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IFE: nº 1.300 - 05 de março de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Novo Modelo é aprovado com propostas dos agentes
2 Novo Modelo: Prazo para participar dos leilões de energia nova é estendido
3 Novo modelo: Prazo de transição até 2006
4 Novo Modelo: Copel conseguiu postergar negociação de pontos pendentes
5 Requião irá à Justiça caso não possa realizar o self-dealing
6 Dilma: Caráter do modelo não foi alterado com mudanças de última hora
7 Dilma: Consumidores não devem arcar com variações nas negociações ocorridas nos leilões
8 Dilma: Reivindicação de Requião acerca da autocontratação de energia não é relacionada ao modelo
9 Relator da MP 144: Destaques não vão alterar essência do novo modelo
10 Tractebel elogia mudança no texto do Novo Modelo
11 CBIEE: Novo modelo aprovado pelo Senado tem melhorias
12 Abradee descontente com repasse parcial de custos do leilão
13 Abrage destaca fatores positivos do texto aprovado pelo Senado
14 Abraceel vai agir de maneira pró-ativa para construção das regras do novo modelo
15 Governo ainda terá que lutar na justiça contra ações contrárias ao novo modelo
16 Aneel autoriza PCHs no PR e SC

Empresas
1 RGE investe R$ 74 mi em programa de universalização de energia até 2008
2 RGE investirá R$ 96 mi em 2004
3 Eletrosul vai investir R$ 308 mi em 2004
4 Eletrosul registra lucro líquido de R$ 152,1 mi em 2003
5 CPFL Energia recebe US$ 40 mi de fundo controlado pelo IFC
6 Eletronuclear realiza tomada de preços para Angra 1
7 Coelba recuperou 113 GWh em 2003 com ações de combate ao furto de energia

Licitação
1 Cteep
2 Chesf
3 CEEE

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,3% em seu volume armazenado
2 O nível de armazenamento no Subsistema Sul este em 70,5%
3 Subsistema Nordeste registra volume 21,4% acima da curva de aversão ao risco
4 Subsistema Norte registra aumento de 0,4% em seu volume
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Setor sucroalcooleiro reivindica aumento de recursos para financiar estoques
2 Gasoduto de Campina Grande terá suas obras iniciadas
3 PEB e MS Gás fecham acordo
4 Gás não terá incidência da tarifa de transporte da TBG

Grandes Consumidores
1 Sistema Usiminas anunciam de R$ 1,3 bi em 2003
2 Vale fecha contratos de venda de cobre
3 Vale entra na Justiça contra Governo do Pará

4 Ripasa aumenta lucro para R$ 124 mi

Economia Brasileira
1 Indústria de SP apresenta crescimento no nível de atividade
2 Estudo mostra aumento da carga tributária
3 Governo estuda meios de se mudar a contabilização dos gastos

4 FMI é favor da proposta brasileira
5 Lula busca apoio internacional para mudanças de regras no FMI
6 Nakano: Política anticíclica apenas com juros baixos
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ex-ministro de energia de Portugal defende integração de terminal de gás de Sines na REN
2 Electro Ingenieria vence contrato para construção de LT para Patagônia
3 Suez tem prejuízo de 2,1 bi de euros
4 GEPD registra aumento de 14,16% na energia gerada
5 Diretor geral da DGE é destituído por ministro da economia português
6 Total compra participação em gás liquidificado

Biblioteca Virtual do SEE
1 Brasil. "Parecer N° , de 2004 - PLEN" Brasília: Senado Federal, 04 de março de 2004. - 23 páginas

 

Regulação e Novo Modelo

1 Novo Modelo é aprovado com propostas dos agentes

Foi aprovada ontem no senado a MP 144, do Novo Modelo de Setor Elétrico. Os investidores do setor conseguiram uma importante vitória com a inclusão do seu principal pedido no novo modelo: estender o benefício de participar dos leilões de energia nova a um número maior de usinas já existentes. A votação dos destaques e das emendas incorporadas pelo relator senador Delcídio Amaral (PT-MS) ficará para a próxima terça-feira, dia 9 de março. A votação da MP 145, que cria a EPE, também ficou para a próxima semana. Para ler na íntegra o parecer do projeto de lei de conversão da MP 144, aprovado pelo senado, clique aqui. (Valor - 05.03.2004)

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2 Novo Modelo: Prazo para participar dos leilões de energia nova é estendido

A principal vitória dos agentes ontem foi conseguir estender o benefício de participar dos leilões de energia nova, onde os preços são mais atrativos, a um número maior de usinas já existentes. O texto aprovado no Senado estabelece que todas os projetos de geração que entraram em operação a partir de 1° de janeiro de 2000 terão esse direito. Dilma disse que o governo aceitou esse pedido para viabilizar a votação do novo modelo. Como conseqüência desta emenda, a ministra avaliou que o perfil dos próximos leilões será modificado. Ela acredita que haverá uma "defasagem" na entrada de energia nova, mas não vê maiores problemas com a medida. Dilma disse ontem que não mais acredita que a entrada de energia existente venha a inibir a atração de novos investimentos. (Valor - 05.03.2004)

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3 Novo modelo: Prazo de transição até 2006

Os investidores conseguiram também incluir na MP o aumento do prazo de transição para até 2006, para que a energia existente seja negociada em leilões com prazos de até quatro anos para entrega após a realização dos leilões. Segundo Dilma, essa transição maior permitirá que o investidor com usinas em obras se sintam seguros com a garantia de contratação futura. A ministra lembrou que esta regra não é válida para energia já contratada hoje. Apesar dos avanços obtidos pelos agentes, o presidente da CBIEE, Claudio Salles, disse que "certamente não viu como satisfatório" o que foi aprovado. A principal reclamação de Salles é quanto ao pleito das distribuidoras de repassar 100% dos custos à tarifa. (Valor - 05.03.2004)

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4 Novo Modelo: Copel conseguiu postergar negociação de pontos pendentes

Um outro problema que vinha impedindo a votação da MP 144 também foi aparentemente acordado ontem. O governador do Paraná, Roberto Requião, havia mobilizado a bancada do PMDB para não votar a medida por conta do seu pleito de deixar a estatal Copel de fora das novas regras. Requião quer a possibilidade de renovação dos contratos da Copel Geração com a Copel Distribuição até 2015. Esses contratos entre empresas do mesmo grupo, chamado de "self-dealing", não foi permitido no novo modelo. Para se chegar a um acordo para a votação, foi definido que o assunto será discutido posteriormente entre o governador e a ministra. Após a votação, no entanto, Dilma afirmou que "não tem nada a ver com isso". (Valor - 05.03.2004)

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5 Requião irá à Justiça caso não possa realizar o self-dealing

O governador do Paraná, Roberto Requião, afirmou que contestará na Justiça a reforma do setor elétrico caso a estatal Copel Geração fique proibida de vender energia à Copel Distribuição. O governador afirmou que a Aneel poderia aprovar um contrato firmado entre as duas estatais que permite a comercialização de energia entre elas até 2015. A ministra disse em Brasília que a Aneel negou esse pedido em novembro. Requião considera que a proposta prejudica os Estados que produzem energia a baixo custo, como Paraná e Minas Gerais. (Valor - 05.03.2004)

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6 Dilma: Caráter do modelo não foi alterado com mudanças de última hora

A ministra Dilma Rousseff, elogiou o esforço feito pelos partidos da base governista e da oposição, que possibilitou a aprovação do projeto de lei de conversão da MP 144. Segundo ela, as mudanças feitas horas antes da votação não prejudicaram o espírito do projeto formulado pelo MME. "As mudanças não alteram substancialmente o caráter do modelo", disse. Entre os pontos destacados por Dilma está a antecipação do prazo para incorporação de usinas nas licitações de energia nova, de janeiro de 2002 para janeiro de 2000. "Isto provoca uma mudança no perfil dos leilões, mas é suportável", afirmou a ministra. (Canal Energia - 04.03.2004)

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7 Dilma: Consumidores não devem arcar com variações nas negociações ocorridas nos leilões

Sobre a questão do repasse dos custos dos leilões às tarifas dos consumidores, pelas distribuidoras, a ministra Dilma nega que tivesse sido contra o pleito apresentado pelo segmento. Ela reiterou, entretanto, que os consumidores não podem suportar as variações das curvas de negociações nos leilões. "O balanço é positivo, já que o cerne foi mantido. Houve uma grande demonstração de espírito público, inclusive da oposição", comentou. (Canal Energia - 04.03.2004)

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8 Dilma: Reivindicação de Requião acerca da autocontratação de energia não é relacionada ao modelo

Dilma Rousseff disse ainda que o pleito encabeçado pelo governador do Paraná, Roberto Requião, envolvendo a prorrogação dos contratos de energia entre as áreas de geração e distribuição da Copel, não é relacionada ao modelo. O foco, segundo ela, concentra-se na Lei 10.604 e no Decreto 4.767, sobre aditamento dos contratos iniciais. (Canal Energia - 04.03.2004)


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9 Relator da MP 144: Destaques não vão alterar essência do novo modelo

O projeto de conversão de lei da medida provisória 144 deverá chegar na Câmara dos Deputados na próxima semana. O relator Delcídio Amaral (PT-MS) e o líder do governo, senador Aloízio Mercadante (PT-SP), afirmam que os destaques não mudarão a essência do marco regulatório. "Não conheço todos os destaques, mas a estrutura do modelo já está aprovada", diz Delcídio Amaral. O parlamentar diz que o modelo não encontrará problemas na Câmara dos Deputados devido ao acordo firmado com PSDB e PFL. O senador Delcídio Amaral afirma que o projeto de lei da MP 144 evoluiu muito nesta quinta-feira, dia 4 de março, após a reunião dos líderes do Senado Federal com a ministra Dilma. O relator relaciona melhoras no enquadramento de energia nova, que passou de 2002 para 2000, e na flexibilização da transição de contratação de energia. De acordo com o parlamentar, as geradoras poderão participar de leilões até 2006 para vender energia a ser entregue em até cinco anos. Com isso, uma empresa que perderia contratos nos próximos anos pode garantir o escoamento da sua energia. (Canal Energia - 04.03.2004)

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10 Tractebel elogia mudança no texto do Novo Modelo

A aprovação no Senado do projeto de lei de conversão da MP 144 foi elogiada ontem por representantes do setor que, entretanto, gostariam de ver atendidos ao menos dois destaques no acordo de lideranças. O presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, elogiou a mudança no texto que retroagiu para 1º de janeiro de 2000 o prazo inicial para a energia ser considerada "nova", quando na proposta inicial o prazo era 2003. (Valor - 05.03.2004)

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11 CBIEE: Novo modelo aprovado pelo Senado tem melhorias

O presidente da CBIEE (Câmara Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica), Claudio Sales, considerou que houve melhoria na aprovação do novo modelo no Senado. Ele destacou a mudança que inclui como energia nova os projetos que entraram em operação a partir de janeiro de 2000. Na versão que veio da Câmara dos Deputados, este prazo contava a partir de janeiro de 2003. "Este foi um avanço importante", comentou Sales. Apesar de reconhecer os progressos, o presidente da CBIEE fez coro com a Abradee, e criticou a não-inclusão do direito de repasse do custo dos leilões de ajustes. "Não tem porque as distribuidoras ficarem expostas a este risco, pois elas não têm como controlar isso", comentou Sales. O executivo ainda tem esperanças de que novas correções sejam feitas no modelo. A expectativa é que novas mudanças possam ser efetuadas no texto, com a votação dos 35 destaques que serão analisados no plenário do Senado no dia 9 de março. (Canal Energia - 04.03.2004)

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12 Abradee descontente com repasse parcial de custos do leilão

A principal voz crítica em relação ao texto do projeto de conversão da medida provisória 144 veio da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), muito pelo fato de o texto aprovado não ter trazido integralmente a possibilidade de as empresas poderem repassar 100% os custos absorvidos com as licitações. O ponto era considerado a prioridade número um do segmento nas discussões no Congresso, e sua inclusão parcial não agradou à associação. "Sem nenhuma explicação, não quiseram integrar o repasse para as tarifas dos leilões de ajuste de carga, que é exatamente igual aos outros leilões de contratação", critica o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. Segundo ele, o natural era que apenas o risco pela diferença residual entre a previsão de mercado e a contratação final fosse assumida pelas empresas. Ainda assim, o executivo viu avanços em relação ao texto original, com ajustes em temas envolvendo inadimplência e racionamento. (Canal Energia - 04.03.2004)

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13 Abrage destaca fatores positivos do texto aprovado pelo Senado

Para o presidente da Abrage (Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica), Flávio Neiva, o segmento foi atendido de forma satisfatória com o projeto aprovado hoje. Ele destaca, entre os fatores positivos, a elevação de 2005 para 2006 para que os produtos leiloados nas licitações de energia existente comecem a ser entregues até cinco anos após os negócios. Neiva afirma, contudo, que pretende estender ainda mais este prazo, durante o processo de regulamentação. "Trata-se de uma matéria relevante para os geradores. Não entendo por que parou em 2006, já que ainda poderá haver energia descontratada em 2007", explica. (Canal Energia - 04.03.2004)

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14 Abraceel vai agir de maneira pró-ativa para construção das regras do novo modelo

A Abraceel (Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica) afirma que dos pontos contidos na chamada agenda mínima do setor, levada à discussão no Congresso, 50% foram incorporados pelo relator Delcídio Amaral (PT-MS). O presidente da associação, Paulo Cézar Tavares, lamenta que nem todos os pontos essenciais tenham sido incorporados, mas considera o texto final aprovado no Senado "muito melhor" em relação ao que saiu da Câmara. O presidente da entidade afirma que, passada a fase de discussão, o grande objetivo da associação a partir de agora é agir de maneira pró-ativa para o sucesso da segunda etapa, que envolve a construção das regras. "É necessário que haja um mutirão para acabar com a paralisia que existe no setor há mais de um ano", diz. (Canal Energia - 04.03.2004)

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15 Governo ainda terá que lutar na justiça contra ações contrárias ao novo modelo

Além das duras negociações no Legislativo, o Executivo terá de despender esforços extras no Judiciário para assegurar a validade das medidas provisórias que definem as novas regras do setor elétrico brasileiro. No dia 4 de fevereiro, o STF começou a julgar os pedidos de liminar ajuizados pelos partidos oposicionistas PSDB e PFL, em ações diretas de inconstitucionalidade, a fim de derrubar a MP 144, que traz a essência das mudanças propostas pelo atual governo. Relator do caso, o ministro Gilmar Ferreira Mendes citou o artigo 246 da Constituição Federal para afastar a incidência da MP 144 em relação a qualquer atividade relacionada à exploração de potencial hidráulico para fins de produção de energia. O PFL cobrou do STF a retomada urgente do julgamento, alegando que atos administrativos estão sendo produzidos com fundamento na MP 144, implementando as alterações nela previstas. (Gazeta Mercantil - 05.03.2004)

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16 Aneel autoriza PCHs no PR e SC

A Aneel autorizou duas empresas a se estabelecerem como produtoras independentes de energia com a construção de PCHs nos estados do Paraná e de Santa Catarina. A Brascan Energética S/A será responsável pela usina Alto Chopim, que terá 20,3 MW de potência. A outra usina, a de Passos Maia, será construída pela empresa Adami S/A - Madeiras, no município de mesmo nome, em Santa Catarina. A PCH terá 22,2 MW de capacidade instalada. Os investimentos previstos para os dois empreendimentos chegam a R$ 71 milhões. (Gazeta Mercantil - 05.03.2004)

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Empresas

1 RGE investe R$ 74 mi em programa de universalização de energia até 2008

A RGE vai investir R$ 74 milhões no Programa de Universalização de Energia Elétrica do governo federal até 2008. Conforme o diretor-presidente da empresa, Sidney Simonaggio, serão investidos R$ 14,8 milhões por ano, a partir de 2004, no programa. Neste ano, a empresa conta com um repasse da União superior a R$ 20 milhões, totalizando orçamento de R$ 36 milhões para levar energia à parcela da população gaúcha que ainda está no escuro. Até 2008, a RGE pretende levar luz elétrica a 22 mil residências. O cadastramento dos domicílios sem luz já começou. (Zero Hora - 05.03.2004)

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2 RGE investirá R$ 96 mi em 2004

A RGE investirá R$ 96 milhões em 2004. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da empresa, Sidney Simonaggio, em entrevista coletiva concedida na sede da companhia em Porto Alegre. A maior parte dos recursos serão aplicados na área de distribuição (37,5%), seguida da transmissão (29,5%). No ano passado a empresa registrou um investimento de R$ 64 milhões. (Jornal do Comércio - RS - 05.03.2004)

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3 Eletrosul vai investir R$ 308 mi em 2004

Os investimentos da Eletrosul devem chegar a R$ 308 milhões neste ano. O montante é 142,5% superior ao investido no ano passado, que foi R$ 127 milhões. Em 2004, os recursos serão aplicados, basicamente, em duas áreas: em obras de ampliação de subestação e recapacitação de linhas de transmissão e construção da linha de transmissão Salto Santiago/Ivaiporã/Cascavel Oeste. Na área de obras de ampliação e recapacitação, a empresa vai investir R$ 30 milhões nos projetos já iniciados no ano passado. A concessionária também reserva, para este ano, R$ 30 milhões para a construção da LT Salto Santiago/Ivaiporã/Cascaval Oeste. A empresa também vai destinar R$ 28 milhões para a construção da linha de transmissão Campos Novos/Santa Marta, que terá investimentos totais de R$ 100 milhões. Os outros R$ 220 milhões ficarão como uma reserva para novos projetos. Entre os possíveis novos projetos está a expectativa da transmissora com o próximo leilão de linhas de transmissão, previsto para o primeiro semestre do ano. (Canal Energia - 04.03.2004)

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4 Eletrosul registra lucro líquido de R$ 152,1 mi em 2003

A Eletrosul teve um lucro líquido de R$ 152,1 milhões no ano passado, um aumento de 160,9% em comparação com 2002, quando a concessionária fechou com lucro de R$ 58,3 milhões. O aumento expressivo é justificado pelo aumento de receita da empresa em 2003. O diretor de Gestão Administrativa e Financeira da Eletrosul, Antonio Waldir Vituri conta que a receita no ano passado teve um aumento de 41%, sem incluir o repasse de Itaipu. Além disso, as despesas tiveram um crescimento inferior em comparação com a receita verificada no ano passado. "Tivemos um resultado extremamente favorável em 2003 para uma empresa que contou com investimentos provenientes basicamente de recursos próprios", avalia Vituri. Ele lembra que a empresa possui uma dívida atual da empresa é de R$ 96 milhões, referentes apenas a empréstimos e financiamentos obtidos pela concessionária, contra um patrimônio líquido de R$ 1,7 bilhão. (Canal Energia - 04.03.2004)

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5 CPFL Energia recebe US$ 40 mi de fundo controlado pelo IFC

A CPFL Energia recebeu, no dia 27 de fevereiro, US$ 40 milhões provenientes dos recursos do Investiment Agreement, fundo controlado pelo International Finance Corporation (IFC). A operação tem prazo de sete anos e carência de dois anos a contar do dia 25 de junho de 2003. Serão cobrados juros Libor mais 5,25% ao ano, com amortização semestral. Os recursos serão utilizados para financiar a reestruturação societária das empresas controladas pela CPFL Energia. O financiamento também servirá para listagem das ações da empresa no novo mercado das bolsas de valores de São Paulo e Nova York, assim como estabelecer práticas de governança corporativa. (Canal Energia - 04.03.2004)

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6 Eletronuclear realiza tomada de preços para Angra 1

A Eletronuclear voltou atrás e solicitou tomada de preços a mais duas empresas estrangeiras para a compra de dois geradores a vapor para a usina de Angra 1. A empresa estava concluindo a compra dos equipamentos, sem licitação, da franco-alemã Framatome por 46 milhões de euros (US$ 57,5 milhões), valor 43% superior ao estimado no orçamento da companhia, que era de US$ 40 milhões. A Eletronuclear não quis comentar o assunto, mas confirmou que agora pediu propostas a outras empresas. Entretanto, desta vez, a Eletronuclear não está exigindo que o equipamento fosse fabricado no Brasil, como é a orientação do governo para as compras governamentais em geral. Estima-se que o preço médio dos geradores é de US$ 35 milhões no exterior ou US$ 40 milhões, se for construído no país. (Jornal do Brasil - 05.03.2004)

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7 Coelba recuperou 113 GWh em 2003 com ações de combate ao furto de energia

A Coelba conseguiu recuperar 113 GWh no ano passado com a realização de ações de combate ao furto de energia elétrica. As perdas comerciais em 2003 chegaram a 800 GWh, causando prejuízo de R$ 152 milhões. As ações estão focadas no combate a três tipos de irregularidades: fraudes nos medidores, ligações clandestinas e auto-religações. A distribuidora detectou quase 17 mil casos de furto de energia. A empresa conseguiu regularizar 13,5 mil ligações em 2003 e a meta para este ano é normalizar 12 mil ligações. Uma das ações mais eficazes é o acompanhamento das unidades que tiveram o fornecimento suspenso devido à inadimplência. (Canal Energia - 04.03.2004)

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Licitação

1 Cteep

A Cteep licita prestação de serviços de suporte técnico do sistema de gerenciamento e programação da manutenção. O prazo para a realização das propostas termina em 22 de abril. (Canal Energia - 04.03.2004)

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2 Chesf

A Chesf abre processo para aquisição de torres autoportantes para o sistema de telecomunicações da empresa. O prazo vai até o próximo dia 12 e o preço do edital é de R$ 15,00. (Canal Energia - 04.03.2004)

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3 CEEE

A CEEE abre licitação para contratação de duas equipes para a realização de serviços em redes de distribuição em Cidreira e Balneário Pinhal, no Rio Grande do Sul. O prazo encerra em 17 de março. (Canal Energia - 04.03.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,3% em seu volume armazenado

A capacidade de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 68,2%, ficando com volume 40% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um aumento de 0,3% em um dia. As hidrelétricas de Marimbondo e Furnas apresentam 58,5% e 85,4%, da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 04.03.2004)

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2 O nível de armazenamento no Subsistema Sul este em 70,5%

A região Sul apresenta 70,5% da capacidade, uma queda de 0,9%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz está com índice de 70,3%. (Canal Energia - 04.03.2004)

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3 Subsistema Nordeste registra volume 21,4% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do subsistema Nordeste apresentam 57,7% da capacidade, com volume 21,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/20054. O nível teve um acréscimo de 1,0% em comparação com o dia anterior. A usina de Sobradinho registra índice de 56,48%. (Canal Energia - 04.03.2004)

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4 Subsistema Norte registra aumento de 0,4% em seu volume

O nível de armazenamento na região Norte chega a 80,9%, um aumento de 0,4% em relação ao dia 2 de março. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 97,3%. (Canal Energia - 04.03.2004)

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5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Setor sucroalcooleiro reivindica aumento de recursos para financiar estoques

O diretor do Departamento de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Ângelo Bressan, disse que o aumento da adição de álcool anidro à gasolina de 26% para 30% não é mais um pleito importante para o setor sucroalcooleiro. Segundo ele, o que o setor está solicitando é um aumento dos recursos para financiar estoques. Bressan explicou que além dos R$ 500 milhões que estão disponíveis para este ano, estuda-se a possibilidade de que os pagamentos feitos pelas usinas do financiamento de R$ 500 milhões concedido no ano passado, sejam reconvertidos em novos empréstimos para o setor, o que dobraria o volume de recursos disponível. Para o diretor, esta seria uma forma mais fácil de atender as usinas que o aumento da mistura do álcool à gasolina. (Correio da Paraíba - 05.03.2004)

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2 Gasoduto de Campina Grande terá suas obras iniciadas

O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, assina, no dia 18 de março, a ordem de serviço para início das obras do Gasoduto de Campina Grande. Segundo Cássio, o Governo já realizou a licitação da tubulação e a empresa que vai executar a obra também já foi contratada. O governador Cássio Cunha Lima reuniu-se com as diretorias da Gaspetro, do BNDES, da ANP e com a Gaspart, única empresa privada sócia da PBGás. Ele negociou a instalação de 132 km de tubulação para o gasoduto em Campina Grande. Na Gaspetro, Cássio Cunha Lima, em companhia do presidente da PBGás, Franklin Araújo Neto, tratou dos detalhes de suporte que a Petrobras dará ao processo de instalação de 132 quilômetros de tubulação de gás para Campina Grande. (Correio da Paraíba - 05.03.2004)

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3 PEB e MS Gás fecham acordo

A diretoria da Petrobras aprovou no mês passado a assinatura de um contrato entre a Petrobras Bolívia (PEB) e a MS Gás, distribuidora do Mato Grosso do Sul, que prevê a venda de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos de gás por US$ 1,40 para a MS Gás. A distribuidora repassará o insumo para a MPX a US$ 1,50, com margem de US$ 0,10. O contrato entre a PEB, subsidiária integral da Petrobras, e a MS Gás (da qual a Gaspetro tem 49%) é válido por 20 anos. Com o gás vendido mais barato do que em outras regiões do país, o Mato Grosso do Sul ganhará uma nova termoelétrica, a TermoPantanal. (Valor - 05.03.2004)

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4 Gás não terá incidência da tarifa de transporte da TBG

O gás de US$ 1,40 ao invés dos US$ 2,70 cobrados de outras térmicas do PPT é explicado pela MPX e a própria Petrobras. Segundo as empresas, o preço mais alto em outros Estados inclui a tarifa de transporte cobrada pela TBG (que controla o trecho brasileiro do gasoduto Bolívia Brasil), por onde o gás não passará para chegar até o Mato Grosso do Sul. A previsão do vice-presidente da MPX e sócio de Eike Batista, Flavio Godinho, é de que a primeira fase da térmica, com previsão de gerar inicialmente 43 MW, será concluída no final deste ano a partir da instalações de turbinas LM 6000, da GE. Ele explica que somente dentro de 15 dias saberá qual o investimento necessário para dar início ao projeto, que inclui a construção de um ramal de 34 quilômetros, orçado em R$ 19,5 milhões, saindo do gasoduto da GTB na fronteira e de lá até a TermoPantanal, além de estudos ambientais e de engenharia. (Valor - 05.03.2004)

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Grandes Consumidores

1 Sistema Usiminas anunciam de R$ 1,3 bi em 2003

O sistema Usiminas, que compreende duas siderúrgicas - Usiminas e Cosipa - e empresas de logística, distribuição de aço, bens de capital e de galvanização, divulgou ontem lucro líquido recorde no ano passado - R$ 1,3 bilhão. A companhia e suas controladas reverteram um prejuízo consolidado de R$ 321 milhões de 2002. Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, afirmou que "o resultado de 2003 é fruto da estratégia traçada há alguns anos, concluída no final de 2001 com o pesado investimento em modernização, ampliação de capacidade e redirecionamento de mercados da controlada Cosipa". Soares acrescenta outro ponto da estratégia: os fortes investimentos feitos em linhas de produtos de maior valor agregado na Usiminas, como laminados a frio e aços galvanizados aplicados em automóveis. (Valor - 05.03.2004)

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2 Vale fecha contratos de venda de cobre

A CVRD fechou contratos de venda de concentrado de cobre da mina de Sossego, em Canaã dos Carajás (PA). Os negócios realizados asseguram a colocação nos mercados brasileiro e internacional da capacidade média anual da mina, da ordem de 455 mil toneladas, o que corresponde a 140 mil toneladas de cobre em metal. As obras do projeto Sossego estão praticamente concluídas e a inauguração da unidade de concentrado de cobre está prevista para a segunda quinzena de junho. Com o projeto Sossego, o Brasil começa sua transformação em exportador líquido de cobre, posição que será obtida com a entrada em operação dos demais projetos da Vale em Carajás. (Gazeta Mercantil - 05.03.2004)

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3 Vale entra na Justiça contra Governo do Pará

A briga entre o Governo do Pará e a Vale do Rio Doce pela implementação de um projeto de US$ 271 milhões para a exploração de bauxita, em Paragominas foi parar na Justiça. Alegando que o pedido de concessão da licença ambiental para iniciar a implantação da mina e a construção do mineroduto que transportará o minério extraído em Paragominas até um terminal em Barcarena, está parado há um ano na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), a Vale deu entrada, na terça-feira, no Tribunal de Justiça do Pará, a dois mandados de segurança para obter a licença. A Vale pediu que a Justiça analise duas alternativas para iniciar a implementação do projeto. (Jornal do Commercio - 05.03.2004)

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4 Ripasa aumenta lucro para R$ 124 mi

A Ripasa, fabricante de papel e celulose, obteve um lucro líquido de R$ 124,4 milhões no ano passado, e uma receita líquida de R$ 1,21 bilhão. Em 2002, a empresa havia registrado um faturamento líquido de R$ 892 milhões e um resultado líquido de R$ 93,1 milhões. Romeu Alberti Sobrinho, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, explica que o preço médio dos produtos no mercado interno e externo no ano passado foi 12% maior que o registrado em 2002. Os volumes vendidos subiram 22% no período. Além da recente conclusão do projeto de ampliação, a Ripasa anunciou que fará um novo investimento neste ano. A empresa vai aplicar US$ 50 milhões para ampliar sua capacidade de produção em 105 mil toneladas. (Valor - 05.03.2004)

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Economia Brasileira

1 Indústria de SP apresenta crescimento no nível de atividade

A indústria do Estado de São Paulo voltou a crescer em janeiro, depois de dois meses de queda, mas a recuperação ainda está associada à maior produção de setores voltados à exportação. No primeiro mês do ano, o INA do setor industrial paulista teve alta de 1,8% em relação ao mês anterior, sem ajuste sazonal. Em dezembro, a queda havia sido de 14,6%, e, em novembro, de 7,1%. "O número mostra uma tendência de recuperação discreta, sustentada pelo desempenho dos setores exportadores e dos que são ligados a eles. Os setores ligados ao mercado interno ainda estão paralisados", afirmou Cláudio Vaz, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Na comparação com janeiro de 2003, a produção subiu 3,3%, a maior alta para o mês desde 2001. No que diz respeito às expectativas para 2004, Vaz afirma que a instituição mantém a previsão para o crescimento da economia. (Folha de São Paulo - 05.03.2004)

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2 Estudo mostra aumento da carga tributária

A economia brasileira encolheu no ano passado, mas a carga tributária aumentou. Estudo divulgado ontem pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) mostra que as empresas e pessoas físicas pagaram R$ 64,62 bilhões a mais de impostos no ano passado em relação a 2002. Os números do IBPT contrariam as previsões do ministro Palocci. O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse ontem que não é possível calcular a carga tributária de 2003 sem o valor nominal do PIB. Na semana passada, o IBGE divulgou que o PIB caiu 0,2% em relação a 2002, mas seu valor em reais só deverá ser divulgado no final deste mês. "Antes disso, calcular a carga é especulação", disse Rachid. Pelos dados do IBPT, os contribuintes brasileiros pagaram aos governos federal, estaduais e municipais a soma de R$ 546,97 bilhões no ano passado (R$ 482,36 bilhões em 2002). Esse valor indica que a carga sobre o PIB cresceu 0,23 ponto percentual em 2003 em relação a 2002. Segundo o tributarista Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT e um dos autores do estudo, o percentual de 36,68% ainda poderá ser alterado. Ele explica que esse índice foi obtido com base na comparação da arrecadação total em 2002 em relação ao PIB de R$ 1,321 trilhão divulgado pelo IBGE no início de 2003. (Jornal do Commercio - 05.03.2004)

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3 Governo estuda meios de se mudar a contabilização dos gastos

O governo brasileiro ainda não tem uma orientação definida a respeito da contabilidade dos investimentos produtivos das empresas públicas. Ele deseja que os investimentos necessários para melhorar a infra-estrutura do país não sejam computados como despesas correntes, ou seja, como déficit. Mas acha que essa mudança não será favorável se ela implicar em que as receitas em caixa das estatais não sejam mais utilizadas para ajudar a fazer o superávit primário do setor público. "Ainda não definimos uma posição sobre isso", admitiu o ministro Mantega. Por causa dessas questões, a contabilidade dos investimentos produtivos das estatais será discutida, segundo ministro Mantega, por uma comissão integrada por representantes do FMI, do BIRD, do BID e de um grupo de países, entre os quais está o Brasil. As afirmações de Mantega indicam que não interessa ao governo brasileiro uma alternativa que, de uma forma ou de outra, implique em maior arrocho fiscal para a União, os Estados e os municípios, em troca de liberdade de investimentos para as estatais. (Valor - 05.03.2004)

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4 FMI é favor da proposta brasileira

O FMI, embora não se manifeste publicamente sobre o assunto, é, nos bastidores, contra a proposta de acordos preventivos da maneira como quer o Brasil. O FMI, entretanto, é a favor da proposta brasileira de revisão do cálculo dos números do setor público. Este assunto vem sendo discutido há um bom tempo dentro do Fundo. A proposta é estender a países em desenvolvimento o critério aplicado a países da OCDE, pelos quais os investimentos de estatais não entram na contabilidade do déficit público. O problema é maior com a proposta para acordos preventivos. A intenção brasileira, segundo uma fonte do FMI, é transformar os acordos com o Fundo numa espécie de "cheque especial". Só haveria saque em caso de necessidade, mas o Brasil não ficaria sujeito às condicionalidades que existem em qualquer acordo com o Fundo, de caráter preventivo ou não. (Valor - 05.03.2004)

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5 Lula busca apoio internacional para mudanças de regras no FMI

Lula recebeu o apoio do colega francês Jacques Chirac à proposta brasileira de mudanças nas regras dos acordos do FMI com os países da América Latina. O governo brasileiro quer que os investimentos produtivos das empresas públicas bem como de Estados e municípios, tenham tratamento diferenciado no cálculo do superávit primário. O FMI considera como gastos os investimentos produtivos das estatais, bem como dos Estados e dos municípios. A modificação daria maior liberdade para o setor público investir em obras. O Brasil também reivindica que os novos acordos do FMI com países em desenvolvimento sejam feitos em bases mais preventivas, como uma espécie de seguro contra choques externos ou dificuldades inesperadas. (Valor - 05.03.2004)

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6 Nakano: Política anticíclica apenas com juros baixos

Especialistas em finanças públicas consideraram ontem, durante um encontro em São Paulo sobre a economia do setor público, que uma política fiscal anticíclica pode ser benéfica ao país, mas fizeram a ressalva de que ela só poderia ser implementada num ambiente de juros baixos. "Hoje temos um déficit pró-cíclico", disse o economista da FGV-EESP, Yoshiaki Nakano. Para Nakano, só seria possível um "superávit anticíclico" quando os juros estivessem num patamar mais baixo. Isso seria viável com uma política fiscal de cortes no custeio e interrupção do aumento da carga tributária. Adotar a nova fórmula de superávit neste momento seria temerário, avalia o economista. "O Brasil tem um problema sério com sua dívida interna e externa, qualquer barbeiragem pode causar grandes distúrbios". (Valor - 05.03.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial mantém leve baixa nesta manhã tranqüila no mercado interbancário. Às 11h53m, a moeda americana era negociada por R$ 2,882 na compra e R$ 2,884 na venda, com baixa de 0,17%. Ontem, o dólar comercial interrompeu uma seqüência de sete quedas consecutivas e fechou o dia em leve alta de 0,03%, a R$ 2,8880 na compra e a R$ 2,8890 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 05.03.2004)

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Internacional

1 Ex-ministro de energia de Portugal defende integração de terminal de gás de Sines na REN

O ex-ministro da Indústria e Energia Luís Mira Amaral defendeu a integração do terminal de gás liquefeito de Sines e do sistema de armazenagem subterrâneo de gás na Transgás e, conseqüentemente, na Rede Eléctrica Nacional (REN). O vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, que falava no seminário sobre o Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL), defende que esta é a solução mais adequada para permitir o acesso, em termos de igualdade, dos operadores de mercado. A Transgás, segundo o modelo definido pelo Governo, será integrada na REN, que se passará a chamar Redes Energéticas Nacionais. A separação da Transgás da Galp Energia foi também sublinhado por Mira Amaral como uma "boa decisão", pois permite às centrais de ciclo combinado ter liberdade de aprovisionamento de gás natural para competir no mercado e utilizar as redes de transporte mediante o pagamento de uma taxa. (Diário Econòmico - 04.03.2004)

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2 Electro Ingenieria vence contrato para construção de LT para Patagônia

A companhia argentina Electro Ingenieria venceu o leilão do ministério de energia da Argentina para construção, operação e manutenção da linha de transmissão que fará a ligação entre o sistema de transmissão nacional ao sistema de transmissão da Patagônia. A montante da oferta da companhia não foi divulgada. Outras cinco companhias participaram do leilão sendo elas: a sueca Skanaka; as espanholas, Abengoa e Isolux; e as companhias argentinas Grupo Roggio e Techint-Transpa. A Aluar, empresa produtora de alumínio, foi responsável pela operação do leilão e está financiando o projeto em parceria com o Ministério de Energia da Argentina e com a subsidiária da Aluar em geração de energia, a Hidroelectrica Futaleufu. A nova LT reduzirá em 30% as taxas de energia na região da Patagônia, permitindo a Aluar expandir sua capacidade na sua planta de Puerto Madryn. Os trabalhos de construção da linha de 370 km e 500kV terão início em abril deste ano. As obras deverão durar cerca de 20 meses, com a previsão do início das operações da LT no final de 2005. (Business News Americas - 04.03.2004)

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3 Suez tem prejuízo de 2,1 bi de euros

A companhia francesa de energia e saneamento Suez registrou um prejuízo maior do que o esperado em 2003, por causa de gastos extraordinários, mas prevê obter lucro em 2004. A empresa verificou perdas de € 2,165 bilhões no ano passado, maior que a registrada em 2002, quando o prejuízo foi de € 863 milhões. O Ebitda da companhia caiu 17%, para € 6,011 bilhões. Analistas previam que a Suez registrasse um prejuízo líquido de € 1,44 bilhão e um Ebitda de € 5,91 bilhões. A Suez, que se encontra em plena reestruturação com o objetivo de focar-se em seu negócio tradicional de energia e água, prevê um crescimento anual de seu Ebitda entre 4% e 7% até 2006. (Gazeta Mercantil - 05.03.2004)

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4 GEPD registra aumento de 14,16% na energia gerada

A chinesa Guangdong Electric Power Development Company (GEPD) produziu 19.07 TWh de energia em 2003. A geração representou um aumento de 14,16% em relação ao montante de energia gerado em 2002, 16.70 TWh. A GEPD tem 50,15% de seu controle nas mãos da Guangdong Electric Power Asset Management Company, também conhecida como Guangdong Yuedian Asset Management. Segundo a GEPD, o aumento na geração de energia pode ser atribuído pelo forte crescimento econômico ocorrido na província de Guangdong. A companhia anunciou que já foi informada pela Comissão de Desenvolvimento e Deforma de Guangdon da necessidade de gerar pelo menos 21.52 TWh de energia em 2004, o que representaria um aumento de cerca de 13% em relação a 2003. (Platts - 05.03.2004)

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5 Diretor geral da DGE é destituído por ministro da economia português

O ministro da Economia de Portugal, Carlos Tavares, aproveitou a recente promulgação da nova lei da Direção Orgânica de geologia e Energia (DGGE), organismo que sucede a Direção Geral de Energia(DGE) e parcialmente o Instituto Geológico e Mineiro português, para destituir Jorge Borrego, diretor geral de Energia, que teria sue mandato terminado em julho. A destituição ocorreu devido a não concordância por parte de Tavares sobre a maneira como a DGE está gerenciando as negociações com o governo espanhol para a implantação do Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel), previsto para 20 de abril. O cargo será ocupado por Jorge Oliveira, procedente do Gabinete de Gestão de riscos da elétrica portuguesa EDP. (Expansión - Espanha - 05.03.2004)

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6 Total compra participação em gás liquidificado

A petroleira franco-belga Total anunciou ontem acordo com filial da Royal Dutch/Shell para comprar participação de 26% em projeto de regaseificação de gás natural liquidificado na Índia.Oterminal, que receberá sua primeiro carga no final do ano, fica em Hazira, no litoral noroeste do país. A instalação, a primeira deste tipo na Ásia, terá capacidade inicial de 2,5 milhões de toneladas ao ano, e posteriormente de cinco milhões. (Jornal do Commercio - 05.03.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Brasil. "Parecer N° , de 2004 - PLEN" Brasília: Senado Federal, 04 de março de 2004. - 23 páginas

Leia na íntegra o parecer do projeto de lei de conversão da MP 144 aprovado pelo senado clicando aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Bruno Schröder

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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