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IFE: nº 1.277 - 27 de janeiro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma di scute aprovação de MPs com presidente da câmara e relatores das medidas
2 Oposição debate regras do novo modelo
3 Projetos de lei que alteram agências reguladoras estão em tramitação no Congresso
4 Projeto de lei da PPP entra em consulta pública
5 Nordeste registra queda de 19% nos preços MAE na ultima semana de janeiro
6 RS investe na auto-suficiência energética

Empresas
1 Relação entre Alliant e Cataguazes-Leopoldina piora
2 Medidas do governo paranaense prejudicam acionistas minoritários da Sanepar e da Copel
3 Gouvêa Vieira vai representar a EDF no Brasil
4 Conselho de Administração da Eletropaulo aprova oferta de permuta de commercial papers
5 Conselho da Eletropaulo aprova contrato de financiamento com Eletrobrás
6 Celesc pede arquivamento de processo sobre blecaute em Florianópolis
7 Investimentos da Koblitz para 2004 e 2005 somam R$ 15 mi

Licitação
1 Cteep
2 Copel
3 Furnas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Despacho de térmicas emergenciais no Nordeste é suspenso pelo ONS
2 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 33,73% de sua capacidade
3 Volume armazenado no subsistema Nordeste registra aumento de 1,5%
4 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,32%
5 Nível de armazenamento no subsistema Sul se encontra em 83,57%
6 Curtas

Gás e Termelétricas
1 Multinacional alemã descobre gás na Bacia de Santos
2 Petrobras vai utilizar energia solar para bombear petróleo em poço da Bacia Potiguar
3 Petrobras inaugura usina eólica no RN

Grandes Consumidores
1 CVRD é a 2ª maior exportadora do país

Economia Brasileira
1 Furlan critica nível do juros
2 Palocci: É preciso cautela para cortar Selic
3 Palocci: Previsão de crescimento de 3,5% para 2004

4 Mercado recua juros
5 FMI está preocupado com relação dívida/PIB do país
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Produção hidrelétrica da EDP atinge nível recorde em 2003
2 Ucrânia, Alemanha e Rússia discutem gasoduto internacional

 

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma di scute aprovação de MPs com presidente da câmara e relatores das medidas

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, vai se reunir com ministra Dilma Rousseff, para discutir a votação das medidas provisórias sobre o novo modelo do setor elétrico. O encontro, na Câmara, está agendado para hoje e contará com a presença dos relatores das MPs 144 e 145, respectivamente os deputados Fernando Ferro (PT-PE) e Salvador Zimbaldi (PTB-SP). (Canal Energia - 26.01.2004)

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2 Oposição debate regras do novo modelo

Inconformada com a derrota no STF, depois que, o ministro Nelson Jobim rejeitou Adin, a oposição promove hoje debate com parlamentares e especialistas, sobre a MP. A oposição alega que normas do setor elétrico não podem ser editadas por MPs. "O governo Lula está gerenciando um setor importante por meio de medida provisória e isso pode paralisar o setor porque os consumidores, os produtores e as distribuidoras não estão envolvidos na discussão" reclamou o líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA). Para o governo, se houver atraso na votação da MP ou se a medida for desfigurada, ''dentro de dois ou três anos é bem provável que tenhamos racionamento de energia'', advertiu Ferro. (Jornal do Brasil - 27.01.2004)

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3 Projetos de lei que alteram agências reguladoras estão em tramitação no Congresso

O Projeto de Lei 2275/03, que pretende atribuir o controle e a fiscalização externos das agências reguladoras a um órgão formado pelos líderes partidários na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, está em tramitação no Congresso Nacional. Outros projetos na Câmara também prevêem ações na mesma linha. O PL 2594/03 determina que as agências reguladoras prestem contas de suas atividades a comissões do Congresso, enquanto o PL 413/03 restringe a autonomia das agências, dando poderes ao presidente da República para exonerar conselheiros e diretores. As proposições estão na Comissão de Minas e Energia e aguardam parecer do relator, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO). A matéria ainda vai tramitar pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Redação. (Canal Energia - 26.01.2004)

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4 Projeto de lei da PPP entra em consulta pública

A comissão especial criada para discussão e análise do projeto de lei que permite a implementação de PPP inicia hoje uma série de audiências públicas. Na primeira rodada de conversas serão ouvidos técnicos do Ministério do Planejamento. O relator do projeto, deputado Paulo Bernardo (PT-PR), assumiu o compromisso de apresentar seu relatório no dia 2 de fevereiro, mas admite que o tempo é curto. Amanhã, de acordo com o relator, a comissão ouvirá o relato de secretários de Fazenda de Estados em que já foram implementadas obras em parcerias com a iniciativa privada. Na quinta-feira, os parlamentares ouvirão o depoimento de entidades empresariais interessadas em fazer parcerias com o poder público em diversas áreas, especialmente nos setores energético e rodoviário. A última audiência será realizada com representantes de fundos de pensão e do BNDES, que podem oferecer financiamentos à iniciativa privada. (Valor - 27.01.2004)

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5 Nordeste registra queda de 19% nos preços MAE na ultima semana de janeiro

O preço do MWh para o Nordeste teve queda de 19% na última semana de janeiro, que cobre o período que vai de 26 a 30. O valor para as cargas pesada, média e leve ficará em R$ 255,33. No mesmo período, a energia do submercado Norte registra crescimento próximo de 10%. Nesta semana, o preço das cargas pesada, média e leve ficará em R$ 18,59. Já nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a elevação do valor superou os 27%. O preço das cargas pesada, média e leve passou de R$ 17,58 para R$ 22,45. (Canal Energia - 26.01.2004)

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6 RS investe na auto-suficiência energética

A energia elétrica é o insumo estratégico para o estabelecimento de qualquer política de desenvolvimento econômico e social. A partir dessa constatação, podemos dimensionar a importância de um dado: 35% da energia absorvida no RS ainda é importada. Perseguir a auto-suficiência em energia revela-se, portanto, como uma iniciativa obrigatória. Ciente disso, o BRDE está atento à questão. Assim, depois do Banco do Brasil, com R$ 120 milhões, o BRDE é o agente financeiro do BNDES com a mais significativa participação em termos de investimentos no Complexo Energético Rio das Antas, que representará um incremento de 360 MW na potência instalada no Rio Grande do Sul. Mas o BRDE também tem dedicado especial atenção ao financiamento para as chamadas PCHs (de 1 a 30 MW). (Jornal do Comércio - RS - 27.01.2004)

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Empresas

1 Relação entre Alliant e Cataguazes-Leopoldina piora

A companhia norte-americana Alliant acaba de piorar de vez o relacionamento com seus sócios, a família Botelho, na Cataguazes-Leopoldina. Depois de idas e vindas na Justiça, a companhia - que aplicou R$ 1,2 bilhão para comprar participação acionária no grupo - decidiu publicar, em cinco jornais de grande circulação uma carta hostilizando ainda mais a relações. No texto, deixa clara a intenção de brigar, até o fim, para conseguir maior ingerência na gestão na Cataguazes-Leopoldina, dona de cinco distribuidoras. No informe publicitário, a Alliant alega estar amparada pela legislação brasileira que concede aos acionistas preferencialistas direito de participar da gestão da empresa por meio do voto, desde que estejam três anos sem receber dividendos. "A Cataguazes vem negando aos seus acionistas preferencialistas o direto que lhes é garantido por lei", diz na carta. (Valor - 27.01.2004)

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2 Medidas do governo paranaense prejudicam acionistas minoritários da Sanepar e da Copel

Os maiores prejudicados pelas ações do governo do Paraná tanto em relação à Sanepar quanto à Copel e à CCR, de acordo com analistas, são os acionistas minoritários dessas companhias. Waldir Luiz Corrêa, presidente da Associação Nacional dos Investidores do Mercado de Capitais, que representa os minoritários, diz que a entidade já entrou com uma representação na CVM em relação ao caso de não repasse do reajuste concedido à Copel no ano passado. O sócio da Tendências Consultoria Integrada e ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega lembra que a política do governador pode criar dificuldades no futuro não só para as empresas, mas para a própria população. "O governador Requião está gerando perdas diretas e atentando contra o desenvolvimento", diz. "É possível que isso se reflita em tarifas mais baratas hoje, mas, em um prazo mais longo, vai gerar uma queda da qualidade dos serviços", afirma. "A população será a maior prejudicada", conclui. Mailson alerta também para o impacto que as medidas podem ter nos futuros investimentos no país. (Valor - 27.01.2004)

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3 Gouvêa Vieira vai representar a EDF no Brasil

Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente Firjan, confirmou o convite para ser representante da EDF no Brasil e tende a aceitar o convite. O cargo, que não é executivo, está vago desde dezembro de 2002, com a saída de Michell Gaillard, que também foi presidente executivo da Light, controlada pela EDF. Gouvêa Vieira contou que foi sondado diretamente pelo presidente da multinacional francesa, Gérard Rart Creuzet . Gouvêa Vieira está há seis meses conversando com o presidente da EDF. "Estou tateando em termos de conhecimento da companhia. Ela quer apostar no Brasil, ficar aqui de forma permanente e adquirir musculatura institucional", declarou. (Valor - 27.01.2004)

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4 Conselho de Administração da Eletropaulo aprova oferta de permuta de commercial papers

O Conselho de Administração da Eletropaulo aprovou, dia 23 de janeiro, a realização de oferta de permuta a detentores de commercial papers da série D, no valor de US$ 13 milhões, com vencimento previsto para 28 de fevereiro. O negócio também é estendido aos investidores que não aderiram às ofertas de permutas anteriores, realizadas em 9 de dezembro de 2002 (US$ 140 mil) e em 9 de dezembro de 2003 (US$ 1,3 milhão). Os detentores de commercial papers que aderirem à oferta receberão pagamento imediato equivalente a 10% dos papéis a serem negociados no próximo dia 27 de fevereiro, além de notas com valor de face igual a 90% do valor nominal dos commercial papers com vencimento em 27 de fevereiro do ano que vem. A taxa de juros será definida entre 8,5% e 10% ao ano, pagos semestralmente. (Canal Energia - 26.01.2004)

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5 Conselho da Eletropaulo aprova contrato de financiamento com Eletrobrás

Na reunião dão dia 23 de janeiro, o Conselho da Eletropaulo aprovou a celebração do contrato de financiamento com a Eletrobrás, além de termo de aditamento entre do contrato firmado junto à prefeitura de São Paulo, para eficientização da iluminação pública da cidade. (Canal Energia - 26.01.2004)

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6 Celesc pede arquivamento de processo sobre blecaute em Florianópolis

A Celesc solicitou à Aneel o arquivamento do processo aberto pela agência para apurar as causas e a responsabilidade do blecaute ocorrido em Florianópolis em outubro de 2003. O pedido foi apresentado na resposta produzida pela Celesc ao relatório de fiscalização da Aneel sobre o apagão. A concessionária alega que seis dos 11 compromissos assumidos junto à agência já foram cumpridos, entre melhorias no sistema elétrico e compensação aos consumidores em alta tensão. A Aneel terá até o dia 31 de janeiro para se pronunciar a respeito da defesa da Celesc. (Canal Energia - 26.01.2004)

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7 Investimentos da Koblitz para 2004 e 2005 somam R$ 15 mi

A entrada da Koblitz no mercado de sociedade anônima permitirá a empresa aumentar o volume de investimentos em sua área de atuação, de marketing e em novas parcerias. Para fazer a transição de sociedade limitada para sociedade anônima, a empresa aderiu ao Programa de Apoio às Novas Sociedades Anônimas, do BNDESpar. O programa concede empréstimo determinado pela instituição para que a empresa possa fazer a conversão. A mudança se dá por meio de subscrição de debêntures conversíveis em ações por parte do BNDESpar num prazo de dois anos. Para 2004 e 2005, os investimentos previstos somam R$ 15 milhões, entre projetos de desenvolvimento de geração e participação societária em usinas de cogeração e PHCs. Esses recursos fortalecerão a empresa, principalmente com a implantação do Proinfa, que terá grande demanda por projetos em biomassa e PCHs. Segundo Luiz Otávio Koblitz, presidente da empresa, na primeira fase do Proinfa, dos 2,2 mil MW médios destinados a estas duas fontes, a Koblitz responderá por 700 MW, sendo que 200 MW serão por meio de projetos em que a companhia tem participação societária. (Canal Energia - 26.01.2004)

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Licitação

1 Cteep

A Cteep abre licitação para prestação de serviços para modernização e reforma da subestação Pirituba, com fornecimento de um sistema de proteção, dedição, controle e supervisão digital completo, substituição de serviços auxiliares e cabos de controle. O processo inclui serviços de elaboração do projeto e execução das obras na casa de controle, sob regime de empreitada por preço global. O prazo para a realização das propostas termina em 1º de março. (Canal Energia - 27.01.2004)

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2 Copel

A Copel abre processo para o desenvolvimento de projeto e o fornecimento de três sistemas de resfriamento para a usina hidrelétrica Governador Munhoz da Rocha Neto, no município de Pinhão, no Paraná. O preço do edital é de R$ 15,00 e o prazo vai até 6 de fevereiro. (Canal Energia - 27.01.2004)

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3 Furnas

Furnas licita contratação dos serviços auxiliares de manutenção e conservação na área industrial das usinas de Itumbiara, Corumbá, Manso e subestação de Bandeirantes. O preço do edital é de R$ 10,00 e o prazo para a abertura dois envelopes encerra em 9 de fevereiro. (Canal Energia - 27.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Despacho de térmicas emergenciais no Nordeste é suspenso pelo ONS

As termelétricas emergenciais programadas para gerar energia na região Nordeste no dia 26 de janeiro, não foram despachadas pelo ONS. De acordo com o boletim diário do órgão, estava prevista a produção de 225 MW em nove usinas térmicas emergenciais na região. De acordo com o ONS, as usinas não geraram para possibilitar elevar a geração da hidrelétrica Luiz Gonzaga, visando o controle de nível dos reservatórios de Paulo Afonso IV e Xingó. (Canal Energia - 26.01.2004)

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2 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 33,73% de sua capacidade

A capacidade do submercado Norte chega a 33,73%, um aumento de 1,78% em relação ao dia 24 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 45,81% do volume. (Canal Energia - 26.01.2004)

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3 Volume armazenado no subsistema Nordeste registra aumento de 1,5%

Os reservatórios da região Nordeste registram 27,07% da capacidade, volume 2,41% abaixo da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo de 1,5% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 22,24% do volume. (Canal Energia - 26.01.2004)

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4 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra aumento de 0,32%

O nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 43,39%, ficando 19,16% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,32%. As usinas de Emborcação e Furnas registram 44,48% e 67,02% da capacidade. (Canal Energia - 26.01.2004)

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5 Nível de armazenamento no subsistema Sul se encontra em 83,57%

O volume armazenado no subsistema Sul está em 83,57%, um aumento de 0,03%. A usina de G. B. Munhoz apresenta 88,12% da capacidade. (Canal Energia - 26.01.2004)

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6 Curtas

Apesar de o país não correr riscos de escassez no momento, é aconselhável adotar alguns cuidados para que a conta de luz não fique ainda mais alta no verão, quando o consumo aumenta. O alerta é de Ricardo Salles, gerente de Marketing do site Mercolux, especializado no setor de energia. Segundo ele, com pequenas ações domésticas é possível economizar até 35% nos gastos de energia. (Folha da Manhã - MG - 27.01.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Multinacional alemã descobre gás na Bacia de Santos

A companhia de petróleo alemã Wintershall encontrou gás natural na Bacia de Santos numa área vizinha à das reservas gigantes descobertas pela Petrobras. A multinacional iniciou na semana passada a perfuração de um poço exploratório a cerca de 20 quilômetros do bloco BS-400, onde está o Campo de Mexilhão, descoberto em setembro, com estimativas de 419 bilhões de metros cúbicos de gás. Ainda não há estimativa do volume descoberto pela Wintershall, informação que depende da análise dos resultados da perfuração do poço. A empresa informou que as pesquisas geológicas indicaram a existência de reservas do combustível e que está otimista quanto às perspectivas da região. A companhia alemã pode ser a última a procurar gás no entorno do BS-400 nos próximos anos, já que o governo decidiu, por enquanto, não colocar em licitação áreas naquela região. (Jornal do Commercio - 27.01.2004)

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2 Petrobras vai utilizar energia solar para bombear petróleo em poço da Bacia Potiguar

A Petrobras investiu R$ 85 mil na produção de um protótipo que bombeará petróleo do poço MO-14 utilizando energia solar. Os técnicos da empresa analisarão o desempenho do equipamento, localizado na Bacia Potiguar (RN), durante 12 meses. A empresa pretende usar o equipamento em outras unidade afastadas da rede elétrica, caso o protótipo tenha êxito. Segundo a companhia, o bombeamento de petróleo a partir de energia solar significa uma economia de aproximadamente 43 mil metros cúbicos de água por ano, caso fossem obtidos através de geração hidrelétrica. A unidade de bombeamento foi desenvolvida pela Petrobras em parceria com o Laboratório de Energia Solar da UFSC e com a empresa gaúcha Sidermetal. (Canal Energia - 26.01.2004)

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3 Petrobras inaugura usina eólica no RN

A Petrobras inaugurou, na cidade de Macau (RN), o Projeto Piloto de Geração de Energia Eólica. A companhia investiu R$ 6,8 milhões na construção de usina com capacidade de gerar 1,8 MW, que fornecerá energia elétrica para os campos de produção de Macau, Serra, Aratum e Salina Cristal. Segundo a Petrobras, o a usina garantirá economia de 33 milhões de metros cúbicos de água dos reservatórios do sistema hidrelétrico do rio São Francisco. (Jornal do Commercio - 27.01.2004)

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Grandes Consumidores

1 CVRD é a 2ª maior exportadora do país

A CVRD superou em 2003 a Embraer e assumiu o título de segunda maior exportadora do país, segundo dados divulgados pelo MDIC. A Petrobras manteve a liderança com vendas externas de US$ 4,392 bilhões, o equivalente a 6% do total exportado pelo país. A Vale ganhou espaço no comércio exterior, com as exportações totalizando US$ 2,033 bilhões, acima do US$ 1,793 bilhão registrado em 2002. (Folha de São Paulo - 27.01.2004)

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Economia Brasileira

1 Furlan critica nível do juros

O ministro Furlan afirmou, em Nova Déli, que a economia brasileira "precisa entrar numa nova fase" e começar a crescer. Ele criticou a atual taxa de juros de 16,5%. "Estou olhando para a frente. Para um índice de risco-país de 200 pontos e para juros de Primeiro Mundo ou, no mínimo, como a Rússia, a Argentina, o México, a Índia e a África do Sul, que, por exemplo, têm juros nominais de 9%. Estamos vestindo uma carapuça do passado sem olhar para o futuro", disse Furlan. O ministro ressaltou que não está criticando a política econômica, apenas questiona se já não está na hora de avançar para permitir o crescimento da economia. Apesar de ter citado a Índia como exemplo em termos de crescimento, Furlan fez questão de dizer que o ajuste fiscal é importante para manter em dia as contas do país. (Folha de São Paulo - 27.01.2004)

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2 Palocci: É preciso cautela para cortar Selic

O ministro Palocci disse que é preciso "parar e observar" os movimentos da economia brasileira antes de se promover uma nova redução na taxa básica de juros do País. Palocci disse que os efeitos das reduções na taxa Selic promovidas pelo Copom em 2003 ainda não se refletiram completamente na economia. Palocci disse que o Copom entrou agora em uma fase em que as mudanças na taxa de juros são apenas "um ajuste mais fino". O ministro lembrou que na nota divulgada após a última reunião do Copom, o BC afirmou que a decisão de não mexer na taxa de juros era apenas "temporária". (Jornal do Commercio - 27.01.2004)

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3 Palocci: Previsão de crescimento de 3,5% para 2004

Palocci disse que o Governo prevê um crescimento de 3,5% para a economia neste ano e que, em 2005, esse percentual pode chegar a 4% ou 5%. "Se você andar pelas fábricas do Brasil neste momento você vai ver fábricas produzindo 5% a mais que em janeiro passado, 10%, 20%, 30% a mais que em janeiro passado. É esse processo de crescimento que vai ser restabelecido", afirmou. "Nós vamos crescer 3,5% neste ano, e vamos crescer no ano que vem 4% ou 5%". Sobre as intervenções do BC no mercado de câmbio, Palocci reafirmou o compromisso do Brasil com o sistema flutuante e disse que a estratégia do Governo é apenas reforçar as suas reservas com a compra de dólares. Palocci também afirmou que o Governo vai ampliar as verbais sociais neste ano em torno de R$ 10 milhões. (Jornal do Commercio - 27.01.2004)

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4 Mercado recua juros

O juro básico privado caiu ontem de 15,40% para 15,15%, retornando à posição em que estava antes da decisão do Copom do BC de interromper temporariamente a queda da taxa Selic. O juro real projetado para os próximos 12 meses, que havia subido na quinta-feira para 9,2%, também voltou aos 8,64% anteriores à decisão. O efeito perturbador sobre os mercados da manutenção do juro já se extinguiu. As instituições consultadas pelo BC no relatório Focus não alteraram, depois da decisão, sua projeção de 13,5% para a Selic no fim do ano. Mesmo que o BC mantenha a taxa congelada em 16,5% por alguns meses o resultado final será o mesmo. (Valor - 27.01.2004)

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5 FMI está preocupado com relação dívida/PIB do país

O Brasil também deverá sofrer o impacto de um eventual estouro da "bolha emergente". Autoridades do Fundo e analistas de mercado afirmam que a forte queda da taxa de risco do Brasil desde o início do ano passado foi resultado de uma combinação de fatores. Em primeiro lugar, houve uma retomada da confiança, após as incertezas que antecederam a eleição do presidente Lula. A política econômica do Governo e a melhora dos indicadores do País vêm sendo aprovadas quase por unanimidade pela comunidade financeira internacional, reforçando o sentimento positivo em relação ao Brasil. A vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, afirmou que a economia brasileira, apesar de ter se estabilizado, tem uma relação da dívida pública com o PIB ainda elevada, em torno de 56%. Ela observou, no entanto, que ainda não há uma situação de emergência e o Governo vem adotando a política correta. (Jornal do Commercio - 27.01.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial teve uma leve aceleração no ritmo de alta depois que o Banco Central realizou novo leilão de compra de recursos. Às 11h50m, a moeda americana era negociada por R$ 2,852 na compra e R$ 2,854 na venda, com alta de 0,28%. Ontem, mesmo com o fluxo cambial positivo, o dólar comercial fechou em alta de 0,17%, cotado a R$ 2,844 na compra e R$ 2,846 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 27.01.2004)

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Internacional

1 Produção hidrelétrica da EDP atinge nível recorde em 2003

A produção total do parque hidrelétrico do Grupo EDP atingiu, em 2003, o valor recorde de 14.865 GW devido a um ano "ímpar" em termos de pluviosidade, afirmou a EDP Produção em comunicado. A chuva que caiu durante 2003, permitiu um índice de produtividade hidrelétrica de 1,35, ou seja, o mais elevado dos últimos 40 anos, muito acima do de 0,75 registrado em 2002. A produção líquida das centrais do Grupo EDP, do Sistema Elétrico Público, foi, em 2003, a maior de sempre na história do parque hidrelétrico, com 13.964 GW, e mais do dobro da registrada em 2002, que se ficou pelos 6.764 GW. Deste modo, a produção hidrelétrica foi superior à termoelétrica - que em 2003 atingiu os 12.619 GW - o que não se verificava desde 1996. A intensa pluviosidade permitiu ainda que o armazenamento dos reservatórios estivesse, a 31 de Dezembro de 2003, a 64% da sua capacidade máxima. (Diário Econòmico - 26.01.2004)

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2 Ucrânia, Alemanha e Rússia discutem gasoduto internacional

Ucrânia, Alemanha e Rússia vão manter conversas, a partir de fevereiro, no intuito de viabilizar um gasoduto internacional que seria operado por uma joint venture. A informação foi do presidente ucraniano, Leonid Kuchma, durante uma conferencia de imprensa conjunta com o presidente russo, Vladimir Putin. Kuchma destacou a existência de um acordo com a Rússia sobre assunto. Putin enfatizou que "não deverá haver problemas para a criação do consórcio". Putin informou também que a questão já havia sido discutida em um nível bilateral, e agora os parceiros do oeste europeu estão se envolvendo no assunto. O gasoduto ucraniano envia cerca de 120 bilhões de metros cúbicos de gás por ano para a Rússia, mas oficiais ucranianos revelaram que com o novo investimento a capacidade enviada poderia chegar a 190 bilhões de m3 anuais. (Platts - 26.01.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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