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IFE: nº 1.306 - 15 de março de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: Investimento evitará novo apagão
2 Dilma: Crescimento de 3,5% ao ano gera necessidade de 3 GW a mais ao sistema por ano
3 Aneel analisa regras para subtransmissão
4 Abrate: Atraso da Aneel prejudica empresas com deterioração dos equipamentos
5 Programa Luz para Todos em MS terá investimentos de R$ 133 mi
6 Governo de MG reativa Coner
7 Empresas japonesas podem investir US$ 20 mi no Brasil para geração de energia renovável
8 Curtas

Empresas
1 Coelba anuncia emissão de debêntures no valor de R$ 85 mi
2 Celpe formaliza 4 mil contratos com grandes clientes
3 Bandeirante Energia fecha financiamento com o BID
4 Tractebel adia investimentos previstos para 2004
5 Cosern aprova emissão de R$ 120 mi em debêntures
6 Entidade pede revisão de tarifas de iluminação pública da Cemig
7 Cemig: verba do CCIP é repassada para a prefeitura de Belo Horizonte
8 Curtas

Licitação
1 Eletronorte
2 Eletrosul
3 Copel

4 Chesf

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Circuito 1 da LT Jupiá/Bauru volta a operar
2 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 CSPE revisa proposta tarifária da COMGÁS e submete à Audiência Pública
2 Gás natural já corresponde a 7,5% da matriz energética brasileira
3 Pires: ritmo de crescimento do gás ainda é lento
4 Gas Natural quer duplicar número de clientes em 2004

Grandes Consumidores
1 CSN quer ter 5% do mercado de ferro
2 CSN: Programa de expansão prevê produzir 40 mi de toneladas em 2006
3 Alcan vai investir US 12 mi em 2004

4 Alcan Alumínio do Brasil vai investir US$ 200 mi no setor de energia nos próximos 4 anos

Economia Brasileira
1 Mercado aposta em manutenção dos juros
2 Werlang: País crescerá mesmo com juros reais elevados
3 Política industrial é inerte com juros elevados

4 Repasse de insumos ao IPCA deve ser pequeno
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Preço de eletricidade para empresas portuguesas terá queda de 3,37%

 

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: Investimento evitará novo apagão

Depois de enfrentar a pressão dos investidores privados em energia elétrica, que chegaram a ameaçar desligar usinas por discordarem do novo modelo do setor, a ministra Dilma avalia que haverá investimentos suficientes no setor para evitar risco de novo racionamento a partir de 2008. A prova de fogo do modelo acontece no final do ano, quando haverá leilões para a concessão de novas usinas. O governo não cogita a hipótese de fracasso e, por isso, diz não ter um plano B. A ministra manda um recado para os empresários que pressionavam por mais concessões do governo: "Qualquer empreendimento no mundo tem risco. No Brasil, se esconde atrás de alegações a respeito das regras de mercado uma aversão ao risco do investidor. A tal ponto que eles atribuem ao governo o poder de acabar com todos os riscos", disse. (Folha de São Paulo - 15.03.2004)

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2 Dilma: Crescimento de 3,5% ao ano gera necessidade de 3 GW a mais ao sistema por ano

Pelos cálculos do MME, para um aumento de 3,5% ao ano nos próximos anos, seriam necessários mais 3.000 MW por ano à capacidade de geração do país, que hoje é de 83.807 MW. O custo seria de R$ 17,1 bilhões por ano. O setor privado, pelos cálculos, arcaria com R$ 9,4 bilhões, ou 55% do total, em um sistema de parceria. Desse total, a maior parte seria financiada. De capital próprio, os investidores privados teriam que desembolsar algo em torno de R$ 2,8 bilhões por ano. O resto teria de ser financiado. (Folha de São Paulo - 15.03.2004)

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3 Aneel analisa regras para subtransmissão

A resolução que definirá regras para investimentos nos sistemas de transmissão com tensão inferior a 230 kV será publicada pela Aneel até final de abril. O superintendente de Regulação de Transmissão, Davi Antunes Lima, informa que a Procuradoria da agência está avaliando o tema. Lima conta que a Procuradoria analisa o pedido das distribuidoras de incluir o barramento das subestações com tensão em 138 kV como conexão de distribuição. A preposição colocada na audiência pública em dezembro do ano passado enquadrava esse ponto como rede básica. Se o pedido das distribuidoras for aceito, os grandes consumidores e auto-produtores pagarão o custo da tarifa de distribuição de acordo com a carga utilizada. Pela proposta da Aneel, o barramento da subestação em 138 kV entraria na tarifação nodal da rede básica. (Canal Energia - 12.03.2004)

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4 Abrate: Atraso da Aneel prejudica empresas com deterioração dos equipamentos

A regulamentação dos sistemas de subtransmissão é aguardada ansiosamente pelas concessionárias de transmissão e pelas indústrias. A Abrate diz que a demora incomoda as concessionárias que vêem os equipamentos se deteriorando. "A Aneel deu algumas autorizações para amenizar o problema, principalmente, em São Paulo", conta o presidente da Abrate, José Cláudio Cardoso. Cardoso alerta para o risco de queda do sistema caso os investimentos continuem demorem a acontecer. "O crescimento da carga é contínuo, mas os sistemas continuam estrangulados. O prazo da Aneel não pode ser adiado", diz o presidente da Abrate. (Canal Energia - 12.03.2004)

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5 Programa Luz para Todos em MS terá investimentos de R$ 133 mi

O programa Luz para Todos atenderá a carência de energia elétrica de quase 98 mil pessoas no Mato Grosso do Sul até 2006. Deste total, 82.619 (84,4%) estão na área rural. O investimento no programa será de R$ 133 milhões, sendo que 75% serão custeados por recursos federais e o restante divididos entre distribuidoras, governo estadual e cooperativas de eletrificação rural. O comitê gestor estadual de universalização contará com a participação do MME, agências reguladoras estaduais, distribuidoras de energia elétrica, governos estaduais, prefeituras e representantes da sociedade civil. (Canal Energia - 12.03.2004)

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6 Governo de MG reativa Coner

O governo de Minas Gerais reativou o Conselho Estadual de Energia de Minas Gerais (Coner) com o objetivo de debater, de forma constante, a matriz energética estadual. O Coner atuará como órgão consultivo do governo e avaliará assuntos relativos à energia, além de acompanhar as atividades do segmento. Segundo Fernando Lage, subsecretário de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e Política Energética, o Coner será responsável por sugerir diretrizes para o setor energético. Durante a primeira reunião do Coner, após a reativação, foram debatidas a diretriz do conselho e o cronograma de trabalho. A meta é realizar reuniões trimestrais. Deverão ser formados grupos de trabalho voltados para temas específicos, explica Lage, que se reunirão de forma autônoma. O Coner contará com a participação da iniciativa privada e pública. O conselho é formado ainda pela secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Ciência e Tecnologia, de Fazenda, de Planejamento e Gestão, dos órgãos ambientais do estado, entre outros representantes do poder público. Formam o conselho ainda a Abrage, Abrace, Federações de Indústrias e de Comércio, além de sindicatos e empresas como a Petrobras, Cemig e Cataguazes Leopoldina. (Canal Energia - 12.03.2004)

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7 Empresas japonesas podem investir US$ 20 mi no Brasil para geração de energia renovável

O Brasil poderá receber investimentos de US$ 20 milhões de empresas japonesas para desenvolvimento de empreendimentos de geração de energia renovável. Os recursos seriam aplicados para compra de créditos de carbono através de uma parceria com a Ecoenergy. O representante da Ecoenergy, Marcelo Schunn Diniz Junqueira, informa que o investimento de US$ 20 milhões em projetos de energia renovável deverá ser administrado pelo fundo de investimento da entidade, o CleanTech Fund. "As negociações já estão em andamento", conta. Recentemente, o executivo apresentou no Japão os projetos brasileiros para a Tókio Eletric Power, Kasai Eletric, Kyushu Eletric, Mitsui, Nissho Iwai e JBIC - Japan Bank for International Cooperation. O CleanTech Fund, fundo de investimento administrado pela Econergy, investirá US$ 3,5 milhões por projeto em iniciativas desenvolvidas por pequenas e médias empresas nas áreas de energia renovável e eficiência energética. (Canal Energia - 12.03.2004)

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8 Curtas

Ocorre hoje a primeira reunião do grupo de trabalho criado para tornar viável a Usina de Garabi. Maior investimento previsto para o Estado do RS, de US$ 2 bilhões, a hidrelétrica poderá gerar 1860 MW, 50% do consumo gaúcho. Amanhã, haverá reunião com as empresas interessadas na construção. (Zero Hora - RS - 15.03.2004)

A Aneel ainda não foi notificada sobre a liminar obtida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, que assegura o benefício da tarifa de baixa renda para faixa de consumo de 80 a 220 kWh mensais. (Canal Energia - 12.03.2004)

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Empresas

1 Coelba anuncia emissão de debêntures no valor de R$ 85 mi

A empresa de energia Coelba enviou nota à Bovespa na qual informa a intenção de emitir R$ 85,293 milhões em debêntures. A distribuição refere-se a papéis não conversíveis em ações, em série única. Em documento assinado pelo diretor de Relações com Investidores da empresa, Erik da Costa Breyer, consta a aprovação que o valor nominal dos papéis seja atualizado, a contar de 27 de janeiro, pela variação da cotação do dólar e juros de 10,8% ao ano. (Valor - 15.03.2004)

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2 Celpe formaliza 4 mil contratos com grandes clientes

Nos últimos três anos, a Celpe, já formalizou cerca de 4 mil contratos de fornecimento de energia elétrica a seus clientes de alta tensão - o que corresponde a quase 90% do total necessário -, atendendo com isso à exigência legal determinada pela Aneel. Pela lei, a distribuidora que não formalizar os contratos pode ser punida. De acordo com a resolução da Aneel, caso o cliente não tenha contrato assinado com a concessionária, fica determinada a aplicação compulsória da tarifa de ultrapassagem sobre a totalidade da demanda medida, com um custo até três vezes maior do que a tarifa normal. (Gazeta Mercantil - 15.03.2004)

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3 Bandeirante Energia fecha financiamento com o BID

A Bandeirante Energia, controlada pelo grupo EDP, fechou este mês um contrato de US$ 100 milhões com o BID. O empréstimo deverá ser aplicado na expansão da rede elétrica da distribuidora e na modernização do seu sistema de apoio. Segundo a concessionária de energia, a estrutura do financiamento é inédita para as empresas brasileiras do setor elétrico, já que coloca a receita futura, isto é, os recebíveis da empresa, como garantia de pagamento. (Gazeta Mercantil - 15.03.2004)

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4 Tractebel adia investimentos previstos para 2004

A Tractebel Energia suspendeu cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos que estavam previstos para este ano por conta das incertezas que ainda existem com relação aos efeitos do novo modelo do setor de energia nos resultados da geradora. Segundo o presidente da empresa, Mario Zaroni, a empresa ainda está definindo as estratégias para se adaptar ao novo modelo. "Por enquanto, não pretendemos fazer investimentos. Vamos aguardar melhores condições", disse. Zaroni cita como um dos problemas a segmentação criada ao se separar a energia nova da velha. "O problema quando se segmenta é que se cria uma instabilidade no mercado. O produto é energia e não há motivo para dividi-lo em dois", disse. (O Tempo - MG - 15.03.2004)

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5 Cosern aprova emissão de R$ 120 mi em debêntures

O Conselho de Administração da Cosern (RN) aprovou, na semana passada, a emissão de R$ 120 milhões em debêntures. A segunda emissão das 1,2 mil debêntures nominativas-escriturais em série única depende ainda da aprovação da Assembléia Geral Extraordinária. O prazo de vencimento dos papéis é de quatro anos e a remuneração é de 100% da variação da taxa DI, mais spread de 2,5%. A garantia real dos papéis é composta por penhor de direitos creditórios decorrentes do fornecimento de energia, com valor nominal de R$ 100 mil. (Canal Energia - 12.03.2004)

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6 Entidade pede revisão de tarifas de iluminação pública da Cemig

No ano passado, a prefeitura de Belo Horizonte arrecadou R$ 39,2 milhões com a cobrança da Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (CCIP). Desse montante, foram gastos R$ 19,9 milhões com a iluminação da cidade, além de outros R$ 6,2 milhões com obras de ampliação da rede de energia elétrica. Sobraram R$ 14 milhões, o suficiente para acender todos os postes nas ruas da capital por mais nove meses. Os dados estão no demonstrativo das faturas da Prefeitura entregues pela Cemig perante a Justiça, a pedido do Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais. Em janeiro deste ano, a entidade entrou com ação na 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, exigindo a revisão da tarifa cobrada pelo fornecimento da iluminação pública, sob a suspeita de que os valores fossem superavitários. Todo mês, o valor da contribuição vem discriminado na conta de luz. Dependendo da faixa de consumo de energia, o consumidor irá pagar entre R$ 0,60 a R$ 13 somente para manter acesa a luz da rua onde mora. (Estado de Minas - 15.03.2004)

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7 Cemig: Verba do CCIP é repassada para a prefeitura de Belo Horizonte

O direito tributário prevê que as contribuições têm uma finalidade específica, não podendo ser desviadas para outros gastos. No caso da CCIP, a arrecadação deveria ser orientada exclusivamente para o custeio da iluminação pública. A Cemig informou que, conforme estabelece o termo do convênio firmado com a prefeitura, funciona apenas como um agente arrecadador da contribuição de iluminação pública. Ela recolhe os valores dos clientes na conta de luz, desconta os gastos com o fornecimento de energia elétrica da cidade e com as obras de manutenção. O que sobra é repassado diretamente para a Prefeitura. A Prefeitura de Belo Horizonte, por sua vez, nega-se a fornecer dados sobre a iluminação pública, alegando que só irá se pronunciar após o julgamento da causa. (Estado de Minas - 15.03.2004)

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8 Curtas

O presidente Lula e o governador de Goiás, Marconi Perillo, inauguraram no dia 12 de março a rede elétrica da Celg que atende a comunidade Kalunga, na região da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. A rede possui 14,8 km de alta tensão e 3,5 km de baixa tensão. Já foram investidos R$ 197,9 mil no projeto, sendo R$ 29,6 mil pela Celg e pelo governo de Goiás, e o restante pelo programa Luz para Todos, do governo federal. (Canal Energia - 12.03.2004)

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Licitação

1 Eletronorte

A Eletronorte abre processo para fornecimento de três transformadores de corrente e três transformadores de potencial capacitivo para a subestação Santa Maria, no Pará. O prazo termina em 26 de março e o preço do edital é de R$ 50. (Canal Energia -15.03.2004)

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2 Eletrosul

A Eletrosul abre licitação para fornecimento e instalação de equipamentos e componentes para produção de água quente e vapor. O prazo encerra em 1° de abril. (Canal Energia -15.03.2004)

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3 Copel

A Copel abre processo para melhoria no sistema de transporte, via férrea do trole de acesso a casa de força da usina Chaminé, no município São José dos Pinhais, no Paraná. O prazo termina em 26 de março. Em outro processo, a Copel licita transformadores de distribuição, com prazo até 24 de março. (Canal Energia - 12.03.2004)

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4 Chesf

A Chesf licita serviços de conservação da população de peixes das usinas Pedra e Funil. O prazo para a realização das propostas vai até o dia 26 de abril. (Canal Energia -15.03.2004)

A Chesf abre licitação para construção da linha de transmissão Sobral II-Sobral III, em Recife. A LT possuirá trecho único, em 230 kV, circuito duplo. O prazo para a realização das propostas encerra em 12 de abril. (Canal Energia - 12.03.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Circuito 1 da LT Jupiá/Bauru volta a operar

A linha de transmissão Jupiá/Bauru circuito 1, em 440 kV, foi religada às 6:30 horas da última quinta-feira, dia 11 de março. Segundo o ONS, o retorno da operação foi possível graças a implantação de torres provisórias para substituir as 31 torres atingidas pelo vendaval do dia 27 de fevereiro. O operador ainda não tem prazo para recuperação das torres atingidas e do retorno da operação do circuito 2. (Canal Energia - 12.03.2004)

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2 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 CSPE revisa proposta tarifária da COMGÁS e submete à Audiência Pública

A CSPE divulgou, no site www.cspe.sp.gov.br, consulta pública, no âmbito do processo de revisão tarifária, disponibilizando a NOTA TÉCNICA Nº 4. Neste documento é revisada a proposta de estrutura tarifária da COMGÁS, apresentada na audiência pública de 16/02/04, e considera as informações obtidas naquela audiência. Os interessados poderão enviar suas contribuições à CSPE e também se inscreverem para apresentar suas sugestões e análises na Audiência Pública de 23/03/04, no Instituto de Engenharia. A CSPE, na revisão da proposta da COMGÁS, atualizou as bases de cálculo de junho/03 para abril/04, incorporou valores de investimentos no período, revisou os volumes projetados para os próximos 5 anos, definindo uma redução na MARGEM MÁXIMA de R$ 0,2644/m3 para R$ 0,2517/m3. As estruturas tarifárias propostas pela COMGÁS foram basicamente mantidas, destacando-se a redução tarifária no SEGMENTO RESIDENCIAL, da ordem de 15% para consumos residenciais mensais típicos entre 10 e 17m3, permitindo uma melhor competição com o GLP. (NUCA-IE-UFRJ - 15.03.2004)

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2 Gás natural já corresponde a 7,5% da matriz energética brasileira

Após ficar na casa dos 3% por mais de uma década, a participação do gás na matriz energética brasileira subiu para 7,5% em 2002. O valor reflete uma alteração na metodologia do cálculo do Balanço Energético Nacional (BEN), que modificou o critério que convertia energia hidráulica para tonelada equivalente de Petróleo. Com a mudança, o governo reduz a distância para o cumprimento de sua meta de 10% para a participação do gás na matriz energética brasileira até 2010. O engenheiro da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Arlindo Charbel, que fez o levantamento dos dados, destaca que, mesmo com a adoção do antigo critério para este cálculo, o gás teria atualmente uma fatia de 5,7% no BEN. Segundo ele, o número espelha a entrada do gasoduto Brasil Bolívia em operação, a partir de 1999, e políticas para o incentivo do consumo do gás natural. (O Globo - 14.03.2004)

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3 Pires: Ritmo de crescimento do gás ainda é lento

Para o consultor do CBIE, Adriano Pires, o ritmo de crescimento da participação do gás na matriz energética tem sido muito lento. Ele lembra que a meta de 10% para esta participação foi criada há mais de 10 anos e que, mesmo após a entrada do Gasbol em operação, este valor só cresceu dois pontos percentuais. "Em outros países que têm as mesmas características de consumo e de extensão do Brasil, esse percentual está em torno de 15%", avalia. (O Globo - 14.03.2004)

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4 Gas Natural quer duplicar número de clientes em 2004

A Gas Natural SPS, que tem concessão para distribuir gás em 93 municípios do interior paulista, quer dobrar o número de clientes este ano. Para atingir seu objetivo, planeja investir R$ 71 milhões em 2004. Nos próximos seis anos, o investimento total previsto na ampliação da rede de distribuição - dos atuais 437 quilômetros para 1.603 - chega a R$ 385 milhões. A empresa deve inaugurar, ainda em 2004, unidades de distribuição em Araçariguama, Mairinque e São Roque. Segundo a chefe de relações externas da empresa, Lislaine Grup, desde que assumiu a concessão na região com menor PIB do estado de São Paulo, a empresa, controlada pela espanhola Gas Natural, também dona das distribuidoras CEG e CEG Rio, tem adotado posicionamento agressivo no que ela caracteriza como marketing regional para conquistar mercado. (Gazeta Mercantil - 15.03.2004)

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Grandes Consumidores

1 CSN quer ter 5% do mercado de ferro

A CSN já fala como a nova e quarta maior mineradora de ferro do mundo. Dona de uma riquíssima jazida do mineral nos morros no entorno da cidade de Congonhas, em Minas, onde opera a mina Casa de Pedra, em 2007 quer ter 5% do mercado transoceânico de ferro, que atualmente movimenta mais de 550 milhões de toneladas/ano. Parece muita pretensão, mas Benjamin Steinbruch, presidente e principal acionista da CSN, fala com convicção e sem pestanejar que minério de ferro terá o peso de 35% dos US$ 2,7 bilhões que faturou a siderúrgica em 2003. Nas contas do empresário, isso vai representar uma receita anual de US$ 1 bilhão. Seus planos de investimento nesse negócio, de quase US$ 800 milhões para formar um complexo mina-ferrovia-porto, incluindo uma pelotizadora, contempla capacidade de exportação de 30 milhões de toneladas a partir de 2007. (Valor - 15.03.2004)

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2 CSN: Programa de expansão prevê produzir 40 mi de toneladas em 2006

O programa de expansão da mina Casa de Pedra prevê ampliar sua capacidade para produzir 40 milhões de toneladas de produtos no fim de 2006. Desse volume, 8,5 milhões seriam destinadas a atender a própria usina de aço, em Volta Redonda, caso ela se mantenha no atual patamar de produção, de 6 milhões de toneladas. A diferença seria dividida em 27 milhões para exportação e 4,5 milhões para o mercado interno. Steinbruch disse que vai completar as vendas para o exterior e usinas nacionais com compra de minérios de vizinhos, uma prática já adotada hoje por Vale e MBR. No terminal portuário próprio de Sepetiba, litoral do Rio, a CSN fará investimento para torná-lo apto a embarcar 30 milhões de toneladas de minério ao fim de 2006. Na primeira, fim de 2005, já terá condições de escoar as 8 milhões de toneladas que planeja vender ao exterior. A meta de venda total é de 12,5 milhões de toneladas no próximo ano. (Valor - 15.03.2004)

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3 Alcan vai investir US 12 mi em 2004

A Alcan Alumínio do Brasil vai investir US$ 12 milhões este ano para buscar um crescimento de 5% na área de laminados (chapas e folhas de alumínio). A estimativa de expansão, segundo Antonio Tadeu Nardocci, presidente da divisão Alcan Laminados, leva em conta a previsão de crescimento de 3,5% do PIB do país. Segundo ele, o investimento neste ano será desembolsado em melhorias nas linhas de produção e redução de custos. A Alcan Laminados, área de chapas e folhas de alumínio para a indústria de embalagens, exportou 40 mil toneladas, ou 20% de sua produção de 210 mil toneladas no ano passado. Para este ano, o executivo estima vendas de 50 mil toneladas para o mercado externo, de uma projeção total de 230 mil toneladas produzidas. Os principais mercados externos da Alcan Laminados estão na América do Sul, contou Nardocci. São países como Argentina, Venezuela, Colômbia e Chile. A empresa também ''está começando a fornecer regularmente para o Oriente Médio''. (Jornal do Brasil - 15.03.2004)

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4 Alcan Alumínio do Brasil vai investir US$ 200 mi no setor de energia nos próximos 4 anos

Nos próximos quatro anos, a Alcan Alumínio do Brasil vai investir US$ 200 milhões no setor de energia. Os recursos serão utilizados para a construção de três PCHs, mais uma usina de médio porte e um complexo de geração de energia. (Jornal do Brasil - 15.03.2004)

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Economia Brasileira

1 Mercado aposta em manutenção dos juros

As expectativas do mercado financeiro sobre o resultado da reunião do Copom desta semana apontam para mais um mês de manutenção da Selic, que atualmente está em 16,5%. O aumento dos preços no atacado em fevereiro e a possibilidade de repasse para o varejo foram apontados como a principal preocupação BC. O resultado da inflação de fevereiro confirmou o temor da autoridade monetária. Mesmo com a queda do IPCA, os sinais de aumento dos preços no atacado apontam para o risco de descumprimento da meta de inflação. Por isso, o BC deverá manter os juros em 16,5% mais uma vez. (Jornal do Commercio - 15.03.2004)

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2 Werlang: País crescerá mesmo com juros reais elevados

O País cresce, apesar de a taxa de juros real estar elevada. Com a frase de Henrique Meirelles, compartilha o economista Sérgio Werlang, ex-diretor de Política Monetária do BC. "A economia mostra sinais claros de expansão, seja no crédito, na indústria ou nas vendas de papelão ondulado, que são um termômetro da recuperação", diz. Dados de janeiro do IBGE mostram que a indústria apresentou sinais de leve recuperação neste início de ano (0,8% em fevereiro ante janeiro). Para Werlang, neste semestre, mesmo com a política monetária apertada, o PIB crescerá perto de 3% em relação à segunda metade de 2003, retirando os efeitos sazonais. (Jornal do Commercio - 15.03.2004)

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3 Política industrial é inerte com juros elevados

Embora o Governo tenha dado a largada para uma política industrial de apoio ao crescimento, o esforço não compensa os benefícios que seriam proporcionados por uma taxa de juros real mais baixa. Isso porque , apesar do volume de recursos anunciado pelo Governo para financiar o Modermaq (R$ 2,5 bilhões), os juros do programa, de 14,95% ao ano, não compensariam os aportes que poderiam ser feitos pelo setor produtivo em um ambiente com crédito mais barato. "Se a retomada dos investimentos e do crescimento custa tão pouco, por que não fizemos isso antes?" ironiza Mariuse Farhi, professora do Instituto de Economia da Unicamp. O diretor do departamento de Pesquisas da Fiesp, Roberto Faldini, argumenta que a iniciativa do Governo é positiva. "Pode significar alguma melhora, mas nada sustentável se o Governo mantiver alto seu endividamento. Segundo ele, somente uma taxa de juros real mais baixa pode fazer com que o custo do financiamento nas ações da política industrial seja também mais barato. (Jornal do Commercio - 15.03.2004)

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4 Repasse de insumos ao IPCA deve ser pequeno

A recente aceleração dos preços industriais no atacado terá um impacto muito pequeno nos preços ao consumidor. Se toda a alta de janeiro e fevereiro destes bens fosse repassada ao IPCA ela representaria um acréscimo de inflação de 0,24 ponto percentual, segundo exercício matemático do departamento econômico do Citibank. "Mas esse percentual é superestimado. O repasse nunca é integral", observa o economista-chefe da instituição, Carlos Kawall. Pelas contas do Citi, apenas 23% de toda a cesta de produtos do IPCA corresponde a bens que tiveram preços majorados entre janeiro e fevereiro no atacado. Entre os outros produtos que compõem o IPCA, alguns não subiram no atacado (como combustíveis) e outros não são consumidos pela população, como máquinas agrícolas e aeronaves. (Valor - 15.0.2004)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial continua a operar perto da estabilidade neste final de manhã, apesar do mau humor dos mercados em geral. Às 11h57, moeda americana era negociada por R$ 2,898 na compra e R$ 2,900 na venda, com recuo de 0,03%. Na sexta-feira, o comportamento do mercado financeiro surpreendeu analistas e investidores. Um dia depois do nervosismo com os ataques terroristas em Madri, houve firme recuperação dos ativos ao redor do mundo. No Brasil, a divisa brasileira voltou a ganhar espaço e, como conseqüência, o dólar encerrou o dia com o primeiro recuo da semana: queda de 0,27%, a R$ 2,8990 na compra e a R$ 2,9010 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 15.03.2004)

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Internacional

1 Preço de eletricidade para empresas portuguesas terá queda de 3,37%

Os preços da eletricidade para as empresas portuguesas vão reduzir 3,37% a partir de Abril até Junho, de acordo com os ajustamentos trimestrais da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE). A ERSE justificou a decisão com "informação recebida da Rede Eléctrica Nacional (REN) sobre os valores ocorridos no quarto trimestre de 2003". A redução de 3,37% é para os clientes de muito alta tensão, já os de alta tensão e os de média tensão vão ter uma redução de 3,33% e 2,16%, respectivamente. (Diário Econòmico - 12.03.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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