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IFE: nº 1.290 - 13 de fevereiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1 Processo de revisão tarifária da COMGÁS tem audiência Pública na segunda-feira

2
Geradoras querem que usinas já existentes participem dos leilões de energia "nova"
3 Duke: Competição no novo modelo é desigual
4 Abrage: Irredutibilidade do governo pode trazer problemas ao setor
5 Apine teme que energia de usinas fique sem comprador
6 Abrace: Regulação ainda é o grande problema do setor
7 Vetos a emendas preocupam Abradee
8 Unica contesta VE para cogeração de cana-de-açúcar apresentado por estudo da FGV
9 Projeto para geração com biomassa tem investimentos de R$ 1 mi
10 Governo de MG cria Conselho Estadual de Energia
11 Curtas

Empresas
1 Geradoras do Sul e Sudeste estão com problemas para vender energia
2 Cataguazes-Leopoldina tem liminar anulada
3 Rede Cemat inicia implantação de novo sistema de leitura
4 Eletronuclear recebe Prêmio Nacional da Gestão Pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão termina neste sábado
2 Manaus Energia: Blecautes em Manaus são decorrentes das condições climáticas
3 Reservatórios do Nordeste apresentam capacidade máxima de armazenamento
4 Risco nos reservatórios isolados de menor porte anda persistem
5 ONS reduz intercâmbio de energia Norte-Sudeste
6 Relatório da ANA: Situação de reservatórios de RJ e SP é preocupante
7 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 63,62%
8 Subsistema Nordeste está 6,87% da curva de aversão ao risco
9 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,54% no volume

10 Subsistema Sul tem redução de 0,23%
11 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras antecipa pagamento de dividendos
2 Governo brasileiro ajudará Bolívia a exportar gás
3 Siemens planeja investir no gás de Urucu
4 Operações da Manaus Energia terão custos reduzidos

Grandes Consumidores
1 Usiminas manterá investimentos com novo modelo
2 Usiminas: Empresa não busca auto-suficiência
3 Braskem tem lucro de R$ 215 mi em 2004

4 Braskem planeja investimentos de R$ 400 mi em 2004
5 Braskem estuda a construção de um complexo petroquímico em Corumbá
6 Gasmig vai fornecer gás natural para Gerdau-Açominas
7 Nova rede de gás canalizado da Gasmig terá 51,6 km

Economia Brasileira
1 Fiesp pede por queda dos juros
2 FMI elogia política econômica do governo
3 Mantega deve anunciar investimentos de R$ 9 bi

4 Furlan: Política industrial não será um pacote
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministro da Economia de Portugal: MIBEL não está relacionado com a subida dos preços da eletricidade
2 Union Fenosa firma contrato para reconstrução de hidrelétrica no Iraque
3 REE investirá 1,5 bi na rede de transmissão espanhola no período 2004-2008
4 Número de clientes da Gas Natural na América Latina aumentou 8% em 2003
5 Rolls Royce fecha contrato para forneciemento de turbinas para projeto de gasooduto chinês

 

Regulação e Novo Modelo

1 Processo de revisão tarifária da COMGÁS tem audiência Pública na segunda-feira

Acontecerá na segunda-feira, dia 16 de fevereiro de 2004, Audiência Pública para o processo de revisão tarifária da COMGÁS. Será uma oportunidade para que todos os agentes interessados e consumidores de gás canalizado apresentem contribuições às propostas divulgadas. Os resultados da audiência pública serão analisados pela CSPE, que deverá propor na segunda etapa do processo, em 10/03/04, revisão das propostas que serão submetidas à audiência pública, em 23/03/04. A decisão final do processo será publicada pela CSPE em 13/04/04, com vigência das novas tarifas a partir de 31/05/04. A versão integral da Nota Técnica CSPE-03 está disponível em www.cspe.sp.gov.br (NUCA-IE-UFRJ - 13.02.2004)

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2 Geradoras querem que usinas já existentes participem dos leilões de energia "nova"

As geradoras de energia, tanto as privadas como as estatais, ficaram descontentes com a afirmação da ministra Dilma, de que não acataria nenhuma de suas emendas ao novo modelo do setor, que tramita no Senado. Os executivos das empresas reagiram à negativa do governo ao seu principal pedido, o que permite que as usinas já existentes participem dos leilões de energia "nova", e prometem desligar as suas usinas caso fiquem com a energia sem comprador nas mãos. "Se ficar como está, esse modelo estimulará a desativação de usinas. Ninguém vai agüentar ficar com os custos de operação de um projeto sem contrato de venda", afirmou Marco Antônio Sureck, diretor da Tractebel. (Valor - 13.02.2004)

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3 Duke: Competição no novo modelo é desigual

O vice-presidente da Duke Energy, Paulo Born, afirma que, se forem obrigados a competir em pé de igualdade com as usinas completamente amortizadas, os produtores independentes serão alijados do mercado. "Nós temos usinas com apenas dois anos de construção, que são muito mais próximas economicamente de empreendimentos novos do que de usinas com 50 anos de operação, completamente amortizadas", disse Born. Os cálculos feitos pelas associações representativas dos geradores apontam para 19 mil MW que poderão ficar sem comprador, volume correspondente a mais de 25% de toda a energia consumida no país. A Abrage acredita que as atuais sobras, de 7 mil MW, poderão micar nas mãos dos investidores com o atual modelo. Os outros 12 mil MW ficarão sem contratos nas mãos dos produtores independentes. (Valor - 13.02.2004)

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4 Abrage: Irredutibilidade do governo pode trazer problemas ao setor

O presidente da Abrage, Flavio Neiva, disse que a atitude do governo de não aceitar as sugestões poderá trazer "graves conseqüências" para o setor. Ele também acredita que algumas empresas poderão desligar suas usinas, em último caso. "Não quero fazer ameaças de desligamento de usinas, mas sem dúvida acredito que isso levará a um desincentivo à manutenção do parque gerador. As empresas também poderão partir para ações na Justiça para tentar garantir a sua sobrevivência", afirmou Neiva. Ele disse que a associação não exige a inclusão da energia velha em leilões de energia nova. Mas quer tratamento especial para as sobras elétricas. "Essa energia sem comprador traz prejuízo diário de R$ 10 milhões por dia para as geradoras". A Abrage quer tratamento prioritário para a contratação destas sobras, antes mesmo da realização de um novo leilão de novas usinas. (Valor - 13.02.2004)

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5 Apine teme que energia de usinas fique sem comprador

A Apine calcula que 12 mil MW de usinas construídas entre 1998 e 2003, fiquem sem comprador. Essas usinas não têm o direito de participar dos leilões de energia "nova", e os investidores acreditam que ela é cara demais para concorrer com a energia de usinas com mais de 30 anos de operação. O presidente da Apine, Eric Westberg, critica ainda a negativa da ministra Dilma a outra emenda apresentada pela associação, que prevê a adoção, pelo Poder Executivo, de audiências públicas antes da publicação de qualquer decreto que regulamentará ou modificará o novo modelo. O presidente da Câmara CBIEE, Cláudio Salles, também criticou a atitude da ministra. "Estamos alarmados com o governo. Nós sugerimos apenas ajustes que não comprometem as linhas gerais do modelo, mas garantem a sobrevivência do setor. E a intransigência do governo é preocupante", disse. (Valor - 13.02.2004)

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6 Abrace: Regulação ainda é o grande problema do setor

Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Paulo Ludmer, além da sobra de energia e dos conseqüentes baixos preços no MAE, ainda pairam desconfianças das empresas em relação à regulamentação de medidas do novo modelo do setor. Por isso, as companhias estariam reticentes em assinar novos contratos. Para Eletronorte e Chesf, prorrogar os contratos não foi tarefa difícil. No caso da Chesf, por exemplo, segundo o superintendente de comercialização de energia, José Carlos de Miranda, a maior parte dos aditamentos para os contratos liberados em 2004 foram feitos ainda em 2003. Na Cemig, o aditamento foi feito de forma quase automática porque a empresa exerce funções de geradora e também de distribuidora de energia. Segundo o assessor de compra e venda no atacado da empresa, Agostinho Faria Cardoso, não há, nesse caso, contrato formal, porque a geração e a distribuição são feitas pela mesma empresa. Ele afirma que cerca de 97% do que seria liberado ao mercado em 2004 foram prorrogados. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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7 Vetos a emendas preocupam Abradee

O veto do MME a três dos seis pontos pleiteados pelas distribuidoras na pauta mínima dos agentes para o novo modelo do setor elétrico deixou a Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica) preocupada com o resultado prático das novas regras para as empresas. O temor é que, sem a garantia de medidas consideradas essenciais para o mercado, as relações no âmbito comercial se deteriorem e provoquem um colapso. "Há um risco assimétrico para a distribuição, que penderá sempre para a perda. Ninguém vai entrar num setor onde a melhor das hipóteses é perder pouco", afirma o diretor técnico da entidade, Fernando Maia. Na avaliação de Maia, a votação do projeto de lei de conversão no Senado, da maneira como está delineado hoje, transforma as distribuidoras numa espécie de palmatória do setor elétrico, pois passam a ter que acertar na previsão de mercado e garantir pleno atendimento ao consumidor sem, no entanto, ter direito ao lucro. (Canal Energia - 12.02.2004)

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8 Unica contesta VE para cogeração de cana-de-açúcar apresentado por estudo da FGV

O setor sucroalcooleiro está contestando o valor econômico (VE) para o segmento levantado pelo estudo da FGV. O trabalho, encomendado pela APMPE (Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica), mostra que o preço do MWh para a cogeração da cana-de-açúcar ficaria em R$ 92,58. A FGV utilizou os parâmetros adotados pelo MME na consulta pública realizada em 2003. Segundo a Unica (União das Agroindústria Canavieira), o valor divulgado no ano passado pelo MME, cerca de R$ 89,56, continha distorções em relação ao período de safra. O responsável pela área de cogeração da entidade, Onório Kitayama, explica que a metodologia do valor econômico utilizou o período de produção de uma unidade específica, que ficou em 210 dias. A Unica solicitou um relatório da Price Waterhouse Coopers para levantar a safra média na região. "Chegamos a um número próximo de 182 dias. Com a mesma metodologia utilizada, o preço do MWh ficaria entre R$ 110 e R$ 115", informa. Segundo Katayama, se não houver diferenciação entre as regiões na definição dos valores, o preço deveria levar em conta uma média nacional próxima de 180 dias. (Canal Energia - 13.02.2004)

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9 Projeto para geração com biomassa tem investimentos de R$ 1 mi

O projeto piloto Enermad, que objetiva a geração de energia a partir de resíduos de madeira, está orçado em R$ 1 milhão. A termelétrica terá capacidade de geração de 200 kW e alimentará comunidade composta 60 famílias da Reserva Extrativista de Cautário, no município de Costa Marques, em Rondônia. A previsão é que o projeto dure dois anos. Caso o resultado seja considerado positivo, a meta é levar o projeto para outras comunidades. O projeto será coordenado pelo Instituto de Eletrônica e Energia (IEE) da USP, em parceria com o MMA, Universidade Federal de Rondônia, Universidade Federal do Pará e Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp/PA). (Canal Energia - 12.02.2004)


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10 Governo de MG cria Conselho Estadual de Energia

O governo de MG instalou o Conselho Estadual de Energia (Coner), órgão consultivo que integra a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede). Presidido por Wilson Brumer, que também chefia a Sede, o Coner tem como um dos seus objetivos principais reformular a política energética de Minas, sobretudo nas questões ambientais. As reuniões do Conselho devem acontecer trimestralmente, com foco no lado operativo. No lançamento do órgão, foram abordados aspectos ambientais de setor energético de Minas Gerais. Um dos assuntos da pauta do próximo encontro, previsto para março, é a expansão do gás natural na matriz energética do estado. (Canal Energia - 12.02.2004)

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11 Curtas

A Abraceel reelegeu, por mais um ano, Maurício Corrêa para o cargo de diretor-executivo da entidade. O executivo, que já ocupa o cargo há um ano, ocupará a função até fevereiro de 2005. (Canal Energia - 12.02.2004)

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Empresas

1 Geradoras do Sul e Sudeste estão com problemas para vender energia

As geradoras das regiões Sul e Sudeste vêm enfrentando problemas para conseguir mercado para os 25% da energia que, por lei, teve de ser descontratada em janeiro. No ano passado, quando também foram liberados 25% dos contratos iniciais, essas empresas já haviam passado pela mesma dificuldade, devido à sobra conjuntural de energia nessas regiões. No Norte e no Nordeste, onde não há sobras, empresas como a Chesf e a Eletronorte conseguiram aditar (prorrogar) por um ano os contratos com certa facilidade. Para grandes geradoras como Furnas, maior faturamento entre as estatais da holding Eletrobrás , prorrogar os contratos liberados não tem sido tarefa das mais fáceis. O presidente da empresa, José Pedro de Oliveira, afirmou que boa parte dos 25% descontratados em 2003 e dos 25% deste ano não foram aditados. Segundo ele, a empresa tenta todos os meios possíveis para colocar a energia descontratada no mercado. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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2 Cataguazes-Leopoldina tem liminar anulada

O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Habib, anulou a liminar em favor da Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) na disputa com os sócios minoritários (Alliant e Fondelec). No final do mês passado, o juiz em exercício cassou liminar impetrada pelos minoritários da concessionária, que anulava a aprovação de dividendos tomada na Assembléia Geral Extraordinária, em dezembro passado. Além da anulação da assembléia, a liminar argumentou ainda que não poderia haver tal decisão, já que os sócios tinham iniciado um processo de arbitragem. A decisão do desembargador diz ainda que o depósito feito de R$ 6 milhões tem caráter judicial e não de dividendos, conforme a companhia havia alegado. Foi determinado também que seja realizada nova assembléia para apresentar o balanço financeiro do exercício de 2003 para aprovação dos acionistas. A determinação estabelece ainda que seja aplicada a Lei das S.A., que permite aos detentores de ações preferenciais o direito a voto. (Canal Energia - 13.02.2004)

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3 Rede Cemat inicia implantação de novo sistema de leitura

A Rede Cemat está implantando um novo sistema para efetuar o registro do consumo dos clientes atendidos por baixa tensão. A concessionária utilizará, a partir de março, dois modelos de palms tops. A empresa espera reduzir o número de contas refaturadas de quatro em cada 10 mil contas para apenas uma. Outro ponto favorável para a empresa e para o consumidor é a crítica da leitura, que poderá ser realizada pelo próprio leiturista. O programa irá fazer a análise automática da leitura, informando que aquele consumidor teve, por exemplo, um consumo superior a 30% da sua média nos últimos três meses. Nesse caso, a Rede Cemat fará uma nova leitura no local. Nos arquivos dos equipamentos vai constar a média de consumo das unidades consumidoras dos últimos quatro meses. Os dados são transmitidos via modem, com possibilidade de transmissão via infravermelho por meio de aparelhos celulares. (Canal Energia - 12.02.2004)

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4 Eletronuclear recebe Prêmio Nacional da Gestão Pública

O Presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra, recebeu ontem, dia 12 de janeiro, do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, dois troféus do Prêmio Nacional da Gestão Publica - PQGF, Faixa Prata, na categoria Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista: um pela gestão da Usina Angra 1 e outro pela Gerência de Monitoração da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. As duas unidades, vinculadas à Diretoria de Operação e Comercialização da Eletronuclear, concorreram com 81 organizações de diversas entidades governamentais do país. (NUCA-IE-UFRJ - 13.02.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão termina neste sábado

O horário de verão termina à meia-noite de amanhã nas três regiões em que foi aplicado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com exceção do Mato Grosso. Até ontem, o MME não tinha concluído o levantamento sobre a economia gerada com a mudança nos relógios. A estimativa divulgada em 18 de outubro, véspera da implantação do horário, indicava que durante os 119 dias de operação seriam economizados 1.690 MW no horário de ponta nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, o equivalente a 5% do consumo nessas localidades. No Sul, a projeção era de queda de cerca de 6% do consumo no horário de ponta, ou 560 MW. Segundo dados do ONS, no horário de verão anterior a demanda de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste caiu 5,1% (1.611 MW) e, no Sul, 5,9% (502 MW). (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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2 Manaus Energia: Blecautes em Manaus são decorrentes das condições climáticas

No que se refere aos constantes blecautes ocorridos em Manaus, o assessor da diretoria técnica da Manaus Energia, Renê Formiga, explicou que são decorrentes das variações por conta das condições climáticas, descargas atmosféricas, comuns no período chuvoso. Segundo Renê, toda a rede de 13,8 KVA e 69 KVA é aérea, logo está exposta às oscilações climáticas. Renê ressaltou que em Manaus as descargas atmosféricas são muito grandes, em função da localização geográfica. Daí ser um gargalo difícil de resolver, muito embora a empresa venha trabalhando no sentido de reduzi-lo com melhoramentos da rede. "Mesmo com o gás natural o problema tende a acontecer porque é de descarga e não por falta de combustível", assegurou. (Jornal do Comércio - AM - 13.02.2004)

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3 Reservatórios do Nordeste apresentam capacidade máxima de armazenamento

O excesso de chuvas na região Nordeste pode significar garantia de água para os próximos dois anos nas áreas abastecidas pelos grandes reservatórios da região. Esta é uma das conclusões do relatório sobre o panorama dos recursos hídricos no país apresentado pela ANA (Agência Nacional de Águas) nesta semana na reunião do Grupo Interministerial, criado para acompanhar a evolução das chuvas em áreas de risco. O documento mostra que os reservatórios, como o de Orós (CE), Armando Ribeiro Gonçalves (RN), Santa Cruz (RN), Curemas Mãe D'Água (PB), Epitácio Pessoa (PB), Jucazinho (PE) e Engenheiro Francisco Sabóia (PE) estão com capacidade máxima de acumulação. Na bacia do São Francisco, as chuvas se concentraram depois das represas de Três Marias e Sobradinho, principais reservatórios de regularização da bacia. O resultado foi um aumento significativo no volume armazenado para geração de energia elétrica. (Canal Energia - 12.02.2004)

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4 Risco nos reservatórios isolados de menor porte anda persistem

Segundo o relatório da ANA, o cenário de risco nos reservatórios isolados de menor porte ainda persiste e, de modo geral, eles estão com suas capacidades de armazenamento esgotadas. As próximas chuvas provocarão aumento do nível de água vertida, sendo recomendada especial atenção. No Norte, o rio Araguaia-Tocantins apresenta vazão de 33 mil metros cúbicos por segundo, em Tucuruí, o que exige estado de alerta na região, segundo documento da ANA. (Canal Energia - 12.02.2004)

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5 ONS reduz intercâmbio de energia Norte-Sudeste

O ONS reduziu em 250 MW o intercâmbio de energia elétrica da região Norte integrado para o Sudeste. A entidade explica que a operação deve-se ao desligamento de emergência do circuito 2 da linha de transmissão, em 500 kV, Serra da Mesa/Samambaia. O empreendimento, que pertence à Furnas, foi desligado devido à bucha da fase A do reator associado ter apresentado formação de gás no óleo isolante em Serra da Mesa. Segundo o operador do sistema, o desligamento não trouxe prejuízo para o sistema interligado, já que o intercâmbio entre as regiões permanece próximo dos 1.000 MW médios. (Canal Energia - 12.02.2004)

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6 Relatório da ANA: Situação de reservatórios de RJ e SP é preocupante

Nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo com o relatório, o panorama é preocupante. O documento mostra que as chuvas que caem não estão alimentando os principais reservatórios que abastecem as duas cidades. É o caso do sistema Cantareira, responsável pela água que abastece cerca de 48% da população de São Paulo, e do sistema Paraíba do Sul, que abastece a região metropolitana do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 12.02.2004)

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7 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 63,62%

A região Norte registra 63,62% da capacidade, o que corresponde a um aumento de 0,85% em relação ao dia 10 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 84,15%.(Canal Energia - 12.02.2004)

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8 Subsistema Nordeste está 6,87% da curva de aversão ao risco

O nível do submercado Nordeste está em 40,39%. O volume fica 6,87% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um acréscimo de 0,65% em comparação com o dia 10 de fevereiro. A usina de Sobradinho registra 37,84% da capacidade. (Canal Energia - 12.02.2004)

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9 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,54% no volume

A capacidade de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 52,54%, ficando 26,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um aumento 0,54% em um dia. As hidrelétricas de Emborcação e Itumbiara registram volume de 55,78% e 70,36%, respectivamente. (Canal Energia - 12.02.2004)

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10 Subsistema Sul tem redução de 0,23%

Os reservatórios do subsistema Sul registram 81,04% do volume, uma redução de 0,23%. A hidrelétrica de Ernestina apresenta índice de 71,12%. (Canal Energia - 12.02.2004)

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11 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras antecipa pagamento de dividendos

Os acionistas da Petrobras vão receber nesta sexta-feira antecipação de pagamento de dividendos, sob a forma de juros sobre o capital próprio. O valor é de R$ 3 por ação ordinária e preferencial, mais a atualização pela taxa Selic, no período de 31 de dezembro último a 13 de fevereiro. A decisão de antecipar dividendos, sob a forma de juros sobre o capital próprio, foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, no dia 13 de novembro, quando foram divulgados os resultados financeiros da companhia, referentes ao terceiro trimestre de 2003. A remuneração a ser paga será deduzida dos dividendos totais, cujo valor é proposto pelo Conselho de Administração à Assembléia Geral Ordinária (AGO) que delibera sobre a destinação do resultado do exercício de 2003. A AGO relativa ao exercício de 2003 está marcada para o dia 29 de março próximo. (O Globo - 13.02.2004)

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2 Governo brasileiro ajudará Bolívia a exportar gás

Lula pretende ajudar a Bolívia a exportar gás pelo gasoduto brasileiro. Ele informou que a ministra Dilma , esteve em La Paz, tratando da construção de um pólo gás-químico entre Porto Soares e Corumbá, no valor de US$ 2,7 bilhões. Essa obra seria parte do projeto de integração latino-americana através da infra-estrutura e está sendo discutida como alternativa à saída pelo Pacífico, inviabilizada por causa de desentendimentos entre a Venezuela, Peru e Chile. Lula está empenhado, também, na criação de um banco de desenvolvimento na América Latina, através de participações do BNDES, do Fonplata e do Comitê Andino de Fomento. (Valor - 13.02.2004)

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3 Siemens planeja investir no gás de Urucu

A Siemens da Amazônia está na expectativa do gás natural de Urucu por considerá-lo um combustível ecologicamente correto, pois não agride o meio ambiente. O interesse da empresa pelo produto mais esperado dos últimos tempos é quanto a seu uso na área de energia, já que é especializada no fornecimento de tecnologia para as empresas que geram e vendem energia. Atualmente a Siemens atende mais de 300 empresas, de médio e grande portes, do PIM (Pólo Industrial de Manaus) fornecendo tecnologia. (Jornal do Commerico - AM - 12.02.2004)

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4 Operações da Manaus Energia terão custos reduzidos

A Manaus Energia está no aguardo do gás natural de Urucu, que vai inclusive poder operar com um produto mais barato. Atualmente trabalhando com 600 MW de energia em Manaus e capacidade instalada superior a mil MW em todo o sistema, a companhia utiliza o combustível fóssil, que será trocado pelo gás natural. Quanto a preocupação do empresariado local no tocante a demanda de energia industrial em Manaus, o assessor da diretoria técnica da Manaus Energia, Renê Formiga, garantiu que não há o que temer porque a empresa tem 1,068 mil MW de energia instalado em todo o sistema. A maior demanda utilizada no ano passado, no mês de outubro por conta da alta demanda, chegou a 682 MW, o que representa 60% da capacidade instalada. "Mesmo que haja um incremento de 5% no PIM não corre o risco de colapso", garantiu. (Jornal do Commerico - AM - 12.02.2004)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas manterá investimentos com novo modelo

A empresa siderúrgica Usiminas vai manter os investimentos em geração própria de energia. As mudanças no marco regulatório são fator principal para que a companhia mantenha recursos para a área. A decisão é estratégica, já que a siderurgia pretende produzir cinco milhões de toneladas de aço por ano a partir de 2005. Para isso, fornecimento de energia elétrica de qualidade é importantíssimo, segundo a empresa. A previsão é que, a partir do próximo ano, a Usiminas tenha um consumo de 229 MW. Em 2005, a companhia começa a construir mais uma térmica, de 60 MW, que deve iniciar operação em 2007. Com isso, a geração própria de energia vai chegar a 120 MW, ou 53% do total consumido. O restante será comprado pela distribuidora local, que é a Cemig. (Canal Energia - 12.02.2004)

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2 Usiminas: Empresa não busca auto-suficiência

Segundo Gabriel Márcio Janot Pacheco, diretor de Desenvolvimento da Usiminas, a companhia não pretende se tornar auto-suficiente em energia elétrica por entender que o assunto é de responsabilidade do governo, indústria e investidores que atuam no setor. "Temos um gasto com energia elétrica que representa de 4% a 5% do custo total da empresa. Por esse motivo, não vemos como estratégia tornar uma empresa de siderurgia auto-suficiente em energia elétrica", argumenta. Ele explica que o custo da empresa com combustível para geração de energia elétrica vem exclusivamente da integração dos produtos utilizados no processo siderúrgico, ou o aproveitamento dos gases que o carvão queima no processo. Em termos de investimentos, o diretor diz que os gastos até agora com as plantas de geração elétrica em operação somam US$ 50 milhões. Com a térmica de 60 MW, devem ser investidos mais US$ 60 milhões. No entanto, o executivo acredita que esse montante pode ficar abaixo dos US$ 60 milhões. Isto porque a empresa estuda a possibilidade de parceria para a construção da central térmica. (Canal Energia - 12.02.2004)

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3 Braskem tem lucro de R$ 215 mi em 2004

A Braskem registrou um lucro líquido de R$ 215 milhões em 2003, revertendo o prejuízo líquido de R$ 794 milhões de 2002. Dois fatores, de acordo com o presidente da companhia, José Carlos Grubisich, foram essenciais para o resultado: o realinhamento dos preços da Braskem aos praticados no mercado internacional e o aumento das receitas obtidas com as exportações. As receitas com as vendas externas somaram US$ 617 milhões no ano passado, 49% a mais que os US$ 415 milhões do ano anterior. A geração de caixa (Ebitda) foi de R$ 1,8 bilhão, 33% superior aos R$ 1,3 bilhão do ano anterior. A receita líquida, de R$ 9,2 bilhões, foi 31% maior que os R$ 7 bilhões obtidos em 2002. A receita bruta aumentou 27% e passou de R$ 8,9 bilhões para R$ 11,3 bilhões em 2003. A produção de resinas termoplásticas cresceu 3% e somou 1,56 milhão de toneladas. Ao utilizar a geração de caixa para amortizar seu endividamento, a empresa reduziu a relação entre a dívida líquida e o Ebitda de 5,1 vezes em dezembro de 2002 para 3,5 ao final de 2003. "Em 2004 a expectativa é que a relação caia para cerca de 2,5", disse Grubisich. A dívida da Braskem recuou de R$ 6,8 bilhões para R$ 6,2 bilhões em 2004. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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4 Braskem planeja investimentos de R$ 400 mi em 2004

A Braskem vai investir R$ 400 milhões em 2004, em atualizações tecnológicas e no desgargalamento de todas as suas fábricas. Esses aportes, disse Grubisich, vão preparar a empresa para o novo ciclo de alta da petroquímica mundial. O executivo vislumbra um cenário positivo e favorável para a petroquímica a partir de 2004, com a recuperação dos preços e das margens de lucro, e com o aumento do consumo das resinas em relação ao PIB, de 3,7% ao ano, em média, de 1990 a 2003. "Teremos um ciclo positivo de retomada da petroquímica, que vai perdurar até 2006 e 2007", disse. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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5 Braskem estuda a construção de um complexo petroquímico em Corumbá

A Braskem planeja, através da (CPP) Companhia Petroquímica Paulista (70% da Braskem e 30% da Petrobras), a construção de uma unidade de polipropileno com capacidade entre 250 mil a 300 mil toneladas anuais em Paulínia (SP), em parceira com a Petrobras, que forneceria o propeno proveniente da Refinaria de Paulínia (Replan). Além disso, estuda a construção de um complexo petroquímico em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, para produzir eteno a partir do gás natural. A unidade terá capacidade para 600 mil toneladas anuais de polietilenos. Grubisich disse que o projeto, que envolve a Petrobras e a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolivia (YPFB) , deverá entrar em operação em 2008 ou 2009. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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6 Gasmig vai fornecer gás natural para Gerdau-Açominas

A Gerdau-Açominas e a Gasmig assinaram ontem, em Belo Horizonte, contrato para o fornecimento de 600 mil m³ de gás por mês para a siderúrgica, localizada no município de Ouro Branco, região central do estado. O contrato faz parte do projeto de expansão da rede de gás canalizado que liga o Vale do Aço à região metropolitana de Belo Horizonte. O contrato prevê investimentos de R$ 45 milhões por parte da Gasmig, cabendo ao grupo Gerdau ajustes e canais de distribuição do gás dentro da fábrica. Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do grupo gaúcho, disse que a expectativa é de que a Gasmig forneça gás para a Gerdau-Açominas em meados de 2005. O gás permitirá economia de energia elétrica e de óleo. Ele acredita que tal economia deve chegar a 10% nos custos de produção. O gás vai ainda impulsionar o plano de expansão para a antiga Açominas, hoje Gerdau-Açominas. A unidade terá sua capacidade produtiva dobrada para 6 milhões de toneladas de aço bruto por ano, com investimentos previstos de US$ 1,2 bilhão, sendo US$ 170 milhões já feitos em 2003. Com o novo cliente, o faturamento mensal da Gasmig aumentará, inicialmente, em R$ 300 mil. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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7 Nova rede de gás canalizado da Gasmig terá 51,6 km

O contrato faz parte da primeira etapa do novo empreendimento de expansão da rede de gás canalizado da Gasmig que compreende o Vale do Aço. O trajeto da nova rede terá 51,6 km, com início em São Brás do Suaçuí, região central de Minas, de onde seguirá até Ouro Branco, passando por Conselheiro Lafaiete e Congonhas do Campo. Segundo a Gasmig, o projeto completo do gasoduto para o Vale do Aço seguirá até a cidade de Belo Oriente, na região leste do estado. Ao todo, serão 280 km de dutos, projeto que exige investimento de cerca de R$ 180 milhões. Outras empresas da região que serão atendidas, nos próximos anos, de acordo com a estatal, são Alcan, Companhia Belgo-Mineira, Acesita, Usiminas e Cenibra. A primeira etapa do projeto contempla, além da Gerdau-Açominas, a Mineração de Fábrica da Companhia Vale do Rio Doce (antiga Ferteco Mineração), e o restante da Gasmig. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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Economia Brasileira

1 Fiesp pede por queda dos juros

A Fiesp defendeu um corte de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia, a Selic, na próxima reunião do Copom. De acordo com o diretor do departamento de pesquisas e estudos econômicos da federação, Cláudio Vaz, a situação pede um corte "dois em um", como uma forma de compensar a manutenção dos juros no mês passado. "Há espaço para isso sem nenhum risco. No começo de janeiro, os índices de inflação trouxeram preocupação, mas os números divulgados agora mostram que a alta nos preços foi sazonal e já se esgotou", afirmou. Segundo Vaz, a queda da taxa de juros é fundamental para uma geração mais expressiva de empregos, que depende da recuperação da atividade econômica no mercado interno. Ele ressaltou, entretanto, que a declaração do ministro Palocci, de que a expectativa do governo é a de uma taxa de juros básica entre 11% e 12% no final deste ano é um indicador favorável. (Folha de São Paulo - 13.02.2004)

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2 FMI elogia política econômica do governo

O diretor-adjunto do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Charles Collyns, disse que o governo brasileiro vem conduzindo a política monetária de maneira "sensata". A avaliação foi feita após reunião com o Henrique Meirelles. Também estiveram presentes ao encontro os diretores do Banco Central Luiz Augusto Candiota (Política Monetária), Afonso Bevilaqua (Política Econômica), Eduardo Loyo (Estudos Especiais) e Alexandre Schwartsman (Assuntos Internacionais). A missão do FMI participou de reunião com o chefe do Departamento Econômico (Depec) do BC, Altamir Lopes. Um dos temas discutidos foi o projeto de PPP, Collyns classificou o projeto de "muito bom". (Gazeta Mercantil - 12.02.2004)

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3 Mantega deve anunciar investimentos de R$ 9 bi

O ministro Mantega, deve anunciar hoje a liberação de cerca de R$ 9 bilhões de recursos do Orçamento da União deste ano para investimentos - esse montante é 38,5% maior que os investimentos realizados pelo governo federal em 2003 e mais de R$ 1 bilhão superior ao que estava previsto no projeto de lei orçamentária para 2004, enviado em agosto pelo governo ao Congresso. Mesmo assim, o valor representa um corte de R$ 3 bilhões em relação aos R$ 12,3 bilhões de investimentos previstos na lei orçamentária. Mantega anunciará também um corte de R$ 3 bilhões nos gastos de custeio. Mantega ressaltou, no entanto, que não haverá cortes nas áreas sociais e que todos os programas orçamentários "finalísticos", ou seja, aqueles que beneficiam a população, serão preservados. (Valor - 12.02.2004)

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4 Furlan: Política industrial não será um pacote

O ministro Furlan, disse que a política industrial do governo não virá na forma de um "pacote". O prazo de 31 de março será cumprido e propostas concretas e diagnósticos setoriais serão apresentados, mas antes e depois, medidas específicas estarão sendo adotadas. No formato desenhado pelo ministro, a política industrial do governo será dinâmica e não estática, pronta, acabada. Salientou ainda que a proposta de política industrial discutida pelo governo pretende ser "estruturante", com medidas horizontais para atingir a maior parte dos setores econômicos. "A política industrial não é um pacote. Vão haver medidas que serão anunciadas à medida em que ficarem prontas, assim como nós fizemos no caso do IPI para os bens de capital", comentou. Sobre as propostas pontuais que poderão ser anunciadas antes do dia 31 de março, Furlan disse que elas podem "ser medidas para a desburocratização, (novas) linhas de crédito, medidas de financiamento para máquinas e equipamentos." (Valor - 12.02.2004)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio tem uma manhã de negócios reduzidos e, apesar do fluxo cambial levemente positivo, mantém o dólar em alta. Às 11h12m, a moeda americana subia 0,24%, cotada a R$ 2,901 na compra e R$ 2,903 na venda. Ontem o dólar recuou mais 0,37% e fechou abaixo da barreira dos R$ 2,90 pela primeira vez em fevereiro. A moeda terminou o dia cotada a R$ 2,894 na compra e R$ 2,896 na venda. (O Globo On Line - 13.02.2004)

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Internacional

1 Ministro da Economia de Portugal: MIBEL não está relacionado com a subida dos preços da eletricidade

Carlos Tavares afirmou que os fatores de pressão para a subida dos preços da eletricidade estão no sistema e é um erro associá-los ao mercado ibérico da eletricidade (MIBEL). Segundo Carlos Tavares, "todos os fatores de pressão estão no sistema elétrico, identificá-los como riscos MIBEL é um erro". O ministro reagia assim às criticas formuladas pelo presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Jorge Vasconcelos. Para Carlos Tavares, um dos elementos essenciais na condução do mercado ibérico da eletricidade são os reguladores, esperando que estes "desempenhem bem o seu papel". "O MIBEL só pode fazer baixar os preços em Portugal, porque os preços com o funcionamento do mercado serão mais baixos do que seriam sem o funcionamento do MIBEL", disse. (Diário Econòmico - 12.02.2004)

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2 Union Fenosa firma contrato para reconstrução de hidrelétrica no Iraque

A Union Fenosa firmou seu primeiro contrato com o exército dos EUA para realizar uma obra no Iraque. Trata-se da reconstrução de uma central hidrelétrica situada em Haditha, ao noroeste do país. O contrato tem o valor de 10 milhões de euros. A Soluziona, filial de engenharia da Fenosa, informou que começara a desenhar o projeto na próxima semana. A companhia espanhola é a primeira empresa européia a firmar contrato com o exército norte-americano para a reconstrução do Iraque. O plano de reconstrução da central hidrelétrica de Haditha deverá ser entregue no dia 15 de maio. (La voz de Galicia - 12.02.2004)

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3 REE investirá 1,5 bi na rede de transmissão espanhola no período 2004-2008

O presidente da Red Eléctrica de España (REE), Pedro Mielgo, apresentou o novo plano estratégico do grupo para o período 2004-2008, que prevê investimentos de 1,5 bilhões de euros na rede de transporte de eletricidade, com uma média entre 200 e 300 milhões de euros investidos anualmente. Mielgo explicou que esse esforço de investimento tem o objetivo de reforçar estruturalmente a atual rede de transporte de eletricidade da Espanha para responder ao crescimento da nova geração de energia prevista pelo Planejamento estratégico do Governo para a próxima década. Esses investimentos também levam em conta a dispersão de parques eólicos que vem sendo instalados em áreas diferentes daquelas mais tradicionais, o aumento das conexões internacionais (em especial com Portugal, Marrocos e França) e as novas demandas sociais. Em 2003, a REE realizou investimentos na ordem de 778,3 milhões de euros, sendo que a rede de transmissão de eletricidade recebeu 215,3 milhões de euros desse total. (Radio Intereconomia.com - 12.02.2004)

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4 Número de clientes da Gas Natural na América Latina aumentou 8% em 2003

A Gas Natural terminou 2003, com 8,7 milhões de clientes, número 8% superior ao de um ano antes, dos quais a metade está na Espanha e a outra metade na América Latina. Na região, onde o grupo gera 13% de seu Ebitda em seus negócios na Argentina, Brasil, Colômbia, México e Porto Rico, as vendas aumentaram 4% em 2003, para € 780,1 milhões. A maior atividade no Brasil e no México impulsionou o Ebitda na região em 14%, para € 160,3 milhões. No Brasil, a empresa controla as distribuidoras Ceg e Ceg Rio, no Rio, e Gas Natural SPS, em São Paulo. O resultado na região foi prejudicado, contudo, pela fragilidade das moedas locais. Sem este efeito, o resultado bruto operacional teria aumentado 42%. (Gazeta Mercantil - 13.02.2004)

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5 Rolls Royce fecha contrato para forneciemento de turbinas para projeto de gasooduto chinês

A Rolls Royce, um dos principais fornecedores de turbinas de gás do mundo, anunciou o fechamento de um contrato de fornecimento de equipamentos de compressão para o projeto do gasoduto chinês oeste-leste (WEPP). O contrato terá um valor superior aos US$ 150 milhões. Com um custo de US$ 8,5 bilhões, WEPP representa um dos projetos mais importantes, atualmente, no crescente mercado energético chinês. O projeto prevê a construção de um gasoduto de gás natural de 3900 km desde Tarim na China Ocidental, até a cidade de Shanghai, na costa oriental. O traçado percorre nove províncias. (Jornal Cinco Dias -12.02.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

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