l IFE:
nº 1.330 - 20 de abril de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Uruguai aceitou pagar pela energia térmica O Brasil
começou ontem, ao meio-dia, a exportar energia para o Uruguai. Antes de
chegar ao território uruguaio, os cerca de 300 MW passarão pela Argentina,
na primeira triangulação de energia elétrica da região. Segundo a ministra
Dilma Rousseff, "nós, os uruguaios e os argentinos estamos com problemas.
Estamos passando pela maior seca de todos os tempos no Rio Grande do Sul,
Uruguai e Argentina. Dissemos aos argentinos e uruguaios que, dentro dos
critério de segurança ao abastecimento interno, a gente se dispunha a
exportar energia. E, se eles se dispusessem a pagar por energia térmica,
que estava sobrando, a gente passaria a eles. Os uruguaios falaram que
iriam querer. Os argentinos ainda não sinalizaram que dia vão querer."
(Valor - 20.04.2004) 2 Argentina comprará energia hidrelétrica a partir de 1 de maio Segundo
a ministra Dilma Rousseff, a Argentina só pediu até agora energia hidrelétrica,
mais barata, a partir de 1 de maio, quando o Sul do Brasil entra em seu
período de chuvas. Para receber a energia brasileira em caráter permanente,
a Argentina promoverá um leilão entre as empresas previamente cadastradas
no Brasil. Esse cadastramento está sendo feito pela Aneel. "Em maio, mandaremos
uma lista das empresas que podem vender energia. Os argentinos então cadastrarão
as empresas e haverá um leilão, que acompanharemos juntos", afirmou Dilma.
O governo argentino estuda um programa de racionamento de energia no país.
(Valor - 20.04.2004) 3 Empresários reivindicam regras mais claras para o processos de licenciamento ambiental Em uma tentativa
de chegar a propostas para agilizar o andamento de projetos de infra-estrutura,
o Governo ouviu de empresários a cobrança por regras claras e prazos definidos
para o licenciamento ambiental. Durante reunião do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, representantes da iniciativa privada disseram que
buscam compatibilidade, por exemplo, entre os prazos estabelecidos em
contratos de concessão e os previstos no licenciamento. Para o primeiro-vice-presidente
da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib),
Paulo Roberto de Godoy Pereira, não se trata de discutir uma possibilidade
de amenizar a legislação ambiental, mas o que fazer para agilizar o processo.
"A preocupação da iniciativa privada é com a regra do jogo. Ter horizonte
do que é factível diante da legislação e em que prazo é factível", afirmou
Pereira. "Não estamos buscando pressa, mas realismo e comprometimento
no processo". (Jornal do Commercio - 20.04.2004) 4
Marina Silva: MMA vem buscando agilidade no processo de licenciamento 5 MME assina termos de compromisso com cooperativas de eletrificação rural O MME, no
âmbito do programa Luz para Todos, assinou os primeiros termos de compromisso
com cooperativas de eletrificação rural para a execução do programa. Os
termos foram firmados com a Federação das Cooperativas de Eletrificação
Rural do Piauí (Fecoerpi), que representa oito entidades, e a Cooperativa
de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro-Sul de Sergipe (Cercos),
com sede no município de Lagarto (SE). Estes acordos irão garantir a execução
de 30,3 mil novas ligações. A maior parte, 30 mil, será feita no Piauí.
As cooperativas receberão recursos do governo federal para realizarem
as instalações em suas áreas, tornando-se agentes executores do programa
de eletrificação. A estimativa é que existam cerca de 130 cooperativas
de eletrificação rural no país. Das 12 milhões de pessoas sem acesso à
rede elétrica, cerca de 10 milhões estão na área rural. O objetivo do
governo federal é concluir o programa até 2008, com investimento total
de R$ 7,4 bilhões. (Canal Energia - 20.04.2004) 6 Brasil e EUA formam grupo binacional para estudo do uso de hidrogênio como fonte de energia Brasil e
Estados Unidos desenvolverão em conjunto projetos envolvendo o uso de
hidrogênio como fonte de energia. A ministra Dilma Rousseff, e o secretário
de Energia norte-americano, Spencer Abraham, acertaram ontem a criação
de um grupo binacional de especialistas na área, incluindo representantes
do setor privado e instituições acadêmicas. Em um primeiro momento, a
equipe se reunirá para identificar projetos de interesse comum nos programas
de pesquisa em hidrogênio dos dois países. A intenção é fomentar o desenvolvimento
comum de projetos de geração de energia utilizando o hidrogênio, com custos
divididos entre Brasil e Estados Unidos por meio de parcerias público-privadas.
O combustível é considerado uma futura fonte de energia limpa, mas as
tecnologias existentes ainda apresentam custos proibitivos. "A idéia do
acordo é acelerar as pesquisas nessas áreas, de forma a inserir o Brasil
no desenvolvimento de uma energia limpa, que no futuro fará frente aos
combustíveis fósseis", disse Dilma Rousseff. (Gazeta Mercantil - 20.04.2004) 7 Dilma: Estudo do uso do hidrogênio faz parte da agenda da política energética brasileira De acordo com a ministra Dilma Rousseff, o esforço de pesquisa em tecnologia de uso de hidrogênio para geração de energia faz parte da agenda de longo prazo da política energética do Brasil. "Os resultados só serão conhecidos a longo prazo, dentro de duas ou três décadas, mas é essencial que o País participe do desenvolvimento dessa nova tecnologia", acredita. Um dos interesses brasileiros é enfatizar a utilização do etanol como fonte do processo de obtenção de hidrogênio líquido. "O nosso etanol, extraído da cana-de-açúcar, é mais rentável e mais eficiente do que o extraído do milho, como o etanol americano, ou da beterraba", explicou a ministra. "Isso daria ao álcool brasileiro uma vantagem competitiva em relação aos outros possíveis combustíveis para obtenção de hidrogênio, e ainda seria interessante sob o ponto de vista dos entendimentos sobre seqüestro de carbono". (Gazeta Mercantil - 20.04.2004) 8
Brasil e EUA vão realizar seminário sobre tecnologias de biomassa e biodiesel A cotação
do MWh no MAE fica em R$ 18,59 até o próximo dia 23 de abril. O preço
vale para as todas as cargas dos submercados Norte, Nordeste, Sul e Sudeste/Centro-Oeste.
(Canal Energia - 19.04.2004)
Empresas O presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que foi comunicado ontem pela
ministra Dilma Rousseff e pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu,
de sua saída do cargo, que ocupa há 15 meses. "A confirmação foi feita
hoje (ontem) pela manhã pela Dilma e pelo José Dirceu. A saída é fruto
das negociações que estão em curso para composição da base do governo",
afirmou Pinguelli. Fontes ligadas ao governo dizem que o novo presidente
da Eletrobrás deverá ser o atual presidente da Eletronorte (uma das subsidiárias
da Eletrobrás), Silas Rondeau, que seria indicação do presidente do Senado,
José Sarney (PMDB). (Valor, O Globo e Jornal do Brasil - 20.04.2004) 2 Desembargadora recusa apólice de seguro-garantia contratada pela Celg A desembargadora Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal de Brasília, recusou a apólice de seguro-garantia contratada pela Celg com a Interbrazil Seguradora no contrato de fornecimento de energia da Usina de Cachoeira Dourada, de propriedade do grupo Endesa Chile. No início de abril, a Justiça do Rio autorizou a emissão da apólice, que foi montada sem a participação do ressegurador IRB-Brasil Re - o IRB vai contestar a decisão. Segundo a Interbrazil, as partes não informaram a desembargadora sobre a decisão da Justiça do Rio, o que já foi providenciado. Celg e Endesa não se pronunciaram. (Valor - 20.04.2004) 3 Justiça obriga Celg a depositar R$ 5 mi por mês em favor da Cachoeira Dourada A Celg será
obrigada a depositar mensalmente em juízo cerca de R$ 5 milhões em favor
da Cachoeira Dourada. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal
da 1ª Região, no dia 15 de abril, confirmando liminar concedida em dezembro
para a geradora. O depósito é relativo à diferença entre o valor da energia
firmado em contrato firmado entre as empresas (R$ 62 por MWh) e o pagamento
feito pela Celg desde o ano passado (R$ 31,50 por MWh). A desembargadora
federal Selene Maria de Almeida argumentou que o seguro bancário de R$
750 milhões oferecido pela distribuidora é irregular, por não contar com
resseguro. Apesar da liminar concedida no final do ano passado, determinando
o depósito mensal, a confirmação da semana passada pelo TRF não terá efeito
retroativo. (Canal Energia - 19.04.2004) 4
Comissão mista de senadores e deputados debate capitalização da Eletrobrás
na Cemar 5 Celesc estuda redução da tarifa de energia para consumidores industriais A Celesc
estuda a possibilidade de reduzir em até 15% o preço da energia para os
consumidores industriais. A queda ocorreria após a revisão tarifária da
empresa, prevista para agosto. A hipótese foi discutida durante reunião,
na semana passada, da Celesc com a Câmara de Assuntos de Energia do Sistema
Fiesc, o ONS, Eletrosul e grandes indústrias. (Canal Energia - 19.04.2004) 6 Eletronorte recebe recomendação para certificar processos na ISO 9001:2000 A Eletronorte
recebeu, na última semana, recomendações da certificadora BVQI para certificação
de 48 processos pela ISO 9001:2000, norma voltada para sistema de gestão
da qualidade. Ela é utilizada para fins de garantia da qualidade em processos.
Entre os processos certificados, estão a construção da UHE Tucuruí, treinamento
e desenvolvimento de pessoas, suprimentos, comercialização de energia,
gestão de contratos da transmissão, gestão pré-operacional de instalações
e equipamentos de transmissão, projetos de linhas de transmissão, redes
de telecomunicações, centros de operação de São Luís, Belém, Tocantins,
Cuiabá, Brasília, Porto Velho e Macapá. (Canal Energia - 19.04.2004) 7 Guascor negocia licença ambientam para instalação de PCH em SC O Grupo
Gascor está negociando com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional
de Santa Catarina e com a Prefeitura de Ibirama a obtenção do licenciamento
ambiental de instalação de uma pequena central hidrelétrica. O processo
está em andamento no órgão ambiental Fatma. O empreendimento da Guascor
terá 21,6 MW de capacidade instalada e receberá investimentos de R$ 60
milhões. A empresa quer viabilizar a licença para participar do Proinfa.
(Canal Energia - 19.04.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra 80,8% O nível
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 80,8%, valor
49,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento
de 0,2% em um dia. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação registram 96,4%
e 99,1% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 19.04.2004) 2 Subsistema Sul registra redução de 0,2% A região
Sul apresenta 48,6% da capacidade, uma redução de 0,2%. A usina de Salto
Santiago registra 43,2 do volume. (Canal Energia - 19.04.2004) 3 Subsistema Nordeste está 53,7% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
na região Nordeste registram 93,3% da capacidade, volume 53,7% acima da
curva de aversão ao risco. O nível teve um acréscimo de 0,2% em comparação
com o dia anterior. A usina de Sobradinho apresenta volume de 99 %.(Canal
Energia - 19.04.2004) 4
Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 89,6% 5 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Empresas brasileiras participam de feira internacional de dutos na China O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), com o apoio da Petrobras e do Ministério das Relações Exteriores, organizou uma missão brasileira para participar da terceira edição da China International Pipeline Construction and Technical Equipment Exhibition, que acontece de amanhã a 24 de abril, em Langfang. O evento terá pela primeira vez um pavilhão brasileiro, com a presença da Petrobras como destaque. Segundo dados levantados pelo IBP, a China abriga o maior programa em andamento de construção de dutos no mundo, estimado em mais de US$ 14 bilhões, que faz parte do plano de desenvolvimento do governo local. Para as empresas brasileiras, esta será uma oportunidade de promover uma aproximação com as principais empresas de óleo e gás da China, entre elas a Sinopec e a CNPC, além da possibilidade de realização de novos negócios na área de dutos e terminais. O pavilhão brasileiro também vai permitir que pequenas e médias empresas do setor exponham seus produtos e serviços no evento. (Gazeta Mercantil - 20.04.2004)
Economia Brasileira 1 Mercado revê expectativas para cima Pela segunda semana seguida, os analistas econômicos reviram para cima suas expectativas de inflação. Agora, as cerca de 100 empresas e instituições financeiras consultadas pelo Banco Central em seu relatório de mercado projetam uma alta de 6,14% no IPCA neste ano, ante 6,06% observados na pesquisa anterior. Também foi revista a expectativa de corte nos juros básicos na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Os analistas esperam redução de 0,25 ponto percentual nos juros, queda mais tímida do que o 0,5 ponto esperado na semana anterior. O mercado reviu para cima a expectativa para a balança comercial e agora é esperado superávit de US$ 25 bilhões em 2004. O crescimento esperado para o PIB manteve-se em 3,5%, mas os analistas estão cada vez mais pessimistas sobre o desempenho da economia. (Gazeta Mercantil - 20.04.04) 2 Greves começam a afetar o desempenho do comércio exterior As sucessivas greves nos portos e a operação padrão dos fiscais nas alfândegas começam a ter efeitos sensíveis sobre o desempenho do comércio exterior: os resultados das importações e exportações na semana passada foram bem inferiores à média diária das semanas anteriores e de abril de 2003. As exportações ainda superaram (em US$ 242 milhões) as importações, o que garantiu, nas primeiras três semanas do mês, um saldo de US$ 818 milhões na balança comercial. Esse superávit de US$ 242 milhões foi o menor desde a segunda semana de março do ano passado. O saldo comercial, no ano, chegou a US$ 6,99 bilhões, o que mostra que, neste primeiro quadrimestre, a balança terá um superávit bem superior a US$ 7 bilhões. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, admitiu que a greve e as operações-padrão causaram expressivas quedas no desembarque de produtos na semana passada. Pelas contas do ministro, o país de deixou de exportar cerca de US$ 500 milhões na semana passada, em comparação com a semana anterior. Nesse mesmo período, Furlan estimou que também se deixou de importar US$ 170 milhões. Logo, o superávit que se perdeu seria da ordem de US$ 330 milhões. (Valor - 20.04.04) 3 Proposta levada a Palocci prevê elevar a meta de 2005 para um nível entre 5,5% O presidente pediu ao ministro da Fazenda terá que estudar alternativas para modificar a meta de inflação dos próximos anos, com o objetivo de abrir maior margem para redução das taxas de juros. Se aprovada, a mudança será oficializada na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) de junho, a tempo de ser incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi enviada ao Congresso na semana passada e mantém em 4,5% a previsão de inflação para 2005. Uma proposta levada a Palocci prevê elevar a meta de 2005 para um nível entre 5,5% e 6,5%, mantendo-se o porcentual em 2006. A contrapartida à possibilidade de um pouco mais de inflação é intensificar o ajuste fiscal, com o aumento do superávit primário. O líder do Governo no Senado, Aloizio Mercadante, prega ampliação da meta de inflação de 2005 do nível de 4,5% para 5,5%, com margem de variação de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou ontem que a equipe econômica ainda não está discutindo possíveis alterações na meta de inflação de 2005. (Jornal do Comércio - 20.04.04) 4
Juro americano não traz risco ao Brasil segundo o subsecretário do Tesouro
dos Estados Unidos 5 América Latina e países do Caribe devem crescer 3,8% em 2004 segundo o Bird Puxados
por Brasil e México, a América Latina e os países do Caribe devem fechar
2004 com a maior taxa de crescimento dos últimos sete anos, de 3,8%, segundo
relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial. O crescimento da região
neste ano deverá ficar acima da média mundial (3,7%), mas abaixo do previsto
para os países em desenvolvimento (5,4%). Apesar da melhora, o Banco Mundial
qualificou o crescimento da América Latina como "pobre". Mas o economista-chefe
da instituição, François Bourguignon, atribuiu ao Brasil e ao México a
responsabilidade pela retomada neste ano. No Brasil, as autoridades do
Banco Central projetam um crescimento de 3,5% em 2004, abaixo da média
para a região prevista pelo Banco Mundial. Os países asiáticos voltarão
a liderar o crescimento global em 2004, com uma média de 7,3%. (Folha
de São Paulo - 20.04.04) 6 IPC da Fipe aumenta 0,08% na segunda medição de abril O Índice
de Preços ao Produtor (IPC) no município de São Paulo verificou incremento
de 0,08% na segunda quadrissemana do mês, ligeiramente acima da inflação
de 0,06% apurada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
na prévia anterior referente a este mês. Pelo estudo mais recente, divulgado
nesta manhã, o grupo Saúde representou a principal pressão sobre o indicador
ao ter elevação de 0,65%, seguido pelo ramo Transportes, que aumentou
0,27%. (Valor - 20.04.04) 7 IGP-10 sobe 1,2% em abril e acumula 5,46% em 12 meses O IPC-Semanal desacelera e tem a segunda menor taxa deste ano. O Índice Geral de Preços (IGP-10) em abril apresentou alta de 1,20%, ante elevação de 1,05% em março. Calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador considera preços no atacado, com peso de 60% do índice; no varejo, com 30% do total, e em valores da construção civil, com 10%. O IGP-10 já acumula alta de 3,84% no ano e 5,46% em 12 meses. A inflação medida pelo Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu de 1,29% para 1,55% no período. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou de alta de 0,41% para um aumento de 0,36%. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) cedeu de 1,19% em março para 1,02% neste mês. (Gazeta Mercantil - 20.04.04) 8
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Governo argentino e o setor privado têm plano para estimular a economia de gás A preocupação
com a situação energética vivida pela Argentina se agrava devido à proximidade
do inverno, quando cresce o consumo de gás, que é usado no aquecimento
de residências e alimenta usinas que geram cerca de metade da eletricidade
do país. Para tentar diminuir a ameaça de desabastecimento, o governo
e o setor privado estão finalizando um plano para estimular a economia
de gás, em moldes semelhantes ao racionamento de energia adotado no Brasil
em 2001. A notícia, divulgada pela imprensa argentina, foi confirmada
pelo presidente da câmara de empresas de gás natural comprimido. "Esperamos
terminar de trabalhar nos detalhes do plano nos próximos dias e lançá-lo
na mídia a partir da semana que vem", disse à agência de notícias "Dowjones"
o presidente da câmara de GNC, Fausto Maranca, que participa das negociações.
A existência do plano não foi confirmada oficialmente pelo governo nem
pela União Industrial Argentina, que também estaria envolvida na elaboração,
segundo a imprensa local. (Valor - 20.04.2004) 2 OMIP inicia funcionamento em fase experimental O pólo português
da bolsa ibérica de energia elétrica (OMIP), vai começar a funcionar terça-feira
(20/04), como previsto, mas em fase experimental, disse o presidente do
Operador do Mercado Ibérico de Energia, António de Almeida. Ele explicou
que durante uns meses os negócios de troca de energia no mercado a prazo
serão "simulados como se fossem reais". "Estamos criando um mercado completamente
novo", com uma "plataforma tecnológica muito avançada", afirmou. "Gostaria
que a negociação real do OMIP começasse a 1 de Julho", afirmou Almeida,
admitindo, no entanto, que, em termos técnicos, não é possível estabelecer
um calendário sem margem de erro. A data é coincidente com a prevista
para a abertura do mercado aos consumidores domésticos, mas os dois acontecimentos
não estão ligados. "Penso que será o tempo suficiente para que o novo
Governo espanhol possa rever a legislação necessária", considerou António
de Almeida. A data apontada está também relacionada com as restantes fases
da vida do OMIP, que até Abril de 2005 terá de abrir o capital, atualmente
nas mãos da Rede Eléctrica Nacional (REN) - com 90% - e do OMEL, o operador
espanhol, que detém 10%. (Diário Econòmico - 19.04.2004) 3 Funcionamento da bolsa ibérica de energia Segundo o acordo luso-espanhol, dentro de um ano nenhum acionista poderá deter individualmente mais que cinco por cento dos operadores e, no conjunto, agentes do setor elétrico só poderão deter um máximo de 40% do capital. Logo que o OMIP comece a negociação real, as empresas consumidoras portuguesas e espanholas podem comprar energia elétrica e as produtoras podem vendê-la através dos operadores, as entidades que gerem o mercado e fazem o encontro entre a procura e a oferta. Trata-se de uma bolsa de energia, em tudo semelhante às bolsas dos mercados financeiros. Para já, a bolsa ibérica fica separada em dois pólos, o português (OMIP) - encarregue dos contratos a prazo - e o espanhol (OMIE), ao qual caberá a negociação diária e intradiária. O pólo português fica encarregado da negociação dos contratos a prazo, no máximo de um ano. No dia anterior ao final do prazo, passa as posições para Espanha, que ao preço "spot", orienta a entrega física da energia contratada na data de vencimento, explicou o presidente da OMIP. Os pólos ficarão interligados e integrados em tempo real e será indiferente onde os agentes colocam as suas propostas de compra e venda de energia. Após dois anos de funcionamento integrado será feita a fusão dos dois pólos, essencialmente uma operação financeira e não tanto de funcionamento. (Diário Econòmico - 19.04.2004) 4
Iberdrola estima investimentos de 1,5 bi de euros em Portugal nos próximos
4 a 4,5 anos 5 Amancio Ortega vende 1% da Gas Natural Um dos investidores
mais ricos de Espanha, Amancio Ortega, vendeu uma participação de 1% na
Gas Natural à caixa La Caixa, o principal acionista do grupo de gás. (Diário
Econòmico - 19.04.2004) 6 EDP analisa aquisição de terminal e central de gás natural na Espanha O presidente da comissão executiva da EDP, João Talone, anunciou que a elétrica portuguesa está analisando compra de um terminal de gás natural e de uma central de regazeificação na Espanha. João Talone afirmou que considera "justificável" que o terminal de Sines não seja atribuído à EDP, no âmbito do mercado português, mas adiantou que foi oferecida a empresa a possibilidaded de comprar um terminal de gás e uma central de regazeificação na Espanha. (Diário Econòmico - 20.04.2004) 7 Portugal inaugura oficialmente termoelétrica de Ribatejo O primeiro-ministro de Portugal, José Manuel Durão Barroso, inaugurou oficialmente a Termoelétrica do Ribatejo, cujo primeiro grupo gerador entrou em funcionamento em fevereiro. O segundo grupo deverá entrar em funcionamento em outubro e o terceiro para março de 2006. Quando a central estiver completamente concluída terá uma potência total instalada de 1200 MW. O presidente do conselho de administração da EDP, Francisco Sanchez, afirmou que esta é a primeira central construída de raiz para funcionar em regime de mercado livre. (Diário Econòmico - 20.04.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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