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IFE: nº 1.296 - 01 de março de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
MPs do novo modelo ainda são negociadas no Senado
2 Apine quer leilão integrado de energia nova e velha
3 Abraget quer enquadramento de usinas do PPT como energia nova
4 PFL quer que STF retome processo da Adin contra novo modelo
5 Votação do projeto que regulamenta PPPs somente na segunda semana de março
6 Bovespa faz sugestões para projetos de PPPs
7 Presidente da Bovespa: adoção de PPPs é fundamental para o desenvolvimento do país
8 Consumidores de baixa renda de MG podem perder desconto

Empresas
1 Eletrobrás pode ter tido prejuízo de R$ 3 mi com incêndio
2 Cataguazes tem receita operacional bruta de R$ 1,3 bi em 2003
3 Concluída a operação de alienação de duas PCHs
4 Copel quer reduzir seu nível de endividamento
5 Copel continua processo de extinção das subsidiárias integrais
6 Cesp oferta mais de 100 mil MWh
7 CEEE paralisa Hidrelétrica Canastra para realização de reformas
8 Coelba recebe licença de operação para Extremo Sul da Bahia

9 Enerbrasil revê projetos devido a atraso do Proinfa

10 Proinfa: Enerbrasil de olho em projetos nos estados da BA, RN e PE

11
Enertrade fica surpresa com leilão de energia
12 Enertrade quer realizar outro leilão já neste mês

Licitação
1 Cteep
2 Cemig
3 Ceal

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia no setor industrial teve aumento de 4,9% em dezembro de 2003
2 Boletim Diário da Operação do ONS

Grandes Consumidores
1 Investidor em siderúrgicas ganha com alta do aço

Economia Brasileira
1 Governo se prepara para anunciar diretrizes da política industrial
2 Economistas: Governo deve aumentar gastos públicos para ter crescimento
3 Planejamento continua otimista para o crescimento em 2004

4 Governo quer flexibilizar regras de contabilização do superávit
5 Superávit de janeiro é 50% do acordado com FMI para o trimestre
6 Projeção de 0,25% do IPC para fevereiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Poll de analistas aponta que lucro da EDP deverá oscilar entre os 342 e os 377 mi de euros
2 Bolívia aumentou exportações de gás natural em 2003
3 Unión Fenosa registra aumento de 8% no lucro
4 Cepsa registra lucro de 612,3 mi de euros

 

Regulação e Novo Modelo

1 MPs do novo modelo ainda são negociadas no Senado

Conforme explicou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), a ministra Dilma ainda negociava mudanças nos projetos com os relatores, senador Delcídio Amaral (PT-MS) e Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Apesar de conter mais de 120 emendas apresentadas pela Câmara dos Deputados, as propostas não alteram substancialmente o modelo. (Jornal de Alagoas - 01.03.2004)

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2 Apine quer leilão integrado de energia nova e velha

O diretor executivo da Apine, Régis Martins, diz que continuará tentando nas próximas semanas convencer o MME e os relatores do novo modelo a incluírem o leilão integrado de energia nova e velha. "Os concessionários não podem ficar sujeitos a contratos de curto prazo, porque não há segurança para remuneração de ativos", argumenta. Ele explica que os investidores que compraram unidades em operação, nas privatizações, vão continuar concorrendo com unidades amortizadas das estatais. Para o diretor executivo, o leilão juntando a energia das usinas em operação e os empreendimentos em construção não irá desestimular investimentos no setor. O montante em operação, conta, estaria esgotado com o crescimento do consumo, abrindo espaço para novas unidades. Segundo o executivo, se o modelo atrapalhar a negociação da energia em operação haverá dificuldades para atrair novos investimentos. (Canal Energia - 26.02.2004)

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3 Abraget quer enquadramento de usinas do PPT como energia nova

A Abraget defende o enquadramento de todas as usinas do Programa Prioritário de Termoeletricidade como energia nova. O vice-presidente da entidade, Antônio Rocha, diz que essas unidades não podem competir com térmicas amortizadas. "Fomos pressionados para construir as usinas rapidamente para suprir a escassez do racionamento. Agora, estamos sendo punidos", comenta. Rocha conta que todas as térmicas da Petrobras e as merchants estão descontratadas. (Canal Energia - 26.02.2004)

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4 PFL quer que STF retome processo da Adin contra novo modelo

O PFL requereu ao STF a retomada urgente do julgamento da ação de inconstitucionalidade proposta pelo partido contra a MP 144, que define o novo modelo do setor elétrico. Na sessão do último dia 4, depois do voto do ministro-relator, Gilmar Mendes, suspendendo os principais efeitos da MP, o ministro Joaquim Barbosa pediu vista. Como se passaram duas sessões sem que Barbosa tenha trazido o seu voto, o advogado do PFL, Admar Gonzaga Neto, entende que o ministro teria desobedecido os prazos regimentais. E acentua que atos administrativos estão sendo baixados com base na MP. O voto de Gilmar Mendes acolheu o principal argumento do PFL, no sentido de que nenhuma MP pode modificar legislação relacionada com o parágrafo do artigo 176 da Constituição, que trata do aproveitamento dos potenciais hidráulicos. (Jornal do Brasil - 01.03.2004)

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5 Votação do projeto que regulamenta PPPs somente na segunda semana de março

A votação do projeto de lei que estabelece normas gerais para a contratação de parcerias público-privadas (PPP) deve ser concluída no plenário da Câmara até a segunda semana de março, esperam os líderes governistas. Para facilitar a votação, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, convocará uma reunião de todos os líderes partidários para tentar construir um consenso. Nesta semana, será difícil colocar o projeto em votação, pois há medidas provisórias trancando a pauta e a crise política enfrentada pelo governo pode afetar a agenda do Congresso. (Valor - 01.03.2004)

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6 Bovespa faz sugestões para projetos de PPPs

O presidente da Bovespa, Raymundo Magliano, tenta convencer o governo a obrigar as empresas que captarem recursos para realizar Parcerias Público-Privadas a aderir ao Novo Mercado. Instituído pela Bovespa em 2001, o novo nicho de mercado é destinado a empresas que obedecem a regras de boa governança, como transparência de balanços e respeito a acionistas minoritários. Em carta enviada ao deputado Paulo Bernardo (PT-PR), que relatou o projeto das PPPs na comissão especial da Câmara, Magliano defende ainda outra idéia: "Sugerimos que as empresas que forem criadas como resultado das PPPs sejam estimuladas a aderir aos padrões de governança do Novo Mercado da Bovespa". O projeto aprovado pela comissão especial - que está pronto para votação em plenário - estabelece que no edital, "como condição para celebração do contrato", o licitante vencedor terá que constituir "sociedade de propósito específico para implantar ou gerir o respectivo objeto". (Valor - 01.03.2004)

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7 Presidente da Bovespa: adoção de PPPs é fundamental para o desenvolvimento do país

Na carta enviada ao deputado Paulo Bernardo, o presidente da Bovespa diz que um dos maiores obstáculos ao crescimento são as condições de financiamento, que impossibilitam as empresas de captar recursos e ampliar a capacidade produtiva. A introdução das PPPs no Brasil, na opinião de Magliano, é fundamental para solucionar os gargalos que impedem o desenvolvimento e o aumento de produtividade. "Ainda que venham a ser estabelecidas condições favoráveis para o financiamento empresarial, o crescimento econômico pode ser detido pela ausência de investimentos em infra-estrutura", alerta. O dirigente da Bovespa adverte sobre a necessidade de "consolidação de um marco regulatório apropriado e o estabelecimento de garantias para a cobertura de eventuais defaults do setor público". Outro aspecto salientado por Magliano é que as PPPs não podem prescindir de um estreito controle da execução de projetos e das empresas contratadas para as obras. (Valor - 01.03.2004)

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8 Consumidores de baixa renda de MG podem perder desconto

Mais de 485 mil consumidores mineiros beneficiados com a tarifa de baixa renda correm o risco de perder descontos de até 65% na conta de luz. Venceu ontem o prazo dado pela Aneel para que quem consome de 80 a 220 kWh por mês preencham declaração informando que continuam aptos a receber o benefício, ou seja, que a renda per capita na residência não passa de R$ 100 mensais e existe a possibilidade de participação no programa Bolsa-Família. (Estado de Minas - 01.03.2004)


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Empresas

1 Eletrobrás pode ter tido prejuízo de R$ 3 mi com incêndio

A Eletrobrás ainda não tem um levantamento definitivo das perdas com o incêndio da última quinta-feira, no prédio da estatal. Cálculos feitos por José Drumond Saraiva, que está no cargo de presidente interino devido à viagem de Pinguelli, estimam que as perdas podem chegar a R$ 3 milhões. A Marítima Seguradora, no entanto, anunciou que vai pagar, já nesta segunda-feira, sua parte na indenização pelo incêndio. A seguradora vai desembolsar R$ 1 milhão pelo seguro dos bens móveis que foram destruídos no incêndio. A estatal informou também que o departamento de informática conseguiu preservar os dados corporativos. A transferência da rede de comunicação para outro prédio também ocupado pela empresa já começou. (Valor e Canal Energia - 26.02.2004)

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2 Cataguazes tem receita operacional bruta de R$ 1,3 bi em 2003

A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) atingiu R$1.320 milhões em 2003, correspondendo a um aumento de 25,5% com relação à de 2002. A receita contabilizada em dezembro foi de R$132 milhões. Esse desempenho deve-se, basicamente, às vendas de energia na área de concessão da controlada Saelpa, que voltaram a bater recorde pelo segundo mês consecutivo. O volume vendido pela Saelpa em dezembro foi de 206 GWh, 7,7% e 1,6% superiores aos registrados em dezembro de 2002 e novembro de 2003, respectivamente. Conseqüentemente, em 2003 o volume consolidado de energia vendido pela CFLCL aumentou 7,1% em relação a 2002, atingindo 5.891 GWh, com destaque para a melhoria das vendas de energia das controladas Saelpa, CELB e Energipe, atuantes no Nordeste. (NUCA-IE-UFRJ - 01.03.2004)

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3 Concluída a operação de alienação de duas PCHs

A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) informou no dia 20 de fevereiro, por meio de Fato Relevante, divulgado à CVM e Bovespa, que em 24 de dezembro de 2003, foi assinado, em caráter irrevogável e irretratável, com a Brascan Energética S/A e Brascan Natural Ressources S/A (em conjunto denominadas BRASCAN), o Contrato de Compra e Venda de Ações das Centrais Hidrelétricas Grapon S/A (controlada da CFLCL), detentora das Pequenas Centrais Hidrelétricas Ivan Botelho I e Túlio Cordeiro de Mello (Usinas), com transferência do financiamento junto ao BNDES no valor de R$ 51,7 milhões, referente à construção dessas Usinas. Ainda em dezembro de 2003 foram obtidas as autorizações prévias, regulatórias e de debenturistas da CFLCL, relativas à alienação desses ativos. Em 20 de fevereiro de 2004 foi realizada a liquidação financeira do referido Contrato que gerou um crédito para CFLCL no valor aproximado de R$80,0 milhões. Essa operação resultou numa receita no exercício de 2003, líquida dos custos contábeis dos ativos vendidos, no valor aproximado de R$ 45,2 milhões. (NUCA-IE-UFRJ - 01.03.2004)

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4 Copel quer reduzir seu nível de endividamento

A Copel pretende reduzir o endividamento da empresa para 30% sobre o patrimônio líquido até 2006. Com a realização de ações como operações de hedge e repactuação de debêntures, a distribuidora espera alcançar 37% de endividamento sobre o patrimônio. Segundo Ronald Ravedutti, diretor de Relações com o Mercado e Finanças da estatal, a maior preocupação da empresa no momento é equacionar a exposição cambial, com a operação de hedge. Ele acredita que será possível cumprir os compromissos para equacionamento da dívida. Ravedutti comenta que a dívida da distribuidora, embora seja uma das menores do setor elétrico, tem um perfil que pressiona o caixa da empresa no curto prazo, em 2004 e 2005. (Canal Energia - 27.02.2004)

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5 Copel continua processo de extinção das subsidiárias integrais

A empresa continua o processo de unificação, com extinção das subsidiárias integrais. Este processo, avalia Ravedutti, tem como premissas básicas a obtenção de sinergia, agilidade, uniformidade, qualidade, ganhos de escala, tributários e fiscais. Na análise da Copel, a obrigatoriedade de desverticalização como condição fundamental é completamente equivocada. As duas mais importantes empresas verticalizadas, Copel e Cemig, justifica Ravedutti, têm as tarifas mais baixas do país. Para a empresa, bastaria a separação contábil das atividades de geração e distribuição para atuação dentro do modelo proposto. De acordo com Ravedutti, a volta à desverticalização da empresa causa impacto negativo do ponto de vista econômico-financeiro, com o aumento dos encargos tributários. (Canal Energia - 27.02.2004)

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6 Cesp oferta mais de 100 mil MWh

Quatro propostas de compra de energia elétrica foram habilitadas pela Cesp. A geradora fez chamada pública para ofertar 100 mil MWh para consumo no submercado Sudeste/Centro-Oeste no curto prazo. O preço mínimo ofertado foi de R$ 21,30 o MWh. As propostas somam 125.230,4 MWh, resultado acima da oferta inicial. Isto ocorreu porque uma das cláusulas do aviso de venda de energia da empresa foi modificada, permitindo à Cesp alterar a quantidade de energia elétrica determinada no Termo de Adesão e Proposta de Compra em cerca de 30%. Com o resultado, os compradores classificados já podem procurar a companhia para assinatura dos contratos. (Canal Energia - 27.02.2004)

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7 CEEE paralisa Hidrelétrica Canastra para realização de reformas

A CEEE interromperá a partir de abril a operação da hidrelétrica Canastra, localizada no município de Canela. A empresa investirá R$ 1,6 milhão na recuperação da tubulação adutora da usina. As obras, que tiveram início em janeiro passado, deverão estar concluídas em julho. Segundo a concessionária, o desalinhamento da tubulação exigiu rapidez nas obras para evitar conseqüências graves. O problema foi provocado pelas freqüentes chuvas que caem na região, além de vazamentos nas juntas de expansão ao longo de toda a tubulação pelo envelhecimento do material vedante. A unidade tem 44 MW de capacidade instalada. (Canal Energia - 27.02.2004)

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8 Coelba recebe licença de operação para Extremo Sul da Bahia

A Coelba recebeu licença de operação no Extremo Sul da Bahia da Secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram). A licença obtida representa o cumprimento do termo de compromisso assinado em 2001 com o Centro de Recursos Ambientais (CRA). A concessionária se comprometeu a licenciar, até 2005, todo o sistema elétrico já existente. Esta é a quarta licença de operação concedida à empresa, em um total de 15 regiões administrativas no estado. Entre os requisitos para obtenção do certificado, a concessionária deve evitar a devastação da vegetação nativa e a remoção de abrigos da fauna nas proximidades das linhas. Além disso, quando alguma intervenção em áreas de preservação for necessária, a Coelba solicitará ao órgão competente a autorização. A distribuidora também promove atividades de recuperação e educação ambiental dentro do termo de compromisso firmado com o CRA. (Canal Energia - 26.02.2004)

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9 Enerbrasil revê projetos devido a atraso do Proinfa

A Enerbrasil, empresa de geração eólica do grupo espanhol Iberdrola no Brasil, refez seu planejamento e decidiu cortar seis dos 34 projetos que havia desenvolvido para o País. Diante dos atrasos no Proinfa, a empresa não colocou em funcionamento nenhum dos projetos desenvolvidos para o mercado brasileiro e já diminuiu em 300 MW a potência instalada de geração em seus parques eólicos previstos. A previsão inicial da Enerbrasil era instalar 2,3 mil MW. O diretor-superintendente de negócios da Enerbrasil, Hernán Saavedra, afirma que a empresa vai devolver à Aneel parte das autorizações que tem para a implantação de parques eólicos no Brasil. Ele aponta como causas dos problemas no Brasil, além dos atrasos no lançamento do Proinfa, a forma de definição uniforme de preços por parte do MME para os projetos eólicos. O aumento de 153% na Cofins também é considerado como um revés nos negócios. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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10 Proinfa: Enerbrasil de olho em projetos nos estados da BA, RN e PE

Hernán Saavedra afirma que a expectativa da Enerbrasil é abocanhar parte dos 550 MW previstos na primeira fase do Proinfa para os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Saavedra disse que, para a empresa, o preço a ser pago pela geração eólica no Proinfa não deve ficar abaixo de R$ 225 o MWh, o que garantiria uma remuneração de 15% ao ano. "A Iberdrola está disposta a investir em projetos eólicos no Brasil com baixo índice de retorno no começo", afirma. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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11 Enertrade fica surpresa com leilão de energia

O leilão de compra de energia elétrica promovido no dia 27 de fevereiro, pela Enertrade superou as expectativas da comercializadora. A empresa colocou à venda 33 mil MWh a preço máximo de R$ 22 o MWh. Segundo Renato Volpone, diretor de Comercialização e Risco da Enertrade, todos os lotes foram arrematados a preços inferiores do que foi apresentado pela empresa. "Ainda estamos computando o valor total do negócio, mas consideramos positivo a operação", comenta. Os contratos serão de fornecimento de energia elétrica no curto prazo e serão assinados com a própria Enertrade, única compradora nesta operação. Outro ponto positivo do leilão promovido pela comercializadora foi o número de participantes como compradoras: nove empresas participaram do negócio.

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12 Enertrade quer realizar outro leilão já neste mês

Com o sucesso do último leilão, a Enertrade já prepara a realização de um novo leilão de compra de energia para março. A idéia, explica Volpone, é que a operação seja voltada para grandes consumidores e ofereça contratos de fornecimento para longo prazo. "Já estamos negociando com grandes consumidores, mas não podemos confirmar nomes ainda", afirma. O próximo leilão também terá a participação de uma auditoria externa para dar maior credibilidade ao negócio. Para Volpone, a idéia de realizar leilões de compra de energia elétrica tem por objetivo adequar os negócios da comercializadora com o novo modelo do setor, já que a operação proposta pela empresa oferece regras transparentes e preços mais competitivos. (Canal Energia - 27.02.2004)

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Licitação

1 Cteep

A Cteep abre licitação para prestação de serviços especializados de operacionalização do sistema de gerenciamento de eventos disponíveis na central de atendimento de transmissão. O prazo vai até 2 de março. (Canal Energia - 27.02.2004)

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2 Cemig

A Cemig abre processo para concessão de licença não exclusiva para industrialização e comercialização do equipamento de carga de prova supersimplificada. O prazo para a realização das propostas termina no dia 16 de março. (Canal Energia - 27.02.2004)

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3 Ceal

A Ceal licita aquisição de transformadores de distribuição monofásicos, bifásicos e trifásicos. O prazo encerra em 18 de março e o preço do edital é de R$ 20,00. (Canal Energia - 27.02.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia no setor industrial teve aumento de 4,9% em dezembro de 2003

O consumo de energia elétrica do setor industrial deu um salto de 4,9% em dezembro de 2003, em relação a dezembro do ano anterior, segundo números da Eletrobrás. O total faturado em dezembro foi de 11.185 GWh. O maior crescimento do consumo de energia, de 12,4%, ocorreu no subsistema Norte Isolado, em razão do aumento da produção da Zona Franca. Já o menor crescimento do consumo ocorreu no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com 2,8%. (Folha de São Paulo - 22.02.2004)

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2 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Grandes Consumidores

1 Investidor em siderúrgicas ganha com alta do aço

A decisão das siderúrgicas brasileiras de exportar pelo menos 25% de toda sua produção pressiona seus preços no mercado interno, independente da estabilidade do dólar no patamar pouco acima de R$ 2,90 e da manutenção do alto patamar dos juros básicos. Além da receita em moeda estrangeira, o avanço nas vendas externas de empresas como Usiminas, CSN, CST e Gerdau Açominas rendem créditos fiscais que lhes permitem pagar menos impostos e elevarem lucros, que se aproximam dos alcançados por grandes bancos. Para o empresário Antônio Ermírio de Morais, presidente do Grupo Votorantim, elas estão certas por entender que a grande empresa nacional que não exporta um quarto da produção não garante bons lucros. Diante do avanço de 20% da demanda de produtos siderúrgicos pelos setores da construção civil e agropecuário, os mais fortes clientes da Gerdau Açominas, neste início de ano, a siderúrgica analisa nova alta de preços, que pode atingir 20% no acumulado deste ano. (Estado de Minas - 01.03.2004)

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Economia Brasileira

1 Governo se prepara para anunciar diretrizes da política industrial

O governo trabalha em contagem regressiva para dar um impulso extra nos preparativos da nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior, que será anunciada até 31 de março. Pela versão mais atualizada do documento que está em discussão na Câmara de Política Econômica, uma das novidades é que, ao contrário do que acontecia anteriormente, os investimentos não fazem mais parte do rol de contrapartidas que terão de ser dadas em troca dos benefícios fiscais e facilidades de financiamentos que estão sendo estudados. O dinheiro a ser investido pelas empresas, segundo o documento, passou a ser encarado como o meio necessário para o alcance das contrapartidas que estão mantidas: metas de geração de empregos, aumento de exportações, eficiência produtiva e contribuição ao desenvolvimento regional. (O Globo - 23.02.2004)

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2 Economistas: Governo deve aumentar gastos públicos para ter crescimento

Se o governo Lula quiser ter motivos para comemorar na divulgação do PIB de 2004, será preciso aumentar o gasto público, baixar os juros ao consumidor e implementar efetivamente uma política industrial com resultados no curto prazo. E aplicar essa receita pode não ser possível se o país seguir cumprindo as metas estabelecidas para superávit primário e inflação. "Seria um milagre se a economia tivesse conseguido crescer em 2003", diz o economista Luiz Gonzaga de Mello Beluzzo, referindo-se ao cenário de forte carga fiscal, necessidade de gerar superávit, juros e spreads bancários elevados. O deputado Delfim Netto considera a queda no PIB de 0,2% fato "muito grave" pois poderia ter sido evitada com um política monetária "mais inteligente". O professor da Unicamp Fernando Sarti também acredita que a estabilidade não irá atrair o investimento necessário. Ao contrário, apenas perspectivas reais de ganhos futuros serão capazes de incentivar os agentes econômicos. Logo, será imprescindível a intervenção do governo. O diretor-executivo do Iedi, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, defende ações para reduzir o custo do crédito, um programa habitacional arrojado e política industrial de curto prazo. (Valor - 01.03.2004)

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3 Planejamento continua otimista para o crescimento em 2004

O Ministério do Planejamento não mudou o discurso otimista sobre o suposto reaquecimento da economia brasileira, adotado desde os primeiros meses do governo Lula. Em nota técnica, a pasta comandada pelo ministro Mantega afirmou que a atividade econômica manteve-se estável no ano passado, em comparação a 2002, mas que os resultados do último trimestre de 2003 confirmam a recuperação iniciada em julho. Seriam o primeiro passo do prometido "espetáculo do crescimento". Também por meio de nota, o ministro Palocci ressaltou que já era esperado um resultado próximo de zero no PIB de 2003. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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4 Governo quer flexibilizar regras de contabilização do superávit

O governo brasileiro e o FMI negociam mudar o cálculo do superávit primário para que possa haver um aumento dos investimentos em infra-estrutura. A sinalização de uma mudança foi dada em um encontro que reuniu o presidente Lula e o diretor-gerente do FMI, Horst Köhler. Neste ano, o governo brasileiro negociou para que R$ 2,9 bilhões de despesas na área de saneamento básico fossem retiradas do cálculo do superávit. "É preciso gastar mais com infra-estrutura nos países da América Latina. É preocupante que esses investimentos em muitos países da região tenham declinado na última década", disse Köhler. Lula disse a Kohler que também é necessário criar um mecanismo de prevenção de crises, ou um "seguro", para os países emergentes que estão seguindo uma política econômica "responsável" como o Brasil. O ministro disse que está na hora do Fundo "avançar" em mecanismos preventivos para os futuros acordos com os países-membros. Segundo ele, essa não é uma "necessidade imediata" do Brasil, mas interessa a outros países. (Folha de São Paulo - 01.03.2004)

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5 Superávit de janeiro é 50% do acordado com FMI para o trimestre

Até o fim deste mês, o setor público não-financeiro terá de obter um superávit primário de R$ 14,5 bilhões. Contabilizado o superávit primário de R$ 6,9 bilhões (5,25% do PIB) registrado em janeiro, resta ao governo obter, no acumulado de fevereiro e março, saldos positivos primários de R$ 7,6 bilhões para cumprir a meta fiscal do primeiro trimestre acertada com o FMI. Na avaliação do chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a meta fiscal de R$ 14,5 bilhões é factível. "O superávit primário de R$ 6,9 bilhões de janeiro representa a metade do compromisso do desempenho fiscal firmado com o Fundo", disse. De acordo com nota técnica divulgada pelo BC, contribuíram para a formação do superávit primário de R$ 6,9 bilhões os superávits de R$ 7,2 bilhões obtido pelo governo central e de R$ 1,8 bilhão proveniente dos governos regionais. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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6 Projeção de 0,25% do IPC para fevereiro

O IPC no município de São Paulo, apurado pela Fipe da USP, na terceira quadrissemana de fevereiro, apresentou nova desaceleração, com alta de 0,21% ante o resultado de 0,26% da quadrissemana anterior. Com isso, pela terceira vez no mês, a Fipe reviu sua previsão de fechamento mensal, que agora passa de 0,30% para 0,25%. Segundo o coordenador de preços da instituição, Paulo Picchetti, o arrefecimento da taxa deveu-se à diminuição da pressão altista dos custos com educação e viagens. A contribuição da educação no IPC é cada vez menor, passando de uma variação positiva de 9,28% em janeiro, para uma alta de 7,33% no início de fevereiro, aumento de 4,96% na segunda quadrissemana para a atual variação positiva de 2,46%. Para março, a estimativa é que o IPC fique com a mesma variação de fevereiro. Isto porque os preços do grupo educação e viagens não pesaram mais, mas em contrapartida terá o peso dos aumentos da telefonia, cigarros e carros, disse Picchetti. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial consolidou a tendência de baixa neste final de manhã, garantida pelo fluxo positivo, pelo cenário político mais tranqüilo e pelo bom desempenho dos títulos da dívida externa brasileira. Às 12h02m, a moeda americana era negociada por R$ 2,888 na compra e R$ 2,890 na venda, com recuo de 0,61%. Na sexta, o dólar comercial teve queda de 0,91% e terminou os negócios a R$ 2,9060 na compra e a R$ 2,9080 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 01.03.2004)

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Internacional

1 Poll de analistas aponta que lucro da EDP deverá oscilar entre os 342 e os 377 mi de euros

Os analistas esperam que a EDP apresente em 2003 uma subida do seu resultado líquido positivo para uma média de 356,8 milhões de euros, contra o lucro de 335 milhões de euros registrado em 2002. Segundo uma pesquisa com dez analistas, as vendas da EDP em 2003 deverão ter variado entre os 6,83 e os 7,14 bilhões de euros, contra os 6,83 bilhões de euros registrados no ano anterior. O EBITDA deverá ter aumentado de 1,48 bilhões de euros em 2002 para entre os 1,76 e os 1,80 bilhões de euros. Os peritos consideram que as contas de 2003 da EDP deverão refletir também o primeiro ano de consolidação integral das brasileiras Escelsa e Enersul, bem como os 40% da Cantábrico. A EDP ainda não revelou quando irá apresentar os seus resultados anuais. (Diário Econòmico - 27.02.2004)

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2 Bolívia aumentou exportações de gás natural em 2003

O gás natural passou a ocupar o primeiro lugar em valor de receita nas exportações da Bolívia em 2003, segundo um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística. Pelas vendas de gás natural, a Bolívia arrecadou US$ 381,1 milhões, acima dos US$ 266,2 milhões de 2002. No ano passado, a Bolívia registrou a cifra recorde de US$ 1,565 bilhão em suas exportações, depois de várias décadas de estancamento em seu comércio exterior, com uma média de US$ 1,2 bilhão, de acordo com dados oficiais. Com reservas de 54,9 trilhões de pés cúbicos de gás natural, a Bolívia exporta uma média de 14 milhões de m³ diários deste recurso não renovável ao Brasil e, em volume menor, à Argentina. A importância do gás natural superou no ano passado a da soja e seus derivados, que agora ficam no segundo posto, com US$ 336,5 milhões. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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3 Unión Fenosa registra aumento de 8% no lucro

A Unión Fenosa anunciou ter conseguido obter no ano passado um lucro de 372,8 milhões de euros, tendo reduzido a sua dívida em 17,6%. Segundo um comunicado emitido pela Unión Fensosa, no mesmo período de tempo seus resultados correntes cresceram 20,8% para 447,6M€, graças à contenção de despesas operacionais e à evolução do negócio internacional. A empresa conseguiu ainda reduzir a sua dívida de 6,12 milhões de euros, verificada no ano passado, em 1,30 milhão de euros. (Diário Econòmico - 26.02.2004)

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4 Cepsa registra lucro de 612,3 mi de euros

A petrolífera espanhola Cepsa atingiu um lucro recorde de € 612,3 milhões no ano passado, um crescimento de 33% sobre o exercício anterior, apesar da queda no último trimestre. No período de setembro a dezembro, o lucro da Cepsa caiu 24% referente ao mesmo período de 2002, por conta de um problema conjuntural na expedição da Argélia. O aumento do preço do petróleo e a valorização do euro face ao dólar também justificam estes resultados, porque a valorização da moeda única travou as margens de negócio da empresa, que no exercício de 2003 obteve um Ebitda de € 1,29 bilhão, ante € 764 milhões do ano anterior. Segundo informou a empresa, descontando os 20% de depreciação do dólar frente ao euro, o Ebitda teria sido € 160 milhões superior ao obtido no exercício. (Gazeta Mercantil - 01.03.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

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