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IFE: nº 1.269 - 13 de janeiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Bancada governista quer votar MP 144 antes que obstrua pauta do Congresso
2 Novo cronograma de tramitação da MP 144
3 MPs do setor devem entrar na pauta extraordinária do Congresso
4 MME pretende revitalizar o Prodeem
5 Preço MAE tem aumento de 441,22% no Nordeste
6 Preços do MAE atingem patamar semelhante no Norte, Sul e Sudeste/Centro-Oeste
7 Curtas

Empresas
1 Acordo entre BNDES e AES desbloqueia R$ 737 mi para a Eletropaulo
2 Chesf terá impacto positivo nas suas contas
3 Furnas investe R$ 8,7 mi para reforço na subestação de Ibiúna
4 CPFL Energia tem planos para investir no segmento de transmissão em 2004
5 CPFL Energia tem boas projeções para a economia brasileira em 2004
6 CPFL Energia projeta crescimento de 5% no consumo em 2004

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chesf descarta mais uma vez racionamento na região Nordeste
2 ONS explica autorização para o despacho de mais seis termelétricas
3 Copel: Reservatórios do Sul estão em níveis satisfatórios
4 Consumo menor no SE/CO
5 Nível baixo nos reservatórios da bacia do São Francisco
6 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 22,52%
7 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 40,11%
8 Subsistema Sul registra aumento de 0,14% no volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Projeto de Angra 3 receberá R$ 153 mi para conclusão de estudos
2 AIEA vai inspecionar urânio brasileiro
3 Brasil tem a 6a reserva mundial de urânio do mundo
4 Cenpes está montando sistema de geração de energia fotovoltaica

Grandes Consumidores
1 Belgo Mineira comunica cisão parcial da companhia
2 Banco Econômico não vai mais comprar ações da Açominas

Economia Brasileira
1 Governo emite títulos com vencimento de 30 anos
2 Meirelles prevê aumento no nível de investimentos
3 Meirelles espera melhor classificação do risco-país

4 Pesquisa do BC aponta crescimento de 3,60% para o PIB
5 BNDES terá em um orçamento maior em 2004
6 Fundo de pensão da Petrobras planeja investir em projetos de infra-estrutura
7 Petros têm interesse por projetos PPP
8 Sazonalidade do início do ano aumenta pressão inflacionária
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Pilmaiquen pretende assinar acordo para construção de hidrelétrica de Rucatayo

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Bancada governista quer votar MP 144 antes que obstrua pauta do Congresso

Segundo o deputado Fernando Ferro (PT-PE), relator da principal medida provisória (MP) do setor elétrico, a bancada governista na Câmara dos Deputados tentará votar a MP 144 antes que ela obstrua a pauta, o que ocorrerá a partir do dia 21 de fevereiro se não for votada em plenário. O fator decisivo para que a MP possa ser votada na Câmara antes da obstrução será a negociação em andamento junto a outros partidos, além do processo de entendimento com diversos agentes do setor elétrico. Nesse sentido, o relator já tem agendada uma série de reuniões para as duas próximas semanas com representantes de entidades setoriais. A principal intenção com os encontros é tentar amarrar um consenso em torno da tramitação da MP. Ferro diz que das 766 emendas à MP protocoladas no Congresso, cerca de 280 são "para valer", ou seja, são efetivamente passíveis de serem levadas a diante. A perspectiva, segundo ele, é que apenas em fevereiro a relatoria conclua o parecer final. (Canal Energia - 12.01.2004)

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2 Novo cronograma de tramitação da MP 144

Pelo novo cronograma de tramitação da MP 144, a Comissão Mista sobre a pauta terá até o dia 19 - primeiro dia da convocação extraordinária - para emitir parecer, embora ainda nem tenha sido formada. A partir daí, o texto seguirá para a Câmara onde, a partir do dia 21 de fevereiro - 45 dias após ser editada - terá prioridade para ser votada, trancando a pauta de votação. O prazo final para que o texto seja votado na Câmara e no Senado vai até 5 de maio. (Canal Energia - 12.01.2004)

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3 MPs do setor devem entrar na pauta extraordinária do Congresso

As Medidas Provisórias 144/03 e 145/03 devem entrar na pauta de convocação extraordinária do Congresso Nacional. A afirmação foi feita pelo ministro José Dirceu. De acordo com o presidente Lula, a convocação terá início dia 19, e vai até 14 do mês que vem. Segundo Dirceu, a pauta deve incluir o projeto sobre a parceria pública/privada no PPA, a PEC paralela da Previdência, a reforma do judiciário e a lei de falências. O ministro confirmou ainda que o projeto de lei que trata das agências reguladoras será enviado ao Congresso somente no dia 15 de fevereiro, quando acaba o período de convocação extraordinária. (Canal Energia - 12.01.2004)

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4 MME pretende revitalizar o Prodeem

O MME pretende revitalizar o Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios (Prodeem) no âmbito do Luz para Todos. Lançado em 1994, o programa tinha como objetivo atender a localidades isoladas e sem suprimento de energia elétrica pela rede convencional, e foi um dos grandes mercados para os comercializadores de painéis fotovoltaicos nos últimos anos. A diferença com relação ao programa de universalização é que seu objetivo se referia à disponibilização de energia para escolas, centros de saúde e outras edificações públicas dos municípios. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)

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5 Preço MAE tem aumento de 441,22% no Nordeste

O preço da energia no MAE para o subsistema Nordeste disparou ontem, passando dos R$ 58,24 o MWh para R$ 315,21 nos horários de maior consumo. Um aumento de 441,22% no preço de uma semana para outra. Já o preço da carga leve subiu de R$ 58,24 para R$ 272,57 (aumento de 368%). No Nordeste, esse custo adicional será rateado entre gerador e distribuidor. Os novos preços são válidos de 10 a 16 de janeiro. A alta do preço tem uma série de justificativas, que passam pelo aumento do volume de energia gerada pelas térmicas emergenciais - mais sete delas entraram em operação desde sexta-feira; redução da produção de gás pela Petrobras em 800 mil m3/dia no RN que ocasionou uma redução da geração de energia pelas térmicas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT); tudo isso combinado a uma mudança no cálculo de preços do MAE. (Valor - 13.01.2004)

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6 Preços do MAE atingem patamar semelhante no Norte, Sul e Sudeste/Centro-Oeste

Pelos dados do MAE, o MWh atingiu patamar semelhante nas três regiões (Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Norte). No Sul e Sudeste/Centro-Oeste, o MWh atingiu R$ 25,47 no horário de maior demanda (tarifa pesada) e no Norte, R$ 25,15, com quedas entre 5% e 6%. (Jornal do Commercio - 13.01.2004)

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7 Curtas

Wilson Ferreira Jr., presidente do grupo CPFL Energia, acredita que a situação do setor elétrico brasileiro começa a melhorar, depois de um período de turbulência que incluiu racionamento, crise nas distribuidoras e um novo modelo. "Vamos ver os reflexos do novo modelo a ser implantado", observa. (Valor - 13.01.2004)

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Empresas

1 Acordo entre BNDES e AES desbloqueia R$ 737 mi para a Eletropaulo

Segundo o presidente da Eletropaulo, Eduardo José Bernini, espera-se que os recursos sejam liberados até 45 dias após a aprovação, pela Aneel e pelo Banco Central, dos termos do acordo assinado com o BNDES no final de 2003. O executivo não informou, porém, quando a aprovação deve acontecer. Os recursos são compostos por R$ 497 milhões referentes à CVA e por R$ 240 milhões da terceira tranche de um acordo entre o governo federal e as distribuidoras para amenizar os efeitos do racionamento de energia. Segundo Bernini, o dinheiro será usado para quitar dívidas com outras empresas do setor elétrico, como Itaipu, e junto à CDE. ''A operação servirá para pôr em dia todas as nossa obrigações com o setor e esse é nosso maior objetivo'', afirmou. As dívidas serão quitadas imediatamente após o desbloqueio dos recursos. O executivo não informou, porém, quando entraria no caixa da distribuidora, após saldar tais dívidas. (Jornal do Commercio - 13.01.2004)

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2 Chesf terá impacto positivo nas suas contas

Mouzard Arnaud, diretor de operação da Chesf afirma que as simulações feitas ontem com base no novo preço do mercado atacadista apontam que o impacto nas contas da empresa será positivo. "Pelas simulações que fizemos, a empresa terá um resultado melhor do que se não houvesse a elevação nos preços", afirma Arnaud. Segundo ele, a Chesf conseguiu fazer novos contratos para mais de 70% dos 25% de contratos iniciais que foram liberados no ano passado. A liberação dos contratos iniciais foi determinada pelo MME e prevê que, a cada ano, sejam liberados 25% dos contratos iniciais entre geradoras e seus compradores, até atingir 100%. A Aneel informou ontem que será criada uma sistemática para definir como as distribuidoras de energia do Nordeste que tiverem que recorrer ao MAE para cumprir contratos terão ressarcidos seus gastos a mais por conta da elevação dos preços no mercado livre. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)

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3 Furnas investe R$ 8,7 mi para reforço na subestação de Ibiúna

Furnas vai implantar reforços nas instalações de transmissão de energia na subestação localizada em Ibiúna (SP), de 345 kV, integrante da rede básica do sistema elétrico interligado. A subestação receberá investimentos da ordem de R$ 8,7 milhões. O início da operação comercial de parte das instalações deve acontecer até 28 de fevereiro de 2005, o restante até 30 de junho de 2005. (Canal Energia - 13.01.2004)

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4 CPFL Energia tem planos para investir no segmento de transmissão em 2004

A CPFL Energia começa 2004 com planos de entrar em mais um ramo da atividade: transmissão. "Ainda não temos um plano fechado, mas estamos avaliando a fundo essa possibilidade de investimento", diz Wilson Ferreira Jr, presidente do grupo. O MME planeja licitar, em março, 13 lotes de linhas de transmissão, com 2.895 km de extensão e previsão de investimentos de US$ 593 milhões. No setor, o investimento em transmissão é considerado o mais atraente. Atualmente, a maior parte da receita do grupo CPFL vem da distribuição. Mas a idéia é, em cinco anos, conseguir ter metade do faturamento proveniente de negócios regulados (distribuição) e a outra metade de não regulados (geração e comercialização de energia). A proporção hoje é 80% distribuição e 20% geração e comercialização. O faturamento bruto do grupo estimado pelo mercado deverá somar R$ 8 bilhões, em 2003. (Valor - 13.01.2004)

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5 CPFL Energia tem boas projeções para a economia brasileira em 2004

Depois de concluir seu processo de capitalização, com abertura nas bolsas brasileira e americana, onde pretende captar R$ 1,5 bilhão, o grupo CPFL poderá avaliar alguma oportunidade de aquisição de ativos. "O termômetro vai ser o lançamento de ações. Se o negócio for bom poderemos avaliar", diz. Segundo Ferreira Jr, no ramo de distribuição há espaço para a empresa crescer porque ela está abaixo do limite de concentração estabelecido, de 20%. Hoje, a CPFL tem 12%. "Existem vários ativos no mercado que poderão ser vendidos, mas a definição do modelo é que vai determinar a motivação dos acionistas". Ao desenhar projeções para o ano, o executivo declarou-se otimista, vendo grandes chances de ocorrer o espetáculo de crescimento. No orçamento deste ano, o grupo vem trabalhando com um cenário bastante generoso para economia. Projeta crescimento de 3,3% do PIB; de 4,7% da produção industrial e acredita que o câmbio fecha a R$ 3,40 no final de 2004. "Além disso, os juros nominais vão continuar caindo", diz. (Valor - 13.01.2004)

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6 CPFL Energia projeta crescimento de 5% no consumo em 2004

Para a CPFL Energia, haverá crescimento de 5% na consumo de energia da área onde atua, no interior de São Paulo, com a CPFL, e CPFL Piratininga, e também Rio Grande do Sul, por meio da RGE. "O ano passado ainda teve muita contaminação do apagão que definitivamente mudou os hábitos de consumo do brasileiro", opina Wilson Ferreira Jr, presidente da empresa. O grupo tem seis concessões para usinas hidrelétricas. Estão em construção: Barra Grande, Campos Novos e Complexo Ceran (com três usinas, além de Foz do Chapecó, cujas obras começam em 2006). "Com os empreendimentos, teremos 15% de produção própria. O restante compramos no mercado", diz Wilson Ferreira Jr. (Valor - 13.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chesf descarta mais uma vez racionamento na região Nordeste

O diretor de Operações da Chesf, Mozart Bandeira Arnaud, garantiu que o Nordeste não corre o risco de racionamento de energia, apesar do baixo volume de chuvas nos meses de novembro e dezembro. Segundo Arnaud, o acionamento das termelétricas emergenciais foi decidida justamente para evitar que a região venha a ter problemas, já que os reservatórios do Nordeste estão abaixo da "curva de aversão ao risco". Pelos dados do ONS, os reservatórios estão em 15,22% da capacidade de armazenamento, o que significa 2,68 pontos percentuais abaixo da curva de risco. Apesar disso, Arnaud disse que as chuvas no último fim de semana "foram muito boas" e ele acredita que haverá recuperação do volume nas próximas semanas. Os estudos da Chesf indicam que, se os reservatórios encerrarem o chamado "período molhado" (em abril) com 30% da capacidade de armazenamento, o Nordeste não corre o risco de racionamento. (Jornal do Commercio - 13.01.2004)

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2 ONS explica autorização para o despacho de mais seis termelétricas

O ONS explicou que autorizou o despacho de mais sete térmicas emergenciais (a óleo) porque as térmicas do PPT (a gás) tinham se comprometido a fornecer 660 MWh ao Nordeste. Mas ontem a TermoFortaleza, Fafen e Camaçari geraram, juntas, apenas 230 MWh. A usina Parnamirim começou a ser despachada sexta-feira. A elas se seguiram Marituba (AL), Peri Peri (AL), Polo (AL), Jardim Brasympe (AL), Carrapicho (SE) e Jaguarari (BA). A Petrobras reduziu a entrega de gás para no Nordeste devido à redução da produção de gás nos campos Pescada Arabaiana, onde deixaram de ser produzidos 800 mil metros cúbicos de gás por problemas em dois poços. Assim, o volume de gás entregue na TermoFortaleza, caiu de 1,550 milhão de metros cúbicos/dia para 780 mil/dia. A usina está com geração reduzida, sem poder entregar os 307 MWh solicitados pelo ONS. A queda da produção de gás no Nordeste está afetando até a Petrobras, que reduziu a produção nas duas Fafens, em momento de alta da uréia. (Valor - 13.01.2004)

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3 Copel: Reservatórios do Sul estão em níveis satisfatórios

Os reservatórios das hidrelétricas da região Sul já atingiram patamares bastante satisfatórios de nível de armazenamento, segundo técnicos da Copel. A abundância de chuvas nos últimos 60 dias na região trouxe tranqüilidade aos técnicos. No dia 07, o volume médio de armazenamento nas usinas dos três estados era de 90,28%, índice que andou abaixo de 30% durante o auge da estiagem, na segunda metade de outubro. No Rio Iguaçu, onde operam cinco grandes hidrelétricas, que corresponde a 60% da capacidade de geração hidráulica, a média atual de acumulação é de 94%. (Canal Energia - 12.01.2004)

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4 Consumo menor no SE/CO

O ONS registrou queda no consumo de energia na semana encerrada em 11/01 em apenas uma das regiões pesquisadas. Segundo o ONS, a região Sudeste/Centro-Oeste registrou no período queda de 3,56% no consumo, se comparada à semana anterior. Até a data, o consumo da região foi de 24.169 MW médios. Nas outras três regiões avaliadas, o ONS verificou alta no consumo. Na Região Norte, o consumo de energia elétrica cresceu 1,64%, no Nordeste, 2,89% e no Sul, a variação mais expressiva, com elevação de 5,99% sobre a semana anterior. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)

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5 Nível baixo nos reservatórios da bacia do São Francisco

Segundo informe do ONS referente ao dia 11 deste mês, os reservatórios que abastecem o Nordeste estão com 15,22% da capacidade de armazenamento, uma defasagem de 2,68 pontos percentuais em relação ao limite mínimo de segurança. Desde o início do ano a situação na bacia do São Francisco tem piorado diariamente. Para esta semana, a previsão de despacho das usinas térmicas é de 990 MW médios para 21 usinas emergenciais e de 660 MW médias para quatro movidas a gás natural. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)

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6 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 22,52%

O nível do submercado Norte chega a 22,52%, um aumento de 0,28% em relação ao dia 10 de janeiro. O volume da hidrelétrica de Tucuruí registram 29,54% da capacidade. (Canal Energia - 12.01.2004)

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7 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 40,11%

A capacidade de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 40,11%, ficando 17,69% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo de 0,62%. As usinas de Itumbiara e Miranda apresentam 49,65% e 55,94% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 12.01.2004)

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8 Subsistema Sul registra aumento de 0,14% no volume armazenado

A região Sul apresenta 90,27% da capacidade, um aumento de 0,14%. A hidrelétrica de Machadinho apresenta 79,12% do volume. (Canal Energia - 12.01.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Projeto de Angra 3 receberá R$ 153 mi para conclusão de estudos

O projeto da usina nuclear de Angra 3 receberá, em 2004, R$ 153 milhões para conclusão de estudos. O montante está previsto na Lei Orçamentária já aprovada no Congresso, que passará ainda por sanção presidencial. A inclusão dos recursos foi considerada positiva pelo presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra. "O valor está acima do vegetativo e acredito que será possível concluir os estudos. Mas a construção ou não da usina depende de autorização do CNPE", lembra Dutra. Dutra ressalta que os US$ 750 milhões gastos com a aquisição de equipamentos para a usina não serão perdidos, já que os itens passíveis de se tornarem tecnologicamente obsoletos não foram adquiridos. Além disto, são gastos US$ 20 milhões anuais com a proteção dos equipamentos. (Canal Energia - 12.01.2004)

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2 AIEA vai inspecionar urânio brasileiro

O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Luiz Vieira, está certo de que a pressão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para inspecionar a ultracentrífuga de enriquecimento do urânio da empresa é uma tentativa de descobrir como o Brasil obteve a tecnologia. O presidente da INB reconhece que a tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) permite que se produza a bomba atômica, mas garante que a planta da Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, só enriquece o urânio a 5%, o que é suficiente somente para gerar energia elétrica. O enriquecimento do urânio está previsto para começar ''depois de maio'', segundo documentos oficiais que chegaram à Cnen. A polêmica em torno das inspeções da AIEA na fábrica da INB vieram à tona depois que a imprensa internacional publicou reportagens, acusando o Brasil de dificultar o trabalho da agência e tentar impedir as vistorias não programadas. " Não recebemos nenhum documento oficial de que a agência quer mudar o processo das inspeções", disse Vieira. (Jornal do Commercio - 13.01.2004)

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3 Brasil tem a 6a reserva mundial de urânio do mundo

O Brasil tem a sexta maior reserva de urânio do mundo e apenas 30% do País foi prospectado. O presidente da INB, Luiz Vieira, explica que o projeto brasileiro de enriquecimento tem o objetivo de abastecer Angra 1, 2 e 3. Os planos iniciais prevêem a construção de quatro módulos com dez cascatas - conjunto de máquinas que promovem o enriquecimento. A licença da fábrica brasileira só permite o enriquecimento do urânio até 5%. (Jornal do Commercio - 13.01.2004)

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4 Cenpes está montando sistema de geração de energia fotovoltaica

O Centro de Estudos da Petrobras está montando o maior sistema de geração de energia fotovoltaica do País. É um conjunto com aproximadamente 800 módulos fotovoltaicos. A expectativa é iniciar as operações do sistema em março. O projeto recebeu investimentos de R$ 1,5 milhão e terá potência instalada de 46 kWp, unidade que representa a capacidade de geração quando o sistema está recebendo a quantidade máxima de luz solar. "O objetivo é testar desempenho, durabilidade e funcionamento dos painéis", diz o coordenador do projeto, Artur José da Silva. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)

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Grandes Consumidores

1 Belgo Mineira comunica cisão parcial da companhia

A Belgo Mineira, segunda maior fabricante de aços longos do país, comunicou a aprovação da cisão parcial da companhia, com a criação das novas empresas Belgo-Mineira Participação, Indústria e Comércio S.A (BMP) e BMP Siderurgia S.A. (BMPS). A BMP tem como principais ativos créditos contra a BMPS, que incorporou a usina de Juiz de Fora (antiga usina Mendes Júnior), entre outros ativos. De acordo com o fato relevante, a Belgo manterá, por meio da BMPS, a participação na concorrente Gerdau Açominas. (Valor - 13.01.2004)

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2 Banco Econômico não vai mais comprar ações da Açominas

O Banco Econômico, em liquidação extrajudicial, desistiu de exercer uma opção de compra de 5,34% do capital da Açominas, recentemente incorporada pelo Gerdau, que pertenciam à Cia. Siderúrgica Belgo Mineira. Em novembro, a Belgo chegou a informar que as ações seriam alienadas por R$ 86,22 milhões. Com a desistência, as ações permanecem em poder da Belgo Mineira. (Valor - 13.01.2004)

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Economia Brasileira

1 Governo emite títulos com vencimento de 30 anos

O governo brasileiro voltou a emitir títulos da dívida externa na primeira operação desse tipo no ano. O país lançou US$ 1,5 bilhão em papéis, pelo qual pagará juros anuais de 8,75% pelos próximos 30 anos. O chefe do Departamento da Dívida Externa do BC, Linaldo Gomes de Aguiar, comemorou o resultado. "Foi a operação de menor custo que a República já fez", afirmou, referindo-se aos juros pagos pelos papéis. (Folha de São Paulo - 13.01.2004)

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2 Meirelles prevê aumento no nível de investimentos

A emissão de dívida com prazo de 30 anos pelo governo brasileiro deverá ser seguida de aumento no nível de investimento privado no país. A avaliação é do presidente do BC, Henrique Meirelles. "Essa emissão significa que a República lidera um processo de aumentos de prazos que permite aumento de liquidez para a economia brasileira, o que vai permitir melhores condições para investimentos", disse Meirelles. Meirelles não comentou o volume nem as taxas de juros a serem pagos. Enfatizou, porém, a importância da emissão. "É favorável para o país, que mostra a credibilidade e confiança na recuperação da economia brasileira no mercado internacional." (Folha de São Paulo - 13.01.2004)

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3 Meirelles espera melhor classificação do risco-país

O Governo acredita que a recomposição das reservas internacionais do País e a redução da parcela da dívida pública indexada ao dólar deverão se refletir em melhoras na avaliação de risco do Brasil pelos investidores e agências de rating. Apesar de reconhecer que alguns indicadores ainda pesam contra uma reavaliação da posição brasileira, ele ressaltou que, aos poucos, o Brasil vem conseguindo reverter essa situação. (Valor - 13.01.2004)

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4 Pesquisa do BC aponta crescimento de 3,60% para o PIB

O crescimento do PIB pode chegar a 3,60% neste ano, segundo projeção de analistas de mercado ouvidos pela pesquisa semanal Focus, realizada pelo BC. Apesar de aumentar o percentual esperado para a expansão da atividade econômica, os analistas mantêm a expectativa para a redução da taxa básica de juros, a Selic, dos atuais 16,5% para 16% ao ano. Para o final do período o mercado espera, a taxa em 13,85% a.a. com uma média para o ano de 14,71% a.a.. O mercado projetou alta para 3 dos 4 índices de inflação considerados para os próximos 12 meses. Estão mantidas as projeções para o reajuste de 7% dos preços administrados por contrato ou monitorados pelo governo. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)

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5 BNDES terá em um orçamento maior em 2004

O BNDES vai contar este ano com R$ 47,3 bilhões para financiar projetos de investimentos. Este valor é 38% superior aos R$ 34,1 bilhões de 2003. Antonio Carlos Riso, chefe do departamento de orçamento do banco, contou que os recursos para o novo orçamento já estão garantidos. Segundo ele, R$ 35 bilhões aproximadamente devem ser obtidos do retorno de operações de crédito. Ao contrário de anos anteriores, quando a aprovação de recursos em janeiro e fevereiro foi fraca, este janeiro está muito aquecido, contou Riso. Ele prevê que só este mês deverão ser aprovados cerca de R$ 2 bilhões em operações já contratadas no banco. A seu ver, isto sinaliza o ritmo de atividade mais forte previsto para a economia este ano. Todo o banco está se preparando para atender a demanda dos empresários nos próximos meses. "O perfil da demanda potencial do banco, este ano, caminha para alcançar os R$ 47 bilhões previsto no orçamento. A procura é por empréstimo é generalizada em todas as áreas". (Valor - 13.01.2004)

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6 Fundo de pensão da Petrobras planeja investir em projetos de infra-estrutura

A Petros, fundação de previdência da Petrobras, poderá investir, no curto prazo, cerca de R$ 2,5 bilhões em projetos de infra-estrutura. A informação é do presidente da entidade, Wagner Pinheiro de Oliveira. O aumento dos investimentos em infra-estrutura é, segundo ele, conseqüência da nova estratégia de investimentos do fundo de pensão para 2004. Com ativos totais de R$ 21 bilhões, o segundo maior fundo de pensão do país vai reduzir sua carteira de aplicações em renda fixa, principalmente em títulos públicos, para dobrar a participação em projetos de infra-estrutura. A previsão é de que estes projetos representem, até o fim de 2004, cerca de 5% dos investimentos da Petros. De acordo com Pinheiro, já há autorização para que os projetos de infra-estrutura representem até 10% dos investimentos do fundo, chegando a R$ 2 bilhões. Mas dificilmente este volume de recursos seria atingido até o fim do ano.

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7 Petros têm interesse por projetos PPP

A administração da Petros tem interesse especial por projetos de parceria público-privada, os PPPs. "Este é um investimento com perfil que se adequa às necessidades dos fundos de pensão", explicou Pinheiro. "O que precisamos é de rentabilidade constante." Outra alternativa que interessa ao fundo é a participação em projetos por meio de fundos setoriais. Segundo Pinheiro, já existem propostas de investimento em infra-estrutura, como o de ampliação da hidrelétrica de Tucuruvi. A redução da carteira de renda fixa, explicou o presidente da Petros, é uma estratégia para buscar boa rentabilidade de longo prazo. "Daqui a pouco não vou conseguir um título federal que pague mais de 7% e poderei conseguir 10% num projeto de PPP", afirmou. (Valor - 13.01.2004)

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8 Sazonalidade do início do ano aumenta pressão inflacionária

Janeiro é sempre mês de pressão inflacionária. E o ano começa com taxa de 0,59% de elevação nos preços, acima do 0,42% de dezembro. É a quarta semana consecutiva de elevação nos preços, mas, apesar dessa alta, a inflação não está com ritmo ascendente, diz Paulo Picchetti, coordenador do IPC-Fipe. O coordenador do IPC diz que a inflação continua concentrada em poucos itens, e alguns deles vão deixar de pressionar nas próximas semanas. A primeira prévia do IGP-M de janeiro, com base em dados coletados entre os dias 21 e 31 de dezembro, registrou leve aceleração, com alta de 0,33%, segundo a FGV. (Folha de São Paulo - 13.01.2004)


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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abandonou a trajetória de queda dos últimos quatro dias e agora exibe uma valorização moderada, graças a dois leilões de compra promovidos pelo Banco Central (BC). Às 11h25m, a moeda americana era negociada por R$ 2,801 na compra e R$ 2,804 na venda, com valorização de 0,50%. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,51%, a R$ 2,7880 na compra e a R$ 2,7900 na venda. A cotação é a menor desde 24 de junho de 2002. (O Globo On Line e Valor Online - 13.01.2004)

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Internacional

1 Pilmaiquen pretende assinar acordo para construção de hidrelétrica de Rucatayo

A empresa chilena de investimentos Pilmaiquen planeja assinar um acordo com um ou dois parceiros, até o final de março, para o projeto de construção da hidrelétrica de Rucatayo, de US$ 60 milhões e 59 MW, na Região X do Chile, disse o presidente da Pilmaiquen, German Guerrero. A construção deve começar em abril e a operação em início de 2007. A Pilmaiquen está em conversas com nove empresas estrangeiras e uma chilena, interessadas em participar do projeto, disse Guerrero, acrescentando que a maioria das empresas não possui no momento ativos no setor elétrico chileno. O parceiro ou parceiros vão entrar com 50% do investimento. A Pilmaiquen está discutindo vários tipos de parcerias com outras empresas. "Estamos abertos a discutir as condições, pensamos em um esquema em que os parceiros têm participação igual, mas há outras possibilidades", disse Guerrero. O projeto hidrelétrico, sobre o rio Rucatayo, compreende duas turbinas gerando um total de 302GWh/ano. O projeto inclui um link de transmissão de 36km e 220kV com o sistema central (SIC). (Business News Americas - 12.01.2004)

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