l IFE:
nº 1.282 - 03 de fevereiro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Endesa: Novo modelo deve reduzir volatilidade dos preços no MAE O presidente
da Endesa Internacional, Luiz Rivera, diz que o novo modelo do setor elétrico
tem aspectos positivos, que podem oferecer regras estáveis para os investidores
do setor elétrico. Rivera destaca que o modelo deve reduzir a volatividade
dos preços no MAE. Apesar de ver de forma otimista as novas regras, o
executivo da Endesa diz que o MME e a Aneel terão muito trabalho para
consolidar o marco regulatório. A Endesa não vê problema em participar
do segmento de geração negociando a energia para o pool formado pelas
64 distribuidoras do Brasil. Segundo Luiz Rivera, a Espanha tem uma estrutura
parecida com a proposta pelo novo modelo do setor elétrico. "O importante
é ter regras claras e estabilidade para os investimentos", afirma. (Canal
Energia - 02.02.2004) 2 Abradee: Inclusão de duas emendas ao texto final da MP 144 agrava percepção de risco do setor A Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) criticou vários
pontos do projeto de lei de conversão da MP 144. Para a entidade, embora
tenham ocorrido avanços em relação ao texto apresentado em dezembro, foram
assimiladas algumas "novidades que agravaram a percepção de risco do setor".
Em nota oficial, a Abradee cita como "novidades" a inclusão de duas emendas
ao texto final. Uma, de acordo com o comunicado, "parece insinuar a participação
das distribuidoras em eventuais perdas decorrentes da decretação do racionamento,
embora o setor não tenha, de fato, qualquer responsabilidade pelo evento
e ainda estarem (as distribuidoras) contratadas compulsoriamente em 100%
de sua carga", conforme estabelece o novo modelo. A outra emenda trata
da incorporação de redes particulares que, no entender da Abradee, precisa
ser melhor detalhada. Para a associação, "é inconcebível" solucionar essa
questão no momento da revisão tarifária periódica, "o que afetaria o equilíbrio
dos contratos". A associação buscará o aperfeiçoamento do modelo no Senado.
(Jornal do Commercio - 03.02.2004) 3 Abradee: Indefinições podem inviabilizar programa de universalização A Abradee
considera preocupante a falta de uma indicação, no projeto de lei de conversão
da MP144, de como serão colocados os recursos para o programa de universalização
do fornecimento de energia. A entidade informa que não houve referência
a essa questão no anúncio do programa Luz para Todos e, por isso, havia
sugerido a sua inclusão no texto da MP. A associação adverte que, sem
essa definição, "o programa pode ser inviabilizado e ainda onerar excessivamente
os consumidores". Não houve menção também no texto da MP a um dispositivo
destinado à mitigação da inadimplência dos consumidores das distribuidoras.
(Jornal do Commercio - 03.02.2004) 4
Sinduscon faz crítica projeto de lei que regulamenta PPPs 5 Abdib: Projeto de lei deve oferecer garantias aos investidores A Abdib
diz que as PPPs só atrairão recursos privados em volume expressivo para
o Brasil se o projeto de lei oferecer garantias aos investidores. A entidade
se reuniu na sexta-feira com a comissão especial que avalia o projeto
de lei 2.546/2003 (das PPPs) e apresentou sete sugestões de mudanças,
com destaque para garantias aos investidor, formas de licitação e composição
de fundos fiduciários. A Abdib quer incluir no projeto a oferta de garantias
aos investidores na hipótese de falta de pagamentos e liquidez para os
títulos emitidos pelos fundos que sustentarão os contratos com investidores.
A entidade pediu melhor detalhamento de procedimentos para os casos em
que houver extinção de contratos por motivo de interesse público e sugeriu
que a quebra de contrato esteja condicionada à aprovação do Legislativo
e ao pagamento prévio da indenização definida no contrato. (Jornal do
Commercio - 03.02.2004) 6 Nordeste registra queda de 92,7% no preço MAE na primeira semana de fevereiro O preço
da energia para a região Nordeste no MAE teve queda de 92,7% na primeira
semana de fevereiro. Para os dias 31 de janeiro a 6 de fevereiro, o valor
do MWh fica em R$ 18,59 para todas as cargas. A queda nos preços reflete
a decisão do ONS de não acionar as térmicas emergenciais na região. A
medida foi impactada pelas chuvas dos últimos dias na região, segundo
explicou o ONS. Nos demais submercados, o preço da energia também fica
em R$ 18,59 para todas as cargas, com queda de 17,2% para as regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Sul. (Canal Energia - 02.02.2004)
Empresas 1 Eletrobrás pretende dobrar o investimento Luiz Pinguelli
Rosa disse que, com a saída da empresa do PND, poderá dobrar seus investimentos
para 2004. No orçamento deste ano, estão previstos R$ 4,2 bilhões. Em
2003, a estatal investiu R$ 3 bilhões somente com recursos próprios. Segundo
Pinguelli, agora a companhia poderá tomar empréstimos com o BNDES. O primeiro
será em fevereiro, de R$ 400 milhões, que serão gastos na duplicação da
usina de Tucuruí (PA), cuja capacidade será ampliada de 4.000 MW para
8.000 MW. (Folha de São Paulo - 03.02.2004) 2 Eletrobrás e Coppe da UFRJ desenvolvem primeira usina de energia movida por ondas A Eletrobrás, a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da UFRJ e o Governo do Estado do Ceará assinaram ontem um convênio para o desenvolvimento da primeira geradora de energia a partir do balanço das marés do Brasil. A usina deve ser instalada em 2006, em local ainda a ser definido no litoral cearense. Os estudos custarão R$ 400 mil à Eletrobrás e serão desenvolvidos no laboratório oceânico da Coppe, localizada no campus da UFRJ. O primeiro protótipo já está pronto e o projeto prevê que a usina gere 400 MW em sua primeira fase. Segundo o professor da Coppe, Segen Estefen, o potencial estimado de geração de energia nos oceanos chegaria a 2 milhões de MW, suficiente para abastecer todo o planeta. No Brasil, levantamento feito no litoral das regiões Sul e Sudeste aponta um potencial de 40 mil MW. O custo desta energia, disse, é equivalente ao das usinas hidrelétricas. A previsão dos técnicos é de que, para gerar 1 MW, seriam necessários investimentos de US$ 1 bilhão. (Jornal do Commercio - 03.02.2004) 3 Pinguelli: Decisão sobre presidência da Eletrobrás cabe a Lula O Presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinugelli Rosa, ao comentar sobre os rumores que deixaria
o cargo, disse que foi escolhido pelo Presidente da República, e que caberia
a Lula qualquer decisão a respeito. Pinguelli afirmou, no entanto, que
há uma semana conversou com o ministro José Dirceu, sobre os rumores e
que o ministro-chefe da Casa Civil teria lhe afirmado desconhecer a origem
dos boatos. (O Globo - 03.02.2004) 4
Proposta para a Cemar é aprovada pela Aneel 5 Cerj e Coelce não farão parte do programa de capitalização do BNDES A Cerj e
a Coelce não participarão do programa de capitalização oferecido pelo
BNDES. O presidente da Endesa Internacional, Luiz Rivera, diz que a oferta
é boa para empresas em crise financeira. "Temos uma situação confortável",
explica. Segundo o executivo, o problema de entrar no programa, considerado
atraente, é a obrigação de emitir debêntures conversíveis em ações para
o BNDES. O executivo informou que o ambiente para financiamento às empresas
melhorou em relação a um ano atrás. Ele afirma que as empresas têm uma
estrutura de capital eficiente, passando atualmente por processo de ampliação
de capital. (Canal Energia - 02.02.2004) 6 Justiça autoriza Cataguazes-Leopoldina a pagar dividendos aos acionistas O desembargador
Binato de Castro deu parecer favorável ao recurso da Companhia Força e
Luz Cataguazes-Leopoldina, que pedia a suspensão da liminar em favor da
Alliant Energy, Fondelec Growth Fund e Latin America Energy & Eletricity
Fund, dois dos acionistas minoritários na distribuidora. A decisão anterior
pedia o cancelamento das deliberações tomadas na Assembléia Geral Extraordinária,
realizada no início de dezembro de 2003. Entre as deliberações estava
o pagamento de dividendos aos acionistas minoritários, no valor de R$
0,26 por lote de mil ações. Com a nova decisão, a Cataguazes fica livre
para fazer o pagamento de dividendos aos 13 mil sócios minoritários. Na
avaliação de Carlos Eduardo Miranda, diretor da Alliant Energy no Brasil,
a decisão não muda muito o andamento do processo, já que existem ainda
outras duas liminares a favor dos sócios minoritários. Vamos aguardar
o retorno do juiz que está acompanhando o caso e esperar que seja feita
Justiça", afirma Miranda. (Canal Energia - 02.02.2004) 7 Alliant mantém interesse em investir no Brasil O diretor
Carlos Eduardo Miranda reafirma que a Alliant mantém o interesse em investir
no país, que nos últimos quatro anos, já investiu R$ 1,2 bilhão na holding,
e cita o balanço anual da empresa, divulgado na semana passada nos Estados
Unidos, como um dos motivos do planejamento. Segundo Miranda, a empresa
registrou um aumento considerável nos dividendos por ações. O lucro líquido
da companhia fechou em US$ 183,5 milhões. O resultado, diz o balanço,
reflete as amplas operações relativas ao mercado de energia elétrica e
gás, que foi, em parte, contrabalanceado pelos altos custos com utilities.
Para este ano, a Alliant espera um lucro por ação em torno de US$ 1,75
a US$ 2,00 por ação, incluindo a orientação para operações domésticas
de utilities, de US$ 1,70 a US$ 1,90 por ação. O planejamento deste ano,
no entanto, não inclui qualquer potencial depreciação de ativo que a empresa
possa ter em 2004. (Canal Energia - 02.02.2004) 8 Endesa vai aportar R$ 500 mi para consolidar seus ativos no Brasil A Endesa
não planeja investir em novos empreendimentos, no país, no curto prazo.
Segundo o presidente mundial Rafael Miranda, os investimentos do grupo
no Brasil nesse ano ficarão restritos aos negócios atuais. "Vamos aportar
R$ 500 milhões para ajudar a consolidar nossos ativos", explica. O executivo
diz que alguns problemas ainda precisam ser resolvidos para melhorar a
situação das companhias do grupo. Ele relaciona o nível de perdas das
distribuidoras e o conflito da Cachoeira Dourada com a Celg. Atualmente,
o Brasil representa 10% dos investimentos da Endesa na América Latina.
Nos últimos dois anos, o aporte no Brasil chegou a R$ 1 bilhão. Em relação
ao resultado obtido com os ativos, o executivo diz que foi variado. Miranda
cobra o estabelecimento de regras estáveis que permitam a rentabilidade
ideal para os investidores no longo prazo. "O risco do negócio eleva o
capital investido. Temos que adequar esses dois pontos", explica. (Canal
Energia - 02.02.2004)
Licitação A Ceb prorrogou
o prazo para a licitação de serviços de conformidade da iluminação pública
do Distrito Federal, englobando consultoria, engenharia de manutenção,
operação e manutenção preventiva e corretiva no Parque de Iluminação Pública,
com gerenciamento integrado. O preço do edital é de R$ 15,00 e o prazo
termina em 19 de fevereiro. (Canal Energia - 03.02.2004) A Celesc licita contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de cabo óptico entre a Agência Regional de Itajaí e a subestração Itajaí (Eletrosul). O preço do edital é de R$ 100,00 e o prazo encerra em 20 de fevereiro. (Canal Energia - 03.02.2004) A Cteep
abre processo para fornecimento de duas unidades de controle programável.
O prazo para a realização das propostas vai até o dia 11 de fevereiro.
(Canal Energia - 03.02.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Governo quer antecipar obras no NE para garantir abastecimento O MME finaliza
um plano para assegurar o abastecimento de energia no Nordeste no médio
prazo. Segundo a ministra Dilma, foi traçado um plano estratégico de 2004
a 2007 que prevê a possibilidade de antecipação das obras de uma linha
de transmissão da estatal Chesf; a construção de dois gasodutos mais a
duplicação de um outro já existente; uma chamada pública para a implantação
de usinas eólicas já em fevereiro e, ainda, a transformação das térmicas
a gás já existentes em usinas movidas a óleo combustível ou querosene
de aviação. Dilma explicou que a linha de transmissão em estudos pela
geradora Chesf ligaria a hidrelétrica de Sobradinho à subestação de transmissão
de Candeias. (Valor - 03.02.2004) 2 Capilarização de dutos no NE é prioridade para o MME O aumento
da malha de gasodutos na região é considerado essencial pelo comitê de
acompanhamento da crise no Nordeste. Na sexta-feira, em visita ao Ceará,
a ministra assinou o protocolo de intenções da duplicação do gasoduto
Guamaré-Pecém, da Petrobras. Serão aplicados US$ 350 milhões na duplicação
do duto, que tem 383 quilômetros de extensão. O aumento da capacidade
subirá de 1,9 milhão de metros cúbicos ao dia para 2,9 milhões de m3 diários
e servirá para o abastecimento de gás de usinas termelétricas, de uma
siderúrgica no Ceará e do pólo metal-mecânico do Complexo Industrial e
Portuário de Pecém. A ministra também disse também faz parte do plano
estratégico de gás para o Nordeste a construção do Gasene, que interligará
a malha do Nordeste à do Sudeste. Este gasoduto sairá de Macaé, norte
do Estado do Rio, cruzará o Espírito Santo até Salvador. (Valor - 03.02.2004) 3 Usinas eólicas ajudarão a abastecer a região Nordeste A construção
de usinas eólicas no Nordeste, a partir da regulamentação do Proinfa,
também faz parte das alternativas de abastecimento energético na região
Nordeste no médio prazo. Pelo programa, a Eletrobrás se compromete a comprar
a produção das fontes alternativas. Segundo a ministra, dos 1.100 MW de
energia eólica previstos no Proinfa, boa parte se localizará no Nordeste.
Para garantir o fornecimento de energia no prazo mais curto, estuda-se
a conversão das térmicas a gás natural existentes na região em usinas
movidas a óleo combustível, diesel ou ainda querosene de avião. (Valor
- 03.02.2004) 4
Chuvas no NE melhoram níveis de reservatórios 5 LTs da Chesf são desligadas em função de fortes chuvas Por conta
das fortes chuvas, duas linhas de transmissão da Chesf foram desligadas
em caráter de urgência. Uma é a LT Sobral III/Fortaleza II, de 500 kV,
que está desligada desde o dia 29 de janeiro devido ao risco de queda
de uma das torres. Segundo o boletim preliminar do ONS, a previsão é que
a linha seja normalizada nesta segunda-feira, dia 2 de fevereiro. Outra
linha que está na mesma situação é a LT Paulo Afonso III/Angelim C.4,
em 230 kV. A linha também foi desligada por conta de risco de queda de
um torre provisória, que estava em operação para substituir uma outra
torre. O ONS diz que a linha já está em manutenção, mas sem previsão de
normalização. (Canal Energia - 02.02.2004) 6 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 49,54% A capacidade de armazenamento no subsistema Norte está em 49,54%, um aumento de 3,01% em relação ao dia 31 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 67,29%. (Canal Energia - 02.02.2004) 7 Subsistema Nordeste está 2,5% acima da curva de aversão ao risco O volume
armazenado na região Nordeste fica 2,5% acima da curva de aversão ao risco
2003/2004. A capacidade chega a 34,64%. O índice teve um acréscimo de
0,62% em um dia. A usina de Sobradinho apresenta volume de 28,6%. (Canal
Energia - 02.02.2004) 8 Reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram aumento de 0,48% Os reservatórios
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 48,19% da capacidade, volume
23,09% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um
aumento de 0,48%. As hidrelétricas de Miranda e Nova Ponte registram índice
de 80,02% e 38,32%, respectivamente. (Canal Energia - 02.02.2004) 9 Volume do subsistema Sul tem aumento de 0,39% A região Sul apresenta 82,19% da capacidade, um aumento de 0,39%. A usina de G. B. Munhoz registra volume de 87,23%. (Canal Energia - 02.02.2004) 10 Rio São Francisco bate recorde de afluência O boletim
da ONS aponta novo recorde de afluência incremental média do rio São Francisco
de 7.873 metros cúbicos por segundo, detectado no trecho entre Sobradinho
e Itaparica, no último dia 31 de janeiro. Segundo o ONS, o recorde reflete
as fortes chuvas dos últimos dias na região Nordeste. (Canal Energia -
02.02.2004) 11 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 CGTEE estuda compra de parte da termelétrica de Piratini A CGTEE está estudando comprar parte da termelétrica de Piratini, associando-se a Koblitz para a administração da usina. Representantes das duas empresas já realizaram uma reunião para estudar o negócio. A usina é capaz de gerar 10 MW. A Koblitz possui 85% da usina e se dispõem a zerar os problemas econômicos que resultaram da crise entre os sócios majoritários. Com a realização do negócio, a CGTEE poderá tocar o projeto, que ainda possibilita a construção de mais três termelétricas, em Capão do Leão, Camaquã e Dom Pedrito. O outro sócio da Koblitz no empreendimento é a CEEE, com 10% das ações. (Canal Energia - 02.02.2004) 2 Biogás Energia Ambienal estuda exploração de aterros sanitários para geração térmica a gás O grupo
de empresas formado pela Arcadis Logos Engenharia, Van der Wiel e Heleno
& Fonseca Construtécnica está estudando a possibilidade de usar outros
aterros sanitários no país para a exploração de gás bioquímico que seria
usado em geração de energia. A três empresas constituíram sociedade de
propósito específico, a Biogás Energia Ambiental, a fim de explorar o
gás do aterro Bandeirante, em São Paulo. "As três empresas estão interessadas
em explorar aterros sanitário de outras cidades como Recife e Rio de Janeiro.
Ainda não temos projeto concreto, mas as possibiliades estão sendo avaliadas",
explica Bertram Shayer, diretor tecnico da Biogás. Shayer conta que, no
próprio aterro Bandeirante, há possibilidade de gerar energia com uma
nova planta. (Canal Energia - 02.02.2004) 3 Governo do Rio pode negar licença à Petrobras Em confronto
aberto com o governo federal e sob a ameaça de ter o repasse de verbas
federais novamente bloqueado, a governadora Rosinha Matheus ameaçou ontem
negar licença ambiental a Petrobras para que use o Estado do Rio como
passagem para um oleoduto destinado a São Paulo. Ela afirmou que 10 dos
19 prefeitos que terão os municípios cortados pelo oleoduto se comprometeram
a não conceder licença à Petrobras. A estatal anunciou que, em troca da
licença, vai liberar R$ 15 milhões às cidades. Rosinha sancionou ontem
uma lei estadual que aumenta, em até 100%, o ICMS sobre a compra de equipamentos
para a construção de dutos com diâmetro superior a 30 polegadas. O oleoduto
terá 40 polegadas de diâmetro. (Folha de São Paulo - 03.02.2004)
Grandes Consumidores 1 Consórcio para construção de megausina no Maranhão As gigantes
mundiais da mineração e siderurgia - CVRD, Arcelor e Baosteel - anunciaram
mais um passo para implementar no Maranhão uma megausina de placas de
aço para exportação. Com capacidade para produzir 3,7 milhões de toneladas
numa primeira fase e investimento estimado em US$ 1,5 bilhão, a siderúrgica,
caso se confirme o estudo final de viabilidade, será instalada junto ao
porto de Itaqui, em São Luís, e deverá iniciar suas operações em 2007.
O consórcio é liderado pela Baosteel, maior usina de aço da China. A Vale
entra como fornecedora de minério de ferro e pelotas e como acionista
minoritária, no papel de indutora da obra - poderá deter de 15% a 20%
do capital. O grupo Arcelor, que controla no Brasil Belgo-Mineira, Acesita,
CST e Vega do Sul, também analisa ficar com parte da usina após os resultados
do estudo. (Valor - 03.02.2004) 2 Paranapanema busca recursos do BNDES para continuar exploração A Paranapanema,
holding de mineração e metais dos fundos de pensão, busca no BNDES solução
para continuar explorando estanho no Norte do país, onde possui a mina
de Pitinga, em fase final de operação. O projeto conhecido como Rocha
Sã já foi enquadrado no banco e deverá ser analisado este mês para avaliação
final da diretoria. Com investimento total de R$ 210 milhões, dos quais
o BNDES poderá financiar até R$ 134 milhões, o projeto foi considerado
"meritório" pela instituição. (Valor - 03.02.2004) Economia Brasileira 1 Aumento do risco-país diminui captações externas As captações externas privadas caíram fortemente nas últimas semanas, refletindo a piora das condições do mercado. Nos primeiros 16 dias de janeiro, empresas e bancos brasileiros conseguiram US$ 1,81 bilhão no exterior. De meados do mês passado para cá, as captações concluídas somam apenas US$ 505 milhões. O risco-país subiu 32% desde 16 de janeiro, de 396 para 523 pontos. O receio de aumento dos juros americanos e o tom pessimista da ata da reunião do Copom contribuíram para a forte alta do risco-país. A expectativa é de que as captações privadas sejam mais modestas, pelo menos enquanto o mercado continuar volátil. (Folha de São Paulo - 03.02.2004) 2 Brasil apresenta recorde na balança comercial A balança comercial atingiu, em 2004, os melhores patamares históricos para um mês de janeiro, com um saldo positivo de US$ 1,588 bilhão. Os embarques somaram US$ 5,8 bilhões favorecidos pelos preços das principais commodities da pauta de exportações, pelo aumento do volume das vendas, da retomada econômica da Argentina e do crescimento do comércio com a China. O nível das importações - US$ 4,212 bilhões - indica um aumento na produtividade industrial, uma vez que o valor das compras de matérias-primas e intermediários aumentou 18,6% sobre janeiro de 2003 e 2,6% sobre o registrado em dezembro. Já a entrada de bens de capital variou em níveis menos robustos: 1,1% sobre janeiro de 2003 e queda de 12% em relação a dezembro passado. (Valor - 03.02.2004) 3 BC nega mudança na política cambial O BC garante que o fato de não ter comprado dólares ontem não significa qualquer mudança na política cambial. Em comunicado do dia 29 de janeiro, o BC listou os dias em que não faria leilões de compra, mas isso não significa que se comprometeu a promover leilões em todos os demais dias. O BC alegou que as desvalorizações cambiais dos últimos dias decorreriam de um aumento da demanda doméstica pela moeda estrangeira. (Valor - 03.02.2004) 4
FGV: Inflação medida pelo IPC-S sobe para 1% 5 Mercado aposta em manutenção da Selic no mês de fevereiro O mercado
financeiro resolveu rever sua estimativa sobre o corte da Selic neste
mês. Segundo o Boletim Focus, a previsão para fevereiro é de que a taxa
de juros, na média, fique em 16,33%. Na pesquisa anterior, esperava-se
uma Selic de 15,5%. Mesmo com o pessimismo quanto à queda dos juros, os
economistas ouvidos pelo BC melhoraram as estimativas de crescimento econômico
para este e para o próximo ano. Em relação a 2004, a projeção subiu de
3,6% para 3,66%. O governo espera um avanço de 3,5%. Quanto a 2005, a
expectativa passou de 3,8% para 3,9%. O Boletim Focus prevê ainda que
o país vai fechar o ano com uma inflação de 6,01%, contra 5,99% da pesquisa
anterior. (Jornal do Brasil - 03.02.2004) O dólar
comercial opera com leve tendência de baixa neste final de manhã, oscilando
perto do patamar dos R$ 2,94. Às 11h52m, a moeda americana era negociada
por R$ 2,936 na compra e R$ 2,938 na venda, com recuo de 0,13%. Ontem,
o dólar comercial terminou com valorização de 0,34% e fechou o dia a R$
2,9400 na compra e a R$ 2,9420 na venda. Esta é a maior cotação desde
10 de dezembro do ano passado, quando o dólar fechou a R$ 2,9450.(O Globo
On Line e Valor Online - 03.02.2004)
Internacional 1 AES Gener registra lucro de US$ 92,54 mi em 2003 A geradora
chilena AES Gener, controlada pela AES Corp., informou ontem que obteve
um lucro de US$ 92,54 milhões em 2003. Em 2002, a empresa registrara um
lucro de US$ 56,45 milhões. A companhia destacou em comunicado que seu
fluxo de caixa operacional lhe permitiu reduzir seu endividamento consolidado
em US$ 153,44 milhões, enquanto suas despesas financeiras diminuíram em
US$ 32,75 milhões no ano passado. A AES Gener atribuiu os números a um
aumento de 38% em seus resultados fora de exploração (não operacionais),
que foram de US$ 52,52 milhões, com a diminuição de despesas financeiras,
melhores resultados de empresas relacionadas e um efeito positivo da taxa
de câmbio. Esse desempenho compensou uma diminuição de 7,6% no resultado
de exploração (operacional). O EBITDA consolidado foi de US$ 270,43 milhões.
A empresa vendeu energia no Chile num total de US$ 571,30 milhões, equivalentes
a 20% da eletricidade consumida no país durante 2003. (Jornal do Commercio
- 03.02.2004) 2 EnBW pode vender ações da Hidrocantábrico A empresa
alemã EnBw quer vender a sua parte na Hidrocantábrico, uma participação
avaliada em 2 bilhões de euros, revelaram fontes industriais. A EnBW é
controlada pela empresa pública francesa EDF e detêm 35% da Hidrocantábrico.
A elétrica espanhola, por seu lado, é controlada pela EDP em 40%, pela
EnBW em 35% e pela Cajastur em 25%.(Diário Econòmico - 02.02.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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