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IFE: nº 1.327 - 15 de abril de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo reúne agentes para discutir regras para ampliação do mercado livre
2 Copel e Cemig unidas na fase de regulamentação do novo modelo dos setor elétrico

Empresas
1 GP assume controle da Cemar
2 Cemar receberá uma capitalização de R$ 155 mi
3 Pinguelli: Eletrobrás terá presença na gestão da Cemar
4 Cemar alongou o prazo de pagamento da dívida com a Eletronorte
5 SVM fará detalhamento do projeto de investimentos na Cemar
6 Eletrobrás planeja investir R$ 400 mi no programa ReLuz em 2004
7 Itaipu Binacional repassa US$ 8,92 mi de royalties em fevereiro
8 Coelce planeja emissão de debêntures de até R$ 300 mi

9 Celg terá nova tecnologia para definir curva de carga do sistema

10 AES Sul e Coelce vão aplicar cerca de R$ 2,7 mi em projetos de P&D

Licitação
1 Copel
2 Eletroacre
3 Cteep

4 Eletronorte
5 Cteep
6 Ceron

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia no país tem crescimento de 1% em janeiro
2 Consumo rural tem aumento de 12,2% em janeiro
3 Cresce número de consumidores residenciais com acesso a energia elétrica
4 Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,5% no consumo em janeiro
5 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta aumento de 0,4%
6 Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 51,2%
7 Subsistema Nordeste está 52,3% acima da curva de aversão ao risco
8 Nível de armazenamento no subsistema Norte está em 88,7%
9 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Tolmasquim: Definição da política de gás no país terá participação dos agentes
2 Tolmasquim lista pontos para ampliação do gás na matriz energética brasileira
3 Tolmasquim: EPE vai definir percentual de participação das térmicas no novo modelo
4 Petrobras registra aumento de 6,4% na produção de petróleo e gás em março
5 Produção de gás natural em campos brasileiros chega a 41,9 mi de m3/dia
6 Petrobrás descobre campo de gás natural no Golfo do México

Grandes Consumidores
1 Pinguelli sinaliza boas perspectivas para a negociação entre Albrás e Eletronorte

Economia Brasileira
1 Bird: América Latina precisa investir US$ 70 bi no setor de infra-estrutura
2 BC reduz a Selic em 0,25 pontos percentuais
3 Atividade industrial aumentou em fevereiro em relação a fevereiro do ano passado

4 Comissão mantém superávit de 4,25% até 2007
5 Arrecadação tributária bate recorde em março
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia vai elevar taxa sobre gás e petróleo
2 Mibel deve iniciar operações no dia 20 de abril
3 Autoridade da Concorrência: Poder de mercado da EDP deve ser reduzido
4 AC: EDP não deve ficar com dois terços das redes de distribuição de gás ou eletricidade
5 Tarifas de gás em Portugal relativas a grandes indústria são 14% inferiores às espanholas

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo reúne agentes para discutir regras para ampliação do mercado livre

O MME reunirá geradores, distribuidores e grandes consumidores na próxima semana para discutir as regras de mobilidade entre o mercado regulado e livre no novo modelo. Segundo o secretário-executivo, Maurício Tolmasquim, o objetivo do encontro é chegar a um denominador ideal para todos os agentes. "Consenso é impossível. O MME ouvirá todos os agentes, negociará e definirá as regras", diz. Pela Lei 10.848/2004, o prazo para saída dos consumidores do mercado regulado é de até 36 meses e o de retorno é de cinco anos. As distribuidoras querem resguardar o seu mercado e as comercializadoras e grandes consumidores pedem ampliação do mercado livre. O secretário-executivo afirmou ainda que o artigo 17, que define a participação de usinas nos leilões de energia, deixa claro as restrições para usinas contratadas. "Vamos consultar o setor jurídico do ministério, mas esse assunto está encerrado", conta. (Canal Energia - 14.04.2004)

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2 Copel e Cemig unidas na fase de regulamentação do novo modelo dos setor elétrico

A Copel e a Cemig decidiram se unir para tentar modificar, na fase de regulamentação do novo modelo do setor elétrico, os dispositivos que contrariam seus interesses. Os dois principais objetivos são a prorrogação da vigência dos contratos iniciais e alterações nas regras de liberação de recursos do BNDES. Segundo o presidente da Copel, Paulo Pimentel, a norma atual veda às estatais acesso ao crédito - tanto para o financiamento de empreendimentos, quanto para a compensação do adiamento do repasse às tarifas da chamada Parcela A. Copel e Cemig consideram também que o novo modelo discrimina as empresas estatais. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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Empresas

1 GP assume controle da Cemar

A SVM Participações, empresa controlada pelos fundos da GP Investimentos, deve assumir hoje o controle da Cemar, distribuidora de energia do Maranhão. A companhia estava sob intervenção da Aneel desde agosto de 2002. Para assumir o controle da Cemar, a SVM pagou um valor simbólico de R$ 1 à Pensylvania Power & Light Global (PPL) e reestruturou a dívida da companhia, que era de R$ 820 milhões, sendo 80% já vencida. Com a reestruturação, o endividamento foi reduzido a R$ 460 milhões e o prazo médio de pagamento estendido para dez anos. "Na prática, o preço que pagamos é igual ao valor das dívidas que assumimos", afirma Octávio Pereira Lopes, sócio da GP que deverá tomar posse como presidente da Cemar. A posse depende de autorização de assembléia extraordinária da companhia maranhense, que estava marcada para ontem mas ainda não havia começado até o início da noite. (Valor - 15.04.2004)

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2 Cemar receberá uma capitalização de R$ 155 mi

Na reestruturação, a Cemar receberá uma capitalização de R$ 155 milhões. Desse total, R$ 100 milhões estão sendo injetados pela SVM e R$ 55 milhões referem-se a dívidas com a Eletrobrás que serão convertidas em ações. Com a capitalização, ao preço de R$ 0,01 por lote de mil ações, a SVM passará a deter 65% do capital da Cemar e a Eletrobrás, 35%, divididos em partes iguais entre ações ordinárias e preferenciais. No caso de venda do controle da Cemar, a estatal terá o direito de receber por suas ações o mesmo valor pago pelos papéis dos controladores (tag along). Para que a Eletrobrás pudesse ter participação na distribuidora, foi necessária a edição de uma Medida Provisória, na terça-feira. O estatuto da estatal não permitia participação em distribuidoras, à exceção daquelas federalizadas. (Valor - 15.04.2004)

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3 Pinguelli: Eletrobrás terá presença na gestão da Cemar

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que, além da participação minoritária, a estatal passa também a ter presença na gestão da Cemar, com direito a indicar um diretor, dois membros do conselho de administração e um do conselho fiscal. Além dos R$ 55 milhões que serão convertidos em ações, a Eletrobrás alongou o prazo de pagamento de outros R$ 201 milhões devidos pela empresa. Parte desse valor será paga em 12 anos e o restante, em 20 anos. A estatal tem a opção de converter uma nova parcela da dívida em ações, mas sua participação total na Cemar não poderá exceder 40%. Para Pinguelli, o acordo foi "satisfatório". "Como maiores credores da Cemar, teríamos o direito de federalizá-la. Mas a decisão de governo foi de transferência do controle e fui orientado a não criar obstáculos", afirmou. Segundo ele, a decisão de ter uma participação minoritária também está em linha com a estratégia adotada nos leilões de linhas de transmissão e na usina de Peixe Angical, controlada pela EDP. (Valor - 15.04.2004)

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4 Cemar alongou o prazo de pagamento da dívida com a Eletronorte

Além da dívida com a Eletrobrás, a Cemar alongou o prazo de pagamento de sua dívida de cerca de R$ 104 milhões com a Eletronorte - que será quitada em até 12 anos. No caso dos credores privados e bancos, a dívida foi reduzida a R$ 244 milhões, com deságio de até 69%. Os credores receberão debêntures de uma nova emissão, conversíveis em ações da Cemar. Debêntures antigas serão trocadas pelos novos papéis. "O que fizemos no plano de reestruturação foi adequar as dívidas à geração de caixa da Cemar", afirma Octávio Lopes, que está se mudando de São Paulo para São Luís, no Maranhão, para assumir a empresa. Lopes credita a demora na transferência do controle da Cemar (o anúncio de que a SVM era a vencedora foi feito em janeiro) à complexidade das negociações com os credores, divididos entre estatais e privados. (Valor - 15.04.2004)

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5 SVM fará detalhamento do projeto de investimentos na Cemar

Após a posse, a SVM pretende iniciar o detalhamento do projeto de investimentos na Cemar. Embora a gestão da Aneel à frente da distribuidora seja elogiada pela GP e pela Eletrobrás, há a necessidade de investimentos na atualização e expansão da rede. A estimativa é de que, nesse processo, sejam consumidos de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões nos próximos cinco anos. Outros R$ 800 milhões deverão ser investidos no período no programa Luz para Todos, do governo federal, em parceria com o MME e o governo do Maranhão. (Valor - 15.04.2004)

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6 Eletrobrás planeja investir R$ 400 mi no programa ReLuz em 2004

A Eletrobrás deverá investir este ano recursos da ordem de R$ 400 milhões no Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (ReLuz). Se confirmada, a aplicação do montante - no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) - será superior ao investido no ano passado, quando o ReLuz obteve investimentos de R$ 300 milhões. Em 2002, os recursos liberados não ultrapassaram R$ 4,6 milhões. Segundo George Alves Soares, chefe do departamento de Desenvolvimento de Projetos Especiais da Eletrobrás/Procel, a previsão do número de pontos atendidos pelo Reluz neste ano é de cerca de 650 mil, contra 410.721 em 2003. "O aumento da destinação de recursos para o ReLuz é uma decisão de governo", afirmou o técnico, ao participar na semana passada do IX Congresso Brasileiro de Municípios, em Salvador. (Valor - 15.04.2004)

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7 Itaipu Binacional repassa US$ 8,92 mi de royalties em fevereiro

Itaipu Binacional, via Tesouro Nacional, repassará US$ 8,92 milhões, relativos ao mês de fevereiro deste ano, em royalties como compensação pelo aproveitamento da bacia do Rio Paraná. Do total, o governo do governo do Paraná e os 15 municípios paranaenses receberão US$ 6,75 milhões. Em 19 anos de pagamento de royalties, Itaipu o total de repasses somam US$ 2,4 bilhões. Uma parte dos US$ 8,92 milhões em royalties repassados em fevereiro por Itaipu Binacional será destinada a compensar a Aneel, os ministérios de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Minas e Energia. Junto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, estes órgãos terão US$ 892,7 mil. Outros US$ 1,15 milhões serão destinados aos estados e municípios a montante do reservatório da usina. (Canal Energia - 14.04.2004)

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8 Coelce planeja emissão de debêntures de até R$ 300 mi

A Coelce planeja realizar um programa de distribuição de debêntures não-conversíveis em ações no montante máximo de R$ 300 milhões. O assunto será debatido pelos acionistas da concessionária no próximo dia 29, durante Assembléia Geral Extraordinária. A operação em análise envolve uma primeira emissão de R$ 88,527 milhões. Alternativamente ao programa, uma outra emissão de debêntures para distribuição pública será efetuada, também no valor de R$ 88,527 milhões. A empresa publicou nesta quarta-feira, dia 14 de abril, fato relevante sobre o negócio. (Canal Energia - 14.04.2004)

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9 Celg terá nova tecnologia para definir curva de carga do sistema

A Escola de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade Federal de Goiás (UFG) está desenvolvendo um software para definir a curva de carga do sistema elétrico da Celg. Segundo a empresa, a tecnologia permitirá a organização da base de dados e a verificação do comportamento dos consumidores em períodos específicos para traçar cronogramas de obras. O projeto faz parte do programa de pesquisa e desenvolvimento da concessionária. O software utilizará as informações de consumo das subestações colhidas pelo Centro de Operação de Sistema (COS) da Celg. (Canal Energia - 14.04.2004)

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10 AES Sul e Coelce vão aplicar cerca de R$ 2,7 mi em projetos de P&D

O programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004 da Aes Sul Distribuidora Gaúcha de Energia e da Coelce foram aprovados pela Aneel e devem receber cerca de R$ 2,7 milhões de investimentos. Os projetos devem ser concluídos até 30 de abril de 2005. (Canal Energia - 15.04.2004)

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Licitação

1 Copel

A Copel abre processo para contratar serviços de emergência no sistema elétrico de distribuição de energia nas localidades de Curitiba Norte, São José dos Pinhais, Auracária, Paranaguá e Curitiba. O prazo para o envio das propostas termina em 23 de abril. (Canal Energia - 14.04.2004)

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2 Eletroacre

A Eletroacre prorroga o prazo para a contratação de serviços técnicos especializados para o desenvolvimento do programa de pesquisa e desenvolvimento da empresa, ciclo 2000/2001. O prazo termina no próximo dia 26 e o preço do edital é de R$ 30,00. (Canal Energia - 14.04.2004)

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3 Cteep

A Cteep licita manutenção em áreas energizadas de subestações, faixas de transmissões, estações de microondas, centros de manutenção e demais instalações em áreas de atuação da Divisão Transmissão Leste. O prazo vai até 18 de maio. (Canal Energia - 14.04.2004)

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4 Eletronorte

A Eletronorte licita prestação de serviços de engenharia para o desenvolvimento de projetos e atividades complementares necessárias aos sistemas de telecomunicações do sistema de transmissão do Acre e de Rondônia. O preço do edital é de R$ 100,00 e o prazo para a realização das propostas termina em 31 de maio. (Canal Energia - 15.04.2004)

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5 Cteep

A Cteep abre processo para aquisição de componentes para reparo das vávulas de sucção e descarga do primeiro ao quarto estágio para compressor de alta pressão. O prazo vai até o próximo dia 29. (Canal Energia - 15.04.2004)

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6 Ceron

A Ceron abre licitação para aquisição de dois transformadores de potência, trifásico 5.0/6.25 MVA- 34.5/13.8 KV. O prazo encerra em 3 de maio. (Canal Energia - 15.04.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia no país tem crescimento de 1% em janeiro

O consumo de energia elétrica no Brasil registrou no mês de janeiro uma pequena elevação de 1%, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Eletrobrás. O consumo faturado chegou a 25.398 GWh no mês. No acumulado dos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, o crescimento do consumo foi de 2,8%. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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2 Consumo rural tem aumento de 12,2% em janeiro

O principal destaque no relatório divulgado pela Eletrobrás é o comportamento do consumo rural. Enquanto as classes de consumo residencial e industrial apresentaram crescimentos próximos de zero, e a classe comercial, de 1%, a classe rural registrou um aumento de 12,2% no consumo em janeiro deste ano, comparado com o mesmo mês de 2003. No período de 12 meses encerrados em janeiro, o aumento do consumo rural foi de 9%. A participação do setor no consumo como um todo também tem aumentado. Subiu de 4,4% em 2002 para 4,61% em 2003. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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3 Cresce número de consumidores residenciais com acesso a energia elétrica

Os dados da Eletrobrás mostram um aumento, em janeiro deste ano, no número de consumidores residenciais atendidos. O número chega atualmente a 45,5 milhões de domicílios. Só em janeiro, houve um acréscimo 371 mil novos assinantes residenciais no cadastro das distribuidoras - alta de 3,6% em relação a janeiro de 2003. O maior incremento, de 5,8%, foi registrado no Sistema Norte Isolado. O consumo médio por consumidor residencial apresentou, em janeiro, uma ligeira retração, de 0,2%, ficando em 139 kWh. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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4 Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,5% no consumo em janeiro

No sistema Sudeste/Centro-Oeste/Sul, que centraliza 71% dos consumidores de energia elétrica de todo o País, houve um aumento de 0,5% no consumo em janeiro, comparado com o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, o consumo de energia no sistema foi de 231 mil GWh, 2% superior na comparação com igual período do ano anterior. A classe residencial, nesse sistema, ficou 1% abaixo do consumo, a industrial ficou estável e a comercial teve um incremento de 0,4%. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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5 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta aumento de 0,4%

A capacidade de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 79,4%, volume 48,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um acréscimo de 0,4% em comparação com o dia anterior. As hidrelétricas de Nova Ponte e Furnas registram 68,5% e 95,8% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 14.04.2004)

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6 Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 51,2%

A região Sul apresenta 51,2% da capacidade, uma queda de 0,7%. A usina de Salto Santiago apresenta 46,2% do volume. (Canal Energia - 14.04.2004)

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7 Subsistema Nordeste está 52,3% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do subsistema Nordeste registram 91,7% da capacidade, valor 52,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,8% em comparação com o dia 12. O nível da usina de Sobradinho está em 97,8%. (Canal Energia - 14.04.2004)

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8 Nível de armazenamento no subsistema Norte está em 88,7%

O nível de armazenamento no subsistema Norte está em 88,7%, o que corresponde a um aumento de 0,3% em comparação com o dia 12 de abril. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 98,8% da capacidade. (Canal Energia - 14.04.2004)

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9 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Tolmasquim: Definição da política de gás no país terá participação dos agentes

O MME convidará os agentes do setor de gás natural para discutir a política para a área. Maurício Tolmasquim diz que as conversas não começaram porque o trabalho ainda está no início. "Vamos ouvir as empresas e concluir esse marco regulatório ainda nesse ano", afirma. Tolmasquim ainda não sabe como será o mecanismo legal para estabelecer as novas regras, mas não descarta a promulgação de uma lei. O secretário considera esse trabalho menos complexo do que a regulamentação do setor elétrico, já que a Petrobras é o grande player do segmento. (Canal Energia - 14.04.2004)

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2 Tolmasquim lista pontos para ampliação do gás na matriz energética brasileira

O MME quer ampliar a participação do gás natural na matriz energética, mas diz que é necessário superar barreiras. Tolmasquim lista pontos como ampliação da infra-estrutura de gasodutos, a oferta de preços mais competitivos e o desenvolvimento do mercado para estimular a expansão do gás na matriz. Só na malha das regiões Nordeste e Sudeste, o ministério estima investimentos de R$ 3,9 bilhões na construção de 1.400 quilômetros de gasodutos até 2007. Além disso, o MME prevê mais US$ 747 milhões na construção de 1.225 quilômetros do gasoduto de ligação Nordeste-Sudeste (Gasene). "Com isso, vamos resolver os gargalos estruturais para fornecimento de gás natural. No Nordeste, há térmicas que não despacham por falta de combustível", lembra. (Canal Energia - 14.04.2004)

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3 Tolmasquim: EPE vai definir percentual de participação das térmicas no novo modelo

Em relação à participação das térmicas no novo modelo do setor elétrico, Tolmasquim diz que elas terão um percentual que será definido pela Empresa de Pesquisa Energética. "As usinas são mais caras, mas oferecem segurança ao sistema e reduz o risco de racionamento", explica. O secretário-executivo diz que o governo trabalha com duas hipóteses para incluir projetos termelétricos nos leilões de energia nova. Ele conta que haverá um percentual fixo para competição entre as térmicas ou uma compensação ainda não definida para deixar as unidades em condições de concorrer com as hidrelétricas. Já para o caso das termelétricas descontratadas, o secretário executivo informa que ainda não há previsão para resolução do problema. (Canal Energia - 14.04.2004)

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4 Petrobras registra aumento de 6,4% na produção de petróleo e gás em março

A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior em barris de óleo equivalente (BOE) em março foi de 2.018.689 barris/dia, um aumento de 6,4% em relação a março de 2003 e de 1,5% sobre fevereiro de 2004. Com relação aos campos nacionais, a produção diária de óleo e gás chegou a 1.750.985 de barris/dia (BOE), um aumento de 1,3% em relação a fevereiro deste ano e uma redução de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2003. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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5 Produção de gás natural em campos brasileiros chega a 41,9 mi de m3/dia

Segundo a Petrobras, a queda de 3,9% na produção nos campos do País, entre março de 2003 e março de 2004, deve-se ao término da fase de produção em escala piloto do campo de Jubarte, na Bacia de Campos (RJ), que deverá iniciar operação definitiva em 2005. A produção de gás natural nos campos no Brasil foi de 41,9 milhões de m³/dia. No exterior foram produzidos 16,1 milhões de m³/dia de gás natural. (Gazeta Mercantil - 15.04.2004)

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6 Petrobrás descobre campo de gás natural no Golfo do México

A Petrobras encontrou um reservatório de gás natural no Golfo do México, em frente a Nova Orleans, nos Estados Unidos. A descoberta foi feita em parceria com a Shell, em um bloco exploratório ao lado do campo de Coulomb, onde a multinacional já produz petróleo e gás. Foi a quarta descoberta da estatal na região nos últimos dois anos. As novas reservas de gás ainda não foram dimensionadas, mas a Petrobras informou que poderá começar a produção no curto prazo, pois já existe uma infra-estrutura instalada a 37 quilômetros do local, operada pela Shell. ''Este resultado confirma o potencial para significativas reservas de gás nesta área do Golfo do México, onde a Petrobras detém 100% de participação em outros três blocos'', informou a empresa, em nota oficial. A estatal brasileira tem 1/3 de participação no projeto - o restante pertence à Shell. As reservas estão localizadas a 2,3 mil metros de lâmina d'água, o que as classifica em águas ultraprofundas. (Jornal do Commercio - 15.04.2004)

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Grandes Consumidores

1 Pinguelli sinaliza boas perspectivas para a negociação entre Albrás e Eletronorte

Sobre as discussões visando à renovação do contrato de fornecimento entre Eletronorte e Albrás, Pinguelli sinalizou boas perspectivas com relação a uma possível renovação. Ele afirmou que após o adiamento o leilão da Albrás para aquisição de 740 MW médios, um grupo de trabalho atua na renegociação de preços e prazos. (Canal Energia - 14.04.2004)

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Economia Brasileira

1 Bird: América Latina precisa investir US$ 70 bi no setor de infra-estrutura

O diretor de Finanças, Setor Privado e Infra-Estrutura do Banco Mundial (Bird) para a América Latina e o Caribe, Danny Leipziger, pregou a necessidade de destinar, nos próximos cinco anos, US$ 70 bilhões a obras de infra-estrutura na região. "O escasso investimento em infra-estrutura está obstruindo o crescimento econômico no longo prazo, assim como a competitividade, e deixando a região estagnada", afirmou Leipziger. (O Globo - 15.04.2004)

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2 BC reduz a Selic em 0,25 pontos percentuais

Confirmando as expectativas de mercado, o Banco Central deu continuidade, ontem, ao processo de redução gradual dos juros. Pelo segundo mês consecutivo, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez um corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, que caiu para 16% ao ano. É o menor nível desde a reunião de abril de 2001, quando a taxa subiu de 15,75% para 16,25%. Diferentemente do que ocorreu em março, quando 3 dos 9 diretores do BC foram contra o corte de 0,25 ponto, ontem não houve divergência. Com a decisão de ontem, a queda da Selic soma 10,5 pontos percentuais desde junho, quando foi feita a primeira redução no governo Lula. O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, criticou o BC, afirmando que a decisão ficou " aquém da que poderia ser efetivada diante dos indicadores da economia interna e de um ambiente externo que, no momento, mantém-se sereno " . A CUT e a Força Sindical também não gostaram da decisão do BC, considerada excessivamente cautelosa. (Valor - 15.04.04)

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3 Atividade industrial aumentou em fevereiro em relação a fevereiro do ano passado

A indústria brasileira registrou aumento de produção em oito entre 14 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em fevereiro, na comparação com fevereiro do ano passado. O Estado do Rio ficou entre as que caíram: 2,7%, na comparação com fevereiro do ano passado. Na média do País, a produção do setor subiu 1,8% no mesmo tipo de comparação. Entretanto, em relação a janeiro, a produção industrial brasileira caiu 1,8%. O IBGE não calcula regionalmente a produção industrial em comparação ao mês anterior. As áreas que registraram crescimento acima da média nacional foram: Pará (16,2%), Bahia (12,0%), Paraná (5,8%), Goiás (4,1%), Rio Grande do Sul (2,9%) e São Paulo (2,6%). Já Santa Catarina e Amazonas apresentaram altas abaixo da média brasileira, de 0,8% e 0,1%, respectivamente. Além do Estado do Rio, cinco áreas tiveram queda - Região Nordeste e Espírito Santo (ambos com -0,7%), Minas Gerais (-2,0%), Pernambuco (-6,2%) e Ceará (-7,3%). (Jornal do Comércio - 15.04.04)

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4 Comissão mantém superávit de 4,25% até 2007

A Comissão Mista de Orçamento concluiu nesta quarta-feira a votação dos 373 destaques apresentado ao Plano Plurianual (PPA) para o período 2004/2007. Foram mais de quatro meses de debates sobre o PPA na Comissão. Dos 373 destaques, o relator, senador Sibá Machado (PT-AC) acatou integramente nove, e parcialmente outros 40. Os demais foram rejeitados. O texto do PPA aprovado pela Comissão manteve o superávit primário de 4,25% ao ano até 2007. No total, o PPA prevê investimentos estratégicos de R$ 1,8 trilhão nos próximos quatro anos. As áreas de energia, educação e saúde são as que receberão mais investimentos. (Gazeta Mercantil - 15.04.04)

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5 Arrecadação tributária bate recorde em março

A arrecadação de tributos federais atingiu R$ 24,45 bilhões no mês passado, recorde histórico para meses de março e com crescimento real, descontado o IPCA, de 15,63% sobre março de 2003. No trimestre, o recolhimento de tributos pela Receita foi de R$ 71,396 bilhões, ou 4% acima do previsto. O secretário-adjunto da Receita, Ricardo Pinheiro, atribuiu a alta ao aumento da arrecadação de impostos que têm o lucro como fato gerador, ao início da incidência da Cofins com alíquota de 7,6% e ao recolhimento de R$ 700 milhões devidos por uma empresa cujo nome não foi revelado. (Jornal do Brasil - 15.04.04)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em alta moderada nesta manhã, oscilando acima do suporte dos R$ 2,90. Às 12h05m, a moeda americana subia 0,55%, negociada por R$ 2,901 na compra e R$ 2,903 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com desvalorização de 0,20%, a R$ 2,8850 na compra e a R$ 2,8870 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 15.04.2004)

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Internacional

1 Bolívia vai elevar taxa sobre gás e petróleo

O presidente da Bolívia, Carlos Mesa, vai enviar ao Congresso na próxima semana uma nova Lei de Hidrocarbonetos, que pode aumentar para 50% ou mais a carga tributária incidente sobre a exploração e produção de petróleo e gás naquele país. O embaixador do Brasil na Bolívia, Antonio Mena Gonçalves, disse ontem que ainda não foram divulgados os detalhes da lei, anunciada na noite de terça. O objetivo é elevar as receitas do país, o mais pobre da América Latina, com PIB de US$ 8 bilhões. Atualmente são cobrados 18% de royalties. Junto com outros tributos, a carga tributária total das petroleiras chega a cerca de 35%. Agora, segundo a interpretação do embaixador brasileiro, a proposta mantém os royalties em 18%, mas cria um novo imposto, que elevará a carga total para 50%. Isso, no entanto, ainda não está claro para a indústria, que aguarda a íntegra do projeto anunciado pelo presidente Mesa. (Valor - 15.04.2004)

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2 Mibel deve iniciar operações no dia 20 de abril

O Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel) pode ter suas operações iniciadas no próximo dia 20 de abril, embora de forma provisória, afirmaram fontes do Ministério da Economia de Portugal, que admitiram que existem contatos diplomáticos entre Portugal e Espanha para que ocorra o programado. (El Correo Digital - 14.04.2004)

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3 Autoridade da Concorrência: Poder de mercado da EDP deve ser reduzido

O presidente da Autoridade da Concorrência (AC), Abel Mateus, revelou que as simulações do Mibel mostram que para as tarifas de Portugal convergirem para o nível das espanholas será preciso mitigar o poder de mercado da EDP na região portuguesa. Segundo afirmou Abel Mateus, com os últimos dados disponíveis de Julho de 2003, as tarifas nacionais - antes de impostos e taxas - relativas a grandes indústrias e serviços são 17% superiores às espanholas, as das médias indústrias 6% acima e nos domésticos 40%. Mateus explicou que, sem MIBEL, os preços em Portugal seriam sempre superiores aos de Espanha: 10-60% no cenário de procura alta, 20-50% na intermédia e 20-40% em baixa procura. Abel Mateus acrescentou que, com o MIBEL, mas com o nível de interconexão atual, os preços são superiores em Portugal entre 19-27% em procura alta e 6 a 13% em procura baixa. (Diário Econòmico - 15.04.2004)

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4 AC: EDP não deve ficar com dois terços das redes de distribuição de gás ou eletricidade

Abel Mateus adiantou ter pedido a Bruxelas permissão para que a Autoridade da Concorrência aprecie a concentração da GDP na EDP, tendo adiantado considerar que o terminal de Sines, a armazenagem e o contrato com a Sonatrach deveriam ficar com a REN-Transgás, não devendo a EDP ficar com dois terços das redes importantes de distribuição de gás ou eletricidade, nem com o exclusivo dos contratos de fornecimento de gás natural liquefeito. (Diário Econòmico - 15.04.2004)

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5 Tarifas de gás em Portugal relativas a grandes indústria são 14% inferiores às espanholas

Em termos dos preços do Gás, a Autoridade para a Concorrência revelou que as tarifas nacionais - antes de impostos e taxas - relativas a grandes indústrias e serviços são 14% inferiores às espanholas, as das médias indústrias 28% superiores e nos domésticos mais caras em 23%. Quanto à média européia as tarifas do gás em Portugal são, respectivamente, mais baratas em 7%, superiores em 36% e 27%, e quanto às "melhores práticas" européias estas situam-se 36% (Reino Unido), 96% (Reino Unido) e 107% (Dinamarca) acima nos respectivos vetores. (Diário Econòmico - 15.04.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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