l

IFE: nº 1.288 - 11 de fevereiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Relator afirma que MP do setor elétrico receberá emendas
2 Propostas de emendas surgiram a partir de conversas com representantes do setor elétrico
3 Relator, Mercadante e Dilma debatem mudanças propostas
4 Sarney convoca sessão extraordinária para votar MPs
5 Abraceel: Novo modelo não traz modicidade tarifária e estabilidade para setor
6 Abraceel critica estrutura atual das tarifas
7 Agenda mínima melhora percepção de investidores com novo modelo
8 Fiesp não acredita em modicidade tarifária no novo modelo
9 Eletrobrás discute finalização do Proinfa
10 Pinguelli: MME irá decidir remuneração do Proinfa
11 Câmara deve votar hoje projeto das PPPs
12 Agências reguladoras e ministérios serão responsáveis pela fiscalização dos contratos de PPPs
13 Relator do projeto de lei das PPPs: Precedência para cumprimento dos contratos permanece polêmica

Empresas
1 Eletrobrás irá apresentar proposta para crédito da Cemar
2 Aneel continua como interventora na Cemar
3 AES Sul inicia renegociação de dívida de R$ 1,4 bi com bancos privados
4 Celesc vai contratar empresa de consultoria para assessorar processo de desverticalização
5 Cooperaliança tem reajuste reduzido pela Aneel
6 Cemig apontada como uma das empresas mais sólidas do setor elétrico
7 Cosern automatiza coleta de dados cadastrais do sistema elétrico

Licitação
1 Celesc
2 CEEE
3 Chesf

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Redução do nível do lago de Itaipu não afeta geração de energia
2 Região Sul registra recorde no consumo de energia
3 Consumo industrial em área atendida pela Celesc pode aumentar em 4,8%
4 Reservatórios do NE aumentam nível de água
5 Subsistema Norte apresenta 62,13% da capacidade
6 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 51,42%
7 Volume armazenado chega a 81,52% no subsistema Sul
8 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Abraget quer igualdade e isonomia para termelétricas

Economia Brasileira
1 Inflação apresenta desaceleração com o IGP-M
2 CNI: Indústria não está fazendo reajustes generalizados
3 Setor de bens de capital apresenta expansão e deve crescer 6% neste ano

4 Câmara deve votar hoje projeto das PPPs
5 Técnicos do FMI estão no Brasil para revisar acordo
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Agências da Espanha e Portugal trabalham contra concentração
2 Brasil respondeu por 2% do lucro total da Iberdrola em 2003
3 Iberdrola espera ter lucro de 1,6 bi de euros em 2006
4 Termina greve na Vattenfall Europa

 

Regulação e Novo Modelo

1 Relator afirma que MP do setor elétrico receberá emendas

O relator da medida provisória do setor elétrico, senador Delcídio Amaral (PT-MS), acenou ontem com a possibilidade de acatar algumas emendas para vencer as resistências ao texto aprovado pela Câmara. De acordo com ele, o governo poderá aceitar a participação de usinas hidrelétricas já existentes nos leilões de energia, incluir os produtores independentes na comercialização, encontrar uma maneira para punir a inadimplência dos consumidores, alterar os critérios de reajuste em épocas de racionamento e autorizar o repasse para as tarifas dos gastos das distribuidoras que participam dos leilões. O senador reuniu-se ontem com o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). Depois, Amaral e Tourinho apresentaram as propostas à ministra Dilma Rousseff. O relator acredita que a MP será votada hoje. (Jornal do Brasil - 11.02.2004)

<topo>

2 Propostas de emendas surgiram a partir de conversas com representantes do setor elétrico

As propostas de emenda ao texto da MP do setor elétrico foram trazidas por Tourinho a partir de conversas com representantes do setor. Para ele, três pontos são fundamentais para apagar a impressão de estatização: possibilidade de repasse para as tarifas dos gastos das distribuidoras na aquisição de energia; autorização para que antigas usinas participem dos leilões e audiências públicas para discutir mudanças na legislação. ''É preciso repassar o gasto integral para as tarifas'', defende Tourinho. (Jornal do Brasil - 11.02.2004)

<topo>

3 Relator, Mercadante e Dilma debatem mudanças propostas

Aloízio Mercadante e Delcídio Amaral passaram a tarde reunidos com a ministra Dilma Rousseff, discutindo as mudanças apontadas pelo relatório do Senado. Ficou acertado que a decisão final será tomada hoje, em nova rodada de discussão entre Delcídio, Mercadante e Dilma. Segundo fontes próximas ao senador, a própria ministra já teria admitido que a aprovação do texto no Senado estaria condicionada à inclusão de novos ajustes. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

4 Sarney convoca sessão extraordinária para votar MPs

O presidente do Senado Federal, José Sarney convocou uma sessão extraordinária para votar os quatro projetos de lei de conversão de MP. O líder do governo no Senado Federal, Aloízio Mercadante (PT-SP) acusou a oposição de travar a tramitação dos projetos de lei de conversão do novo modelo do setor elétrico. O parlamentar explicou que o atraso na votação de duas Medidas Provisórias impede a entrada do texto para o plenário. "Essas MPs não geram tanto conflito para necessitar de um acordo. O objetivo é atingir a tramitação do setor elétrico", afirmou. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

5 Abraceel: Novo modelo não traz modicidade tarifária e estabilidade para setor

A Abraceel acredita que o novo modelo do setor elétrico terá efeito contrário ao que está sendo defendido pelo governo, que é oferecer modicidade tarifária e estabilidade no setor elétrico. Segundo Paulo Cezar Coelho Tavares, presidente da entidade, o novo modelo do setor trará aumento de risco regulatório, de déficit e de tarifas. O resultado, continua ele, será refletido na expansão do setor, que ficará comprometida. "O setor teve um aumento brutal de incertezas por conta do novo modelo", observa ele, lembrando que o mercado está parado há um ano, esperando por definições claras no setor. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

6 Abraceel critica estrutura atual das tarifas

Para o executivo, a questão tarifária ainda é o grande obstáculo do setor. Tavares defende a reavaliação da estrutura tarifária de energia elétrica para garantir retorno ao investidor e, conseqüentemente, tarifas mais justas para os consumidores. Ele lembra que, de cada R$ 100 cobrados na tarifa, R$ 47 reais são tributos e encargos. "Nenhum modelo vai funcionar bem sem uma análise profunda da estrutura tarifária", avalia o executivo. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

7 Agenda mínima melhora percepção de investidores com novo modelo

O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) questionou os investidores privados sobre a possibilidade de aporte de recursos com a implantação de uma agenda mínima no novo modelo do setor elétrico. Segundo ele, algumas sugestões apresentadas por agentes como Abraceel estão sendo incorporadas no texto final. A Abraceel defendeu a efetivação de uma agenda mínima para o modelo. Segundo Paulo Cezar Tavares, presidente da entidade, as mudanças do novo marco regulatório podem decretar a morte súbita do setor. Tavares defendeu os benefícios da auto-contratação, apesar de a manutenção desta regra não estar incluída na agenda mínima. De acordo com Tavares, os projetos de expansão executados nos últimos cinco anos no setor foram originados ou por autoprodutores ou por auto-contratação. "A crítica ao self-dealing acontece por pura falta de conhecimento técnico", critica. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

8 Fiesp não acredita em modicidade tarifária no novo modelo

A Fiesp não acredita que o novo modelo do setor elétrico alcançará a modicidade tarifária para os consumidores. O diretor da entidade, Pedro Krepel, afirmou que as medidas provisórias que baseiam o novo marco regulatório do setor colocam limitações para os agentes, impossibilitando o alcance de uma das premissas do novo modelo setorial. "Não haverá condições para negociar preços melhores na oferta, o que certamente vai impedir que se repasse preços melhores para os consumidores", disse Krepel, citando como exemplo de impeditivo para a modicidade a previsão de aumento da carga tributária. Na projeção demonstrada pelo executivo, o peso da cobrança de impostos e encargos para as empresas deve saltar dos atuais 46,2% para mais de 50%, com as novas regras do marco regulatório. (Canal Energia - 10.02.2004)


<topo>

9 Eletrobrás discute finalização do Proinfa

Luiz Pinguelli fez uma reunião com todos os presidentes das empresas que compõem a holding estatal de energia e definiu as propostas do grupo em relação ao novo modelo do setor. Segundo Pinguelli, seriam apresentadas ao MME as considerações sobre as duas MPs que instituíram o novo modelo e em que elas afetam diretamente as empresas da holding. Segundo Pinguelli, também foram discutidas a finalização do Proinfa e as estratégias das estatais para abocanhar novos investimentos no mercado externo. (Gazeta Mercantil - 11.02.2004)

<topo>

10 Pinguelli: MME irá decidir remuneração do Proinfa

Segundo Pinguelli, a definição de preços para cada uma das fontes alternativas do Proinfa cabe ao MME, mas a Eletrobrás fez sugestões porque é a holding que vai comprar a energia produzida. Na primeira fase a expectativa é comprar 3,3 mil MW. A expectativa do mercado é que até o final do mês o ministério divulgue os valores que serão pagos para os empreendimentos em geração eólica, por biomassa e PCHs. A proposta apresentada nas guias de consulta do Proinfa prevê preços que variam de 70% a 90% dos valores de mercado em contratos com prazo de até 20 anos. (Gazeta Mercantil - 11.02.2004)

<topo>

11 Câmara deve votar hoje projeto das PPPs

Em busca de acertos finais que minimizem as polêmicas sobre o projeto de lei que cria regras para as Parcerias Público-Privadas (PPPs), foi adiada para hoje a votação na comissão especial da Câmara do parecer do deputado Paulo Bernardo (PT-SP). O governo insiste em iniciar a votação em plenário hoje à tarde. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

12 Agências reguladoras e ministérios serão responsáveis pela fiscalização dos contratos de PPPs

Diante das ponderações dos deputados, o relator Paulo Bernardo (PT-PR) admitiu ontem que vai, novamente, alterar o parecer para deixar claro que cabe às agências reguladoras e aos ministérios fiscalizar os contratos de parcerias, promover outorgas e formular diretrizes das obras sob a chancela do PPP. Na última versão do parecer estava dito que a fiscalização dos contratos seria competência dos ministérios, e as agências seriam responsáveis pela análise da conformidade das parcerias com as regras de regulação vigentes. O tema gera controvérsias porque o Executivo ainda não enviou ao Congresso o projeto de lei que redefine o papel das agências reguladoras. Os parlamentares também vão propor mudanças no capítulo que define regras para a licitação. O parecer do relator estabelece que, na licitação, será levada em conta a melhor proposta econômica, numa primeira rodada, e, em seguida, a combinação da proposta econômica com a melhor proposta técnica. Alguns deputados acham o critério vago. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

13 Relator do projeto de lei das PPPs: Precedência para cumprimento dos contratos permanece polêmica

O relator do projeto de lei das PPPs, Paulo Bernardo, admitiu, ainda, que permanece a polêmica sobre a precedência para cumprimento dos contratos de PPP. Segundo ele, não se trata de uma "garantia sólida". Pela proposta de Paulo Bernardo, o pagamento dos contratos de PPPs têm precedência em relação às demais obrigações contratuais contraídas pela administração pública, exceto os de pagamento de pessoal, SUS, ou situações emergenciais. A precedência provoca polêmica entre parlamentares da esquerda e da direita. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás irá apresentar proposta para crédito da Cemar

A Eletrobrás pode apresentar ainda nesta semana solução para transformar parte do crédito que possui junto à Cemar no novo modelo societário da distribuidora. Na nova estrutura da companhia, a Eletrobrás transformaria R$ 150 milhões em dívidas da concessionária maranhense em participação acionária de até 40% no capital da empresa ou em debêntures emitidas no mercado. As opções ainda estão em negociação com o futuro controlador da distribuidora, SVM Participações, e pela PPL Global, antiga controladora. Segundo Sinval Zaidan da Gama, interventor da Aneel na Cemar, a negociação trouxe reflexos no adiamento do prazo para transferência do controle societário. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

2 Aneel continua como interventora na Cemar

Enquanto o processo de transferência societária não é formalizado, a Aneel também continua como interventora na distribuidora. De acordo com Zaidan, a medida tem por objetivo evitar o controle por duas empresas. "A permanência da intervenção tem impacto positivo, já que evitará decisões por diferentes controladores", explica. A Aneel permanecerá como interventora na Cemar até o dia 15 de abril, prazo suficiente para que a agência apresente os relatórios finais da distribuidora à nova diretoria. O interventor afirma que, durante o processo de transferência societária da empresa, a gestão financeira não foi prejudicada. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

3 AES Sul inicia renegociação de dívida de R$ 1,4 bi com bancos privados

A AES Sul inicia a fase de renegociação de sua dívida, de R$ 1,4 bilhão, com bancos credores e debenturistas. O primeiro passo foi a renegociação do passivo de R$ 200 milhões com debenturistas com juros menores e prazos mais longos. Depois de saneada, a AES Sul poderá fazer parte da Brasiliana Energia - holding formada pela AES e pelo BNDES que reúne a geradora AES Tietê, a AES Eletropaulo e a termoelétrica Uruguaiana. "Isso vai depender do BNDES que tem 18 meses para exercer o seu direito de preferência", explicou o presidente da empresa, Eduardo Bernini. Ele comunicou o acerto com os debenturistas. "Os juros foram reduzidos e o prazo de vencimento, que era este ano, passou para 2005 até 2008". A empresa poderá, numa segunda etapa, pleitear a adesão no programa de capitalização do BNDES. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

4 Celesc vai contratar empresa de consultoria para assessorar processo de desverticalização

A Celesc prepara edital de licitação para contratar empresa de consultoria que deverá assessorar a separação das suas áreas de geração e transmissão de energia. O cronograma enviado pela empresa à Aneel prevê que a nova estrutura societária estará implantada até o final deste ano. A estatal, contudo, torce contra a necessidade de colocar a medida em prática, em função do aumento de custos administrativos e tributários provocados pela existência das duas empresas, mais uma holding para controlá-las. "A desverticalização, a exemplo do aumento de 40% promovido pelo governo nos encargos setoriais, batem de frente com a modicidade tarifária defendida pelo mesmo governo. A separação das informações das duas áreas pode ser feita apenas contabilmente", diz o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider. A Celesc já pediu à agência para postergar o prazo para conclusão do processo de desverticalização, porque a nova regulamentação do setor, em votação no Congresso, já prevê 18 meses de prazo para as companhias se adaptarem, com indicativo de que poderia haver nova dilatação para 24 meses. (A Notícia - SC - 11.02.2004)

<topo>

5 Cooperaliança tem reajuste reduzido pela Aneel

Os consumidores da Cooperativa Mista Aliança tiveram reduzido para 6,46% o aumento nas contas de energia elétrica. Inicialmente, o reajuste aprovado pela Aneel é de 14,81%, mas a inadimplência da Celesc com encargos setoriais impediu o repasse total. A redução foi motivada pela inadimplência da Celesc com Itaipu e operações no MAE. A estatal fornece a energia elétrica distribuída pela Cooperaliança, que só terá o restante autorizado quando a dívida for paga. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

6 Cemig apontada como uma das empresas mais sólidas do setor elétrico

A Cemig é considerada uma das empresas mais sólidas do setor de energia elétrica, com um cenário bem favorável neste ano, na opinião de analistas. Entre os fatores apontados como positivos está a perspectiva de crescimento econômico neste ano e, conseqüentemente, o aumento do consumo de energia. Eficiência operacional e transparência na divulgação das informações ao mercado são outros pontos positivos relacionados à empresa e ressaltados pelos cinco analistas consultados. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

7 Cosern automatiza coleta de dados cadastrais do sistema elétrico

A Cosern automatizou a coleta de dados cadastrais do sistema elétrico do Rio Grande do Norte com a implantação do equipamento PDA (Personal Data Assistant). Com a tecnologia, a concessionária poderá localizar as coordenadas geográficas por onde passam as redes, equipamentos elétricos e unidade consumidora interligada ao sistema elétrico. O PDA também é utilizado em serviços de atualização de dados, cadastramento de unidades consumidoras em geral, acompanhamento e validação da construção de linhas e em serviços de inspeção de redes para manutenção. (Canal Energia - 11.02.2004)

<topo>

 

Licitação

1 Celesc

A Celesc abre processo para fornecimento e instalação de cabo óptico para atendimento da subestação Concordia, loja de atendimento de Joacaba, subestação Videira e Rio do Sul II. O prazo termina em 6 de fevereiro. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

2 CEEE

A CEEE abre licitação para contratação de equipe para serviços em redes de distribuição nas localidades de Mostardas e Tavares. O prazo para a realização das propostas vai até 2 de março. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

3 Chesf

A Chesf licita instalação, adequação, montagem e fornecimento de equipamentos e materiais e testes de comissionamento de tanques de alimentação unidirecional e chaminé, na adutora de recalque do projeto Barreiras, localizado na margem esquerda do lago de Itaparica, no município de Tacaratu, em Pernambuco. O prazo encerra no dia 3 de março. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Redução do nível do lago de Itaipu não afeta geração de energia

A Itaipu Binancional garante que a pequena redução no nível do lago da usina não impactou na geração de energia elétrica. No último final de semana, o lago da usina estava com 218,97 metros do nível do mar, quando a cota normal para o período é de 219 metros. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da empresa, na última segunda-feira, dia 9 de fevereiro, o nível do lago de Itaipu já estava em 219,03 metros. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

2 Região Sul registra recorde no consumo de energia

A região Sul bateu recorde histórico de demanda de energia elétrica no dia 3 de fevereiro, com um volume de 10.407 MW. O consumo representa um crescimento de 1,2% em relação ao recorde anterior, registrado em abril de 2003, de acordo com dados do ONS. Técnicos que atuam na operação do setor elétrico atribuem o recorde à recuperação da atividade industrial na região, tendência que deve perdurar ao longo de 2004. A expectativa é de que ocorra, neste ano, um crescimento de 4,9% do consumo industrial na região Sul. Segundo dados do ONS, a possibilidade de se registrarem novos recordes de consumo não representa ameaça à capacidade instalada do sistema Sul. A capacidade instalada das usinas do Sul e o potencial de intercâmbio de energia com o Sudeste e com a Argentina proporcionam 15.156 MW de potência à região - o que confere uma folga de geração de mais de 4.700 MW em relação ao pico de demanda deste mês. (A Notícia - SC - 11.02.2004)

<topo>

3 Consumo industrial em área atendida pela Celesc pode aumentar em 4,8%

Na área de atuação da Celesc, a perspectiva é de que o consumo industrial apresente um crescimento de 4,8%, 0,1 ponto percentual acima da média de expansão do consumo projetada pela empresa. A expansão do uso de energia na indústria será superada apenas pelo consumo no comércio, para o qual se espera 5,4% de crescimento, segundo o chefe do departamento de comercialização, José Luiz Cavichiolli. Segundo ele, o segmento industrial já apresentou sinais de recuperação de sua atividade no último trimestre do ano passado, o que resultou em um aumento, no período, de 4,4% no consumo industrial entre outubro e dezembro de 2003, ante o mesmo período de 2002. (A Notícia - SC - 11.02.2004)

<topo>

4 Reservatórios do NE aumentam nível de água

Os reservatórios do Nordeste estavam na segunda-feira com 39,19% da capacidade de armazenamento, índice 5,95 pontos percentuais acima do limite de segurança e bem próximo dos 40% mínimos previstos para o período das cheias na região, que vai até abril. A situação no Nordeste na última segunda-feira representava o melhor índice de armazenamento da região desde a crise. Na represa da usina hidrelétrica de Sobradinho (BA), a maior do Nordeste, o índice de armazenamento era de 36,17% na segunda-feira. Em Três Marias (MG), havia 36% de água armazenada e em Itaparica (BA) o índice era de 84,86%. (Gazeta Mercantil - 11.02.2004)

<topo>

5 Subsistema Norte apresenta 62,13% da capacidade

A capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 62,13%. O índice teve um acréscimo de 0,67% em comparação com o dia 8 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí registra 83,61% do volume. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

6 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 51,42%

O volume armazenado chega a 51,42% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o que represente um aumento de 0,57% em um dia. O volume fica 25,49% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas de São Simão e Nova Ponte registram 82,18% e 41,93% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

7 Volume armazenado chega a 81,52% no subsistema Sul

O subsistema Sul apresenta 81,52% da capacidade, uma redução de 0,26%. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta 81,38% do volume. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

8 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Abraget quer igualdade e isonomia para termelétricas

Ao participar de audiência pública na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, o vice-presidente da Abraget, António Rocha, defendeu que os projetos termelétricos em fase de construção entre nos leilões de energia nova em condições de igualdade e isonomia com os empreendimentos existentes. O executivo apontou a necessidade de uma emenda que altere este ponto do projeto de lei de conversão da medida provisória 144. Se a mudança não acontecer, segundo ele, pode afetar os negócios de cerca de 10 projetos termelétricos, que representam investimentos da ordem de US$ 2 bilhões. Segundo o executivo, mais de 10 turbinas a gás ou a vapor para projetos aprovados estão estocados no exterior, aguardando o processo de importação. "Estes investimentos ficarão no limbo, se a energia destas usinas tiver que competir com a energia velha amortizada", afirmou o vice-presidente da Abraget. (Canal Energia - 10.02.2004)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Inflação apresenta desaceleração com o IGP-M

A inflação já começa a dar sinais de desaceleração. Divulgada ontem pela FGV, a primeira prévia do IGP-M de fevereiro ficou em 0,08%. Em igual período de janeiro, o índice havia ficado em 0,33%. O recuo ocorreu por causa da queda dos preços no atacado no início deste mês. O IPA teve deflação de 0,09%. Havia subido 0,40% na primeira prévia de janeiro. O principal motivo para a redução, segundo a FGV, é a queda dos preços dos produtos agrícolas. Para Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV, além dos agrícolas, os preços de insumos ligados ao aço estão desacelerando. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)

<topo>

2 CNI: Indústria não está fazendo reajustes generalizados

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, afirmou que não há um movimento generalizado por aumento de preços nas empresas. Redes de varejo denunciaram reajustes de até 20% pela indústria neste início de ano. Entre as justificativas para os aumentos estariam o aumento da alíquota da Cofins de 3% para 7,6% e a alta de preço de algumas commodities no mercado internacional. No entanto, Monteiro Neto nega que a indústria esteja promovendo um aumento generalizado de preços. "Alguns setores sofrem evidentes pressões de custos. (...) No entanto, quem aumentar preços neste momento terá dificuldade para manter o nível de atividade de seus negócios" afirmou. Monteiro Neto também acredita que os possíveis aumentos de preços não deveriam justificar uma nova manutenção dos juros na reunião do Copom. (Jornal do Commercio - 11.02.2003)

<topo>

3 Setor de bens de capital apresenta expansão e deve crescer 6% neste ano

O setor de máquinas e equipamentos espera um crescimento de 6% no faturamento deste ano, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Se essa previsão for concretizada, significará uma mudança importante em relação à queda observada no ano passado. A tendência é de que as exportações aumentem em 10% e continuem com uma participação fundamental, encabeçadas pelos segmentos de máquinas para a área petrolífera e de produção agrícola. Os novos investimentos que as empresas do setor farão neste ano apontam para uma soma total de R$ 6 bilhões, ou seja, um aumento de 42,3% em relação a 2002, com cerca de R$ 3,9 bilhões investidos em máquinas e equipamentos e R$ 2,1 bilhões em instalações, prevê Luiz Carlos Delben Leite, presidente da Abimaq. (Valor - 11.02.2003)

<topo>

4 Câmara deve votar hoje projeto das PPPs

O projeto das PPPs deve ser levado à votação hoje, na comissão especial da Câmara, com divergência entre a proposta governista e a defendida pela oposição em relação a um dos principais pontos do texto: a precedência nos pagamentos do governo. Segundo o relator do projeto, deputado Paulo Bernardo (PT-PR), o PSDB deve destacar esse artigo para votar em separado. Pela proposta original do Executivo, os empreendimentos no âmbito das PPPs teriam preferência nos pagamentos públicos em relação aos demais projetos de investimento do governo. Uma das alterações é a definição mais clara no texto de que os gastos de Estados e municípios relacionados às PPPs terão de respeitar os limites de endividamento público definidos na LRF. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)

<topo>

5 Técnicos do FMI estão no Brasil para revisar acordo

Técnicos do FMI chegaram ontem ao Rio para uma visita de rotina aos principais institutos de pesquisa da cidade. O tour começou logo cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde os representantes se reuniram com a diretora-substituta do setor de pesquisas do IBGE, Zélia Bianchini. Ela conta que foi uma visita ''rotineira, técnica'', que teve como objetivo a verificação das metodologias utilizadas nas pesquisas feitas pelo instituto. Os técnicos visitaram também o Ipea e o BNDES, onde se encontraram com o diretor-financeiro do banco, Roberto Timótheo da Costa. A comitiva, que conta com mais sete técnicos do FMI, chegou ao Brasil na segunda-feira com a missão de revisar o acordo com o país, renovado em novembro do ano passado. (Jornal do Brasil - 11.02.2003)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra leve alta neste final de manhã de negócios reduzidos no mercado interbancário. Às 12h10m, a moeda americana era negociada por R$ 2,931 na compra e R$ 2,933 na venda, com valorização de 0,44%. Ontem o mercado de câmbio teve um dia tranqüilo e de poucos negócios, o que acabou favorecendo uma leve baixa do dólar. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,918 na compra e R$ 2,920 na venda, com recuo de 0,20%. (O Globo On Line - 11.02.2004)

<topo>

 

Internacional

1 Agências da Espanha e Portugal trabalham contra concentração

A Comissão Nacional de Energia (CNE), da Espanha, e o Ente Regulador de Serviços Energéticos (Erse), de Portugal, temem que a forte concentração empresarial prejudique a competição no mercado ibérico de eletricidade (Mibel). Por isso, os dois reguladores independentes do setor elaboraram um documento que propõe medidas que limitem o "poder de mercado" das empresas dentro do Mibel, que deve começar a funcionar em abril de 2004. Uma das propostas consiste em exigir que o operador mais atuante em uma região ceda, durante um período de tempo, a energia que sai de algumas de suas centrais a outros competidores. (Gazeta Mercantil - 11.02.2004)

<topo>

2 Brasil respondeu por 2% do lucro total da Iberdrola em 2003

O Brasil voltou a contribuir de forma positiva para o lucro da Iberdrola, que atingiu a cifra recorde de 1,06 bilhão de euros no ano passado, com crescimento de 10,1% sobre 2002. A operação brasileira respondeu por 2% do lucro total da Iberdrola em 2003 ou o equivalente a 20 milhões de euros. A última vez que o Brasil havia colaborado positivamente para o resultado havia sido em 2001. Comunicado da empresa afirma que os negócios no Brasil garantiram melhores resultados em reais no ano passado. Isso foi possível, segundo a Iberdrola, graças ao aumento da demanda na Região Nordeste e em função das revisões tarifárias das distribuidoras. Esses fatores permitiram reduzir o efeito negativo da desvalorização do real ante o euro, diz a nota da empresa. A participação do Brasil no faturamento foi de 4,5% e a do México, de 5,8%. Os outros 89,7% corresponderam ao negócio na Espanha. O México vem aumentando sua contribuição nos negócios internacionais por força da entrada em operação de duas geradoras nas localidades de Monterrey e Altamira. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

3 Iberdrola espera ter lucro de 1,6 bi de euros em 2006

Em Madri, o presidente da Iberdrola, Ignacio Sanchez Galán, afirmou que a companhia pretende atingir a meta de lucro líquido de 1,6 bilhão de euros em 2006, o que implica em que o lucro cresça 19% por ano nos próximos dois anos. (Valor - 11.02.2004)

<topo>

4 Termina greve na Vattenfall Europa

Uma greve no mercado elétrico alemão oriental foi solucionada, no domingo. Na negociação com os 4500 empregados do consórcio de energia Vattenfall Europa, sindicatos e empregadores concordaram em um aumento salarial em três etapas até o dia 1o de Julho de 2005.Consequentemente, os empregados alemães orientais do consórcio elétrico receberão um reajuste salarial de 3%, referente ao mês de Janeiro de 2004 e de 2,4% projetado para o mês de Novembro de 2004. Em Julho de 2005, programa-se o reajuste final, com um adicional de 2%. Um porta-voz do Vattenfall-Konzerns disse, que o reajuste ocorreu, de fato, após negociações prolongadas e difíceis. O acordo é "uma outra contribuição a integração do negócio". (Die Welt - Alemanha - 09.02.2004)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás