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IFE: nº 1.284 - 05 de fevereiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Votação de Adins é interrompida pelo Governo
2 Distribuidoras fazem reivindicações junto a relator da MP 144 no senado
3 Geradoras pleiteiam ampliação de benefícios dados a projetos de geração
4 Grandes Consumidores negociam ampliação de ambiente de negociação livre
5 Projetos do Proinfa demandarão investimentos em transmissão
6 APMPE não acredita que necessidade de investimentos na transmissão trave o Proinfa
7 Abrate ainda analisa minuta do programa
8 Recursos do governo para os PPPs terão que respeitar limites
9 Sinicon teme que governo não tenha recursos para projetos do PPP
10 Sinicon: Declarações de Mantega sobre PPP dão maior segurança ao investidor
11 Projeto Reluz em São Paulo terá R$ 187 mi
12 MAE encerra liquidação de 2003 com adimplência de 99,97%

Empresas
1 BES Securities: Eletrobrás foi beneficiada com a transferência do controle da Cemar
2 Eletropaulo teve lucro líquido de R$ 86,2 mi em 2003
3 Celesc elabora plano para reduzir consumo de energia de 10 indústrias catarinenses
4 Copel realiza modernização em seu Centro de Operação do Sistema Elétrico
5 Copel aumenta esforço contra furto de energia
6 Aneel autoriza reajuste de tarifas da Celb
7 Curtas

Licitação
1 CEEE
2 Eletronorte
3 Furnas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Linha de transmissão Sobral III/Fortaleza II é religada
2 Região Sul apresenta crescimento no consumo
3 Subsistema Norte apresenta volume de 54,46%
4 Capacidade de armazenado chega a 35,8% no Nordeste
5 Volume armazenado no Sudeste/Centro-Oeste está 23,44% acima da curva de aversão ao risco
6 Volume armazenado nos reservatórios chega a 81,68% no subsistema Sul
7 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Presidente da Gaspetro admite falha no abastecimento de gás no Nordeste
2 Presidente da Gaspetro defende definição de projetos de gasoduto como investimentos em infra-estrutura

Grandes Consumidores
1 Grupo de consumidores pressiona governo contra reajustes no preço do aço
2 Consumidores de aço reclamam da falta de diálogo por parte de siderúrgicas
3 Braskem investe R$ 90 mi na expansão da produção de PVC

Economia Brasileira
1 IPC-Fipe recua em São Paulo
2 Bancos estão com sobras de recursos
3 Langoni crê em crescimento no ano de 2004

4 Mantega é contra contingenciamento do orçamento
5 Mantega: Se houver cortes, estes não podem afetar nível de investimentos
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa pretende investir 2,4 bi de euros na América Latina no período 2004-2008
2 Endesa anuncia resultados na América Latina

 

Regulação e Novo Modelo

1 Votação de Adins é interrompida pelo Governo

O governo conseguiu interromper ontem a aprovação das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) ajuizadas pelos partidos de oposição, PFL e PSDB, no Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubariam a MP 144. O ministro Gilmar Mendes, relator do processo, deferiu parcialmente em seu voto as liminares requeridas pelos partidos, admitindo que o modelo do setor elétrico não poderia ter sido enviado ao Congresso Nacional por MP. Ele acatou os dispositivos das Adins que asseguram que a Constituição veda a adoção de MP na regulamentação de artigo cuja redação tenha sido alterada por meio de emenda promulgada a partir de 1º de janeiro de 1995 (Artigo 246 da Constituição Federal). Desta forma, o modelo não poderia ter sido enviado por medida provisória, segundo o voto de Mendes. O processo de derrubada da MP foi então interrompido pelo pedido de vistas do ministro Joaquim Barbosa, indicado pelo presidente Lula para o STF. (Valor - 05.02.2004)

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2 Distribuidoras fazem reivindicações junto a relator da MP 144 no senado

As empresas de energia negociavam ontem no Senado mudanças na MP. Os executivos das distribuidoras de energia negociavam junto ao senador Delcídio Amaral (PT-MS), relator da MP no Senado, a inclusão no modelo da garantia do repasse para a tarifa dos chamados custos não gerenciáveis, e a definição das regras e dos recursos destinados para o programa de universalização Luz para Todos. Um outro item que as distribuidoras pedem revisão é a supressão da cláusula que prevê penalidade às empresas que errarem as previsões de crescimento do seu mercado. Na versão da MP aprovada na Câmara, as empresas conseguiram aprovar um perdão para um erro de previsão de até 5% do sem mercado. Para um executivo de uma empresa do setor, no entanto, isso é insuficiente, principalmente para as empresas do Norte e Nordeste do país, que podem ter aumento de até 15% do consumo em sua área de concessão em um ano economicamente favorável. (Valor - 05.02.2004)

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3 Geradoras pleiteiam ampliação de benefícios dados a projetos de geração

As geradoras reivindicaram, junto ao relator Delcídio Amaral, dentre outros assuntos, a ampliação do benefício dado na Câmara a apenas 40 projetos de geração. Na Câmara dos Deputados, as usinas desta lista obtiveram o benefício de poder optar por participar das licitações de novos empreendimentos, em vez de ter a obrigação de disputar mercado com a energia de usinas já amortizadas das estatais federais no leilão de energia velha. Na visão dos geradores, projetos importantes como a usina hidrelétrica de Cana Brava ficaram sem o benefício. (Valor - 05.02.2004)

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4 Grandes Consumidores negociam ampliação de ambiente de negociação livre

Os grandes consumidores de energia negociam a ampliação do ambiente de negociação livre e a redução dos encargos previstos na versão anterior da MP como a obrigatoriedade de recolhimento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mesmo se ele sair do mercado de uma distribuidora. (Valor - 05.02.2004)

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5 Projetos do Proinfa demandarão investimentos em transmissão

A entrada de 3.300 MW de capacidade instalada do Proinfa nos próximos anos exigirá investimentos nas estruturas de conexão à rede elétrica. Segundo o professor da Unifei, Cláudio Ferreira, a necessidade de melhoria dependerá da avaliação de cada localidade. Ele relaciona dois problemas que podem ocorrer na conexão dos empreendimentos à rede, curto-circuito por excesso de carga ou limitação na transmissão. (Canal Energia - 04.02.2004)

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6 APMPE não acredita que necessidade de investimentos na transmissão trave o Proinfa

O presidente da APMPE (Associação do Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica), Ricardo Pigatto, não acredita que a necessidade de reforços no sistema de transmissão vire um obstáculo para implantação de projetos no Proinfa. Segundo ele, o Brasil tem tecnologia suficientemente desenvolvida para suprir as necessidades. Pigatto explica que a viabilidade do investimento depende do valor econômico definido para cada fonte. Além dos empreendedores, esses investimentos também preocupam as concessionárias de transmissão. (Canal Energia - 04.02.2004)

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7 Abrate ainda analisa minuta do programa

A Abrate (Associação Brasileira das Empresas Transmissoras) consultará suas associadas sobre a minuta com guias do programa. O diretor Executivo, César de Barros Pinto, explica que a CEEE mostrou preocupação com a ausência das concessionárias nessa discussão. "Haverá necessidade de investimentos em alguns casos. Será preciso definir remuneração", diz. Segundo César Barros, a entrada dos empreendimentos poderá exigir a licitação de sistemas de transmissão. O diretor da Abrate explica que a entrada dos projetos na rede básica traria uma carga extra para o sistema. Ele, entretanto, acredita que os empreendimentos deverão estar concentrados nos sistemas com tensão inferior 230 kV. (Canal Energia - 04.02.2004)

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8 Recursos do governo para os PPPs terão que respeitar limites

O governo terá de respeitar limites anuais para injetar recursos nos empreendimentos das PPPs. Segundo o relator do projeto das PPPs, o deputado Paulo Bernardo (PT-PR), as regras deverão ser incluídas no texto da lei para tornar claro que os gastos da União com as PPPs estarão subordinados ao cumprimento da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Está em estudo na comissão especial da Câmara para o projeto das parcerias o estabelecimento de um teto para os desembolsos do governo, disse Bernardo. O objetivo é impedir que projetos de longo prazo possam levar governos futuros a arcar com gastos excessivos, o que poderia provocar o descumprimento da LRF. Bernardo ressaltou que já constava da proposta original enviada pelo governo ao Congresso o respeito à LRF. Questionado se a imposição de limites poderia levar o governo a suspender projetos já definidos nas PPPs, Bernardo disse que "isso poderia ocorrer". De acordo com ele, as parcerias estarão submetidas às mesmas regras de contratação de pessoal. Segundo ele, o teto de desembolsos poderá constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias ou do PPA (Plano Plurianual). (Folha de S. Paulo - 05.02.2004)


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9 Sinicon teme que governo não tenha recursos para projetos do PPP

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção Pesada (Sinicon), Luiz Fernando Santos Reis, teme que o governo não tenha recursos para tocar as parcerias público privadas (PPPs), por conta da rigidez orçamentária. Ele conta que o setor já esperava este corte de R$ 4 bilhões, pois existe o que denominam de "contingenciamento oculto" das verbas destinadas a projetos de infra-estrutura. Isso aconteceria devido à distribuição das liberações em duas etapas, ficando os maiores valores ficam para a segunda, que não necessariamente acontece. O empresário defendeu que o BNDES e a Caixa Econômica Federal (CEF) sejam as bases do financiamento das PPPs e das obras de saneamento, que a seu ver vão ser tocadas só a partir do terceiro trimestre. Santos Reis defende o fundo garantidor no caso das PPPs, que poderia ter como lastro a Cide. A entrada dos fundos de pensão no negócio deu novo ânimo ao setor de construção, disse. Os três principais fundos de pensão do país comprometeram-se a investir até R$ 10 bi nas PPPs. (Valor - 05.02.2004)

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10 Sinicon: Declarações de Mantega sobre PPP dão maior segurança ao investidor

Luiz Fernando Santos Reis, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção Pesada (Sinicon), gostou das mudanças que o ministro Guido Mantega anunciou para as PPPs, pois pelo que o Sinicon entendeu, a declaração de Mantega vem dar maior segurança para o investidor privado participar, pois reforça o marco regulatório. A maior crítica de Reis se refere à questão das licitações eletrônicas, que podem levar a disputa pelos PPPS a leilão. "Pode ter leilão de preço para equipamento, mas não para bens sob encomenda e obras e serviços", rebateu. Outro ponto que considerou confuso em relação às regras para licitações é que "aparentemente será possível misturar projeto técnico com oferta de preço". (Valor - 05.02.2004)

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11 Projeto Reluz em São Paulo terá R$ 187 mi

A cidade de São Paulo terá um dos maiores programas de eficiência energética no mundo. Será assinado nesta quinta-feira, dia 5 de fevereiro, na capital paulista, o contrato para implantação do projeto Reluz na maior metrópole do país. O acordo prevê a aplicação de R$ 187 milhões na eficiência da iluminação pública. Do total, R$ 140 milhões serão investidos pela Eletropaulo. O Reluz prevê a troca de 421.437 pontos de iluminação pública em toda a cidade nos próximos dois anos. A assinatura do contrato de eficiência contará com a presença da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy; do presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini; e do presidente da Eletrobrás Luiz Pinguelli Rosa. (Canal Energia - 04.02.2004)

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12 MAE encerra liquidação de 2003 com adimplência de 99,97%

O MAE encerrou as liquidações das operações de compra e venda de energia em 2003 com montante de R$ 525,75 milhões negociados. A adimplência chegou a 99,97%. No último mês do ano, os valores das operações ultrapassaram R$ 57 milhões, com a participação de 64 devedores e 47 credores. Apenas um agente deixou de honrar com o compromisso financeiro, representando 0,32% do total negociado. Para o presidente do Conselho de Administração do MAE, Antonio Carlos Fraga Machado, o alto índice de adimplência na liquidação dos valores referentes a 2003 ratifica a estabilidade do mercado. (Canal Energia - 04.02.2004)

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Empresas

1 BES Securities: Eletrobrás foi beneficiada com a transferência do controle da Cemar

A Eletrobrás foi a principal beneficiada com o acordo fechado entre a GP Investimentos a Aneel para a transferência do controle acionário da Cemar (MA), pois além de deixar de ter mais uma distribuidora sob seu guarda-chuva, a holding terá condições de reaver parte da dívida de R$ 426 milhões com a concessionária. A avaliação é do analista de energia do BES Securities, Rafael Quintanilha. Segundo ele, a não-aceitação da proposta de aquisição da Cemar feita pela GP, por parte da agência reguladora, simplesmente faria desaparecer o crédito milionário da estatal, que, possivelmente, passaria a gerenciar mais uma empresa federalizada. "Isso a obrigaria fazer uma operação de crédito no curto prazo para cobrir esse passivo", diz o analista. (Canal Energia - 04.02.2004)

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2 Eletropaulo teve lucro líquido de R$ 86,2 mi em 2003

A Eletropaulo obteve um lucro líquido de R$ 86,2 milhões no ano passado, segundo decisão do Conselho de Administração da concessionária. Na mesma reunião, que aconteceu na última terça-feira, dia 3 de fevereiro; foi destinado R$ 13,3 milhões como reserva de reavaliação. O valor servirá para abater parte dos prejuízos acumulados em 2002. Com a destinação desse valor, a conta negativa ficou em R$ 59,9 milhões. A decisão do Conselho de Administração ainda depende de aprovação na Assembléia Geral Ordinária. (Canal Energia - 05.02.2004)

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3 Celesc elabora plano para reduzir consumo de energia de 10 indústrias catarinenses

A Celesc entregou ontem para 10 indústrias do Estado de Santa Catarina os diagnósticos realizados com o objetivo de economizar energia. A expectativa é uma redução anual de 7 mil MW, equivalente ao consumo de 3,9mil residências. A empresa também anunciou o investimento de R$ 1,5 milhão para aquisição e instalação de equipamentos mais eficientes nas 10 indústrias. Cada uma delas assinou contrato individual de performance, que estabelece a amortização dos investimentos com base na economia de consumo. "Queremos ser parceiros das indústrias", disse o diretor técnico da Celesc, Eduardo Carvalho Sitônio. (Jornal de Santa Catarina - 05.02.2004)

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4 Copel realiza modernização em seu Centro de Operação do Sistema Elétrico

A Copel inaugurou ontem as novas instalações do Centro de Operação do Sistema Elétrico (COS), responsável pelo controle de transmissão de eletricidade do Paraná. Com as novidades, os técnicos da empresa serão capazes de coordenar, ao mesmo tempo e com mais precisão, as quatro usinas geradoras, as 130 subestações de grande porte e os sete mil km de linhas de transmissão em alta tensão. O custo do projeto de modernização foi de R$ 1 milhão. De acordo com o presidente da Copel, Paulo Pimentel, os usuários serão beneficiados com as novas instalações, que permitem mais segurança no sistema elétrico estadual. (Estado do Paraná - 05.02.2004)

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5 Copel aumenta esforço contra furto de energia

O presidente da Copel, Paulo Pimentel anunciou uma maior atuação contra os casos de ligações clandestinas de energia. Segundo o presidente, haverá reforço na quantidade de fiscais e de equipamentos para combater este problema. Pimentel orienta os usuários irregulares a procurarem a Copel para normalizarem a situação. "A Copel vai punir quem comete este crime", avisa Pimentel. (Estado do Paraná - 05.02.2004)

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6 Aneel autoriza reajuste de tarifas da Celb

As tarifas de energia elétrica da Companhia Energética de Borborema (PB) ficam mais caras a partir de hoje. A Aneel autorizou o reajuste de 18,39% para a distribuidora, que atende 130 mil clientes em seis municípios da Paraíba. Em função do realinhamento tarifário, o reajuste terá aplicação diferenciada entre as classes de consumo. Para os consumidores residenciais e demais atendidos em baixa tensão, o percentual será de 16,51%. Já para os grandes consumidores, o reajuste será de 22,02%. (Canal Energia - 04.02.2004)

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7 Curtas

Cerca de 250 trabalhadores rurais do Vale do Jequitinhonha invadiram ontem a sede da Cemig, para cobrar o cumprimento do acordo de assentamento firmado em julho de 2002. O contrato faz parte da negociação para a construção da Usina Hidrelétrica de Irapé, prevista para 2005. (Estado de Minas - 05.02.2004)

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Licitação

1 CEEE

A CEEE abre processo para elaboração do projeto da linha de transmissão 230 kV ligando as hidrelétricas Itaúba e Dana Francisca, com aproximadamente 23 quilômetros. o prazo termina em 16 de fevereiro. (Canal Energia - 04.02.2004)

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2 Eletronorte

A Eletronorte licita contratação de firma de engenharia para a execução dos serviços de fiscalização e controle de qualidade, por um período de seis meses, da instalação do cabo OPGW nas linhas de transmissão Marabá-Imperatriz, Tucuruí-Marabá e Tucuruí-Vila do Conde, nos estado do Pará e Maranhão. O prazo vai até 13 de fevereiro e o preço do edital é de R$ 50,00. (Canal Energia - 04.02.2004)

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3 Furnas

Furnas abre licitação para contratação do fornecimento de óleo mineral isolante. O prazo para a realização das propostas encerra no dia 17 de fevereiro e o preço do edital é de R$ 5,00. (Canal Energia - 04.02.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Linha de transmissão Sobral III/Fortaleza II é religada

A linha de transmissão Sobral III/Fortaleza II, de 500 kV, foi religada na última terça-feira, dia 3 de fevereiro, pela Chesf. A LT estava desligada desde semana passada por conta de risco de queda em uma das torres da linha. Já a linha de transmissão Paulo Afonso III/Angelim C.4, de 230 kV, ainda continua desligada e não tem previsão de retorno. O motivo do desligamento também é risco de queda em uma de suas torres. (Canal Energia - 05.02.2004)

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2 Região Sul apresenta crescimento no consumo

A região Sul registrou na última terça-feira, dia 3 de fevereiro, recorde de demanda instantânea, com 10.407 MW. O recorde anterior era de 10.326 MW, ocorrido em 29 de janeiro deste ano. (Canal Energia - 04.02.2004)

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3 Subsistema Norte apresenta volume de 54,46%

A capacidade de armazenado chega a 54,46% no subsistema Norte, um aumento de 2,3% em relação ao dia 2 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta volume de 74,16%. (Canal Energia - 04.02.2004)

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4 Capacidade de armazenado chega a 35,8% no Nordeste

O volume armazenado no subsistema Nordeste está 3,39% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Os reservatórios registram 35,8% da capacidade. O nível de armazenamento teve um acréscimo de 0,43% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta índice de 30,71%. (Canal Energia - 04.02.2004)

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5 Volume armazenado no Sudeste/Centro-Oeste está 23,44% acima da curva de aversão ao risco

O volume armazenado nos reservatórios chega a 48,75% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor 23,44% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,28% em relação ao dia anterior. As usinas de Emborcação e Furnas registram 51,39% e 67,98% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 04.02.2004)

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6 Volume armazenado nos reservatórios chega a 81,68% no subsistema Sul

O subsistema Sul apresenta volume de 81,68%. O nível teve uma redução de 0,24%. A hidrelétrica de Machadinho registra 59,73% da capacidade. (Canal Energia - 04.02.2004)

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7 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Presidente da Gaspetro admite falha no abastecimento de gás no Nordeste

O presidente da Gaspetro, Djalma Rodrigues, admitiu nesta quarta-feira, que houve falha da Petrobrás na questão do gás no Nordeste porque o planejamento não previu que as usinas iam operar com 100% de capacidade e não havia gasodutos suficientes para carregar o gás para aquela região. "Não existe falta de gás", afirmou Rodrigues, esclarecendo que "o que houve foi uma falta de estrutura para entregar o combustível". A empresa planejou que iria operar com menos de 100%, baseando-se nos números das chuvas, explicou. (O Globo - 04.02.2004)

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2 Presidente da Gaspetro defende definição de projetos de gasoduto como investimentos em infra-estrutura

Djalma Rodriguez defendeu a definição dos projetos de gasodutos como investimentos em infra-estrutura, e não como atividade comercial, conforme ocorre atualmente, para que a Petrobrás possa ter melhores condições de crédito junto ao BNDES e outros órgãos de financiamento. A iniciativa, porém, depende de mudança na legislação. Quanto à proposta de alteração da lei boliviana, que poderá introduzir um imposto de até 50% sobre a distribuição de gás, Djalma Rodrigues, afirmou que a medida não deverá alterar o preço do gás no Brasil pelo fato de o contrato com a Bolívia prever um preço já estipulado. Se houver prejuízos, eles deverão afetar os produtores bolivianos, disse o presidente da Gaspetro. (O Globo - 04.02.2004)

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Grandes Consumidores

1 Grupo de consumidores pressiona governo contra reajustes no preço do aço

Os maiores consumidores de aço do país voltam a fazer pressão para chamar a atenção do governo federal sobre os últimos aumentos de preços desse insumo. Dez entidades representativas de setores industriais enviaram novo documento ao governo na semana passada. Os representantes das empresas alertam sobre o impacto dos novos aumentos do aço, em média de 12% desde janeiro, nos custos de produção e nos preços finais de bens de consumo. Segundo nota da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), "o aço é fator preponderante na formação de custos". A entidade destaca que os preços do insumo já acumulam alta de 75% nos últimos 24 meses. A menos de um mês do término do acordo com o governo, que reduziu as alíquotas do IPI, a Anfavea ressalta que o custo do aço afetará os preços finais dos veículos para o consumidor. Assinam o documento a Anfavea, Abinee, Abimaq, Eletros, Sindipeças, Sindiforja e Sindicatos de Laminação e Trefilação, de Artefatos de Ferro, de Refrigeração e de Parafusos. (Valor - 05.02.2004)

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2 Consumidores de aço reclamam da falta de diálogo por parte de siderúrgicas

Em correspondência encaminhada ao Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), as entidades que representam os maiores consumidores de aço no Brasil explicam que solicitaram intervenção do governo em razão "da falta de disposição para o diálogo por parte das siderúrgicas, que apenas comunicam data e hora em que os aumentos passarão a vigorar". Recentemente, o IBS criticou a atitude dessas indústrias, que pediram ao governo redução das alíquotas do Imposto de Importação de aço, alegando temer desabastecimento em razão das exportações. (Valor - 05.02.2004)

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3 Braskem investe R$ 90 mi na expansão da produção de PVC

A Braskem anunciou ontem um programa de longo prazo, até 2007, para expansão do negócio de PVC, produto usado na fabricação de tubos e conexões, perfis, calçados, embalagens, entre outros. A primeira fase do programa, com investimento de R$ 90 milhões, contempla ampliação da fábrica de Marechal Deodoro, em Alagoas. Essa unidade, que atualmente opera com capacidade instalada de 204 mil toneladas ao ano, vai crescer 25%. "Estará apta a produzir 254 mil a partir do segundo semestre de 2005", informou José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. O executivo afirmou que o investimento foi aprovado face a premissas promissoras da demanda domestica e internacional de produtos petroquímicos. Grubisich destacou ainda que se trata de um crescimento de oportunidade, uma vez que a expansão se dará por otimização das atuais instalações - de duas fábricas -, o que torna o custo bastante competitivo. (Valor - 05.02.2004)

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Economia Brasileira

1 IPC-Fipe recua em São Paulo

A taxa de inflação começou a recuar mais cedo do que se previa. Apesar dos fatores sazonais, que empurram a taxa para cima neste período do ano, a inflação perdeu ritmo na última semana de janeiro e fechou o mês em 0,65% na cidade de São Paulo, conforme dados da Fipe A nova taxa ficou abaixo das previsões da própria Fipe, que estimava 0,7% para o período, e foi bem inferior ao 0,8% esperado por algumas instituições do mercado financeiro. Com a taxa de 0,65% no mês passado, a inflação acumulada em 12 meses recua para 6,54%, a menor taxa desde os 6,05% de outubro de 2002. O recuo da inflação mostra que o BC teve cautela exagerada ao interromper a queda da Selic, segundo Paulo Picchetti, coordenador do IPC da Fipe. (Folha de São Paulo - 05.02.2004)

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2 Bancos estão com sobras de recursos

A sobra de dinheiro no caixa dos bancos chegou a R$ 83 bilhões em meados de janeiro e recuou no fim do mês para perto de R$ 75 bilhões. O forte ingresso de recursos nos fundos de investimento, as incertezas causadas pela interrupção na queda do juro e a política de recomposição das reservas do BC, por meio da compra direta de dólares, contribuíram para o aumento da liquidez. Se o BC continuar adquirindo dólares no mercado no ritmo atual, a sobra de dinheiro pode chegar a R$ 100 bilhões no fim do ano. Para o ex-diretor do BC, Carlos Thadeu de Freitas, os bancos giram esses recursos no "over" porque ainda há um grande grau de incerteza no alongamento da dívida pública. Por enquanto, a sobra não gera problemas. Mas economistas já alertam para os perigos do excesso de liquidez de curto prazo. Um deles é o risco de que esses recursos sejam desviados para ativos em dólar caso ocorra um choque externo grave; ou que esse excesso acabe por paralisar a política monetária. (Valor - 05.02.2004)

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3 Langoni crê em crescimento no ano de 2004

Carlos Geraldo Langoni, ex-presidente do BC e diretor do Centro de Economia Mundial da FGV considera que 2004 será um ano bem melhor para o Brasil. Ele vê sinais claros de recuperação do setor industrial , muito deprimido no ano passado, e expansão forte da agricultura. "Não tenho dúvida de que o PIB vai crescer entre 3,5% a 4% . Será uma mudança expressiva", destacou Langoni. A seu ver, duas questões fundamentais deverão ser debatidas no evento: se 2004 vai marcar transição para o crescimento sustentado do país ou se o Brasil vai repetir o padrão de crescimento ciclotímico e errático, sua marca registrada nos últimos 10 anos. Ele considera para haver crescimento sustentado é preciso uma combinação de fatores internos e externos. (Valor - 05.02.2004)

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4 Mantega é contra contingenciamento do orçamento

O presidente Lula reúne-se hoje com a junta de execução orçamentária - formada pelos ministros Palocci, Guido Mantega, e José Dirceu - para decidir se vai contingenciar o Orçamento Geral da União. O Planejamento é contra o contingenciamento e mostrará que a arrecadação tributária, em janeiro, superou em R$ 1 bilhão, aproximadamente, a receita programada. Portanto, será possível administrar o fluxo das receitas ao longo do ano sem qualquer "irresponsabilidade fiscal", mas evitando o contingenciamento. Dirceu está do lado de Mantega. Palocci, porém, defende o contingenciamento como medida preventiva. Ao contingenciar, os investimentos suspensos só se realizarão caso apareçam recursos com aumento da arrecadação. Lula, que sancionou o orçamento sem vetos, tal como previamente negociado no Congresso, terá que optar entre as duas posições - a do Planejamento ou a da Fazenda . (Valor - 05.02.2004)

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5 Mantega: Se houver cortes, estes não podem afetar nível de investimentos

O ministro do Planejamento admitiu que o orçamento precisa de "ajustes" para ser executado ao longo deste ano, embora o considere "realista'. Ele não confirmou a cifra de R$ 4 bilhões e indicou que o ajuste poderia ser realizado com cortes nos gastos de custeio para não afetar os investimentos. Mantega informou que o governo federal vai adotar medidas para reduzir os gastos com material de trabalho para preservar os investimentos. Tanto ele quanto o ministro chefe da Casa Civil gostariam de evitar o contingenciamento , até porque este é um ano de eleições municipais e o demanda novos investimentos. (Valor - 05.02.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial sustenta alta moderada no final desta manhã, revelando que o mercado está cauteloso. Às 12h08m, a moeda americana era negociada por R$ 2,937 na compra e R$ 2,939 na venda, com valorização de 0,65%. O`ntem o dólar comercial fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, cotado a R$ 2,918 na compra e R$ 2,920 na venda. (O Globo On Line - 05.02.2004)

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Internacional

1 Endesa pretende investir 2,4 bi de euros na América Latina no período 2004-2008

A companhia de energia espanhola, Endesa, pretende investir 2,4 bilhões de euros na América Latina entre 2004 e 2008, anunciou o CEO da empresa, Rafael Miranda. A maior parte do investimento esperado para a região, cerca de 1,9 bilhões de euros, é voltado para a manutenção de ativos da empresa, enquanto que 500 milhões de euros serão investidos em nova capacidade de geração. Para 2004, o investimento da Endesa na América Latina sofrerá redução de 20 % , caindo de 500 milhões de euros investidos em 2003 para 400 milhões de euros neste ano. Isso se deve a redução dos investimentos em nova capacidade em geração, visto que os projetos hidrelétricos de Ralco (570 MW) e Fortaleza (310 MW), estão praticamente completos. (Business News Americas - 04.02.2004)

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2 Endesa anuncia resultados na América Latina

A receita líquida da Endesa na América Latina em 2003 subiu 130 %, passando para 88 milhões de euros, após registrar um prejuízo de 281 milhões de euros em 2002. O resultado se explica pela redução das perdas não-operacionais da empresa na região. No entanto, o lucro operacional da empresa teve uma redução dee 15,5%, passando para 1,07 bilhões de euros em 2003. Em termos de volume, a Endesa gerou 8,9 % mais energia na América Latina em 2003, chegando a um total de 46500 GWh. A venda de energia registrou um volume de 49500 GWh , um aumento de 4% em relação a 2002. (Business News Americas - 04.02.2004)

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