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IFE: nº 1.322 - 06 de abril de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Segunda etapa de regulamentação do novo modelo tem início
2 MME cria três grupos de trabalho
3 CBIEE: Reuniões terão cunho estritamente técnico
4 Apine entrega sugestões para regulamentação do Novo Modelo
5 Sugestões para regulamentação da Apine
6 Reajuste da tarifa de energia pode ficar acima do IGP-M
7 Aneel divulga nova metodologia para cálculo do Fator X
8 Aneel: Nova metodologia de cálculo do Fator X diminuirá impacto do reajuste
9 Abradee: Distribuidoras não são as únicas responsáveis pelo aumento excessivo na tarifa
10 Anteprojeto de agências reguladoras: Contrato de gestão não terá mais cláusulas punitivas
11 Anteprojeto ainda tem um ponto a ser decidido
12 Governo deve encaminhar anteprojeto das agências com pedido de urgência constitucional
13 Eletrobrás recebe projetos para Proinfa até 10 de maio
14 Ministério do Meio Ambiente e setor empresarial se reúnem para solucionar impasses
15 Ministério do Meio Ambiente apresenta plano de ação
16 Plano do Ministério do Meio Ambiente agrada empresários

Empresas
1 Receita das dez maiores distribuidoras teve aumento de 11,5% em 2003
2 Queda no consumo industrial evitou resultado melhor das distribuidoras
3 Geradoras superam crise do racionamento com desvalorização do dólar
4 Cemig registra lucro de R$ 464,7 mi no segmento de distribuição
5 Cemig, Cemat, Enersul e CPFL terão reajustes nas tarifas a partir de quinta-feira
6 Ente e Etim recebem financiamento do BNDES para construção de LTs
7 Geradoras autorizadas a participar de leilão de compra de energia
8 Copel implanta nova rede de comunicação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia recorde no mês de março
2 Capacidade de armazenamento chega a 76,7% no Sudeste/Centro-Oeste
3 Subsistema Sul apresenta 55,1% da capacidade
4 Nível de armazenamento chega a 85,4% no subsistema Nordeste
5 Reservatórios registram índice de 88,2% no subsistema Norte
6 Estiagem reduz geração em Santa Catarina
7 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras deve pagar US$ 80 mi por participação da NGR na Termorio
2 Início de operação da Termorio deverá atrasar

Economia Brasileira
1 IGP desacelera mas ICV sobe
2 Meirelles defende meta de inflação
3 Estrangeiros põem R$ 2,1 bi na bolsa

4 Contas públicas estão sob controle segundo Mantega
5 Brasil sobe no ranking dos exportadores
6 Balança acumula superávit de US$ 6,278 bi
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Pacto na Argentina alivia crise energética
2 Argentina poderá ampliar os cortes nos envios de gás ao Chile
3 Crise energética argentina gera queixas do Paraguai
4 Relatório aponta aumento da capacidade de fornecimento de energia no mundo
5 Enel será investigada por apagão ocorrido em 2003

 

Regulação e Novo Modelo

1 Segunda etapa de regulamentação do novo modelo tem início

A ministra Dilma Rousseff reuniu-se ontem com os presidentes das empresas de energia, representantes das grandes indústrias consumidoras e produtoras de eletricidade como a Companhia Vale do Rio Doce, Votorantim e Alcoa, além dos presidentes das associações representativas do setor elétrico, para o início da segunda etapa de regulamentação do novo modelo. Dilma se comprometeu junto aos agentes a mostrar-lhes as minutas dos decretos antes que fossem enviados à Casa Civil para a assinatura do presidente da República. A postura mais democrática da ministra foi elogiada pelos investidores. Os primeiros decretos sobre o novo modelo deverão ser publicados no início de maio e deverão tratar dos procedimentos de comercialização elétrica no país. Nas duas próximas semanas, equipes técnicas ligadas aos investidores privados se reunirão com técnicos do governo para definir detalhes da regulamentação. (Valor - 06.04.2004)

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2 MME cria três grupos de trabalho

Na reunião de ontem entre a ministra Dilma e os diversos representantes do setor elétrico, foi estabelecido que seriam formados três grupos de discussões, que iniciariam nova rodada de encontros a partir do dia 13, em três manhãs seguidas, segundo informação do presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Salles. O primeiro grupo é formado pelas empresas e associações representativas do segmento da geração: Apine, Abrage e Abraget. O segundo grupo abrange os segmentos de distribuição e comercialização de energia e é formado pela Abradee e Abraceel. E o terceiro grupo é formado pelos consumidores eletrointensivos e auto-produtores de energia: Abrace, Abal, Abiclor e IBS. (Valor - 06.04.2004)

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3 CBIEE: Reuniões terão cunho estritamente técnico

Segundo o presidente da CBIEE, Cláudio Salles, as reuniões com o MME terão cunho exclusivamente técnico. "Não se trata de negociar as leis, mas sim de ouvir o parecer técnico de todos os segmentos antes de construir os decretos, esgotando os pontos que afetam as atividades principais do setor elétrico", disse. Ele informou ainda que a meta apresentada pelo MME seria concluir a redação dos decretos em 15 dias contados a partir da primeira reunião, com as geradoras. (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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4 Apine entrega sugestões para regulamentação do Novo Modelo

O novo presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna, afirmou que entregou por escrito à ministra as sugestões da associação para as discussões desta rodada. A Apine, juntamente com a Abrage e a Abraget, farão a primeira reunião técnica, na próxima segunda-feira. Segundo Vianna, a associação propõe mudanças ou esclarecimentos de medidas propostas pelos artigos 17, 18, 19, 8º, e 2º da Lei 10.848, que define o novo modelo de energia do país. (Valor - 06.04.2004)

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5 Sugestões para regulamentação da Apine

Dentre as sugestões da Apine para regulamentação do Novo Modelo está a garantia de que a energia existente preceda a contratação da geração nova e que sejam utilizados, na fase de transição, os mesmos critérios de repasse dos custos para a energia que hoje é vendida com um ano de antecedência (na transição, essa antecedência poderá ser de até cinco anos). A Apine também prega contratos de longo prazo para a energia existente a partir de 2009 e quer maiorer incentivos para que as distribuidoras contratem efetivamente 100% do mercado previsto, com antecedência de no mínimo três anos. As geradoras independentes pedem ainda maior tolerância de margem de erro para as distribuidoras que contratarem com prazos maiores de antecedência. A Apine também quer que as usinas que hoje estão com energia contratada possam participar dos leilões de energia nova, benefício que foi estendido aos projetos em operação desde 2000, contanto que estivessem com essa energia hoje livre. Os produtores independentes pedem que sejam definidos e divulgados antes dos leilões os custos marginais do processo licitatório, para que os investidores possam calcular previamente sua oferta. (Valor - 06.04.2004)

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6 Reajuste da tarifa de energia pode ficar acima do IGP-M

As tarifas de energia elétrica poderão ter neste ano reajustes médios acima do IGP-M, indexador estabelecido nos contratos de concessão. Isso vai ocorrer porque as empresas terão o direito de repassar para o consumidor parte do que foi represado no reajuste do ano passado. Na ocasião, as empresas foram impedidas pelo governo de repassar a variação cambial entre 2002 e 2003, período em que o dólar teve grande alta influenciado pelo período eleitoral. A primeira rodada de reajustes de empresas elétricas neste ano começa no próximo dia 8. (Valor - 06.04.2004)

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7 Aneel divulga nova metodologia para cálculo do Fator X

A Aneel divulgou as regras para que a avaliação feita pelos consumidores a respeito da qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras possa afetar o reajuste tarifário. A nova metodologia leva em consideração critérios como o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) medido pela agência, investimentos, custos fixos, características dos mercados e massa salarial das distribuidoras de energia. Dessa forma, empresas mal avaliadas pelos consumidores terão seus índices de reajuste diminuídos. Como a aplicação do fator X é retroativo às distribuidoras reajustadas no ano passado, estas também terão suas tarifas revistas depois de amanhã, quando passa a valer o novo cálculo. Pelos critérios adotados pela Aneel, das 64 distribuidoras pesquisadas, 49 teriam reajuste menor motivado pelas avaliações negativas que receberam. (Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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8 Aneel: Nova metodologia de cálculo do Fator X diminuirá impacto do reajuste

Segundo expectativa da Aneel, a nova metodologia de cálculo do Fator X, a ser publicada hoje no Diário Oficial da União, irá diminuir o impacto do reajuste, evitando a aplicação do IGP- M cheio na fórmula que corrige a parcela dos custos gerenciáveis das empresas (custo operacional e remuneração das empresas). (Valor - 06.04.2004)


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9 Abradee: Distribuidoras não são as únicas responsáveis pelo aumento excessivo na tarifa

Segundo a Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), as empresas não são as únicas responsáveis pelo aumento excessivo na tarifa porque a parcela referente aos custos não gerenciáveis não acompanha o IGP-M, pois é reajustada de acordo com a variação das despesas com geração e transmissão de energia, além dos tributos e encargos do sistema. Segundo a Abradee, só 25% do valor da tarifa são destinadas ao setor de distribuição de energia. As geradoras ficam com 35% do valor arrecadado, enquanto as transmissoras ficam com 5%. O restante corresponde a tributos e encargos setoriais. (Valor - 06.04.2004)

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10 Anteprojeto de agências reguladoras: Contrato de gestão não terá mais cláusulas punitivas

O governo retirou um dos pontos polêmicos do anteprojeto de lei de funcionamento das agências reguladoras para apressar sua aprovação. Os contratos de gestão a serem firmados pelas agências não terão mais cláusulas punitivas nem poderão mais ser usados para a exoneração dos seus dirigentes. O subchefe de Coordenação da Ação Governamental da Casa Civil, Luiz Alberto dos Santos, disse que o governo deverá condicionar a liberação de recursos orçamentários para as agências ao cumprimento das metas estabelecidas nos contratos de gestão. Para Santos, a intenção do contrato de gestão é dar maior transparência e maior segurança à agência, vinculando o fluxo de recursos ao cumprimento de metas: "Então a agência terá um planejamento mais transparente, mais claro, e os recursos estarão vinculados ao cumprimento dessas metas. Conseqüentemente, a agência, cumprindo suas metas, terá os seus recursos assegurados". Os contratos serão públicos e encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU). A validade mínima dos contratos será de um ano, mas as agências apresentarão a cada seis meses relatórios de gestão e de desempenho. (O Globo - 06.04.2004)

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11 Anteprojeto ainda tem um ponto a ser decidido

O subchefe da Casa Civil, Luiz Alberto dos Santos, disse que só um ponto do projeto de lei de funcionamento das agências reguladoras ainda precisa ser decidido para poder ser enviado ao Congresso Nacional: o da escolha do presidente ou diretor-geral das agências reguladoras. A tendência é a manutenção da fórmula atual, que atribui ao presidente da República a escolha do dirigente do órgão regulador entre os diretores sabatinados e aprovados pelo Senado. Santos afirmou que os mandatos dos diretores das agências serão de quatro anos, renováveis por igual período. Além disso, não serão coincidentes com o mandato do presidente da República. Também ficará explícito, segundo ele, que as decisões da agência terão de ser tomadas por colegiado. (O Globo - 06.04.2004)

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12 Governo deve encaminhar anteprojeto das agências com pedido de urgência constitucional

O presidente Lula deverá se reunir esta semana com os ministros das áreas setoriais para discutir o projeto das agências. O governo poderá encaminhar o anteprojeto das agências com pedido de urgência constitucional, o que deverá acelerar a sua aprovação no Congresso. As ouvidorias das agências reguladoras também serão fortalecidas. O ouvidor terá mandato de dois anos e seu nome deverá ser aprovado pelo Senado. Ele não poderá ser integrante do conselho diretor da agência reguladora. Outra decisão do governo é que as concessões e permissões serão atribuição do Executivo e caberá às agências conduzir todo o processo. Segundo Santos, esse é o modelo previsto para o setor de energia elétrica. Já as autorizações ficarão com as agências reguladoras. (O Globo - 06.04.2004)

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13 Eletrobrás recebe projetos para Proinfa até 10 de maio

A Eletrobrás receberá até o dia 10 de maio os projetos de biomassa, pequena central hidrelétrica e eólica para participação do Proinfa. A estatal contratará 3.300 MW de capacidade instalada das unidades que entrarão em operação até final de 2006. O prazo final para apresentação de projetos afetará a data legal para assinatura de contratos estabelecida pela lei 10.438/2002. A Eletrobrás deveria assinar os contratos até o dia 29 de abril, entretanto, a duração da chamada pública adiará o processo. No comunicado da Eletrobrás, a estatal não informa a data para assinatura dos contratos. (Canal Energia - 05.04.2004)

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14 Ministério do Meio Ambiente e setor empresarial se reúnem para solucionar impasses

O setor empresarial e o Ministério do Meio Ambiente começaram ontem, em uma reunião na sede da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib), a concretizar uma parceria para a solução dos impasses nos licenciamentos ambientais. Representantes do Meio Ambiente e da Abdib definiram que irão se reunir uma vez por mês para discutir entraves no setor de infra-estrutura. Além disso, o Ibama, órgão executivo do ministério, apresentou um plano de ação para a melhoria dos processos de licenciamento. (Valor - 06.04.2004)

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15 Ministério do Meio Ambiente apresenta plano de ação

O plano do MMA para os impasses nos licenciamentos ambientais é sustentado em três vertentes. A primeira delas será a reestruturação do Ibama. Serão contratados mais técnicos e os antigos estarão em áreas prioritárias. Desta forma, o setor de licenciamento no Ibama passará a atender projetos de petróleo, energia, rodovias etc, separadamente. Além disso, o órgão foi informatizado, e se espera que até o fim do primeiro semestre seja possível acompanhar a tramitação das licenças pela internet. Outro procedimento será a ampliação das agendas de cooperação entre o Meio Ambiente e os ministérios ligados a infra-estrutura. A idéia segue modelo de acordo já firmado com o ministério de Minas e Energia. Por fim, o ministério tentará uma articulação entre as agências ambientais dos Estados e municípios. Criará câmaras tripartides para a discussão de investimentos e processos de licenciamento. (Valor - 06.04.2004)

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16 Plano do Ministério do Meio Ambiente agrada empresários

O plano de ação apresentado pelo MMA agradou os empresários. Segundo o vice-presidente executivo da Abdib, Ralph Lima Terra, houve "identidade de propósitos" entre a entidade e o Meio Ambiente. Já o coordenador de câmara de meio ambiente da Abdib e diretor da Vale do Rio Doce, Maurício Reis, considerou a reunião "um bom começo". "Agora temos que trabalhar juntos", ponderou. A Abdib informa que num primeiro momento as reuniões com o Meio Ambiente - que a cada dois meses terão a presença de Marina Silva - não tratarão de projetos específicos paralisados por falta de licenciamento. "Discutiremos famílias de projetos e problema estruturais", explicou Lima Terra. (Valor - 06.04.2004)

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Empresas

1 Receita das dez maiores distribuidoras teve aumento de 11,5% em 2003

O resultado positivo apresentado nos balanços das maiores distribuidoras brasileiras vem sendo considerado pelo mercado como indício de retomada do consumo, gerando boas expectativas para 2004. Somada, a receita bruta das dez distribuidoras com maior faturamento em 2003 cresceu 11,5% no ano, na comparação com o exercício anterior, passando de R$ 31,7 bilhões para R$ 43,2 bilhões. Para o diretor da área de Corporates da Fitch Atlantic Ratings, Ricardo Carvalho, essa evolução da receita apresenta consistência porque reflete o crescimento do consumo acima do crescimento do PIB. Enquanto em 2003, o consumo cresceu 3,7%, segundo dados da Eletrobrás, o PIB apresentou variação negativa de 0,2%. O balanço das dez maiores distribuidoras também teve reversão do prejuízo de R$ 5,3 bilhões, verificado em 2002 para um lucro líquido de R$ 2,1 bilhões. O alto valor apresentado no ano passado foi resultado do impacto da desvalorização de 18,2% do dólar frente ao real sobre as dívidas em moeda estrangeira. No ano anterior, a valorização do dólar frente ao real, de 52%, prejudicou o balanço das empresas. (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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2 Queda no consumo industrial evitou resultado melhor das distribuidoras

O resultado das poderia ter sido ainda melhor se o consumo industrial não tivesse apresentado queda no balanço da maior parte das distribuidoras, sobretudo as que atuam em áreas com grande presença de industria. A Copel, por exemplo, apresentou redução de 0,2% no consumo, sendo que o setor industrial sozinho apresentou redução de 4,3%. Segundo o analista do BBV Securities, Sérgio Tamashiro, mais que a retração no consumo industrial, a queda na demanda da classe industrial é resultado da saída de grandes consumidores do mercado cativo, ou mesmo o término dos contratos bilaterais. "Não verificamos uma queda no volume de vendas para indústrias em um agente e aumento em outro, o que significa que eles de fato passaram a ser autoprodutores", explica, ressaltando que essa saída é resultado de investimentos que foram feitos há três ou quatro anos. (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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3 Geradoras superam crise do racionamento com desvalorização do dólar

A desvalorização do dólar foi a melhor ajuda que as geradoras de energia tiveram para superar a crise provocada pelo racionamento de 2001/2002. Com os 18,2% de valorização do real em 2003 frente ao dólar, as geradoras conseguiram diminuir as despesas e fechar com lucro, ou pelo menos diminuir o prejuízo, já que os níveis de consumo ainda estão abaixo do mercado verificado em 2000. O impacto da variação do câmbio nos balanços pode ser verificado na contabilidade da Eletrobrás. Enquanto empresas como Furnas, Chesf e Eletrosul (transmissão e distribuição) foram beneficiadas pela queda do dólar e melhoraram seus balanços, a Itaipu Binacional, que tem suas contas na moeda norte-americana, saiu de um lucro de US$ 857,2 milhões em 2002 para um prejuízo de US$ 536,3 milhões no ano passado. De acordo com Paulo Feldmann, professor de economia da USP, além do impacto positivo da variação cambial, 2003 se caracterizou por ser um período de recuperação da crise enfrentada com o racionamento de energia, no qual muitas das empresas promoveram reestruturações e cortes de gastos para equilibrar as contas. (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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4 Cemig registra lucro de R$ 464,7 mi no segmento de distribuição

A Cemig dará início neste mês ao plano para desverticalizar seus serviços, formando empresas separadas nas áreas de transmissão, geração e distribuição. No ano passado, a empresa lucrou R$ 1,121 bilhão. A distribuição foi responsável por um lucro de R$ 464,783 milhões, ante um prejuízo de R$ 1 bilhão em 2002. Já a geração, teve lucro de R$ 682,823 milhões, 214% maior do que o alcançado em 2002, quando terminou o exercício com lucro de R$ 217,232 milhões. A receita bruta das duas áreas também teve crescimento significativo. Na geração, subiu 17%, de R$ 1,246 bilhão para R$ 1,465 bilhão. Na distribuição, o crescimento alcançou 365%, pulando de R$ 1,224 bilhão em 2002 para R$ 5,703 bilhões em 2003. Segundo a empresa, o custo operacional baixo permitiu o avanço nos números da geração, já que muitas hidrelétricas foram construídas na década de 50, e já ocorreu depreciação do investimento. O aumento tarifário médio de 31% ocorrido em abril do ano passado, contribuiu para a alta dos números do setor de distribuição da Cemig. (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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5 Cemig, Cemat, Enersul e CPFL terão reajustes nas tarifas a partir de quinta-feira

Na quinta-feira, quatro concessionárias de energia elétrica aumentarão o preço de suas tarifas. São elas: Cemig, CPFL, Enersul e Cemat. Os percentuais de aumento serão conhecidos amanhã, quando serão publicados no Diário Oficial da União. Segundo a Aneel, tarifas de 27 empresas deverão ser revisadas neste ano. A AES Sul e RGE vêm em seguida, no dia 19 de abril. A Coelba, Cosern, Energipe e Coelce terão direito ao reajuste a partir de 22 de abril. (Valor e Jornal do Brasil - 06.04.2004)

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6 Ente e Etim recebem financiamento do BNDES para construção de LTs

O BNDES anunciou financiamento de R$ 429 milhões para a construção de duas linhas de transmissão de energia no Maranhão e em Minas Gerais. O empréstimo será concedido à Empresa Norte de Transmissão de Energia (Ente), que receberá R$ 296 milhões, e para a companhia Expansion Transmissão Itumbiara Marimbondo (Etim), no valor de R$133 milhões. O projeto da ENTE, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), controlada pelos grupos Schahin e Alusa, tem investimento de R$ 395 milhões e deverá estar concluído em outubro deste ano. A LT ligará Tucuruí, no Pará, a Açailândia, no Maranhão. O sistema reforçará a energia no sul do Pará e no Nordeste, garantindo o escoamento da energia que será obtido pela expansão em 4,125 mil MW da potência da Usina de Tucuruí. A LT que será construída pela Etim em Minas Gerais terá 212 km de extensão, com investimento de R$ 188 milhões e deverá estar concluído em agosto de 2004. O objetivo é ampliar o atendimento de energia à região Sudeste, aumentando a confiabilidade do sistema, além de servir de complemento à ligação Norte/Sul. (Jornal do Commercio - 06.04.2004)

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7 Geradoras autorizadas a participar de leilão de compra de energia

As geradoras Cemig, Cachoeira Dourada, Cesp, Cien, Copel Geração, CPFL, Eletronorte, EMAE, e Furnas foram habilitadas para participar do leilão de compra de energia das empresas Copebrás, Paramount Têxteis e Santher, que será realizado este mês pela Comerc Comercializadora. No total devem ser adquiridos 43 MW, sendo 26 MW para a Santher, 12 MW para a Copebrás e 5 MW para a Paramount. A demanda deve atender seis unidades industriais localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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8 Copel implanta nova rede de comunicação

A Copel está implantando uma nova rede de comunicação para aumentar a velocidade do tráfego de informação e para disponibilizar recursos como Internet, voz sobre IP, videoconferência e tráfego multimídia para escolas do Paraná, prefeituras e órgãos de atendimento público nos municípios. A rede IP/MPLS/ Gigabit Ethernet está sendo fornecida pela Damovo, vencedora da concorrência pública. Com uma infra-estrutura de quatro mil km de fibras ópticas, a Copel oferece soluções em telecomunicações para operadoras, provedores de Internet e empresas em geral que necessitam de transmissão de dados em alta velocidade. (Canal Energia - 05.04.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia recorde no mês de março

O consumo de energia atingiu recorde em março, totalizando 32.893 GWh, segundo dados preliminares do ONS. Isso corresponde a um consumo diário de 45.059 MW médios, o que representa aumento de 7,23% em relação a março do ano passado e de 7,86% sobre fevereiro. Os dados do mês passado superam também o total consumido em março de 2001, pouco antes do início do racionamento. Naquele mês, quando a economia vivia momentos de forte aceleração no crescimento, o consumo total de energia atingiu 32.931 GWh, ou o equivalente a uma média diária de 44.262 MW. Os técnicos do setor estimam que o consumo cresce a um ritmo muito superior ao do PIB. Em 2003, apesar da queda de 0,2% do PIB, o consumo nacional cresceu 3,7%. Parte do crescimento do mês passado, em relação à março de 2003 e a fevereiro deste ano, resulta do ''efeito calendário'', já que o período de carnaval coincidiu com a primeira semana de março de 2003, enquanto as festas carnavalescas deste ano caíram na última semana de fevereiro. Na semana de carnaval, há uma expressiva queda no consumo no País. (Jornal do Commercio - 06.04.2004)

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2 Capacidade de armazenamento chega a 76,7% no Sudeste/Centro-Oeste

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,7% da capacidade, ficando 46,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um acréscimo de 0,2% em um dia. As usinas de Nova Ponte e Marimbondo apresentam 65,3% e 88,8% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 05.04.2004)

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3 Subsistema Sul apresenta 55,1% da capacidade

O nível de armazenamento chega a 55,1% no subsistema Sul, uma redução de 0,3% em comparação com o dia 3 de abril. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra volume de 55,4%. (Canal Energia - 05.04.2004)

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4 Nível de armazenamento chega a 85,4% no subsistema Nordeste

Os reservatórios registram índice de 85,4% no subsistema Nordeste, volume 46,3% acima da curva de aversão 2003/2004. O nível teve um aumento de 0,6% em relação ao dia anterior. A usina de Sobradinho apresenta índice de 91,2%. (Canal Energia - 05.04.2004)

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5 Reservatórios registram índice de 88,2% no subsistema Norte

A capacidade de armazenamento chega a 88,2% no subsistema Norte, um aumento de 0,6% em comparação com o dia 3 de abril. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 99,7%. (Canal Energia - 05.04.2004)

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6 Estiagem reduz geração em Santa Catarina

As hidrelétricas de Itá e Machadinho, as maiores do Estado de Santa Catarina, estão conseguindo gerar somente 20% da energia elétrica consumida diariamente em Santa Catarina. Normalmente, as duas usinas respondem por 90% da demanda no Estado, mas a diminuição do nível dos reservatórios de água, em função da estiagem que atinge o Oeste catarinense, impede que Itá e Machadinho funcionem normalmente desde a metade de fevereiro. Apesar da queda na produção de energia elétrica, não há risco de desabastecimento no Estado. Como as usinas que produzem energia no país funcionam dentro de um sistema interligado, sob o comando do ONS, os MW que deixaram de ser fornecidos por Itá e Machadinho estão vindo de outros Estados. (A Notícia - 06.04.04)

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7 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras deve pagar US$ 80 mi por participação da NGR na Termorio

A Petrobras deverá pagar cerca de US$ 80 milhões por 50% da participação que a NGR detém na Termorio. A questão se tornou objeto de ação judicial e, segundo Carlos Augusto Kichner, diretor-presidente da Termorio, ainda depende de acertos para que a transferência seja concluída. Após o pagamento, que inicialmente deve ser depositado em juízo, a Petrobras requisitaria o controle de 100% das ações da Termorio. "A decisão arbitral já saiu e a sentença determina que o valor a ser pago por 50% da participação é de cerca de US$ 80 milhões", afirma Kichner. A estatal já havia adquirido a participação da PRS na Termorio e, com isso, já assumiu o controle administrativo da termelétrica. "A energia da usina comporá o lastro de energia da Petrobras, que como acionista majoritária, comercializará a produção", completa Kichner. As obras da usina, que demanda investimentos da ordem de US$ 715 milhões, estão cerca de 90% a 95% concluídas. (Canal Energia - 05.04.2004)

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2 Início de operação da Termorio deverá atrasar

Segundo Carlos Augusto Kichner, diretor-presidente da Termorio, o início da operação da primeira fase da termelétrica, com 384 MW de capacidade, não deverá ocorrer dentro do previsto, em 31 de julho deste ano. O atraso, explica, ocorrerá em função da greve dos empregados do ramo da construção civil, que esta semana completa 30 dias. Kichner comenta que o novo cronograma só será definido após o término da greve. A usina tem 1.040 MW de potência dividida em três conjuntos, cada um com duas turbinas a gás e uma a vapor. A segunda e a terceira fases têm 328 MW da capacidade, cada uma, e deveriam entrar em operação em 20 de setembro e 13 de março de 2005, respectivamente. A Alstom é a fornecedora dos equipamentos, além de ser responsável pela construção e montagem da usina. (Canal Energia - 05.04.2004)

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Economia Brasileira

1 IGP desacelera mas ICV sobe

O Índice Geral de Preços no conceito de Disponibilidade Interna (IGP-DI) em março, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou para uma alta de 0,93% ante inflação de 1,08% em fevereiro. O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), subiu em março, no município de São Paulo, com alta de 0,47% - 0,68 pp superior à taxa de fevereiro, quando houve deflação de 0,18%. Ao mesmo tempo que subiu o ICV caiu o IPC da Fipe, 0,12%, a mais baixa taxa dos últimos oito meses. (Gazeta Mercantil - 06.04.04)

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2 Meirelles defende meta de inflação

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou ontem que o governo continuará perseguindo o centro da meta de inflação fixada para este ano, de 5,5%. Segundo ele, nem mesmo a crise econômica que castigou o país em 2003 e comprometeu os indicadores de emprego, renda e produção industrial justifica uma flexibilização da meta deste ano, que já tem 2,5 pontos percentuais de margem para cima ou para baixo. Embora considere que o atual regime de metas esteja sujeito a ''aperfeiçoamentos no médio prazo'', ele afirmou que ''o sistema que está sendo aplicado hoje pelo BC é o que melhor se adapta à probabilidade de se estabelecer crescimento sustentado para o país''. De acordo com Meirelles, a economia brasileira já iniciou um processo de retomada da atividade. (Jornal do Brasil - 06.04.04)

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3 Estrangeiros põem R$ 2,1 bi na bolsa

Os investidores estrangeiros deixaram, em março, saldo positivo de R$ 274,3 milhões na Bolsa de Valores de São Paulo. Apesar da forte desaceleração no ingresso de recursos, atribuída por analistas às turbulências políticas no governo Lula, a Bovespa contabiliza, no ano, aplicações líquidas da ordem de R$ 2,168 bilhões. O volume financeiro cresceu 6,58% em relação a fevereiro, totalizando R$ 25,11 bilhões. A participação dos estrangeiros teve ligeiro recuo, de 28,1% para 28% dos recursos negociados. Já a fatia das pessoas físicas saltou de 24,7% para 29,2%, assumindo a liderança nas transações. (Jornal do Brasil - 06.04.04)

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4 Contas públicas estão sob controle segundo Mantega

As despesas do Governo estão totalmente sob controle e a meta de resultado primário nas contas do setor público, de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), será cumprida. Foi o que afirmou ontem o ministro do Planejamento, Guido Mantega. "Não há perigo de escapar ao controle", disse. "Quem diz o contrário não sabe o que está dizendo." O ministro explicou que nenhuma despesa pode ser criada sem que haja a respectiva fonte de receita. Os gastos novos, que não estavam no Orçamento, sairão em sua grande parte do "excesso de arrecadação" do Governo. (Jornal do Comércio - 06.04.04)

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5 Brasil sobe no ranking dos exportadores

O bom desempenho do agronegócio em 2003 foi fundamental para auxiliar o Brasil a melhorar, pela primeira vez desde a década de 80, sua posição no ranking dos maiores exportadores do mundo, segundo dados divulgados hoje pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra. O país saiu de 26º para 25º maior exportador do planeta, com 1% dos US$ 7,3 trilhões comercializados em todo o mundo no ano passado. Se computadas as vendas dos países da União Européia num único bloco, o Brasil passaria ao 16º lugar, com 1,3% do total mundial. "Sem a forte presença do agronegócio no comércio exterior, o Brasil dificilmente teria conseguido essa recuperação no ranking" diz o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. (O Globo - 06.04.04)

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6 Balança acumula superávit de US$ 6,278 bi

O saldo acumulado da balança comercial brasileira em 2004 subiu para US$ 6,278 bilhões até o dia 4 de abril. As exportações no período ficaram em US$ 20,023 bilhões (quase 25% da meta do governo para este ano) e as importações em US$ 13,745 bilhões. Na primeira semana de abril, entre os dias 1 e 4, a balança comercial brasileira, com apenas dois dias úteis, registrou saldo favorável ao Brasil de US$ 108 milhões. As vendas brasileiras para o exterior atingiram US$ 575 milhões e a compra de produtos estrangeiros US$ 467 milhões. (O Globo - 06.04.04)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista fechou a manhã de hoje em baixa de 0,10%, cotado a R$ 2,871 na compra e R$ 2,873 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,69%, a R$ 2,8740 na compra e a R$ 2,8760 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 06.04.2004)

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Internacional

1 Pacto na Argentina alivia crise energética

Um acordo fechado entre o governo argentino e empresas petroleiras deve resultar em um alívio transitório para a crise energética do país. O pacto prevê que as companhias forneçam a quantidade máxima de gás suportada pelo sistema de transporte em troca de um aumento inicial de 37% no preço pago aos produtores. O acerto concluído no fim de semana determina a realização, pelas companhias, de investimentos para ampliar a capacidade de produção e restringe o repasse dos aumentos aos grandes consumidores e usuários industriais. A expectativa é que o aumento entre em vigor a partir do mês que vem, após a realização de uma audiência pública para analisá-lo, conforme prevê a legislação argentina. Entre as empresas que firmaram o acordo estão a espanhola Repsol YPF , a francesa Total e a brasileira Petrobras. (Valor - 06.04.2004)

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2 Argentina poderá ampliar os cortes nos envios de gás ao Chile

A principal preocupação do governo argentino continua sendo a chegada do inverno, quando o consumo aumenta devido ao crescimento da demanda de aquecimento doméstico. Com a reativação da economia, a demanda atual já é similar à registrada no inverno do ano passado. Em caso de faltar gás para o abastecimento interno, o governo poderá ampliar os cortes nos envios ao Chile, que depende do gás argentino para gerar 30% de sua eletricidade. As interrupções começaram na semana passada. No sábado o presidente chileno, Ricardo Lagos, afirmou que a atitude tomada pela Argentina "rompeu a confiança" entre os dois países. De acordo com ele, o contrato firmado em 1995 para a venda de gás ao Chile prevê que as exportações devem ter a mesma prioridade dada ao abastecimento interno. (Valor - 06.04.2004)

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3 Crise energética argentina gera queixas do Paraguai

A crise energética argentina também está gerando queixas do Paraguai. O presidente Nicanor Duarte Frutos afirmou que os dois governos têm de revisar os contratos de uso da energia produzida pela usina de Yaciretá. A maior parte da eletricidade gerada pela hidrelétrica, no rio Paraná, é consumida pela Argentina, e Duarte afirmou que o país já tem uma dívida de US$ 30 milhões com o Paraguai, referente a atrasos nos pagamentos pela eletricidade. (Valor - 06.04.2004)

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4 Relatório aponta aumento da capacidade de fornecimento de energia no mundo

A expansão do fornecimento de energia no mundo tem apresentado taxas nunca antes registradas. Segundo a versão mais recente do relatório Platts UDI World Electric Power Plants Database, o aumento da capacidade mundial concluído ou planejado para o período de 2000 a 2006 está estimado em 906 GW e o índice de 2003 - de pouco menos de 140 GW - é um recorde de todos os tempos. O relatório aponta que a conclusão das usinas durante o atual ciclo superou os picos mundiais registrados em 1973 e 1974 (106 GW e 107 GW adicionados, respectivamente) e novamente entre 1984 e 1985 (116 GW e 111 GW adicionados, respectivamente). (Gazeta Mercantil - 06.04.2004)

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5 Enel será investigada por apagão ocorrido em 2003

A autoridade em energia da Itália lançou uma investigação formal para descobrir o papel da Enel na interrupção dos serviços de energia, ocorrido em 23 de junho de 2003. Naquele dia, o operador do sistema, GRTN, desconectou o fornecimento de energia para clientes passiveis de interrupção no suprimento de energia, e aplicou cortes gradativos nos consumidores em geral, afetando cerca de 7,3 milhões de consumidores de energia. (Platts - 06.04.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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