l

IFE: nº 1.323 - 07 de abril de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Tolmasquim: Regulamentação do novo modelo deve ser concluído no final de maio
2 Copel: Novo Modelo trará aumento da oferta de energia no curto prazo
3 Tractebel aponta tendência de aumento de preços de energia com recuperação da economia
4 CBEE: Proinfa terá impacto de 1,13% na conta de energia
5 SBPE: PCH não terá chance de negociar energia no pool
6 MAE prepara 10º leilão de energia
7 MME pode levar hidrelétricas sem licença prévia para leilão de energia
8 EIA/Rima do Complexo do Rio Madeira deve ficar pronto até o fim de 2004

Empresas
1 Furnas registra lucro de R$ 1,1 bi em 2003
2 Furnas vai investir R$ 1 bi em 2004
3 Dívida de Furnas é reduzida em R$ 350 mi
4 Furnas quer manter pessoal terceirizado
5 Copel vai investir R$ 100 mi na construção de 2 novas usinas
6 Copel implanta preços diferenciados para evitar perda de grandes consumidores
7 Tractebel: "É natural que clientes mudem de posição"
8 Formador de mercado aumenta número de negócios da Celpe

9 Cemar realiza assembléia para aprovar reestruturação financeira

10 Conta de luz da Ceal vai ter reajuste em agosto

11 Coelba investirá R$ 5,7 mi em programa de orientação sobre uso racional de energia

12 Curtas

Licitação
1 Cteep
2 Ceb
3 Cepisa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9%
2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 54,5%
3 Subsistema Nordeste está 46,7% acima da curva de aversão ao risco
4 Subsistema Norte registra redução de 0,2%
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Governo vai desonerar impostos para mercadorias utilizadas na exploração de gás natural
2 Termoaçu consumiu 30% do investimento previsto

Grandes Consumidores
1 Alcoa registra lucro de US$ 355 mi no primeiro trimestre

Economia Brasileira
1 Exportação sustenta o crescimento do PIB
2 Sobe a intenção de investimento dos empresários
3 FMI elogia avanços no Brasil e México

4 Palocci diz que é grato à ajuda prestada pelo FMI
5 Furlan diz que o País perde com atraso da Alca
6 Investimento de US$ 500 mi do BID será viabilizado por fundo híbrido
7 Andima vai divulgar "preços de referência para ativos privados"
8 IPCA registra inflação de 0,47% em março, informa IBGE
9 IGP-M registra alta de 0,52% em abril
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Consumo de eletricidade em Portugal tem aumento de 12% em março

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. "Resolução Normativa nº55 – Metodologia do Cálculo do Fator X". Brasília: ANEEL, 05 de abril de 2004.


Regulação e Novo Modelo

1 Tolmasquim: Regulamentação do novo modelo deve ser concluído no final de maio

Sobre o processo de regulamentação do novo modelo do setor elétrico, Tolmasquim disse que a previsão mais realista é concluir esta etapa no final de maio. Tolmasquim explicou que o objetivo deste trabalho é concentrar os debates nos pontos mais sensíveis de cada segmento. "O governo vai analisar as sugestões dos agentes e decidir o que é melhor para o modelo. Existem algumas idéias colocadas por eles que são contraditórias", observou o secretário. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

2 Copel: Novo Modelo trará aumento da oferta de energia no curto prazo

A nova legislação do setor elétrico, definida pelo MME e que ainda depende de regulamentações, deverá acirrar ainda mais a competição nos preços cobrados pelas empresas de energia. Uma das medidas que precisa passar por regulamentação, a mudança de três para cinco anos no período mínimo de contratos de venda de energia no sistema de "pool" deve melhorar a rentabilidade das empresas. "No curto prazo, haverá um aumento de oferta de energia. Apenas com a retomada mais forte do crescimento da economia é que o consumo de energia aumentará", disse o presidente da Copel, Paulo Pimentel. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

3 Tractebel aponta tendência de aumento de preços de energia com recuperação da economia

Por conta das sobras na oferta de energia, o preço, no curto prazo, tem caído e beneficiado o setor industrial, maior classe consumidora de energia do País. O preço no mercado atacadista está hoje em R$ 18,5 por MWh. A tendência, segundo o presidente da Tractebel, Arlindo Zaroni, é que haja uma elevação dos preços na medida em que ocorrer uma recuperação mais acentuada da economia, daqui para frente. "Com o racionamento o consumo decresceu. É como se tivéssemos voltado há quatro anos. O País não cresceu e estamos em patamares baixos de consumo", disse Zaroni. "Na medida que forem diminuindo as sobras de energia, haverá uma recuperação dos preços no mercado", afirma Zaroni. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

4 CBEE: Proinfa terá impacto de 1,13% na conta de energia

A compra de 3.300 MW pela Eletrobrás, através do Proinfa, deve causar um impacto de 1,13% nas contas de energia elétrica dos consumidores brasileiros a partir de janeiro de 2006. A avaliação é do presidente do Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE), Everaldo Feitosa. Segundo ele, trata-se de um impacto pequeno diante dos 150 mil empregos diretos e investimentos da ordem de R$ 8,6 bilhões que o programa irá gerar. A Eletrobrás vai contratar 1.100 MW de energia eólica, 1.100 MW de biomassa e 1.100 MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A chamada pública para seleção dos projetos começou na última segunda-feira, dia 5, e termina no dia 10 de maio. Isso, na avaliação dos especialistas, deve jogar a assinatura dos contratos para daqui a 60 dias. Inicialmente, a Lei nº 10.438/02 previa que esse prazo seria até 29 de abril. (Diário de Pernambuco - 07.04.04)

<topo>

5 SBPE: PCH não terá chance de negociar energia no pool

O presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), Afonso Henriques Moreira Santos, diz que as pequenas centrais hidrelétricas dificilmente terão um papel significativo no novo modelo do setor elétrico. Segundo ele, o custo do MWh não é competitivo para disputar com as outras fontes como termelétricas no leilão para entrega de energia em três anos. Santos diz que as PCHs só conseguem ser viabilizadas em programas de incentivos como o Proinfa, para fornecimento a consumidores de média tensão ou em iniciativas pontuais de concessionárias como Celesc e Celg. O presidente da SBPE comenta que o custo médio do MWh da PCH varia de R$ 115 a R$ 120. Para Santos, que é professor da Universidade de Itajubá e especialista em PCH, essas usinas poderiam ter um leilão próprio para inclusão no pool. Em relação ao Proinfa, ele diz que o Ministério de Minas e Energia não levou em consideração os custos de desenvolvimento de inventário na definição de preços do MWh. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

6 MAE prepara 10º leilão de energia

O MAE inicia nessa semana o processo de preparação do seu décimo leilão de compra de energia elétrica. A entidade receberá, até amanhã, os documentos para a etapa de pré-qualificação das empresas que atuarão como compradoras no leilão. A realização do leilão está prevista para o próximo dia 29 de abril. Segundo o MAE, a pré-qualificação definirá a quantidade de energia que será adquirida no processo. A entidade anunciará, no próximo dia 15, as compradoras pré-qualificadas e seus respectivos avisos de compra. As empresas que desejarem atuar como vendedoras no leilão deverão apresentar os documentos requisitados para a pré-qualificação até 19 de abril. (Jornal do Commercio - 07.04.2004)

<topo>

7 MME pode levar hidrelétricas sem licença prévia para leilão de energia

O leilão de energia, previsto para acontecer este ano, poderá ter a participação de hidrelétricas sem licença prévia, segundo admitiu o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, o MME trabalha em conjunto com o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente para viabilizar as usinas com LP. Tolmasquim explicou que, para o leilão, o MME trabalha em três linhas: as usinas que têm concessão, mas estão com problemas ambientais; as que não foram licitadas, mas têm pendências; e as que não contam ainda nem com estudo de viabilidade econômico-financeira. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

8 EIA/Rima do Complexo do Rio Madeira deve ficar pronto até o fim de 2004

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do Complexo do Rio Madeira, que prevê a instalação das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, deverão ficar prontos no final do ano. A expectativa é de Sérgio Serra, chefe do departamento de Meio Ambiente de Furnas, que está realizando os diagnósticos na região em parceria com a Norberto Odebrecht. Segundo Serra, o trabalho de diagnóstico está antecipado em relação às datas estabelecidas no cronograma. "Os diagnósticos devem ser concluídos em outubro deste ano, até para permitir que o EIA/Rima seja fechado em dezembro. Adotamos uma postura pró-ativa, a fim de nos anteciparmos na conclusão dos objetivos", conta Serra. Serra comenta ainda que se o acordo firmado entre os MME e MMA, para criar uma agenda comum, for adiante, projetos como os do rio Madeira serão beneficiados. A localização da usina na Amazônia, lembra Serra, é complicada por estar em um área de contestação internacional. (Canal Energia - 06.04.2004)


<topo>

 

Empresas

1 Furnas registra lucro de R$ 1,1 bi em 2003

Furnas teve um lucro líquido de R$ 1,119 bilhão em 2003, volume recorde na história da empresa e mais que o dobro dos R$ 540 milhões obtidos em 2002. A reversão da provisão para devedores duvidosos, a revisão tarifária de cerca de 25% - que neutralizou a descontratação de 25% dos contratos iniciais - a redução do estoque da dívida em moeda estrangeira por conta da valorização do real em 2003, e as mudanças na gestão da companhia que resultaram em corte de despesas da ordem de R$ 50 milhões foram os principais motivos do lucro. A reversão da provisão para devedores duvidosos feita em 2002, de R$ 323 milhões, relativos à dívida das distribuidoras com Furnas, teve impacto positivo em 2003. A estatal ainda não recebeu o valor total da dívida, de R$ 1,1 bilhão, uma vez que o pagamento foi parcelado, mas a provisão não consta mais do balanço de 2003. A inadimplência caiu de R$ 500 milhões para R$ 20 milhões. O Ebtida, no ano passado, foi de R$ 2,087 bilhões, superior ao 1,653 bilhão de 2003. A margem do Ebtida foi de 42%, quase o dobro da média setorial, que é de 22%. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

2 Furnas vai investir R$ 1 bi em 2004

Em 2004, Furnas investirá R$ 1 bilhão em projetos de geração, modernização de usinas e em linhas de transmissão. Isso inclui a participação da estatal no leilão que será realizado pelo MME. Furnas também poderá exportar energia para a Argentina, conforme negociações conduzidas pelo MME, dentro da política adotada para o sistema Eletrobrás. No ano passado, Furnas investiu R$ 1 bilhão, sendo 34% de capital de terceiros. Este ano, conforme o diretor financeiro da estatal, José Roberto Cury, 60% do total dos investimentos previstos - R$ 600 milhões - serão provenientes de recursos próprios, gerados pelo caixa da empresa. Os 40% restantes virão de captação no mercado, tanto por meio de fundos de recebíveis quanto de fundos de pensão. A empresa tem recebíveis no valor de R$ 1,3 bilhão, mas pretende usar apenas os R$ 400 milhões destinados aos investimentos. "Estamos analisando com agentes financeiros a estrutura dessa captação. Nossa preocupação é fazer um fundo que permita à Eletrobrás contribuir para o superávit primário do governo", disse Cury. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

3 Dívida de Furnas é reduzida em R$ 350 mi

O estoque da dívida foi reduzido em cerca de R$ 350 milhões por conta da valorização do real. O perfil de endividamento também melhorou, com o alongamento em cinco anos do pagamento de R$ 750 milhões com o Refis. Além disso, a dívida de curto prazo da empresa passou de 45% para 15% do total de R$ 2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

4 Furnas quer manter pessoal terceirizado

Furnas se prepara para defender na Justiça a permanência de aproximadamente 2.143 funcionários terceirizados. O Ministério Público do Trabalho, no Rio, quer a demissão dos terceirizados e a contratação de funcionários por concurso público. Na segunda-feira a estatal foi intimada pelo juiz Ricardo Georges Affonso Miguel, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio), a não celebrar e prorrogar "contratos de prestação de serviços com empresas fornecedoras de mão-de-obra e/ou cooperativas (terceirização) que se refiram ao preenchimento de cargos permanentes constantes da sua estrutura organizacional e que dependam de concursos público". O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, disse que a empresa vai recorrer da decisão na Justiça. No recurso, a estatal pretende apresentar decisões do TCU baseadas em pareceres do Ministério Público Federal. O TCU entendeu que essas contratações foram feitas porque a companhia estava impossibilitada, pelo Programa Nacional de Desestatização (PND), de contratar por concurso público, ao mesmo tempo em que não poderia deixar de prestar serviços. (Valor - 07.04.2004)

<topo>

5 Copel vai investir R$ 100 mi na construção de 2 novas usinas

A Copel manterá seu plano de investir em duas novas usinas no Rio Jordão, com produção de 250 MW, por acreditar que haverá déficit de energia nos próximos anos. A Copel prevê investir R$ 100 milhões para colocar as novas usinas em operação em 2005 e 2006. O investimento da estatal vai garantir 70% do controle das unidades. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

6 Copel implanta preços diferenciados para evitar perda de grandes consumidores

A Copel vai criar uma política de preços diferenciados para os grandes consumidores de energia para tentar frear a atuação da Tractebel no mercado paranaense. A Copel vem perdendo consumidores eletrointensivos que migraram para o mercado livre. Grandes empresas que consomem acima de 3 MW passaram a comprar energia de seus concorrentes, em especial da Tractebel. "Eles praticaram um preço próximo ao custo para ficar com nossos clientes. Agora queremos recuperá-los", disse o presidente da Copel, Paulo Pimentel. A participação no mercado livre para indústrias com consumo superior a 3 MWh representa 17% da venda industrial de energia da Copel e 8% de seu faturamento. A estratégia da estatal foi constituir um comitê de comercialização de energia, focado nos grandes consumidores do Paraná, com meta de melhorar a qualidade do serviço de atendimento e ampliar as margens de preços nas negociações. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

7 Tractebel: "É natural que clientes mudem de posição"

O presidente da Tractebel, Manoel Arlindo Zaroni, reagiu da seguinte maneira a nova política de preços da Copel: "No mercado livre, onde o cliente pode optar, ganha o consumidor, em eficiência, qualidade e preço. A figura de tomar cliente não existe. A transmissão e a distribuição de energia são regulados pela Aneel. É natural que clientes mudem de posição. A Copel vende em São Paulo e nós sempre vamos vender em outras áreas". (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

8 Formador de mercado aumenta número de negócios da Celpe

A Celpe está contando com os serviços de um formador de mercado - corretora que "regula" e garante as ofertas de compra e venda de ações da empresa. A medida tem como objetivo aumentar a compra e a venda das ações, ou seja, dar mais liquidez aos papéis e com isso valorizar a empresa no mercado para o caso de uma eventual necessidade de captação. Os resultados da Celpe surpreendem. Antes do formador de mercado, a empresa negociava, em média, R$ 13,2 mil por dia. Depois, o volume passou para R$ 28,2 mil. Segundo Fernando Aguiar, diretor da Codepe Corretora - formadora de mercado da Celpe - em uma situação normal, um papel sem liquidez é evitado pelos investidores. "Às vezes, a ação está barata, mas não tem porta de saída", diz. "Com o formador, eles ficam mais tranqüilos, na hora que quiserem se desfazer do papel, tem quem compre". (Valor - 07.04.2004)

<topo>

9 Cemar realiza assembléia para aprovar reestruturação financeira

A Cemar realiza no próximo dia 14 de abril assembléia geral extraordinária para aprovar a implementação do plano de reestruturação administrativa e econômico-financeira da companhia. A reunião acontece às 18 horas, em São Luís. A proposta prevê a emissão de R$ 250 milhões em debêntures conversíveis em ações e com garantia flutuante. O plano propõe ainda o aumento do capital social da distribuidora, no valor de R$ 245,5 milhões. A operação seria feita por meio da capitalização de créditos existentes, com a emissão privada de 24,1 trilhões de ações ordinárias, 189,8 bilhões de preferenciais classe A e 249 bilhões de preferenciais classe B. O preço seria de R$ 0,01 por lote de mil ações. A assembléia vai eleger ainda novos membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração e fixar a remuneração dos mesmos, além da alterar estatuto social para refletir o novo valor do capital social e o novo número de ações. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

10 Conta de luz da Ceal vai ter reajuste em agosto

O aumento da tarifa de energia elétrica da Ceal não virá em abril, como acontece em concessionárias do Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, mas será concedido em 28 de agosto, mês destinado à negociação do reajuste tarifário. Segundo informações do gerente de Faturamento da Ceal, Edson Lima Silva, o último aumento de energia na Ceal foi em média de 27,17%: sendo de 25% para baixa tensão e de 29% para alta tensão. "Cada empresa tem sua data, seu mês de negociação junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No caso da Ceal, ainda está longe e não saberíamos informar ou prever os novos valores tarifários", diz Edson. Os reajustes de tarifas de energia para 2004 serão maiores do que a variação do IGP-M, índice contratual que corrige parte dos custos das distribuidoras. Pesam neste cálculo, os aumentos de custo causados pela alta do dólar em 2002, não repassados pelo governo no último reajuste. (Tribuna de Alagoas - 07.04.04)

<topo>

11 Coelba investirá R$ 5,7 mi em programa de orientação sobre uso racional de energia

O programa Agente Coelba vai visitar este ano 254 mil domicílios carentes de Salvador e Feira de Santana, orientando sobre o uso seguro e racional de energia elétrica. O investimento previsto para este ano é de R$ 5,7 milhões. O projeto também inclui realização de eventos, levantamento de pontos de iluminação irregulares e solicitação de outros serviços da empresa por parte dos moradores. Ao todo, a Coelba realizará 73 ações educativas, em parceria com a ONG Coordenação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM). (Canal Energia - 07.04.2004)

<topo>

12 Curtas

O novo diretor econômico-financeiro da Celesc, Osvaldo Mendes, tomará posse nesta quarta-feira, dia 7 de abril, na Administração Central da empresa. A proposta do executivo é contribuir para consolidar a posição da Celesc como companhia pertencente ao nível II de governança corporativa da Bovespa e ao mesmo tempo atender os compromissos que a empresa pública impõe. (Canal Energia - 07.04.2004)

<topo>

 

Licitação

1 Cteep

A Cteep licita fornecimento de materiais diversos para utilização em manutenção de linhas de transmissão energizadas. O prazo para a realização das propostas termina em 12 de abril. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

2 Ceb

A Ceb abre processo para contratação de serviços para numeração dos postes que compõem o sistema elétrico de distribuição da empresa, bem como os postes ornamentais de iluminação pública. O prazo vai até 23 de abril e o preço do edital é de R$ 10,00. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

3 Cepisa

A Cepisa abre licitação para aquisição de conectores e isoladores para linhas de transmissão e lâmpadas sinalizadoras de painéis de subestação. O preço do edital é de R$ 20,00 e o prazo encerra em 7 de abril. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9%

Os reservatórios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 76,9% da capacidade, ficando 46,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um aumento de 0,1% em um dia. As hidrelétricas de Miranda e Furnas registram volume de 75,5% e 93,8%, respectivamente. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 54,5%

A região Sul apresenta 54,5% da capacidade, uma redução de 0,6%. A hidrelétrica de Salto Santiago registra volume de 51%. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

3 Subsistema Nordeste está 46,7% acima da curva de aversão ao risco

O nível de armazenamento na região Nordeste chega a 85,9%. O volume fica 46,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,4% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho registra 91,6% da capacidade. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

4 Subsistema Norte registra redução de 0,2%

A capacidade de armazenamento na região Norte está em 84,9%, uma redução de 0,2% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 99,2%. (Canal Energia - 06.04.2004)

<topo>

5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Governo vai desonerar impostos para mercadorias utilizadas na exploração de gás natural

As mercadorias importadas ou adquiridas no mercado interno que forem utilizadas na construção ou conversão de plataformas para uso da indústria petrolífera e de gás natural serão desoneradas de tributos federais. Até o fim deste mês, a Receita Federal publicará instrução normativa para que o regime de entreposto aduaneiro possa ser operado em plataformas destinadas à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e de gás natural em construção ou conversão no País por empresas sediadas no exterior. A desoneração abrangerá o IPI, a Cofins, o PIS e o Imposto de Importação. Reunidos, que juntos perfazem um percentual de 20% em tributos federais. A medida, que integra o conjunto de ações prevista na política industrial e tecnológica e de comércio exterior, foi bem recebida pela indústria petrolífera. (Gazeta Mercantil - 07.04.2004)

<topo>

2 Termoaçu consumiu 30% do investimento previsto

A retomada das obras da termelétrica Termoaçu podem acontecer ainda este ano. Este foi o tema da audiência do presidente do grupo Guaraniana, Marcelo Corrêa, com a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria. Os investimentos estão orçados em US$ 300 milhões, sendo que cerca de 30% deles já foram aplicados. Segundo Marcelo Corrêa, a Guaraniana está reprogramando o projeto e o processo de negociação já está avançado. Hoje, o principal entrave, segundo Marcelo Corrêa, é a questão tarifária. A Aneel, de acordo com ele, estabeleceu uma tarifa abaixo da tabela que foi apresentada no plano de negócios. Recentemente, foi feito um aporte de recursos na ordem de R$ 10 milhões para a liberação de equipamentos da usina no Porto de Natal. A tramitação deve levar cerca de 60 dias, segundo Marcelo Corrêa. A construção da termelétrica leva em torno de 18 meses, o que significa que a obra, para ser entregue no prazo previsto e deverá começar em setembro de 2004. (O Mossoroense - 07.04.04)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Alcoa registra lucro de US$ 355 mi no primeiro trimestre

A Alcoa registrou lucro líquido de US$ 355 milhões no primeiro trimestre de 2004 (135% superior a igual período do ano passado), graças à forte demanda por seus produtos, o que também gerou o aumento dos preços.O volume de negócios da empresa no período alcançou US$ 5,7 bilhões. O grupo destacou que o impacto desta alta dos preços e de um aumento da demanda pelos produtos de alumínio será ainda maior no segundo trimestre deste ano. (Jornal do Commercio - 07.04.2004)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Exportação sustenta o crescimento do PIB

Banco Central (BC) refez os cálculos para o crescimento do PIB e manteve a previsão para este ano em 3,5%, graças a um arranjo diferente na demanda: ganham força as vendas para o exterior e perdem brilho componentes da demanda interna, como o consumo das famílias e o investimento. O economista Fernando Montero, da Tendências Consultoria, calcula que o aumento da demanda interna será um ponto percentual menor do que o previsto, 3,5% em relação aos 4,5% estimados em dezembro. (Gazeta Mercantil 07.04.04)

<topo>

2 Sobe a intenção de investimento dos empresários

Os industriais do Estado de São Paulo pretendem manter os planos de investimentos previstos para este ano, apesar da lentidão no ritmo de queda do juro básico da economia e da demora na recuperação da demanda interna. Segundo levantamento feito com 72 sindicatos patronais pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entre dias 18 e 31 de março, 89% dos entrevistados pretendem fazer investimentos em 2004, contra 85% em pesquisa feita em dezembro do ano passado. Segundo o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Claudio Vaz, todos os setores vinculados direta ou indiretamente às exportações estão com produtividade "muito satisfatória' e perspectiva bastante "otimistas". (Jornal do Comércio - 07.04.04)

<topo>

3 FMI elogia avanços no Brasil e México

No relatório semestral "Estabilidade Financeira Global", divulgado ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) dedica um capítulo à melhora da estrutura das dívidas do México e do Brasil, colocando os dois países como exemplos positivos a serem seguidos por outros mercados emergentes. O relatório afirma ainda que o mercado financeiro mundial passa por um momento de relativa tranqüilidade, sem crises à vista e com a retomada dos fluxos de capitais. A principal ameaça latente chama-se Estados Unidos, cujos déficits fiscal e externo podem levar a uma alta generalizada nas taxas de juros em todo o planeta, o que abalaria países como o Brasil. Segundo o Fundo, no mercado doméstico, o Brasil "tem dados passos importantes para a redução da soma da dívida doméstica vinculada ao dólar, além de melhorar gradualmente o perfil de maturidade". (Jornal do Comércio - 07.04.04)

<topo>

4 Palocci diz que é grato à ajuda prestada pelo FMI

Segundo Palocci "O Fundo Monetário Internacional ajudou a Argentina e o Brasil a vencer as dificuldades e começar a crescer. Nós somos e temos de nos ver como membros do Fundo." A frase, do ministro da Fazenda abre entrevista dada por ele ao correspondente do jornal argentino La Nación no Brasil. Palocci também voltou a afirmou que no Governo não existe um "Plano B" para a economia e que o Governo Lula irá resistir às tentações de mudar o rumo e adotar políticas menos duras como pedem setores como o industrial, sindical, além das pressões existentes dentro do próprio PT. (Jornal do Comércio - 07.04.04)

<topo>

5 Furlan diz que o País perde com atraso da Alca

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou ontem que o Brasil perde com o adiamento na concretização da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), porque o País está em momento bom, com equilíbrio econômico e boa competitividade. Segundo o ministro, a possibilidade de desenvolver-se o livre comércio na região vai reduzindo-se conforme o tempo passa, principalmente porque a co-presidência (Brasil/Estados Unidos) perdeu duas grandes oportunidades para chegar a acordo. Furlan referiu-se às reuniões de março e do início deste mês. (Jornal do Comércio - 07.04.04)

<topo>

6 Investimento de US$ 500 mi do BID será viabilizado por fundo híbrido

O investimento de US$ 500 milhões que o BID pretende fazer em projetos de infra-estrutura no Brasil será viabilizado através de um fundo de investimentos híbrido de participação acionária ("private equity") e dívida. Alguns detalhes da operação foram divulgados ontem pelo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luiz Cantidiano. Trata-se, segundo Cantidiano, de uma estrutura financeira que ainda não existe no país mas em breve estará regulamentada. A intenção é agregar vários projetos de infra-estrutura selecionados para o programa de Parceria Público Privada (PPP) do governo federal. Além disso, o Bradesco foi contratado para trazer investidores institucionais para os projetos, como cotistas. "Não será um fundo de varejo", explicou Denise, acrescentando que será uma carteira de longo prazo, cerca de 15 anos. A operação financeira é complexa. Para viabilizar a participação do BID, a CVM está criando uma carteira híbrida de participação e de dívida, na proporção de 70% e 30% respectivamente, tomando por base as regras da 391 e de outras estruturas como o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), que permite a oferta pública de classes de cotas diferentes. (Valor - 07.04.2004)

<topo>

7 Andima vai divulgar "preços de referência para ativos privados"

Até maio a Andima pretende iniciar a divulgação diária de "preços de referência para ativos privados". Uma amostra de 22 títulos de dívida corporativa (a princípio, só debêntures), emitidos por nove grandes grupos empresariais públicos e privados foram escolhidos pela entidade para servir de parâmetro para os investidores. As cotações serão informadas por 18 instituições financeiras. "São os papéis mais líquidos", afirmou Paulo Eduardo de Souza Sampaio, superintendente da entidade, explicando resumidamente os critérios para seleção dos ativos. Segundo ele, as cotações desses papéis vêm sendo acompanhadas há dois anos. A iniciativa faz parte de uma articulação entre bancos mais ativos neste mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as entidades de classe para tentar trazer novos participantes para os negócios com dívida corporativa. (Valor - 07.04.2004)

<topo>

8 IPCA registra inflação de 0,47% em março, informa IBGE

A inflação medida pelo IPCA em março atingiu 0,47%, patamar inferior ao de fevereiro, quando o índice havia apurado alta de 0,61%. As informações foram divulgadas pelo IBGE. Em março do ano passado o indicador apresentou alta de 1,23%. O índice acumula alta de 1,85% no ano, variação inferior aos 5,13% observados no primeiro trimestre do ano passado. No acumulado dos 12 meses encerrados em março, a inflação apurada pelo índice atinge 5,89%. Também é um percentual menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 6,69%. (Valor - 07.04.04)


<topo>

9 IGP-M registra alta de 0,52% em abril

Rio, 7 de Abril de 2004 - O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou desaceleração na primeira prévia deste mês, ficando com alta de 0,52% ante alta de 0,66% registrada na primeira prévia de março. A primeira prévia de abril tem como base preços coletados de 20 a 31 do mês passado. A tendência de queda da inflação na primeira medição do mês se reforçou na demanda fraca pelos produtos industriais e pelo período de safra de alguns produtos, segundo o coordenador de análises macroeconômicas da FGV, Salomão Quadros. Os alimentos chegaram a registrar leve deflação de 0,03% na primeira prévia do IGP-M, mesmo com o processo de aumento de produtos agrícolas no atacado. Tomate, arroz, carne, chuchu, laranja e bacalhau - mesmo às vésperas da Semana Santa - apresentam as principais quedas de preços. (Gazeta Mercantil - 07.04.04)

<topo>

10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial se mantém levemente pressionado neste final de manhã, mas sempre oscilando abaixo do piso informal dos R$ 2,90. Às 12h13m, a moeda americana era negociada por R$ 2,877 na compra e R$ 2,879 na venda, com valorização de 0,10% no dia. Ontem, o dólar comercial terminou com estabilidade, a R$ 2,8740 na compra e a R$ 2,8760 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 07.04.2004)

<topo>

Internacional

1 Consumo de eletricidade em Portugal tem aumento de 12% em março

O consumo total de eletricidade em Portugal cresceu, em março, para 3945 GWh face ao mesmo mês de 2003, tendo aumentado 5,8% para 11 778 GWh no primeiro trimestre do ano, revelou a REN - Rede Eléctrica Nacional. Segundo a Estatística Mensal da REN, a produção líquida total de eletricidade, em Março último, caiu 0,8% para 3063 GWh e, em termos acumulados no ano, registrou uma queda de 5,7% para 9271 GWh. A produção hídrica caiu 44% para 997 GWh em Março e desceu 39% para 3614 GWh no total dos três meses, tendo a produção térmica registrado, respectivamente, aumentos de 58% para 2067 GWh e de 44% para 5657 GWh. No mês passado, as importações aumentaram 81% para 712 GWh e subiram 64% para 2044 GWh em termos acumulados no ano, enquanto que as exportações caíram, respectivamente, 32% para 189 GWh e 28% para 672 GWh. (Diário Econòmico - 06.04.2004)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. "Resolução Normativa nº55 – Metodologia do Cálculo do Fator X". Brasília: ANEEL, 05 de abril de 2004.

A Aneel publicou a nova resolução que redefine a metodologia para o cálculo do Fator X. Este cálculo levará em consideração três componentes: o Xc, que incorpora o Índice Anual de Satisfação (Iasc); o Xe, que abrange eficiência e produtividade das empresas; e o Xa, que ajusta os custos de mão-de-obra corrigidos pelo IPCA. Para ler a resolução da Aneel sobre nova metodologia do Fator X, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás