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IFE: nº 1.275 - 23 de janeiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo quer votar MPs dia 28 de janeiro
2 Oposição pretende obstruir aprovação das MPs
3 Ministro do STF recebe pareceres sobre novo modelo
4 Chesf elogia novo modelo
5 Abraceel: novo modelo restringe livre contratação
6 CNI critica MPs do novo modelo
7 CNI: Serão necessários R$ 20 bi de investimentos para aumentar oferta de energia
8 Setor elétrico é considerado prioridade na atuação da CAF no Brasil
9 Representante da CAF no Brasil considera positiva a elaboração do novo modelo
10 Audiência pública para discutir Fator X é adiada
11 Usina binacional ganha grupo de estudo
12 Rigotto visitará governadores argentinos
13 Aneel autoriza implantação de quatro PCHs no Mato Grosso
14 Aneel autoriza implantação de usina eólica na Paraíba

Empresas
1 Copel pode ficar fora do "pool"
2 Requião diz que novo modelo prejudica a Copel na proibição da auto-contratação
3 Ferro diz que mudanças para Copel estão em negociação
4 Elektro deve manter nível de investimento em 2004
5 Alstom Brasil muda estratégia de atuação no setor elétrico brasileiro
6 Eletrovento desenvolve aerogerador

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Audiência pública discutirá curva de aversão ao risco do Nordeste
2 Novo modelo metodológico de inserção da curva de aversão a risco entra em consulta pública
3 Subsistema Norte tem aumento de 0,93%
4 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste registra 21,95% da capacidadee
5 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra queda e 0,12%
6 Volume armazenado no subsistema Sul está em 85,23%

Gás e Termelétricas
1 Sexta rodada de licitações de blocos de petróleo da ANP
2 Dilma inaugura usina de biogás em São Paulo
3 Termofortaleza será inaugurada no dia 30 de janeiro
4 Unibanco inaugura termelétrica

Economia Brasileira
1 Brasil apresenta superávit externo
2 Brasil recebeu US$ 10,4 bi de investimento direto em 2003
3 Queda do investimento estrangeiro foi compensada pela melhora do saldo em transações correntes

4 Governo vai usar todas as armas para garantir crescimento sustentado
5 FMI: Manter juro foi parte da estratégia do governo para segurar inflação
6 Nível de atividade moderado não abre espaço para alta da inflação
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Grande Júri dos EUA indicia mais um ex-funcionário da Enron
2 Isagen recebe autorização para emissão de US$ 146 mi em títulos
3 EPA continuará processando empresas que desrespeitarem lei ambiental

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo quer votar MPs dia 28 de janeiro

A base do governo na Câmara dos Deputados pretende aprovar as medidas provisórias sobre o novo modelo do setor elétrico no dia 28 de janeiro. A intenção foi apresentada pelo relator da MP 144, deputado Fernando Ferro, ao presidente da CNI, Armando Monteiro Neto. No dia 26 de janeiro, Ferro deve ler em plenário o parecer final sobre a MP 144, que promove as principais alterações no setor. A perspectiva é que o texto do relator mantenha as características integrais da medida, embora diversas contribuições de agentes e parlamentares tenham sido apresentadas. (Canal Energia - 22.01.2004)

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2 Oposição pretende obstruir aprovação das MPs

A expectativa da oposição é bem menos animadora quanto à rápida tramitação das MPs na Câmara. O bloco de oposição, liderado por PFL e PSDB, pretende obstruir a aprovação das medidas, alegando principalmente pouco tempo para discussão no Congresso. Os dois partidos já se articulam para tentam impedir a aprovação. O líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), afirmou que vem mantendo conversas com o líder do PSDB, Jutahy Junior (PSDB-BA), e com os deputados Alberto Goldman (PSDB-SP) e Eduardo Gomes (PSDB-TO), no sentido de articular uma frente de obstrução da matéria. Segundo ele, independentemente de um possível acordo de lideranças que o governo possa fazer para aprovar os textos, os dois partidos de oposição votarão contra. Aleluia afirma ainda que solicitou ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), a criação de um grupo parlamentar para discutir as mudanças do modelo, além de ter convidado agentes de geração e distribuição para debater o tema. (Canal Energia - 22.01.2004)

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3 Ministro do STF recebe pareceres sobre novo modelo

O ministro Nelson Jobim recebeu, ontem, informações contrárias e favoráveis ao novo modelo do setor elétrico. Primeiro, ele teve audiência com representantes da Abraceel. A entidade informou a Jobim que o modelo restringe a competição e limita a atuação dos comercializadores de energia. Depois, foram protocolados junto ao STF dois pareceres favoráveis ao novo modelo. Ambos são do Ministério Público Federal e referem-se as ações diretas de inconstitucionalidade do PFL contra as medidas provisórias nº 144 e nº 145. As ações serão julgadas a partir de fevereiro, quando acaba o recesso do STF. (Valor - 23.01.2004)

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4 Chesf elogia novo modelo

Integrante do núcleo de confiança da ministra Dilma Roussef, o presidente da Chesf garante que o novo modelo do setor elétrico vai ser bom, porque garante a modicidade tarifária, planejamento, expansão do sistema e atração do capital privado para investimentos do setor. Expansão do sistema implica em muitas coisas, mas para o Nordeste significa que a Chesf sai definitivamente do programa de privatização. (Diário de Pernambuco - 23.01.2004)

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5 Abraceel: novo modelo restringe livre contratação

Para o presidente da Abraceel, Paulo Cezar Coelho Tavares, as novas regras restringem a livre contratação. "O texto governamental induz à 'reestatização branca' do setor elétrico, ao intervir e nomear a governança da Operação e do Mercado, além de promover o esvaziamento do papel da Aneel", afirmou. Dados da Abraceel indicam que os contratos fechados exclusivamente pelas comercializadoras nos últimos 36 meses representam R$ 1,1 bilhão de um total de R$ 6,7 bilhões comercializados no âmbito do MAE. Isso demonstra, segundo Tavares, que os comercializadores têm plenas condições de corresponder aos desafios do setor. (Valor - 23.01.2004)

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6 CNI critica MPs do novo modelo

O presidente da CNI, deputado Armando Monteiro, entregou ontem ao relator da MP 144, deputado Fernando Ferro, um documento com cinco páginas contendo críticas ao novo modelo. Segundo a entidade, a proposta "não explicita como o novo modelo resolverá o dilema entre os objetivos de modicidade tarifária e rentabilidade dos investimentos". Embora tenha avançado em relação à proposta original divulgada em julho, segundo a CNI, o novo modelo precisa de ajustes para garantir a adesão dos investidores e evitar uma nova crise de energia no futuro. (Jornal do Commercio - 23.01.2004)

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7 CNI: Serão necessários R$ 20 bi de investimentos para aumentar oferta de energia

A indústria avalia que o Brasil precisará, anualmente, de investimentos de R$ 20 bilhões para elevar a capacidade instalada de produção de energia em 3 mil a 4 mil MW por ano. As empresas estatais, que estariam assumindo o papel de protagonistas no setor, segundo a CNI, têm capacidade apenas para investir R$ 9 bilhões ao ano. "A criação de um ambiente favorável ao investimento privado em novas usinas e nas redes de distribuição e transmissão de energia é, na visão do setor empresarial, o único caminho para evitar uma nova crise de abastecimento de energia elétrica", sustenta o documento. A CNI afirma que um dos nove pontos negativos do novo modelo refere-se à participação majoritária de três dos cinco diretores do ONS indicados pelo Governo. O mesmo ocorrerá no Conselho de Administração da CCEE. (Jornal do Commercio - 23.01.2004)

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8 Setor elétrico é considerado prioridade na atuação da CAF no Brasil

A Corporação Andina de Fomento (CAF) pretende ampliar para US$ 800 milhões a carteira de projetos no Brasil até o final do ano. Atualmente, a empresa registra um volume de negócios próximo de US$ 400 milhões, sendo que US$ 231 milhões estão alocados no setor elétrico. O diretor representante da CAF no Brasil, José Vicente Maldonado, diz que o setor elétrico é considerado uma prioridade na atuação no Brasil. Só a Eletrobrás tem direito a US$ 150 milhões, aprovados na época do racionamento. Até o momento, porém, a estatal só sacou 30% do valor. O foco dos negócios estarão nas áreas de infra-estrutura, principalmente energia e transporte. O diretor conta que a entidade está discutindo as prioridades do país com os ministérios do Planejamento, Minas e Energia e Transporte. Maldonado diz que a CAF pode emprestar recursos para o setor público, privado ou para projetos na área de PPP. Ele destaca que a integração da América do Sul é um ponto levado em consideração na liberação de recursos. Nesse sentido, o projeto do Complexo Rio Madeira recebe mais um impulso para sua viabilização, por permitir a geração de energia elétrica e a navegação para Brasil e Bolívia. (Canal Energia - 22.01.2004)


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9 Representante da CAF no Brasil considera positiva a elaboração do novo modelo

Em relação ao novo modelo do setor elétrico, o diretor representante da CAF no Brasil, José Vicente Maldonado, considera fundamental sua conclusão para iniciar qualquer análise de financiamento. "É necessário regras claras", diz. Apesar dessa postura, a CAF vê de forma positiva a elaboração de um novo modelo. Para ele, o documento procurará incentivar a entrada de novos investimentos para diversificar a matriz energética com mais empreendimentos térmicos. O diretor da CAF elogia o retorno do planejamento nas mãos do MME, afirmando que isso precisava ser fortalecido. "O setor precisa da presença do Estado na sua expansão. Acredito que o modelo atrairá os investimentos necessários", diz. (Canal Energia - 22.01.2004)

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10 Audiência pública para discutir Fator X é adiada

A Aneel adiou para o dia 5 de fevereiro a realização da audiência pública para a consolidação da metodologia adotada para o cálculo do Fator X na revisão tarifária periódica das distribuidoras. A proposta prevê a criação de mecanismo para evitar desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão em decorrência da inflação medida entre as revisões tarifárias periódicas das concessionárias. Atualmente, o Fator X funciona como redutor do IGP-M, indexador que corrige os custos gerenciáveis das distribuidoras nos reajustes anuais de tarifas. (Canal Energia - 2201.2004)

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11 Usina binacional ganha grupo de estudo

Ao assinar o decreto que institui um grupo de trabalho para estudar a viabilidade da construção da hidrelétrica Garabi, o governador Germano Rigotto recomendou a mudança do projeto original da usina binacional. A intenção é reduzir o tamanho da área inundada. Reunido com 22 representantes de empresas interessadas no projeto, Rigotto considerou a obra prioritária para o Estado, por garantir a auto-suficiência em energia, com possibilidade até de exportação. (Zero Hora - 23.01.2004)

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12 Rigotto visitará governadores argentinos

Coordenador do Conselho de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado do RS, Humberto Busnello destacou a importância da hidrelétrica para o setor, lembrando que o projeto está "em fase muito inicial". Rigotto antecipou que até o início de março pretende fazer visitas aos governadores das províncias de Corrientes e Misiones para convidá-los a uma reunião de trabalho sobre a obra. (Zero Hora - 23.01.2004)

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13 Aneel autoriza implantação de quatro PCHs no Mato Grosso

A usina elétrica do Prata recebeu autorização para construir quatro PCHs no Mato Grosso. As unidades, que entrarão em operação entre 2006 e 2007, totalizarão 40,3 MW de capacidade instalada. O investimento nas usinas, localizadas no município de Juscimeira, chega a R$ 65,2 milhões. As unidades autorizadas pela Aneel foram Água Prata (13,3 MW), Água Branca (10 MW), Água Brava (13 MW) e Água Clara (4 MW). (Canal Energia - 23.01.2004)

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14 Aneel autoriza implantação de usina eólica na Paraíba

A Aneel autorizou a Millenium Inorganic Chemicals do Brasil a implantar a usina eólica Millenium no município de Mataraca, na Paraíba. A unidade terá 10,2 MW de capacidade instalada e exigirá investimentos de R$ 25,5 milhões. A empresa atuará como produtora independente de energia, negociando a energia elétrica gerada pela usina a partir de dezembro de 2005. (Canal Energia - 23.01.2004)

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Empresas

1 Copel pode ficar fora do "pool"

Roberto Requião negocia junto ao Palácio do Planalto a exclusão da Copel, do "pool" elétrico imposto pelo novo modelo do setor. O pedido foi feito pelo governador ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. A negociação está sendo costurada para que o relator da Medida Provisória 144, deputado Fernando Ferro (PT-PE) acate as emendas apresentadas pelos deputados paranaenses Gustavo Fruet (PMDB) e Luiz Carlos Hauly (PSDB), que tratam da excepcionalidade da Copel. (Valor - 23.01.2004)

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2 Requião diz que novo modelo prejudica a Copel na proibição da auto-contratação

Requião argumenta que o novo modelo energético prejudica a Copel porque não permite a auto-contratação de energia entre empresas geradoras e distribuidoras do mesmo grupo, empresas chamadas de "verticalizadas". Hoje, a Copel Geradora produz energia barata e a revende para a Copel Distribuidora, nos limites impostos pelas regras atuais, de até 30% do mercado total da distribuidora. Mas as novas regras do setor previstas pela versão original da MP 144 impõem que a parte de geração da Copel venda para o "pool". A Copel confirma que existe a negociação e que tem interesse na auto-contratação. (Valor - 23.01.2004)

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3 Ferro diz que mudanças para Copel estão em negociação

O deputado Fernando Ferro, relator da MP do setor elétrico, disse que a desverticalização e a auto-contratação por parte da Copel estão em negociação. Segundo ele, a negociação não está encerrada. A Copel foi a única a apresentar emenda com o pedido da excepcionalidade e tudo indica que poderá vir a ser a única empresa com permissão para vender para si a sua energia no país. A Cemig, não apresentou nenhuma emenda à MP do setor elétrico, segundo informação do secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer. A diferença entre a posição de Minas e do Paraná com relação às suas estatais tem viés claramente político, segundo avaliação de analistas de mercado. A mineira Cemig parece ver com bons olhos a melhora em sua geração de caixa ao vender sua energia para o "pool" a preço de mercado. Já o governo do Paraná quer manter a energia da Copel, que hoje custa R$ 65,6 o MWh, mais barata que a média nacional que será praticada com a introdução do "pool". (Valor - 23.01.2004)

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4 Elektro deve manter nível de investimento em 2004

O investimento da Elektro previsto para 2004 deve ficar próximo ao realizado no ano passado, quando foram aplicados pela distribuidora cerca de R$ 140 milhões. A estimativa é do diretor Financeiro e de Relações com Investidores da concessionária, Renildo Pecchio. Segundo ele, a empresa poderá ser valer da obtenção de financiamentos, já que a perspectiva de captação é positiva em função da elevação do rating crédito atribuído pela Standard & Poor's. A agência alterou a classificação de brBB- para brBBB-. Além dos financiamentos, a distribuidora está avaliando alternativas para reduzir a exposição cambial das dívidas atreladas ao dólar. A Elektro conta ainda com cerca de R$ 370 milhões em caixa. (Canal Energia - 22.01.2004)

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5 Alstom Brasil muda estratégia de atuação no setor elétrico brasileiro

Apesar da venda das áreas de transmissão e distribuição para a Areva, a Alstom continuará com uma forte atuação no setor elétrico brasileiro. Segundo o presidente da empresa, José Luiz Alquéres, a parte negociada representava 25% do faturamento da companhia. No período contábil 2002/2003, o montante negociado chegou a R$ 1,8 bilhão. "Houve uma mudança de perfil na estratégia da Alstom Brasil", diz. Ele explica que as áreas de transmissão e distribuição são marcadas por diversidades de contratos de menor porte. Alquéres conta que a companhia focará grandes empreendimentos na área de geração e transporte metroviário. (Canal Energia - 2201.2004)

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6 Eletrovento desenvolve aerogerador

A Eletrovento, residente da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp, desenvolveu um aerogerador de 5 kW. O equipamento é semelhante a um catavento e inédito no mercado nacional - que oferece atualmente apenas produtos com 1kW. O investimento no projeto chega a R$ 740 mil, sendo que R$ 292 mil serão repassados pelo Fundo Setorial do Petróleo e Energia em dois anos. Segundo a Eletrovento, a produção pode ser maior em locais com ventos mais constantes, como no litoral. O gerador eólico precisa ser instalado em um local alto para captar mais vento. A energia produzida pelo movimento das hélices é armazenada em baterias que evitam a oscilação da corrente elétrica. (Canal Energia - 23.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Audiência pública discutirá curva de aversão ao risco do Nordeste

O nível da curva de aversão ao risco para o submercado Nordeste para o biênio 2004/2005 será discutida em audiência pública. A nota técnica elaborada pelo ONS mantém o índice mínimo de segurança em 10%, o mesmo adotado para o período 2002/2003. A audiência pública presencial acontece no dia 18 de fevereiro, na sede da Aneel, em Brasília. A nota técnica sobre a curva de aversão a risco no Nordeste está disponível para consulta no site da Aneel (www.aneel.gov.br). As contribuições serão recebidas pelo e-mail p001_2004@aneel.gov.br até o dia 13 de fevereiro. (Canal Energia - 2201.2004)

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2 Novo modelo metodológico de inserção da curva de aversão a risco entra em consulta pública

A proposta de metodologia de inserção da curva de aversão a risco de racionamento no programa computacional Newave entrou em consulta pública. O objetivo da proposta é proporcionar mais segurança à programação da geração energética do Sistema Interligado Nacional (SIN) e à formação de preço no mercado de energia elétrica. O modelo incorpora as curvas de aversão a risco de calculadas para cada região do país que medem o nível mínimo de segurança de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas. A tecnologia desenvolvida na nova versão permitirá que o ONS programe com a antecedência adequada o despacho da energia para intercâmbios inter-regionais e de termelétricas. As contribuições serão recebidas pelo e-mail ap002_2004@aneel.gov.br até o dia 13 de fevereiro. (Canal Energia - 2201.2004)

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3 Subsistema Norte tem aumento de 0,93%

A capacidade de armazenamento no subsistema Norte chega a 27,94%, um aumento de 0,93% em relação ao dia 20 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 37,47%. (Canal Energia - 22.01.2004)

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4 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste registra 21,95% da capacidadee

O nível de armazenamento na região Nordeste sobe e fica 0,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Os reservatórios registram 21,95% da capacidade. O índice teve um acréscimo de 0,89% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 18,28% do volume. (Canal Energia -22.01.2004)

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5 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra queda e 0,12%

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentam 42,84% da capacidade, ficando 19,13% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,12% em um dia. As usinas de Marimbondo e Furnas registram 22,77% e 67,23% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 22.01.2004)

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6 Volume armazenado no subsistema Sul está em 85,23%

A região Sul apresenta 85,23% da capacidade, uma queda de 0,61%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra volume de 89,4%. (Canal Energia - 22.01.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Sexta rodada de licitações de blocos de petróleo da ANP

A ANP realizou ontem a audiência pública da sexta rodada de licitações de áreas para exploração de petróleo e gás natural. Segundo a ANP, nesta rodada, a ser realizada em agosto deste ano, serão ofertados blocos localizados em 29 setores de 12 bacias sedimentares espalhadas pelo país. Na audiência foram apresentadas as características geofísicas e ambientais das áreas, o pacote de dados e o processo de licitação. (Valor - 23.01.2004)

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2 Dilma inaugura usina de biogás em São Paulo

A ministra Dilma inaugura hoje a usina de biogás no Aterro Sanitário Bandeirantes, em São Paulo. A inauguração acontece às 15 horas. Na manhã desta sexta, Rousseff participa da abertura do seminário Mineração no Brasil, Desafios e Oportunidades. O evento acontece no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. (Canal Energia - 23.01.2004)

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3 Termofortaleza será inaugurada no dia 30 de janeiro

A Endesa inaugura no dia 30 de janeiro a Termofortaleza, localizada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém no Ceará. A unidade terá 310,7 MW de capacidade instalada, correspondendo a 30% da demanda do mercado do estado. A potência instalada da unidade, que utiliza o gás natural como combustível, será fornecida para os consumidores da Coelce. O investimento no empreendimento chegou a US$ 250 milhões. (Canal Energia - 2201.2004)

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4 Unibanco inaugura termelétrica

O Unibanco, terceiro maior banco do país, inaugura, hoje, em São Paulo, sua termelétrica, alimentada à base de gás metano. Com investimentos de cerca de US$ 15 milhões e em sociedade com a Biogás Energia Ambiental, o Unibanco, agora, começa a gerar a energia para suprimento próprio. A usina, de 20 MW, vai gerar energia a partir do gás proveniente do lixo depositado no Aterro Sanitário Bandeirantes, em São Paulo. (Valor - 23.01.2004)

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Economia Brasileira

1 Brasil apresenta superávit externo

A estagnação da economia fez com que as contas externas do Brasil fechassem 2003 no azul, segundo o BC. A conta de transações correntes ficou positiva em US$ 4,051 bilhões. Desde 1992 não se registrava superávit em transações correntes. O superávit em transações correntes foi conseqüência do melhor desempenho da balança comercial. A desaceleração da economia teve dois efeitos sobre esse resultado: as importações não subiram muito e muitas empresas foram levadas a procurar o mercado externo. O economista Paulo Nogueira Batista Jr., professor da FGV, diz que o bom desempenho das contas externas era mais um motivo para o BC reduzir os juros básicos. (O Globo - 23.01.2004)

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2 Brasil recebeu US$ 10,4 bi de investimento direto em 2003

O Brasil recebeu US$ 10,144 bilhões em investimentos estrangeiros diretos no ano passado, de acordo com dados do BC. O resultado é o mais baixo desde 1995 e ficou longe dos US$ 16 bilhões esperados inicialmente pelo governo. Em 2002, o Brasil recebeu US$ 16,6 bilhões em investimentos diretos. Em compensação, o país obteve mais empréstimos no mercado internacional. As captações externas feitas tanto pelo governo quanto pelo setor privado somaram US$ 23 bilhões, de acordo com o BC. Em 2002, esse valor ficou em US$ 18,594 bilhões. "Em relação ao investimento estrangeiro direto, o resultado não foi tão bom. Mas, no balanço de pagamentos, sim", diz Fernando Ribeiro, analista da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e a Globalização Econômica). (Folha de São Paulo - 23.01.2004)

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3 Queda do investimento estrangeiro foi compensada pela melhora do saldo em transações correntes

Para Ribeiro, a queda no ingresso de investimentos não preocupa muito por causa da melhora no saldo de transações correntes ocorrida no ano passado. Recentemente, o Brasil precisou atrair um grande volume de investimentos para compensar o déficit das contas externas. Com o maior saldo da balança comercial, a situação ficou mais confortável. No ano passado, o Brasil conseguiu fechar suas contas externas sem a ajuda do FMI pela primeira vez desde que foi celebrado o primeiro acordo com a instituição, em 1998. Em 2003, o balanço de pagamentos teve um saldo positivo de US$ 8,496 bilhões. Nesse período, os empréstimos recebidos do FMI, descontados os pagamentos, somaram US$ 4,769 bilhões. Ribeiro afirma que a queda nos investimentos observada no ano passado reflete as condições menos favoráveis do mercado internacional. (Folha de São Paulo - 23.01.2004)

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4 Governo vai usar todas as armas para garantir crescimento sustentado

O governo usará todos os instrumentos disponíveis, a começar pela investigação de cartéis, para impedir que empresas reajustem seus preços para aumentar margens de lucro e comprometam o reaquecimento da economia. A decisão do Copom, de suspender temporariamente a queda dos juros, foi uma prova cabal de que governo não permitirá a volta da inflação. Empresários da indústria e do comércio informam, por sua vez, que a demanda está se recuperando, mas não há aquecimento na economia que permita aumento de preços. Até economistas ortodoxos como John Williamson, disse que o juro real no Brasil deveria ser menor. (Valor - 23.01.2004)

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5 FMI: Manter juro foi parte da estratégia do governo para segurar inflação

O FMI considerou um "respiro estratégico" a decisão do BC de não reduzir a taxa básica de juros no Brasil, mas afirma serem "excessivos, em qualquer medida, os juros reais de 9% ao ano" vigentes hoje no país. "Depois de reduzir em dez pontos a taxa de juro em menos de um ano, o BC decidiu respirar", disse Philip Gerson, chefe da Divisão Atlântica do FMI para o Hemisfério Ocidental. Para o funcionário do Fundo, apesar dos progressos obtidos, "muitos dos problemas do Brasil que minaram a confiança dos mercados ainda continuam presentes". (Jornal do Commercio - 23.01.2004)

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6 Nível de atividade moderado não abre espaço para alta da inflação

O nível de atividade na indústria e no varejo, em janeiro, manteve o perfil moderado que marcou a recuperação econômica no fim de 2003. Também permaneceu a disparidade dos setores, com crescimentos mais expressivos em bens de consumo duráveis e novas quedas em semi-duráveis e não duráveis. O varejo de alimentos ainda apresenta retração, indicando que a retomada do consumo continua ancorada no crédito. As encomendas da indústria e as vendas do varejo, neste mês, afastam qualquer risco de inflação de demanda, avaliam empresários de diferentes segmentos. As distribuidoras de aço iniciaram 2004 com queda de 6% a 7% nas vendas, avalia o diretor-presidente da Rio Negro, do grupo Usiminas, Carlos Loureiro. A retração, reflete as vendas extras de dezembro e indica que não há pressão adicional de demanda neste começo de ano. (Valor - 23.01.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em leve alta neste final de manhã, sem sobressaltos com a realização de mais um leilão de compra do Banco Central (BC). Às 12h03m, a moeda americana era negociada por R$ 2,843 na compra e R$ 2,845 na venda, com alta de 0,21%. Ontem, o dólar comercial terminou com recuo de 0,21%, para fechar o dia a R$ 2,8370 na compra e a R$ 2,8390 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 23.01.2004)

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Internacional

1 Grande Júri dos EUA indicia mais um ex-funcionário da Enron

O ex-chefe de contabilidade da Enron, Richard Causey, foi indiciado em seis processos de fraude e conspiração por sua contribuição na falência da empresa norte-americana de energia. O processo sustenta que Causey participou de um esquema no qual as condições financeiras da Enron divulgadas ao público eram manipuladas de forma fraudulenta, aumentando o preço das ações da empresa de energia. Ainda de acordo com o processo, Causey teria trabalhado com o chefe financeiro da Enron, Andrew Fastow. O acusado apresentou-se à sede do FBI acompanhado de dois advogados. Causey foi algemado e levado ao tribunal federal em que tramita seu caso, onde lhe foram lidas as acusações, que incluem fraude e conspiração. Caso seja condenado, ele estará sujeito a uma pena de 55 anos na prisão e o pagamento de uma multa de US$ 5,2 milhões. (Platts e Jornal do Commercio - 22.01.2004)

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2 Isagen recebe autorização para emissão de US$ 146 mi em títulos

O Conselho Nacional de Política Econômica e Social da Colômbia (Conpes) deu autorização para que a geradora estatal de energia, Isagen, realize a emissão de títulos com um valor total estimado em US$ 146 milhões. Os títulos provavelmente serão emitidos em junho e os recursos obtidos serão utilizados para o refinanciamento do déficit da empresa. A geradora deve cerca de US$ 310 milhões para o FEN (fundo estatal do setor de energia) em função de um empréstimo obtido para a hidrelétrica Miel I. Dessa quantia, US$ 250 milhões devem ser pagos até 2006, enquanto que os US$ 60 milhões restantes deverão ser pagas até 2007. A Isagen deve ainda US$ 60 milhões ao FEN com vencimento em 2006 e o equivalente a US$ 20 milhões em pesos colombianos ainda para esse ano. A empresa está tentando alongar o prazo de vencimento desses empréstimos. (Business News Americas - 21.01.2004)

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3 EPA continuará processando empresas que desrespeitarem lei ambiental

O administrador da Agência de Proteção Ambiental do EUA (em inglês: US EPA), Mike Leavitt, afirmou que a agência continuará entrando com processos judiciais contra usinas de energia que estejam violando o os requerimentos do tratado de ar limpo do New Source Review (NSR). (Platts - 21.01.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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