

1 EDP Brasil anuncia reestruturação societária

A EDP Brasil anunciou uma reestruturação societária que reunirá as companhias do grupo sob o seu guarda-chuva e culminará com o lançamento de suas ações no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo no segundo semestre. A operação abre caminho para que a empresa de capital português capte recursos em bolsa para novos investimentos no país. "Ir para a bolsa possibilita à empresa captar recursos para investir, mas por enquanto estamos fazendo apenas uma troca de ações", disse António Martins da Costa, presidente da EDP Brasil. Segundo informações de mercado, o grupo estuda fazer, nos próximos dois anos, um aumento de capital de até US$ 500 milhões para financiar novos investimentos. "A EDP tem capital suficiente para investir nos próximos dois ou três anos", disse Costa. A companhia espera ter a aprovação da Aneel para a reestruturação societária dentro de 45 dias. (Valor - 22.04.2004)

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2 EDP Brasil passará a ser a única empresa do grupo com cotação em bolsa

A operação de reestruturação consiste em abrir o capital da EDP Brasil, hoje 100% controlada pela EDP Portugal, fazendo com que as ações da empresa sejam negociadas no Novo Mercado, o espaço da Bovespa com regras mais rígidas de governança corporativa. Assim, a EDP Brasil passará a ser a única empresa do grupo com cotação em bolsa em substituição às controladas (Bandeirante Energia, Escelsa e Enersul), que ficarão sob o guarda-chuva da holding. "Os objetivos da operação são ter uma organização enxuta e um único veículo em bolsa capaz de dar maior liquidez e potencial de crescimento aos acionistas", avaliou António Martins da Costa, presidente da EDP Brasil. (Valor - 22.04.2004)

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3 Operação da EDP Brasil prevê a extinção da Magistra e da Iven

A operação da EDP busca sinergias e prevê a extinção da Magistra e da Iven, empresas de participação criadas para a compra da Enersul e da Escelsa, respectivamente. A Iven detém 52,27% da Escelsa, a qual tem 100% da Magistra. Esta, por sua vez, possui 65,2% da Enersul. Com a operação, Escelsa e Enersul ficarão ligadas à EDP Brasil. Cerj e Coelce, distribuidoras nas quais a EDP é acionista minoritária, não foram incluídas na transação. António Martins da Costa, presidente da EDP Brasil, disse que não foi definido se Bandeirantes, Escelsa e Enersul terão o capital fechado, o que dependerá da adesão dos acionistas minoritários à EDP Brasil. O executivo afirmou que a relação de troca das ações destas empresas por papéis da EDP será definida a partir de laudos de avaliação. Esses laudos estabelecerão o valor econômico de todas as companhias envolvidas na troca. A EDP optou por não basear a troca de papéis no valor patrimonial ou de mercado. A Ernst & Young foi a firma contratada para a avaliação e deverá concluir o trabalho dentro de algumas semanas. (Valor - 22.04.2004)

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4 António Martins da Costa: EDP irá funcionar como uma holding estratégica e operacional

Segundo António Martins da Costa, presidente da EDP Brasil, a EDP irá funcionar como uma holding estratégica e operacional em substituição à figura de holding financeira (gestora de portfólio). Em 2004, a EDP Brasil investirá R$ 890 milhões, sendo R$ 653 milhões em geração e R$ 236 milhões em distribuição. O maior investimento em geração é a usina de Peixe Angical, no Tocantins, em parceria com Furnas e o grupo Rede. O projeto demandará investimentos de R$ 1,38 bilhão, dos quais R$ 670 milhões serão financiados pelo BNDES e agentes financeiros e o restante pelos sócios. A EDP tem 59% do projeto; Furnas, 40% e grupo Rede, 1%. (Valor - 22.04.2004)

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5 Reestruturação da EDP Brasil serve como exemplo para outras companhias do setor

A reestruturação da EDP Brasil vai na mesma linha de operações promovidas por outras companhias do setor elétrico. A CPFL é o principal exemplo, por estar em estágio mais avançado. Depois de agrupar seus ativos sob uma holding, a empresa se prepara para captar US$ 500 milhões com ações no segundo semestre. Grupo Rede, Guaraniana e Light são outras que já apontaram na mesma direção. (Valor - 22.04.2004)

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6 Coelba, Coelce, Energipe e Cosern têm reajuste tarifário autorizado pela Aneel

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas das distribuidoras Coelba, Coelce, Energipe e Cosern. O menor reajuste médio foi definido para a Coelce, de 11,12%. O maior percentual de reajuste foi de 15,11% para a Cosern. Energipe e Coelba tiveram um reajuste médio de 14,01% e 12,77%, respectivamente. As novas tarifas entram em vigor a partir de hoje. O reajuste terá aplicação diferenciada por categoria de consumo. Os índices para o consumidor residencial e as pequenas empresas serão de 9,9% para a Coelba, de 8,85% para a Coelce, de 10,34% para a Energipe e de 11,30% para a Cosern. Já os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte, ligados em alta tensão, terão reajustes de 17,40%, 14,17%, 17,95% e 21,14% respectivamente. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 22.04.2004)

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7 Furnas e Copel vencem leilão de energia da Comerc

A Comercializadora de Energia Elétrica (Comerc) anunciou que Furnas e Copel foram as vencedoras do leilão de compra de energia realizado em 13 de abril. O leilão possibilitou a aquisição de 43 MW de energia elétrica para atender as empresas Copebrás, Paramount Têxteis e Santher, que passarão a ter o status de consumidores livres. De acordo com Marcelo Parodi, diretor da Comerc, esse foi o leilão mais disputado entre os realizados pela comercializadora. A competição pelo suprimento às empresas resultou, segundo ele, em uma redução de preços de até 26% em relação aos lances iniciais. Furnas e Copel venceram as disputas para ofertar energia para a Copebrás e para a Santher. A comercializadora somente anunciará o vencedor da disputa pela venda de energia à Paramount Têxteis na próxima semana, após reunião do conselho da empresa. (Jornal do Commercio - 22.04.2004)

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8 Aneel retoma processo de transferência da Cemar

A Aneel retomou o processo de transferência do controle societário da Cemar. A transferência havia sido interrompida em função de ações liminares suspendendo o processo. No entanto, a Justiça do Maranhão suspendeu os efeitos da liminar, permitindo a retomada do processo pela Aneel. A agência publicou hoje resolução autorizativa nº 157 que estabelece prazo até 17 de maio para que seja feita a entrega de cópia do contrato de venda e compra de ações referente à transferência do controle societário da Cemar da PPL Global para a SVM Participações e Empreendimentos, do grupo GP Investimentos. (Canal Energia - 22.04.2004)

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9 Cesp terá R$ 700 mi em dívidas de curto prazo após acordo com BNDES

A quitação de dívidas R$ 1,2 bilhão junto ao BNDES e à União deve reduzir a dívida de curto prazo de Cesp para a aproximadamente R$ 700 milhões. De acordo com um executivo da geradora paulista, o volume concentrado no curto prazo (nos próximos 12 meses) soma atualmente R$ 1,9 bilhão, valor que engloba o serviço da dívida da empresa com o governo federal, em vias de ser quitado. Segundo o executivo, a liberação do financiamento do BNDES deverá ocorrer nos próximos dias. O aporte, de R$ 1,2 bilhão, será utilizado exclusivamente para saldar os compromissos em vencimento com a União e o banco estatal. De acordo com o balanço financeiro relativo a 2003, a dívida total da Cesp soma aproximadamente R$ 10 bilhões, dos quais cerca de 70% está atrelada à União e ao BNDES. (Canal Energia - 20.04.2004)

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10 Cesp realiza oferta de venda de 240 mil MWh no final do mês de abril

A Cesp vai realizar uma oferta de venda de 240 mil MWh no curto prazo, para o mês de abril. De acordo com chamada pública publicada nesta no dia 20 de abril, o negócio tem como objetivo atender as necessidades do mercado de energia elétrica nos quatro submercados do país - Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste. A venda, restrita aos agentes do MAE, acontecerá no próximo dia 29, através de ofertas encaminhadas ao fax (11) 5615-3479, das 9 às 16 horas. O aviso de venda está publicado no site da empresa: www.cesp.com.br (Canal Energia - 20.04.2004)

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11 Cerca de 525 mil consumidores da Cemig perderão subsídio

Pelo menos 525 mil consumidores de baixa renda atendidos pela Cemig vão perder o subsídio concedido pelo Governo para quem possui renda familiar mensal e até R$ 100. Essas pessoas, que consomem em média de 80 kWh a 220 kWh por mês, não fizeram o recadastramento solicitado pela Aneel para que continuassem na lista. O subsídio pode resultar em desconto de até 74% do valor da conta de luz. O cadastramento acabou no dia 16 de março, quando a Aneel começou a excluir da lista de benefícios os consumidores que não encaminharam declarações comprovando renda de até R$ 100. (Jornal do Commercio - 22.04.2004)

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12 Cerj registra prejuízo de R$ 75 mi em 2003

A Cerj registrou, em 2003, prejuízo líquido de R$ 75 milhões, menor que os R$ 386,01 milhões verificados no ano anterior. A receita bruta da empresa aumentou 27,7%, totalizando R$ 2,3 bilhões, em relação ao R$ 1,8 bilhão verificado no exercício de 2002. O resultado operacional passou de R$ 419,3 milhões negativos em 2002 para R$ 203,8 milhões negativos no último período. Um dos motivos apontados pela distribuidora para a melhoria dos números é o crescimento de 37% da receita faturada, proveniente principalmente do reajuste tarifário de 28,56% obtido em dezembro de 2002. Outra causa para os valores mais elevados na receita operacional líquida, que aumentou R$ 237 milhões, totalizando R$ 1,5 bilhão, foi o aumento de 4,1% na demanda por energia elétrica, na comparação com 2002. O total de energia faturada atingiu os 7,1 mil GWh, superando o total computado em 2002, de 6,8 mil GWh, mas ainda abaixo dos 7,6 mil GWh registrados em 2000, antes do racionamento de energia. Segundo informações da Cerj, o crescimento verificado no consumo de energia ainda está deprimido pela manutenção de hábitos adquiridos no racionamento. (Gazeta Mercantil - 22.04.2004)

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13 Cerj: Liberação de 25% dos contratos iniciais impediu melhores resultados em 2003

A Cerj informou que o resultado de 2003 só não foi melhor porque houve diminuição da receita com suprimento de energia, com a liberação de 25% dos contratos iniciais. Em contraposição, aumentou 42% a despesa com a compra de energia, devido ao aumento da demanda e ao incremento de 25% na compra de "energia nova". (Gazeta Mercantil - 22.04.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 80,9%

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste registram 80,9% da capacidade, valor 49,6% acima da cuva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um acréscimo de 0,1% em um dia. As hidrelétricas de Emborcação e Furnas apresentam índice de 99,6% e 96,6%, respectivamente. (Canal Energia - 20.04.2004)

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2 Subsistema Sul registra nível de armazenamento de 48,4%

A região Sul está com 48,4% da capacidade, uma queda de 0,1%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra volume de 45,3%. (Canal Energia - 20.04.2004)

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3 Subsistema Nordeste está 53,9% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste está em 93,5%, volume 53,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo de 0,2% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 99%.(Canal Energia - 20.04.2004)

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4 Nível de armazenamento no subsistema Norte está em 89,5%

O nível de armazenamento no subsistema Norte está em 89,5%, uma redução de 0,3% em comparação com o dia 18 de abril. A usina de Tucuruí registra 98,8% da capacidade. (Canal Energia - 20.04.2004)

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5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 CSPE anuncia resultados da revisão tarifária

O Governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; o Secretário de Estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce; e o Comissário Geral da CSPE, Zevi Kann, anunciaram na terça-feira, dia 20 de abril, os resultados da revisão tarifária realizada pela CSPE. Entre os dados apresentados estão a redução tarifária para 73% dos consumidores residenciais em valores da ordem de 15%; a criação de Programa de P&D com recursos da concessionária estimados em 12 milhões em 5 anos; os investimentos de 1.2 bi no plano de negócios regulatório de 5 anos; a criação de segmento de uso do gás como matéria prima; e a intenção de dobrar os volumes vendidos em 5 anos. (NUCA-IE-UFRJ - 22.04.2004)

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2 MSGás investe no gás residencial e comercial

A MSGás vai publicar na primeira quinzena de maio no Diário Oficial do Estado, o edital de licitação para contratação da empresa que vai realizar as obras de ligação para o fornecimento de gás natural residencial no centro de Campo Grande. Até agora 10 edifícios localizados nas avenidas Calógeras e Afonso Pena até em frente ao Shopping Campo Grande, onde já existem os ramais de distribuição do Gasoduto Bolívia-Brasil, manifestaram interesse em fazer as ligações. (Correio do Estado - 22.04.2004)

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3 Projeto brasileiro de crédito de carbono disputa prêmio na Holanda

O projeto brasileiro "Cogeração com Bagaço Vale do Rosário" é um dos cinco finalistas do prêmio de melhor projeto de MDL 2004. A premiação fará parte da conferência "Carbon Market Insights", iniciada na última terça-feira, dia 20 de abril, em Amsterdã. Elaborado pela Econergy Brasil para a usina sucro-alcooleira Cia. Açucareira Vale do Rosário, o projeto é enquadrável no MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) por gerar energia renovável a partir do bagaço da cana-de-açúcar. (Canal Energia - 22.04.2004)

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4 USP desenvolve produto para geração de energia solar

O Laboratório de Fotoquímica Inorgânica e Conversão de Energia, do Instituto de Química da USP, desenvolve um produto para gerar energia elétrica a partir da luz do sol. O Dye Cells é um equipamento que substitui as células fotovoltaicas atuais, separando os processos de absorção da luz e de transformação da energia solar em elétrica. Um dos diferenciais do produto é o custo mais baixo em relação à tecnologia fotovoltaica. Os pesquisadores explicam que a matéria-prima base dessas células, o dióxido de titânio, é um produto barato. O Ministério da Ciência e Tecnologia e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) encomendaram um estudo de viabilidade técnica e econômica que mostrou a viabilidade da industrialização do equipamento. (Canal Energia - 20.04.2004)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário do governo chega a 4,6% do PIB no trimestre

O governo central - Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social - registrou superávit primário de R$ 17,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Com esse resultado, o desempenho fiscal do governo central ficou em 4,63% do Produto Interno Bruto (PIB) e acima, portanto, da meta trimestral acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de R$ 14,5 bilhões fixada para o setor público não-financeiro, que inclui também os estados e municípios. O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, disse que o governo terá que compatibilizar a meta fiscal de economia de 4,25% do PIB com as metas sociais e as necessidades de crescimento. Entre janeiro e março, o déficit de R$ 6,5 bilhões (1,70% do PIB) da Previdência foi o dado negativo de destaque no desempenho fiscal. Em igual período do ano anterior, as contas ficaram negativas em um montante de R$ 4,4 bilhões. (Gazeta Mercantil - 22.04.04)

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2 IGP-M tem alta de 0,98% em 21 dias

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi de 0,98% na segunda prévia de abril, que compreende a variação de preços apurada no período de 21 de março a 10 de abril. O IGP-M já acumula este ano variação positiva de 3,74% e, em 12 meses, de 5,15%. Os preços no atacado continuam exercendo a maior influência no índice. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado no município de São Paulo, divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP), apresentou variação positiva de 0,08% na segunda quadrissemana de abril (preços pesquisados de 16 de março a 15 de abril), ligeiramente acima da taxa da quadrissemana anterior (elevação de 0,06%). (Gazeta Mercantil - 22.04.04)

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3 FMI diz que economia brasileira crescerá 3,5% neste ano

O Brasil continua "significativamente vulnerável" por causa de seu alto endividamento e terá, em 2004, uma das menores taxas de crescimento entre os principais países emergentes do mundo, inclusive na comparação com seus vizinhos latino-americanos, segundo o relatório "Perspectivas para a Economia Mundial 2004" do FMI, divulgado ontem. O Brasil deve crescer 3,5% neste ano e repetir o mesmo percentual em 2005. O resultado ficará abaixo da média mundial, de 4,6% neste ano e de 4,4% em 2005, e da dos países do Mercosul, de 4% e 3,7%, respectivamente. A África também crescerá mais (4,2% e 5,4%). O baixo crescimento dos últimos anos no Brasil e na América Latina, segundo o FMI, criou uma situação de "tensão social" na região, com "alto desemprego, desigualdade de renda e pobreza generalizada". Em entrevista coletiva, o economista-chefe do FMI, Raghuram Rajan, elogiou o Brasil, mas sublinhou os riscos que o país corre -principalmente quando as taxas de juros norte-americanas começarem a subir. (Folha de São Paulo - 22.04.04)

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4 Meirelles descarta risco de o Brasil não cumprir metas em 2004

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tentou acalmar nesta quarta-feira os investidores de Wall Street nervosos com a capacidade de o Brasil atingir as metas fiscais definidas para este ano. "Nossa avaliação do cenário é que não há risco de o Brasil não cumprir suas metas fiscais ou quaisquer outras metas para 2004" afirmou Meirelles a repórteres em Nova York. Os investidores temem "que o Brasil pare de seguir o caminho... da disciplina fiscal e monetária", afirmou Meirelles. "Eu disse a eles (investidores) que nós estamos seguindo na direção correta, os números mostram que as políticas estão trazendo sucesso e o Brasil continuará seguindo este caminho virtuoso" acrescentou. Meirelles, que visita investidores em Nova York após uma viagem à China, reafirmou comentários do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, na terça-feira, de que o governo não tem planos de mudar a meta de inflação de 4,5% para 2005. (O Globo - 22.04.04)

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5 Desemprego em SP sobe para 20,6% em março segundo Dieese

O desemprego total na região metropolitana de São Paulo aumentou para 20,6% da População Economicamente Ativa (PEA) em março após os 19,8% registrados em fevereiro, conforme pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento mostrou que 20 mil pessoas saíram do mercado de trabalho e houve a eliminação de 94 mil postos de trabalho. Com isso, o número de desocupados subiu em 74 mil. Em março, o contingente total de desempregados na região da Grande São Paulo somava 2 milhões de pessoas contra 1,926 milhão de pessoas do mês anterior. (Valor - 22.04.04)

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6 Corte menor no juro vem da estabilidade e não tolhe expansão,diz Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) dedicou parte da ata da reunião de abril a justificar a cautela na trajetória de redução dos juros. O Banco Central diz que a diminuição do ritmo de queda faz parte da estabilização econômica e garante que isso não atrapalha o crescimento. Para o Copom, " não faz sentido, diante do quadro de normalização macroeconômica que o país vem logrando consolidar, inferir de forma mecânica que um ritmo mais moderado de reduções dos juros corresponda a uma avaliação negativa sobre o comportamento futuro da inflação, ou que dele deva resultar pessimismo a respeito da trajetória futura do nível de atividade ". Na análise da diretoria do BC, " a atuação cautelosa da política monetária tem sido fundamental para aumentar a probabilidade de que a inflação convirja para a trajetória das metas. " Isso porque, dependendo do nível de estabilidade da economia, a ação sobre os juros é diferente. (Valor - 22.04.04)

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7 Empresários estão menos otimistas, segundo CNI

O empresariado industrial colocou o pé no freio na sua expectativa de retomada do crescimento da economia. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que despencou 6,1 pontos em abril. O índice ficou em 56,3 pontos ante os 62,4 da pesquisa anterior, de janeiro último. Segundo a CNI, a frustração de expectativa neste segundo trimestre se repetiu pelo quarto ano consecutivo. Segundo técnicos da entidade, como os valores acima de 50 pontos - numa escala de zero a 100 - indicam empresários confiantes, o recuo mostra que houve deterioração das expectativas, mas ainda não ocorreu um grau maior de pessimismo. "Os empresários continuam confiantes na evolução dos negócios nos próximos seis meses, mas o indicador passou a apontar um recuperação moderada", diz a CNI. (Jornal do Comércio - 22.04.04)

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8 Cofins diminui para 16 setores

Acordo fechado nesta terça-feira pelo pelo ministro da Fazenda e pelo líder do Governo no Senado, Aloisio Mercadante (PT-SP) junto às principais lideranças da oposição no Senado definiu a redução das alíquotas da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para 16 setores da produção e de serviços. O acordo corrige distorções da lei que põe fim a cumulatividade da contribuição, aprovada no ano passado. O ministro explicou que as correções serão feitas caso a caso. Entre os beneficiados com a redução estão micro e pequenas empresas enquadradas no Simples, serviços de saúde, remédios e matérias-primas farmacêuticas, cooperativas e insumos agrícolas. Para produtos hortifrutigranjeiros a alíquota será zerada. (Jornal do Comércio - 22.04.04)


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9 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio mantém o dólar próximo do equilíbrio neste final de manhã, apesar do desempenho negativo de outros mercados. Às 12h14m, o dólar à vista subia 0,06%, cotado a R$ 2,930 na compra e R$ 2,932 na venda. Na terça, o dólar comercial terminou em firme alta de 0,79%, a R$ 2,9280 na compra e a R$ 2,9300 na venda. Foi o valor mais alto desde 29 de março, quando o dólar encerrou a R$ 2,94. (O Globo On Line e Valor Online - 22.04.2004)

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Internacional

1 Bolívia acerta venda de gás à Argentina

Na tentativa de amenizar a crise energética vivida pelo país, o governo argentino assinou ontem com a Bolívia um acordo que prevê a importação de 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia a partir do mês que vem. O presidente boliviano, Carlos Mesa, firmou o pacto apesar de ameaças da oposição. Anteontem, o principal líder oposicionista, Evo Morales, disse que, se Mesa viajasse a Buenos Aires deveria, "arcar com as consequências". A maior central sindical do país marcou para o dia 2 de maio uma greve geral em protesto contra a venda do gás. A principal preocupação na Bolívia é que o gás exportado à Argentina possa ser repassado ao Chile. Chilenos e bolivianos não têm relações diplomáticas devido a uma disputa territorial. A oposição também contesta a decisão de vender o gás antes da realização de um plebiscito, previsto para julho, em que se decidirá se o gás boliviano deve ser exportado. (Valor - 22.04.2004)

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2 Venda de gás da Bolívia à Argentina pode ser prorrogada por até três anos

O acordo entre Argentina e Bolívia prevê que o gás seja vendido por seis meses, com a possibilidade de ser prorrogado por até três anos. Seu preço será de US$ 0,98 por milhão de BTU (unidade térmica britânica), valor que supera a cifra de US$ 0,45 paga aos produtores locais, mas que é significativamente inferior à cotação internacional do gás, que está em cerca de US$ 1,40 por milhão de BTU. A exportação do gás será supervisionada pela companhia estatal YPFB, mas a operação deverá ser levada a cabo por empresas privadas, como a espanhola Repsol e a brasileira Petrobras. O presidente argentino, Néstor Kirchner, agradeceu a Mesa por ter autorizado a exportação de gás ao seu país "em uma situação extraordinária" e disse que a Argentina dará apoio técnico ao desenvolvimento da indústria de gás boliviana. (Valor - 22.04.2004)

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3 EDP obtém 3,25 mi de euros em dividendos da CEM

Os principais acionistas da Companhia de Eletricidade de Macau (CEM) vão receber cerca de 13 milhões de euros de dividendos relativos a 2003, com a portuguesa EDP a receber cerca de 3,25 milhões de euros. Com 21% de ações da CEM, a EDP faz parte do grupo sino-português que detém um total de 42% do capital da empresa e inclui ainda Ílidio Pinho, o qual tem direito a dividendos de 1,2 milhões de euros, e o empresário macaense Johny Or, que vai receber 1,7 milhões de euros. A Companhia de Eletricidade de Macau obteve em 2003 um lucro líquido de 45,15, milhões de euros, mais 300 mil euros do que em 2002, conforme consta do relatório do exercício do ano passado, divulgado em março. Em 2003, o consumo de eletricidade aumentou 4,2% e as vendas do exercício saldaram-se por 198,5 milhões de euros, contra custos apurados de 111,8 milhões de euros. As contas da CEM incluem ainda amortizações de 36,4 milhões de euros e a realização de provisões para impostos sobre os lucros no montante de 7,9 milhões de euros. (Diário Econòmico - 22.04.2004)

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4 Bruxelas deve decidir processo sobre concentração gás e eletricidade na EDP

O presidente da Autoridade da Concorrência, Abel Mateus, afirmou ser difícil que a Comissão Européia reenvie a Portugal o processo de concentração do negócio de eletricidade com o gás na EDP, pressupondo-se que será Bruxelas a decidir. "Não vai ser fácil a decisão por parte da Comissão Européia de reenviar o processo para a Autoridade da Concorrência", afirmou. Segundo Mateus, a Comissão Européia poderá chamar a si a decisão sobre o processo de concentração do negócio do gás e da eletricidade na EDP, como forma de servir de exemplo a nível europeu, uma vez que operações semelhantes se estão a preparar noutros mercados. Abel Mateus relembrou que o estudo apresentado pela Autoridade da Concorrência sobre os mercados do gás e da eletricidade foi feito "pelos maiores especialistas mundiais na matéria, os quais fazem muitos trabalhos para a Comissão Européia". "Independentemente de sermos nós ou a Comissão Européia a decidir, a aproximação geral a estas matérias, do ponto de vista da concorrência, é a que está expressa no relatório [do Cambridge Economic Policy Associates (CEPA)]", afirmou Mateus. (Diário Econòmico - 21.04.2004)

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5 Presidente da EDP critica Autoridade da Concorrência

O presidente-executivo da EDP, João Talone, criticou terça-feira (20/04), de forma velada, as condições impostas pela Autoridade da Concorrência (AC) para que os mercados de eletricidade e gás sejam competitivos em Portugal, nomeadamente, a defesa de que o terminal de Sines fique na posse da Rede Energética Nacional (REN). O presidente-executivo da EDP defendeu que todas as análises de competitividade e concorrência das empresas devem ser feitas a nível ibérico, afirmando que, se não tiver condições para crescer em Portugal, crescerá na Espanha. Em resposta, o presidente da AC, Abel Mateus, recusou-se "a alimentar polêmicas", relembrando o caso holandês, em que a autoridade nacional impediu a fusão entre as seis maiores empresas de eletricidade do país por considerar que mais importante do que ter uma grande empresa capaz de concorrer a nível europeu, é assegurar a concorrência no mercado nacional e preços de eletricidade mais baixos. (Diário Econòmico - 21.04.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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