l IFE:
nº 1.292 - 17 de fevereiro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Governo pode transformar parte do novo modelo do setor em lei A ministra
Dilma Rousseff afirmou ontem em uma nota divulgada pelo MME que o governo
federal poderá transformar parte significativa do novo modelo do setor
em lei. Segundo a nota divulgada pela ministra em resposta à críticas
ao novo modelo feita por associações de distribuidores, concessionárias
e investidores privados, a transformação de pontos do novo modelo em lei
leva em consideração um período de testes da nova regulamentação para
o setor. Segundo a nota, a separação entre energia "velha" - produzida
por usinas já amortizadas - e energia "nova", reflete a necessidade de
grandes somas na construção de hidrelétricas e que o sistema de preços
existente não é suficiente para garantir as decisões de investimento.
A separação é uma das críticas dos investidores, que temem preços menores
para a energia velha. (Gazeta Mercantil - 17.02.2004) 2 Investidores pressionam governo para alterar texto de MPs Numa das
últimas cartadas para alterar as regras do novo modelo elétrico, previsto
para ser votado hoje no Senado, representantes e investidores de energia
proferiram alertas sobre a possibilidade de uma séria crise no setor.
Para eles, a proposta do Governo vai contra os objetivos de promover baixas
tarifas para o consumidor, segurança no abastecimento de energia e atração
de investimentos. Segundo o presidente da Câmara Brasileira dos Investidores
em Energia Elétrica (CBIEE), Claudio Sales, a expectativa é sensibilizar
os parlamentares para as alterações sugeridas pelos vários participantes
do setor. As mudanças constam de uma agenda mínima entregue ao relator
da MP, no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), mas que não agradou à ministra
Dilma Rousseff. (Jornal do Commercio - 17.02.2004) 3 Apine: Usinas privatizadas terão dificuldades no novo modelo O presidente
da Apine, Eric Westberg, diz que as usinas privatizadas terão dificuldades
para competir no mercado com a realização de leilões com unidades já amortizadas
das estatais. Westberg conta que esse é um ponto importante para corrigir
no novo modelo do setor elétrico. Ele teme que as usinas fiquem com problema
de descontratação devido à dificuldade de competir com empreendimentos
amortizados. (Canal Energia - 16.02.2004) 4
Abrage diz que não está pressionando o governo 5 Tolmasquim afirma que propostas dos agentes são contraditórias O MME acredita
que os projetos de lei de conversão das MPs 144 e 145 podem ser votados
nesta terça-feira, no Senado Federal. A votação está na pauta da casa.
Tolmasquim conta que a líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante,
está conduzindo as ações nesse momento. Em relação a possibilidade de
mudanças no texto, o secretário-executivo afirma que o ministério incorporou
o máximo possível. Ele comenta que as próprias contribuições dos agentes
para mudar o texto são contraditórias. Entre a lista de dicotomia, Tolmasquim
cita o conflito de interesses entre distribuidoras e consumidores livres.
O secretário-executivo destaca que o governo procurou atender os pleitos
dos agentes, mas a prioridade é o interesse público. Sobre as mudanças
provocadas por demandas dos agentes, Tolmasquim cita a flexibilização
dos contratos, que poderão negociar energia para os quatro anos subseqüentes.
(Canal Energia - 16.02.2004) 6 Programa de financiamento da CVA só liberou R$ 500 mi O programa
de financiamento para cobrir o adiamento do repasse da CVA só liberou
até agora cerca de R$ 500 milhões; ou seja, 24% dos R$ 2,1 bilhões previstos.
Segundo o BNDES, responsável pelo repasse dos recursos do Tesouro Nacional,
o cronograma para liberação está em dia, apesar do baixo nível de repasse.
As três distribuidoras do grupo CPFL Energia - Paulista, Piratininga e
RGE - ainda esperam concluir a operação até julho. O financiamento para
as concessionárias chega a R$ 390 milhões, sendo que R$ 243 milhões já
estão nos cofres das empresas. A AES Eletropaulo é outra distribuidora
que espera ter acesso aos recursos o mais rápido possível. O único entrave
para conclusão da liberação é a restrição para financiamento das estatais.
Segundo a assessoria do BNDES, o valor para as seis distribuidoras públicas
totaliza R$ 800 milhões. Essa situação colocou companhias como a Celesc,
que tem R$ 137 milhões a receber, em situação financeira delicada. (Canal
Energia - 16.02.2004) 7 Empresa de consultoria aposta na realização de leilões para grandes consumidores A Andrade & Canellas está apostando na realização de leilões de compra de energia para grandes consumidores, enquanto as novas regras do setor elétrico não são regulamentadas. A consultoria promove, no próximo dia 4 de março, licitação para adquirir 80 MW médios para um consumidor livre. Segundo Sérgio Spalding, gerente de Desenvolvimento da Andrade & Canellas, o leilão tem sido uma boa opção para consumidores livres, no momento, principalmente para os clientes da consultoria. Ele diz que grandes clientes da empresa têm optado por realizar leilões de compra de energia em função da negociação de preços da energia adquirida. A consultoria já realizou outros cinco leilões e teve resultados satisfatórios, segundo o executivo. O resultado sai no dia 15 de março e os contratos serão assinados no dia 31 do mês que vem. (Canal Energia - 16.02.2004) 8
Preços MAE A Fiesp concluiu que o marco regulatório do novo modelo do setor elétrico, em tramitação no Congresso, não vai atrair os investimentos privados como apregoa o governo. Com a perspectiva de retomada do crescimento, fica maior o temor dos empresários de um novo racionamento já em 2006. (Folha de São Paulo - 17.02.2004) A ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, tem recebido em seu gabinete senadores da oposição. Quer convencê-los a apoiar as duas MPs do setor elétrico que tramitam no Senado. Já estiveram por lá o tucano Tasso Jereissati e os pefelistas ACM e Rodolpho Tourinho. (Folha de São Paulo - 17.02.2004)
Empresas 1 Eletrobrás lança programa para economizar energia nas indústrias A Eletrobrás
e a Federação da Indústria do Estado da Bahia assinaram, dia 16, convênio
para implantar o Programa Nacional de Eficiência Energética na Indústria.
O objetivo do programa é formar multiplicadores que levarão conceitos
e procedimentos às indústrias para minimizar perdas de energia elétrica
em motores elétricos. A meta do programa, para todo o Brasil, é economizar
2 TWh por ano, que representa quase 0,8% do consumo total do país. No
caso da Bahia, o programa permitirá uma redução de até 30% no consumo
de energia elétrica. Além da Bahia, outros sete estados já têm convênio
assinado com a Eletrobrás: Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso,
Amazonas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os estados do Pará e Mato
Grosso do Sul devem assinar, em breve, o convênio e outros quatro estados
(RJ, SP, ES e GO) ainda estão em negociação. (Canal Energia - 16.02.2004) 2 Furnas apurou lucro líquido de cerca de R$ 850 mi em 2003 O presidente de Furnas, José Pedro de Oliveira, adiantou que Furnas apurou lucro líquido de cerca de R$ 850 milhões em 2003. O balanço oficial dos resultados contábeis da empresa será divulgado até abril. (Gazeta Mercantil - 17.02.2004) 3 Furnas: Energia descontratada não afetará ampliação de LTs e investimentos em geração Segundo
José Pedro de Oliveira, presidente de Furnas, a ampliação de linhas e
os possíveis investimentos em geração não serão atingidos pelo fato de
a empresa estar encontrando dificuldades para negociar a energia que,
por lei, ficou sem contrato em janeiro. "Até o final de 2004 acredito
que 50% de nossa energia vai estar sem contratos, o que não nos preocupa,
pois o novo modelo nos permite leiloar a energia, vender a prazo e fazer
ofertas públicas", disse. (Gazeta Mercantil - 17.02.2004) 4
Eletropaulo irá priorizar grandes consumidores 5 AES Eletropaulo: Grandes clientes terão tratamento individualizado Ao dispensar
a Eletropaulo, os grandes clientes passam a se abastecer no mercado, comprando
energia em leilões, geralmente a preços inferiores ao praticado pela distribuidora.
Têm obrigação, porém, de pagar taxa de uso do fio, a Tusd, à Eletropaulo.
Enquanto o preço médio da Eletropaulo é de R$ 110 o MWh, o de um consumidor
livre pode ser o piso mínimo de R$ 18 do MAE. Para dar a largada, a Eletropaulo
vai investir R$ 37 milhões na área comercial neste ano. Os clientes industriais
já ganharam "gerentes de conta", comuns nos bancos de varejo. São 13 gerentes
para dar assistência aos clientes industriais e desenvolver produtos feitos
sob medida para eles. Pode parecer abstrato o cardápio de produtos de
uma distribuidora de energia, mas Lima dá exemplos. "Podemos oferecer
tarifas especiais durante a sazonalidade de uma empresa exportadora. Se
não está usando muita energia em determinada época, pode pagar menos".
(Valor - 17.02.2004) 6 Eletropaulo ainda negocia com bancos credores A Eletropaulo
e os bancos credores não conseguiram concluir o processo de reestruturação
da dívida da distribuidora. O adiamento aconteceu "devido à complexidade
do documento, que envolve a elaboração de diversos contratos e documentos
em língua inglesa e portuguesa", segundo comunicado da concessionária.
A empresa diz ainda que continuará trabalhando com os credores para concluir
o processo, que deverá ser encerrado nas próximas semanas. No final do
ano passado, a empresa anunciou o encerramento da negociação dos termos
e condições básicas do processo de readequação da dívida. A proposta prevê
a troca de créditos por novas obrigações distribuídas em quatro séries,
sendo que 30% em dólar norte-americano, com vencimento final entre 2006
e 2008. (Canal Energia - 16.02.2004) 7 AES terá que negociar dívida de US$ 700 mi com o BNDES A AES Corp.
ainda tem problemas para resolver no Brasil. Depois de acertar os ponteiros
com BNDES no equacionamento da dívida de US$ 1,2 bilhão a empresa prepara-se
para voltar à mesa de negociações com o banco estatal. A pendência: uma
dívida de US$ 700 milhões, contraída pelo consórcio SEB para a compra
de 33% da mineira Cemig, em 1997. A SEB é formada por três sócios: o Opportunity
, a AES e a Mirant. O presidente do banco estatal, Carlos Lessa, já admitiu
em público que poderá ser sócio do consórcio, para resolver a pendência.
(Valor - 17.02.2004) 8 Coelba vai investir R$ 400 mi por ano até 2008 O presidente
da Guaraniana, Marcelo Corrêa, garantiu a continuidade do programa de
investimento quadrianual da sua controlada Coelba. A disitrbuidora planeja
investir R$ 400 milhões por ano, em média, para atendimento de novos consumidores
e modernização de serviços. Até 2008, serão investidos cerca de R$ 1,6
bilhão. (Canal Energia - 16.02.2004) 9 Guaraniana planeja construção de PCH O grupo Guaraniana já encaminhou a proposta para construir uma pequena central hidrelétrica de 30 MW de capacidade instalada no complexo hidrelétrico de Itapebi. Atualmente, o empreendimento tem uma unidade de 450 MW em operação. Segundo o presidente da Guaraniana, Marcelo Corrêa, a construção da nova unidade será viabilizada até o final do ano. (Canal Energia - 16.02.2004)
Licitação Em abril
ou maio, serão abertas licitações para obras de modernização e reformas
de turbinas da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes e a Usina Luiz
Carlos Barreto de Carvalho, antiga Hidrelétrica de Estreito, ambas administradas
por Furnas e que, juntas, irão demandar R$ 250 milhões. Pela primeira
vez no setor elétrico, poderão participar das licitações empresas dos
países membros do Mercosul. O presidente de Furnas informou que em Mascarenhas
de Moraes, situada no rio Grande, com capacidade de geração de 476 MW,
as obras custarão R$ 100 milhões. Já em Estreito, também no rio Grande,
situada na cidade de Franca, na divisa de Minas Gerais e São Paulo, com
capacidade de 1.050 MW, os aportes são da ordem de R$ 150 milhões. Os
outros R$ 150 milhões serão aplicados em linhas de transmissão entre Ouro
Preto (MG) e Vitória (ES). (Gazeta Mercantil - 17.02.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Delta Comercializadora de Energia: sistema conseguiria suprir consumo até 2007 Segundo
dados da Delta Comercializadora de Energia, considerando a entrada de
novas usinas e a sobra de energia existente no mercado, o sistema conseguiria
suprir o consumo até 2007. A partir daí, a expectativa é de que a oferta
seja superada pelo consumo de eletricidade no País. Desde o racionamento,
o consumo de energia no País continua em níveis abaixo de 2000, o que
provocou uma sobra de aproximadamente 7 mil MW de energia no sistema interligado.
Em 2003, até novembro, o consumo de eletricidade havia crescido uma média
de 4,7% em relação a 2002, que foi bastante baixo. Os números, no entanto,
foram influenciados pela demanda mais forte da classe rural. Na avaliação
dos especialistas, se o Brasil voltar a crescer a taxas sustentáveis de
4% ao ano, a capacidade instalada do sistema elétrico não conseguiria
suprir a necessidade do País. A preocupação baseia-se no fato de que várias
usinas hidrelétricas licitadas pelo Governo ainda não iniciaram as obras,
seja por causa de revisão de investimentos ou por problemas ambientais.
(Jornal do Commercio - 17.02.2004) 2 Diretor do CBIE prevê nova crise energética entre 2006 e 2007 O Brasil
deve enfrentar uma nova crise energética em 2006 ou em 2007, prevê o diretor
do CBIE, Adriano Pires. Segundo ele, esse risco varia de acordo com o
ritmo da retomada do crescimento econômico e o comportamento das chuvas.
"Se tivermos um crescimento anual de 3,5% a 4% ao ano, a nova crise energética
será anunciada em 2006", disse. "Se o crescimento for de cerca de 2%,
teremos problemas com a oferta de energia em 2007", explicou o consultor.
Pires acrescentou que "não ocorreram novos investimentos em ampliação
da capacidade do sistema em 2002 nem em 2003 e não ocorrerão em 2004".
Para ele, os investimentos só voltarão em 2005. (Jornal do Commercio -
17.02.2004) 3 Subsistema Norte registra aumento de 0,92% O nível
de armazenamento na região Norte chega a 67,7%, um aumento de 0,92% em
relação aos dados do dia 14 de fevereiro. A usina de Tucuruí apresenta
volume de 86,96%.(Canal Energia - 16.02.2004) 4
Subsistema Nordeste está 9% acima da curva de aversão ao risco 5 Nível de armazenamento do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 54,73% A capacidade
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 54,73%, volume
28,18% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um
aumento de 0,79% em relação ao dia anterior. As usinas de Furnas e Miranda
registram 70,21% e 64,7% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia
- 16.02.2004) 6 Volume armazenado na região Sul tem aumento de 0,18% A região Sul registra índice de armazenamento de 79,9%, um acréscimo de 0,18%. A hidrelétrica de Machadinho está com 50,71%. (Canal Energia - 16.02.2004) 7 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras investiu R$ 1,1 bi em gás e energia em 2003 A área de gás e energia da Petrobras registrou investimentos de R$ 1,1 bilhão em 2003. As descobertas de reservas de gás natural e condensado foram destaques no balanço da estatal. A empresa destacou o fato de o gás recém-descoberto ter maior valor econômico. A Petrobras destacou ainda a localização destas reservas, localizadas fora da Bacia de Campos, o que possibilita o surgimento de novos pólos de produção. Os investimentos totais da estatal chegaram a R$ 18,6 bilhões, uma redução de 2% em relação ao ano anterior. (Canal Energia - 16.02.2004) 2 Petrobras quer aumentar capital social A administração
da Petrobras encaminhará proposta à Assembléia Geral Extraordinária, a
ser realizada em março, para aumentar o capital social de R$ 19,86 bilhões
para R$ 32,89 bilhões. O aumento seria feito mediante a capitalização
de reserva de lucros de exercícios anteriores, sem a emissão de novas
ações. Segundo a estatal, o objetivo é compatibilizar o capital da empresa
aos níveis de investimentos de uma indústria de petróleo. (Canal Energia
- 16.02.2004)
Grandes Consumidores 1 Produção de alumínio primário tem aumento de 0,5% em janeiro A produção
de alumínio primário alcançou 119,5 mil toneladas no mês de janeiro, um
crescimento de 0,5% em comparação com igual mês do ano passado, segundo
divulgou ontem a Associação Brasileira de Alumínio (Abal). Na comparação
com dezembro, houve queda de 2,9%. A entidade prevê uma produção total
de 1,4 milhão de toneladas para este ano, o que representa um crescimento
de 4,7% em comparação com o realizado em 2003. (Gazeta Mercantil - 17.02.2004) 2 CVRD fecha acordo de fornecimento de minério de ferro com a Corus A Vale do
Rio Doce assinou um contrato de 10 anos com a siderúrgica britânica Corus
para o fornecimento de minério de ferro. As exportações da mineradora
atingirão 10 milhões de toneladas por ano, pelos próximos cinco anos,
o dobro do volume vendido atualmente pela Vale à Corus. Com isso, a Vale
se tornará a maior fornecedora de minério de ferro da siderúrgica britânica.
O novo contrato substitui o antigo, de três anos, e reforça a estratégia
da Vale de adicionar valor através de parcerias de longo prazo. Segundo
comunicado da Vale, as duas empresas "irão desenvolver parcerias na busca
da maximização de valor em diversas áreas, incluindo desenvolvimento de
produtos de minério de ferro, simplificação da cadeia de suprimentos,
e melhoria de processos". O presidente da mineradora, Roger Agnelli, afirmou
que "a assinatura deste novo contrato de longo prazo com a Corus é mais
um passo importante para a CVRD e marca uma nova fase na parceria duradoura
desenvolvida entre as duas empresas". (Gazeta Mercantil - 17.02.2004) 3 Gerdau compra empresa de corte e dobra de aço nos EUA O grupo
Gerdau anunciou uma nova aquisição de ativos nos Estados Unidos, realizada
por intermédio da Gerdau Ameristeel, segunda maior produtora de aços longos
da América do Norte. Desta vez foi a Potter Form & Tie Co., empresa especializada
em serviços de corte e dobra de aço para construção civil e produtos para
a indústria de concreto armado. O valor da operação é de pouco menos de
US$ 10 milhões e deve ser concluída até março, após análise das autoridades
americanas. Segundo fato relevante divulgado ontem pela Gerdau, há mais
de 30 anos a Potter Form é líder nos segmentos em que atua na região do
meio-oeste americano. (Valor - 17.02.2004) 4 Alunorte avalia programa para duplicação da produção de alumina no Pará O conselho
de administração da Alunorte, fabricante de alumina e controlada pela
Aluvale, holding da área de alumínio da Companhia Vale do Rio Doce, avalia
hoje se o cronograma do projeto de duplicação da produção de alumina,
no valor de quase US$ 200 milhões, previsto para começar a operar em 2006,
corre risco de atraso. Isto pode ocorrer dada a demora do governo do Pará
paraense em liberar a licença ambiental da mina de bauxita de Paragominas.
O projeto dobraria a produção de alumina de 2,4 milhões de toneladas para
4,2 milhões. Mas pode ser adiado pois o governo paraense demora em avaliar
a licença ambiental para o projeto de bauxita de Paragominas, que fornecerá
o minério para fabricar alumina. (Valor - 17.02.2004) Economia Brasileira 1 Mercado prevê que juros caiam apenas em março O BC não deve reduzir os juros básicos da economia neste mês, mas somente em março, segundo pesquisa feita pela entidade entre cem bancos e empresas de consultoria. A pesquisa feita pelo BC mostra que o mercado espera um queda de 0,25 ponto percentual na taxa de juros somente na reunião de março do Copom. Segundo os analistas consultados pelo BC, a taxa de juros deverá fechar dezembro em 13,8% ao ano. A explicação divide analistas. O economista Juarez Rizzieri, pesquisador da Fipe, diz apostar na manutenção dos juros, embora afirme haver condições para um corte na taxa. Já Alexandre Lintz, economista-chefe do banco BNP Paribas, diz que "as incertezas em relação à persistência da inflação continuam". Para ele, os preços ao consumidor apresentaram alta maior do que o esperado em janeiro, o que justificaria a cautela do BC. (Folha de São Paulo - 17.02.2004) 2 Lula: FMI deve tratar países pobres de forma diferenciada Lula defendeu uma mudança de atitude do FMI. Ao participar de uma videoconferência com os parlamentares de 150 países membros do Bird, o presidente avaliou que o Fundo não pode sugerir o ajuste fiscal como única receita para os países pobres. "Muitas vezes, isso não permite que os países cresçam", ressaltou o presidente. "É preciso que o FMI adote uma linguagem de distribuição de renda. É necessário que o FMI comece a fazer uma diferenciação entre o que é investimento produtivo e o que é dívida." Lula mostrou-se confiante de que "os avanços" são uma "questão de tempo" e pediu ajuda à Rede Parlamentar de Países Membros do Bird. O presidente voltou a defender ações mundiais de combate à pobreza, reforçando o fato de que os países pobres e em desenvolvimento têm urgências e buscam aliados. Observou ainda que a agenda internacional está hoje "excessivamente concentrada" em temas relativos a questões de segurança e pediu uma abrangência maior dos debates. (Valor - 17.02.2004) 3 Saldo comercial já é 26,6% maior que em 2003 O saldo comercial brasileiro, do início do ano até a segunda semana de fevereiro, já é de US$ 2,461 bilhões, 26,59% maior do que o registrado no mesmo período de 2003, quando o superávit foi de US$ 1,944 bilhão. O bom desempenho da balança se deve exclusivamente às exportações, que cresceram 20,4%. Do primeiro dia do ano até a semana passada, o país vendeu para o exterior US$ 8,839 bilhões. Em igual período de 2003, as exportações somaram US$ 7,339 bilhões. Mas não são apenas as vendas que estão crescendo. Apesar de se expandirem num ritmo menor do que o das exportações, as compras externas também estão em alta. Neste ano, as importações acumuladas estão em US$ 6,378 bilhões, 18,22% a mais que no mesmo período de 2003. (Folha de São Paulo - 17.02.2004) 4
IPC-S cai para 0,92% O dólar
comercial opera praticamente estável neste final de manhã, com os investidores
em clima de compasso de espera. Às 12h11m, a moeda americana era negociada
por R$ 2,909 na compra e R$ 2,912 na venda, com alta de 0,10%. Ontem o
mercado de câmbio teve dia apático, com o volume de negócios reduzido
pelo feriado americano do Dia do Presidente. Sem a referência dos títulos
da dívida externa e com a cautela diante do cenário político menos favorável,
o dólar oscilou pouco e fechou em alta de 0,10%, cotado a R$ 2,906 na
compra e R$ 2,909 na venda. (O Globo On Line - 17.02.2004)
Internacional 1 Argentina e Bolívia discutem construção de gasoduto Os presidentes
da Argentina, Nestor Kirchner, e da Bolívia, Carlos Mesa, se reunirão
em abril para discutir uma série de acordos, entre eles, está a construção
de um gasoduto entre os dois países, revelou o embaixador argentino em
La Paz, Horacio Macedo. O acordo energético prevê a construção de um gasoduto
que, além de levar o combustível para as províncias argentinas da fronteira,
poderá ser utilizado pela Bolívia. (La Gaceta - Argentina - 16.02.2004) 2 British Gas amplia presença no mercado norte americano A empresa
britânica de gás e petróleo BG Group ampliou sua presença no mercado de
gás natural dos Estados Unidos, anunciando um acordo para comprar os ativos
canadenses da El Paso, por US$ 345,6 milhões. A BG, que construiu uma
posição substancial no mercado de gás norte-americano com seu negócio
de gás natural liquefeito na bacia Atlântica, disse que a aquisição de
2.792.340 hectares de possíveis áreas de óleo e gás no oeste do Canadá,
na sua maior parte não desenvolvidas, apresenta "considerável" potencial
de exploração. "Essa aquisição detém valiosas propriedades de produção
e exploração, e é mais um passo na direção de construir nossa posição
no mercado de gás norte-americano", disse Martin Houston, presidente da
unidade British Gas U.S. Holdings. (Gazeta Mercantil - 17.02.2004) 3 Union Fenosa pede maior transparência para venda de energia renovável O conselheiro delegado da Union Fenosa, honorato López Isla, pediu que se "esclareçam" os procedimentos para comercialização de energia verde e que se crie um órgão independente que verifique sua origem. A presidente da CECU, Maria Rodriguez, afirmou que "visto que não há um órgão certificador independente, é difícil que possamos saber exatamente o que é energia verde". Atualmente, a procedência renovável de uma energia é certificada pela Associação RECS Internacional, de onde fazem parte algumas empresas elétricas. Os certificados são expedidos na Espanha pela Red Electrica. (Cinco Días - Espanha - 17.02.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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