l IFE:
nº 1.323 - 07 de abril de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim: Regulamentação do novo modelo deve ser concluído no final de maio Sobre o
processo de regulamentação do novo modelo do setor elétrico, Tolmasquim
disse que a previsão mais realista é concluir esta etapa no final de maio.
Tolmasquim explicou que o objetivo deste trabalho é concentrar os debates
nos pontos mais sensíveis de cada segmento. "O governo vai analisar as
sugestões dos agentes e decidir o que é melhor para o modelo. Existem
algumas idéias colocadas por eles que são contraditórias", observou o
secretário. (Canal Energia - 06.04.2004) 2 Copel: Novo Modelo trará aumento da oferta de energia no curto prazo A nova legislação
do setor elétrico, definida pelo MME e que ainda depende de regulamentações,
deverá acirrar ainda mais a competição nos preços cobrados pelas empresas
de energia. Uma das medidas que precisa passar por regulamentação, a mudança
de três para cinco anos no período mínimo de contratos de venda de energia
no sistema de "pool" deve melhorar a rentabilidade das empresas. "No curto
prazo, haverá um aumento de oferta de energia. Apenas com a retomada mais
forte do crescimento da economia é que o consumo de energia aumentará",
disse o presidente da Copel, Paulo Pimentel. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 3 Tractebel aponta tendência de aumento de preços de energia com recuperação da economia Por conta
das sobras na oferta de energia, o preço, no curto prazo, tem caído e
beneficiado o setor industrial, maior classe consumidora de energia do
País. O preço no mercado atacadista está hoje em R$ 18,5 por MWh. A tendência,
segundo o presidente da Tractebel, Arlindo Zaroni, é que haja uma elevação
dos preços na medida em que ocorrer uma recuperação mais acentuada da
economia, daqui para frente. "Com o racionamento o consumo decresceu.
É como se tivéssemos voltado há quatro anos. O País não cresceu e estamos
em patamares baixos de consumo", disse Zaroni. "Na medida que forem diminuindo
as sobras de energia, haverá uma recuperação dos preços no mercado", afirma
Zaroni. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 4
CBEE: Proinfa terá impacto de 1,13% na conta de energia 5 SBPE: PCH não terá chance de negociar energia no pool O presidente
da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), Afonso Henriques
Moreira Santos, diz que as pequenas centrais hidrelétricas dificilmente
terão um papel significativo no novo modelo do setor elétrico. Segundo
ele, o custo do MWh não é competitivo para disputar com as outras fontes
como termelétricas no leilão para entrega de energia em três anos. Santos
diz que as PCHs só conseguem ser viabilizadas em programas de incentivos
como o Proinfa, para fornecimento a consumidores de média tensão ou em
iniciativas pontuais de concessionárias como Celesc e Celg. O presidente
da SBPE comenta que o custo médio do MWh da PCH varia de R$ 115 a R$ 120.
Para Santos, que é professor da Universidade de Itajubá e especialista
em PCH, essas usinas poderiam ter um leilão próprio para inclusão no pool.
Em relação ao Proinfa, ele diz que o Ministério de Minas e Energia não
levou em consideração os custos de desenvolvimento de inventário na definição
de preços do MWh. (Canal Energia - 06.04.2004) 6 MAE prepara 10º leilão de energia O MAE inicia
nessa semana o processo de preparação do seu décimo leilão de compra de
energia elétrica. A entidade receberá, até amanhã, os documentos para
a etapa de pré-qualificação das empresas que atuarão como compradoras
no leilão. A realização do leilão está prevista para o próximo dia 29
de abril. Segundo o MAE, a pré-qualificação definirá a quantidade de energia
que será adquirida no processo. A entidade anunciará, no próximo dia 15,
as compradoras pré-qualificadas e seus respectivos avisos de compra. As
empresas que desejarem atuar como vendedoras no leilão deverão apresentar
os documentos requisitados para a pré-qualificação até 19 de abril. (Jornal
do Commercio - 07.04.2004) 7 MME pode levar hidrelétricas sem licença prévia para leilão de energia O leilão de energia, previsto para acontecer este ano, poderá ter a participação de hidrelétricas sem licença prévia, segundo admitiu o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, o MME trabalha em conjunto com o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente para viabilizar as usinas com LP. Tolmasquim explicou que, para o leilão, o MME trabalha em três linhas: as usinas que têm concessão, mas estão com problemas ambientais; as que não foram licitadas, mas têm pendências; e as que não contam ainda nem com estudo de viabilidade econômico-financeira. (Canal Energia - 06.04.2004) 8
EIA/Rima do Complexo do Rio Madeira deve ficar pronto até o fim de 2004
Empresas 1 Furnas registra lucro de R$ 1,1 bi em 2003 Furnas teve
um lucro líquido de R$ 1,119 bilhão em 2003, volume recorde na história
da empresa e mais que o dobro dos R$ 540 milhões obtidos em 2002. A reversão
da provisão para devedores duvidosos, a revisão tarifária de cerca de
25% - que neutralizou a descontratação de 25% dos contratos iniciais -
a redução do estoque da dívida em moeda estrangeira por conta da valorização
do real em 2003, e as mudanças na gestão da companhia que resultaram em
corte de despesas da ordem de R$ 50 milhões foram os principais motivos
do lucro. A reversão da provisão para devedores duvidosos feita em 2002,
de R$ 323 milhões, relativos à dívida das distribuidoras com Furnas, teve
impacto positivo em 2003. A estatal ainda não recebeu o valor total da
dívida, de R$ 1,1 bilhão, uma vez que o pagamento foi parcelado, mas a
provisão não consta mais do balanço de 2003. A inadimplência caiu de R$
500 milhões para R$ 20 milhões. O Ebtida, no ano passado, foi de R$ 2,087
bilhões, superior ao 1,653 bilhão de 2003. A margem do Ebtida foi de 42%,
quase o dobro da média setorial, que é de 22%. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 2 Furnas vai investir R$ 1 bi em 2004 Em 2004, Furnas investirá R$ 1 bilhão em projetos de geração, modernização de usinas e em linhas de transmissão. Isso inclui a participação da estatal no leilão que será realizado pelo MME. Furnas também poderá exportar energia para a Argentina, conforme negociações conduzidas pelo MME, dentro da política adotada para o sistema Eletrobrás. No ano passado, Furnas investiu R$ 1 bilhão, sendo 34% de capital de terceiros. Este ano, conforme o diretor financeiro da estatal, José Roberto Cury, 60% do total dos investimentos previstos - R$ 600 milhões - serão provenientes de recursos próprios, gerados pelo caixa da empresa. Os 40% restantes virão de captação no mercado, tanto por meio de fundos de recebíveis quanto de fundos de pensão. A empresa tem recebíveis no valor de R$ 1,3 bilhão, mas pretende usar apenas os R$ 400 milhões destinados aos investimentos. "Estamos analisando com agentes financeiros a estrutura dessa captação. Nossa preocupação é fazer um fundo que permita à Eletrobrás contribuir para o superávit primário do governo", disse Cury. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 3 Dívida de Furnas é reduzida em R$ 350 mi O estoque
da dívida foi reduzido em cerca de R$ 350 milhões por conta da valorização
do real. O perfil de endividamento também melhorou, com o alongamento
em cinco anos do pagamento de R$ 750 milhões com o Refis. Além disso,
a dívida de curto prazo da empresa passou de 45% para 15% do total de
R$ 2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 4
Furnas quer manter pessoal terceirizado 5 Copel vai investir R$ 100 mi na construção de 2 novas usinas A Copel
manterá seu plano de investir em duas novas usinas no Rio Jordão, com
produção de 250 MW, por acreditar que haverá déficit de energia nos próximos
anos. A Copel prevê investir R$ 100 milhões para colocar as novas usinas
em operação em 2005 e 2006. O investimento da estatal vai garantir 70%
do controle das unidades. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 6 Copel implanta preços diferenciados para evitar perda de grandes consumidores A Copel
vai criar uma política de preços diferenciados para os grandes consumidores
de energia para tentar frear a atuação da Tractebel no mercado paranaense.
A Copel vem perdendo consumidores eletrointensivos que migraram para o
mercado livre. Grandes empresas que consomem acima de 3 MW passaram a
comprar energia de seus concorrentes, em especial da Tractebel. "Eles
praticaram um preço próximo ao custo para ficar com nossos clientes. Agora
queremos recuperá-los", disse o presidente da Copel, Paulo Pimentel. A
participação no mercado livre para indústrias com consumo superior a 3
MWh representa 17% da venda industrial de energia da Copel e 8% de seu
faturamento. A estratégia da estatal foi constituir um comitê de comercialização
de energia, focado nos grandes consumidores do Paraná, com meta de melhorar
a qualidade do serviço de atendimento e ampliar as margens de preços nas
negociações. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 7 Tractebel: "É natural que clientes mudem de posição" O presidente
da Tractebel, Manoel Arlindo Zaroni, reagiu da seguinte maneira a nova
política de preços da Copel: "No mercado livre, onde o cliente pode optar,
ganha o consumidor, em eficiência, qualidade e preço. A figura de tomar
cliente não existe. A transmissão e a distribuição de energia são regulados
pela Aneel. É natural que clientes mudem de posição. A Copel vende em
São Paulo e nós sempre vamos vender em outras áreas". (Gazeta Mercantil
- 07.04.2004) 8 Formador de mercado aumenta número de negócios da Celpe A Celpe
está contando com os serviços de um formador de mercado - corretora que
"regula" e garante as ofertas de compra e venda de ações da empresa. A
medida tem como objetivo aumentar a compra e a venda das ações, ou seja,
dar mais liquidez aos papéis e com isso valorizar a empresa no mercado
para o caso de uma eventual necessidade de captação. Os resultados da
Celpe surpreendem. Antes do formador de mercado, a empresa negociava,
em média, R$ 13,2 mil por dia. Depois, o volume passou para R$ 28,2 mil.
Segundo Fernando Aguiar, diretor da Codepe Corretora - formadora de mercado
da Celpe - em uma situação normal, um papel sem liquidez é evitado pelos
investidores. "Às vezes, a ação está barata, mas não tem porta de saída",
diz. "Com o formador, eles ficam mais tranqüilos, na hora que quiserem
se desfazer do papel, tem quem compre". (Valor - 07.04.2004) 9 Cemar realiza assembléia para aprovar reestruturação financeira A Cemar realiza no próximo dia 14 de abril assembléia geral extraordinária para aprovar a implementação do plano de reestruturação administrativa e econômico-financeira da companhia. A reunião acontece às 18 horas, em São Luís. A proposta prevê a emissão de R$ 250 milhões em debêntures conversíveis em ações e com garantia flutuante. O plano propõe ainda o aumento do capital social da distribuidora, no valor de R$ 245,5 milhões. A operação seria feita por meio da capitalização de créditos existentes, com a emissão privada de 24,1 trilhões de ações ordinárias, 189,8 bilhões de preferenciais classe A e 249 bilhões de preferenciais classe B. O preço seria de R$ 0,01 por lote de mil ações. A assembléia vai eleger ainda novos membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração e fixar a remuneração dos mesmos, além da alterar estatuto social para refletir o novo valor do capital social e o novo número de ações. (Canal Energia - 06.04.2004) 10 Conta de luz da Ceal vai ter reajuste em agosto O aumento
da tarifa de energia elétrica da Ceal não virá em abril, como acontece
em concessionárias do Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, mas será
concedido em 28 de agosto, mês destinado à negociação do reajuste tarifário.
Segundo informações do gerente de Faturamento da Ceal, Edson Lima Silva,
o último aumento de energia na Ceal foi em média de 27,17%: sendo de 25%
para baixa tensão e de 29% para alta tensão. "Cada empresa tem sua data,
seu mês de negociação junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No caso da Ceal, ainda está longe e não saberíamos informar ou prever
os novos valores tarifários", diz Edson. Os reajustes de tarifas de energia
para 2004 serão maiores do que a variação do IGP-M, índice contratual
que corrige parte dos custos das distribuidoras. Pesam neste cálculo,
os aumentos de custo causados pela alta do dólar em 2002, não repassados
pelo governo no último reajuste. (Tribuna de Alagoas - 07.04.04) 11 Coelba investirá R$ 5,7 mi em programa de orientação sobre uso racional de energia O programa Agente Coelba vai visitar este ano 254 mil domicílios carentes de Salvador e Feira de Santana, orientando sobre o uso seguro e racional de energia elétrica. O investimento previsto para este ano é de R$ 5,7 milhões. O projeto também inclui realização de eventos, levantamento de pontos de iluminação irregulares e solicitação de outros serviços da empresa por parte dos moradores. Ao todo, a Coelba realizará 73 ações educativas, em parceria com a ONG Coordenação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM). (Canal Energia - 07.04.2004) O novo diretor
econômico-financeiro da Celesc, Osvaldo Mendes, tomará posse nesta quarta-feira,
dia 7 de abril, na Administração Central da empresa. A proposta do executivo
é contribuir para consolidar a posição da Celesc como companhia pertencente
ao nível II de governança corporativa da Bovespa e ao mesmo tempo atender
os compromissos que a empresa pública impõe. (Canal Energia - 07.04.2004)
Licitação A Cteep
licita fornecimento de materiais diversos para utilização em manutenção
de linhas de transmissão energizadas. O prazo para a realização das propostas
termina em 12 de abril. (Canal Energia - 06.04.2004) A Ceb abre processo para contratação de serviços para numeração dos postes que compõem o sistema elétrico de distribuição da empresa, bem como os postes ornamentais de iluminação pública. O prazo vai até 23 de abril e o preço do edital é de R$ 10,00. (Canal Energia - 06.04.2004) A Cepisa
abre licitação para aquisição de conectores e isoladores para linhas de
transmissão e lâmpadas sinalizadoras de painéis de subestação. O preço
do edital é de R$ 20,00 e o prazo encerra em 7 de abril. (Canal Energia
- 06.04.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9% Os reservatórios
no subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 76,9% da capacidade, ficando
46,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um aumento
de 0,1% em um dia. As hidrelétricas de Miranda e Furnas registram volume
de 75,5% e 93,8%, respectivamente. (Canal Energia - 06.04.2004) 2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 54,5% A região
Sul apresenta 54,5% da capacidade, uma redução de 0,6%. A hidrelétrica
de Salto Santiago registra volume de 51%. (Canal Energia - 06.04.2004) 3 Subsistema Nordeste está 46,7% acima da curva de aversão ao risco O nível
de armazenamento na região Nordeste chega a 85,9%. O volume fica 46,7%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento
de 0,4% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho registra 91,6% da capacidade.
(Canal Energia - 06.04.2004) 4
Subsistema Norte registra redução de 0,2% 5 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Governo vai desonerar impostos para mercadorias utilizadas na exploração de gás natural As mercadorias importadas ou adquiridas no mercado interno que forem utilizadas na construção ou conversão de plataformas para uso da indústria petrolífera e de gás natural serão desoneradas de tributos federais. Até o fim deste mês, a Receita Federal publicará instrução normativa para que o regime de entreposto aduaneiro possa ser operado em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e de gás natural em construção ou conversão no País por empresas sediadas no exterior. A desoneração abrangerá o IPI, a Cofins, o PIS e o Imposto de Importação. Reunidos, que juntos perfazem um percentual de 20% em tributos federais. A medida, que integra o conjunto de ações prevista na política industrial e tecnológica e de comércio exterior, foi bem recebida pela indústria petrolífera. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004) 2 Termoaçu consumiu 30% do investimento previsto A retomada
das obras da termelétrica Termoaçu podem acontecer ainda este ano. Este
foi o tema da audiência do presidente do grupo Guaraniana, Marcelo Corrêa,
com a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria. Os investimentos
estão orçados em US$ 300 milhões, sendo que cerca de 30% deles já foram
aplicados. Segundo Marcelo Corrêa, a Guaraniana está reprogramando o projeto
e o processo de negociação já está avançado. Hoje, o principal entrave,
segundo Marcelo Corrêa, é a questão tarifária. A Aneel, de acordo com
ele, estabeleceu uma tarifa abaixo da tabela que foi apresentada no plano
de negócios. Recentemente, foi feito um aporte de recursos na ordem de
R$ 10 milhões para a liberação de equipamentos da usina no Porto de Natal.
A tramitação deve levar cerca de 60 dias, segundo Marcelo Corrêa. A construção
da termelétrica leva em torno de 18 meses, o que significa que a obra,
para ser entregue no prazo previsto e deverá começar em setembro de 2004.
(O Mossoroense - 07.04.04)
Grandes Consumidores 1 Alcoa registra lucro de US$ 355 mi no primeiro trimestre A Alcoa
registrou lucro líquido de US$ 355 milhões no primeiro trimestre de 2004
(135% superior a igual período do ano passado), graças à forte demanda
por seus produtos, o que também gerou o aumento dos preços.O volume de
negócios da empresa no período alcançou US$ 5,7 bilhões. O grupo destacou
que o impacto desta alta dos preços e de um aumento da demanda pelos produtos
de alumínio será ainda maior no segundo trimestre deste ano. (Jornal do
Commercio - 07.04.2004) Economia Brasileira 1 Exportação sustenta o crescimento do PIB Banco Central (BC) refez os cálculos para o crescimento do PIB e manteve a previsão para este ano em 3,5%, graças a um arranjo diferente na demanda: ganham força as vendas para o exterior e perdem brilho componentes da demanda interna, como o consumo das famílias e o investimento. O economista Fernando Montero, da Tendências Consultoria, calcula que o aumento da demanda interna será um ponto percentual menor do que o previsto, 3,5% em relação aos 4,5% estimados em dezembro. (Gazeta Mercantil 07.04.04) 2 Sobe a intenção de investimento dos empresários Os industriais do Estado de São Paulo pretendem manter os planos de investimentos previstos para este ano, apesar da lentidão no ritmo de queda do juro básico da economia e da demora na recuperação da demanda interna. Segundo levantamento feito com 72 sindicatos patronais pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entre dias 18 e 31 de março, 89% dos entrevistados pretendem fazer investimentos em 2004, contra 85% em pesquisa feita em dezembro do ano passado. Segundo o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Claudio Vaz, todos os setores vinculados direta ou indiretamente às exportações estão com produtividade "muito satisfatória' e perspectiva bastante "otimistas". (Jornal do Comércio - 07.04.04) 3 FMI elogia avanços no Brasil e México No relatório semestral "Estabilidade Financeira Global", divulgado ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) dedica um capítulo à melhora da estrutura das dívidas do México e do Brasil, colocando os dois países como exemplos positivos a serem seguidos por outros mercados emergentes. O relatório afirma ainda que o mercado financeiro mundial passa por um momento de relativa tranqüilidade, sem crises à vista e com a retomada dos fluxos de capitais. A principal ameaça latente chama-se Estados Unidos, cujos déficits fiscal e externo podem levar a uma alta generalizada nas taxas de juros em todo o planeta, o que abalaria países como o Brasil. Segundo o Fundo, no mercado doméstico, o Brasil "tem dados passos importantes para a redução da soma da dívida doméstica vinculada ao dólar, além de melhorar gradualmente o perfil de maturidade". (Jornal do Comércio - 07.04.04) 4
Palocci diz que é grato à ajuda prestada pelo FMI 5 Furlan diz que o País perde com atraso da Alca O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan,
afirmou ontem que o Brasil perde com o adiamento na concretização da Área
de Livre Comércio das Américas (Alca), porque o País está em momento bom,
com equilíbrio econômico e boa competitividade. Segundo o ministro, a
possibilidade de desenvolver-se o livre comércio na região vai reduzindo-se
conforme o tempo passa, principalmente porque a co-presidência (Brasil/Estados
Unidos) perdeu duas grandes oportunidades para chegar a acordo. Furlan
referiu-se às reuniões de março e do início deste mês. (Jornal do Comércio
- 07.04.04) 6 Investimento de US$ 500 mi do BID será viabilizado por fundo híbrido O investimento
de US$ 500 milhões que o BID pretende fazer em projetos de infra-estrutura
no Brasil será viabilizado através de um fundo de investimentos híbrido
de participação acionária ("private equity") e dívida. Alguns detalhes
da operação foram divulgados ontem pelo presidente da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), Luiz Cantidiano. Trata-se, segundo Cantidiano, de uma
estrutura financeira que ainda não existe no país mas em breve estará
regulamentada. A intenção é agregar vários projetos de infra-estrutura
selecionados para o programa de Parceria Público Privada (PPP) do governo
federal. Além disso, o Bradesco foi contratado para trazer investidores
institucionais para os projetos, como cotistas. "Não será um fundo de
varejo", explicou Denise, acrescentando que será uma carteira de longo
prazo, cerca de 15 anos. A operação financeira é complexa. Para viabilizar
a participação do BID, a CVM está criando uma carteira híbrida de participação
e de dívida, na proporção de 70% e 30% respectivamente, tomando por base
as regras da 391 e de outras estruturas como o Fundo de Investimentos
em Direitos Creditórios (FIDC), que permite a oferta pública de classes
de cotas diferentes. (Valor - 07.04.2004) 7 Andima vai divulgar "preços de referência para ativos privados" Até maio a Andima pretende iniciar a divulgação diária de "preços de referência para ativos privados". Uma amostra de 22 títulos de dívida corporativa (a princípio, só debêntures), emitidos por nove grandes grupos empresariais públicos e privados foram escolhidos pela entidade para servir de parâmetro para os investidores. As cotações serão informadas por 18 instituições financeiras. "São os papéis mais líquidos", afirmou Paulo Eduardo de Souza Sampaio, superintendente da entidade, explicando resumidamente os critérios para seleção dos ativos. Segundo ele, as cotações desses papéis vêm sendo acompanhadas há dois anos. A iniciativa faz parte de uma articulação entre bancos mais ativos neste mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as entidades de classe para tentar trazer novos participantes para os negócios com dívida corporativa. (Valor - 07.04.2004) 8
IPCA registra inflação de 0,47% em março, informa IBGE 9 IGP-M registra alta de 0,52% em abril Rio, 7 de
Abril de 2004 - O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), apurado pela
Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou desaceleração na primeira prévia
deste mês, ficando com alta de 0,52% ante alta de 0,66% registrada na
primeira prévia de março. A primeira prévia de abril tem como base preços
coletados de 20 a 31 do mês passado. A tendência de queda da inflação
na primeira medição do mês se reforçou na demanda fraca pelos produtos
industriais e pelo período de safra de alguns produtos, segundo o coordenador
de análises macroeconômicas da FGV, Salomão Quadros. Os alimentos chegaram
a registrar leve deflação de 0,03% na primeira prévia do IGP-M, mesmo
com o processo de aumento de produtos agrícolas no atacado. Tomate, arroz,
carne, chuchu, laranja e bacalhau - mesmo às vésperas da Semana Santa
- apresentam as principais quedas de preços. (Gazeta Mercantil - 07.04.04) 10
Dólar ontem e hoje Internacional 1 Consumo de eletricidade em Portugal tem aumento de 12% em março O consumo
total de eletricidade em Portugal cresceu, em março, para 3945 GWh face
ao mesmo mês de 2003, tendo aumentado 5,8% para 11 778 GWh no primeiro
trimestre do ano, revelou a REN - Rede Eléctrica Nacional. Segundo a Estatística
Mensal da REN, a produção líquida total de eletricidade, em Março último,
caiu 0,8% para 3063 GWh e, em termos acumulados no ano, registrou uma
queda de 5,7% para 9271 GWh. A produção hídrica caiu 44% para 997 GWh
em Março e desceu 39% para 3614 GWh no total dos três meses, tendo a produção
térmica registrado, respectivamente, aumentos de 58% para 2067 GWh e de
44% para 5657 GWh. No mês passado, as importações aumentaram 81% para
712 GWh e subiram 64% para 2044 GWh em termos acumulados no ano, enquanto
que as exportações caíram, respectivamente, 32% para 189 GWh e 28% para
672 GWh. (Diário Econòmico - 06.04.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BRASIL. "Resolução Normativa nº55 Metodologia do Cálculo do Fator X". Brasília: ANEEL, 05 de abril de 2004. A Aneel
publicou a nova resolução que redefine a metodologia para o cálculo do
Fator X. Este cálculo levará em consideração três componentes: o Xc, que
incorpora o Índice Anual de Satisfação (Iasc); o Xe, que abrange eficiência
e produtividade das empresas; e o Xa, que ajusta os custos de mão-de-obra
corrigidos pelo IPCA. Para ler a resolução da Aneel sobre nova metodologia
do Fator X, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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