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IFE: nº 1.291 - 16 de fevereiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Novo modelo: Comercialização terá período de transição
2 Tolmasquim acredita que demanda absorverá sobras de energia
3 Grandes consumidores brigam para excluir cobrança da CDE para auto-produtores
4 Morgan Stanley: Novo modelo dará mais transparência na formação de preços
5 Morgan Stanley: Empresas que já investiram no setor serão as maiores prejudicadas
6 Brasil e Comunidade Européia discutem utilização de resíduos vegetais para geração de energia

Empresas
1 Chesf investe R$ 2,6 mi em reforços na rede básica
2 Eletronorte é premiada em concurso nacional de gestão pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Economia de energia com horário de verão fica abaixo do esperado
2 Distribuidoras do Sudeste e Centro-Oeste consideram variação normal
3 Região Sul teve aumento do consumo durante horário de verão
4 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 BR quer gerar emergia através da co-geração
2 Petrobras registra maior lucro da história
3 Aumento na produção global de petróleo e gás influiu no resultado recorde da Petrobras
4 Exportações da Petrobras atingiram US$ 4,5 bi em 2003
5 Investimentos da Petrobras em 2003 atingiram R$ 18,6 bi
6 Petrobras prevê investimentos de R$ 28 bi em 2004

7 Petrobras e White Martins fecham parceria
8 Estudo da Petrobras aponta vantagens do gasoduto virtual
9 Petrobras nega compra de ativos da ENI no Brasil

10 Gasoduto Maranhão-Piauí será iniciado em 2005
11 Construção da Gasun vai contar com recursos da CDE
12 RS e SC devem disputar termelétrica de carvão

Grandes Consumidores
1 CVRD tenta parceria com chineses
2 BNDES poderá participar da parceria da Vale
3 Acesita cria consórcio de exportadores

4 Sudeste poderá ter pólo petroquímico
5 Copesul capta R$ 125 mi

Economia Brasileira
1 IBGE: Indústria cresce em metade das regiões em 2003
2 IPCA apresenta elevação em janeiro
3 IPCA: Gastos com energia pesaram para o consumidor

4 Mercado não espera queda dos juros
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo português assina com Iberdrola acordo de reestruturação do setor
2 Tarifas de eletricidade e gás na Argentina devem ter aumento
3 WGPS vai construir usina de energia na Colômbia

Biblioteca Virtual do SEE
1 SOUCAR, David e TURPIN, Emmanuel. "Lessons From Scandinavia" Nova York: Morgan Stanley - Electric Utilities, janeiro de 2004 - 12 páginas

 

Regulação e Novo Modelo

1 Novo modelo: Comercialização terá período de transição

O MME vai incorporar ao texto da MP que determina as regras do setor, em tramitação no Senado, emenda que prevê um período de transição de comercialização de energia. Essa transição será de 2004 a 2008, prazo em que será permitido aos produtores elétricos fechar contratos mais flexíveis, que poderão durar de 1 a 4 anos. A informação foi dada por Maurício Tolmasquim. Estes contratos terão validade até 2008, ano em que ele acredita que as usinas licitadas no próximo leilão, previsto para novembro, entrarão em operação comercial. Quando terminar o período de transição, Tolmasquim acredita que oferta e demanda de energia estarão em equilíbrio. "Essa solução minimizará os problemas apontados pelos produtores independentes", afirmou Tolmasquim. (Valor - 16.02.2004)

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2 Tolmasquim acredita que demanda absorverá sobras de energia

Tolmasquim repudiou a reação dos executivos. "É a primeira vez na história do setor que vejo as empresas irem aos jornais com ameaças de desligar usinas. Achamos isso inaceitável", disse o secretário. Ele afirmou que a atitude "não reflete o relacionamento que estava sendo construído" entre o governo e os agentes. Segundo Tolmasquim, se o governo permitisse isso, inviabilizaria a construção de novas usinas. Ele acredita que nos próximos quatro anos, prazo estipulado para a transição, a demanda crescerá e absorverá essas sobras. Ele refutou a argumentação dos produtores independentes de que não dá para competir com a produção de usinas já amortizadas das empresas da União ou dos Estados. "Algumas estatais como Furnas têm usinas que entraram recentemente em operação, e não estão amortizadas. ". (Valor - 16.02.2004)

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3 Grandes consumidores brigam para excluir cobrança da CDE para auto-produtores

Os grandes consumidores de energia elétrica lutam pela extinção da cobrança da Conta de Desenvolvimento Energético por parte dos consumidores livres. A medida foi uma das mudanças feitas no novo modelo durante processo de aprovação na Câmara dos Deputados. Segundo a Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica), o item passa por cima da lei nº 10.438, de abril de 2002, que determina que o encargo seria rateado por aqueles que comercializassem a energia. Segundo Eduardo Carlos Spalding, vice-presidente da Abrace, a entidade tem se reunido constantemente com senadores para tentar reverter a situação, mas ainda não recebeu uma indicação de que o artigo já foi revertido. Nos últimos seis anos, os investimentos em auto-geração somam R$ 8 bilhões e a previsão é que mais R$ 9 bilhões sejam investidos até 2010. De acordo com Spalding, a expectativa é que o modelo seja aprovado no Senado sem que sua base seja desconfigurada por completo. Ele ressalta que os investimentos em auto-geração são importantes para o país. "Esses recursos vão liberar o Estado de novos investimentos na expansão do setor, permitindo também tarifas mais baixas para o consumidor", completa. (Canal Energia - 13.02.2004)

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4 Morgan Stanley: Novo modelo dará mais transparência na formação de preços

A adoção de leilão das chamadas energia velha e nova, um dos principais pontos do novo modelo do setor elétrico, vai tornar o processo de formação de preços mais transparente. Esta é a conclusão do estudo "Lessons From Scandinavia", elaborado pela Morgan Stanley, que faz um comparativo do modelo energético adotado nos países escandinavos e o proposto pelo Ministério de Minas e Energia. Segundo o documento, dois pontos fundamentais poderão ajudar no processo brasileiro. O primeiro é que o setor elétrico brasileiro não sofrerá tanto com a volatilidade de preços, como ocorre nos países escandinavos. Isto porque o modelo proposto pelo governo tende a criar excesso de energia e o país conta com um grande volume de hidroeletricidade. Outro ponto do novo modelo no Brasil prevê que os contratos firmados no mercado serão de médio e longo prazos. Na Escandinávia, os preços sentem a volatilidade da hidroeletricidade porque parte da energia também é negociada no mercado spot. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Canal Energia - 13.02.2004)

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5 Morgan Stanley: Empresas que já investiram no setor serão as maiores prejudicadas

David Souccar, analista do setor elétrico da Morgan Stanley e autor do estudo "Lessons From Scandinavia", considera que as empresas que já investiram no setor serão as maiores prejudicadas com as novas regras, uma vez que a energia produzida pelas usinas terão preços mais baixos no mercado. Já para as que fizeram investimentos recentes, o preço da energia produzida dependerá do risco país e regulatório. "No curto prazo, a energia nova não deverá pesar para o consumidor", prevê. (Canal Energia - 13.02.2004)

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6 Brasil e Comunidade Européia discutem utilização de resíduos vegetais para geração de energia

O governo brasileiro e a comunidade econômica européia estão discutindo a possibilidade de utilizar parte dos resíduos vegetais para geração de energia limpa e renovável em substituição aos combustíveis fósseis. A discussão está sendo intermediada pelo Laboratório de Produtos Florestais do Ibama e tem por objetivo buscar alternativas energéticas nos resíduos de madeira e carvão mineral. Para discutir o tema, representantes do Brasil e da França no Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento se reuniram no dia 13 de fevereiro, no Ibama, com pesquisadores do laboratório e produtores energéticos compactados de origem vegetal. No encontro, será discutida a viabilidade do transporte de briquetes em longas distâncias e reforçado o intercâmbio científico-tecnológico Brasil/Franca na área de energia da madeira. (Canal Energia - 13.02.2004)

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Empresas

1 Chesf investe R$ 2,6 mi em reforços na rede básica

A Chesf investirá R$ 2,6 milhões na implantação de reforços nas instalações da subestação Barreiras, em 230 kV. Com a melhoria, será possível construir uma linha de transmissão em 138 kV para atender o mercado do oeste da Bahia. Nesta semana, a Aneel definiu a remuneração para o investimento, que integra a rede básica. Nos próximos quinze anos, a Chesf receberá R$ 432,2 mil, por ano, a partir da entrada em operação comercial. No mesmo período subseqüente, a remuneração será reduzida pela metade. (Canal Energia - 13.02.2004)

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2 Eletronorte é premiada em concurso nacional de gestão pública

A Eletronorte recebeu o Prêmio Nacional da Gestão Pública em duas categorias, prata e bronze. As regionais premiadas foram as de Mato Grosso e Rondônia nas categorias Empresas Públicas, com o prata, e Sociedades de Economia Mista, com bronze. Os gerentes regionais do MT, Paulo César Kojima e de RO, Fernando Fonseca, afirmaram que a meta é melhorar os processos na empresa a fim de obterem o primeiro lugar na premiação do ano que vem. A cerimônia aconteceu na última quinta-feira, 12 de fevereiro, em Brasília. (Canal Energia - 13.02.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Economia de energia com horário de verão fica abaixo do esperado

O horário de verão que terminou no sábado proporcionou ao sistema elétrico nacional uma queda no consumo de 4,5% no horário de pico, entre as 17 e às 21 horas, o que corresponde a uma redução de 2.014 MWh, segundo dados preliminares do ONS. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a diminuição de consumo no horário de ponta foi de 4,5%, ou 1.513 MW, enquanto na região Sul a queda foi de 5%, o equivalente a 510 MW. A nova estimativa divulgada pelo ONS é inferior à projeção feita em outubro, antes do início do horário, que indicava uma diminuição de 5% do consumo (cerca de 1.690 MW) no horário de ponta das regiões Centro-Oeste e Sudeste, e 6% (560 MW) do consumo no horário de ponta no Sul. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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2 Distribuidoras do Sudeste e Centro-Oeste consideram variação normal

No Sudeste e no Centro-Oeste, embora a queda no consumo tenha sido 10% abaixo do esperado, as distribuidoras consideraram a variação normal. A Eletropaulo por exemplo, obteve uma redução de 4,3% na demanda do horário de ponta, deixando de fornecer 273 MW. No ano passado, a queda havia sido de 4,8%. A empresa considera o índice normal, já que o corte no consumo da distribuidora sempre varia entre 4% e 5%. Já na Cemig, a estimativa é de se ter atingido redução de até 4% da demanda de energia no horário de pico, o que representa cerca de 234 MWh. Para os técnicos da Cemig, a companhia conseguiu cumprir as metas estabelecidas. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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3 Região Sul teve aumento do consumo durante horário de verão

Nos estados do Sul, as distribuidoras identificaram um aumento de consumo, durante o horário de verão deste ano, na comparação com o realizado no período 2002/2003. A AES Sul registrou uma elevação de 7,1% no consumo registrado entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004, em relação ao período anterior. Segundo a empresa, entre os motivos para o aumento da demanda está o crescimento do consumo industrial na região. O consumo industrial da Celesc cresceu durante todo o ano passado 3,1%. A ampliação da demanda ficou concentrada em dezembro, quando o crescimento foi de 10,2% em relação a dezembro de 2002. Segundo a empresa, isso contribuiu para que a redução da demanda total durante o horário de verão não atingisse a expectativa. A Celesc esperava apresentar queda de 1% no consumo total da distribuidora, mas a queda ficou em apenas 0,7%. RGE também afirma ter verificado economia menor do que a esperada. A empresa observou uma redução na demanda na ordem de 3% no horário de ponta e de 0,2% no consumo de energia durante a vigência do horário de verão. A projeção era de que a queda atingiria os 3,6%. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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4 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 BR quer gerar emergia através da co-geração

A BR distribuidora está decidida a participar da co-geração de energia por meio da cana-de-açucar. Dezenove usinas dos estados de São Pulo, Goiás e Mato Grosso já assinaram com a BR um protocolo de inteções para que possam gerar um excedente de 350 MW de energia para ser comercializado, depois do estudo de viabilidade ora em curso. Implantando uma nova filosofia para se transformar em uma empresa de soluções energéticas, a idéia que a BR vem alinhavando é criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para cuidar da área de co-geração. Essa SPE teria participação acionária das usinas, da própria BR, e de um investidor. Esse mesmo modelo vem sendo discutido com indústrias para a co-geração de energia, através do gás. "Já temos cerca de 60 protocolos assinados nesse sentido, só para a área de gás. Definidas as regras para o setor elétrico, inclusive para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), creio que a utilização do gás e do bagaço tendem a ganhar musculatura dentro da nossa matriz energética", diz Marco Antonio Vaz Capute, diretor de Mercado Consumidor da BR Distribuidora. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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2 Petrobras registra maior lucro da história

A Petrobras conseguiu um resultado histórico em seu exercício financeiro de 2003, apresentando um lucro líquido de R$ 17,79 bilhões no período, o equivalente a um crescimento de 120% em relação a 2002. O desempenho da empresa foi puxado, principalmente, pelo aumento do preço médio do barril de petróleo no exterior, por ganhos cambiais e pela expansão da produção. Este foi, de acordo com a consultoria Economática, o maior lucro já registrado por uma empresa de capital aberto no Brasil desde 1986. A receita operacional líquida da petrolífera bateu R$ 95,7 bilhões no ano passado, superando em 38% o volume de 2002. Os lucros bruto e operacional de 2003 foram, respectivamente, de R$ 42,8 bilhões e R$ 27,5 bilhões, e o Ebitda, de R$ R$ 32,61 milhões. Em relação à geração de caixa, o lucro líquido permitiu que a petrolífera atingisse o nível de R$ 25 bilhões. A contribuição da empresa ao País totalizou R$ 89 bilhões, com R$ 52 bilhões em gastos governamentais. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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3 Aumento na produção global de petróleo e gás influiu no resultado recorde da Petrobras

O recorde histórico da Petrobras ocorreu mesmo diante da queda de 6% nas vendas de derivados no mercado interno e do provisionamento de R$ 1,47 bilhão para as termelétricas. Soma-se a isto o prejuízo de R$ 293 milhões amargado no Equador em um contrato de transporte de óleo pesado do tipo "ship or pay" (embarque ou pague). Entre os fatores que mais colaboraram para o bom resultado alcançado pela empresa está o nível de preço do petróleo no mercado internacional, que teve um aumento médio de 16% no barril do tipo Brent (US$ 28,4) em relação a 2002, e o aumento global de 12% na produção de petróleo e gás natural da companhia. A área internacional da empresa também colaborou para a formação do lucro, com participação de R$ 618 milhões por conta da incorporação da argentina Perez Companc, atual Petrobras Energía. A produção de petróleo e LGN da empresa cresceu 11% em 2003, enquanto a de gás natural teve expansão de 22%, principalmente pelas atuações na Bolívia e na Argentina. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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4 Exportações da Petrobras atingiram US$ 4,5 bi em 2003

A Petrobras manteve o posto de maior exportadora do Brasil, com um volume total de US$ 4,5 bilhões. Pela primeira vez, a Petrobras registrou superávit comercial em líquidos (excluindo-se gás) - de US$ 103 milhões - em suas contas externas. O resultado positivo foi possível graças à queda de 51% nas importações de derivados e de 2% nas de óleo bruto. Já as exportações tiveram um aumento de 1%, e as vendas no mercado externo (basicamente por conta da incorporação da Perez Companc), crescimento de 27%. "Isto não quer dizer, contudo, que já estamos na auto-suficiência", comentou o diretor de finanças e de relações com investidores da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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5 Investimentos da Petrobras em 2003 atingiram R$ 18,6 bi

Os investimentos da estatal no ano passado somaram R$ 18,6 bilhões (2% a menos que em 2002), sendo a maior parte deste montante destinado às áreas de exploração e produção (R$ 8,8 bilhões) e nas atividades internacionais (R$ 2 bilhões). Se levado em consideração, no entanto, o aporte feito pelas Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs) e desconsiderando-se os R$ 4,4 bilhões para a compra da Perez Companc, em 2002, chega-se ao montante real de R$ 21,1 bilhões, valor 19% maior que o de 2002. "Tivemos redução nos investimentos previstos no início do ano passado por conta da desvalorização cambial. O orçamento do ano foi feito com um câmbio de R$ 3,43, mas 2003 fechou com taxa média de R$ 3,07", disse Gabrielli. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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6 Petrobras prevê investimentos de R$ 28 bi em 2004

No orçamento enviado ao Congresso, a Petrobras prevê investimentos de R$ 28 bilhões para este ano. Gabrielli ressalta, no entanto, que este volume foi calculado em agosto de 2003, com taxa de câmbio de R$ 3,35 por dólar. Se houver apreciação do real, portanto, o montante poderá ficar novamente abaixo do planejado. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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7 Petrobras e White Martins fecham parceria

A Petrobras e a White Martins anunciam a criação de uma joint-venture para operar na área de gás. Um dos objetivos da nova empresa é o de comercializar o gás natural comprimido (GNC), usando a tecnologia da White Martins de compressão do gás em cilindros, transportado em caminhões específicos para o produto. O processo, batizado de "gasoduto virtual", tem como principal vantagem sua capilaridade, uma vez que chega aos consumidores por rodovias, abastecendo regiões ainda não alcançadas pelos gasodutos. Além de atingir regiões até então inacessíveis, a nova empresa poderá comercializar o gás em áreas de concessão de outras empresas. O objetivo da Petrobras na área de gás natural é o de atuar em todos os elos da cadeia produtiva - tanto no Brasil quanto nos países do Cone Sul. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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8 Estudo da Petrobras aponta vantagens do gasoduto virtual

Segundo um estudo feito pela diretoria de gás e energia da Petrobras, entre as principais vantagens do gasoduto virtual estão a capacidade de antecipar a criação de mercados em locais sem infra-estrutura de transporte ou distribuição, a antecipação de receitas com a venda de gás natural e a redução do risco do mercado nos projetos de ampliação da malha de transporte ou distribuição. Além disso, há também a redução da importação de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e da diversificação da matriz energética. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)


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9 Petrobras nega compra de ativos da ENI no Brasil

A Petrobras negou, no dia 13 de fevereiro, que esteja negociando a compra dos ativos da companhia de petróleo italiana ENI no Brasil. "A Petrobras está, como sempre, analisando todas as oportunidades de negócio, inclusive na área de gás liquefeito. Estamos olhando o mercado, tendo conversas e fazendo avaliações, mas não há no momento nenhuma negociação em curso", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, José Sérgio Gabrielli. Na sexta-feira, foi publicada a informação de que a ENI estaria acertando os últimos detalhes da venda da maior parte de seus ativos no Brasil à Petrobras, em uma operação que poderia antecipar sua saída deste mercado, onde fez fortes investimentos nos últimos anos. A operação, segundo informações do jornal italiano "Il Sole", que cita fontes do setor petrolífero no Brasil, poderia superar os US$ 200 milhões. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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10 Gasoduto Maranhão-Piauí será iniciado em 2005

A construção do trecho meio-norte do Gasoduto da Unificação (Gasun), que liga o Maranhão ao Piauí, está prevista para ser iniciada em 2005. Neste ano, serão concluídas etapas de caráter institucional do projeto, que visa interligar os dois estados ao Ceará por meio de um gasoduto com 1.965 quilômetros de extensão. O trecho está avaliado em US$ 720 milhões. A implantação do trecho meio-norte vai ser comandada pela Transportadora Meio Norte (TMN), empresa constituída pela Gasmar, Companhia de gás do Piauí (Gaspisa) e Termogás. No momento, está em negociação a participação da Petrobras na empresa, o que deve ser definido nos próximos dois meses. A TMN já deu entrada no pedido de licença prévia ambiental do gasoduto no Ibama. O próximo passo é a solicitação formal à ANP da autorização para o transporte do gás natural, com base no projeto conceitual do gasoduto. No próximo dia 19, a Gasmar iniciará a licitação para a realização dos estudos das malhas derivativas do gasoduto que deverá englobar 10 municípios maranhenses. O Gasun possui 5,1 mil km de extensão e vai exigir investimentos estimados em US$ 2,48 bilhões na implantação total. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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11 Construção da Gasun vai contar com recursos da CDE

A instalação do Gasun vai contar com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mantida pelas concessionárias de energia elétrica do País. Os recursos da CDE, dos quais R$ 225 milhões já estão assegurados para este ano, são destinados ao desenvolvimento de fontes de energia alternativas. A TMN está negociando a antecipação dos recursos via BNDES para que sejam iniciadas as obras. O gás natural visa atender, de início, a demanda dos setores industrial e automotivo no Maranhão e no Piauí. A previsão é que o gasoduto entre em operação no final de 2006. De acordo com as perspectivas de mercado da Gasmar, em São Luís existe demanda de gás natural por parte de empresas como Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão), Ambev e Companha Vale do Rio Doce (CVRD). (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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12 RS e SC devem disputar termelétrica de carvão

A ministra Dilma Rousseff, recentemente afirmou que um leilão para a implementação de uma termelétrica a carvão será aberto até 2005. Como, segundo dados da CPRM - Serviço Geológico do Brasil, o Rio Grande do Sul detém 89,25% das reservas do mineral, enquanto Santa Catarina tem uma participação de 10,41%, é possível que os estados concorram entre si para sediar o empreendimento."O novo modelo do setor elétrico prevê a competição entre fontes iguais sendo o diferencial a menor tarifa para o consumidor. Neste ponto poderá haver uma disputa, mas a expectativa é de que os projetos possam ser desenvolvidos em paralelo", diz o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres. (Jornal do Comércio - RS - 16.02.2004)

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Grandes Consumidores

1 CVRD tenta parceria com chineses

A Vale do Rio Doce está acertando uma nova parceria com os chineses. Desta vez será na área do complexo de alumínio, segundo adiantou Roger Agnelli, presidente da mineradora,. A China Aluminium Company (CAC) está interessada numa sociedade com a Vale na produção de alumina. Isso significa que a CAC poderá entrar no projeto de duplicação da Alunorte, de US$ 183,3 milhões, com operação prevista para 2006. "Ter um sócio chinês sempre é muito bom", declarou o presidente da Vale. (Valor - 16.02.2004)

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2 BNDES poderá participar da parceria da Vale

Agnelli revelou que o empreendimento poderá ter como sócios outras siderúrgicas, como a coreana Posco, e até mesmo o BNDES, que recentemente manifestou tal disposição, além de poder vir a ser um dos financiadores da obra. O presidente da Vale nega estar sofrendo pressões do BNDES por conta de sua associação com a Arcelor na CST. As duas sócias têm um contrato que lhes dá direito ao exercício de uma opção de venda das ações da parte da Vale e de uma opção de compra do lado da Arcelor, a vencer entre 2007 e 2013. O contrato, que poderá levar a Arcelor a ser controladora da CST, preocupa o BNDES, defensor de uma siderurgia em mãos brasileiras. Agnelli não entra no mérito dessa polêmica. (Valor - 16.02.2004)

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3 Acesita cria consórcio de exportadores

Um grupo de dez fabricantes de produtos em aço inox - oito gaúchos e dois do estado de São Paulo - formaram em meados do ano passado o consórcio de exportação Brazilian Stainless Steel Housewares, organizado pela Acesita, maior fabricante de aços inoxidáveis da América Latina. Com pouca presença externa, as empresas prospectam mercados juntas e já fecharam um contrato de US$ 120 mil para o México, com expectativa de alcançar vendas de US$ 3,24 milhões em um ano. O consórcio também deve concluir até o final do mês vendas para os Emirados Árabes Unidos, que poderão render até US$ 700 mil em 2004. Juntas, as empresas participantes faturam anualmente cerca de R$ 110 milhões. As exportações totais alcançaram US$ 3,2 milhões no ano passado, atendendo principalmente a América do Sul e Central. Com o consórcio, a estimativa é que as vendas externas cheguem a US$ 6,5 milhões este ano. As empresa integrantes do grupo são Brinox Metalúrgica, Di Solle Cutelaria, Gazola Indústria Metalúrgica, Metalúrgica Forma, Metalúrgica Vila Augusta, Metalúrgica Martinazzo, Metal Matrizes Zanela, Metalúrgica Simonaggio, RSN Metais (Riva) Viel Indústria Metalúrgica. (Gazeta Mercantil - 16.02.2004)

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4 Sudeste poderá ter pólo petroquímico

Já se encontra em poder da Petrobras uma proposta para a reorganização da indústria petroquímica brasileira, que levaria à criação de uma nova companhia integrada e de grande porte no setor - a Petroquímica do Sudeste. O estudo-projeto, que foi elaborado pela consultoria Accenture sob encomenda do grupo Unipar, foi entregue a dois graduados diretores da estatal na última quinta-feira. O estudo realizado pela Unipar, principal acionista da Petroquímica União (PQU), central de matérias-primas do pólo paulista, com 37,5%, aponta a Petrobras como peça-chave na formatação de um novo grupo petroquímico na região Sudeste. "São vários fatores", diz Roberto Dias Garcia, presidente da Unipar. Um deles é sua presença societária em duas pontas produtivas - na PQU, com 17,5%, e na Rio Polímeros (RP), pólo gás-químico do Estado do Rio (em fase final de construção), com 16,7%. (Valor - 16.02.2004)

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5 Copesul capta R$ 125 mi

A Copesul, central de matérias-primas do pólo petroquímico de Triunfo (RS), concluiu a captação de R$ 125 milhões com o Fundo de Direitos Creditórios (FIDC ou fundo de recebíveis) lançado na segunda metade de janeiro. Segundo comunicado divulgado pela empresa, o volume de propostas atingiu R$ 300 milhões, o que permitiu a redução da taxa de remuneração dos 106,5% do CDI prevista inicialmente para 106%. A companhia explicou que lançou o fundo de recebíveis como "alternativa adicional de captação de recursos para capital de giro e de alongamento dos prazos de financiamento". (Valor - 16.02.2004)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Indústria cresce em metade das regiões em 2003

Segundo o IBGE, a produção da indústria cresceu, em 2003, em 6 das 12 regiões pesquisadas na comparação com 2002. A maior expansão ocorreu no Espírito Santo (11,6%), cuja indústria foi impulsionada por petróleo e exportações de produtos siderúrgicos e celulose. A maior queda foi verificada em Santa Catarina (2,5%), onde o setor é prioritariamente voltado para o mercado doméstico. A renda teve retração de 12,9% de janeiro a março de 2003 (período para o qual o IBGE tem dados disponíveis) em relação ao mesmo período de 2002. Para André Macedo, economista do IBGE, essa é a tônica em todas as outras áreas: só cresceu quem conseguiu uma saída para as exportações ou forneceu para a agricultura. Em São Paulo, onde a indústria é também voltada ao mercado interno, o crescimento foi de 0,6% em 2003. (Folha de São Paulo - 14.02.2004)

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2 IPCA apresenta elevação em janeiro

A inflação, medida pelo IPCA, começou o ano com aceleração. O índice atingiu 0,76% em janeiro após subir 0,52% em dezembro, segundo o IBGE. O resultado, entretanto, ficou dentro das previsões do mercado, em torno de 0,75%. Para a gerente da coordenação de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, houve altas localizadas nos alimentos, tarifa de energia e automóveis. "Os principais impactos foram pontuais. Não foi um movimento generalizado", disse. Ela destacou ainda que o indicador da inflação acumulada nos últimos 12 meses diminuiu para 7,71% e voltou ao patamar pré-crise cambial. (Folha de São Paulo - 14.02.2004)

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3 IPCA: Gastos com energia pesaram para o consumidor

Os gastos com energia elétrica também pesaram no bolso do consumidor no mês passado. A tarifa subiu 2,19% devido a aumentos em 5 das 11 áreas pesquisadas pelo IBGE e foi o item que mais contribuiu para a inflação isoladamente, com 0,10 ponto percentual na variação do IPCA. Para o coordenador do grupo de conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ, Francisco Eduardo Pires de Souza, o resultado de janeiro não é uma razão para o BC interromper a queda dos juros, apesar da meta rígida. Para Souza, não há pressões vindas da demanda ou do câmbio, mas a meta de inflação é apertada. "Os preços estão subindo por conta dos preços administrados e dos tributos, mas, se o BC quiser atingir o centro da meta a ferro e fogo, vai ter que interromper o processo de queda dos juros e isso vai afetar a atividade econômica." (Folha de São Paulo - 14.02.2004)

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4 Mercado não espera queda dos juros

O Copom se reúne mais uma vez nesta semana para deliberar sobre o nível dos juros, e a aposta da esmagadora maioria dos analistas é de que a instituição vai optar novamente pelo conservadorismo. Como o IPCA de janeiro registrou alta de 0,76% e suas medidas de núcleo seguem elevadas, os economistas acreditam que o BC não vai mexer nos juros. O IPCA baliza o regime de metas inflacionárias. O Banco Modal descarta surpresas do Copom. Apesar dos últimos indicadores, como as primeiras prévias do mês do IPC da Fipe e do IGP-M, terem vindo abaixo das expectativas, não seria possível inferir entre as reuniões de janeiro e fevereiro que a inflação já tenha dado sinais consistentes de que o risco de desvio da trajetória das metas é baixo. (Valor - 16.02.2004)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio começou a semana cauteloso com o cenário político, mas não chegou a dar sinais de nervosismo. O dólar comercial operou em leve alta na maior parte do tempo, mas acabou por fechar a manhã praticamente estável (em baixa de 0,03%), cotado a R$ 2,903 na compra e R$ 2,905 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou em alta de 0,34%, a R$ 2,9040 na compra e a R$ 2,9060 na venda. Na semana, a divisa norte-americana caiu 0,95%. (O Globo On Line e Valor Online - 16.02.2004)

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Internacional

1 Governo português assina com Iberdrola acordo de reestruturação do setor

Uma fonte da indústria revelou que o Governo de Portugal e a elétrica espanhola Iberdrola irão firmar um acordo no qual a Iberdrola irá deixar de ser acionista da Galp Energia. Segundo a fonte, citada pela agência Reuters, "o Estado e a Iberdrola assinam hoje, em Lisboa, um acordo em que a Iberdrola dá o seu acordo para a reestruturação do sector energético em Portugal e sai da GalpEnergia". A elétrica espanhola, que detém uma participação de 4% na Galp Energia, havia interposto uma ação contra as deliberações da Assembléia Geral desta empresa que previa a reestruturação do sector. Em adição, a firma espanhola tem vindo a afirmar que deseja trocar a sua posição na Galp Energia por ativos do gás em Portugal. (Diário Econòmico - 13.02.2004)

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2 Tarifas de eletricidade e gás na Argentina devem ter aumento

O ministro do planejamento da Argentina, Julio de Vido, o secretário de energia, Daniel Camerom, e o chefe de gabinete, Alberto Fernandez, anunciaram, na sexta-feira, planos de aumentar as tarifas de eletricidade e gás para consumidores de média e larga escala. As tarifas de serviços públicos na Argentina estão congeladas desde a desvalorização do Peso no início de 2002. Segundo afirmou Fernandes, as indústrias e companhias que mais se beneficiaram com o congelamento das tarifas de energia durante esses anos devem arcar com grande parte do crescimento das tarifas. Embora Fernandes tenha dito que as companhias não deveriam repassar os aumentos para os consumidores, um porta-voz da reguladora de eletricidade da Argentina, Enre, afirmou que é inevitável que parte do aumento seja repassado para os consumidores finais. O aumento do preço de energia terá duas etapas: na primeira, haverá um aumento de 15-18% para os consumidores industriais de média escala com capacidade de conexão superior a 10kV, enquanto que numa segunda fase, os consumidores de larga escala, com capacidade de conexão acima de 300 kV enfrentarão um aumento de 30-32%. (Business News Americas - 13.02.2004)

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3 WGPS vai construir usina de energia na Colômbia

O Wood Group Power Solutions (WGPS), unidade da companhia de serviços de energia do reino Unido, Wood Group, ganhou a concessão de US 30 mi junto a companhia de mineração dos Estados Unidos, Drummons, para a construção de uma usina de energia, com capacidade de 65 MW, para prover eletricidade as operações da recém expandida mina de carvão da empresa, instalada ao norte da Colômbia. De acordo com o contrato estabelecido, a WGPS será responsável pelo desenho, procuração, instalação e comissionamento da usina. (Business News Americas - 11.02.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SOUCAR, David e TURPIN, Emmanuel. "Lessons From Scandinavia" Nova York: Morgan Stanley - Electric Utilities, janeiro de 2004 - 12 páginas

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/novomodelo.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
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Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
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