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IFE: nº 1.316 - 29 de março de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Pinguelli quer Furnas vendendo energia para Argentina
2 Pinguelli: Energia seria transmitida através da Cien
3 Pinguelli: Eletrobrás deve investir R$ 4,3 bi
4 Aneel aprova cálculo de energia de referência para Proinfa
5 MME confirma lançamento do Proinfa
6 X Congresso Brasileiro de Energia será realizado em outubro no Rio
7 Curtas

Empresas
1 Lucro líquido da Lightpar cai para R$ 2,9 mi em 2003
2 Eletronuclear tem prejuízo de R$ 310,69 mi em 2003
3 Geração nuclear chega a 4% da produção nacional de energia elétrica em 2003
4 Cesp registra lucro de R$ 627,7 mi em 2003
5 Elektro lucra R$ 357 mi em 2003
6 Elektro conseguiu reduzir seu nível de endividamento
7 AES Sul fecha 2003 com lucro de R$ 288,12 mi
8 Geração Paranapanema registra lucro de R$ 85,5 mi em 2003

9 Produção de energia da Geração Paranapanema tem aumento de 2,4% em 2003

10 Mais um adiamento na Cemar

11 Alliant Energy consegue liminar contra Cataguazes

Licitação
1 Cea
2 Copel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra capacidade de 75,2%
2 Subsistema Sul tem redução de 0,49%
3 Subsistema Nordeste está 41,1% acima da curva de aversão ao risco
4 Subsistema Norte registra acréscimo de 0,24%
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Governo estuda edição de MP para facilitar construção de gasodutos
2 Térmica da EDP tenta vender 35 MW em leilão
3 CEG fecha 2003 com lucro de R$ 74,68 mi
4 CEG registra aumento de 1,6% na venda de gás em 2003
5 Repsol cobra dívida de US$ 31 mi da AES

Grandes Consumidores
1 Albrás já recebeu cinco propostas para leilão
2 Vale: Excedentes de energia levarão o preço para baixo
3 Assinado acordo para construir a USC

4 IBS faz revisão do plano de investimentos do setor siderúrgico até 2008
5 CST e Açominas já enviaram planos de expansão para BNDES
6 CSN: Projetos ainda não tem pedido de financiamento

Economia Brasileira
1 BID ainda considera economia brasileira frágil
2 BID: Crescimento de longo prazo está a perigo
3 Meirelles descarta mudança na meta de inflação

4 Governo quer juros reais de 3,5% até o final de 2006, diz Mantega
5 Mantega garante que país está menos vulnerável
6 IBGE avança na elaboração de um índice nacional
7 FMI aprova revisão do acordo
8 Fipe prevê IPC em 0,25%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina adia racionamento de energia
2 Petroleiras argentinas não tem como aumentar a produção de gás
3 Saesa registra perdas de US$ 40,5 mi em 2003
4 Saesa pretende investir US$ 29 mi em 2004

 

Regulação e Novo Modelo

1 Pinguelli quer Furnas vendendo energia para Argentina

Pinguelli pretende que Furnas seja o fornecedor da energia que será exportada para ajudar a solucionar a crise argentina. Segundo ele, a empresa já tem um contrato de compra de energia do país vizinho e, por isso, a empresa é a mais habilitada. Pinguelli disse que as decisões estão nas mãos do governo brasileiro e argentino, que podem optar por um leilão para garantir o suprimento de energia. Segundo cálculos, Furnas teria capacidade de entregar entre 300 e 500 MW. (O Estado de São Paulo - 28.03.2004)

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2 Pinguelli: Energia seria transmitida através da Cien

A ligação entre Brasil e Argentina é feita pela Companhia de Interconexão Energética (Cien), controlada pela espanhola Endesa, por intermédio de duas linhas com capacidade total de 2,2 mil MW. Pinguelli disse que já iniciou contatos com a Cien para negociar esta venda. Pinguelli criticou a possibilidade de outras empresas fornecerem energia ao país vizinho. "Furnas paga por energia que não veio. Mais do que razoável que venda para lá, porque estarei retornando aquilo que comprei e não precisei. Isso melhora a situação de Furnas: deixa de pagar US$ 300 milhões e passa a receber um valor que precisa ser negociado", afirmou. (O Estado de São Paulo - 28.03.2004)

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3 Pinguelli: Eletrobrás deve investir R$ 4,3 bi

O Brasil, depois de três anos do racionamento, vive uma situação de sobreoferta de energia. Pelas contas da Eletrobrás, o excedente atual corresponde a, pelo menos, um quinto da geração média de eletricidade. Preocupada com a falta de investimentos de privados, que podem provocar uma nova crise energética no País, a estatal vai investir R$ 4,3 bilhões em geração e transmissão. Mesmo volumosa, a quantia não é suficiente segundo Pinguelli. Considera que havendo um crescimento econômico de 5% no consumo, seriam necessários investimentos em geração na casa dos R$ 12 bilhões. "Hoje o excedente de energia nos deixa numa situação confortável e talvez cubra três anos. Mas, há uma grande capacidade ociosa da indústria brasileira, e o Brasil retomando o crescimento, nós vamos ter provavelmente necessidade de energia". (O Estado de São Paulo - 28.03.2004)

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4 Aneel aprova cálculo de energia de referência para Proinfa

O cálculo de energia de referência, para futura contratação pela Eletrobrás no âmbito do Proinfa, foi aprovado pela Aneel. A resolução determina que o montante de energia estabelecido pela agência para os empreendimentos incluídos no programa será revisto a cada dois anos, no caso das usinas eólicas e termelétricas a biomassa; e a cada cinco anos para PCHs. Os proprietários dos empreendimentos deverão solicitar à agência a realização do cálculo. A energia de referência é o montante que poderá ser contratado no Proinfa. (Canal Energia - 26.03.2004)

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5 MME confirma lançamento do Proinfa

O MME confirmou que o Proinfa será lançado na próxima terça-feira, dia 30 de março. Na ocasião, será assinado pelo presidente Lula o decreto que definirá os valores econômicos para as fontes incluídas no programa, entre elas, PCHs, biomassa e eólica. O principal ponto que emperrava a implantação do programa eram as condições de financiamento com o BNDES para os projetos incluídos no Proinfa. (Estado do Paraná - 29.03.2004)

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6 X Congresso Brasileiro de Energia será realizado em outubro no Rio

Acontece entre os dias 26 a 28 de outubro, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, o X Congresso Brasileiro de Energia, maior evento do setor congregando diversos patrocinadores e temas do setor energético brasileiro. O evento é realizado pela COPPE/UFRJ com o apoio do Clube de Engenharia e da SBPE. Mais informações poderão ser acessadas no site do congresso: www.ppe.ufrj.br/xcbe (NUCA-IE-UFRJ - 29.03.2004)

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7 Curtas

Governo e empresários pensam em criar um comitê para resolver problemas ambientais dos projetos de infra-estrutura. A Abdib tem encontro com Nilvo Alves Luiz da Silva (Ibama) e com Cláudio Langoni (Meio Ambiente), no dia 5 de abril. (Folha de São Paulo - 29.03.2004)

Para José Augusto Marques (Abdib), é preciso resolver entraves no setor elétrico. Da capacidade hidrelétrica prevista para entrar em operação entre 2004 e 2008, 47% têm problemas. (Folha de São Paulo - 29.03.2004)

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Empresas

1 Lucro líquido da Lightpar cai para R$ 2,9 mi em 2003

A Lightpar, empresa controlada pelo grupo Eletrobrás, fechou 2003 com lucro líquido de R$ 2,9 milhões. O resultado é 25,6% inferior ao verificado no ano anterior, de R$ 3,9 milhões. O faturamento da empresa também caiu (55,1%), passando de R$ 38,5 milhões, em 2002, para R$ 17,3 milhões no ano passado. Segundo balanço anual da companhia encaminhado à Bovespa, a falência da Eletronet não traz reflexos ao resultado do exercício. A Lightpar tem um crédito a receber no valor de R$ 59,1 milhões da Eletronet. Esse crédito se refere ao aluguel de infra-estrutura de cabos de fibras ópticas de Furnas, Chesf, Eletrosul e Eletronorte. Outro ponto destacado no balanço da Lightpar se refere ao acordo fechado entre BNDESpar e a norte-americana AES no final do ano passado. O grupo norte-americano também detém participação na Eletronet. (Canal Energia - 26.03.2004)

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2 Eletronuclear tem prejuízo de R$ 310,69 mi em 2003

A Eletronuclear registrou prejuízo líquido de R$ 310,69 milhões em 2003. A empresa reduziu em mais de 73% o prejuízo registrado em 2002, de R$ 1,146 bilhão. A empresa atribui o resultado à negativa da Aneel quanto a reajuste tarifário, à redução do preço da energia elétrica no MAE e à manutenção de "elevados encargos financeiros". O total do ativo imobilizado encerrou 2003 com valor líquido de R$ 6,123 bilhões, 0,97% abaixo dos R$ 6,129 bilhões de 2002. A receita operacional líquida em 2003 foi de R$ 735,913 milhões, superando em 10,58% os R$ 665,492 milhões registrados em 2002. O endividamento da empresa atingiu em 2003 o patamar de R$ 2,071 bilhões, 6,56% acima do R$ 1,938 bilhão registrado em 2002. Deste total, mais de R$ 1,3 bilhão corresponde a dívida em moeda estrangeira. A companhia possui prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social no montante aproximado de R$ 350,607 milhões. As provisões para contingências trabalhistas, cíveis e fiscais atingiram R$ 1,107 milhão no exercício, contra R$ 5,195 milhões em 2002. (Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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3 Geração nuclear chega a 4% da produção nacional de energia elétrica em 2003

A receita gerada pelo suprimento de energia elétrica foi de R$ 792,615 milhões, 11,26% superior aos R$ 712,353 milhões registrados em 2002. Deste total, R$ 260,036 milhões referem-se ao suprimento de Angra 1, que atingiu R$ 231,052 milhões em 2002, e R$ 537,162 milhões ao suprimento de Angra 2, que foi de R$ 485,469 milhões em 2002. A tarifa média cobrada pela energia gerada pela usina de Angra 1, no ano, foi de R$ 65,17 o MWh, valor 17,2% superior aos R$ 55,61 por MWh cobrados no exercício anterior. A geração bruta de energia foi de 13.336 GWh, o equivalente a cerca de 4% da produção nacional de energia elétrica. Deste total, 3.326 GWh foram gerados por Angra 1 e 10.009 GWh por Angra 2, o que manteve a Eletronuclear como a maior geradora de energia de origem térmica do País. O estoque total de combustível nuclear encerrou o ano de 2003 em quantidade equivalente a R$ 410,061 milhões, superando os R$ 383,160 milhões alcançados em 2002. (Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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4 Cesp registra lucro de R$ 627,7 mi em 2003

A Cesp fechou 2003 com lucro líquido de R$ 627,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 3,4 bilhões de 2002, segundo números do balanço. A receita líquida foi de R$ 1,7 bilhão, 7% menor da registrada em 2002. O lucro se deu nos dois primeiros trimestres, com o efeito positivo da valorização do real em relação ao dólar sobre o endividamento da geradora. Nos terceiro e quarto trimestres, a empresa teve prejuízos de R$ 328,9 milhões e R$ 152 mil, respectivamente. O endividamento total no final de 2003 era de R$ 10,3 bilhões, dos quais R$ 1,9 bilhão no curto prazo. (Valor - 29.03.2004)

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5 Elektro lucra R$ 357 mi em 2003

A Elektro registrou em 2003 um lucro líquido de R$ 357,28 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 939,78 milhões verificado no ano anterior. A receita financeira da distribuidora, que atua em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, passou de R$ 1,44 bilhões, em 2002, para R$ 1,78 bilhões no ano anterior. O diretor de relações com investidores, Rinaldo Pecchio, afirmou que o bom resultado apresentado no último exercício se deve, em boa parte, à valorização de 18,23% do real frente o dólar. Além disso, em agosto passado a Aneel determinou um índice de revisão tarifária periódica 20,25%. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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6 Elektro conseguiu reduzir seu nível de endividamento

A valorização do real em relação ao dólar no ano passado também permitiu a diminuição do endividamento da Elektro, que possui 65% de suas dívidas denominadas em moeda norte-americana. Ao final de 2003, a empresa registrou endividamento de R$ 2,2 bilhões, resultado de uma dívida total de R$ 2,6 bilhões menos o saldo de caixa, de aplicações financeiras e caução de fundos, de R$ 412,3 milhões. Ao longo do exercício o endividamento líquido apresentou uma redução de R$ 489,7 milhões, devido principalmente à valorização do real. A empresa continua analisando a possibilidade de ir ao mercado para tentar diminuir sua exposição ao dólar. Emissão de debêntures e fundo de recebíveis estão entre as operações em estudo, a serem realizadas, possivelmente, no segundo semestre. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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7 AES Sul fecha 2003 com lucro de R$ 288,12 mi

A AES Sul reverteu o resultado financeiro e fechou 2003 com lucro de R$ 288,12 milhões. No ano anterior, o prejuízo havia sido de R$ 1,52 bilhão. O passivo a descoberto da empresa passou de R$ 1,06 bilhão, em 2002, para R$ 776,4 milhões no ano passado. A receita operacional líquida da empresa foi de R$ 1,11 bilhão, um aumento de 3,9% em relação a 2002. Os investimentos em 2003 ficaram em R$ 49,24 milhões, uma redução de 9,73% em comparação com 2002. O faturamento com fornecimento de energia para os clientes passou de R$ 1,05 bilhão, em 2002, para R$ 1,16 bilhão em 2003. Segundo a empresa, o cenário econômico favorável, aliado à reestruturação da dívida, foram os principais aspectos que favoreceram o resultado. (Canal Energia - 26.03.2004)

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8 Geração Paranapanema registra lucro de R$ 85,5 mi em 2003

A Geração Paranapanema reverteu prejuízo líquido registrado em 2002 (R$ 61,3 milhões) e fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 85,5 milhões. Segundo relatório anual da administração, o resultado foi decorrente da liberação de 25% dos contratos iniciais que foram renegociados, assegurando um melhor desempenho no fluxo de receitas da companhia. Outro ponto positivo foi a queda na variação do IGP-M e da Selic, dos empréstimos junto à Eletrobrás, à Fundação Cesp e ao BNDES. As receitas operacionais atingiram R$ 623,5 milhões no ano passado, resultado superior aos R$ 523,9 milhões registrados em 2002. O EBITDA fechou 2003 com R$ 486,4 milhões, contra R$ 375,7 milhões de 2002. As despesas financeiras líquidas chegaram a R$ 196,2 milhões no ano passado. Já as dívidas em moeda nacional da empresa ficaram em R$ 1,3 bilhão em 2003, contra os R$ 1,2 bilhão no anterior. (Canal Energia - 26.03.2004)

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9 Produção de energia da Geração Paranapanema tem aumento de 2,4% em 2003

A Geração Paranapanema gerou, em 2003, 11.852,86 GWh, o que representou cerca de 3,2% da geração da energia elétrica no país em 2003. No ano anterior, a produção foi 2,4% menor, chegando a 11.579,44 GWh. O principal fator para essa produção foi o crescimento da carga nacional em 5,5%, se comparada com o ano anterior. (Canal Energia - 26.03.2004)

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10 Mais um adiamento na Cemar

A Aneel prorrogou, mais uma vez, a formalização da transferência do controle societário indireto da Cemar. Sob intervenção da Aneel desde agosto de 2002, a Cemar terá seu controle transferido da empresa norte-americana PPL Global para a SVM Participações, do grupo GP. A agência adiou a operação por mais 15 dias, prazo que deveria se encerrar amanhã. Segundo comunicado da Aneel, o adiamento foi concedido por solicitação da SVM que alegou precisar de mais tempo para finalizar os instrumentos contratuais relativos à operação. O prazo limite para a conclusão do processo de transferência do controle da distribuidora passa a ser 15 de abril. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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11 Alliant Energy consegue liminar contra Cataguazes

A Alliant Energy, sócia americana da Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina , conseguiu duas liminares que derrubam da pauta da reunião do conselho de administração, marcada para hoje, o pagamento de dividendos intercalares (não referentes a todo o exercício). A Cataguazes não paga dividendos a seus acionistas há cerca de três anos. A Lei das S.A. prevê que, após três anos sem pagar dividendos, as empresas dêem aos acionistas preferencialistas os mesmos direitos dos que possuem ações ordinárias: poder de voto. Como a companhia teve prejuízo nos últimos dois anos, os acionistas alegam querer evitar a distribuição de recursos que, na avaliação dos minoritários, prejudicaria a situação financeira da empresa. (Valor - 29.03.2004)

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Licitação

1 Cea

A Cea licita aquisição de peças para manutenção corretiva das unidades geradoras números dois e três de Macedônia, no Arquipélago do Bailique. O preço do edital é de um salário mínimo e o prazo para a realização das propostas termina no dia de 13 de abril. (Canal Energia - 29.03.2004)

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2 Copel

A Copel abre licitação para fornecimento de materiais de rede e mão de abra necessários a montagem eletromecânica de projetos de rede de distribuição de energia. O prazo encerra em 7 de abril. Em outro processo, a empresa licita contratação de serviços de atendimento de emergência. O prazo vai até o dia 8 de abril. (Canal Energia - 29.03.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra capacidade de 75,2%

O nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 75,2%. O volume fica 45,6% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um acréscimo de 0,1%. As hidrelétricas de Nova Ponte e Marimbondo registram volume de 62,3% e 85,1%, respectivamente. (Canal Energia - 26.03.2004)

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2 Subsistema Sul tem redução de 0,49%

A região Sul apresenta 59,68% da capacidade armazenada, uma redução de 0,49%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra volume de 61,7%. (Canal Energia - 26.03.2004)

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3 Subsistema Nordeste está 41,1% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento na região Nordeste está em 79,6%, índice 41,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve um acréscimo de 0,6% em relação ao dia anterior. A usina de Sobradinho registra índice de 82,4%. (Canal Energia - 26.03.2004)

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4 Subsistema Norte registra acréscimo de 0,24%

Os reservatórios do submercado Norte registram volume de 86,07%. O índice teve um acréscimo de 0,24% em comparação com o dia 24 de março. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 98,61% da capacidade. (Canal Energia - 26.03.2004)

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5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Governo estuda edição de MP para facilitar construção de gasodutos

A pedido da Petrobras, o Governo está estudando editar uma Medida Provisória para alterar o artigo da lei 6766/79, que proíbe a construção de dutos em áreas edificadas. Pelas atuais regras, se houver uma construção a 15 metros de qualquer lado por onde passar um gasoduto projetado, este não poderá ser construído. A legislação está empacando a construção de, pelo menos, um projeto estratégico da empresa. A maior parte dos recursos para o projeto Malhas já está garantida, mas todos os passos para consolidá-lo ainda dependem de licença do Ibama. A minuta de MP, encaminhada pela Petrobras ao Ministério das Cidades, tem a intenção, segundo o diretor de gás e energia da empresa, Ildo Luiz Sauer, de flexibilizar a lei, dando instrumentos para que o Ibama possa fazer uma análise de risco e conceder ou não a licença ambiental. (Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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2 Térmica da EDP tenta vender 35 MW em leilão

A termelétrica Fafen, controlada pela EDP Brasil, tenta amanhã vender 35 MWm em um leilão organizado pela Enertrade, comercializadora do mesmo grupo. A tentativa anterior da usina de encontrar mercado para a energia não deu resultado. As negociações da térmica com uma comercializadora, em dezembro passado, não evoluíram por conta da ausência de garantias de fornecimento de gás natural, por parte da Petrobras, para a térmica. A energia que vai a leilão, segundo informou o gerente da Enertrade, Rodrigo Violaro, tem lastro, ou seja, tem a garantia necessária de fornecimento de gás. No leilão, a Enertrade vai ofertar os 35 MWm em 7 lotes de 5 MWm. O preço mínimo inicial do leilão ainda não foi definido mas, segundo a empresa, ficará bem abaixo dos praticados pelas concessionárias de energia elétrica. " (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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3 CEG fecha 2003 com lucro de R$ 74,68 mi

A CEG registrou lucro líquido de R$ 74,68 milhões em 2003, 68,76% a mais que os R$ 44,25 milhões de 2002. A receita operacional bruta da empresa atingiu R$ 905,68 milhões, resultado 40,39% superior aos R$ 645,13 milhões de 2002. A venda de gás gerou receita de R$ 875,91 milhões em 2003, 40,8% a mais que R$ 622,07 milhões de 2002. Já a receita de prestação de serviços aumentou de R$ 23,05 milhões para R$ 30,77 milhões, expansão de 33,47%. O lucro operacional da CEG aumentou 77,18%, passando de R$ 72,93 milhões em 2002 para R$ 129,22 milhões em 2003. Segundo a companhia, esse crescimento reflete, além do aumento do lucro bruto e do controle rigoroso das despesas, decisão favorável obtida frente à Receita Federal sobre a compensação de tributos federais recolhidos indevidamente em anos anteriores. O lucro bruto da empresa em 2003 foi de R$ 311,07 milhões, um crescimento de 21,49% em relação a 2002. Já a receita líquida das vendas e serviços cresceu 38,32%, saltando de R$ 545,20 milhões para R$ 754,13 milhões. As despesas operacionais foram de R$ 162,177 milhões, um crescimento de 10,08%. (Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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4 CEG registra aumento de 1,6% na venda de gás em 2003

O presidente da CEG, Daniel López Jordá, destacou que 2003 concentrou o maior nível de investimentos em um ano, de R$ 207,551 milhões. Mais da metade deste volume (52%) foi destinada à expansão comercial, com destaque para captação e colocação em serviço de 34.349 novos clientes. A companhia encerrou 2003 com base de 635.397 clientes, 4,57% a mais que os 607.60 clientes registrados ao fim de 2002. O volume de vendas, sem considerar o segmento de geração elétrica, foi 9,4% superior a 2002. O volume de gás vendido foi de 1,343 bilhão de metros cúbicos, 1,6% superior ao volume registrado em 2002. (Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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5 Repsol cobra dívida de US$ 31 mi da AES

A crise de energia na Argentina poderá trazer problemas para o contrato de fornecimento de gás firmado entre Repsol YPF e a termoelétrica Uruguaiana, da AES no RS. A crise trouxe à tona a existência de uma dívida de aproximadamente US$ 31milhões da usina com a Repsol YPF, maior produtora de gás da Argentina. A dívida se refere ao não pagamento pelo gás contratado na modalidade "take or pay" nos últimos dois anos. O contrato prevê a entrega diária de 2,8 milhões de BTUs para Uruguaiana, mas a térmica nunca despachou essa quantidade, consumindo 1,1 milhão de BTUs/dia, suficiente para gerar 240 MW. Com a crise, a expectativa é de que essa importação seja suspensa. Brasil e Argentina devem fechar um acordo prevendo a suspensão. A Uruguaiana tem contratos de fornecimento de energia com as três distribuidoras do Sul: CEEE, RGE e a AES Sul. (Valor - 29.03.2004)

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Grandes Consumidores

1 Albrás já recebeu cinco propostas para leilão

O diretor de novos negócios da Vale do Rio Doce, Antonio Miguel Marques, informou que cinco empresas, incluindo a Eletronorte, manifestaram interesse em participar do leilão de compra de energia marcado para sexta-feira, pela Albrás, produtora de alumínio controlada pela Vale. Marques disse que o leilão visa garantir o abastecimento de energia a curto prazo. "Estamos fazendo o leilão porque acreditamos que em sete meses teremos definido o arcabouço legal (do setor elétrico) e nesse período vamos chegar a um acordo com a Eletronorte", disse. O executivo avaliou que hoje não existe marco regulatório que permita a renovação do contrato com a Eletronorte por longo prazo. (Valor - 29.3.004)

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2 Vale: Excedentes de energia levarão o preço para baixo

Segundo o diretor de novos negócios da Vale do Rio Doce, Antonio Miguel Marques, o leilão da Albrás é uma situação de "emergência", e que os excedentes de energia disponíveis hoje no mercado vão contribuir para que a empresa receba propostas competitivas dos agentes do setor. O preço do MAE, o mercado atacadista, está na faixa de R$ 18 por MWh, lembrou. Os investimentos da Vale em geração de energia elétrica permitirão à Albrás reduzir a dependência de compra do sistema elétrico nacional. Ele estimou que os investimentos em geração elétrica pela mineradora permitirão, no futuro, atender cerca de 40% dou consumo de energia da controlada. A Albrás paga, em média, US$ 15 a US$ 16 por MWh, o que representa uma despesa anual de US$ 100 milhões. Em 2003, a empresa teve lucro de R$ 540,6 milhões, revertendo prejuízo de R$ 184,2 milhões de 2002. (Valor - 29.3.004)

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3 Assinado acordo para construir a USC

Até o final do primeiro semestre deste ano deverão estar concluídos o acordo de acionistas e a estrutura de financiamento para o projeto da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), com capacidade de produção, na primeira etapa, prevista para 1,5 milhão de toneladas de placas de aço e investimentos estimados de US$ 700 milhões. O BNDES será sócio no projeto, com participação no capital, além de financiador do empreendimento. Deverá aportar cerca de US$ 100 milhões, sendo 40% em participação acionária, através da BNDESpar, e 60% em crédito", informou o diretor do BNDES, Márcio Henrique. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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4 IBS faz revisão do plano de investimentos do setor siderúrgico até 2008

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que reúne as principais companhias do setor, assim como o BNDES, elaborou uma nova revisão dos investimentos do setor siderúrgico, a qual apontou US$ 7,4 bilhões até 2008. O programa deve ser avaliado na próxima reunião do conselho do IBS, nesta quarta-feira. Os novos planos da indústria do aço, segundo o estudo do IBS, vão propiciar aumento da capacidade instalada do setor em pelo menos 10 milhões de toneladas. Passaria de 34 milhões de toneladas ao ano para 44 milhões até o fim de 2008. Com isso, o Brasil se igualaria, aos níveis de hoje, à Alemanha, sexto maior produtor mundial de aço.O novo ciclo de investimentos inclui expansão da produção e construção de novas fábricas - todas voltadas para a exportação. Visa atender a demanda mundial aquecida em função do crescimento da China, que neste ano deverá importar 40 milhões de toneladas. (Valor - 29.03.2004)

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5 CST e Açominas já enviaram planos de expansão para BNDES

Dois outros projetos de fabricação de aço já deram entrada no BNDES: um para expansão da CST e um da Açominas. O pleito da CST entrará em análise em julho e será aprovado ainda este ano. A expectativa é do banco financiar US$ 200 milhões, de um investimento total de US$ 600 milhões, para ampliar em 2,5 milhões de toneladas a capacidade atual da empresa. Com isso, alcançaria 7,5 milhões até 2007. A CST exporta 95% da sua produção. A diretoria do banco analisa aprovação de US$ 48 milhões (R$ 140 milhões) para a Açominas, empresa do grupo Gerdau, para aplicar em laminador de fio-máquina. A Gerdau estuda a ampliação da Açominas, com investimentos de US$ 1,2 bilhão. Esse projeto ainda não chegou ao banco. (Valor - 29.03.2004)

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6 CSN: Projetos ainda não tem pedido de financiamento

Os projetos de expansão da CSN, nas áreas de siderurgia e mineração, não entraram com pedido de financiamento. A expectativa é que a siderúrgica de Benjamin Steinbruch apresente primeiro o projeto de expansão da mina Casa de Pedra, no valor de US$ 309 milhões, dos quais o banco poderá arcar com US$ 100 milhões.O projeto da CSN de construção do alto-forno 4, em Volta Redonda, foi postergado para 2005. O empreendimento permitiria a usina da siderúrgica expandir sua produção de placas entre 2 milhões e 2,5 milhões de toneladas. (Valor - 29.03.2004)

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Economia Brasileira

1 BID ainda considera economia brasileira frágil

As economias do Brasil e da América Latina continuam ""fragilizadas", com taxas de desemprego recordes, crédito para a produção em níveis mínimos e expostas à possibilidade de um novo choque externo negativo para toda a região. Uma ""paralisia financeira" na América Latina poderá travar o crescimento sustentado. Os índices de pobreza, que haviam diminuído nos anos 90, voltaram a subir, afetando 225 milhões de pessoas em 2003. Segundo o "Informe Anual 2003" do BID, o crescimento de até 4% projetado para a América Latina neste ano, acima dos 1,5% de 2003, pode não se sustentar a médio prazo. "As perspectivas de médio prazo são incertas e a bonança externa não vai durar para sempre. É preciso aproveitar o momento para consolidar mudanças estruturais", disse o presidente do BID, Enrique Iglesias. (Folha de São Paulo - 29.03.2004)

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2 BID: Crescimento de longo prazo está a perigo

Segundo o BID, todos os problemas latino-americanos continuam "presentes e preocupantes", apesar da expectativa de crescimento maior. Na região, o alto endividamento, as taxas recordes de desemprego e pobreza e a falta de poupança e crédito têm sido compensados "momentaneamente" por um cenário internacional favorável. Para o BID, os juros internacionais, hoje em níveis mínimos, e a forte demanda por matérias-primas latino-americanas podem ter uma inversão, afetando a região. O aumento das exportações foi puxado principalmente pelo forte crescimento da China. Na média, as vendas externas do Brasil cresceram 21% em 2003, contribuindo para uma alta de 19% nas exportações totais do Mercosul. O BID vê também uma ""paralisia financeira" na América Latina que pode comprometer o crescimento a longo prazo. Questionado sobre como será possível, no caso brasileiro, inverter esse quadro com os níveis atuais de juros praticados no país, Iglesias defendeu a cautela do Banco Central. "O Brasil está tentando consolidar sua estabilidade macroeconômica para atingir um crescimento sustentável. A política de contração brasileira é transitória", disse. (Folha de São Paulo - 29.03.2004)

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3 Meirelles descarta mudança na meta de inflação

Henrique Meirelles descartou mudanças na meta de inflação deste ano, mas não negou que alterações possam ser feitas para 2005. Ele ressaltou que a definição de metas compete ao CMN, mas disse que o assunto não está na agenda do conselho. "Existem duas discussões que não devem ser confundidas. A primeira diz respeito à proposta apresentada pelo senador Mercadante. O senador deixou claro, no entanto, que se opõe a qualquer mudança na meta de 2004", disse Meirelles. Ele reforçou que não compete ao BC discutir as metas definidas pelo CMN, mas "apenas implementá-las". Afirmou ainda que não está na agenda do CMN "qualquer discussão sobre a meta de 2005". Mas disse que "é legítima a discussão na sociedade". A segunda discussão mencionada por Meirelles diz respeito à meta de 2004. Lembrou que no ano passado ele enviou carta ao ministro Palocci na qual explicou as razões para o não-cumprimento da meta de 2002. "A dinâmica do processo inflacionário de 2004 não configura, na avaliação do BC, motivo para que se repita o tratamento de 2002 e 2003", disse ele. (Folha de São Paulo - 29.03.2004)

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4 Governo quer juros reais de 3,5% até o final de 2006, diz Mantega

Mantega disse que o governo brasileiro quer alcançar a taxa de juros reais verificada nas demais economias emergentes. Questionado qual seria essa taxa e quando poderia ser atingida, disse que seria algo em torno de 3,5% e que isso poderia ocorrer até o final do mandato do presidente Lula. A redução dos juros foi um dos principais pontos de interesse de investidores que participaram de um seminário organizado pelo Citibank, no sábado, no qual Mantega fez uma apresentação sobre o Brasil. Ele disse que foram feitas perguntas não somente sobre como os juros afetam as contas públicas e a capacidade do governo de honrar suas dívidas, mas também sobre o impacto na saúde financeira das empresas. "Achei importante esse tipo de preocupação", disse ele. Mantega explicou que os investidores queriam saber se os juros altos não poderiam prejudicar os resultados das empresas esperados para este ano. O ministro disse que o Brasil vai crescer o que se espera para 2004, ou seja, algo em torno de 3,5%.(Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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5 Mantega garante que país está menos vulnerável

Segundo Mantega, a vulnerabilidade da economia brasileira é cada vez menor. Lembrou que o BC tem resgatado boa parte da dívida em dólar no mercado doméstico e que tem comprado a moeda americana para fortalecer as reservas internacionais do país. "O Brasil tem todas as condições para ter um crescimento econômico sustentado a partir deste ano", afirmou o ministro. Mantega classificou a turbulência política como "superficial" e "passageira". Disse que de forma alguma vai emperrar a retomada do crescimento da economia. "Os fundamentos do país hoje são mais sólidos", disse. Segundo Mantega, a crise política fez com que o governo se preocupasse em acelerar a implementação de certas medidas para incentivar o crescimento econômico. Ele contou que o governo vai apresentar o novo modelo de política industrial do país na quarta-feira. (Jornal do Commercio - 29.03.2004)

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6 IBGE avança na elaboração de um índice nacional

O IBGE avançou no projeto de ampliação do IPCA, referência para o sistema de metas de inflação do BC. A pesquisa de orçamento familiar para medir o padrão de consumo de todas as famílias brasileiras, primeira etapa do projeto de ampliação, já foi concluída. O presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, informou que a divulgação do relatório com o resultado do estudo está programada para o dia 29 de abril. "O Brasil terá, pela primeira vez, um índice para as 27 unidades da Federação e que cobrirá capitais e cidades do interior", disse Nunes. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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7 FMI aprova revisão do acordo

O governo brasileiro não pretende utilizar a parcela de US$ 1,34 bilhão liberada pelo FMI. O valor foi aprovado na sexta revisão trimestral do acordo firmado com o governo brasileiro no ano passado e integra o total de US$ 14,8 bilhões previstos no programa. As autoridades brasileiras, no entanto, já indicaram que não pretendem utilizar a parcela, segundo nota do FMI distribuída na sexta-feira. Ao todo, estão disponíveis para o Brasil US$ 9,6 bilhões. O País vai continuar a "tratar o programa como precaucionário", diz a carta endereçada ao FMI ainda em nome de Horst Köhler, que se afastou do Fundo há algumas semanas. A diretora-gerente interina, Anne Krueger, elogiou a postura cautelosa do governo, em especial no que se refere à política monetária em relação à inflação. Krueger afirmou ainda que a recuperação em curso da economia brasileira resulta de políticas econômicas sólidas executadas pelo governo. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)

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8 Fipe prevê IPC em 0,25%

O IPC, medido pela Fipe da USP, desacelerou na terceira quadrissemana de março e fechou com alta de 0,20% ante aumento de 0,27% da semana anterior. No mesmo período de fevereiro, o índice registrou variação positiva de 0,21%. Segundo o coordenador do IPC, Paulo Picchetti, o resultado da terceira quadrissemana, menor do que o esperado, levou a uma nova projeção para a taxa do mês, que passou de 0,40% para 0,25%. A maior surpresa, segundo ele, foi mesmo a variação dos preços dos produtos industrializados. O acumulado da inflação no primeiro bimestre deste ano é de 0,84%, e, em 2003, no mesmo período, era de 3,84%. A projeção de inflação do IPC da Fipe até o fim deste ano, contudo, foi mantida em 5,5%. (Gazeta Mercantil - 29.03.2004)


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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em leve baixa neste final de manhã, com poucas oscilações. Às 12h05m, a moeda americana era negociada por R$ 2,932 na compra e R$ 2,934 na venda, com baixa de 0,17%. Na sexta, o dólar comercial terminou com leve alta de 0,06%, a R$ 2,9370 na compra e a R$ 2,9390 na venda. Na semana, a trajetória de alta prevaleceu de modo firme e a divisa avançou 1,27%. (O Globo On Line e Valor Online - 29.03.2004)

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Internacional

1 Argentina adia racionamento de energia

O governo argentino deve conseguir adiar, ao menos no curto prazo, o racionamento de energia que deveria começar hoje. Para evitar que a demanda supere a quantidade de eletricidade disponível, foi suspenso até sábado o início de trabalhos de manutenção que obrigariam a retirar do sistema uma usina nuclear de Córdoba que produz cerca de 5% da energia consumida no país. Paralelamente, as autoridades continuam negociando com as petroleiras locais um aumento do suprimento de gás natural, combustível utilizado em termelétricas para gerar mais de 50% da energia da Argentina. Uma das alternativas é ampliar a produção de GLP. (Valor - 29.3.004)

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2 Petroleiras argentinas não tem como aumentar a produção de gás

As petroleiras argentinas dizem que a capacidade de extração de gás já está sendo totalmente usada, mas o governo acusa as empresas de limitar a oferta para conseguir uma melhora nas tarifas. Hoje, o preço pago aos produtores de gás na Argentina é cerca de um terço do valor no mercado internacional. Para garantir o abastecimento à população, não estão descartados cortes no fornecimento de eletricidade a empresas e diminuição das exportações de gás. Na quinta à noite, a secretaria de Energia emitiu uma resolução que outorga ao governo o poder de suspender exportações de gás caso a quantidade de fluido não seja suficiente para abastecer o mercado interno. As vendas ao Uruguai já sofrem cortes, e o ministro da Economia chileno, Jorge Rodríguez Grossi, viajou às pressas a Buenos Aires na sexta para tentar obter garantias de que o abastecimento ao seu país não será cortado. (Valor - 29.3.004)

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3 Saesa registra perdas de US$ 40,5 mi em 2003

A distribuidora chilena Saesa registrou prejuízo de 25 bilhõe de pesos (US$$ 40,5 milhões) em 2003, em comparação a perda de 16,1 bilhões de pesos registrada em 2002. Segundo afirmou a distribuidora, o resultado se deve principalmente ao provisionamento de 32,4 bi de pesos realizado em função da venda de 50% da participação na distribuidora Edersa da província argentina de Rio Negro. O lucro operacional da Saesa teve um aumento de 7,85%, chegando a 19,6 bilhões de pesos em 2003, em função do aumento de 3,6% nas vendas de energia, uma aumento nas margens de geração, e custos menores. A desvalorização do dólar norte-americano teve um impacto positivo nos resultados da Saesa na ordem de 12,7 bilhões de pesos. (Business News Americas - 26.03.2004)

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4 Saesa pretende investir US$ 29 mi em 2004

A Saesa pretende triplicar seus investimentos em 2004, chegando ao montante de cerca de US$ 29 milhões, em comparação aos US$ 11 milhões investidos em 2003. A distribuidora chilena vai investir cerca de US$ 14 milhões para a instalação de uma turbina movida a gás natural na cidade de Coronel, de modo a servir como fonte de energia reserva para os contratos da distribuidora com seus clientes do sul do Chile. A turbina terá suas operações iniciadas em setembro desse ano. A Saesa também pretende investir US$ 13 milhões em projetos de transmissão e distribuição no sul do Chile, um acréscimo de cerca de US$ 7 milhões em relação ao que foi investido na região em 2003. (Business News Americas - 26.03.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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