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IFE: nº 1.314 - 25 de março de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo vai discutir regulamentação do novo modelo com grupos privados e estatais
2 Abradee: Convergência das contribuições para a regulamentação é muito complicada
3 MME deve anunciar novo cronograma para o Proinfa na próxima semana
4 Leilão de Linhas de transmissão ocorrerá em maio
5 Governo programa licitação de obras de geração para dezembro
6 Abradee cobra flexibilização das condições para repasse às empresas estatais
7 Definidos prazos para processo de revisão de energias asseguradas das hidrelétricas
8 Curtas

Empresas
1 Copel firma parceria com a corretora de seguros Lazam-MDS
2 CTEEP registra lucro de R$ 222,4 mi
3 Governo de SC pleiteia empréstimos para Celesc repor perdas com racionamento
4 TJ mantém suspensão de contrato Tradener/Copel
5 Celesc conclui obras de ampliação da rede de distribuição de Água Doce

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,2%
2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 60,8%
3 Subsistema Nordeste está 39,8% acima da curva de aversão
4 Capacidade de armazenamento da região Norte chega a 85,5%
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Próxima rodada de licitação da ANP deve gerar investimentos de US$ 20 bi
2 Tolmasquim: Exigência mínima de empresas brasileiras não vai mudar
3 Tolmasquim: Governo vai expandir malha de gasodutos
4 Governo estuda prorrogação do Repetro
5 Governo quer simplificar obras de gasoduto
6 Carvão de SC espera decisão

Grandes Consumidores
1 CVRD registra lucro de R$ 4,5 bi em 2003
2 CVRD: Vendas de minério de ferro e pelotas tiveram aumento de 14% em 2003
3 CST é novamente auto-suficiente em energia

Economia Brasileira
1 Brasil e Estados Unidos debatem hoje o texto básico da Alca
2 BC prevê conta de transações correntes positiva em 2004
3 IDE já acumula US$ 2 bi em 2004

4 Governo eleva projeção de receita para 2004
5 Mantega: Houve um aumento da eficiência do Cofins
6 Meta do governo é investir R$ 15 mi até o final ano
7 Mantega: Primeiros projetos de PPPs devem ser assinados no segundo semestre
8 Desemprego em SP chega a 19,8% em fevereiro
9 IPCA-15 recua para 0,40% em março
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Dilma: Fornecimento de energia para a Argentina deve começar em maio
2 Governo de Portugal não vai intervir diretamente nas tarifas de energia
3 Ministro de Portugal: Modelo de regulação do mercado português é melhor que o espanhol
4 Lançamento do MIBEL pode sofrer atraso

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo vai discutir regulamentação do novo modelo com grupos privados e estatais

O MME deverá priorizar as conversas com os grupos de empresas e de investidores do setor elétrico, no processo de regulamentação do novo modelo. A indicação foi feita pela ministra Dilma Rousseff a representantes de entidades setoriais. Entre os agentes que foram a Brasília para debater a fase de detalhamento estão CBIEE, Abradee, Abrage e Abraget. As associações, que mais uma vez reafirmaram seus pleitos, receberam da ministra o desenho da discussão com o governo. A proposta do governo é que os agentes, encabeçados pelos grandes grupos investidores privados e estatais do setor, elaborem as propostas relativas aos seus respectivos segmentos de atuação para a fase de delineamento das regras. Após essa etapa, o governo pretende agendar para o início de abril uma reunião com todos os envolvidos, na qual os documentos com as contribuições seriam entregues para análise do MME. A intenção do MME é encerrar a regulamentação das leis com a emissão dos decretos, portarias e resoluções até o final de maio. (Canal Energia - 24.03.2004)

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2 Abradee: Convergência das contribuições para a regulamentação é muito complicada

Segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, a associação já vem se debruçando sobre os pontos principais das leis do modelo, e a partir de agora intensificará as discussões com associados. Para ele, é difícil haver convergência das contribuições que serão formuladas por agentes de segmentos distintos. Entre os aspectos que a entidade pretende destacar na documentação está o repasse do custo de suprimento nos leilões de ajuste, que não é garantido pela lei; os contratos multilaterais que serão adotados no pool de comercialização; e o pagamento dos encargos setoriais. (Canal Energia - 24.03.2004)

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3 MME deve anunciar novo cronograma para o Proinfa na próxima semana

Também nos planos do MME está o anúncio, na próxima semana, dos valores normativos para a energia a ser comercializada dentro do Proinfa e o seu novo cronograma, que define como 29 de abril o prazo de assinatura dos contratos. "Também devemos anunciar um programa de financiamento para obras que farão parte do Proinfa", afirmou Dilma. (Gazeta Mercantil - 25.03.2004)

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4 Leilão de Linhas de transmissão ocorrerá em maio

A ministra Dilma Rousseff afirmou que o MME já enviou à Aneel os documentos necessários para a realização do leilão de 13 lotes de linhas de transmissão, que está programado para o mês de maio. A ministra não revelou detalhes da licitação, mas disse que a estimativa do governo é de que os investimentos para a construção das novas linhas passem dos R$ 2,8 bilhões. (Gazeta Mercantil - 25.03.2004)

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5 Governo programa licitação de obras de geração para dezembro

Além do leilão de linhas de transmissão, o governo federal também programa para este ano uma licitação de obras em geração. O leilão, no entanto, só deve ocorrer em dezembro, segundo afirmou a ministra Dilma Rousseff. De acordo com ela, a primeira estimativa feita pelo MME é de uma oferta de usinas que totalizariam 3 mil MW a mais no sistema, com investimentos que atingiriam os R$ 2,7 bilhões. (Gazeta Mercantil - 25.03.2004)

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6 Abradee cobra flexibilização das condições para repasse às empresas estatais

A questão do repasse dos custos da CVA para as empresas estatais foi debatido no dia 23 de março entre a ministra Dilma e a Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica). Segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Guimarães, a solução do impasse depende de uma portaria do Ministério da Fazenda, flexibilizando as condições para a operação. "O problema está relacionado às regras de contenção do nível de endividamento público dos estados", explica. Ele afirma que desde o ano passado vem mantendo contato com a Secretaria do Tesouro Nacional, através de correspondências com informações sobre ao assunto. (Canal Energia - 24.03.2004)

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7 Definidos prazos para processo de revisão de energias asseguradas das hidrelétricas

Em reunião realizada no dia 24 de março, na sede do MME, em Brasília, foram definidos os novos prazos para as etapas do processo de revisão das energias asseguradas das hidrelétricas. Pelo que ficou acertado, os dados utilizados nos cálculos feitos pelo ONS e pelo CCPE (Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão) - ligado ao MME - serão repassados aos agentes em aproximadamente três semanas. A fase de cálculo dos valores foi finalizada pelos órgãos há cerca de dez dias - a previsão era que fosse concluída no início de dezembro. Participaram da reunião técnicos do ONS, CCPE e Aneel. Após a divulgação do resultado preliminar do trabalho, será convocada uma reunião com representantes das empresas envolvidas para discutir os conceitos e a metodologia utilizada. Só após a discussão entre os envolvidos é que o resultado será enviado à Aneel para audiência pública, cujo processo levará um mês. A nova meta estipulada prevê a conclusão do trabalho para a primeira semana de junho. (Canal Energia - 24.03.2004)

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8 Curtas

O Maranhão quer completar o processo de universalização do acesso à energia elétrica até 2008. A meta é atender mais de um milhão de pessoas com a energização de 250 mil casas do interior do estado. O investimento no programa chega a R$ 800 milhões, sendo que o estado entra com R$ 80 milhões. (Canal Energia - 24.03.2004)

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou na última semana, por unanimidade, o pedido de suspensão da ação penal sobre crime ambiental nas obras de construção da hidrelétrica Foz do Chapecó, localizada no município de Águas de Chapecó (SC). O processo, contra a Construções e Comércio Camargo Corrêa e mais quatro pessoas, tramita na 1ª Vara Federal de Chapecó. (Canal Energia - 24.03.2004)

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Empresas

1 Copel firma parceria com a corretora de seguros Lazam-MDS

A corretora de seguros Lazam-MDS, especializada em grandes riscos, passou a assessorar a Copel em todos os programas de seguros da empresa, que incluem a cobertura patrimonial, responsabilidade civil e vida em grupo. O trabalho da Lazam vai ser o de organizar e treinar a equipe da Copel para a área de seguros, mas principalmente o de redefinir o texto do edital de licitação que escolhe as seguradoras da empresa. A próxima licitação será em agosto. Só na área de cobertura de patrimônio são quatro hidrelétricas e 402 subestações, que somam R$ 1,7 bilhão de valor em risco. Não estão incluídas na tarefa da Lazam as unidades geradoras e as subestações nas quais a empresa opera em forma de consórcio - no total, a empresa paranaense atua em 18 hidrelétricas e 480 subestações. O contrato da corretora, feito por meio de carta-convite, tem previsão para durar seis meses, mas o plano da Lazam é que a parceria seja mantida depois disso - o prazo de seis meses expira em agosto, justamente o mês de renovação das principais apólices. (Valor - 25.03.2004)

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2 CTEEP registra lucro de R$ 222,4 mi

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) fechou 2003 com um lucro de R$ 222,4 milhões, um aumento de 32,3% sobre o ganho registrado no ano anterior, que foi de R$ 168,1 milhões. A receita líquida da empresa subiu 17,5% no mesmo período e ficou em R$ 846,6 milhões. Essa melhora foi alcançada com o aumento tarifário da transmissão, de cerca de 31%, aplicado no terceiro trimestre de 2003. O grande destaque no balanço da empresa foi o salto de 181,8% no resultado operacional, que alcançou R$ 136,6 milhões. As despesas financeiras da companhia caíram 7,6% e ficaram em R$ 195,5 milhões. A despesa operacional teve um aumento de 6,3%, chegando a R$ 637,4 milhões. (Gazeta Mercantil - 25.03.2004)

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3 Governo de SC pleiteia empréstimos para Celesc repor perdas com racionamento

No roteiro em Brasília, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, conversou com o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Bernardo Appy, para pedir que a Celesc tenha o mesmo tratamento das empresas privadas de distribuição de energia na concessão de empréstimos junto ao BNDES para repor as perdas do setor depois do racionamento de energia em 2001. O governador insiste na liberação de crédito de R$ 140 milhões para a Celesc, provenientes de reajustes de tarifas não repassados aos consumidores. Luiz Henrique também irá ao Ibama pedir a liberação das obras na via Expressa Sul de Florianópolis e aos ministérios da Cultura e do Turismo, onde tratou das comemorações dos 500 anos do Tratado de Tordesilhas. (A Notícia - SC - 25.03.2004)

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4 TJ mantém suspensão de contrato Tradener/Copel

Por unanimidade de votos, a 2.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça negou provimento ao agravo de Tradener Ltda., que pretendia a reforma de decisão liminar em ação civil movida pelo Ministério Público que suspendeu os efeitos do contrato de comercialização de energia elétrica com a Copel, determinando também, a indisponibilidade de seus bens. Segundo o relator, desembargador Hirosê Zeni, a suspensão dos efeitos do contrato, que teria causado prejuízo de R$ 13.687.266,85 aos cofres públicos, é medida necessária. Sobre a indisponibilidade dos bens, Zeni afirmou ser necessária em face dos indícios de elevado prejuízo que permitem a medida de cunho emergencial transitória, uma espécie de garantia para futuro ressarcimento no caso de existirem elementos configuradores da lesão ao patrimônio público. (Estado do Paraná - 25.03.2004)

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5 Celesc conclui obras de ampliação da rede de distribuição de Água Doce

A Celesc concluiu a construção da subestação Água Doce, em Santa Catarina, e da nova rede de distribuição de energia, com 20 km de extensão. A obra recebeu investimentos de R$ 2,2 milhões e, segundo a empresa, reduzirá significativamente a taxa de defeitos apresentados pelo sistema elétrico em Água Doce e Treze Tílias. A LT vai ligar a nova SE Água Doce à SE Catanduvas. A construção da subestação viabiliza a conexão da segunda usina eólica de Santa Catarina. (Canal Energia - 25.03.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,2%

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentam 75% da capacidade, volume 45,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve um acréscimo de 0,19% em um dia. As hidrelétricas de Marimbondo e Furnas apresentam 84,5% e 92,2% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 24.03.2004)

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2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 60,8%

O nível de armazenamento na região Sul chega a 60,8%, uma redução de 0,5% em um dia. A hidrelétrica de Ernerstina apresenta volume de 56,4%. (Canal Energia - 24.03.2004)

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3 Subsistema Nordeste está 39,8% acima da curva de aversão

O volume armazenado no submercado Nordeste está em 78,1%. A capacidade fica 39,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 1% em relação ao dia anterior. A usina de Sobradinho registra 80,5% da capacidade. (Canal Energia - 24.03.2004)

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4 Capacidade de armazenamento da região Norte chega a 85,5%

A capacidade de armazenamento na região Norte chega a 85,5%, um acréscimo de 0,4% em relação ao dia 22 de março. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 98,3%. (Canal Energia - 24.03.2004)

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5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Próxima rodada de licitação da ANP deve gerar investimentos de US$ 20 bi

O Governo federal estima que a próxima rodada de licitações da ANP, para a exploração de campos de petróleo e gás, gerará investimentos de US$ 20 bilhões entre 2005 e 2012. O valor equivale ao montante de investimentos programados nas cinco licitações anteriormente feitas. A projeção foi feita pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, baseado na expectativa criada pela recente descobertas de blocos de petróleo nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. Tolmasquim se mostrou otimista com o próximo leilão da ANP, marcado para agosto. Além disso, o secretário acredita que os blocos devolvidos pela Petrobras, por não ter descoberto petróleo nos prazos estipulados por lei, vão movimentar ainda mais o leilão. Ele disse ainda que a expectativa dessa rodada é de que as reservas de óleo e gás cheguem a 3,3 bilhões de barris. (Jornal do Commercio - 25.03.2004)

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2 Tolmasquim: Exigência mínima de empresas brasileiras não vai mudar

Tolmasquim lembrou que a política adotada pelo Governo Lula, de que um conteúdo mínimo nacional de empresas seja responsável pelas áreas oferecidas, não vai mudar, apesar das reclamações de investidores estrangeiros. "Na última rodada, realizada no ano passado, essa exigência mínima foi superada e o leilão foi um sucesso. Não há razão para mudanças". A exigência de empresas brasileiras na exploração de blocos petrolíferos é de pelo menos 15%. Em relação à produção, esse número sobe para 25%. Antes das mudanças, as exigências eram, respectivamente, de 3% e 12%.(Jornal do Commercio - 25.03.2004)

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3 Tolmasquim: Governo vai expandir malha de gasodutos

Maurício Tolmaquim adiantou que o Governo pretende expandir a malha de gasodutos no País. Para o secretário-executivo do MME, esse é um dos principais desafios para os próximos anos. Ele explicou que está sendo desenvolvida uma lei ambiental em caráter de urgência para sanar possíveis empecilhos ao projeto que levará gás natural para o Nordeste. "Essa lei, que já está sendo feita na Casa Civil, vai eliminar a exigência de uma faixa de isolamento de 15 quilômetros em torno do gasoduto", explicou. A Petrobras anunciou que já possui a liberação de recursos no valor de US$ 2,418 bilhões para investir nos projetos de gasodutos para abastecer o Nordeste, mas depende de licença ambiental para iniciar as obras. Um outro projeto, denominado de Gasene, tem um investimento previsto de US$ 747 milhões, e vai transportar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia do Sudeste para o Nordeste. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 25.03.2004)

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4 Governo estuda prorrogação do Repetro

Diante do pleito feito por praticamente todos as companhias petroleiras que atuam no Brasil, o governo federal estuda prorrogação do Repetro - um regime aduaneiro para importação de bens destinados ao setor de petróleo e gás. O MME criou um grupo de trabalho com o objetivo de analisar e decidir se o sistema será mantido ou estendido para além de 2007 quando vence seu prazo de vigência. Outra reivindicação dos investidores trata da concessão de licenças ambientais e pode ser resolvida em parte nas próximas semanas com lei que tramita na Casa Civil à espera de assinatura das ministras de Energia e do Meio Ambiente, respectivamente Dilma Rousseff e Marina Silva. A lei acaba com exigência de construção de gasodutos e oleodutos a distância de pelo menos 15 km de áreas habitadas. (Gazeta Mercantil - 25.03.2004)

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5 Governo quer simplificar obras de gasoduto

O Governo quer simplificar o licenciamento ambiental dos gasodutos planejados pela Petrobras e, para isso, deverá enviar ao Congresso um projeto de lei, para alterar a lei de loteamentos. A informação foi dada à Comissão de Infra-Estrutura do Senado pelo diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. A atual lei de loteamentos exige que seja mantida uma margem de afastamento de 15 metros de cada lado de ferrovia, dutos ou estruturas semelhantes. Sauer considera tecnicamente desnecessária as margens genéricas da lei atual, e lembra que os projetos têm sua própria análise de risco. A Petrobras já está tendo prejuízos financeiros com a falta de licença ambiental para a construção de gasodutos, informou Sauer. O principal problema da atual lei de loteamentos é o atraso que pode provocar nas obras, caso sejam necessárias as desapropriações exigidas para o seu cumprimento. (Portal GásEnergia - 24.03.2004)

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6 Carvão de SC espera decisão

O setor carbonífero, representado pelo Sindicato das Indústrias de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), aguarda a publicação nos próximos dias de um decreto federal para regulamentar os contratos de fornecimento de carvão para a Usina Termelétrica Jorge Lacerda, operacionalizada pela Tractebel. A ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, já teria enviado o decreto para a Casa Civil. A informação de que o documento foi encaminhado à Casa Civil foi transmitida ontem à tarde pelo governador Luiz Henrique da Silveira em telefonema ao secretário-executivo do Siecesc, Fernando Zancan. Apesar da garantia do governador, o secretário-executivo Zancan afirmou ontem que a notícia precisa ser encarada com cautela. "Não posso dizer que o assunto está resolvido, pois não conheço o teor do decreto", disse Zancan, que deve viajar hoje para Brasília com o objetivo de esclarecer essa questão. (Diário Catarinense - 25.03.2004)

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Grandes Consumidores

1 CVRD registra lucro de R$ 4,5 bi em 2003

A Companhia Vale do Rio Doce obteve em 2003 lucro líquido de R$ 4,509 bilhões, resultado recorde e mais que o dobro do lucro alcançado em 2002. Até então, o recorde de desempenho tinha ocorrido em 2001, com lucro líquido de R$ 3,05 bilhões. No ano passado, a receita bruta consolidada da empresa somou R$ 20,219 bilhões, 32,4% a mais do que a obtida em 2002 (R$ 15,267 bilhões). As vendas externas da companhia totalizaram R$ 3,952 bilhões, com expansão de 24,6% sobre a receita de US$ 3,173 bilhões, gerada no ano anterior. E o saldo positivo de exportações versus importações ficou em US$ 3,422 bilhões. Com esse desempenho, a Vale do Rio Doce consolidou em 2003 sua condição de maior empresa de capital privado exportadora no país. O retorno sobre patrimônio líquido obtido pela Vale em 2003 foi de 30,2%, quase o dobro dos 16% alcançados no ano anterior. A geração de caixa consolidada, medida pelo critério Ebtida totalizou R$ 7,765 bilhões - 17,5% superior em relação do ano anterior. Segundo a Vale do Rio Doce, o resultado do ano passado se deve ao forte crescimento da demanda global por minérios. (O Globo - 25.03.2004)

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2 CVRD: Vendas de minério de ferro e pelotas tiveram aumento de 14% em 2003

No exercício passado, a Vale do Rio Doce também obteve recordes na produção de minério de ferro, pelotas, ferro-ligas, alumínio primário, caulim e potássio, bem como na movimentação de cargas em seus terminais marítimos e ferroviários. Com o início da operação das expansões de capacidade da MRN e da Alunorte, houve crescimento acentuado da produção de bauxita e alumina. Esse desempenho, segundo a empresa, resulta dos investimentos de US$ 1,988 bilhão feitos em 2003, que também permitiram, além do aumento da capacidade de mineração, ampliar a infra-estrutura de transportes e energia elétrica e pesquisa mineral para a descoberta de novas jazidas. O volume de vendas de minério de ferro e pelotas foi de 186,8 milhões de toneladas, com expansão de 14% em comparação com 2002. Esse desempenho manteve a Vale na liderança global do mercado transoceânico, onde detém 32,9% de participação. Os negócios com minerais ferrosos contribuíram com 69% do Ebtida da Vale. (O Globo - 25.03.2004)

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3 CST é novamente auto-suficiente em energia

Com o início da operação da quarta central termelétrica (CTE 4), a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) voltou a suprir, internamente, toda a sua necessidade de energia, o que não acontecia desde a inauguração do Laminador de Tiras a Quente (LTQ), em 2002. A nova central, que tem capacidade instalada de 75 MW, faz parte do plano de otimização da produção anual para 5 milhões de toneladas de placas de aço, previsto para este ano. Até o ano passado a capacidade de geração da siderúrgica era de 225 MW. Com a integração da CTE 4 à rede de geração de energia, a empresa passou a ter capacidade para g erar 300 MW. Levando-se em conta os atuais preços da energia no mercado, o gerente da divisão de utilidades da siderúrgica, Junio Graciano estima que a CST vai economizar em torno de US$ 600 mil com a nova termelétrica. (Jornal do Commercio - 25.03.2004)

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Economia Brasileira

1 Brasil e Estados Unidos debatem hoje o texto básico da Alca

Brasil e Estados Unidos deverão fechar hoje, em Washington, um texto básico sobre a negociação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) que poderá contornar a situação de paralisia nas discussões entre os 34 países envolvidos verificada desde 6 de fevereiro. O esforço para que os dois co-presidentes do processo de negociação avancem nas discussões - o brasileiro Adhemar Bahadian e o americano Peter Algeier - começou há dois dias. O texto acertado entre ambos deverá ser a base de uma rodada entre apenas 12 dos 34 sócios no dia 31, em Buenos Aires. O êxito dessas iniciativas poderá reanimar a negociação da Alca, com a retomada da 17ª Reunião do Comitê de Negociações Comerciais (CNC) no dia 22 de abril, em Puebla. A expectativa é de que dificilmente Algeier e Bahadian consigam chegar a um consenso sobre todos os temas hoje. Porém, mesmo uma versão com as posições diferentes dos dois lados inscritas em colchetes poderá destravar as discussões para a etapa seguinte, em Buenos Aires. (Jornal do Comércio - RS - 25.03.2004)

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2 BC prevê conta de transações correntes positiva em 2004

Com as exportações apresentando um desempenho acima do esperado em 2004, o Banco Central passou a estimar que a conta de transações correntes do país fique positiva em US$ 200 milhões este ano. A estimativa anterior era de um déficit de US$ 3,9 bilhões. A mudança se deve ao aumento na previsão do saldo comercial de US$ 20 bilhões para US$ 24 bilhões, o que compensará o aumento dos gastos este ano com juros da dívida externa e remessa de lucros e dividendos de empresas. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o BC aumentou em US$ 4 bilhões a projeção de exportações, que podem atingir US$ 80 bilhões em 2004 devido ao comportamento dos preços de soja, café, ferro e aço. Em fevereiro, o superávit comercial passou de US$ 1,115 bilhão de 2003 para US$ 1,982 bilhão este ano. Com isso, o saldo corrente alcançou US$ 196 milhões, contra déficit de US$ 208 milhões do mesmo mês de 2003. No acumulado do ano, as transações correntes estão positivas em US$ 867 milhões, frente a déficit de US$ 55 milhões em 2003. As viagens internacionais estão com superávit de US$ 195 milhões este ano. (O Globo - 25.03.2004)

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3 IDE já acumula US$ 2 bi em 2004

Em fevereiro, o Brasil recebeu US$ 1,024 bilhão em investimentos estrangeiros diretos, contra US$ 788 milhões no mesmo período de 2003. O acumulado do ano atinge US$ 2,016 bilhões, contra US$ 1,693 bilhão do mesmo período do ano passado. O BC espera que os investimentos diretos atinjam US$ 13 bilhões este ano. (O Globo - 25.03.2004)

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4 Governo eleva projeção de receita para 2004

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, anunciou um aumento de arrecadação no primeiro bimestre do ano de R$ 1,1 bilhão, elevando a projeção de receita anual do governo de R$ 406 bilhões para R$ 407,1 bilhões.O aumento vai propiciar, excluídas as transferências para estados e municípios, uma arrecadação líquida a mais para a União de R$ 800 milhões, que serão usados para pagamentos de pessoal - em especial as categorias que estão em greve e com as quais o governo está negociando acordos - e para investimentos na área de transporte e reforma agrária. Estes recursos serão descontingenciados do corte de R$ 6 bilhões do orçamento de 2004, que foi aprovado pelo Congresso em R$ 413 bilhões. O aumento de receita no bimestre decorreu fundamentalmente de aumento na arrecadação do Imposto de Renda ( mais R$ 905,6 bilhões) e Cofins ( R$ 580,7 bilhões). Na análise do ministro, o resultado não pode ser atribuído a fatores sazonais, mas sim ao aumento do nível de atividade no último trimestre de 2003. Todo adicional de receita que o governo conseguir, excluindo despesas obrigatórias, será direcionada para investimento, afirmou

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5 Mantega: Houve um aumento da eficiência do Cofins

Mantega, quando indagado, descartou que tenha havido aumento de carga tributária no caso da Cofins. "Neste caso, o que houve foi um aumento de eficiência do tributo, pois ao tirar a cascata do imposto sobre a Cofins. O tributo passou a ser cobrado numa única alíquota, o que dá ao governo condição de fiscalizar melhor, reduzir o nível de evasão fiscal. Não houve aumento de carga de modo geral, mas reconheço que alguns setores vão pagar mais e outros, com cadeia produtiva maior, devem pagar menos", disse. Na sua avaliação, a arrecadação deve continuar num patamar satisfatório, pois o governo continua apostando em crescimento do PIB de 3,5% para este ano. Em maio deve ser iniciada a cobrança do PIS/Cofins sobre bens importados, o que poderá engordar mais ainda a receita com tributos. Mantega, porém, preferiu não fazer previsões. (Valor - 25.03.2004)

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6 Meta do governo é investir R$ 15 mi até o final ano

A projeção para investimento da União no orçamento é de R$ 12 bilhões (algo como 0,5% do PIB), o dobro dos R$ 6 bilhões do ano passado. A meta é chegar até o final do ano a R$ 15 bilhões. Além disso, as estatais vão investir R$ 32 bilhões. (Valor - 25.03.2004)

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7 Mantega: Primeiros projetos de PPPs devem ser assinados no segundo semestre

Sobre as parcerias público privadas (PPPs), Mantega informou que a lei deve ser aprovada nesta ou na próxima semana no Senado e os primeiros projetos já devem ser assinados no segundo semestre. "Além do fundo garantidor, vai ter um grande fundo de equity de US$ 1 bilhão que está sendo negociado com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que vai colocar US$ 300 milhões , mais o BNDES com outros US$ 300 milhóes e fundos de pensão e bancos estrangeiros. Todos vão formar este grande fundo que estará disponível para as PPPs". Ontem, em reunião do conselho de administração do BNDES, da qual participou, disse que serão destinados R$ 15 bilhões do orçamento de R$ 47 bilhões do banco para infra-estrutura, com recursos sem limites para as PPPs. (Valor - 25.03.2004)

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8 Desemprego em SP chega a 19,8% em fevereiro

O desemprego nos 39 municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo aumentou de 19,1% em janeiro para 19,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em fevereiro. É a maior taxa para o mês desde que o Dieese e a Fundação Seade começaram a fazer a pesquisa, em 1985. No mês passado, cerca de 58 mil pessoas ficaram sem trabalho, elevando de 1,868 milhão para 1,926 milhão o total de desempregados na região. As perspectivas para março não são melhores. A taxa de desemprego deve igualar ou ultrapassar os 20%. (O Globo - 25.03.2004)


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9 IPCA-15 recua para 0,40% em março

A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) - uma prévia do IPCA - ficou em 0,40% no mês de março, contra 0,90% registrado em fevereiro, divulgou o IBGE. Mas o chamado núcleo da inflação, que desconsidera 20% das maiores variações de preço no mês, para baixo e para cima, ainda preocupa. O núcleo do IPCA-15, apurado entre os dias 11 de fevereiro e 12 de março, recuou de 0,66% para 0,61%. Mas mostrou uma alta em relação ao IPCA fechado de fevereiro, que ficou em 0,48%. Segundo o economista Elson Telles, sócio da Fides, gestora de recursos, a elevação do núcleo se deve à pressão de reajustes como os dos cigarros (4,95%), do telefone fixo (1,6%) e dos carros novos (1,71%). Mas lembrou que houve também fortes pressões negativas, como as de álcool (-8,5%), açúcar (- 9,85%) e gasolina (-0,42%). Com estas altas e baixas, o recomendável, diz Teles, é esperar o IPCA do mês, que deve fechar entre 0,40% e 0,45%. (O Globo - 25.03.2004)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera praticamente estável neste final de manhã, contando com um clima mais ameno nos mercados de maneira geral. Às 12h12m, a moeda americana subia 0,10%, cotado a R$ 2,929 na compra e R$ 2,933 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,51%, a R$ 2,9280 na compra e a R$ 2,9300 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 25.03.2004)

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Internacional

1 Dilma: Fornecimento de energia para a Argentina deve começar em maio

Dilma Rousseff confirmou que as negociações com o governo argentino para a exportação de energia estão em fase final e o fornecimento para o país vizinho deve começar em 1 de maio. A Argentina passa por uma crise energética que pode levar a um racionamento de energia por falta de gás natural suficiente para abastecer suas térmicas. Por isso, solicitou ao governo brasileiro o fornecimento de energia através da infra-estrutura de interligação entre os dois países, que conta com duas linhas entre a subestação de Garabi, na Argentina, e a subestação de Itá (SC). Segundo a ministra, a Aneel deverá cadastrar as empresas brasileiras interessadas em disputar a venda de energia para a Argentina. Porém, o critério para a seleção das concessionárias que efetivamente fornecerão a energia ainda não foi estabelecido. (Gazeta Mercantil - 25.03.2004)

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2 Governo de Portugal não vai intervir diretamente nas tarifas de energia

O ministro da Economia de Portugal, Carlos Tavares, recusou qualquer intervenção direta do Governo nas tarifas de eletricidade do país e assegurou que o arranque do MIBEL irá resultar numa redução dos preços. As declarações de Carlos Tavares surgem em resposta às críticas da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGECEE) que criticou fortemente as atuais diferenças de tarifas de energia entre Portugal e Espanha que "prejudicam gravemente a competitividade da indústria portuguesa". Tavares afirma que "com o mercado ibérico a funcionar o caminho só pode ser um: preços mais competitivos, porque não é possível ter um mercado ibérico com preços em Portugal muito diferentes dos de Espanha". Ele afirmou ainda que as declarações da associação, "são tão surpreendentes como inoportunas" e apenas "enfraquecem a posição portuguesa nas negociações com a Espanha". (Diário Econòmico - 24.03.2004)

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3 Ministro de Portugal: Modelo de regulação do mercado português é melhor que o espanhol

O ministro da Economia de Portugal, Carlos Tavares, considera que o modelo de regulação do mercado elétrico português, em que uma entidade independente (ERSE - Entidade Reguladora do Sector Eléctrico) fixa os preços das tarifas, melhor do que o espanhol, em que há intervenção estatal. Carlos Tavares mostra a disponibilidade do Governo para analisar 'sugestões' das associações e dos grandes, médios e pequenos consumidores "que permitam construir um modelo harmonizado que os beneficie". (Diário Econòmico - 24.03.2004)

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4 Lançamento do MIBEL pode sofrer atraso

O processo de formação do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL) entre Portugal e Espanha poderá ser adiado para depois do prazo previsto de 20 de abril devido à mudança de governo de Madrid. Segundo fontes próximas das negociações, a inesperada vitória dos Socialistas nas eleições de 14 de março é a causa apontada para o provável adiamento do início do processo, já que o novo executivo só deverá tomar posse no final de abril. (Diário Econòmico - 24.03.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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