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IFE: nº 1.279 - 29 de janeiro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Deputados aprovam MP 144
2 Pontos principais da MP 144: Aumento do prazo de transição
3 Pontos principais da MP 144: Tratamento diferenciado
4 Pontos principais da MP 144: CCEE e Planejamento
5 Pontos principais da MP 144: Prazo para grandes consumidores
6 Pontos principais da MP 144: Contratos entre eletrointensivos e geradoras
7 Pontos principais da MP 144: Distribuidoras e racionamento
8 Abradee critica ajuste de contrato de distribuidoras ao tamanho do mercado em caso de racionamento
9 Abradee quer negociar no Senado emenda que proíbe reajustes para empresas inadimplentes
10 Empresas reclamam da falta de garantias no texto da MP 144
11 Apine: Setor ficará carente de investimentos com o novo modelo
12 Secretários estaduais de Planejamento e especialistas propõem atuação de agências nas PPPs
13 Copom reduz projeção de alta de energia em 2004 para 6,8%

Empresas
1 Lessa : BNDES poderá entrar como sócio na Cemig
2 Acionistas minoritários da Cataguazes deverão entrar na justiça
3 Copel renegocia dívida com a Cien
4 Copel ganha prêmio de empresa de auditoria
5 Curtas

Licitação
1 Celg
2 Eletronorte
3 CEEE

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível de armazenamento do subsistema Norte chega a 37,31%
2 Reservatórios do subsistema Nordeste registram 29,86% da capacidade
3 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste chega a 45,08%
4 Volume armazenado no subsistema Sul está em 82,86%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras vai investir US$ 1 bi para desenvolvimento do mercado brasileiro de gás
2 Sauer: Mercado brasileiro de gás pode chegar aos 100 mi de metros cúbicos diários em 2010
3 Petrobras deve paralisar investimentos em termoelétricas
4 Petrobras quer definição do Governo do RJ sobre projeto de gasoduto
5 RJ alega preocupações ambientais para o atraso na decisão
6 Oleoduto será financiado por uma SPE

7 Steag avalia encerramento de operações no país

Grandes Consumidores
1 Governo não elimina tributo de importação
2 CVRD anuncia investimentos de US$ 1,815 bi em 2004
3 CVRD anuncia pagamento de dividendos para acionistas

4 Gerdau prevê crescimento na demanda doméstica
5 IBS reduz projeções para venda de aço no mercado interno
6 IBS: Produção de aço bruto deve crescer 4% em 2004
7 Presidente do IBS: Preços do aço podem ter novo aumento

Economia Brasileira
1 FMI prevê crescimento de 3,5% para o país em 2004
2 Palocci: Crescimento já começou
3 Estudo da FGV prevê aumentos em 43% das indústrias

4 Governo lutará contra ajustes de preços
5 Petros investirá R$ 500 mi em infra-estrutura
6 IPCA-15 vai a 0,68%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enron não recebe oferta competitiva para compra da Portland General Elecrtic
2 Produção de gás da Gazprom tem aumento de 3,5% em 2003
3 Gazprom estima lucro de US$ 7,17 bi em 2003

 

Regulação e Novo Modelo

1 Deputados aprovam MP 144

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou parte do novo modelo do setor elétrico, que trata das regras para a comercialização de energia no país. O governo conseguiu derrubar dois destaques que poderiam comprometer a essência da MP 144, que passa a regular a compra e a venda de energia. Para garantir a aprovação da medida, a ministra Dilma, reuniu-se com os líderes dos partidos na Câmara. O texto da MP 144 foi aprovado com mais dois destaques, em função do acordo entre líderes. O artigo que atribuía poder concedente ao Ministério de Minas e Energia foi suprimido. A outra mudança é a extensão, às geradoras estaduais e municipais, do direito de aditar os contratos com os consumidores finais até dezembro de 2010. O texto inicial se referia apenas à geradoras federais. A votação da MP 145 ficou marcada para hoje, dia 29 de janeiro (O Globo e Canal Energia- 29.01.2004)

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2 Pontos principais da MP 144: Aumento do prazo de transição

O relatório apresentado aumenta para até três anos o prazo para a desverticalização das empresas, medida que beneficia as estatais Copel e Cemig. Serão 18 meses para a transição, prorrogáveis por mais 18 meses, se a Aneel decidir pela ampliação. (Valor - 29.01.2004)

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3 Pontos principais da MP 144: Tratamento diferenciado

Quarenta projetos de hidrelétricas ou térmicas já licitados, mas que ainda não entraram em operação, poderão optar se preferem participar do leilão de venda de energia das usinas já amortizadas ou das licitações da geração de novos empreendimentos. São 13 mil MW de hidrelétricas e 10 mil MW de térmicas. (Zero Hora - 29.01.2004)

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4 Pontos principais da MP 144: CCEE e Planejamento

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) vai administrar a compra e venda de energia. O órgão vai substituir o MAE. As distribuidoras não poderão mais comprar energia de geradoras pertencentes ao mesmo grupo. O planejamento para o setor elétrico será responsabilidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), criada pela MP 145. (Zero Hora - 29.01.2004)

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5 Pontos principais da MP 144: Prazo para grandes consumidores

O relatório da MP aprovada diminui o prazo para que os grandes consumidores de energia decidam se vão continuam sendo atendidos pelas distribuidoras ou se irão buscar fornecedores no mercado livre. A MP original previa um mínimo de três anos para a decisão de se tornar livre e de cinco anos para voltar a utilizar os serviços das distribuidoras. Mas o substitutivo apresentado pelo relator Fernando Ferro estabelece que o intervalo para a decisão deverá variar entre 12 a 36 meses, mas mantém cinco anos para uma indústria voltar à condição de cliente cativa de uma distribuidora. A flexibilização dos prazos atende o pedido das comercializadoras, que haviam perdido muito espaço na primeira versão da MP. (Valor - 29.01.2004)

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6 Pontos principais da MP 144: Contratos entre eletrointensivos e geradoras

Outro ponto referente aos grandes consumidores é a emenda que permite a prorrogação dos contratos atuais fechados diretamente entre os eletrointensivos e as geradoras vigentes em 26 de agosto de 2002, que poderão ser prorrogados até o final de 2010. Ao final desse período, a energia dessas geradoras terá que ser comercializada exclusivamente no pool, por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esta emenda acatada pelo relator beneficia especificamente as produtoras de alumínio instaladas na região Norte do país, que compram diretamente da estatal federal Eletronorte. Ferro disse que a possibilidade de renovação destes contratos visa evitar mudanças bruscas no mercado. (Valor - 29.01.2004)

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7 Pontos principais da MP 144: Distribuidoras e racionamento

Os consumidores não deverão mais de ter de arcar com as perdas das distribuidoras com o racionamento após a implementação do novo modelo do setor elétrico. Segundo o relator Fernando Ferro (PT-PE), os custos da falta de água nos reservatórios das hidrelétricas (risco de racionamento) serão arcados pelas geradoras. Essas modificações não alteram, no entanto, os custos que os consumidores já pagam hoje na tarifa: o aluguel das usinas termelétricas do seguro antiapagão e o uso da energia dessas usinas. As alterações, segundo o deputado, limitam os efeitos do racionamento à região onde está faltando água nos reservatórios. O texto da MP foi aprovado em votação simbólica, e será submetido agora ao Senado. (Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo - 29.01.2004)

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8 Abradee critica ajuste de contrato de distribuidoras ao tamanho do mercado em caso de racionamento

A emenda que determina que geradoras e distribuidoras deverão ajustar seus contratos, de acordo com o tamanho do novo mercado, no caso de um novo racionamento, desagradou à Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). O presidente da associação, Luiz Carlos Guimarães, disse que acredita que as distribuidoras deveriam permanecer com os seus contratos do tamanho anterior e comercializar as sobras. "Se ocorrer um eventual aumento do consumo, nós é que ficaremos expostos", disse. (Valor - 29.01.2004)


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9 Abradee quer negociar no Senado emenda que proíbe reajustes para empresas inadimplentes

Um ponto pleiteado pela Abradee que não foi acolhido pelo relator diz respeito ao item que proíbe reajuste tarifário anual para as empresas inadimplentes com outras companhias do setor, governo ou banco estatais. "Esse raciocínio é impertinente porque leva a empresa em dificuldades financeiras a afundar mais. Se ela já está inadimplente e não tem aumento de tarifa, fica ainda mais sem dinheiro para honrar seus compromissos. Esse item fere dispositivos contratuais", disse o presidente da Abradee. Ele afirmou que pretende negociar esta emenda no Senado. Guimarães criticou ainda a falta de garantia de repasse dos custos com o suprimento para a tarifa e também o dispositivo que obriga que as empresas paguem pelos serviços do pool, sem a possibilidade do repasse desde ônus para o consumidor. Ele considerou positiva a emenda que permite financiamentos entre empresas do mesmo grupo, chamado no mercado de "empréstimo mútuo". (Valor - 29.01.2004)

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10 Empresas reclamam da falta de garantias no texto da MP 144

Sidney Simonaggio, presidente da RGE, aponta como "ponto nevrálgico" a falta de definição sobre reajuste tarifário."Sem essa regra, o retorno do investimento não está garantido. Essa questão deveria ter sido mais discutida e contemplada no projeto". Conforme Simonaggio, essas incertezas devem ser resolvidas na regulamentação, mas avalia que seria mais produtivo que estivessem contempladas "de forma inequívoca" na medida provisória. O presidente da CEEE, Antonio Carlos Brites Jaques, estava preocupado com a proibição da autocontratação e com regras sobre inadimplência. Sem mudanças, a CEEE terá de separar as atividades em empresas diferentes, arcando com custos adicionais. (Zero Hora - 29.01.2004)

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11 Apine: Setor ficará carente de investimentos com o novo modelo

Manoel Zaroni Torres, conselheiro da Apine e diretor presidente da Tractebel, era um dos mais indignados. "Se alguém acha que com esse tratamento haverá novos investimentos está enganado. É uma ilusão. Quem acreditou e veio para cá está sendo desconsiderado". Zaroni Torres considerou um "problema grave" o fato de os produtores independentes não serem incluídos nas regras de venda da "energia nova". Isso provoca uma competição injusta com as usinas já amortizadas e remunera o investidor por um valor inferior ao custo do empreendimento. (Zero Hora - 29.01.2004)

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12 Secretários estaduais de Planejamento e especialistas propõem atuação de agências nas PPPs

As agências reguladoras devem ter uma interface com o Poder Executivo e atuar na implementação de projetos de parcerias público-privadas (PPP), sugeriram ontem especialistas e secretários estaduais de Planejamento durante audiência pública da comissão especial que analisa o projeto de lei ordinária das PPP. O relator do projeto, deputado Paulo Bernardo (PT-PR), disse que de fato as agências terão que fiscalizar obras realizadas em parceria com a iniciativa privada e, portanto, o texto do projeto poderá fazer alguma menção a isso no projeto: "O projeto não pretende mexer no papel das agências reguladoras. O contrato (de PPP) não aumenta nem diminui o papel das agências". Também foram levantados questionamentos sobre as garantias oferecidas à iniciativa privada. A preocupação com os marcos regulatórios para evitar insegurança dos empreendedores é outra tônica do debate. O projeto já recebeu mais de 100 emendas até ontem., Paulo Bernardo disse que algumas ponderações feitas são sensatas e serão examinadas. (Valor - 29.01.2004)

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13 Copom reduz projeção de alta de energia em 2004 para 6,8%

O Copom espera para 2004 um reajuste de 6,8% nas tarifas residenciais de eletricidade. A projeção é ligeiramente inferior à feita em dezembro, que era de 7,2%. (Diário de Natal - 29.01.2004)

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Empresas

1 Lessa : BNDES poderá entrar como sócio na Cemig

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, admitiu ontem a possibilidade de o banco de fomento entrar como sócio na Cemig. O consórcio SEB, formado pelas empresas Southern Eletric, AES e pelo 524 Participações (fundo do Opportunity), comprou 30% das ações da companhia em 1997 e tem hoje uma dívida de US$ 700 milhões com o banco. O presidente do BNDES contou que, até o momento, teve apenas "conversas muito preliminares" com o governador de MG, Aécio Neves, sobre o assunto. "Estou querendo saber com muita precisão a situação dos sócios no exterior da Southern (hoje, Mirant), que é a empresa que é dona das ações da Cemig", disse. Na avaliação dele, as negociações em torno da Cemig serão bem mais complexas do que as do caso AES. "É uma situação muito mais complicada do ponto de vista jurídico", resumiu, lembrando que o contrato de concessão foi considerado lesivo pelo então governador de Minas, Itamar Franco, e anulado com a aprovação da Assembléia Legislativa mineira. Por causa disso, não seria possível resolver o problema por meio de um contrato nos mesmos moldes do que foi assinado com a americana AES, já que os sócios privados foram destituídos dos cargos que ocupavam na empresa e entraram na Justiça. (Valor - 29.01.2004)

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2 Acionistas minoritários da Cataguazes deverão entrar na justiça

Cerca de 20 acionistas minoritários da distribuidora de energia Cataguazes-Leopoldina deverão entrar na Justiça para receber os dividendos de 2003, que estão depositados em juízo. A informação do diretor Financeiro da companhia, Maurício Botelho, foi dada em resposta ao comunicado do grupo americano Alliant em que afirma que outros 60 acionistas minoritários, incluindo a Fondelec (fundo de investimentos americano), estariam descontentes com a gestão e não querem receber os dividendos a serem pagos com reserva de capital. (Jornal do Brasil - 29.01.2004)

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3 Copel renegocia dívida com a Cien

A Copel parcelará em cinco anos a dívida de R$ 315 milhões contraída com a Cien de janeiro a agosto de 2003. A empresa pagará R$ 63 milhões por ano juntamente com os 400 MW médios fornecidos à concessionária. As faturas de 2004 e 2005 chegarão a R$ 363 milhões e R$ 400 milhões, respectivamente. O diretor de Finanças e Relações com Investidores, Ronald Ravedutti, informa que o débito foi provisionado no balanço do ano passado. (Canal Energia - 29.01.2004)

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4 Copel ganha prêmio de empresa de auditoria

A Copel é a empresa de utilidade pública mais respeitada no Brasil e a terceira mais respeitada no mundo, de acordo com a pesquisa da empresa de auditoria PriceWaterhouse Coopers em parceria com o jornal britânico Financial Times. A notícia divulgada ontem repercutiu e mensagens de cumprimentos de todo o país foram dirigidas ao presidente da empresa, Paulo Pimentel, cumprimentando pelo sucesso de sua administração. Pimentel, porém, credita o reconhecimento internacional ao trabalho do governador Roberto Requião (PMDB) e ao desempenho de seus colaboradores. Pimentel disse também que a eficiência do quadro de funcionários da empresa ajudou na recuperação dos resultados. (Gazeta do Povo - 29.01.2004)

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5 Curtas

Carlos Lessa garantiu que a AES fará, no sábado, o pagamento da parcela de US$ 90 milhões acertada no acordo de renegociação da dívida. "Eles vão (depositar), porque as duas condições que faltavam eram a aprovação pela Aneel e a aquiescência do Banco Central, já ocorreram", explicou. (Valor - 29.01.2004)

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Licitação

1 Celg

A Celg licita serviços de obras civis, eletromecânica e de telecomunicações, para ampliação da subestação Acreúna, com fornecimento de todos os materiais e equipamentos. O prazo para a realização das propostas termina em 16 de fevereiro. (Canal Energia - 29.01.2004)

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2 Eletronorte

A Eletronorte abre processo para serviços de engenharia para melhorias na rede de iluminação pública do campus universitário da UFMT, no município de Barra do Garças, Rondonópolis e Cuiabá, no Mato Grosso. O processo faz parte do Procel. O prazo vai até em 20 de fevereiro. (Canal Energia - 29.01.2004)

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3 CEEE

A CEEE abre licitação para a análise das condições operativas de 38 trasnformadores da empresa. O prazo para o fechamento do processo encerra no dia 4 de fevereiro. (Canal Energia - 29.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível de armazenamento do subsistema Norte chega a 37,31%

Os reservatórios do subsistema Norte registram 37,31% da capacidade, um aumento de 1,92% em comparação com o dia 26 de janeiro. A usina de Tucuruí registra volume de 50,67%. (Canal Energia - 28.01.2004)

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2 Reservatórios do subsistema Nordeste registram 29,86% da capacidade

A capacidade de armazenamento do subsistema Nordeste chega a 29,86%. O volume fica 0,46% abaixo da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo de 1,37% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta índice de 23,17%.(Canal Energia - 28.01.2004)

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3 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste chega a 45,08%

O volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 45,08%, ficando 20,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um aumento de 0,96% em um dia. As hidrelétricas de Nova Ponte e Emborcação registram índice de 35,34% e 46,01%, respectivamente. (Canal Energia - 28.01.2004)

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4 Volume armazenado no subsistema Sul está em 82,86%

O nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 82,86%, uma queda de 0,43% em comparação com o dia anterior. A usina de G. B. Munhoz registra 87,5% da capacidade. (Canal Energia - 28.01.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras vai investir US$ 1 bi para desenvolvimento do mercado brasileiro de gás

A Petrobras pretende investir US$ 1 bilhão até 2007 no desenvolvimento do mercado de gás brasileiro. Segundo o diretor financeiro da estatal, José Gabrielli, os recursos serão concentrados em projetos para a interligação de redes. ''Os nossos investimentos serão em gasodutos, políticas de expansão e projetos para viabilizar o gás como fonte energética e não elétrica'', disse. Gabrielli afirmou que a estatal poderá fazer investimentos adicionais em gasodutos que façam a interligação entre as regiões Sudeste e Nordeste. ''A intenção é criar um anel nacional de gasodutos e diversificar os distribuidores de gás'', disse Gabrielli, lembrando que a Petrobras tem um grande volume de gás a ser explorado, além da alternativa de abastecer o mercado local por meio do gasoduto Brasil-Bolívia. (Jornal do Commercio - 29.01.2004)

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2 Sauer: Mercado brasileiro de gás pode chegar aos 100 mi de metros cúbicos diários em 2010

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse que o mercado brasileiro de gás pode chagar aos 100 milhões de metros cúbicos por dia em 2010. Em 2003, o consumo médio de gás no Brasil foi de cerca de 27 milhões de metros cúbicos por dia. "Em 2010, haverá predomínio da produção na Bacia de Santos, mas a Bolívia terá participação importante no fornecimento do produto", disse Sauer. O Brasil consumiu no ano passado pouco menos de 14 milhões de metros cúbicos por dia do gás originado na Bolívia. Em 2010, esse consumo pode até superar o volume contratado se o preço for competitivo, admitiu Sauer. (Jornal do Commercio - 29.01.2004)

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3 Petrobras deve paralisar investimentos em termoelétricas

A Petrobras pretende paralisar os investimentos em usinas termelétricas, segundo o diretor financeiro da estatal, José Gabrielli. A decisão faz parte da estratégia da empresa, que quer priorizar os investimentos em distribuição de gás natural. Só neste ano, a estatal estima perder R$ 1,4 bilhão por conta dos investimentos já realizados e que não deram o retorno esperado. O valor, inclusive, já foi contabilizado como provisão no balanço. Gabrielli informou que a decisão não está relacionada com a criação de novo modelo para o setor de energia, proposto pelas duas MPs que estão sendo estudas no Congresso. ''O que inviabilizou os investimentos no setor de térmicas foi a forte queda na demanda nos últimos anos. A nossa posição é de que não se invista mais nessa área'', disse. Apesar da decisão, a empresa continuará tendo perdas nessa área pois é obrigada a garantir a compra de energia de usinas térmicas que atualmente não geram nenhum MW de energia ou têm sua capacidade subutilizada. (Jornal do Commercio - 29.01.2004)

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4 Petrobras quer definição do Governo do RJ sobre projeto de gasoduto

A Petrobras cobrou uma definição imediata do governo do Rio de Janeiro, que vem resistindo ao Plano Diretor de Escoamento e Tratamento de óleo da Bacia de Campos (PDET), um projeto de R$ 4,65 bilhões através do qual a estatal pretende escoar 640 mil barris de petróleo por dia produzidos em alto mar por dutos marítimos e terrestres até São Paulo, abastecendo também refinarias do Rio e Minas. O diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, cobrou uma definição rápida do governo do Estado até março dizendo que caso o projeto não seja aprovado até lá, a companhia terá que rever seus projetos, incluindo alterar a plataforma P-51 e o projeto da P-52, tendo eventualmente que transferir investimentos para o Espírito Santo e São Paulo. Segundo ele, sem o projeto, a Petrobras terá que rever alguns programas, incluindo algumas plataformas, o que vai atrasar as metas de produção e de auto-suficiência previstas para 2006/2007, quando se prevê que a produção estará em 2,220 milhões de barris ao dia. Duque estimou que cada mês de atraso na entrada de produção das plataformas (caso precisem de novo projeto) representará atraso de R$ 200 milhões por mês na receita de royalties destinados ao Estado e os municípios. (Valor - 29.01.2004)

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5 RJ alega preocupações ambientais para o atraso na decisão

O governo do Rio tem resistido ao oleoduto, manifestando preocupações ambientais já que o oleoduto vai atravessar 37 municípios (19 no Estado), 100 rios e 17 Áreas de Proteção Ambiental. Recentemente foi aprovada lei que cobra 60% de ICMS para produtos e equipamentos destinados à construção e manutenção de oleodutos, medida para dificultar o PDET e incentivar uma refinaria no Estado. "O Rio produz 83% do petróleo nacional e só refina 12%. Esse petróleo vai acabar dentro de algumas décadas e queremos um projeto permanente de desenvolvimento no Norte Fluminense, para que não vire uma Serra Pelada", diz o secretário de Energia e Petróleo, Wagner Victer. (Valor - 29.01.2004)

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6 Oleoduto será financiado por uma SPE

A Petrobras informou os oleodutos será financiados por intermédio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que tem como sócios as japonesas Mitsubishi, Mitsui e um consórcio de bancos. A SPE será financiada pelo JBIC (banco de fomento do governo japonês) e a engenharia e construção ficarão a cargo Toyo, que convidou quatro brasileiras para construir a parte terrestre do oleoduto: Norberto Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Etesco. Nas licitações para a plataforma de rebombeio os vencedores são Techint (para jaquetas e estacas), Rolls Royce e Mauá Jurong (geração) e Sulzer (bombas). (Valor - 29.01.2004)

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7 Steag avalia encerramento de operações no país

Responsável por um dos maiores projetos de investimento no RS, no valor de US$ 800 milhões, a alemã Steag está preocupada com as indefinições do novo modelo do setor elétrico. Para garantir a construção da usina a carvão Seival, o grupo precisa de financiamento bancário, que exige garantias não-disponíveis até agora. O presidente da Steag do Brasil e vice-presidente mundial para Europa e América Latina, o alemão Artur Wehrun, esteve em Porto Alegre para uma audiência com o governador Germano Rigotto. Satisfeito com o apoio dado no âmbito estadual, Wehrun disse estar "preocupado" com as chances do projeto gaúcho. Além de Seival, o grupo negocia uma fórmula para garantir a conclusão da usina de Candiota 3 e planeja uma usina a gás na Paraíba. (Zero Hora - 29.01.2004)

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Grandes Consumidores

1 Governo não elimina tributo de importação

O governo desistiu de intervir da queda-de-braço entre os consumidores e produtores de aço e zerar a alíquota de importação do produto para evitar o aumento dos preços no mercado interno. A medida chegou a ser cogitada no fim do ano passado, mas o governo concluiu que o seu efeito seria inócuo. A redução da alíquota, no momento atual, não resolve o problema do preço do aço no mercado interno, disse o secretário de Acompanhamento de Preços do Ministério da Fazenda, José Tavares. A medida tem sido defendida de forma veemente pelos grandes usuários do aço no Brasil. (Gazeta do Povo - 29.01.2004)

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2 CVRD anuncia investimentos de US$ 1,815 bi em 2004

A Cia. Vale do Rio Doce anunciou, em comunicado ao mercado, que tem plano de investir US$ 1,815 bilhão neste ano. Os recursos serão gastos no crescimento da produção - em torno de US$ 1,2 bilhão, principalmente de minério de ferro -, e nos atuais negócios os demais US$ 613 milhões. Serão alocados US$ 1,14 bilhão para novos projetos e à ampliação da capacidade de operações existentes. Entre os negócios priorizados estão minério de ferro, bauxita, alumina, potássio, conclusão do primeiro projeto de cobre - o da mina de Sossego, que entra em operação até meados do ano - e início de desenvolvimento do segundo, denominado 118, além da geração de energia elétrica e da da área de logística, com aquisição de vagões e locomotivas para o transporte de minério de ferro e cargas gerais. A empresa informa que os projetos em desenvolvimento vão adicionar à atual capacidade de produção da Vale, nos próximos anos, 73 milhões de toneladas de minério de ferro, 4,5 milhões de bauxita, 1,8 milhão de alumina, 250 mil de potássio e 185 mil toneladas de cobre. Duas hidrelétricas, Candonga e Aimorés, ficarão prontas com geração de 119 MW à companhia. (Valor - 29.01.2004)

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3 CVRD anuncia pagamento de dividendos para acionistas

A CVRD anunciou também que submeterá à aprovação do conselho de administração proposta para pagamento de dividendos mínimos aos acionistas neste ano no montante de US$ 550 milhões. Esse valor corresponderá a US$ 1,43 por ação ordinária ou preferencial. A proposta é fazer o pagamento em duas parcelas: 30 de abril e 29 de outubro. Segundo a direção da mineradora, a geração de caixa da empresa esperada para 2004 os dispêndios tantos com os investimentos quanto com o pagamento de dividendos mínimos são compatíveis com "a preservação de níveis prudentes de alavancagem financeira e cobertura do pagamento de juros". E que os investimentos nos projetos de expansão deverão gerar expressiva valor aos acionistas. (Valor - 29.01.2004)

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4 Gerdau prevê crescimento na demanda doméstica

Ao contrário de 2003, quando sofreram baque de 12,9% em volume, as vendas no mercado interno devem puxar a produção da Gerdau neste ano. Segundo Frederico Gerdau Johanppeter, a demanda doméstica deverá crescer em torno de 12% em 2004, estimulada por uma expansão de até 5% no PIB do país. No total, o conglomerado estima vendas da ordem de 13 milhões de toneladas em todo o mundo, ante 12,1 milhões no ano passado. Se a previsão se confirmar, a Gerdau venderá 400 mil toneladas a mais no mercado brasileiro em 2004, chegando a 3,8 milhões. As exportações a partir do Brasil tendem a se manter no nível de 3,2 milhões de toneladas porque o grupo prioriza o atendimento dos clientes domésticos, mas o mix dos produtos embarcados deve migrar para bens de maior valor agregado. Na América do Norte, estima-se que as vendas vão crescer de 5,1 milhões para 5,5 milhões. Já as usinas da Argentina, Chile e Uruguai devem avançar de 416 mil para 450 mil toneladas. (Valor - 29.01.2004)

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5 IBS reduz projeções para venda de aço no mercado interno

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) reduziu suas projeções para as vendas de aço no mercado interno em 2004. A entidade projeta vendas de 16,7 milhões de toneladas no mercado doméstico neste ano, o que significará aumento de 8,9% sobre 2003. Pela projeção anterior, de dezembro, o IBS estimava a comercialização interna de 17,5 milhões de toneladas, com alta de 14,4%. O presidente do IBS, José Armando de Figueiredo Campos, reconheceu que o instituto super-dimensionou os dados, que eram preliminares e não embutiam as estimativas de demanda dos setores consumidores de aço. Ele negou, porém, que a reavaliação reflita uma mudança para pior nas perspectivas da indústria siderúrgica para a economia brasileira em 2004. O cenário projetado pelo IBS considera crescimento entre 3% e 3,5% para o PIB neste ano; inflação, medida pelo IPCA, entre 6% e 8%; câmbio, em 31 de dezembro, entre R$ 3 e R$ 3,20, e uma taxa Selic entre 14% e 16% no fim do ano. (Valor - 29.01.2004)

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6 IBS: Produção de aço bruto deve crescer 4% em 2004

O conselho diretor do IBS reuniu-se ontem e avaliou os números definitivos do setor em 2003 e as projeções revistas para 2004. A produção de aço bruto deverá crescer 4% neste ano em relação a 2003, totalizando 32,3 milhões de toneladas. As exportações devem cair 5,7%, somando 12,2 milhões de toneladas e garantindo uma receita de US$ 3,5 bilhões. Já o consumo aparente, que representa as vendas internas mais a importação, deve totalizar 17,5 milhões de toneladas, com aumento de 10,2% sobre 2003. Campo disse que a siderurgia trabalha com um nível de ocupação de 92% e que, frente à impossibilidade de aumentar a produção a curto prazo, o aumento da demanda no mercado interno terá de ser compensado com a redução das exportações. (Valor - 29.01.2004)

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7 Presidente do IBS: Preços do aço podem ter novo aumento

José Armando de Figueiredo Campos sinalizou que a persistirem os aumentos de custos nos insumos e matérias primas haverá necessidade de outro reajuste de preços no aço. Ele não fixou prazos para o novo aumento, pois disse que isso depende de cada empresa e setor no qual ela trabalha. Segundo Campos, os aumentos médios entre 11% e 15% nos preços dos produtos siderúrgicos, que vêm sendo repassados aos clientes, ainda não embutem a alta de 18,62% no preço do minério de ferro anunciado pela Cia Vale do Rio Doce nas negociações com o grupo Arcelor. E voltou a afirmar que seria um erro o governo reduzir as alíquotas de importação do aço, como vem sendo estudado pois a medida seria inócua. (Valor - 29.01.2004)

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Economia Brasileira

1 FMI prevê crescimento de 3,5% para o país em 2004

O diretor de Relações Externas do FMI, Thomas Dawson, continua confiante na perspectiva de crescimento de 3,5% da economia brasileira este ano, apesar da interrupção da trajetória de queda nas taxas de juros. Perguntado ontem sobre a última decisão do BC, Dawson preferiu não opinar especificamente, mas afirmou que "as condições estão presentes" para que a previsão do mercado de crescimento de 3,5% do PIB neste ano se realize. "O impacto do corte de 10 pontos percentuais nos juros básicos ocorrido na segunda metade de 2003 está começando a ser sentido agora pela economia. A produção industrial e as condições do mercado de trabalho estão melhorando. A expectativa de mercado é de crescimento de 3,5%, e acreditamos que as condições estão presentes para que isso aconteça", disse Dawson. (Valor - 29.01.2004)

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2 Palocci: Crescimento já começou

O ministro Palocci reiterou que os empresários não precisam esperar novas condições macroeconômicas para crescer e devem investir na produção, porque a demanda vai aumentar. "O crescimento já começou, quem não perceber fica para trás", afirmou Palocci. O presidente da Fiesp disse que pediu a Palocci para que "incorpore a variável política, sem esquecer a parte técnica", notando que o ajuste feito pelo governo do PT "foi mais forte do que devia" e desde maio já poderia ter flexibilizado a política econômica. Para Piva, este ano de 2004 é quando o governo Lula "tem de fato de mostrar a que veio". Para o ministro, o importante neste momento é que as empresas utilizem os ganhos obtidos pela política econômica do ano passado e de fato investir na produção, porque o crescimento econômico está ocorrendo forte no Brasil, o país vai ser demandado tanto no plano interno como externo e essa demanda vai colocar à prova a competitividade brasileira. (Valor - 29.01.2004)

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3 Estudo da FGV prevê aumentos em 43% das indústrias

O último relatório da Sondagem da Indústria de Transformação, organizada pela FGV, mostra que 43% das empresas indicaram intenção de aumentar os preços no primeiro trimestre. É o maior índice desde janeiro de 2003, quando, no primeiro mês do governo Lula, 50% previam reajuste. Na última sondagem, 25% das companhias tinham planos de elevar os preços entre outubro e dezembro. De acordo com a FGV, a pressão por reajustes indica a possibilidade de ocorrer uma disputa entre a indústria e seus clientes no mercado interno, uma vez que o crescimento da demanda tem sido lento e insuficiente para assimilar grandes aumentos de preços. As demandas por reajuste são mais fortes nas indústrias dos setores petroquímico, metalúrgico e de matérias plásticas. (Jornal do Commercio - 29.01.2004)

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4 Governo lutará contra ajustes de preços

O ministro José Dirceu, disse que o governo não vai "aceitar" que o setor promova uma onda de reajustes de preços para "aumentar os lucros". "As condições para o crescimento estão dadas. Agora, o que a gente não pode aceitar e não pode acontecer é começar a ter remarcação de preço, começar a ter uma corrida para aumentar os lucros, o que é uma visão de curto prazo", afirmou. A responsabilidade, segundo o ministro, está com os empresários brasileiros. "O país precisa de investimento, temos de perseguir o aumento do emprego e da renda, e o governo está fazendo a sua parte" afirmou. (Folha de São Paulo - 29.01.2004)

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5 Petros investirá R$ 500 mi em infra-estrutura

A Fundação Petros, fundo de pensão da Petrobras, deverá investir R$ 500 milhões em 2004 em projetos de infra-estrutura, informou ontem o presidente da fundação, Wagner Pinheiro. "Teríamos capacidade de investir até R$ 2 bilhões, mas em função do tempo e de outros condicionantes, deveremos investir apenas um quarto disso", afirmou Pinheiro. Pinheiro disse ver "com bons olhos" os fundos de recebíveis de empresas como alternativas de investimentos e considerou possível a Petros vir a aplicar recursos nesses fundos. O presidente da Petros também criticou o alto spread bancário, uma das dificuldades para investimentos no setor elétrico. (Jornal do Commercio - 29.01.2004)

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6 IPCA-15 vai a 0,68%

O IPCA-15 subiu para 0,68% em janeiro, segundo o IBGE. Em dezembro, o índice havia registrado alta de 0,46%. O IPCA-15 é um indicador de como deverá ficar a inflação oficial do país, o IPCA. Em janeiro, o índice subiu mais devido, principalmente, ao aumento de 0,91% no custo da tarifa de energia elétrica. (Valor - 29.01.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O mau humor contaminou o mercado financeiro brasileiro, que fechou a manhã de hoje registrando desvalorização dos ativos nacionais. O dólar comercial encerrou o período cotado a R$ 2,935 na compra e R$ 2,936 na venda, com valorização de 1,38%. Ontem, o dólar comercial subiu 0,90% e encerrou o dia a R$ 2,8940 na compra e a R$ 2,8960 na venda. Esta é a maior cotação do ano. (O Globo On Line e Valor Online - 29.01.2004)

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Internacional

1 Enron não recebe oferta competitiva para compra da Portland General Elecrtic

Nenhum lance competitivo foi submetido até o prazo final estabelecido pela Corte de Falências dos EUA, em Nova York, para a compra da Portland General Electric, seguindo os procedimentos de reestruturação da falida Enron. Desta forma a única oferta qualificada para a compra da companhia fica sendo a do consórcio liderado pelo Texas Pacific Group, que submeteu uma proposta de US$ 2,5 bilhões. No dia 5 de fevereiro está prevista a decisão do Juiz Arthur Gonzalez, que decidirá se aprova ou não a venda da Portland General Elecrtic. O Conselho de Diretores da Enron já havia aprovado a venda, tendo o apoio do comitê de credores da Enron. A Corte de Falência resolveu conduzir o leilão para tentar conseguir ofertas de compra com valores superiores aquele apresentado pelo Texas Pacific Group. (Platts - 28.01.2004)

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2 Produção de gás da Gazprom tem aumento de 3,5% em 2003

A Gazprom, monopólio de gás da Rússia, aumentou sua produção total em cerca de 3,5%, ou 18,3 bilhões de metros cúbicos de gás, em 2003, chegando a um total produzido de 520,3 bilhões de metros cúbicos. As informações constam do relatório preliminar sobre os resultados da empresa no último exercício. (Platts - 28.01.2004)

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3 Gazprom estima lucro de US$ 7,17 bi em 2003

Segundo a Gaszprom, o lucro previsto para a empresa em 2003 provavelmente atingirá o montante de US$ 7,17 bilhões, o maior de todos os tempos da companhia de gás russa. A Gazrpom exportou 133,5 bilhões de metros cúbicos de gás para a Europa em 2003, 4,9 bilhões de m3 a mais do que o registrado em 2002. O gás exportado para repúblicas da antiga União Soviética, especialmente Ucrânia e Bielorússia, aumentou 500 milhões de metros cúbicos, atingindo o montante total exportado de 42,8 bilhões de metros cúbicos. A Gazprom supriu os consumidores domésticos com 294,8 bilhões de metros cúbicos de gás, ou 54,6% de sua produção total de 2003. (Platts - 28.01.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
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Webdesigner: Luiza Calado

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