l IFE:
nº 1.320 - 02 de abril de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Brasil suspende hoje fornecimento de energia a Argentina O MME decidiu
que o fornecimento de energia em regime emergencial, dentro do acordo
de cooperação entre os dois países, encerra-se à meia-noite de hoje. A
suspensão será realizada em razão dos baixos níveis dos reservatórios
da Região Sul do País. O acordo fechado ontem com o governo do país vizinho
também determinou que a mesma quantidade de energia fornecida pelo Brasil,
da ordem de 500 MW, deverá ser devolvida ao País pelo governo argentino
no prazo de 45 dias. Os custos operacionais de transporte e encargos serão
monetizados e pagos pela Argentina. O MME ressaltou que a prioridade do
governo Lula é a segurança do abastecimento interno de energia elétrica
à população brasileira. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004) 2 Brasil só manterá exportação de energia para Argentina através de fonte térmica O fornecimento
de energia à Argentina durante o mês de abril só poderá ser feito caso
seja utilizada fonte térmica. Os preços e a quantidade de energia disponível
estão sendo apurados e serão encaminhados para avaliação do governo argentino.
Caso o país aceite a opção, o fornecimento será reiniciado assim que estiverem
consolidados os procedimentos comerciais e de operação. Os governo brasileiro
e argentino permanecem em negociação para um contrato de fornecimento
a ser iniciado em maio. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004) 3 Furnas está fora da disputa pelo fornecimento para a Argentina A escassez
de energia no Sul tirou Furnas da disputa pelo fornecimento para a Argentina.
A estatal disputava com a Copel e com a Tractebel o direito de vender
ao país vizinho. Mas, segundo técnicos ouvidos pelo Valor, as geradoras
do Sudeste, como Furnas, já estão enviando suprimento de hidrelétricas
para o Sul do país e não terão capacidade de enviar excedente para a Argentina.
Deverão permanecer na disputa pelo mercado externo a Tractebel e Copel,
que têm térmicas a gás e a carvão localizadas no Rio Grande do Sul e Paraná.
Furnas acreditava ter o direito por ser o maior importador de energia
da Argentina e por ter gasto mais de R$ 900 milhões no aluguel das duas
linhas de transmissão da Companhia de Interconexão Energética (Cien),
da Endesa, que conectam Brasil e Argentina. (Valor - 02.04.2004) 4
Agentes do setor elétrico vão fazer contribuição conjunta para regulamentação
do modelo 5 Distribuidoras vão levar antigas propostas ao governo As distribuidoras
vão concentrar as ações em propostas já levadas anteriormente ao governo,
como repasse dos custos de suprimento nos leilões do pool, incorporação
de redes privadas e isonomia no pagamento de encargos entre consumidores
cativos e livres. O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, afirma
que além de apresentarem seus pontos de vista, os agentes terão uma posição
da intenção do MME em estabelecer contatos regulares nesta fase. "Como
haverá um maior detalhamento dos assuntos, pode ser que as conversas se
dêem com grupos de trabalho de cada tema. Mas isso será tratado pela ministra
apenas na segunda", diz Guimarães. (Canal Energia - 01.04.2004) 6 Senado aprova projeto de lei de conversão sobre quadro funcional de agências reguladoras Os senadores
aprovaram nesta quinta-feira, dia 1° de abril, o projeto de lei de conversão
(PLV) nº 15/04, que cria carreiras e organiza cargos efetivos das agências
reguladoras. O texto apresentado pelo relator José Jorge (PFL-PE) continha
13 emendas, mas uma foi retirada pelo relator e outra rejeitada pelos
demais senadores. O PLV volta para a Câmara dos Deputados para avaliação.
O projeto abrange a Aneel, Anatel, ANP, Anvisa, ANS, Ancine, Antaq e a
ANIT. (Canal Energia - 01.04.2004) 7 Geraoeste: VE para PCHs deveria ser próximo ao que foi apresentado em consulta pública Para o diretor-presidente da Geraoeste, Fernando Vilela, o patamar do VE para PCHs que viabilizaria os projetos seria de R$ 125, próximo ao apresentado na consulta pública do ano passado. O MME, no entanto, definiu o VE em R$ 117,02. A Geraoeste está estudando se as 10 PCHs, que somam 150 MW no Mato Grosso do Sul, podem ser economicamente viáveis no Proinfa. "Ainda estamos fazendo cálculos para saber quantos projetos serão viáveis economicamente com este VE. Acredito que três ou quatro serão tocados, somando cerca de 60 MW a 70 MW de capacidade", afirma Vilela. A decisão só será concluída após a empresa rever e analisar o orçamento das usinas. Mesmo as PCHs viáveis, afirma Vilela, estarão no limite do preço. (Canal Energia - 01.04.2004) 8
Eletrowind espera que o MME reveja pontos do Proinfa 9 Governo do Maranhão estuda possibilidade de instalar parque eólico O governo
do Maranhão está prestes a assinar um protocolo de intenções para estudar
a viabilidade de um parque eólica no município de Tutóia (MA). Também
está prevista a instalação de uma torre de energia solar com altura de
um quilômetro no interior do estado. Os investimentos nos dois empreendimentos
estão estimados em US$ 740 milhões. A assinatura do protocolo faz parte
do Programa Energia Limpa a ser lançado pelo governo estadual. Os estudos
serão feitos pela EdRB do Brasil Ltda, consórcio firmado por três empresas
brasileiras com o objetivo de buscar tecnologias, comercializar equipamentos,
instalar e operar plantas de geração de energia. O projeto de Tutóia prevê
uma capacidade de geração de 120 MW. O empreendimento, estimado em US$
240 milhões, tem como objetivo atender à demanda de energia do Delta das
Américas, um dos pólos turísticos do estado que tem como portão de entrada
Tutóia. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004) 10
Maranhão terá investimentos de R$ 870 mi para programa de universalização
11 Processo de concessão da hidrelétrica Traíra II é revogado A Aneel
revogou esta semana o processo de concessão da hidrelétrica Traíra II.
O ato encerra o processo, iniciado em 12 de julho de 2002, quando a concessão
foi submetida a leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A reinclusão
da usina em novas licitações dependerá de decisão do governo federal.
A concessão da usina foi arrematada no leilão realizado em 2002 pela Alcan
Alumínio do Brasil Ltda. A empresa, contudo, refez seu plano de investimentos
e desistiu da concessão em dezembro daquele mesmo ano. A garantia de proposta
depositada pela Alcan, no valor de R$ 390.000,00, foi executada pela Aneel.
Em cumprimento ao edital de licitação, a Agência convocou o consórcio
PSK, classificado em segundo lugar no leilão, para assumir a concessão.
Porém, o consórcio foi desqualificado por não atender requisitos econômico-financeiros.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), terceira classificada,
também foi chamada a assumir a concessão, conforme as regras da licitação,
mas houve desinteresse da empresa em cumprir as condições estabelecidas
pelo primeiro colocado, principalmente em relação aos valores a serem
pagos pela concessão. (NUCA-IE-UFRJ - 02.04.2004) 12 Operações no MAE registraram R$ 51,1 mi em fevereiro O MAE realizou
ontem a liquidação financeira das operações referentes ao mês de fevereiro
de 2004. O montante das operações de compra e venda de energia realizadas
no período foi de R$ 51,1 milhões. Participaram da liquidação 119 agentes
de mercado, sendo 67 devedores e 52 credores. Dois agentes deixaram de
honrar seus compromissos no mercado, totalizando R$ 465,7 mil não pagos,
o que gerou um índice de inadimplência de 0,91%. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004) A Aneel publica nos próximos dias, no Diário Oficial da União, resolução que estabelece critérios a serem adotados pelas centrais de teleatendimento das distribuidoras de energia elétrica. A regulamentação visa a padronização e o aperfeiçoamento dos serviços de call-center das concessionárias. (NUCA-IE-UFRJ - 02.04.2004) A Central de Teleatendimento da Aneel (CTA) tem novo número. A partir de hoje, as ligações telefônicas com pedidos de informação, sugestões e reclamações terão que ser feitas para telefone 0800 727 20 10. (NUCA-IE-UFRJ - 02.04.2004) As empresas Sociedade Brasileira de Energias Renováveis Ltda. e Água das Dunas Empreendimentos Lagoa de Genipabu Ltda. estão autorizadas a atuar como produtoras independentes com a construção das usinas eólicas Campo do Cemitério e Lagoas de Genipabu, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 02.04.2004) Equipamentos da Voith Siemens tiveram problemas, adiando início da operação das turbinas da hidrelétrica de Itaipu para o segundo semestre de 2005. O Consórcio Ceitaipu, responsável pela expansão da hidrelétrica, foi multado em US$ 2,5 milhões pelo atraso. (Canal Energia - 01.04.2004)
Empresas 1 Cemig anuncia medidas para garantir recursos para plano de investimentos A Cemig
anunciou ontem um pacote de medidas para facilitar a captação de recursos
e assegurar a sustentabilidade dos seus negócios. A empresa irá modificar
a política de dividendos, passando a distribuir 50% do lucro líquido a
partir do exercício de 2004. O objetivo é criar um mecanismo que possibilite
a quitação da dívida de seu principal acionista, o governo do estado,
com a companhia. Outra medida anunciada foi a aprovação pelo Conselho
de Administração do plano de desverticalização. Todas as iniciativas têm
por objetivo facilitar a captação de recursos financeiros no mercado para
assegurar um plano de investimento da ordem de R$ 5 bilhões até 2008.
(Gazeta Mercantil - 02.04.2004) 2 Plano de desverticalização da Cemig O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Wilson Brumer, informou que o novo desenho da Cemig está sendo encaminhado à Aneel e deve ser levado para apreciação na Assembléia Legislativa de Minas Gerais no final de abril. Uma Lei Estadual, que permita transformar a Cemig em uma holding, será criada. O projeto prevê a formação de duas empresas, uma de geração e transmissão e outra de distribuição, ambas 100% controladas pela holding Cemig. A companhia terá, também, participação na Gasmig, tendo a Petrobras como outra acionista. A venda de parte da Gasmig, negociada há algum tempo com a Petrobras, pode ser concluída em breve e chegar a 40% das ações. "A nova estrutura, a ser consolidada, garante as mesmas proteções legais que existem hoje na Cemig", disse. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004) 3 Cemig propõe nova política de dividendos aos acionistas No dia 30
de abril, em Assembléia Geral, será proposta aos demais acionistas da
Cemig, além do governo, uma nova política de dividendos de pay-out de
50% do lucro líquido já para o exercício 2004, contando que o valor não
ultrapasse 30% da geração de caixa. Com isso, a Cemig faz uma operação
para sanar a dívida de R$ 2,4 bilhões que o governo de MG tem com a companhia,
proveniente de provisões das perdas da Conta de Resultado a Compensar
(CRC). Durante 32 anos, a Cemig irá reter 58% da fatia do dividendo do
governo de MG. O benefício da operação, na avaliação da diretoria da Cemig,
é ampliar o acesso a investidores que tinham restrição à compra de papéis
da empresa em virtude da falta de pagamento da CRC e, também, representa
retorno ao acionista pelo aumento de pagamento de dividendos. Permite,
também, resgatar R$ 350 milhões de valor provisionado e completar o processo
de implantação do fundo de recebíveis que resultará na conveniência do
pagamento de impostos com a efetivação da respectiva receita. Na avaliação
de Flávio Decat, diretor de finanças e participações da Cemig, isso é
fundamental para a captação de recursos para os investimentos de R$ 5,11
bilhões previstos. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004) 4
Cemig quer competir no mercado de fornecimento de energia para grandes
consumidores 5 Variação cambial e reajuste tarifário sustentaram lucro da Cemig A Cemig
obteve lucro líquido de R$ l,198 bilhão no ano passado, contra o prejuízo
de R$ 1,002 bilhão em 2002. Segundo o presidente da empresa, Djalma Morais,
o resultado é conseqüência do reajuste médio de 31,5% nas tarifas de energia
no ano passado e dos ganhos com a variação cambial em 2002, superiores
a R$ 330 milhões. Como espera novo aumento de cerca de 9% nas tarifas,
a direção da concessionária mineira está otimista. A empresa conseguiu
em 2003 investir R$ 900 milhões, realizou projetos ambientais estimados
em R$ 42 milhões; conseguiu atrair 152 mil novos consumidores; atendendo
mais de 1,4 milhão de consumidores de baixa renda. O diretor de Finanças,
Comercialização e de Relações com os Investidores, Flavio Decat de Moura,
alertou, contudo, que o perfil da dívida da Cemig dívida mostra vencimentos
concentrados no curto prazo. Mas, segundo ele, a situação é boa. "Temos
um fluxo de caixa sólido que alcançou, em 2003, o montante de R$ 1,798
bilhão, com sua margem aumentada para 32%". (O Globo - 02.04.2004) 6 Cemig tem R$ 2,55 bi a receber do BNDES A Cemig
tem a receber R$ 2,55 bilhões do BNDES referente a financiamentos ainda
pendentes. O valor relativo ao processo de capitalização do setor soma
R$ 1 bilhão, enquanto o montante da Recomposição Tarifária Extraordinária
chega a R$ 1,02 bilhão. Estão pendentes ainda o repasse pelo adiamento
da Conta de Variação da Parcela, de R$ 322 milhões, e de financiamento
para obras, de R$ 213 milhões. Flávio Decat, diretor de finanças da empresa,
explicou que as dificuldades na obtenção do financiamento existem porque
a empresa é estatal. O financiamento já fechado com o BNDES é de R$ 511
milhões, fruto do Acordo Geral do Setor. (Canal Energia - 01.04.2004) 7 Cemig vai lançar debêntures no valor de R$ 1,5 bi Com a dificuldade
na obtenção de financiamento, a Cemig optou por buscar opções no mercado
financeiro, com a emissão de debêntures e de medium notes. As debêntures,
no valor total de R$ 1,5 bilhão, terão prazo de 10 anos. As medium notes,
já aprovadas pela Secretaria do Tesouro do estado de Minas Gerais, serão
no valor de US$ 150 milhões. A empresa pretende ainda implementar um fundo
de recebíveis em 2004, a fim de melhorar o perfil da dívida de R$ 3,5
bilhões. (Canal Energia - 01.04.2004) 8 Cemig vai investir R$ 427 mi em geração em 2004 Em 2004,
os investimentos da Cemig no segmento de geração deverão ficar em R$ 427
milhões, enquanto a área de transmissão receberá R$ 106 milhões. A distribuição
contará com R$ 330 milhões e o se subtransmissão, com R$ 58 milhões. No
ano passado, os investimentos da empresa chegaram a R$ 900 milhões. (Canal
Energia - 01.04.2004) 9 Recuperação de perdas da Light prevê alongamento do pagamento dos US$ 500 mi A proposta apresentada pela Light para recuperação de perdas com roubo de energia (os chamados "gatos") e inadimplência apresentado pela empresa em dezembro prevê o alongamento do pagamento dos US$ 500 milhões por um prazo médio de três anos e sete meses, com dois anos de carência. Essas condições são melhores para a distribuidora do que o mínimo que o BNDES exige para que as elétricas se habilitem a seu plano de capitalização do setor. O banco estatal determina que a companhia alongue a dívida de curto prazo com credores privados pelo prazo médio de três anos, com carência de um ano. Os bancos credores têm particular interesse em que a companhia se habilite ao programa do BNDES. Isso porque a empresa se comprometeu a fazer o pagamento antecipado de 25% da dívida com os recursos que receber do banco estatal. Um dos principais pontos de atrito da proposta tem sido a taxa de juro sugerida pela Light, de CDI mais 1% ao ano. Os bancos querem aumentá-la. (Valor - 01.04.2004) 10 Light quer reduzir as perdas com furto de eletricidade de 24% para 16% As perdas
da Light com furto de eletricidade, inadimplência e problemas técnicos
que atingem 24% do seu faturamento bruto são consideradas excessivamente
altas e impactam fortemente o seu caixa. Como conseqüência, minam a sua
capacidade de pagamento da dívida. Essa característica torna a renegociação
da Light peculiar e faz do plano de recuperação de perdas uma peça-chave
do processo. Para convencer os bancos de que poderá cumprir as condições
de alongamento da dívida apresentada aos bancos, a companhia se propôs
a reduzir as perdas de 24% para 16% - mesmo nível da época da privatização,
em 1996 - no prazo de quatro anos, diz uma fonte familiarizada com a negociação.
Para isso, estão previstos investimentos em tecnologia e fiscalização.
(Valor - 01.04.2004) Especula-se que da equipe de consultores indicados pelo grupo de bancos credores da Light poderá sair, no futuro, o novo presidente da empresa. O ex-ministro das Minas e Energia Francisco Gomide e o presidente do conselho da Alstom, José Luis Alqueres, são os indicados. (Valor - 01.04.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia é recorde, constata ONS O País bateu
recordes sucessivos de demanda de energia nos últimos dois dias, de acordo
com informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo
técnicos que acompanham a operação do sistema elétrico interligado nacional
ouvidos pela Agência Estado, os recordes podem ser atribuídos mais às
altas temperaturas e ao clima seco dos últimos dias do que propriamente
a uma recuperação da atividade econômica. Na segunda-feira, conforme relatórios
do ONS, a demanda no sistema interligado atingiu a marca de 56.294 megawatts
(MW), 1,7% acima do recorde anterior, de 56.196 MW, registrado em 24 de
abril de 2001. Quarta-feira, a marca foi superada, com demanda de 56.427
MW no horário de ponta do consumo. (Paraná on line - 02.04.04) 2 Aneel cobra explicações da Celg sobre queda no fornecimento A Celg deverá
apresentar nesta quinta-feira, dia 1º de abril, o relatório detalhado
com as explicações sobre a interrupção de energia elétrica que atingiu
130 mil consumidores em municípios do interior de Goiás. A queda do fornecimento,
que aconteceu no dia 30 de março, foi causada pelo rompimento de um dos
cabos condutores da linha de transmissão, em 138 kV, Brasília Sul - Subestação
Marajoara. O acidente provocou torção na estrutura de concreto onde os
cabos são sustentados. Segundo a concessionária, o problema na linha ocorreu
devido à sobrecarga. A Celg diz que a parte urbana já está solucionada,
com exceção da cidade de Cristalina. Já o fornecimento rural ainda está
sendo normalizado devido à dificuldade para localizar o ponto do defeito.
A previsão da companhia é concluir hoje os trabalhos. A empresa afirma
que a solução definitiva para o fornecimento de energia na região se dará
com a construção de outra linha de transmissão, que ainda não foi viabilizada
porque o Ibama não concedeu a licença ambiental. (Canal Energia - 01.04.2004) 3 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste está 46,18% acima da curva de aversão ao risco O submercado
Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,9% da capacidade, volume 46,18% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo de 0,14%
em um dia. As usinas de São Simão e Miranda registram volume de 95% e
82,4%, respectivamente. (Canal energia - 01.04.2004) 4
Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 57,1% 5 Subsistema Nordeste registra aumento de 0,5% em seu volume armazenado A região
Nordeste registra 83,2% da capacidade, ficando 83,2% acima da curva de
aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento teve um acréscimo
de 0,5% em comparação ao dia anterior. O nível da usina de Sobradinho
está em 88,1%. (Canal energia - 01.04.2004) 6 Nível de armazenamento no subsistema Norte está em 86,4% A capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 86,4%, um aumento de 0,04% em relação ao dia 30 de março. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 97,9%. (Canal energia - 01.04.2004) 7 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Obras da Termoaçu devem acontecer no segundo semestre de 2004 A retomada das obras da termelétrica Termoaçu podem acontecer ainda este ano. Este foi o tema da audiência do presidente do grupo Guaraniana, Marcelo Corrêa, com a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria. Os investimentos estão orçados em US$ 300 milhões, sendo que cerca de 30% deles já foram aplicados. Segundo Marcelo Corrêa, a Guaraniana está reprogramando o projeto e o processo de negociação já está avançado. Hoje, o principal entrave, segundo Marcelo Corrêa, é a questão tarifária. A Aneel, de acordo com ele, estabeleceu uma tarifa abaixo da tabela que foi apresentada no plano de negócios. "O reajuste foi em torno de 20%", afirma ele, garantindo que as partes estão buscando a melhor solução para viabilizar o projeto. A previsão é que a termelétrica entre em operação em março de 2006. (Canal energia - 01.04.2004) 2 Autorizada construção de termelétrica no interior de São Paulo A Aneel
autorizou a empresa Destilaria Pioneiros S/A a se estabelecer como produtor
independente com a construção da termelétrica Pioneiros, no município
de Sud Mennucci, em São Paulo. A usina vai operar com 60,4 MW e deverá
entrar em operação até junho próximo. O investimento previsto para o empreendimento
é de R$ 72,4 milhões. (NUCA-IE-UFRJ - 02.04.2004) 3 Cogen-SP: cogeração em SP poderá chegar a 9 mil MW em 2020 A Cogen-SP
(Associação Paulista de Cogeração de Energia) estima um mercado de 9 mil
MW de capacidade instalada para o segmento até 2020 em São Paulo. Desse
montante, cerca de 4 mil MW viriam de projetos utilizando o gás natural
e o restante com biomassa de cana-de-açúcar. O vice-presidente executivo,
Carlos Silvestrin, diz que para atingir a meta será necessário remover
as barreiras regulatórias e oferecer preços competitivos para o gás e
para a venda do excedente. Silvestrin destaca que a reserva da Bacia de
Santos representa um grande potencial para as empresas do estado de São
Paulo. "A construção de 200 km de gasoduto viabilizaria a distribuição
do gás para toda a região", diz. Segundo o executivo, cerca de 2,8 mil
MW em projetos necessitam dessa infra-estrutura extra de gasodutos. Para
articular o trabalho de desenvolvimento do mercado de cogeração nas indústrias,
a Cogen-SP firmou um acordo com a Fiesp. O presidente da associação, Roger
Ottenheym, diz que a importância do acordo está na unificação das ações
e no apoio político e industrial da entidade. (Canal energia - 01.04.2004)
Grandes Consumidores 1 Abrace: Empresas querem receber valor integral dos créditos compulsórios da Eletrobrás A quitação
que a Eletrobrás deve realizar no primeiro semestre deste ano de parte
dos empréstimos compulsórios pagos pelos grandes consumidores não animou
as empresas interessadas. Segundo a Abrace (Associação Brasileira de Grandes
Consumidores Industriais de Energia), que reúne quase a totalidade dos
clientes com créditos a receber da estatal, o pagamento não atende aos
interesses das empresas envolvidas, que esperam ter acesso aos valores
integrais em espécie. A intenção da estatal, de acordo com o balanço de
2003, é realizar o pagamento por meio da conversão em capital dos créditos
relativos ao empréstimo compulsório pago entre 1987 e 1993, através de
ações preferenciais B (PNB) da Eletrobrás. Segundo Paulo Ludmer, diretor
executivo da Abrace, o principal problema é que as ações oferecidas como
resgate apresentam no mercado valor de face depreciado em relação aos
créditos totais que as empresas credoras têm a receber. A correção dos
valores efetuada pela estatal, diz ele, não incorpora as variações da
inflação na metade dos anos 80, época em que as correções chegavam a atingir
80% por mês. (Canal Energia - 01.04.2004) Economia Brasileira 1 BC estima crescimento do PIB próximo da projeção oficial O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que a economia deve ter crescido a uma taxa anualizada entre 3,2% e 3,5% no primeiro trimestre, num ritmo mais lento do que o verificado no final do ano passado, como já era previsto pelo Governo. "Nós já havíamos dito que a taxa de crescimento do primeiro trimestre seria menor do que a do quarto trimestre de 2003 porque o crescimento naquele período foi muito forte, chegando a 6,1% anualizados", afirmou Meirelles. O presidente do BC ressaltou que a taxa de crescimento trimestral anualizada deve ficar agora próxima da projeção oficial de expansão de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004. (Jornal do Comércio - 02.04.04) 2 IPC do Rio de Janeiro avança 0,28% em março O Índice de Preços ao Consumidor no Rio de Janeiro (IPC-RJ) teve alta de 0,28% em março, acentuando o aumento visto em fevereiro, de 0,15%, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta sexta-feira. Educação foi o grupo que exerceu a principal pressão no indicador, com elevação de 0,58%. Os ramos Alimentação, Habitação e Cuidados Pessoais também verificaram aumentos. Em contrapartida, os itens Transportes e Vestuário registraram deflação. (Valor - 02.04.04) 3 Lula reafirma prioridade ao controle da inflação O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que seu governo não medirá ''nenhum esforço para tomar as medidas necessárias para a inflação não voltar'', sem deixar de cumprir os compromissos assumidos com o povo brasileiro. Lula fez a declaração ao participar da inauguração de uma fábrica de café solúvel da Nestlé em Araras (SP). Ele garantiu que ''a economia vai crescer a cada ano, independentemente da idéia do pior pessimista'', para que sejam gerados os empregos de que o país tanto precisa. (Jornal do Brasil 02.04.04) 4
Exportações de US$ 7,9 bi em março batem recorde 5 Setor exportador eleva a produção de alumínio A produção
brasileira de alumínio primário foi de 1,38 milhão de toneladas em 2003,
volume 4,7% maior que os 1,32 milhão de toneladas de 2002, segundo dados
divulgados ontem pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal). O consumo
doméstico de transformados de alumínio, contudo, teve uma queda de 6,5%
e atingiu 670,4 mil toneladas, em razão do aumento das exportações, que
cresceram 12,3% e somaram 990,3 mil toneladas. As vendas externas de semi-elaborados
aumentaram 45,7% e totalizaram 191,4 mil toneladas. Em valores, as exportações
de alumínio alcançaram US$ 2,12 bilhões. Já as importações ficaram em
US$ 356 milhões. (Gazeta Mercantil - 02.04.04) 6 Abal se diz preocupada com política industrial e garantia do suprimento de Energia Uma política
industrial para a indústria do alumínio e a garantia de suprimento de
energia são as principais preocupações do setor. Para o presidente da
Abal, Sebastião Ribeiro, a política industrial anunciada pelo governo
é "muito parcial e só contenta uma pequena parte da indústria". A Abal
encomendou um estudo para a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaborar
as diretrizes de uma política industrial para o setor. A Abal defende
a tese de uma indústria de alumínio voltada à exportação, sobretudo de
semi-elaborados, para avançar nas vendas para os EUA e a UE. Ribeiro tem
encontro marcado na próxima segunda-feira com a ministra das Minas e Energia,
Dilma Rousseff. "Precisamos dispor de energia, seja privada ou pública",
disse. (Gazeta Mercantil - 02.04.04) O dólar comercial opera perto da estabilidade neste final de manhã, oscilando no patamar abaixo dos R$ 2,90. Às 12h03m, a moeda americana era negociada em R$ 2,889 na compra e R$ 2,890 na venda, a mesma do fechamento de ontem. (O Globo On Line - 02.04.2004)
Internacional 1 Firmados acordos para reestruturação do setor de energia de Portugal A EDP, a
Eni e a REN firmaram os acordos para a reorganização do setor energético
em Portugal, passando a controlar cada uma um terço dos ativos da GDP
- Gás de Portugal, ao preço de 400 milhões de euros por cada terço. Segundo
um comunicado emitido pela EDP, foram ontem celebrados vários acordos
tendentes à aquisição do negócio do gás da Galp Energia. Os acordos prevêem
a compra e venda da totalidade do capital social da GDP - Gás de Portugal,
SGPS, assumindo todos os ativos associados ao negócio de gás natural detidos
pela Galp, celebrado entre a EDP, a Eni e a REN - Rede Elétrica Nacional,.
por um lado, como partes adquirentes, e a Galp, por outro, como parte
vendedora, na proporção de 33,34% para a EDP, 33,33% para a Eni e 33,33%
para a REN. "A entrada direta destas empresas no negócio do gás natural
será realizada com base num valor de referência de 1,2 bilhão de euros,
estimando-se que a dívida alocada a este negócio seja de cerca 1,1 bilhão
de euros. Esta operação irá envolver um pagamento à Galp, por cada uma
das partes adquirentes, de 400 milhões de euros, na data de concretização
da compra das ações da GDP", diz a EDP.(Diário Econòmico - 01.04.2004) 2 EDP anunciou acordo que regula a forma de governo da GDP durante período transitório A EDP anunciou
que foi assinado um acordo parassocial entre a EDP, a Eni e a REN que
regula a forma de governo da GDP durante um período transitório, até à
saída da REN do capital desta empresa, que poderá ter lugar após um período
de 12 meses a contar da data de concretização da compra da GDP, e o mecanismo
dessa saída por transferência dos ativos de transporte de gás natural.
O documento diz que o valor de referência dos ativos para efeitos desta
transferência será de 738 milhões de euros, sujeito a ajustamento no caso
em que a avaliação dos ativos seja superior a este valor. Outro acordo
foi assinado entre a EDP e a Eni que regula a gestão conjunta da GDP,
os termos de colaboração entre os dois sócios e outras questões relevantes
associadas ao governo da empresa, destacando-se, nomeadamente a este respeito
a cláusula de saída em caso de bloqueio insuperável no processo decisório
da empresa, tendo a EDP, nesta circunstância, uma opção de compra sobre
a totalidade da participação da Eni na GDP. O não exercício dessa opção
pela EDP dará lugar a uma opção de natureza idêntica pela Eni. (Diário
Econòmico - 01.04.2004) 3 Acordo entre EDP e Parpública O último acordo assinado é entre a EDP e a Parpública, no qual se prevêem os mecanismos de saída da EDP do capital social da Galp, no sentido de concentrar as suas atividades exclusivamente no negócio do gás. Neste âmbito, a Parpública tem, a partir da presente data, o direito de compra dos 14,27% detidos pela EDP no capital da GALP, por 457,2 milhões de euros e a EDP terá o direito de venda da sua participação na GALP à Parpública pelo mesmo valor, acrescido dos respectivos encargos financeiros. (Diário Econòmico - 01.04.2004) 4
Iberdrola negocia compra de parque eólico em Portugal 5 Eni recebe 667 mi de euros por saída da Galp Energia A Eni receberá
667 milhões de euros por sua saída da Galp Energia e ainda ficará com
49% da Gás de Portugal (GDP). Os acordos relativos à reestruturação do
setor energético português, assinados esta semana entre o governo de Portugal,
Galp Energia, EDP, Rede Eléctrica Nacional (REN) e Parpública, formalizaram
a transferência do negócio do gás natural da Galp para a EDP, REN e ENI.
Os acordos ainda deverão ser aprovados por autoridades portuguesas e da
Comunidade Européia. (Gazeta Mercantil - 02.04.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|