l IFE:
nº 1.302 - 09 de março de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Pinguelli: Novo Modelo não é estatizante Pinguelli
elogiou o novo modelo do setor elétrico, apesar de frisar que o novo um
marco institucional votado no Senado não é "perfeito". Segundo Pinguelli,
o governo "foi muito acusado de ser estatista no modelo", o que ele acha
que não é verdade, já que o novo marco institucional não atende inteiramente
os interesses da Eletrobrás. Lembrando que a estatal foi atendida ao ser
retirada do PND, Pinguelli citou um ponto considerado importante para
a estatal que não foi atendido. "Uma coisa que eu desejaria é poder ser
majoritário nas participações com o setor privado, o que não está lá (no
novo modelo). Então, estou dando um ponto muito bom para nós (em referência
ao PND) e um ponto que gostaríamos de ainda ver mudado adiante", enumerou
o presidente da Eletrobrás. (Valor - 09.03.2004) 2 Pinguelli critica modificações no texto do Novo Modelo Pinguelli
criticou ontem as modificações feitas no novo modelo do setor elétrico
para que a medida provisória que estabelece as novas regras de energia
fosse aprovada no Senado. Para ele, durante a regulamentação das medidas
é que o governo deverá fazer as ''compensações'' entre o que foi aprovado
e o texto original. Pinguelli reclamou ainda do fato de a legislação não
permitir que a Eletrobrás seja sócia majoritária nas parcerias com a iniciativa
privada, mesmo tendo sido excluída do PND pela proposta já aprovada no
Senado. Segundo ele, isso também pode ser corrigido na regulamentação
do modelo. (Jornal do Brasil - 09.03.2004) 3 Presidente da Light vai esperar votação de destaques para avaliar novo modelo Antes de
fazer uma avaliação sobre o novo modelo, o presidente da Light, o francês
Jean-Pierre Bel, disse que prefere esperar a votação dos destaques apresentados
pela Abradee no Senado e ainda a publicação dos decretos que regulamentarão
o modelo. Assim, ele evitou responder diretamente sobre a possibilidade
de o grupo EDF, controlador da Light, desistir de continuar investindo
no Brasil."Hoje a EDF não quer sair do Brasil. E com as novas regras,
vamos ver. O momento agora é de avaliação e só depois vamos tomar as decisões",
disse Bel. (Valor - 09.03.2004) 4
Requião reivindica retirada da Copel das novas regras do setor elétrico
5 Dilma: Caso da Copel não se caracteriza como "self dealing" Pelas regras
do novo modelo em tramitação no Congresso Nacional, é obrigatório que
todas as geradoras vendam sua energia para o "pool". Este "pool", por
sua vez, ficará encarregado de fazer um "mix" de todas as fontes de geração
existentes e revender a energia por uma única tarifa a todas as 64 distribuidoras
do país. O novo modelo também proíbe o "self dealing", onde as distribuidoras
podem comprar até 30% do que revendem de uma geradora do mesmo grupo.
Segundo a ministra Dilma, o caso da Copel não se caracteriza como "self
dealing" porque excede o limite de 30% estabelecido. Requião argumenta
que a Copel hoje tem usinas amortizadas e com preços mais baixos. Se essa
energia for misturada às novas fontes de geração, mais caras, os seus
preços ao consumidor ficarão mais altos, na avaliação dele. (Valor - 09.03.2004) 6 Aneel realiza audiência pública para debater alterações na CCC A Aneel
está recebendo desde o dia 5 de março, sugestões para a audiência pública
que discute o estabelecimento de critérios para a devolução à CCC dos
gastos com geração termelétrica acima da energia assegurada total das
usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O MRE
é um mecanismo que possibilita o compartilhamento do risco hidrológico
entre as geradoras integrantes do MAE. Na proposta, sempre que alguma
térmica beneficiada com recursos da CCC gerar além do montante de energia
assegurada estabelecido para o empreendimento, a diferença contabilizada
em reais pelo MAE será deduzida. Os interessados poderão enviar contribuições
por escrito até o dia 7 de abril deste ano para o e-mail ap010_2004@aneel.gov.br;
para o fax (0xx61) 426-5839. (Canal Energia - 08.03.2004) 7 Aneel autoriza construção de PCHs na região Sul A Brascan Energética e a Adami, de Santa Catarina, foram autorizadas pela Aneel a construir e operar duas PCHs na região Sul do país. A central geradora da Brascan, denominada Alto Chopim, terá 20,3 MW de potência e estará localizada entre os municípios de Palmas e Coronel Domingos Soares, no Paraná. A unidade deve entrar em operação até fevereiro de 2007. A usina Passos Maia será construída pela empresa Adami no município de mesmo nome, em Santa Catarina. A PCH terá 22,2 MW de capacidade instalada e deverá começar sua operação comercial até outubro de 2006. Os investimentos previstos para os dois empreendimentos somam R$ 71 milhões. (Canal Energia - 08.03.2004) 8
Preços do MAE
Empresas 1 Pinguelli: Eletrobrás vai investir R$ 4,2 bi em 2004 A Eletrobrás
investirá R$ 4,2 bilhões este ano, informou ontem, Luiz Pinguelli Rosa,
durante o lançamento do Reluz. No ano passado, foram de R$ 3 bilhões os
investimentos diretos realizados. Segundo Pinguelli, os investimentos
em 2004 podem somar até R$ 14 bilhões, se forem contados os fundos administrados
pela estatal e as parcerias com o setor privado. (Jornal do Commercio
- 09.03.2004) 2 Eletrobrás, Light e prefeitura do Rio devem investir R$ 40 mi no Reluz A prefeitura do Rio, a Eletrobrás e a Light assinaram ontem contrato para a adoção na cidade do Reluz. O projeto está orçado em R$ 40 milhões, valor a ser financiado com juros de 5% ao ano e 1,5% de taxa de administração. Com o programa, serão substituídos 209.879 pontos de luz por lâmpadas mais eficientes em 21 meses. A Eletrobrás financiará 75% do projeto, cerca de R$ 30 milhões, por meio de repasse do fundo administrado pela holding RGR à Light, que será responsável pelos 25% restantes. Deste total, 17% devem se destinar à contratação de pessoal para a execução do programa e 79% à compra de equipamentos. O diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, disse que foram aplicados R$ 30 milhões no Reluz, em 2003, totalizando R$ 44 milhões desde 2000, data de lançamento do programa. (Jornal do Commercio - 09.03.2004) 3 Aneel realiza revisão tarifária da Empresa Força e Luz João Cesa, Empresa Força e Luz de Urussanga e Cocel A Aneel
promove esta semana três audiências públicas para discutir o processo
de revisão tarifária de distribuidoras de Santa Catarina e Paraná. A agência
divulgará o resultado final com os índices no dia 30 de março. No dia
10 de março, audiência pública abordará a revisão da Empresa Força e Luz
João Cesa. O índice provisório ficou em 13,68%, entretanto só 11,04% seriam
aplicados nesse ano. Já o fator X está em 1,08%. Já a audiência da Empresa
Força e Luz de Urussanga acontecerá no dia 11 de março. O índice provisório
divulgado pela Aneel ficou em -0,2% e o fator X está em 0,73%. Para a
Cocel, o percentual provisório é de 7,22% e fator X de 1,07%. A audiência
pública será dia 12 de março. (Canal Energia - 08.03.2004) 4
ANIMEC publica nota criticando deliberações da Cataguazes 5 Bandeirante Energia recebe crédito de R$ 71,9 mi do BNDES O BNDES
aprovou crédito no valor de R$ 71,9 milhões para a Bandeirante Energia.
O montante envolve os recursos referentes ao acordo geral do setor elétrico,
ao programa de apoio emergencial às distribuidoras e também para suprir
parte das insuficiências de recursos decorrentes do adiamento da aplicação
dos mecanismos da CVA nos reajustes e revisões tarifárias das distribuidoras.
A Bandeirante receberá o montante em três parcelas, sendo 50% após a contratação;
30% em 180 dias a contar da data base, de 27 de outubro de 2003; e 20%
em 270 dias a contar da data base. As condições do financiamento prevêem
prazo de amortização de 24 meses em prestações mensais e sucessivas, sendo
o vencimento da primeira parcela no dia 15 de dezembro deste ano. As parcelas
serão acrescidas de taxa de juros de 1% ao ano a título de spread, acima
de taxa média anual ajustada dos financiamentos diários apurados pela
taxa Selic. (Canal Energia - 08.03.2004) 6 Copel tem alto percentual de satisfação no Paraná Uma pesquisa
realizada pelo Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente (IBRC) em
Curitiba apontou a Copel como a empresa de serviço público que mais respeita
os clientes. De acordo com o resultado, 38% das pessoas consultadas na
capital paranaense citaram a concessionária como a que melhor lida com
os consumidores, no setor governo - que engloba as companhias estatais.
Além de Curitiba, a pesquisa foi feita pelo IBRC em outras quatro capitais
do país no final do ano passado. No total, foram ouvidas 1.800 pessoas
nas cinco cidades. (Canal Energia - 09.03.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Crescimento de 3,7% no consumo de energia elétrica A perspectiva
de aumento do consumo de energia no Brasil pode causar problemas para
o atendimento da demanda no futuro próximo. Conforme apuração realizada
pelo Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, órgão ligado à Eletrobrás,
o País fechou 2003 com um total faturado de energia elétrica de 300,6
TWh, o que representa um aumento de 3,7% em relação a 2002. "Se o PIB
brasileiro crescer 3% a 4% como se projeta, o consumo de energia passará
de 5%. A curto e médio prazo o setor elétrico tem possibilidade de atender
esta demanda, mas em 2006 ou 2007 pode haver problemas", estima o membro
do grupo temático de Energia da Fiergs, Paulo Milano. (Jornal do Comércio
- 09.03.2004) 2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem aumento de 0,6% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra volume de 70,6%, valor 42,1% acima da curva
de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um aumento de 0,6% em relação
ao dia anterior. As hidrelétricas de Itumbiara e Nova Ponte registram
índice de 97,4% e 56,5%, respectivamente. (Canal Energia - 08.03.2004) 3 Nível de armazenamento no Subsistema Sul está em 67.6% A região
Sul apresenta índice de 67,6%, uma redução de 0,5%. A hidrelétrica de
Salto Santiago registra volume de 69,6%. (Canal Energia - 08.03.2004) 4
Subsistema Nordeste está 25,6% acima da curva de aversão ao risco 5 Subsistema Norte registra aumento de 0,6% O nível
de armazenamento no subsistema Norte chega a 83,2%, um acréscimo de 0,6%
em relação ao dia 6 de março. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume
de 99%. (Canal Energia - 08.03.2004) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras realiza compras de US$ 90,6 mi no Brasil em janeiro de 2004 A Petrobras gastou US$ 90,6 milhões em compras no mercado brasileiro em janeiro de 2004. O total corresponde a 87% do valor gasto pela estatal na aquisição de materiais e equipamentos. A área de exploração e produção ficou com a maior parte dos gastos (US$ 60 milhões), seguida pelos departamentos de abastecimento e refino (US$ 26,7 milhões), tecnologia da informação (US$ 4,3 milhões), a subsidiária Transpetro (US$ 3,7 milhões), a parte de engenharia (US$ 3 milhões), e pelo Cenpes (US$ 2,4 milhões). Em 2003, a Petrobras gastou US$ 1,742 bilhão com materiais e equipamentos e o índice de compras no País foi de 86%. (Gazeta Mercantil - 09.03.2004) 2 Petrobras é empresa latino-americana com maior volume de ativos negociados Segundo
levantamento da Economática, a Petrobras movimentou em fevereiro US$ 115,541
milhões diários, em média, entre ações ordinárias, preferenciais e American
Depositary Receipts (ADRs), os recibos negociados na Bolsa de Nova York.
Com esse volume, a petrolífera brasileira consolidou-se como a companhia
de maior volume de ativos negociados na América Latina no período, à frente
da mexicana Telmex, que até novembro era a empresa latino-americana que
mais mobilizava o mercado financeiro internacional. A liderança dos ativos
da Petrobras foi alcançada em dezembro. A grande procura por ativos brasileiros,
dada a tão citada liquidez internacional, seria a responsável pela busca
por ativos da Petrobras, já que a companhia tem sua imagem fortemente
associada à economia do país, segundo o analista de petróleo da corretora
Fator, Paschoal Paioni. (Valor - 09.03.2004) 3 Petrobras retoma investimentos na Bahia Depois de
sete anos, a Petrobras decidiu retomar as atividades de exploração de
petróleo de forma intensificada na Bahia. Este ano, a companhia pretende
investir no estado o montante de US$ 30 milhões em exploração e de US$
148 milhões em projetos de desenvolvimento da produção. O início da exploração
é o poço 1-BAS-138, na Bacia de Jequitinhonha, litoral de Una, próximo
a Ilhéus. O gerente de comunicação da Unidade de Exploração e Produção
de Petróleo (Unba), Carlos Alberto Figueiredo, ressalta que a probabilidade
de encontrar petróleo neste poço cresceu para 15%, pois já houve outras
12 tentativas no Bloco da Bacia de Jequitinhonha. A Petrobras obteve ainda,
para os próximos anos, dez concessões para exploração no mar e duas concessões
para exploração em terra, ambas na Bacia do Recôncavo. (Correio da Bahia
- 09.03.2004) 4 Governo de MS quer diminuição no preço do gás boliviano Apesar de
comemorar o acordo que permitiu a redução do preço do gás natural boliviano
para a termelétrica de Corumbá, da MPX, o governo do MS ainda não está
satisfeito. O vice-governador Egon Krakhecke afirma que o ideal seria
reduzir o valor para todos os empreendimentos do estado. Krakhecke conta
que o preço especial de US$ 1,50 por metro cúbico é restrito aos 2 milhões
de metros cúbicos destinados à térmica de Corumbá. O negócio foi firmado
entre a Petrobras Bolívia, MS Gás e MPX. Segundo o vice-governador, as
usinas em operação e os projetos do pólo mínero-siderúrgico e gás-químico
ainda não gozam desse privilégio. "O regime especial partiu do interesse
de criar um pólo gás-químico binacional com a Bolívia", conta. (Canal
Energia - 08.03.2004) 5 Contrato entre MS Gás e Petrobras Bolívia será assinado esta semana O contrato entre a MS Gás e a Petrobras Bolívia para o fornecimento de gás com preço reduzido será assinado, com a presença da ministra Dilma Rousseff, no dia 11 de março. Os 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia não fazem parte do volume de 30 milhões de metros cúbicos contratado da Bolívia pelo Brasil, nem do contrato de 3,4 milhões assinado pela MS Gás com a estatal. Hoje, o consumo do Mato Grosso do Sul está muito abaixo do valor contratado. O presidente da MS Gás, Maurício Arruda, informa que o montante está em 1,2 milhão de metros cúbicos por dia devido ao nível de operação das térmicas William Arjona, da Tractebel, e Três Lagoas, da Petrobras. (Canal Energia - 08.03.2004) 6 Cogerar estuda utilização de lixo como combustível para gerar energia A Cogerar, que atua no desenvolvimento de plantas de cogeração a gás, está avaliando a possibilidade de gerar energia de biomassa, usando lixo como combustível. Segundo o diretor técnico da empresa, Edson Tito, ainda não há nada concreto. "A demora é em função da indefinição da legislação na área, mas as chances de alavancar projetos na área são consideradas positivas", comenta Tito. O diretor critica a rentabilidade dos negócios de cogeração, considerada complicada pelo diretor. A viabilidade dos negócios deste segmento, segundo ele, depende também da qualidade do projeto. "Com este preço baseado no nível internacional, fica difícil competir com as tarifas. Mesmo que o preço do gás caia de 20% a 30%, a viabilidade depende do preço da energia. Diria que é quase impossível ter uma competição nivelada", justifica Tito. Apesar da questão do preço, nos últimos seis meses, muitas empresas decidiram tocar projetos neste segmento, de acordo com avaliação da Cogerar. Tito atribui este expressivo interesse ao quadro de indefinição do setor elétrico. (Canal Energia - 08.03.2004)
Grandes Consumidores 1 Lucro da CSN deve atingir R$ 1 bi A CSN deve
anunciar amanhã lucro na casa de R$ 1 bilhão para 2003, deixando para
trás o prejuízo de R$ 218 milhões registrados no ano anterior. A melhora
no resultado, segundo analistas, é reflexo direto da recuperação do setor
no mercado internacional. ''O mercado está bastante aquecido'', afirmou
a analista do BES Securities, Cristiane Viana. Além do aumento nas vendas,
a recuperação dos preços siderúrgicos é outro ingrediente apontado pelos
analistas para melhorar o desempenho operacional da empresa em 2003. Segundo
a analista, a CSN vem conseguindo equilibrar suas despesas financeiras,
tanto que obteve um saldo positivo de R$ 290 milhões em 2003. Boa parte
desse resultado foi obtido graças à apreciação do real frente ao dólar,
que reduziu os custos financeiros no período. Em 2002, por conta das incertezas
eleitorais, a cotação do dólar disparou e afetou negativamente o endividamento
da siderúrgica. (Jornal do Commercio - 09.03.2004) 2 MP dá parecer favorável a criação da Braskem O sub-procurador-geral
da República, Moacir Guimarães Morais Filho, divulgou parecer favorável
à criação da Braskem. Moacir representa o Ministério Público Federal no
Cade, que julgará a concentração entre os grupos Odebrecht e Mariani.
O negócio resultou na formação da empresa e mudou o mercado petroquímico
de Camaçari. O sub-procurador fez uma recomendação no sentido de solucionar
as reclamações do grupo Suzano e da sua controlada Politeno. Essas empresas
compram eteno da Braskem e alegaram que a companhia reduziu o volume de
fornecimento do produto e aumentou os preços. Moacir recomendou às empresas
integradas à Braskem e às consumidoras que apresentem, no prazo de seis
meses, a comprovação dos investimentos já realizados na expansão de sua
capacidade produtiva. O objetivo é leva-las a fornecer quotas excedentes
de eteno e propeno que assegurem preços competitivos no mercado.A Braskem
se defendeu, no processo, alegando que os preços do eteno são estipulados
em contrato por uma fórmula que envolve a cotação internacional da nafta
e o preço das resinas termoplásticas. (Valor - 09.03.2004) 3 Polibrasil projeta duplicação de sua produção em 2004 A maior
fabricante de polipropileno da América Latina, a Polibrasil, vai praticamente
duplicar as exportações em 2004. A China é peça fundamental no projeto
de ampliação das exportações da Polibrasil. No ano passado, os chineses
adquiriram 20 mil toneladas de polipropileno e a previsão é que o país
compre mais 30 mil toneladas em 2004. Esse volume de negócios, explica
Carlos Belli, diretor comercial da Polibrasil, transformou a China no
segundo maior mercado em exportações da Polibrasil. Em 2003, a empresa
mandou 60 mil toneladas para fora do Brasil, contra as 38 mil toneladas
negociadas no exterior em 2002. Para este ano, a estimativa é embarcar
109 mil toneladas."Em exportação, o nosso mercado número um é a América
Latina. Cerca de 40% das nossas vendas de 2003 foi negociada no continente",
afirma o diretor comercial. Neste ano, estima-se que 30% dos negócios
vão ficar na região. (Valor - 09.03.2004) 4 Polibrasil planeja construção de nova fábrica no Brasil O ritmo
de crescimento da demanda de resinas no mercado interno já sinaliza a
necessidade de montar uma nova fábrica no país até 2007.Entre 1992 e 2002,
a produção brasileira de polipropileno cresceu acima de 12% por ano, alcançando
890,9 mil toneladas em 2002. Na próxima década (2003-2013), a taxa anual
de crescimento esperada é de 8,8%. Segundo o Siresp, o sindicato do setor,
1,01 bilhão de toneladas foram produzidas em 2003.Com essa perspectiva
em mãos, a Polibrasil tem estudos avançados sobre a construção de uma
nova operação. O projeto contempla uma fábrica de 300 mil toneladas, o
que deverá demandar perto de US$ 220 milhões. A empresa, que faturou R$
1,2 bilhão em 2003, já tem uma fábrica em Mauá (SP), uma em Camaçari (BA)
e outra em Duque de Caxias (RJ). (Valor - 09.03.2004) 5 Polibrasil prevê receitas de R$ 1,6 bi em 2004 Dona de
uma capacidade de 780 mil toneladas, apesar de utilizar por volta de 620
mil toneladas, a Polibrasil pretende alcançar uma receita de R$ 1,6 bilhão
em 2004, contra os R$ 1,2 bilhão de 2003.O lucro líquido também deu um
salto. No ano passado, o resultado foi de R$ 58 milhões, contra R$ 28
milhões de 2002.Para o executivo, o ganho cambial representou 50% da evolução
do lucro líquido, já que o real valorizou-se no ano passado. O restante
ficou por conta da queda de 15% no custo de produção, que só foi possível
com a nova tecnologia empregada na fábrica inaugurada em 2003, e com a
ampliação das vendas. (Valor - 09.03.2004) Economia Brasileira 1 Superávit comercial atinge US$ 4 bi A balança comercial registrou superávit de US$ 400 milhões na primeira semana de março. Esse desempenho elevou o superávit comercial acumulado do ano para US$ 3,97 bilhões. As exportações totalizaram US$ 1,633 bilhão no período e aumentaram 18,4% em relação à primeira semana de março de 2003. As importações somaram US$ 1,233 bilhão -alta de 26,5% sobre o mesmo período de 2003. No acumulado do ano as vendas já chegaram a US$ 13,155 bilhões. Furlan estimou que as exportações neste mês vão alcançar a marca recorde, para o período, de US$ 7 bilhões. Por causa do resultado das exportações até agora, o BC elevou de US$ 19 bilhões para US$ 20 bilhões a expectativa de saldo da balança comercial neste ano. A estimativa é que as vendas alcancem US$ 76 bilhões, e as importações, US$ 56 bilhões. O mercado, porém, está mais otimista e elevou sua projeção de superávit de US$ 21 bilhões, feita há duas semanas, para US$ 22 bilhões, segundo pesquisa feita pelo BC com o mercado financeiro. (Gazeta Mercantil - 09.03.2004) 2 Brasil é o país com mais captações de recursos O Brasil foi de longe o país emergente que mais captou recursos no mercado financeiro mundial no ano passado. Mas, segundo o BIS (Banco de Compensações Internacionais), o país poderá enfrentar dificuldade para obter recursos externos caso os juros subam nos EUA. As emissões líquidas (vendas menos resgates) efetuadas pelo governo brasileiro e pelas empresas totalizaram US$ 14,2 bilhões em 2003. Os emergentes como um todo captaram US$ 64,2 bilhões líquidos, maior volume desde 97, quando a crise asiática secou o fluxo de recursos. Segundo o BIS, os países emergentes têm aproveitado o período de alta liquidez e de elevado apetite por risco no mercado financeiro mundial para captar recursos. Os juros estão internacionalmente baixos, e há bastante dinheiro para ser investido. (Valor - 09.03.2004) 3 Política fiscal anticíclica do governo trabalhará com banda de variação Na implementação da política fiscal anticíclica, cujas bases já serão aplicadas na elaboração do Orçamento da União para 2005, a proposta do governo é de trabalhar com uma banda de variação do PIB, e não um percentual cravado. Ou seja, se o centro da projeção de crescimento do PIB for 3,5%, a banda poderá variar de 3% a 4%. Qualquer crescimento do nível da atividade econômica dentro desse intervalo, não alterará a meta de superávit primário de 4,25% do PIB. Mas, se por ventura, a variação do produto no exercício for de 4,5%, o 0,5 ponto percentual adicional engordará o superávit primário, e os recursos "poupados" deverão ser usados para abater o estoque da dívida pública. Com isso, o governo evitaria fazer emissões novas de títulos públicos. Esses são os elementos em discussão na equipe econômica, para a introdução do novo mecanismo de política fiscal, segundo o Ministério da Fazenda. (Valor - 09.03.2004) 4
ICV apresenta deflação em SP 5 BC: Expectativa para IPCA é de 5,64% no ano Pela segunda
semana consecutiva, os analistas de mercado mantiveram a projeção de 5,64%
para o IPCA no período de 12 meses, indicador apurado pelo IBGE. Para
o ano, a expectativa é de queda para este índice, de 6,01% para 6%, de
acordo com relatório semanal divulgado, ontem, pelo BC. O IGP-DI da FGV
também se mantém em 6,09%. Já para o IGP-M, também da FGV, e para o IPC
da Fipe/USP, a expectativa é de alta em 12 meses, respectivamente, de
5,98% para 6,03%, e de 5,43% para 5,47%. Para o ano, a expectativa para
o IPC-Fipe segue o recuo visto na do IPCA, passando de 5,62% para 5,51%.
O IGP-DI sobe para 6,48% ante 6,46% e o IGP-M chega a 6,75% ante 6,69%.
(Gazeta Mercantil - 09.03.2004) 6 Furlan diz que há condições para queda dos juros Furlan qualificou
de um bom sinal a deflação de preços verificada em São Paulo. Indagado
se isso poderia animar o BC a reduzir a taxa de juros, ele disse que "é
um bom momento de reflexão". Furlan, ao mesmo tempo, cobrou ajustes finos
na política econômica e elogiou as diretrizes gerais implementadas pelo
seu colega Palocci. "Toda gestão, seja ela empresarial ou governamental,
deve ter princípios e rumos e, ao mesmo tempo, ter a suficiente flexibilidade
para perceber momentos de ajuste fino", disse ele. Furlan afirmou que
ajustes finos se referem a políticas microeconômicas. (Folha de São Paulo
- 09.03.2004) O dólar comercial opera estável neste final de manhã relativamente tranqüila no mercado interbancário. Às 11h56m, a moeda americana era cotada a R$ 2,872 na compra e R$ 2,875 na venda, com baixa de 0,03%. Ontem, o dólar comercial terminou com valorização de 0,17%, a R$ 2,8740 na compra e a R$ 2,8760 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 09.03.2004)
Internacional 1 Consórcio responsável pela construção de hidrelétrica de El Cajon consegue financiamento de US$ 2682 mi O consórcio
que está construindo o projeto hidrelétrico El Cajon (750 MW), no estado
de Nayarit, no México, assegurou um financiamento de longo prazo no montante
de US$ 682 milhões para o projeto, anunciou a ICA, companhia de construção
e líder do consórcio. A filial de Nova York do banco alemão West LB prganizou
o financiamento, cuja primeira parte consiste de um crédito de US$ 452
milhões com maturação em 31 de agosto de 2007. A segunda parte do financiamento
consiste num montante de US$ 230 milhões a juros de 6,5 % com maturação
prevista para 27 de março de 2008. (Business News Americas - 05.03.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANIMEC. Nota de esclarecimento ao Público. Rio de Janeiro. Jornal do Brasil, 5 de março de 2004. Para ler
na íntegra a nota da Associação Nacional de Investidores do Mercado de
Capitais (ANIMEC) que critica as deliberações da Companhia Força e Luz
Cataguazes Leopoldina, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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