l IFE:
nº 1.294 - 19 de fevereiro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Adiamento da votação das MPs para depois do Carnaval é natural Dilma disse
que considera "natural" o adiamento para depois do Carnaval da votação
das medidas provisórias do novo modelo do setor elétrico, em discussão
no Senado. Segundo a ministra, a única questão ainda em discussão com
os relatores é a possibilidade de se antecipar de janeiro de 2003 para
janeiro de 2002 a data-limite do início da operação de usinas que poderão
escolher se participam de leilões de energia velha ou de leilões de energia
nova. A ministra disse que não haverá autorização para repasse, para a
tarifa, do custo da energia comprada em leilões de ajuste que serão realizados
pelas distribuidoras. Será autorizado o repasse apenas do custo dos leilões
promovidos pelo poder público para atender à demanda prevista por cada
distribuidora no seu planejamento qüinqüenal. (Jornal do Commercio - 19.02.2004) 2 Estudo da PricewaterhouseCoopers: Transição é ponto crítico no novo modelo A MP 144
ainda não foi aprovada no Senado, mas a preocupação já está na segunda
fase de criação do marco regulatório para o setor: a implementação. Um
estudo em elaboração pela PricewaterhouseCoopers indica, entre outras
preocupações, a dificuldade que o governo pode encontrar em efetuar a
transição, o que poderia gerar dificuldades durante o período e para o
futuro. A principal questão está ligada ao gerenciamento da implementação
das mudanças, já que as ações devem ser feitas em sincronia e de forma
seqüencial. Eder Mutinelli, diretor da Price responsável pelo estudo,
explica que o marco regulatório não se materializa pela publicação da
lei. "É necessário ter um trabalho cuidadoso, já que o aumento do número
de órgãos gera um aumento da complexidade do setor". (Gazeta Mercantil
- 19.02.2004) 3 PricewaterhouseCoopers: Organização dos órgãos institucionais deve ser detalhado Aspectos
como o equilíbrio de orientações e visões dentro do governo e no Conselho
Nacional de Pesquisa Energética (CNPE), a agilidade dos processos e o
modelo de custeio dos órgãos institucionais, sem gerar aumento de tarifa,
além do tempo que levará até o real funcionamento da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), também são considerados pontos críticos. "Não está detalhado
o relacionamento entre os órgãos, quem está subordinado a quem, a estrutura
organizacional de cada um; se esse detalhamento for feito às pressas,
há um sério risco de haver sobreposição de funções", afirma João Lins,
diretor responsável pelo estudo na área de governança. O sócio da Price
para a área de energia, Wander Telles, acrescenta que o governo precisa
definir sua posição em relação ao papel das agências, em especial da Aneel.
"Ou declara repetir o modelo britânico/norte-americano de regulação das
agências, ou coloca todo o poder no próprio Estado, como é na Europa",
diz. (Gazeta Mercantil - 19.02.2004) 4
PricewaterhouseCoopers faz críticas a questão tributária 5 Governo aprova texto básico das PPPs O governo
conseguiu aprovar ontem, na comissão especial da Câmara, por unanimidade,
o texto básico das PPPs, mas foi derrotado em um dos principais pontos
do projeto: a preferência no pagamento desses contratos. Por um placar
de 11 votos a 8, foi retirado do texto apresentado pelo deputado Paulo
Bernardo (PT-PR) o artigo que previa a preferência nos pagamentos do governo
para os empreendimentos realizados no âmbito das parcerias, em detrimento
dos demais investimentos públicos. A avaliação de vários integrantes da
comissão especial é que a precedência é inconstitucional, por dar tratamento
diferenciado a projetos que contam com investimentos públicos. Bernardo
não soube dizer se o governo tentará reintroduzir a precedência quando
o projeto for à votação em plenário. Segundo ele, é possível acrescentar
emenda sobre o tema, mas desde que a redação seja diferente da do artigo
derrubado na comissão especial. Bernardo considerou a aprovação do substitutivo
positiva: "foi uma vitória". (Folha de S. Paulo - 19.02.2004) 6 Governo leiloará ainda este ano 3.800 quilômetros de linhas A ministra
Dilma Rousseff anunciou ontem que o Governo está preparando para este
ano um leilão de 3.800 quilômetros de linhas de transmissão de energia.
Segundo Dilma, as linhas serão licitadas em 14 lotes e demandarão investimentos
de R$ 3 bilhões. O leilão, segundo ela, deverá ser aprovado em março,
no Conselho Nacional de Desestatização (CND). (Jornal do Commercio - 19.02.2004) 7 Governo assina contratos para a construção de LTs leiloadas em 2003 O governo assinou ontem, dia 18 de fevereiro, os contratos para a construção das linhas de transmissão leiloadas pelo Governo no ano passado. No total, os contratos prevêem a construção e operação de 11 linhas, com investimentos de R$ 1,4 bilhão. De acordo com o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, as novas linhas de transmissão trarão mais confiabilidade e garantia de abastecimento ao sistema elétrico. "Essas linhas representam um reforço importante", afirmou Abdo. Participaram do leilão 22 empresas do Brasil, Espanha e Itália. Com a disputa, ressaltou Abdo, houve um deságio de 36% no preço estabelecido para a tarifa de transmissão. Segundo o diretor da Aneel, no próximo leilão de linhas de transmissão, que deverá ocorrer no segundo semestre, a Aneel também espera que haja interesse dos investidores públicos e privados. Segundo ele, o sucesso do leilão do ano passado mostra a confiança dos investidores nas regras do setor. (Jornal do Commercio - 19.02.2004) 8
Contrato garante R$ 100 mi para a conclusão da LT Cuiabá - Rondonópolis 9 MME assina acordo para difundir uso de energia elétrica no país O MME assinará
hoje, em Brasília, um memorando de entendimento com a Agência dos Estados
Unidos para Desenvolvimento Internacional (USAID) e com o Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A parceria é para o planejamento
e execução de um programa para difundir o uso da energia elétrica, com
o objetivo que as famílias beneficiadas desenvolvam atividades econômicas
e aumentem a geração de renda. Segundo informações da ONU, o memorando
terá a duração de um ano e faz parte da Aliança Global para a Universalização
de Energia, da qual o Brasil faz parte, criada durante a Cúpula Mundial
para o Desenvolvimento Sustentável. (Valor - 19.02.2004) 10
Paraná vai zerar déficit elétrico no meio rural
Empresas 1 Eletrobrás implanta projeto para resgate de passivo social O Grupo
Eletrobrás está implantando o Programa de Desenvolvimento Econômico e
Social das Comunidades Atingidas por Empreendimentos Elétricos. O Prodesca
visa a resgatar o passivo social que surgiu nas comunidades afetadas pela
construção de hidrelétricas. O trabalho pioneiro foi desenvolvido pela
Eletronorte em Ferreira Gomes (AP) e servirá como referencial para as
demais empresas do grupo Eletrobrás. (Canal Energia - 18.02.2004) 2 Furnas estima lucro de R$ 900 mi em 2003 Furnas poderá acumular uma perda de receita de aproximadamente R$ 1,8 bilhão este ano, em função da descontratação de 25% da energia vendida dos contratos iniciais em 2004, somados aos outros 25% de 2003 já descontratados. Mesmo assim, segundo o diretor financeiro da estatal, José Roberto Cury, o lucro líquido da empresa em 2003 vai superar o resultado do ano anterior, ficando em cerca de R$ 900 milhões. Isso, apesar das dívidas estimadas em R$ 2,1 bilhões. O balanço será divulgado até abril. Entre os pontos positivos destacados por Cury, estão a recuperação tarifária de 27%; a obtenção de R$ 60 milhões com tarifas de transmissão; e o recebimento de R$ 250 milhões devidos pelas distribuidoras Celg, CEB, Cemat e Cataguazes, que passaram a pagar o consumo corrente de energia além de renegociaram o estoque da dívida, de aproximadamente R$ 500 milhões, a serem pagos nos próximos anos. Furnas fechou 2003 com geração de caixa de R$ 550 milhões e só conseguiu investir R$ 980 milhões em investimentos como a usina Peixe Angical (com a EDP), devido à liquidação do MAE, do qual era credora em R$ 290 milhões, e à antecipação da RTE em dezembro. (Gazeta Mercantil e Valor - 19.02.2004) 3 Furnas realiza captação de R$ 250 mi Como reforço
para o capital de giro, Furnas captou R$ 250 milhões com base em antecipação
de créditos vinculados à Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE).
O crédito, concedido no final do ano passado pelo Bradesco, com custo
equivalente à taxa Selic mais 0,5% ao ano, será quitado em até 36 prestações
mensais. O valor máximo da contrapartida ao empréstimo será igual ao montante
líquido da RTE arrecadado mensalmente por Furnas. (Gazeta Mercantil -
19.02.2004) 4
Furnas deve investir R$ 980 mi em 2004 5 Furnas cria fundo de recebíveis Furnas está
criando um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), o primeiro
na área de energia elétrica no país, através do qual pretende captar inicialmente
cerca de R$ 400 milhões no mercado. A operação deve sair em três meses.
O objetivo é fazer caixa para tocar os investimentos em 2004, de R$ 980
milhões e ganhar robustez para enfrentar a descontratação de mais 25%
de sua energia. Em 2003 a estatal já teve desfeitos 25% dos contratos
que garantiam a compra de sua energia, o que resultou em perda de receita
de R$ 900 milhões. Com a descontratação de mais 25%, a perda em 2004 pode
dobrar para R$ 1,8 bilhão, relativos à sobra de 3.200 MW médios. A criação
do FIDC ainda precisa ser autorizada pela Aneel, Banco Central e pelo
Tesouro Nacional, de modo a evitar impacto na meta de superávit. Depois
da aprovação do governo, a companhia vai definir o banco que distribuirá
as cotas do fundo (lastreado em recebíveis a serem definidos) e a classificadora
de risco que dará o "rating". (Valor - 19.02.2004) 6 Cerj aprova aumento de capital social em R$ 710 mi A administração
da Cerj aprovou o aumento do capital social da companhia de R$ 915,4 milhões
para R$ 1.625,4 bilhão, o que representa um aumento de R$ 710 milhões.
O aumento foi mediante a emissão de ações ordinárias por subscrição particular.
A operação envolveu a emissão de mil lotes de ações a R$ 0,53. Os acionistas
terão prazo de 30 dias para o exercício de respectivos direitos de preferência
à subscrição de ações na proporção de 46,3% de ações detidas na data de
8 de janeiro deste ano. O prazo do direito da preferência e subscrição
tem início no dia 19 de fevereiro e término no dia 19 de março. Os acionistas
deverão depositar as ações da companhia em qualquer agência do banco Bradesco.As
ações deverão ser integralizadas no ato da subscrição em dinheiro e/ou
mediante a conversão, em investimento, pelos respectivos detentores de
parte do crédito externo caracterizados por Fixed Rate Notes emitidos
pela distribuidora no valor principal de US$350 milhões. (Canal Energia
- 18.02.2004) 7 Cosern desenvolve ações para combater fraude de energia A Cosern
está desenvolvendo ações para combater as fraudes de energia elétrica.
A empresa conta com 56 equipes para realizar inspeções e fiscalizações
nas unidades consumidoras, principalmente as comerciais. Em 2003, foram
regularizadas mais de 3.000 ligações clandestinas em áreas de gambiarras.
A Cosern lançou também a campanha "Gato sempre deixa marcas", direcionada
a todos os empregados para denunciarem as possíveis irregularidades existentes
na medição dos clientes. O cliente que apresentar irregularidades deve
ressarcir à empresa mediante a aplicação de uma multa de 30% em cima da
diferença do consumo. (Canal Energia - 18.02.2004)
Licitação A Boa Vista
Energia abre processo para realização de audiência pública para apresentação
do programa de investimento em projetos de eficiência energética. O prazo
termina em 27 de fevereiro. (Canal Energia - 19.02.2004) A CEEE abre licitação para serviços de manutenção em linhas de transmissão até 69 kV. O prazo para a realização das propostas vai até 3 de março. (Canal Energia - 19.02.2004) A Celg licita
obras civis e eletromecânicas para a ampliação da subestação Trafo, no
município de Cristalina, em Goiás. O prazo encerra em 11 de março. (Canal
Energia - 19.02.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Subsistema Norte apresenta 69,32% da capacidade O nível
de armazenamento chega a 69,32% no subsistema Norte, um aumento de 0,76%
da capacidade. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 88,19%. (Canal
Energia - 18.02.2004) 2 Nível de armazenamento chega a 44,36% no subsistema Nordeste O volume
armazenado fica 10,02% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004 no
subsistema Nordeste. A capacidade dos reservatórios está em 44,36%. O
índice teve um aumento de 0,55% em um dia. A usina de Sobradinho registra
42,44% do volume. (Canal Energia - 18.02.2004) 3 Volume armazenado fica 29,46% acima da curva de aversão ao risco no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
chegam a 56,22% da capacidade no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, ficando
29,46% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo
de 0,67% em relação ao dia anterior. As hidrelétricas de Itumbiara e Furnas
registram 79,13% e 71,51% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia
- 18.02.2004) 4
Reservatórios chegam a 79,06% da capacidade no subsistema Sul 5 Racionamento ameaça cidades no Mato Grosso Três municípios
de Mato Grosso podem ter o fornecimento de energia racionado a partir
de hoje por falta de óleo diesel nas usinas. O alerta foi feito ontem
pelo assistente da diretoria de Produção e Transmissão da Cemat, Manoel
Gonçalves Martins. Com estoques de diesel somente para as próximas 48
horas, a concessionária deverá iniciar por Confresa, Vila Rica e Juara
um racionamento preventivo, que neste primeiro instante atingiria somente
os consumidores industriais. "Se não chegar óleo diesel hoje (quinta-feira),
a Cemat fará contato com as indústrias traçando o rodízio no abastecimento
de energia", avisa. Pelo excesso de chuvas as estradas que dão acesso
aos municípios do Leste e Norte de Mato Grosso estão isoladas. Entre Porto
Alegre do Norte e Confresa, um trecho de 27 quilômetros, o tráfego está
impedido por uma lâmina d´água de cerca de um metro e mais de 600 mil
litros de óleo diesel estão na estrada. (Diário de Cuiabá - MT - 19.02.2004) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras confirma interesse na Agip A Petrobras confirmou oficialmente o interesse pela Agip Liquigás, segunda maior distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) do país. Em nota enviada à Bovespa na noite de terça-feira, a empresa admitiu que "vem mantendo conversações com Eni SpA (controladora da empresa Agip do Brasil SA), à procura de novas oportunidades de negócio nos setores onde ambas empresas atuam". A compra da Agip pela Petrobras é considerada certa no mercado de GLP, que estuda quais serão as conseqüências do negócio. Se confirmada, a operação vai criar a única empresa totalmente verticalizada no segmento, operando da produção à revenda do gás de cozinha. Atualmente, todas as distribuidoras que atuam no Brasil compram o produto da estatal. (Zero Hora - RS - 19.02.2004) 2 SCGás concede desconto de 8% A diretoria
da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) anunciou ontem que irá conceder
desconto adicional de até 8% para os usuários de gás natural. Cálculos
feitos pela companhia prevêem que o insumo poderá ter uma redução em seu
custo final maior, uma vez que atualmente já está sendo proporcionado
desconto de até 5% aos clientes do segmento industrial. Para o presidente
da SCGás, Otair Becker, ao agir dessa maneira, a companhia "está premiando
os clientes inseridos no Plano de Fidelidade, ou seja, pagamentos em dia,
uso de gás natural com exclusividade e demanda otimizada". Becker disse
que a decisão tem efeito retroativo a 1º de fevereiro, estendendo-se até
31 de julho deste ano, podendo ainda ser ampliada. (Jornal de Santa Catarina
- 19.02.2004) 3 Brasil vai desenvolver nova tecnologia da fusão nuclear A tecnologia
de fusão nuclear, processo que nos próximos 15 anos promete se tornar
uma fonte inesgotável de energia com baixo impacto ambiental, foi incluída
no orçamento do Plano Plurianual (PPA) do governo federal até 2007. Agora,
os grupos brasileiros de pesquisa em física de plasmas termonucleares
querem acelerar a criação de um Plano Nacional de Energia por Fusão e,
além disso, viabilizar a instalação do Laboratório Nacional de Plasma.
O programa, segundo o chefe do Laboratório de Plasma do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe), Edson Del Bosco, tem o objetivo estratégico
de capacitar o país para o desenvolvimento e futuro domínio da tecnologia
de geração de energia por fusão termonuclear controlada. A fusão nuclear,
ao contrário do processo de fissão, empregado nas usinas nucleares atuais,
não utiliza o urânio enriquecido como combustível. (Gazeta Mercantil -
19.02.2004)
Grandes Consumidores 1 Arcelor pretende investir no Brasil A Arcelor,
maior siderúrgica do mundo, que obteve em 2003 lucro líquido de 257
milhões, pretende investir no Brasil. Segundo o presidente da companhia,
Guy Dollé, a Arcelor está buscando oportunidade de aquisições no mercado
e coloca o Brasil entre as suas prioridades de crescimento. "Só precisamos
determinar o melhor momento de reforçar nossa presença no Brasil", afirmou
Dollé. A empresa tem participação no País na Acesita e na Companhia Siderúrgica
de Tubarão (CST). (Gazeta Mercantil - 19.02.2004) 2 Fabricantes de celulose registram aumento de 992% no lucro em 2003 Levantamento
preliminar dos balanços divulgados até ontem pelas cinco companhias de
capital aberto - Aracruz, Bahia Sul, Klabin, Suzano e Votorantim Celulose
e Papel (VCP) - mostra crescimento de 992% no lucro líquido dessas empresas.
O valor passou de R$ 363 milhões para R$ 3,71 bilhões no ano. A receita
líquida também cresceu: passou de 9,04 bilhões em 2002 para R$ 11,43 bilhões
no ano passado, com alta de 26%. Fortes exportadoras, as fabricantes de
celulose foram beneficiadas pelo câmbio e pelo aumento dos preços da celulose
no mercado internacional. Com endividamento em dólar, também foram ajudadas
pela valorização do real frente ao dólar ao longo do ano, o que reduziu
o impacto das despesas financeiras em seus balanços. (Valor - 19.02.2004) 3 Suzano registra queda de 12,5% no volume vendido no último trimestre de 2003 No quarto
trimestre do ano, a Suzano registrou redução de 52,5% no lucro líquido,
que foi de R$ 98,9 milhões para R$ 208,8 milhões em igual período de 2002.
O Ebitda (geração operacional de caixa) caiu dos R$ 254,9 milhões do quarto
trimestre de 2002 para R$ 228,6 milhões no ano passado. Szpigel atribuiu
a redução ao período de forte valorização do real, que diminuiu a receita
de exportação e ao impacto dos aumento de insumos. A receita líquida do
quarto trimestre foi de R$ 651,3 milhões, 15,2% acima de 2002, resultado
de um aumento de 10% nos volumes vendidos e de 4,7% no preço médio em
reais. As exportações cresceram 17,9% em receita e 35,8% em volume. No
mercado doméstico a empresa registrou queda de 12,5% no volume vendido
no quarto trimestre em comparação com igual período do ano anterior. Considerando
os dados acumulados, no mercado doméstico, a receita com a venda de celulose
caiu 29,8% e a de papel 10,5%. As exportações, entretanto, cresceram 4,3%
nos negócios de celulose e 16,9% no segmento de papel. (Gazeta Mercantil
- 19.02.2004) 4 Suzano vai realizar investimentos de R$ 800 mi em 2003 Neste ano
os investimentos da Suzano vão crescer cerca de 50% , alcançando R$ 800
milhões, informou Szpigel. O montante vai atender os projetos de expansão
da companhia, incluindo o reflorestamento. No decorrer de 2004 a Suzano
vai aumentar a produção de celulose em 99 mil toneladas - cerca de 40
mil para consumo próprio- e a de papel em 43 mil toneladas. Atualmente
a capacidade nominal de produção é de 1,18 milhão de toneladas e vai passar
para 1,29 milhão de toneladas. Um processo de otimização na Bahia Sul
também deve elevar a produção de celulose em mais 60 mil toneladas por
ano. A Bahia Sul deve contar com uma segunda linha de produção a partir
de 2008. O conselho de administração da Suzano deve dar o parecer final
sobre o investimento de US$ 1,2 bilhão em meados deste ano. Cerca de 50%
do investimento deve vir de financiamentos locais e internacionais. (Gazeta
Mercantil - 19.02.2004) 5 Klabin registra lucro de R$ 1 bi A Klabin
S.A. , que fez uma profunda reestruturação financeira para equacionar
seu pesado endividamento no final de 2002 (mais de R$ 2,8 bilhões), divulgou
ontem lucro líquido de R$ 1 bilhão no ano passado. O diretor-geral da
companhia, Miguel Sampol, lembrou que o principal fator para obtenção
desse resultado foi a venda de ativos ao longo do ano. A receita líquida
da Klabin somou R$ 2,37 bilhões em 2003, com crescimento de 26%, ante
o do ano anterior. Segundo o executivo, isso se deveu ao aumento de 14%
do volume das exportações e da recomposição dos preços de alguns produtos
no mercado interno, como sacos, papelão ondulado e cartões. Neste ano,
Sampol espera exportar US$ 250 milhões, um avanço de 16,8% sobre os US$
214 milhões vendidos ao exterior em 2003. O executivo disse que o mercado
interno de papel também deve ter crescimento em 2004. A Klabin é líder
no mercado de papel para embalagens no país. (Valor - 19.02.2004) Economia Brasileira Pelo segundo mês seguido, o BC manteve inalterados os juros básicos da economia. Apesar das fortes críticas sofridas nas últimas semanas por não ter reduzido a taxa Selic já em janeiro, o BC decidiu mantê-la em 16,5% ao ano por mais um mês. Nenhuma justificativa foi apresentada para a decisão, ao contrário do que costuma ocorrer após reuniões do Copom. Desde março de 1999, o BC sempre divulgava explicação para suas resoluções. Nota divulgada no início da noite de ontem se limitou a informar que "o Copom decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 16,5% ao ano, sem viés". O BC também argumentou que havia sinais de que a indústria já preparava uma onda de remarcações de preços para breve, o que pressionaria a inflação. (Folha de São Paulo - 19.02.2004) 2 Entidades acham que crescimento no 1º semestre fica comprometido A decisão do governo de manter em 16,5% a taxa de juros básica da economia deve segurar investimentos - especialmente em estoques - e afetar o crescimento da economia no primeiro semestre. "O Brasil continuará perdendo a chance de avançar mais rapidamente do que poderia", afirma José Augusto Marques, presidente da Abdib. Luis Carlos Delben Leite, presidente da Abimaq, associação da indústria de máquinas, diz que "a taxa de juros nesse patamar desestimula a produção e vai afetar o crescimento do país". Horacio Lafer Piva, presidente da Fiesp, afirmou, em nota, que a decisão do BC "rejeita uma das principais lições que aprendemos nos últimos anos: o regime de metas de inflação precisa ser flexível". (Folha de São Paulo - 19.02.2004) 3 Volume de créditos liberados pelo BNDES crescem 30% O BNDES liberou créditos no primeiro mês do ano de R$ 2,1 bilhões, ou 30% a mais que em janeiro de 2003. Mas foi menos da metade do total liberado em dezembro, quando a soma foi de R$ 4,8 bilhões. O volume desembolsado foi considerado bom pelo banco, já que janeiro é sempre um mês fraco para a economia. O número de aprovações de projetos, porém, ficou 16% abaixo do mesmo período do ano passado. O total de enquadramentos em janeiro cresceu 34%, enquanto o de consultas recuou 42%. Dentre os setores econômicos, os desembolsos para a indústria foram destaque, respondendo em volume de recursos por 49% do total de créditos liberados, ou R$ 1 bilhão. Mesmo assim, o total situou-se 10% abaixo do registrado em janeiro de 2003. A área de infra-estrutura, outra prioridade do banco, contou com desembolsos de R$ 332 milhões, com destaque para energia elétrica (R$ 111 milhões) e outros transportes (R$ 174 milhões). (Valor - 19.02.2004) 4
FMI dá aval para revisão de acordo 5 Alta de 0,78% no IGP-10 de fevereiro O Índice
Geral de Preços 10 (IGP-10) de fevereiro, da FGV, que apura a inflação
ocorrida do dia 11 do mês anterior até o dia 10 do mês de referência,
apresentou variação positiva de 0,78%, praticamente estável em comparação
ao resultado de janeiro, que teve alta de 0,76%. O IPA, com peso de 60%
no índice geral, desacelerou, passando de alta de 0,88% para 0,84% no
período pesquisado. Já o IPC, com peso de 30%, subiu de 0,63% para 0,78%.
E o INCC, com peso de 10%, registrou aumento de 0,36%, ante alta 0,19%
verificada no mês anterior. (Gazeta Mercantil - 19.02.2004) O dólar
comercial se mantém em leve alta nesta manhã, apesar do desempenho negativo
de outros mercados, como o de ações. Às 11h48m, a moeda americana era
negociada por R$ 2,949 na compra e R$ 2,952 na venda, com valorização
de 0,33%. Ontem o dólar fechou em alta de 0,75% e emplacou sua quarta
valorização consecutiva. A moeda americana terminou o dia cotada a R$
2,940 na compra e R$ 2,942 na venda. (O Globo On Line e Valor Online -
19.02.2004)
Internacional 1 Repsol projeta construção de nova planta de regaseificação Repsol YPF
prevê investimento de 272,5 milhões de euros para a construção de uma
planta de regaseificação no porto de Lázaro Cárdenas, localizado na costa
do Pacífico no México. O terminal deverá estar pronto para iniciar as
operações em 2008. (El Correo Digital - 19.02.2004) 2 Secretário de energia da Espanha: país não correu risco de apagão O secretário
de Energia da Espanha, José Folgado, assegurou que durante o verão passado,
no qual foram registrados os grandes aumentos de temperatura em função
de uma forte onda de calor, não existiu qualquer risco de desabastecimento
elétrico. Folgado respondia assim as declarações dadas pela comissária
de energia da União Européia, Loyola de Palácio, que assegurou que a Espanha
estava "a ponto" de ter um "problema gravíssimo" de apagões. Folgado assinalou
ainda que a Espanha não teve nenhuma problema, e que no norte do país
havia 6000MW excedentes no horário de pico.(Cinco Días - Espanha - 18.02.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PIRES, Adriano. "São Paulo conhece regulação" São Paulo: Valor Econômico, 19 de fevereiro de 2004 Disponível
em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/gas.htm
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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