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       l IFE: 
        nº 1.296 - 01 de março de 2004 Índice  
        Regulação e Novo Modelo 
         Empresas Licitação Oferta 
        e Demanda de Energia Elétrica Grandes 
        Consumidores Economia 
        Brasileira Internacional 
 Regulação e Novo Modelo 1 MPs do novo modelo ainda são negociadas no Senado Conforme 
        explicou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), a ministra Dilma 
        ainda negociava mudanças nos projetos com os relatores, senador Delcídio 
        Amaral (PT-MS) e Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Apesar de conter mais de 
        120 emendas apresentadas pela Câmara dos Deputados, as propostas não alteram 
        substancialmente o modelo. (Jornal de Alagoas - 01.03.2004) 2 Apine quer leilão integrado de energia nova e velha O diretor 
        executivo da Apine, Régis Martins, diz que continuará tentando nas próximas 
        semanas convencer o MME e os relatores do novo modelo a incluírem o leilão 
        integrado de energia nova e velha. "Os concessionários não podem ficar 
        sujeitos a contratos de curto prazo, porque não há segurança para remuneração 
        de ativos", argumenta. Ele explica que os investidores que compraram unidades 
        em operação, nas privatizações, vão continuar concorrendo com unidades 
        amortizadas das estatais. Para o diretor executivo, o leilão juntando 
        a energia das usinas em operação e os empreendimentos em construção não 
        irá desestimular investimentos no setor. O montante em operação, conta, 
        estaria esgotado com o crescimento do consumo, abrindo espaço para novas 
        unidades. Segundo o executivo, se o modelo atrapalhar a negociação da 
        energia em operação haverá dificuldades para atrair novos investimentos. 
        (Canal Energia - 26.02.2004) 3 Abraget quer enquadramento de usinas do PPT como energia nova A Abraget 
        defende o enquadramento de todas as usinas do Programa Prioritário de 
        Termoeletricidade como energia nova. O vice-presidente da entidade, Antônio 
        Rocha, diz que essas unidades não podem competir com térmicas amortizadas. 
        "Fomos pressionados para construir as usinas rapidamente para suprir a 
        escassez do racionamento. Agora, estamos sendo punidos", comenta. Rocha 
        conta que todas as térmicas da Petrobras e as merchants estão descontratadas. 
        (Canal Energia - 26.02.2004) 4 
        PFL quer que STF retome processo da Adin contra novo modelo 5 Votação do projeto que regulamenta PPPs somente na segunda semana de março A votação 
        do projeto de lei que estabelece normas gerais para a contratação de parcerias 
        público-privadas (PPP) deve ser concluída no plenário da Câmara até a 
        segunda semana de março, esperam os líderes governistas. Para facilitar 
        a votação, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, convocará uma reunião 
        de todos os líderes partidários para tentar construir um consenso. Nesta 
        semana, será difícil colocar o projeto em votação, pois há medidas provisórias 
        trancando a pauta e a crise política enfrentada pelo governo pode afetar 
        a agenda do Congresso. (Valor - 01.03.2004) 6 Bovespa faz sugestões para projetos de PPPs O presidente 
        da Bovespa, Raymundo Magliano, tenta convencer o governo a obrigar as 
        empresas que captarem recursos para realizar Parcerias Público-Privadas 
        a aderir ao Novo Mercado. Instituído pela Bovespa em 2001, o novo nicho 
        de mercado é destinado a empresas que obedecem a regras de boa governança, 
        como transparência de balanços e respeito a acionistas minoritários. Em 
        carta enviada ao deputado Paulo Bernardo (PT-PR), que relatou o projeto 
        das PPPs na comissão especial da Câmara, Magliano defende ainda outra 
        idéia: "Sugerimos que as empresas que forem criadas como resultado das 
        PPPs sejam estimuladas a aderir aos padrões de governança do Novo Mercado 
        da Bovespa". O projeto aprovado pela comissão especial - que está pronto 
        para votação em plenário - estabelece que no edital, "como condição para 
        celebração do contrato", o licitante vencedor terá que constituir "sociedade 
        de propósito específico para implantar ou gerir o respectivo objeto". 
        (Valor - 01.03.2004) 7 Presidente da Bovespa: adoção de PPPs é fundamental para o desenvolvimento do país Na carta enviada ao deputado Paulo Bernardo, o presidente da Bovespa diz que um dos maiores obstáculos ao crescimento são as condições de financiamento, que impossibilitam as empresas de captar recursos e ampliar a capacidade produtiva. A introdução das PPPs no Brasil, na opinião de Magliano, é fundamental para solucionar os gargalos que impedem o desenvolvimento e o aumento de produtividade. "Ainda que venham a ser estabelecidas condições favoráveis para o financiamento empresarial, o crescimento econômico pode ser detido pela ausência de investimentos em infra-estrutura", alerta. O dirigente da Bovespa adverte sobre a necessidade de "consolidação de um marco regulatório apropriado e o estabelecimento de garantias para a cobertura de eventuais defaults do setor público". Outro aspecto salientado por Magliano é que as PPPs não podem prescindir de um estreito controle da execução de projetos e das empresas contratadas para as obras. (Valor - 01.03.2004) 8 
        Consumidores de baixa renda de MG podem perder desconto  
 Empresas 1 Eletrobrás pode ter tido prejuízo de R$ 3 mi com incêndio A Eletrobrás 
        ainda não tem um levantamento definitivo das perdas com o incêndio da 
        última quinta-feira, no prédio da estatal. Cálculos feitos por José Drumond 
        Saraiva, que está no cargo de presidente interino devido à viagem de Pinguelli, 
        estimam que as perdas podem chegar a R$ 3 milhões. A Marítima Seguradora, 
        no entanto, anunciou que vai pagar, já nesta segunda-feira, sua parte 
        na indenização pelo incêndio. A seguradora vai desembolsar R$ 1 milhão 
        pelo seguro dos bens móveis que foram destruídos no incêndio. A estatal 
        informou também que o departamento de informática conseguiu preservar 
        os dados corporativos. A transferência da rede de comunicação para outro 
        prédio também ocupado pela empresa já começou. (Valor e Canal Energia 
        - 26.02.2004) 2 Cataguazes tem receita operacional bruta de R$ 1,3 bi em 2003 A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) atingiu R$1.320 milhões em 2003, correspondendo a um aumento de 25,5% com relação à de 2002. A receita contabilizada em dezembro foi de R$132 milhões. Esse desempenho deve-se, basicamente, às vendas de energia na área de concessão da controlada Saelpa, que voltaram a bater recorde pelo segundo mês consecutivo. O volume vendido pela Saelpa em dezembro foi de 206 GWh, 7,7% e 1,6% superiores aos registrados em dezembro de 2002 e novembro de 2003, respectivamente. Conseqüentemente, em 2003 o volume consolidado de energia vendido pela CFLCL aumentou 7,1% em relação a 2002, atingindo 5.891 GWh, com destaque para a melhoria das vendas de energia das controladas Saelpa, CELB e Energipe, atuantes no Nordeste. (NUCA-IE-UFRJ - 01.03.2004) 3 Concluída a operação de alienação de duas PCHs A Companhia 
        Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) informou no dia 20 de fevereiro, 
        por meio de Fato Relevante, divulgado à CVM e Bovespa, que em 24 de dezembro 
        de 2003, foi assinado, em caráter irrevogável e irretratável, com a Brascan 
        Energética S/A e Brascan Natural Ressources S/A (em conjunto denominadas 
        BRASCAN), o Contrato de Compra e Venda de Ações das Centrais Hidrelétricas 
        Grapon S/A (controlada da CFLCL), detentora das Pequenas Centrais Hidrelétricas 
        Ivan Botelho I e Túlio Cordeiro de Mello (Usinas), com transferência do 
        financiamento junto ao BNDES no valor de R$ 51,7 milhões, referente à 
        construção dessas Usinas. Ainda em dezembro de 2003 foram obtidas as autorizações 
        prévias, regulatórias e de debenturistas da CFLCL, relativas à alienação 
        desses ativos. Em 20 de fevereiro de 2004 foi realizada a liquidação financeira 
        do referido Contrato que gerou um crédito para CFLCL no valor aproximado 
        de R$80,0 milhões. Essa operação resultou numa receita no exercício de 
        2003, líquida dos custos contábeis dos ativos vendidos, no valor aproximado 
        de R$ 45,2 milhões. (NUCA-IE-UFRJ - 01.03.2004) 4 
        Copel quer reduzir seu nível de endividamento 5 Copel continua processo de extinção das subsidiárias integrais A empresa 
        continua o processo de unificação, com extinção das subsidiárias integrais. 
        Este processo, avalia Ravedutti, tem como premissas básicas a obtenção 
        de sinergia, agilidade, uniformidade, qualidade, ganhos de escala, tributários 
        e fiscais. Na análise da Copel, a obrigatoriedade de desverticalização 
        como condição fundamental é completamente equivocada. As duas mais importantes 
        empresas verticalizadas, Copel e Cemig, justifica Ravedutti, têm as tarifas 
        mais baixas do país. Para a empresa, bastaria a separação contábil das 
        atividades de geração e distribuição para atuação dentro do modelo proposto. 
        De acordo com Ravedutti, a volta à desverticalização da empresa causa 
        impacto negativo do ponto de vista econômico-financeiro, com o aumento 
        dos encargos tributários. (Canal Energia - 27.02.2004) 6 Cesp oferta mais de 100 mil MWh Quatro propostas 
        de compra de energia elétrica foram habilitadas pela Cesp. A geradora 
        fez chamada pública para ofertar 100 mil MWh para consumo no submercado 
        Sudeste/Centro-Oeste no curto prazo. O preço mínimo ofertado foi de R$ 
        21,30 o MWh. As propostas somam 125.230,4 MWh, resultado acima da oferta 
        inicial. Isto ocorreu porque uma das cláusulas do aviso de venda de energia 
        da empresa foi modificada, permitindo à Cesp alterar a quantidade de energia 
        elétrica determinada no Termo de Adesão e Proposta de Compra em cerca 
        de 30%. Com o resultado, os compradores classificados já podem procurar 
        a companhia para assinatura dos contratos. (Canal Energia - 27.02.2004) 7 CEEE paralisa Hidrelétrica Canastra para realização de reformas A CEEE interromperá 
        a partir de abril a operação da hidrelétrica Canastra, localizada no município 
        de Canela. A empresa investirá R$ 1,6 milhão na recuperação da tubulação 
        adutora da usina. As obras, que tiveram início em janeiro passado, deverão 
        estar concluídas em julho. Segundo a concessionária, o desalinhamento 
        da tubulação exigiu rapidez nas obras para evitar conseqüências graves. 
        O problema foi provocado pelas freqüentes chuvas que caem na região, além 
        de vazamentos nas juntas de expansão ao longo de toda a tubulação pelo 
        envelhecimento do material vedante. A unidade tem 44 MW de capacidade 
        instalada. (Canal Energia - 27.02.2004) 8 Coelba recebe licença de operação para Extremo Sul da Bahia A Coelba 
        recebeu licença de operação no Extremo Sul da Bahia da Secretária de Meio 
        Ambiente e Recursos Hídricos e do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram). 
        A licença obtida representa o cumprimento do termo de compromisso assinado 
        em 2001 com o Centro de Recursos Ambientais (CRA). A concessionária se 
        comprometeu a licenciar, até 2005, todo o sistema elétrico já existente. 
        Esta é a quarta licença de operação concedida à empresa, em um total de 
        15 regiões administrativas no estado. Entre os requisitos para obtenção 
        do certificado, a concessionária deve evitar a devastação da vegetação 
        nativa e a remoção de abrigos da fauna nas proximidades das linhas. Além 
        disso, quando alguma intervenção em áreas de preservação for necessária, 
        a Coelba solicitará ao órgão competente a autorização. A distribuidora 
        também promove atividades de recuperação e educação ambiental dentro do 
        termo de compromisso firmado com o CRA. (Canal Energia - 26.02.2004) 9 Enerbrasil revê projetos devido a atraso do Proinfa A Enerbrasil, empresa de geração eólica do grupo espanhol Iberdrola no Brasil, refez seu planejamento e decidiu cortar seis dos 34 projetos que havia desenvolvido para o País. Diante dos atrasos no Proinfa, a empresa não colocou em funcionamento nenhum dos projetos desenvolvidos para o mercado brasileiro e já diminuiu em 300 MW a potência instalada de geração em seus parques eólicos previstos. A previsão inicial da Enerbrasil era instalar 2,3 mil MW. O diretor-superintendente de negócios da Enerbrasil, Hernán Saavedra, afirma que a empresa vai devolver à Aneel parte das autorizações que tem para a implantação de parques eólicos no Brasil. Ele aponta como causas dos problemas no Brasil, além dos atrasos no lançamento do Proinfa, a forma de definição uniforme de preços por parte do MME para os projetos eólicos. O aumento de 153% na Cofins também é considerado como um revés nos negócios. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004) 10 Proinfa: Enerbrasil de olho em projetos nos estados da BA, RN e PE Hernán Saavedra 
        afirma que a expectativa da Enerbrasil é abocanhar parte dos 550 MW previstos 
        na primeira fase do Proinfa para os estados da Bahia, Rio Grande do Norte 
        e Pernambuco. Saavedra disse que, para a empresa, o preço a ser pago pela 
        geração eólica no Proinfa não deve ficar abaixo de R$ 225 o MWh, o que 
        garantiria uma remuneração de 15% ao ano. "A Iberdrola está disposta a 
        investir em projetos eólicos no Brasil com baixo índice de retorno no 
        começo", afirma. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004) 11 Enertrade fica surpresa com leilão de energia O leilão de compra de energia elétrica promovido no dia 27 de fevereiro, pela Enertrade superou as expectativas da comercializadora. A empresa colocou à venda 33 mil MWh a preço máximo de R$ 22 o MWh. Segundo Renato Volpone, diretor de Comercialização e Risco da Enertrade, todos os lotes foram arrematados a preços inferiores do que foi apresentado pela empresa. "Ainda estamos computando o valor total do negócio, mas consideramos positivo a operação", comenta. Os contratos serão de fornecimento de energia elétrica no curto prazo e serão assinados com a própria Enertrade, única compradora nesta operação. Outro ponto positivo do leilão promovido pela comercializadora foi o número de participantes como compradoras: nove empresas participaram do negócio. 12 Enertrade quer realizar outro leilão já neste mês Com o sucesso 
        do último leilão, a Enertrade já prepara a realização de um novo leilão 
        de compra de energia para março. A idéia, explica Volpone, é que a operação 
        seja voltada para grandes consumidores e ofereça contratos de fornecimento 
        para longo prazo. "Já estamos negociando com grandes consumidores, mas 
        não podemos confirmar nomes ainda", afirma. O próximo leilão também terá 
        a participação de uma auditoria externa para dar maior credibilidade ao 
        negócio. Para Volpone, a idéia de realizar leilões de compra de energia 
        elétrica tem por objetivo adequar os negócios da comercializadora com 
        o novo modelo do setor, já que a operação proposta pela empresa oferece 
        regras transparentes e preços mais competitivos. (Canal Energia - 27.02.2004) 
 Licitação A Cteep 
        abre licitação para prestação de serviços especializados de operacionalização 
        do sistema de gerenciamento de eventos disponíveis na central de atendimento 
        de transmissão. O prazo vai até 2 de março. (Canal Energia - 27.02.2004) A Cemig abre processo para concessão de licença não exclusiva para industrialização e comercialização do equipamento de carga de prova supersimplificada. O prazo para a realização das propostas termina no dia 16 de março. (Canal Energia - 27.02.2004) A Ceal licita 
        aquisição de transformadores de distribuição monofásicos, bifásicos e 
        trifásicos. O prazo encerra em 18 de março e o preço do edital é de R$ 
        20,00. (Canal Energia - 27.02.2004) 
 Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia no setor industrial teve aumento de 4,9% em dezembro de 2003 O consumo 
        de energia elétrica do setor industrial deu um salto de 4,9% em dezembro 
        de 2003, em relação a dezembro do ano anterior, segundo números da Eletrobrás. 
        O total faturado em dezembro foi de 11.185 GWh. O maior crescimento do 
        consumo de energia, de 12,4%, ocorreu no subsistema Norte Isolado, em 
        razão do aumento da produção da Zona Franca. Já o menor crescimento do 
        consumo ocorreu no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com 2,8%. (Folha de 
        São Paulo - 22.02.2004) 2 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter 
        os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção 
        de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui. 
 Grandes Consumidores 1 Investidor em siderúrgicas ganha com alta do aço A decisão 
        das siderúrgicas brasileiras de exportar pelo menos 25% de toda sua produção 
        pressiona seus preços no mercado interno, independente da estabilidade 
        do dólar no patamar pouco acima de R$ 2,90 e da manutenção do alto patamar 
        dos juros básicos. Além da receita em moeda estrangeira, o avanço nas 
        vendas externas de empresas como Usiminas, CSN, CST e Gerdau Açominas 
        rendem créditos fiscais que lhes permitem pagar menos impostos e elevarem 
        lucros, que se aproximam dos alcançados por grandes bancos. Para o empresário 
        Antônio Ermírio de Morais, presidente do Grupo Votorantim, elas estão 
        certas por entender que a grande empresa nacional que não exporta um quarto 
        da produção não garante bons lucros. Diante do avanço de 20% da demanda 
        de produtos siderúrgicos pelos setores da construção civil e agropecuário, 
        os mais fortes clientes da Gerdau Açominas, neste início de ano, a siderúrgica 
        analisa nova alta de preços, que pode atingir 20% no acumulado deste ano. 
        (Estado de Minas - 01.03.2004) Economia Brasileira 1 Governo se prepara para anunciar diretrizes da política industrial O governo trabalha em contagem regressiva para dar um impulso extra nos preparativos da nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior, que será anunciada até 31 de março. Pela versão mais atualizada do documento que está em discussão na Câmara de Política Econômica, uma das novidades é que, ao contrário do que acontecia anteriormente, os investimentos não fazem mais parte do rol de contrapartidas que terão de ser dadas em troca dos benefícios fiscais e facilidades de financiamentos que estão sendo estudados. O dinheiro a ser investido pelas empresas, segundo o documento, passou a ser encarado como o meio necessário para o alcance das contrapartidas que estão mantidas: metas de geração de empregos, aumento de exportações, eficiência produtiva e contribuição ao desenvolvimento regional. (O Globo - 23.02.2004) 2 Economistas: Governo deve aumentar gastos públicos para ter crescimento Se o governo Lula quiser ter motivos para comemorar na divulgação do PIB de 2004, será preciso aumentar o gasto público, baixar os juros ao consumidor e implementar efetivamente uma política industrial com resultados no curto prazo. E aplicar essa receita pode não ser possível se o país seguir cumprindo as metas estabelecidas para superávit primário e inflação. "Seria um milagre se a economia tivesse conseguido crescer em 2003", diz o economista Luiz Gonzaga de Mello Beluzzo, referindo-se ao cenário de forte carga fiscal, necessidade de gerar superávit, juros e spreads bancários elevados. O deputado Delfim Netto considera a queda no PIB de 0,2% fato "muito grave" pois poderia ter sido evitada com um política monetária "mais inteligente". O professor da Unicamp Fernando Sarti também acredita que a estabilidade não irá atrair o investimento necessário. Ao contrário, apenas perspectivas reais de ganhos futuros serão capazes de incentivar os agentes econômicos. Logo, será imprescindível a intervenção do governo. O diretor-executivo do Iedi, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, defende ações para reduzir o custo do crédito, um programa habitacional arrojado e política industrial de curto prazo. (Valor - 01.03.2004) 3 Planejamento continua otimista para o crescimento em 2004 O Ministério do Planejamento não mudou o discurso otimista sobre o suposto reaquecimento da economia brasileira, adotado desde os primeiros meses do governo Lula. Em nota técnica, a pasta comandada pelo ministro Mantega afirmou que a atividade econômica manteve-se estável no ano passado, em comparação a 2002, mas que os resultados do último trimestre de 2003 confirmam a recuperação iniciada em julho. Seriam o primeiro passo do prometido "espetáculo do crescimento". Também por meio de nota, o ministro Palocci ressaltou que já era esperado um resultado próximo de zero no PIB de 2003. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004) 4 
        Governo quer flexibilizar regras de contabilização do superávit 5 Superávit de janeiro é 50% do acordado com FMI para o trimestre Até o fim 
        deste mês, o setor público não-financeiro terá de obter um superávit primário 
        de R$ 14,5 bilhões. Contabilizado o superávit primário de R$ 6,9 bilhões 
        (5,25% do PIB) registrado em janeiro, resta ao governo obter, no acumulado 
        de fevereiro e março, saldos positivos primários de R$ 7,6 bilhões para 
        cumprir a meta fiscal do primeiro trimestre acertada com o FMI. Na avaliação 
        do chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a meta fiscal 
        de R$ 14,5 bilhões é factível. "O superávit primário de R$ 6,9 bilhões 
        de janeiro representa a metade do compromisso do desempenho fiscal firmado 
        com o Fundo", disse. De acordo com nota técnica divulgada pelo BC, contribuíram 
        para a formação do superávit primário de R$ 6,9 bilhões os superávits 
        de R$ 7,2 bilhões obtido pelo governo central e de R$ 1,8 bilhão proveniente 
        dos governos regionais. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004) 6 Projeção de 0,25% do IPC para fevereiro O IPC no 
        município de São Paulo, apurado pela Fipe da USP, na terceira quadrissemana 
        de fevereiro, apresentou nova desaceleração, com alta de 0,21% ante o 
        resultado de 0,26% da quadrissemana anterior. Com isso, pela terceira 
        vez no mês, a Fipe reviu sua previsão de fechamento mensal, que agora 
        passa de 0,30% para 0,25%. Segundo o coordenador de preços da instituição, 
        Paulo Picchetti, o arrefecimento da taxa deveu-se à diminuição da pressão 
        altista dos custos com educação e viagens. A contribuição da educação 
        no IPC é cada vez menor, passando de uma variação positiva de 9,28% em 
        janeiro, para uma alta de 7,33% no início de fevereiro, aumento de 4,96% 
        na segunda quadrissemana para a atual variação positiva de 2,46%. Para 
        março, a estimativa é que o IPC fique com a mesma variação de fevereiro. 
        Isto porque os preços do grupo educação e viagens não pesaram mais, mas 
        em contrapartida terá o peso dos aumentos da telefonia, cigarros e carros, 
        disse Picchetti. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004) O dólar comercial consolidou a tendência de baixa neste final de manhã, garantida pelo fluxo positivo, pelo cenário político mais tranqüilo e pelo bom desempenho dos títulos da dívida externa brasileira. Às 12h02m, a moeda americana era negociada por R$ 2,888 na compra e R$ 2,890 na venda, com recuo de 0,61%. Na sexta, o dólar comercial teve queda de 0,91% e terminou os negócios a R$ 2,9060 na compra e a R$ 2,9080 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 01.03.2004) 
 Internacional 1 Poll de analistas aponta que lucro da EDP deverá oscilar entre os 342 e os 377 mi de euros Os analistas 
        esperam que a EDP apresente em 2003 uma subida do seu resultado líquido 
        positivo para uma média de 356,8 milhões de euros, contra o lucro de 335 
        milhões de euros registrado em 2002. Segundo uma pesquisa com dez analistas, 
        as vendas da EDP em 2003 deverão ter variado entre os 6,83 e os 7,14 bilhões 
        de euros, contra os 6,83 bilhões de euros registrados no ano anterior. 
        O EBITDA deverá ter aumentado de 1,48 bilhões de euros em 2002 para entre 
        os 1,76 e os 1,80 bilhões de euros. Os peritos consideram que as contas 
        de 2003 da EDP deverão refletir também o primeiro ano de consolidação 
        integral das brasileiras Escelsa e Enersul, bem como os 40% da Cantábrico. 
        A EDP ainda não revelou quando irá apresentar os seus resultados anuais. 
        (Diário Econòmico - 27.02.2004) 2 Bolívia aumentou exportações de gás natural em 2003 O gás natural 
        passou a ocupar o primeiro lugar em valor de receita nas exportações da 
        Bolívia em 2003, segundo um relatório divulgado pelo Instituto Nacional 
        de Estatística. Pelas vendas de gás natural, a Bolívia arrecadou US$ 381,1 
        milhões, acima dos US$ 266,2 milhões de 2002. No ano passado, a Bolívia 
        registrou a cifra recorde de US$ 1,565 bilhão em suas exportações, depois 
        de várias décadas de estancamento em seu comércio exterior, com uma média 
        de US$ 1,2 bilhão, de acordo com dados oficiais. Com reservas de 54,9 
        trilhões de pés cúbicos de gás natural, a Bolívia exporta uma média de 
        14 milhões de m³ diários deste recurso não renovável ao Brasil e, em volume 
        menor, à Argentina. A importância do gás natural superou no ano passado 
        a da soja e seus derivados, que agora ficam no segundo posto, com US$ 
        336,5 milhões. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004) 3 Unión Fenosa registra aumento de 8% no lucro A Unión Fenosa anunciou ter conseguido obter no ano passado um lucro de 372,8 milhões de euros, tendo reduzido a sua dívida em 17,6%. Segundo um comunicado emitido pela Unión Fensosa, no mesmo período de tempo seus resultados correntes cresceram 20,8% para 447,6M, graças à contenção de despesas operacionais e à evolução do negócio internacional. A empresa conseguiu ainda reduzir a sua dívida de 6,12 milhões de euros, verificada no ano passado, em 1,30 milhão de euros. (Diário Econòmico - 26.02.2004) 4 
        Cepsa registra lucro de 612,3 mi de euros 
 Equipe 
        de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite 
        o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas 
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