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IFE: nº 1.272 - 16 de janeiro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo diz que vai negociar, no máximo, 50 emendas apresentadas
2 Térmicas emergenciais poderão ser mantidas no novo modelo
3 BNDES deve desembolsar mais de R$ 7 bi em financiamentos para o setor elétrico em 2004
4 Mudanças nas agências podem prejudicar confiança no Brasil, diz Abdib
5 Abdib não acredita em mudanças na essência das agências reguladoras

Empresas
1 Liminares impedem venda da Cemar
2 Darc da Costa: acordo com AES trará resultado positivo no balanço de 2003 do BNDES
3 Celg negocia captação de recursos do BNDES
4 CEB e Celg assinam convênio de cooperação tecnológica
5 Empréstimo do BNDES para Cemig está bloqueado
6 Desverticalização da Celesc ainda depende de definições do novo modelo
7 Rede Cemat realizará investimentos de R$ 50 mi em 2004
8 Ceron mantém plano de combate a inadimplência em 2004

9 Manaus Energia firma convênio para combater desperdiço de energia

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Norte registra aumento de 0,32%
2 Volume da região Nordeste está 2,06% abaixo da curva de aversão ao risco
3 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem aumento de 0,52%
4 Subsistema Sul apresenta queda de 0,43%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras registra aumento de 12,5% na produção de petróleo e gás em 2003
2 Termelétrica Norte Fluminense inicia período de pré-operação
3 Município de SP terá projeto de geração de energia a partir do lixo

Economia Brasileira
1 Fluxo de investimentos para o Brasil deverá aumentar em 2004
2 CNI observa crescimento na indústria pelo 5º mês consecutivo
3 Governo reduz IPI para bens de capital

4 Redução da carga tributária é uma das medidas da política industrial do governo
5 BNDES anuncia que prioridade será infra-estrutura
6 Darc Costa elogia desembolsos do BNDES no ano de 2003
7 Ibre/FGV sugere redução do superávit primário para aumentar investimentos
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Galpenergia registra lucro líquido de 200 mi de euros em 2003

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo diz que vai negociar, no máximo, 50 emendas apresentadas

Das cerca de 800 emendas apresentadas no Congresso à MP 144, que cria o novo modelo do setor elétrico, o governo terá de negociar apenas entre 30 e 50 para chegar a uma legislação de consenso, disse ontem a ministra Dilma Rousseff. A estimativa deixa o Executivo otimista quanto à votação da MP durante a convocação extraordinária do Legislativo, que inicia na próxima segunda-feira. (Valor - 16.01.2004)

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2 Térmicas emergenciais poderão ser mantidas no novo modelo

As usinas térmicas emergenciais nordestinas poderão ganhar uma sobrevida no novo modelo do setor elétrico. A possibilidade foi aventada ontem pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), relator da MP 144. Segundo ele, a crise de abastecimento de energia elétrica no Nordeste não dá garantias de que se pode abrir mão das usinas emergenciais a curto prazo. A CBEE será extinta em junho de 2006, quando estarão encerrados todos os contratos assinados com as térmicas emergenciais. A segurança de suprimento em todo o País seria garantida por uma reserva de energia criada no próprio sistema interligado, que passaria a ter uma sobra de capacidade de geração. (Jornal do Commercio - 16.01.2004)

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3 BNDES deve desembolsar mais de R$ 7 bi em financiamentos para o setor elétrico em 2004

O BNDES pretende dobrar em 2004 o volume de financiamento destinado ao setor elétrico. Segundo o vice-presidente da instituição, Darc Costa, a previsão é que este ano o montante desembolsado ultrapasse R$ 7 bilhões. No ano passado, o segmento recebeu cerca de R$ 3,2 bilhões, sem contar com empréstimos para programas emergenciais. O executivo explica que muitos dos projetos anunciados pelo governo na última semana já estão sendo analisados pelo banco. O pacote do governo prevê o andamento das obras de 17 hidrelétricas e nove termelétricas, além da ampliação de quatro outras térmicas. (Canal Energia - 15.01.2004)

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4 Mudanças nas agências podem prejudicar confiança no Brasil, diz Abdib

A possibilidade de haver novas demissões dos dirigentes das agências reguladoras por pressão do Executivo, a exemplo do que ocorreu na Anatel, poderá prejudicar o nível de confiança de investidores de longo prazo privados no Brasil. A avaliação é do presidente da Abdib, José Augusto Marques, que se mostra contrário ao afastamento dos presidentes e diretores dos órgãos de regulação por decisão política. Segundo ele, as destituições devem ocorrer somente quando houver falhas administrativas ou éticas, embora ressalte que o presidente da República tem a prerrogativa de indicar nomes para ocupar os cargos principais nas agências, independentemente da ideologia ou da área de atuação do indicado. (Canal Energia - 15.01.2004)

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5 Abdib não acredita em mudanças na essência das agências reguladoras

A Abdib não acredita que o governo federal mudará a essência das agências reguladoras com os Projetos de Lei que serão enviados ao Congresso Nacional no dia 15 de fevereiro. "É preciso manter a autonomia e independência em relação ao Executivo", afirma. Um dos pontos principais dos Projetos, que institui os contratos de gestão, podem ser usados como instrumento de comprometimento entre administradores e metas. Para Marques, o problema que está associado aos contratos é a interpretação dos objetivos previamente acertados. Como alternativa, a Abdib propõe que a avaliação dos contratos de gestão seja feita pelo Senado - que é responsável por sabatinar e aprovar os indicados para a direção dos órgãos. "As entidades não podem ficar subordinadas aos ministérios", explica. (Canal Energia - 15.01.2004)

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Empresas

1 Liminares impedem venda da Cemar

Pela sétima vez, a Cemar teve seu processo de venda interrompido. No final da noite de ontem, duas liminares adiaram, por tempo indeterminado, a transferência de controle da distribuidora maranhense para a iniciativa privada. A Aneel acatou a decisão judicial, mas ainda não tinha detalhes das duas liminares. A agência publicará fato relevante nos jornais e informou que recorrerá da decisão judicial. (Valor - 16.01.2004)

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2 Darc da Costa: acordo com AES trará resultado positivo no balanço de 2003 do BNDES

Em relação ao balanço de 2003 para o BNDES, Darc da Costa diz que o acordo com a AES trará um resultado positivo. Ele afirma que o valor ultrapassará o lucro de 2002, quando o banco fechou com R$ 550 milhões. Essa operação, conta, também permitiu também a liberação de recursos para o setor público, que estava impedido de obter financiamento devido às limitações de alavancagem do banco. Sobre a capitalização do BNDES, Darc Costa informa que a operação poderá aumentar o orçamento. Ele ressalva, entretanto, que o assunto está sendo avaliado pelo governo federal. (Canal Energia - 15.01.2004)

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3 Celg negocia captação de recursos do BNDES

Até o final de março, a Celg terá concluído o planejamento financeiro e os planos de investimentos para este ano e 2005. Segundo o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, está sendo negociada a captação de recursos do BNDES, no valor de R$ 400 milhões, a serem aplicados na construção de novas linhas e subestações. Loureiro lembra que, como o BNDES está proibido de liberar recursos para empresas estatais, está em andamento uma negociação triangulada, envolvendo a empresa, seus fornecedores e o banco. "O BNDES faria o empréstimo diretamente aos fornecedores da Celg, que pagaria o banco por meio desses fornecedores. Esse tipo de negociação é possível, já que é positiva a avaliação econômica-financeira da Celg, após a renegociação de uma dívida superior a R$ 1 bilhão com a Eletrobrás". Os recursos permitirão à companhia suprimir a demanda de 15% por energia elétrica. Outra opção de empréstimo que está sendo estudada é com o Eximbank. (O Popular - GO - 16.01.2004)

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4 CEB e Celg assinam convênio de cooperação tecnológica

O convênio assinado entre Celg e CEB vai possibilitar a modernização das atividades de engenharia, operação, cadastro e manutenção de redes de distribuição das duas empresas, com a utilização de tecnologia de informática e comunicações. O acordo terá 36 meses de vigência, podendo ser prorrogado por igual período. Irio Depieri, presidente em exercício da CEB, lembrou que os serviços de atendimento à população (call centers) das duas companhias servirão de apoio uma à outra. "Só com esse serviço, a ser implantado no curto prazo, CEB e Celg farão uma economia de R$ 10 milhões/ano, já que não necessitarão de investir em estruturas próprias, além da integração das atividades dar maior confiabilidade e agilidade nas respostas à população", comentou Depieri. (O Popular - GO - 16.01.2004)

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5 Empréstimo do BNDES para Cemig está bloqueado

A dívida de US$ 700 milhões da Southern Eletric Brasil (SEB) está bloqueando a linha de crédito da Cemig com o BNDES. O vice-presidente da instituição, Darc da Costa, explicou que o banco não pode emprestar para empresas inadimplentes. A SEB obteve o financiamento para adquirir 33% do capital votante da empresa mineira. Até mesmo o valor referente ao adiamento do repasse para as tarifas da CVA, que monta cerca de R$ 322 milhões, estão bloqueados para a estatal mineira. O vice-presidente disse que o BNDES tem a intenção de repassar os financiamentos para a Cemig, embora a inadimplência seja um impeditivo para isso. O executivo não quis adiantar os próximos passos do processo de negociação, mas afirma que o problema será resolvido. (Canal Energia - 15.01.2004)

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6 Desverticalização da Celesc ainda depende de definições do novo modelo

A Celesc aguarda definições do novo modelo para dar continuidade ao processo de desverticalização. A concessionária tem até o final deste ano para concluir o processo, segundo prazo estabelecido pela Aneel. A desverticalização é o único ponto ainda não resolvido pela distribuidora dentro do plano do novo modelo de gestão da companhia. Pela proposta elaborada pela empresa, a Celesc será dividida em três empresas - uma de geração, um de distribuição e uma holding, que abrigaria os outros negócios da concessionária. O presidente da companhia, Carlos Rodolfo Schneider, diz que a cisão trará um aumento significativo de custo gerencial e tributário. A Celesc está pleiteando que o processo de desverticalização seja revisto pelo governo. Segundo Schneider, o MME já estaria estudando uma alternativa para compensar o aumento de custo tributário que as concessionárias estaduais terão. A tramitação do novo modelo no Congresso também preocupa a Celesc. Como as MPs ainda tramitam no Congresso, elas podem sofrer alterações que podem impactar no processo de desverticalização. A empresa já solicitou à Aneel um prazo mais flexível em relação ao processo de desverticalização. (Canal Energia - 15.01.2004)

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7 Rede Cemat realizará investimentos de R$ 50 mi em 2004

Os investimentos da Rede Cemat para 2004 se manterão nos mesmos níveis dos dois últimos anos. O plano de investimentos para este ano está orçado em cerca de R$ 50 milhões, segundo o presidente do Grupo Rede, Evandro Coura. O maior volume de recursos será aplicado no sistema de distribuição e outros R$ 12 milhões no sistema de transmissão. Atualmente a Rede Cemat conta com 2,8 mil quilômetros de linhas de transmissão, 85 subestações, 704 mil clientes e cobre mais de 90% do Estado. A meta da Rede Cemat neste ano, segundo Coura, "é corresponder com o cenário de franco desenvolvimento de Mato Grosso, para dar suporte e credibilidade a novos investimentos", destaca. Também foi anunciado o novo vice-presidente da empresa, Antônio da Cunha Braga, que substituiu Nuremberg Borja de Brito que, por motivos pessoais, está se afastando do cargo mas assume vaga no Conselho de Administração do Grupo. (Diário de Cuiabá - 16.01.2004)

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8 Ceron mantém plano de combate a inadimplência em 2004

A Ceron vai continuar com o plano de redução do nível de inadimplência em 2004. A distribuidora instalou no ano passado uma comissão para avaliar e criar medidas que reduzissem o alto nível de inadimplência na empresa. A concessionária conseguiu, em dezembro, ter recorde de arrecadação, com montante de R$ 30,5 milhões. Atualmente, a perda da empresa com inadimplência representa 35% de seu faturamento, que era de R$ 28 milhões até dezembro de 2003. Entre as medidas adotadas pela companhia estão melhorias no atendimento ao consumidor e o parcelamento de débitos. Além disso, a distribuidora intensificou os cortes de luz por falta de pagamento. Na semana passada, a companhia se reuniu com o governo de Rondônia para criar mecanismos para combater a inadimplência no poder público. Até o final do ano passado, o poder público municipal representava 25% do total da inadimplência. No encontro ficou acertado a criação de um grupo de trabalho, que ficará responsável por renegociar os débitos das prefeituras com a distribuidora. (Canal Energia - 15.01.2004)

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9 Manaus Energia firma convênio para combater desperdiço de energia

Para dar continuidade ao programa interno de eficiência energética, a Manaus Energia firmou um convênio, no valor de R$ 2 milhões, em parceria com a Ufam (Universidade Federal do Amazonas), para combater o desperdício de energia elétrica na cidade. O ar- condicionado é um dos principais alvos da concessionária, que planeja estimular a troca destes aparelhos na cidade. Serão substituídos 500 aparelhos do antigo modelo de 7.500 BTUs com 127 volts por outros de mesma potência com eficiência energética garantida pelo selo Procel, que permite uma redução de custos de até 40% se comparado à tecnologia mais antiga. A Ufam fará um levantamento dos custos de economia de consumo energético, a ser concluído ainda este ano, nas residências, que participarão da pesquisa. (Jornal do Comércio - AM - 16.01.2004)

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10 Curtas

A Light está próxima de ingressar no programa de capitalização das distribuidoras de energia elétrica. O vice-presidente do BNDES, Darc da Costa, informa que negócio com a concessionária já está sendo finalizado. (Canal Energia - 15.01.2004)

Ao inaugurar ontem a subestação Taquara, a ministra Dilma, ressaltou que a obra dá garantia de melhor distribuição de energia e aumento da confiabilidade do sistema no Estado. Eletrobrás e CEEE investiram R$ 73,4 milhões. A subestação opera com potência de 230 kV. (Zero Hora - 16.01.2004)

A Coelce elegeu Cristóbal Sanchez Romero como membro titular do Conselho de Administração da Companhia, a fim de complementar o mandato do Conselheiro renunciante Fernando Gastón Urbina Soto. A nomeação, aprovada na Assembléia Geral Extraordinária do dia 14 de janeiro, visa ainda ratificar a assinatura do Primeiro Aditivo ao Contrato de Concessão de Distribuição nº 01/98-Aneel. (Canal Energia - 15.01.2004)

A Fundação Abrinq presenteou FURNAS com uma gravura como reconhecimento pelo compromisso da Empresa com a defesa da infância e da adolescência em 2003. Em sua carta ao presidente de FURNAS, o diretor-presidente da Fundação Abrinq, Rubens Naves, convida a Empresa para participar novamente da tarefa de mudar a realidade da infância e da juventude do Brasil em 2004. (NUCA-IE-UFRJ - 16.01.2003)

A Coelba lançou, nesta semana, a campanha a empresa para o verão 2004, focada no conforto que a energia elétrica proporciona. O slogan da campanha será "Coelba. Ao seu lado também no Verão". A campanha será veiculada durante o mês de janeiro nos principais meios de comunicação. (Canal Energia - 16.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Norte registra aumento de 0,32%

Os reservatórios do subsistema Norte registram 23,35% da capacidade, um aumento de 0,32% em relação ao dia 13 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 30,6% do volume. (Canal Energia - 15.01.2004)

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2 Volume da região Nordeste está 2,06% abaixo da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento na região Nordeste fica em 16,91%. O volume está 2,06% abaixo da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um aumento de 0,67% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta índice de 13,35%. (Canal Energia - 15.01.2004)

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3 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem aumento de 0,52%

O nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 41,63%, ficando 18,82% acima da curva de aversão. O índice teve um acréscimo de 0,52%. As usinas de Emborcação e Marimbondo registram 40,95% e 20,61% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 15.01.2004)

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4 Subsistema Sul apresenta queda de 0,43%

A região Sul apresenta 89,18% da capacidade, uma queda de 0,43%. A usina de Salto Santiago registra volume de 93,43%. (Canal Energia - 15.01.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras registra aumento de 12,5% na produção de petróleo e gás em 2003

A produção total de petróleo e gás natural pela Petrobras durante o ano passado aumentou 12,5% na comparação com a 2002. A média diária alcançada ficou em 2.036.500 contra 1.810.200 de barris de óleo equivalente (BOE). Em dezembro, foram produzidos no país e no exterior 2.001.100 barris por dia, em média, de petróleo e gás natural, 18,33% acima dos 1.691.100 barris/dia registrados em dezembro de 2002. Os campos de exploração nacionais produziram, em dezembro último, 1.751.297 barris de óleo equivalente. Já no exterior, a produção diária média de petróleo e gás natural atingiu, durante todo o ano de 2003, 245.879 BOE. (Canal Energia - 15.01.2004)

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2 Termelétrica Norte Fluminense inicia período de pré-operação

Os contratos de fornecimento de gás para a termelétrica Norte Fluminense serão assinados sexta-feira, dia 16 de janeiro, e abrangem a contratação do insumo no upstream e downstream. O contrato de upstream, de produtor, será feito entre a Petrobras e CEG; o de downstream, de distribuidor, entre a CEG e a usina. Serão contratados 3,4 milhões de m3/ dia de gás. A termelétrica terá 780 MW de potência instalada e permitirá que o estado do Rio de Janeiro passe a exportar energia, se necessário. Os investimentos ficaram em torno de US$ 500 milhões, mais incentivos fiscais do governo do estado. A capacidade instalada da termelétrica, do grupo francês EDF, que controla representa cerca de 15% do consumo do estado. A termelétrica iniciará o período de pré-operação no dia 16 de janeiro passando a operar comercialmente a partir de março, em ciclo aberto. Em agosto está prevista a entrada de operação da unidade a vapor, inaugurando o ciclo fechado. (Canal Energia - 15.01.2004)

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3 Município de SP terá projeto de geração de energia a partir do lixo

O projeto Lara Energia receberá investimentos de US$ 12 milhões a US$ 15 milhões para implantar uma unidade de geração de energia elétrica no aterro sanitário Lara, no município de Mauá. O local recebe cerca de 40 mil toneladas de lixo domiciliar por mês. A usina deverá ter uma capacidade de 10 MW até 2006. O projeto reduzirá o volume de emissões de gases formadores do efeito estufa, com a destruição de aproximadamente 450 mil toneladas de metano nos próximos 21 anos. O trabalho será executado dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Com a redução, o empreendimento gerará mais de 10 milhões de CERs (redução de emissão certificada, equivalente a 1 tonelada de gás carbônico reduzido). Esse certificado poderá ser negociado com empresas e instituições comprometidas com a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. (Canal Energia - 16.01.2004)

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Economia Brasileira

1 Fluxo de investimentos para o Brasil deverá aumentar em 2004

O fluxo de investimentos privados para a economia brasileira e para os demais países emergentes deverá crescer em 2004. No entanto há um alto risco de que esse fluxo seja interrompido por um aumento dos juros nos EUA ou por uma reversão na expectativa de crescimento de economias desenvolvidas. A estimativa e o alerta foram feitos ontem pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), entidade que reúne os 340 maiores bancos e instituições financeiras do mundo. O IIF prevê um fluxo de investimentos para os mercados emergentes de US$ 196 bilhões neste ano. Do total previsto para 2004, cerca de US$ 39 bilhões devem ser dirigidos à América Latina, onde o Brasil deve ser um dos maiores beneficiados. Somente em investimentos diretos (produtivos), o Brasil deve receber cerca de US$ 11 bilhões do total de US$ 29 bilhões que serão dirigidos à região. (Folha de São Paulo - 16.01.2004)

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2 CNI observa crescimento na indústria pelo 5º mês consecutivo

Os indicadores de vendas reais da indústria nacional apresentaram em novembro o quinto crescimento consecutivo no ano, com alta de 1,72% em relação a outubro. Segundo avaliação da Unidade de Política Econômica da CNI, desde o início da recuperação das vendas, em julho de 2003, a alta acumulada chegou a 10,2% em cinco meses. No acumulado do ano, no entanto, o indicador apresentou queda de 0,27%. Na comparação com novembro do ano passado, as vendas reais cresceram 4,29%, o primeiro resultado positivo para o indicador desde março de 2003. Mas os dados não são suficientes para reverter o resultado negativo da atividade industrial no ano, segundo o coordenador da unidade, Flávio Castelo Branco. A explicação estaria no forte ajuste macroeconômico ocorrido principalmente no primeiro semestre. Para o economista, a melhora recente nos indicadores industriais reflete os efeitos positivos da queda da inflação, em especial sobre o rendimento real das famílias e do abrandamento da política monetária. (Valor - 16.01.2004)

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3 Governo reduz IPI para bens de capital

O governo anunciou ontem a redução da alíquota de IPI para 648 tipos de máquina e equipamento industrial. Para quase todos (643), o imposto caiu de 5% para 3,5%. Para os outros cinco, o IPI saiu de 12% para 8%. O governo espera que a redução seja integralmente repassada para os preços, embora não haja nenhum compromisso formal com a indústria de bens de capital. O secretário-executivo do MF, Bernard Appy, afirmou que o presidente Lula vai zerar a alíquota do IPI sobre bens de capital até o final do seu mandato. "O objetivo é completar o processo de desoneração dos bens de capital até 2006", disse Appy. (Folha de São Paulo - 16.01.2004)

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4 Redução da carga tributária é uma das medidas da política industrial do governo

A redução da carga tributária para a compra de máquinas foi anunciada como a primeira medida de política industrial do governo neste ano. "É o pontapé inicial", disse o coordenador do Grupo Interministerial de Política Industrial, Alessandro Teixeira. "É uma política para a modernização da indústria", completou. Segundo ele, até o dia 31 de março será anunciada uma série de decisões "eficientes" e de "impacto" para a retomada dos investimentos no país. De acordo com o secretário de Desenvolvimento de Produção, Carlos Gastaldoni, a redução do IPI para máquinas reduzirá o custo dos investimentos, ajudará a diminuir o risco-Brasil e as assimetrias entre preços de máquinas produzidas no exterior e no país. (Folha de São Paulo - 16.01.2004)

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5 BNDES anuncia que prioridade será infra-estrutura

A prioridade número um do BNDES este ano será a infra-estrutura, informou ontem o vice-presidente do banco, Darc Costa. De um orçamento total de 47,3 bilhões destinado a projetos de investimento, entre R$ 12 a R$ 15 bilhões serão aplicados em projetos de infra-estrutura, ou 80% a mais que os R$ 8 bilhões liberados no ano passado. Somente o setor elétrico receberá mais de R$ 7 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões destinados à capitalização de distribuidoras. A indústria terá 28% a mais dos quase R$ 16 bilhões de 2003, sendo que serão prioritários para o banco em suas políticas operacionais os setores de material de transporte, incluindo aí aviões e vagões, agroindústria, papel e celulose, metalurgia e siderurgia. Cada um desses ramos industriais vai receber R$ 1 bilhão a mais do que levou em 2003. (Jornal do Commercio - 16.01.2004)

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6 Darc Costa elogia desembolsos do BNDES no ano de 2003

Costa comemorou o fato de que o BNDES conseguiu, nos dois últimos meses de 2003 reverter o quadro negativo do seu desempenho no primeiro semestre, desembolsando R$ 33 bilhões ou 6% a mais que os R$ 31 bilhões de 2002, sem levar em conta as linhas de crédito emergenciais recebidas do Tesouro e do FAT-Especial. Os números acumulados no ano passado informaram um crescimento de 17% nas aprovações de empréstimos, 34% a mais nos enquadramentos e 14% a mais nas consultas, que somaram R$ 42,8 bilhões, sinalizando que 2004 vai ser um ano de investimentos. Depois do acordo com a AES, o balanço do banco em 2004 vai fechar com lucro superior aos R$ 550 milhões do ano passado, confirmou Costa. Ele lembrou que as linhas de crédito para a integração sul-americana também serão foco do BNDES. (Valor - 16.01.2004)

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7 Ibre/FGV sugere redução do superávit primário para aumentar investimentos

A redução do superávit primário para um percentual que apenas estabilizasse a relação entre dívida pública e PIB poderia mais que triplicar o volume de recursos governamentais previstos para investimentos em infra-estrutura em 2004, calcula o economista Antonio Pôrto Gonçalves, diretor do Ibre/FGV. Em 2004, por exemplo, o superávit teria de ser de apenas 1,8% do PIB, desde que a economia brasileira crescesse 3,5%, a inflação fosse de 6,5% e os juros reais, de 5,8%. "Isso liberaria para investimentos 2,4% do produto. Tomando por base um PIB de R$ 1,5 trilhão para 2003, seriam R$ 35 bilhões a mais", resumiu Pôrto Gonçalves. (Valor - 16.01.2004)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial oscila perto da estabilidade nesta manhã, ainda sem qualquer interferência do Banco Central no mercado interbancário. Às 11h51m, a moeda americana era negociada por R$ 2,812 na compra e R$ 2,814 na venda, com baixa de 0,07%. Ontem, três leilões de compra do Banco Central impediram que o dólar terminasse o dia valendo menos de R$ 2,80. A moeda americana fechou em baixa de 0,14%, cotada a R$ 2,813 na compra e R$ 2,816 na venda. (O Globo On Line- 16.01.2004)


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Internacional

1 Galpenergia registra lucro líquido de 200 mi de euros em 2003

A Galpenergia registrou no ano passado um resultado líquido consolidado acima dos 200 milhões de euros, contra os 115 milhões de euros verificados em 2002. O diretor da empresa, António Mexia, adiantou ainda que no ano passado a Galpenergia conseguiu 41 milhões de euros de valor capturado em iniciativas estratégicas, para além de 25 milhões de euros graças à eficácia da refinação. A redução de custos ascendeu a 60 milhões de euros em 2003, enquanto que o ROE ('Return on Equity') já aumentou 4,5 vezes em relação aos 3,4% registrados no ano passado. (Business News Americas - 16.01.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
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Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
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