l

IFE: nº 1.293 - 18 de fevereiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Projetos do novo modelo só deverão ser apreciados no dia 2 de março no Senado
2 Novo texto das MPs amplia benefícios de participar de leilões de energia "nova"
3 Governo retira cobrança de CDE para auto-produtores
4 Abraceel elogia maior tempo para negociações
5 Projeto de Lei das agências reguladoras está na Casa Civil
6 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás terá meta com o FMI um pouco maior que a de 2003
2 Cesp lança oferta pública para venda de energia

3 Chesf, Eletronorte e Furnas estão pré-qualificadas para leilão de compra de energia
4 Cemig assina contrato de LT Irapé - Montes Claros
5 Celesc vai lançar programa para construção de PCHs
6 Celesc faz chamada pública para projetos de PCHs
7 ABC Energia quer laudo de medidores da Celpe
8 Coelce cortou o fornecimento de energia de empresa inadimplente

Licitação
1 Cesp
2 Eletronorte
3 Celesc

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado do subsistema Norte chega a 68,56%
2 Capacidade de armazenamento do subsistema Nordeste chega a 43,81%
3 Nível de armazenamento está em 55,55% no Sudeste/Centro-Oeste
4 Reservatórios do subsistema Sul apresentam 79,57% da capacidade
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras terá participação menor na meta com o FMI para este ano
2 Parceria entre Petrobras e White Martins abre caminho para exportação de gás natural
3 Projeto de refinaria pode ser postergada
4 Sauer: Petrobras não quer competir com distribuidoras de gás
5 Térmicas geram prejuízo de R$ 2,6 bi para a Petrobrás
6 Comgás registra queda de 4¨% no lucro em 2003

7 CSPE: Mercado paulista de gás encanado teve crescimento de 153,8%
8 SP terá térmica da Koblitz

Grandes Consumidores
1 CST registra lucro de R$ 142 mi no último trimestre de 2003
2 CST vai investir US$ 400 mi em 2004
3 CST escolhe consórcios para construção de alto forno da siderúrgica

4 Klabin retoma investimento

Economia Brasileira
1 CCFB prevê aumento do IED no Brasil
2 Corte no orçamento é alvo de críticas da Abdib
3 IIF prevê que o país receberá US$ 11 bi de investimentos

4 Lessa: Capitalização do banco é necessária para financiamento de obras
5 Meirelles: País poderá viver sem ajuda do FMI
6 Nível de renda na indústria apresenta queda
7 Oposição pode conseguir mudança no texto da PPP
8 PPP: Gastos públicos poderão ser registrados de duas formas
9 Metas das estatais no resultado primário acertado com o FMI caem desde 2000
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Pacific LNG mantém projeto de exportar gás para os EUA
2 CE investiga possível ajuda estatal a geradoras polonesas
3 África, América Latina e Caraíbas promovem investimentos no setor de energia
4 Gamesa assina contrato de venda de aerogeradores para Sinae

 

Regulação e Novo Modelo

1 Projetos do novo modelo só deverão ser apreciados no dia 2 de março no Senado

Governo e empresas de energia devem fechar hoje o texto final do novo modelo do setor elétrico. A votação do projeto, no entanto, ficou para depois do Carnaval. A previsão agora é de que os projetos sejam apreciados no plenário do Senado no dia 2 de março. As informações foram dadas pelos dois senadores relatores das duas MPs, Delcídio Amaral e Rodolpho Tourinho. A partir do dia 21 de fevereiro, o novo modelo começa a trancar a pauta do Senado. Segundo Amaral, o relatório será concluído hoje, em reunião com a ministra Dilma Rousseff. Ele disse que na reunião do dia anterior, Dilma cedeu e resolveu atender parcialmente às principais reivindicações dos geradores e distribuidores, "em respeito às empresas que acreditaram no país e investiram dinheiro aqui", segundo Amaral. Ontem, foram definidos pelo relator e pela ministra textos alternativos para os principais pontos de discordância entre governo e agentes. Os textos foram apresentados aos executivos do setor ainda ontem, logo após a reunião dos relatores com Dilma. (Valor - 18.02.2004)

<topo>

2 Novo texto das MPs amplia benefícios de participar de leilões de energia "nova"

Segundo o relator, Delcídio Amaral, a ministra Dilma Rousseff aceitou ampliar no novo texto das MPs o benefício de participar de leilões de energia "nova" e não "velha" (de usinas já amortizadas) a mais uma série de projetos, que serão definidos posteriormente. O texto anterior, aprovado na Câmara dos Deputados, concedia o benefício apenas às usinas que entraram em operação ou assinaram a concessão a partir de 1º de janeiro de 2003, mas valerá para projetos um pouco mais antigos. Segundo o relator, o novo texto levará em conta os investimentos feitos após a privatização para a comercialização em leilões de energia nova. Também foi aceita pelo governo a proposta dos produtores independentes de uma regra de transição em que as geradoras fazem contratos mais flexíveis desta energia, com prazos entre 1 e 4 anos. No caso da reivindicação das distribuidoras para repassar integralmente para as tarifas o valor da energia comprada em leilões, Dilma também cedeu, segundo o relator. (Valor - 18.02.2004)

<topo>

3 Governo retira cobrança de CDE para auto-produtores

O governo também concordou em retirar a cobrança da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) para os auto-produtores de energia, segundo o senador. A medida atende ao pleito dos grandes consumidores de energia que investiram em usinas para o auto-abastecimento. Com a retirada da cobrança da CDE, o governo pretende continuar apostando nos investimentos em energia para o consumo próprio. Nos últimos seis anos, as indústrias eletrointensivas aplicaram R$ 8 bilhões em projetos de geração de energia e prevêem mais R$ 9 bilhões até 2010. (Valor - 18.02.2004)

<topo>

4 Abraceel elogia maior tempo para negociações

Para a Abraceel, o adiamento da votação para depois do Carnaval foi uma decisão boa para todos: agentes, governo e classe política. "Ficou suficientemente claro que não havia condições políticas para aprovar o texto originário da Câmara dos Deputados. Com isso, ganha-se tempo para aprofundar as negociações", avalia Maurício Corrêa, diretor-executivo da Abraceel, destacando a demonstração de unidade do setor nas conversas no Senado. Maurício Corrêa acredita que as negociações no Senado, após o Carnaval, serão retomadas em num novo patamar. "Nesta etapa, ficou claro que não é possível atropelar as reivindicações do setor dentro do Senado. Os agentes mostraram que têm objetivos comuns", observa o diretor da Abraceel, frisando que nas negociações não houve vencedor nem vencido. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

5 Projeto de Lei das agências reguladoras está na Casa Civil

Os textos dos dois projetos de lei sobre as agências reguladoras estão em fase de conclusão na Casa Civil. Segundo o órgão do governo, os textos estão sendo elaborados com base nas contribuições feitas aos anteprojetos durante o período em que ficaram submetidos à consulta pública e no relatório do grupo de trabalho interministerial, constituído para analisar e avaliar o papel das agências reguladoras no atual quadro institucional. Após a conclusão dos documentos, os projetos de lei serão encaminhados ao Congresso Nacional para votação. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

6 Curtas

A comissão especial que estuda o projeto sobre PPPs retoma nesta quarta-feira, a discussão sobre o parecer do relator, deputado Paulo Bernardo. A proposta, que tem apenas vinte artigos, estava na pauta da convocação extraordinária, mas não obteve consenso para votação. (Canal Energia - 17.02.2004)

Serão assinados hoje em Brasília, contratos de concessão de linhas de transmissão que foram leiloadas em setembro do ano passado pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

O governo do Rio Grande do Sul assinou contrato com a empresa Eletrofios Montagens Elétricas para construção da rede elétrica em Marista II, na Fazenda Santa Marta, na cidade de Santa Maria. O projeto receberá cerca de R$ 150 mil. (Canal Energia - 17.02.2004)

Já estão em funcionamento os sistemas de fornecimento de energia para seis municípios do Amazonas. A instalação do último equipamento foi feito em dezembro passado pela Soenergy, joint venture entre Sotreq e a norte-americana Energy International. O contrato de fornecimento e instalação dos sistemas foi assinado com a Ceam. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás terá meta com o FMI um pouco maior que a de 2003

O grupo Eletrobrás, incluindo Itaipu, terá meta um pouco maior do que a de 2003 no resultado primário acertado com o FMI para este ano. Devido ao racionamento de energia elétrica (durante o ano de 2001), a oposição -hoje situação- criticou muito o governo, em 2002, por limitar os investimentos das estatais ao fixar metas consideradas altas. Em 2002, somente Itaipu, segundo o Ministério do Planejamento, respondeu por mais da metade do resultado geral das estatais, ou R$ 5,4 bilhões na época. No ano passado, a meta inicial foi menor, de R$ 4 bilhões. Mas neste ano a empresa tem uma meta de R$ 4,5 bilhões. As empresas do grupo Eletrobrás deverão economizar mais R$ 1,1 bilhão. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)

<topo>

2 Cesp lança oferta pública para venda de energia

A Cesp lançou uma oferta pública para tentar vender 100 mil MWh de energia elétrica. O objetivo é fornecer a energia por curto prazo. A empresa vai definir o preço de venda para a oferta pública com base na média mensal dos preços verificados no MAE, acrescida de 15%. O volume de energia a ser vendido pela Cesp está dividido em lotes de 40 mil MWh no patamar de carga leve, 50 mil no de carga média e 10 mil no patamar de carga pesada. A empresa vai informar o preço mínimo de venda a ser praticado na oferta pública após as 10h do dia 26 de fevereiro. Os interessados deverão enviar as propostas para a estatal no dia 27. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

3 Chesf, Eletronorte e Furnas estão pré-qualificadas para leilão de compra de energia

O MAE informou que as estatais Chesf, Eletronorte e Furnas foram pré-qualificadas para participarem do 8º leilão de compra de energia, que será realizado no dia 20 de fevereiro. As ofertas públicas e os leilões de venda de energia têm sido parte da estratégia das geradoras para tentar colocar no mercado as sobras decorrentes da liberação de contratos iniciais, determinado pelo governo federal durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e colocadas em prática desde o início de 2003. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

4 Cemig assina contrato de LT Irapé - Montes Claros

A Cemig assina hoje contrato de concessão para a implantação da LT Irapé - Montes Claros. A nova linha terá 140 km de extensão e faz parte do complexo da Hidrelétrica de Irapé, no Norte de Minas Gerais. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 100 milhões e o prazo de implantação da nova linha é de 22 meses a partir da assinatura do contrato. O leilão para concessão da linha Irapé - Montes Claros foi realizado em setembro de 2003 e vencido pelo Consórcio Transleste, formado pelas empresas Alusa (41%), Cemig (25%), Furnas (24%) e Orteng (10%). A linha de transmissão cortará as regiões norte e nordeste de Minas Gerais e permitirá a interligação da usina de Irapé ao sistema interligado nacional (SIN), por meio da subestação Montes Claros 2. A nova linha de transmissão da Cemig vai operar em tensão de 345 kV. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

5 Celesc vai lançar programa para construção de PCHs

A Celesc anunciou ontem um programa para financiar a construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) com o objetivo de ampliar a geração própria da empresa dos 3% atuais para 12%. Está sendo criado um fundo de investimento para financiar a construção das usinas. Esse fundo terá a participação da Celesc, do fundo de previdência da estatal, o Celos, e de outros três investidores que ainda não foram definidos. O projeto prevê a construção de PCHs com capacidade total de 200 MW, com investimentos previstos de R$ 500 milhões. A decisão da Celesc de criar o fundo para investir em geração de energia, segundo seu presidente, Carlos Rodolfo Schneider, tem por objetivo reduzir a exposição da distribuidora a problemas de mercado, como um eventual desabastecimento. O presidente da Celesc disse que a intenção é buscar financiamento para 80%, ou R$ 400 milhões, do investimento total programado para implantação das pequenas centrais hidrelétricas. Os recursos devem vir de financiamentos já solicitados ao BNDES e ao BID. Os sócios do fundo entrariam com os R$ 100 milhões restantes, na proporção de 20% de recursos da Celesc, 20% do Celos e 60% dos demais cotistas do fundo. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

6 Celesc faz chamada pública para projetos de PCHs

A Celesc publica hoje nos jornais de Santa Catarina uma chamada pública para projetos de PCHs, que devem ser encaminhados até o dia 31 de março. Os projetos selecionados receberão o financiamento do fundo que está sendo constituído e fecharão contratos de venda da energia para a Celesc por 15 anos, renovável por mais cinco, ao preço fixo de R$ 108 o MWh. As obras para construir as PCHs devem começar no segundo semestre deste ano com término em 2006. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

7 ABC Energia quer laudo de medidores da Celpe

A Associação Brasileira dos Consumidores de Energia Elétrica (ABC Energia) está entrando com uma ação civil pública junto com o Ministério Público de Pernambuco solicitando à Celpe que apresente os laudos dos testes de ensaio e de calibração dos medidores instalados no Estado. A associação argumenta que recebe muitas queixas de usuários com problemas de medição e contas superfaturadas. O gerente do Departamento de Processos Comerciais da Celpe, Paulo Araújo, diz que a empresa obedece rigorosamente à legislação do setor e que testa, por amostragem e em laboratório próprio, os medidores adquiridos de fornecedores. Na ação civil pública a ABC Energia cita ainda a Aneel, o Inmetro e o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem). É idéia da associação levar o mesmo questionamento para outras capitais do País, abrindo um grande debate nacional. (Diário de Pernambuco - 18.02.2004)

<topo>

8 Coelce cortou o fornecimento de energia de empresa inadimplente

A Coelce cortou o fornecimento de energia elétrica a empresa cearense R & M Comércio de Tecidos Ltda, por inadimplência. A autorização de corte foi deferida pela Corte Especial do STJ , por entender que, se for propagada a tese de não se cortar a energia dos inadimplentes, há o risco da companhia ficar sem receita. A Coelce requereu a suspensão da antecipação de tutela concedida pelo Juiz da 2ª Vara da Comarca de Sobral, na Ação Ordinária ajuizada pela R & M. Na ação ordinária a empresa buscava "o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, expedindo-se mandado de intimação à ré para que proceda com a imediata religação da energia, sob pena de pagamento de multa diária de 2.000 Ufirs, em caso de não cumprimento". (Diário do Nordeste - CE - 18.02.2004)

<topo>

 

Licitação

1 Cesp

A Cesp abre licitação para prestação de serviços de recuperação de erosão cavitacional nas pás dos rotores das turbinas Kaplan e envolventes das unidades geradoras da hidrelétrica Jupiá. O prazo vai até 15 de março. (Canal Energia - 18.02.2004)

<topo>

2 Eletronorte

A Eletronorte licita contratação de empresa para execução dos serviços de montagem eletromecânica do circuito 9 da linha de transmissão 500 kV, interligando a casa de força da hidrelétrica Tucuruí à secionadora. O prazo termina em 11 de março. (Canal Energia - 18.02.2004)

<topo>

3 Celesc

A Celesc abre processo para serviços especializados de engenharia para efetuar inspeção técnica na entrada de serviço de energia elétrica e atualização cadastral de unidades consumidoras faturadas com tarifas do grupo B, ligadas nas redes de distribuição. O prazo vai até 17 de fevereiro. (Canal Energia - 18.02.2004)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado do subsistema Norte chega a 68,56%

A capacidade de armazenamento do subsistema Norte chega a 68,56%, o que corresponde a um aumento de 0,86% em um dia. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 87,59%.(Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

2 Capacidade de armazenamento do subsistema Nordeste chega a 43,81%

O nível de armazenamento está em 43,81% no subsistema Nordeste. O volume fica 9,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,74% em comparação com o dia 15 de fevereiro. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 41,71% da capacidade. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

3 Nível de armazenamento está em 55,55% no Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentam 55,55% da capacidade, ficando 28,89% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento teve um acréscimo de 0,82%. As hidrelétricas de São Simão e Emborcação apresentam, respectivamente, 90,1% e 60,71% da capacidade. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

4 Reservatórios do subsistema Sul apresentam 79,57% da capacidade

O volume armazenado do subsistema Sul chega a 79,57%, uma redução de 0,33% em relação ao dia 15 de fevereiro. A usina de Salto Santiago apresenta 84,81% do volume. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras terá participação menor na meta com o FMI para este ano

A Petrobras terá meta menor do que a de 2003 no resultado primário acertado com o FMI para este ano. O valor da estatal petrolífera caiu de R$ 8,5 bilhões em 2003 para R$ 6,5 bilhões neste ano. Além do alívio nas metas, a Petrobras poderá utilizar neste ano mecanismo acertado com o FMI em 2002 que lhe permite investir mais sem afetar o resultado fiscal. No cálculo do resultado primário, os investimentos são contados como despesas comuns. Pelo atual acordo com o Fundo, a empresa tem programados investimentos de R$ 13,5 bilhões para 2004. O mecanismo diz que, caso esse teto seja ultrapassado, o "excesso" não será contado como despesa no cálculo do resultado. A programação de gastos das estatais divulgada ontem no "Diário Oficial" da União diz que a Petrobras poderá realizar investimentos de R$ 14,6 bilhões. Se o mecanismo for utilizado neste ano, será a primeira vez. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)

<topo>

2 Parceria entre Petrobras e White Martins abre caminho para exportação de gás natural

O desenvolvimento da tecnologia para a liquefação de gás natural, cujo primeiro passo foi dado nesta semana com a parceria com a White Martins, abre caminho para que a Petrobras exporte o produto e aproveite as reservas gigantes encontradas na Bacia de Santos. E reforça a estratégia da petroleira de adiar a construção de uma refinaria, até então vista como necessária para atender à demanda de derivados em 2007 ou 2008. "A parceria foi firmada para comercialização no Brasil, mas pode ser usada, sim, para isso (exportar), dependendo de como vai ser o desenvolvimento dessa troca tecnológica", afirmou o diretor financeiro da petroleira, José Sérgio Gabrielli, ao ser indagado sobre a possibilidade de exportação das reservas de 419 bilhões de m³ do insumo somente na Bacia de Santos. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

3 Projeto de refinaria pode ser postergada

A substituição de óleo diesel e gasolina por gás natural, aliada à contração da demanda de combustíveis, poderá postergar a necessidade da nova refinaria. Os planos de massificação de gás, com previsão de aumento do uso de GNV por ônibus e automóveis e da troca do diesel na indústria, está levando a Petrobras a redefinir toda a estratégia de abastecimento para os próximos anos. "Não somente a contração do mercado de combustíveis como também a substituição de gasolina e diesel faz com que nossa análise, que previa necessidade de refinaria em 2007, possa ser alongada", admitiu José Sérgio Gabrielli. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

4 Sauer: Petrobras não quer competir com distribuidoras de gás

A Petrobrás destaca que o aumento do consumo de gás natural reduzirá a importação de GLP, mais poluente, além de permitir a economia de combustíveis mais caros, tal como o óleo diesel. Ao aumentar sua participação na cadeia de distribuição de gás natural, a estatal tem como objetivo aumentar o mercado e apoiar as distribuidoras, mas nega que queira competir com elas. "Não se trata de competição com as distribuidoras, mas benefício", diz o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer. Segundo ele, quando o mercado estiver maduro, as distribuidoras poderão aumentar sua rede de gasodutos, sem precisar depender tanto da infra-estrutura que está sendo montada pela estatal. O projeto, batizado de Gasoduto Virtual, tem sido a maneira encontrada pela estatal de escoar o crescente volume de gás que tem importado da Bolívia e produzido no País. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

5 Térmicas geram prejuízo de R$ 2,6 bi para a Petrobrás

A geração termelétrica diminuiu o lucro da Petrobras em R$ 2,624 bilhão em 2003. No exercício de 2002, o impacto havia ficado em R$ 1,55 bilhão. O prejuízo no ano passado engloba as perdas e contingências contratuais com negócios de energia (R$ 2,123 bilhões), ajuste a valor de mercado de turbinas para termelétricas (R$ 330 milhões) e provisão para a exposição financeira de termelétricas - ship or pay (R$ 171 milhões). Segundo o diretor Financeiro e de Relação com Investidores, José Sérgio Gabrielli, o lucro líquido da estatal teria chegado a R$ 20,65 bilhões sem o impacto dos itens extraordinários, que inclui ainda liquidações de hedge, provisionamento do INSS, entre outras questões. O lucro ficou em 17,79 bilhões. (Canal Energia - 17.02.2004)

<topo>

6 Comgás registra queda de 4¨% no lucro em 2003

A Comgás registrou um aumento de 56,6% na receita bruta em 2003 em relação ao ano anterior, mas teve queda de 4% no lucro líquido no mesmo período. De acordo com informações preliminares enviadas ontem pela empresa à Bovespa, o faturamento da companhia no ano passado ficou em R$ 2,326 bilhões, sendo que R$ 2,322 são referentes à venda de gás. O lucro da empresa em 2003 foi de R$ 103 milhões. A Comgás deve divulgar o balanço do ano passado no próximo dia 23 e enviou os dados preliminares à Bovespa devido à divulgação dos resultados do BG Group, controlador da empresa. O Ebitda da Comgás no ano passado atingiu R$ 330 milhões, uma queda de 5% em relação a 2002. O lucro líquido, que em 2002 foi de R$ 108 milhões, diminuiu 4% no ano passado. O volume de gás natural distribuído pela empresa em 2003 foi de 3,418 bilhões de metros cúbicos, o que representa um crescimento de 15,8% em relação ao mercado em 2002. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

7 CSPE: Mercado paulista de gás encanado teve crescimento de 153,8%

Segundo informações da Comissão de Serviços Públicos de Energia do Estado de São Paulo (CSPE), o mercado paulista de gás encanado cresceu 153,8% entre julho de 1999, período da privatização do setor, e novembro de 2002. A Comgás é responsável pelo fornecimento de gás natural para a região de São Paulo compreendida entre a divisa com os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e os municípios de Brotas e Peruíbe. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

8 SP terá térmica da Koblitz

A Koblitz e o grupo pernambucano Petribu fecharam, recentemente, acordo para a instalação de uma central térmica em São Paulo. O contrato, no valor de R$ 5 milhões, prevê o fornecimento do projeto, painéis elétrico, sistema de automação e a montagem eletromecânica de toda a usina. A usina Petribu Paulista, de 10 MW, está prevista para iniciar operação em maio deste ano. Outro projeto firmado entre as duas empresas é a ampliação da térmica Petribu, em Pernambuco. O contrato está orçado em R$ 6 milhões e prevê a ampliação da potência instalada de 25 MW para 47 MW. (Canal Energia - 17.02.2004)


<topo>

 

Grandes Consumidores

1 CST registra lucro de R$ 142 mi no último trimestre de 2003

A CST anunciou lucro líquido de R$ 142 milhões no quarto trimestre de 2003, o que elevou o ganho acumulado no ano para R$ 910 milhões - recorde absoluto para a empresa na era do real. Apesar do bom desempenho anual, o lucro de outubro a dezembro foi 62% inferior ao do mesmo período de 2002, de R$ 371 milhões, e também ficou abaixo do apurado no terceiro trimestre de 2003, de R$ 178 milhões. A queda no lucro do quarto trimestre em relação ao terceiro foi motivada por aumento nos custos e redução nos preços médios das placas vendidas pela CST. Também houve queda na produção no quatro trimestre em função de incidente operacional no alto forno número 1 da CST, ocorrido em outubro de 2003. A combinação desses fatores levou a um resultado abaixo do esperado pelo mercado no quatro trimestre. (Valor - 18.02.2004)

<topo>

2 CST vai investir US$ 400 mi em 2004

A previsão da CST é vender 3 milhões de toneladas de placas e 2 milhões de toneladas de bobinas a quente (laminados) em 2004. Do volume total de bobinas, 1,5 milhão será colocado no mercado interno e 500 mil no exterior. Segundo o diretor de relações com investidores da CST, Leonardo Horta, o fato da CST ter passado a produzir laminados, um produto mais caro do que a placa, contribuiu para o lucro recorde. A valorização do real diante do dólar teve efeito positivo sobre a dívida em dólar no ano passado. A CST fechou 2003 com dívida líquida de R$ 1,8 bilhão, com queda de 30% sobre 2002. O diretor informou que em 2004 a CST está investindo US$ 400 milhões, sendo US$ 270 milhões na expansão e o restante no processo de otimização da produção. A expansão envolve a licitação de outros dois pacotes ainda em andamento: o do convertedor na aciária e o da máquina de lingotamento contínuo. (Valor - 18.02.2004)

<topo>

3 CST escolhe consórcios para construção de alto forno da siderúrgica

O consórcio formado pelas empresas Voest Alpine, Ferrostaal e Paul Wurth foi selecionado pela CST para a fase final das negociações envolvendo a construção do terceiro alto-forno da siderúrgica. Nesta rodada estarão em jogo aspectos técnicos, comerciais e financeiros do projeto, que permitirá à CST elevar sua capacidade de produção dos atuais 5 milhões de toneladas de aço bruto por ano para 7,5 milhões de toneladas/ano, a partir do segundo semestre de 2006. Além do grupo escolhido, participam da concorrência outros dois consórcios: um formado pela alemã SMS e pela japonesa JFE, resultante da fusão entre Kawasaki e NKK; e o outro constituído pela Marubeni Corporation e pela Nippon Steel, ambas do Japão. O projeto demandará US$ 600 milhões em investimentos, dos quais 70%, no mínimo, terão de ser financiados, de acordo com determinação dos acionistas da empresa. As fontes de financiamento serão o BNDES, na parte nacional, o alemão KFW, na parcela européia dos bens e equipamentos, e o japonês JBIC. Horta citou ainda empréstimo a ser concedido à empresa pelo Banco Europeu de Investimentos (BEI). (Valor - 18.02.2004)

<topo>

4 Klabin retoma investimento

Equilibrada financeiramente, a Klabin definiu o primeiro plano de expansão da nova era, que contempla a fábrica de celulose e papéis para embalagens de Telêmaco Borba (PR). A fabricante aprovou um investimento de US$ 55 milhões para ampliar sua capacidade de produção de celulose em 20%. Seu porte vai passar de 550 mil toneladas ao ano para 650 mil a 660 mil toneladas. O projeto ficará pronto até o fim do ano. Paulo Petterle, diretor gerente da fábrica, informa que o investimento equilibra o balanço de oferta de matéria-prima (celulose) com a capacidade de produzir papel para embalagens, que subirá para 675 mil toneladas ao ano. Em 2003, essa produção foi de 620 mil toneladas, porque a empresa trouxe fibra (celulose) de outras unidades suas. A Klabin, segundo o diretor, buscará financiamento do BNDES para o projeto, dentro das linhas de crédito do banco para investimentos em expansão do setor. O banco tem apoiado essa indústria com 40% a 50% do investimento. O restante será de recursos próprios. (Valor - 18.02.2004)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 CCFB prevê aumento do IED no Brasil

Os investimentos estrangeiros no Brasil devem ficar na faixa de US$ 10 a US$ 15 bilhões neste ano, um patamar bem abaixo de quando o País estava na fase das privatizações e abertura do mercado, mas superior aos investimentos feitos em 2003, disse o presidente da Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB), Jean Marie Lannelongue, também conselheiro do banco Société Générale. "Não se deve ficar traumatizado porque os investimentos estrangeiros no Brasil não mais atingirão US$ 33 bilhões, pois é fato que ocorre a cada duas gerações, impulsionado pela onda de privatizações e abertura de mercado. Os cerca de US$ 10 bilhões esperados é ainda montante bem substancial", afirmou. Na visão do presidente da CCFB, 2004 deve ser o ano para que as empresas, atualmente com capacidade ociosa, retomem a confiança, invistam mais do que o fizeram em 2003 e assegurem o crescimento econômico em 2005. "Se essa expectativa de crescimento vai se concretizar ou não, dependerá da confiança obtida em 2004", disse ele. (Gazeta Mercantil - 18.02.2004)

<topo>

2 Corte no orçamento é alvo de críticas da Abdib

A Abdib manifestou ontem preocupação com o corte de R$ 3 bilhões no Orçamento federal de investimentos para 2004, com a postergação de projetos de infra-estrutura. De acordo com o presidente da entidade, José Augusto Marques, a postergação traz à tona a necessidade de atração de investimentos privados. Para a Abdib, "atrair investimento privado é uma facilidade apenas aparente. Requer mais lei", diz a nota. A entidade considera que o Orçamento original, de R$ 12 bilhões, já estava aquém das necessidades e que a redução dos investimentos "só aumenta a urgência em acelerar a construção de uma plataforma para atrair recursos privados, com regras claras e estáveis, crença ratificada na presença do capital privado na infra-estrutura brasileira e agências reguladoras autônomas e independentes". (Jornal do Commercio - 18.02.2004)

<topo>

3 IIF prevê que o país receberá US$ 11 bi de investimentos

A Abdib ressaltou também que o Institute for International Finance (IIF), que reúne os maiores bancos do mundo, previu que o País deverá receber neste ano US$ 11 bilhões em investimento externo direto. A entidade lembra ainda que há um conjunto de fatores favoráveis na economia mundial - bons e crescentes índices de liquidez no mercado financeiro, taxas de juros baixas nos países centrais - que, contudo, são "perecíveis". A entidade considera que há plenas condições para o início de um ciclo virtuoso de crescimento sustentado. "Proíbe-se, somente, a irresponsabilidade fiscal e a inação", diz o comunicado, ao ressaltar que o crescimento somente será obtido sem o aumento da dívida pública. (Jornal do Commercio - 18.02.2004)

<topo>

4 Lessa: Capitalização do banco é necessária para financiamento de obras

Se não houver aumento de capital do BNDES, o banco terá dificuldades para financiar obras de infra-estrutura, consideradas essenciais para a retomada do crescimento do país, disse seu presidente, Carlos Lessa. O problema, segundo ele, é que grande parte dessas obras de infra-estrutura precisará ser feita pelo setor público e o BNDES está limitado pela legislação a emprestar a empresas e a órgãos públicos o máximo de 45% do seu patrimônio líquido. O último número disponível do patrimônio do banco, referente ao primeiro semestre de 2003, é de R$ 10,1 bilhões. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)

<topo>

5 Meirelles: País poderá viver sem ajuda do FMI

"O Brasil está se preparando para viver sem a ajuda do FMI", disse o presidente do BC, Henrique Meirelles. Meirelles destacou o esforço do Governo para "reduzir a vulnerabilidade externa" melhorando o perfil da dívida pública e recompondo as reservas internacionais. "Em setembro, fixamos o objetivo de atingir US$ 20 bilhões em reservas líquidas até o fim deste ano, e em fevereiro já estamos em US$ 21 bilhões", afirmou. O presidente do BC defendeu mais uma vez a cautela do Copom. Meirelles lembrou que a taxa já caiu dez pontos percentuais desde meados do ano passado. Diante da perspectiva de alta dos juros nos Estados Unidos, o que reduziria o fluxo de dólares rumo ao Brasil, o presidente do BC afirmou que a atual política monetária permitirá ao País "se preparar para um período de menor liquidez internacional". (Jornal do Commercio - 18.02.2004)

<topo>

6 Nível de renda na indústria apresenta queda

O crescimento tímido, apenas 0,3%, da produção industrial brasileira em 2003 teve impacto negativo tanto no nível de emprego quanto no total de salários pagos pelo setor. Segundo dados divulgados ontem pelo IBGE, o total de salários pagos pela indústria recuou 4,3% no ano passado, já descontada a inflação, enquanto o número de vagas encolheu 0,5%. O salário médio real do trabalhador da indústria recuou 3,8%. "Os resultados refletem a perda de dinamismo do emprego e dos salários na indústria e não podem ser dissociados da perda de dinamismo na produção", diz o economista André Macedo, analista da Coordenação de Indústria do IBGE. Foi o segundo ano consecutivo de desempenho ruim detectado pela pesquisa mensal de empregos e salários na indústria do IBGE. Em 2002, quando a atividade industrial cresceu 2,5%, a massa salarial caiu 2,6% e o total de empregos recuou 1%. A pesquisa, no formato atual, começou a ser feita em 2001. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)

<topo>

7 Oposição pode conseguir mudança no texto da PPP

O governo poderá ser derrotado hoje em um dos principais pontos do projeto das PPPs, o que prevê a preferência nos pagamentos do governo para os empreendimentos realizados no âmbito das parcerias, em detrimento dos demais investimentos públicos. O governo e o relator do projeto, deputado Paulo Bernardo, voltaram atrás em relação à redação do artigo que trata desse tema, chamado de precedência. Após muita pressão da oposição e até mesmo de deputados da base aliada, o relator havia cedido e criado três exceções para a precedência nos pagamentos do governo. No parecer do relator, as exceções foram retiradas. O governo não abre mão da precedência, pois crê que, com esse dispositivo, dará mais garantia aos investidores, o que atrairá mais recursos para os projetos. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)

<topo>

8 PPP: Gastos públicos poderão ser registrados de duas formas

O relator disse, no entanto, que obteve consenso em relação a um ponto importante e que conta com o apoio dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos do PSDB. Ele confirmou que os gastos do setor público nas parcerias poderão ser registrados de duas formas, dependendo da natureza das despesas. Se União, Estados e municípios assumirem uma dívida, como o pagamento pela execução de uma obra, o valor entrará nos cálculos de endividamento do setor público e terá de respeitar os limites impostos pela LRF. Caso os gastos tiverem caráter de despesa continuada, como complementação de tarifas com recursos da União, ficarão de fora dos limites da LRF. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)


<topo>

9 Metas das estatais no resultado primário acertado com o FMI caem desde 2000

As metas das estatais no resultado primário acertado com o FMI vêm caindo desde 2000. Naquele ano, elas economizaram R$ 11,7 bilhões, ou 1,06% do PIB. No ano passado, apesar de a meta geral ser de R$ 10,9 bilhões, o realizado foi de R$ 9,6 bilhões, o equivalente a 0,63% do PIB. Neste ano, a meta geral das estatais federais está em cerca de R$ 12 bilhões, ou 0,7% do PIB. O setor público como um todo -mais o governo federal, Estados e municípios- está se programando para economizar 4,25% do PIB. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias, um resultado menor do governo federal pode ser compensado com um saldo maior das estatais e vice-versa. O pior desempenho do ano deverá ser o da Emgea (Empresa Gestora de Ativos), com um saldo negativo de R$ 869,4 milhões. A empresa é deficitária por natureza porque foi criada apenas para liquidar o saldo residual de financiamentos habitacionais subsidiados, principalmente da Caixa Econômica Federal. (Folha de São Paulo - 18.02.2004)

<topo>

10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial voltou a sofrer pressão de compra e retomou a trajetória de alta neste final de manhã. Às 11h51m, a moeda americana subia 0,37%, cotada a R$ 2,927 na compra e R$ 2,931 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com moderada alta de 0,37%, a R$ 2,9180 na compra e a R$ 2,9200 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 18.02.2004)

<topo>

Internacional

1 Pacific LNG mantém projeto de exportar gás para os EUA

O consórcio Pacific LNG continua com a idéia de seguir o projeto de exportação do gás boliviano para os Estados Unidos, mas espera por uma decisão do governo boliviano, entre elas um referendo. De acordo com a agência de notícias Europa Press, a Repsol YPF e seus sócios no consórcio da Bolívia, British Gas e Pan American Energy, estão seguindo adiante com o projeto de exploração de gás natural no campo de Margarita, com vistas a exportação do gás ao mercado norte-americano. Para as empresas que fazem parte do consórcio, a decisão principal que o governo da Bolívia deve tomar é sobre o arrendamento de um porto, e se ele será no Chile ou no Peru.Logo que o Governo decidir o porto, o próximo passo será a construção da planta de liquefação de gás, próxima a origem do mesmo, assim como a planta de regaseificação, anexa a zona de entrada do gás. O objetivo é que o projeto esteja em operação no final de 2008, e início de 2009. (La Razón - Bolívia - 17.02.2004)

<topo>

2 CE investiga possível ajuda estatal a geradoras polonesas

A Comissão Européia (CE) decidiu investigar a Polônia sobre suas intenções de compensar as geradoras de energia pelos custos perdidos acarretados pelo cancelamento de contratos de compra de energia de longo prazo. Este é o primeiro ato proibindo ajuda estatal da Comissão Européia com relação a um país membro, e estará sendo válido a partir do dia primeiro de maio, quando a Polônia ingressar como país membro da União Européia. A Comissão, em suas primeiras investigações, concluiu que o esquema de compensação estabelecido pelo governo polonês contraria as regras da União Européia relativa a ajuda estatal. O esquema não possuía um mecanismo efetivo para adaptar os pagamentos de compensação para as geradoras as verdadeiras perdas de receita provenientes do cancelamento dos contratos de compra de energia. Desta forma, existia a possibilidade dos geradores serem compensados acima das suas perdas. Outra razão para a proibição, segundo informou a Comissão, foi o fato das autoridades polonesas não terem divulgado a lista com as empresas envolvidas ou mesmo o montante que seria gasto como compensação para elas. (Platts - 18.02.2004)

<topo>

3 África, América Latina e Caraíbas promovem investimentos no setor de energia

Os países da África, América Latina e Caraíbas vão promover investimentos recíprocos, bem como criar parcerias no setor de energia. O compromisso consta de uma declaração de princípios assinada no final da primeira Conferência de Ministros de energia de África, América e Caraíbas (AFROLAC), que se realizou de 12 a 13 de Fevereiro na Argélia. Os países, incluindo Angola, comprometeram-se ainda em mobilizar recursos financeiros para desenvolvimento de projetos energéticos e promover energias renováveis para proteção do ambiente. Vão igualmente privilegiar a troca de experiências no ramo. (Jornal de Angola - 18.02.2004)

<topo>

4 Gamesa assina contrato de venda de aerogeradores para Sinae

A empresa tecnológica espanhola, Gamesa anunciou ter celebrado com a Sinae um acordo no valor de 77 milhões de euros que prevê a venda a esta empresa de 146 aerogeradores com uma potência combinada de 124 MW. Segundo um comunicado emitido pela Gamesa, o contrato assinado compreende a entrega, montagem e ativação dos 146 aerogeradores, os quais serão do modelo G58-850 kW. A Sinae, que está ativa nas áreas de diversificação energética e nas energias renováveis, é participada pela HidroCantábrico, a qual é por seu turno controlada pela EDP. (Diário Econòmico - 18.02.2004)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás