l IFE:
nº 1.269 - 13 de janeiro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Bancada governista quer votar MP 144 antes que obstrua pauta do Congresso Segundo
o deputado Fernando Ferro (PT-PE), relator da principal medida provisória
(MP) do setor elétrico, a bancada governista na Câmara dos Deputados tentará
votar a MP 144 antes que ela obstrua a pauta, o que ocorrerá a partir
do dia 21 de fevereiro se não for votada em plenário. O fator decisivo
para que a MP possa ser votada na Câmara antes da obstrução será a negociação
em andamento junto a outros partidos, além do processo de entendimento
com diversos agentes do setor elétrico. Nesse sentido, o relator já tem
agendada uma série de reuniões para as duas próximas semanas com representantes
de entidades setoriais. A principal intenção com os encontros é tentar
amarrar um consenso em torno da tramitação da MP. Ferro diz que das 766
emendas à MP protocoladas no Congresso, cerca de 280 são "para valer",
ou seja, são efetivamente passíveis de serem levadas a diante. A perspectiva,
segundo ele, é que apenas em fevereiro a relatoria conclua o parecer final.
(Canal Energia - 12.01.2004) 2 Novo cronograma de tramitação da MP 144 Pelo novo
cronograma de tramitação da MP 144, a Comissão Mista sobre a pauta terá
até o dia 19 - primeiro dia da convocação extraordinária - para emitir
parecer, embora ainda nem tenha sido formada. A partir daí, o texto seguirá
para a Câmara onde, a partir do dia 21 de fevereiro - 45 dias após ser
editada - terá prioridade para ser votada, trancando a pauta de votação.
O prazo final para que o texto seja votado na Câmara e no Senado vai até
5 de maio. (Canal Energia - 12.01.2004) 3 MPs do setor devem entrar na pauta extraordinária do Congresso As Medidas
Provisórias 144/03 e 145/03 devem entrar na pauta de convocação extraordinária
do Congresso Nacional. A afirmação foi feita pelo ministro José Dirceu.
De acordo com o presidente Lula, a convocação terá início dia 19, e vai
até 14 do mês que vem. Segundo Dirceu, a pauta deve incluir o projeto
sobre a parceria pública/privada no PPA, a PEC paralela da Previdência,
a reforma do judiciário e a lei de falências. O ministro confirmou ainda
que o projeto de lei que trata das agências reguladoras será enviado ao
Congresso somente no dia 15 de fevereiro, quando acaba o período de convocação
extraordinária. (Canal Energia - 12.01.2004) 4
MME pretende revitalizar o Prodeem 5 Preço MAE tem aumento de 441,22% no Nordeste O preço
da energia no MAE para o subsistema Nordeste disparou ontem, passando
dos R$ 58,24 o MWh para R$ 315,21 nos horários de maior consumo. Um aumento
de 441,22% no preço de uma semana para outra. Já o preço da carga leve
subiu de R$ 58,24 para R$ 272,57 (aumento de 368%). No Nordeste, esse
custo adicional será rateado entre gerador e distribuidor. Os novos preços
são válidos de 10 a 16 de janeiro. A alta do preço tem uma série de justificativas,
que passam pelo aumento do volume de energia gerada pelas térmicas emergenciais
- mais sete delas entraram em operação desde sexta-feira; redução da produção
de gás pela Petrobras em 800 mil m3/dia no RN que ocasionou uma redução
da geração de energia pelas térmicas do Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT); tudo isso combinado a uma mudança no cálculo de preços do MAE.
(Valor - 13.01.2004) 6 Preços do MAE atingem patamar semelhante no Norte, Sul e Sudeste/Centro-Oeste Pelos dados
do MAE, o MWh atingiu patamar semelhante nas três regiões (Sul, Sudeste/Centro-Oeste
e Norte). No Sul e Sudeste/Centro-Oeste, o MWh atingiu R$ 25,47 no horário
de maior demanda (tarifa pesada) e no Norte, R$ 25,15, com quedas entre
5% e 6%. (Jornal do Commercio - 13.01.2004) Wilson Ferreira Jr., presidente do grupo CPFL Energia, acredita que a situação do setor elétrico brasileiro começa a melhorar, depois de um período de turbulência que incluiu racionamento, crise nas distribuidoras e um novo modelo. "Vamos ver os reflexos do novo modelo a ser implantado", observa. (Valor - 13.01.2004)
Empresas 1 Acordo entre BNDES e AES desbloqueia R$ 737 mi para a Eletropaulo Segundo
o presidente da Eletropaulo, Eduardo José Bernini, espera-se que os recursos
sejam liberados até 45 dias após a aprovação, pela Aneel e pelo Banco
Central, dos termos do acordo assinado com o BNDES no final de 2003. O
executivo não informou, porém, quando a aprovação deve acontecer. Os recursos
são compostos por R$ 497 milhões referentes à CVA e por R$ 240 milhões
da terceira tranche de um acordo entre o governo federal e as distribuidoras
para amenizar os efeitos do racionamento de energia. Segundo Bernini,
o dinheiro será usado para quitar dívidas com outras empresas do setor
elétrico, como Itaipu, e junto à CDE. ''A operação servirá para pôr em
dia todas as nossa obrigações com o setor e esse é nosso maior objetivo'',
afirmou. As dívidas serão quitadas imediatamente após o desbloqueio dos
recursos. O executivo não informou, porém, quando entraria no caixa da
distribuidora, após saldar tais dívidas. (Jornal do Commercio - 13.01.2004) 2 Chesf terá impacto positivo nas suas contas Mouzard Arnaud, diretor de operação da Chesf afirma que as simulações feitas ontem com base no novo preço do mercado atacadista apontam que o impacto nas contas da empresa será positivo. "Pelas simulações que fizemos, a empresa terá um resultado melhor do que se não houvesse a elevação nos preços", afirma Arnaud. Segundo ele, a Chesf conseguiu fazer novos contratos para mais de 70% dos 25% de contratos iniciais que foram liberados no ano passado. A liberação dos contratos iniciais foi determinada pelo MME e prevê que, a cada ano, sejam liberados 25% dos contratos iniciais entre geradoras e seus compradores, até atingir 100%. A Aneel informou ontem que será criada uma sistemática para definir como as distribuidoras de energia do Nordeste que tiverem que recorrer ao MAE para cumprir contratos terão ressarcidos seus gastos a mais por conta da elevação dos preços no mercado livre. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004) 3 Furnas investe R$ 8,7 mi para reforço na subestação de Ibiúna Furnas vai
implantar reforços nas instalações de transmissão de energia na subestação
localizada em Ibiúna (SP), de 345 kV, integrante da rede básica do sistema
elétrico interligado. A subestação receberá investimentos da ordem de
R$ 8,7 milhões. O início da operação comercial de parte das instalações
deve acontecer até 28 de fevereiro de 2005, o restante até 30 de junho
de 2005. (Canal Energia - 13.01.2004) 4
CPFL Energia tem planos para investir no segmento de transmissão em 2004 5 CPFL Energia tem boas projeções para a economia brasileira em 2004 Depois de
concluir seu processo de capitalização, com abertura nas bolsas brasileira
e americana, onde pretende captar R$ 1,5 bilhão, o grupo CPFL poderá avaliar
alguma oportunidade de aquisição de ativos. "O termômetro vai ser o lançamento
de ações. Se o negócio for bom poderemos avaliar", diz. Segundo Ferreira
Jr, no ramo de distribuição há espaço para a empresa crescer porque ela
está abaixo do limite de concentração estabelecido, de 20%. Hoje, a CPFL
tem 12%. "Existem vários ativos no mercado que poderão ser vendidos, mas
a definição do modelo é que vai determinar a motivação dos acionistas".
Ao desenhar projeções para o ano, o executivo declarou-se otimista, vendo
grandes chances de ocorrer o espetáculo de crescimento. No orçamento deste
ano, o grupo vem trabalhando com um cenário bastante generoso para economia.
Projeta crescimento de 3,3% do PIB; de 4,7% da produção industrial e acredita
que o câmbio fecha a R$ 3,40 no final de 2004. "Além disso, os juros nominais
vão continuar caindo", diz. (Valor - 13.01.2004) 6 CPFL Energia projeta crescimento de 5% no consumo em 2004 Para a CPFL
Energia, haverá crescimento de 5% na consumo de energia da área onde atua,
no interior de São Paulo, com a CPFL, e CPFL Piratininga, e também Rio
Grande do Sul, por meio da RGE. "O ano passado ainda teve muita contaminação
do apagão que definitivamente mudou os hábitos de consumo do brasileiro",
opina Wilson Ferreira Jr, presidente da empresa. O grupo tem seis concessões
para usinas hidrelétricas. Estão em construção: Barra Grande, Campos Novos
e Complexo Ceran (com três usinas, além de Foz do Chapecó, cujas obras
começam em 2006). "Com os empreendimentos, teremos 15% de produção própria.
O restante compramos no mercado", diz Wilson Ferreira Jr. (Valor - 13.01.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chesf descarta mais uma vez racionamento na região Nordeste O diretor
de Operações da Chesf, Mozart Bandeira Arnaud, garantiu que o Nordeste
não corre o risco de racionamento de energia, apesar do baixo volume de
chuvas nos meses de novembro e dezembro. Segundo Arnaud, o acionamento
das termelétricas emergenciais foi decidida justamente para evitar que
a região venha a ter problemas, já que os reservatórios do Nordeste estão
abaixo da "curva de aversão ao risco". Pelos dados do ONS, os reservatórios
estão em 15,22% da capacidade de armazenamento, o que significa 2,68 pontos
percentuais abaixo da curva de risco. Apesar disso, Arnaud disse que as
chuvas no último fim de semana "foram muito boas" e ele acredita que haverá
recuperação do volume nas próximas semanas. Os estudos da Chesf indicam
que, se os reservatórios encerrarem o chamado "período molhado" (em abril)
com 30% da capacidade de armazenamento, o Nordeste não corre o risco de
racionamento. (Jornal do Commercio - 13.01.2004) 2 ONS explica autorização para o despacho de mais seis termelétricas O ONS explicou
que autorizou o despacho de mais sete térmicas emergenciais (a óleo) porque
as térmicas do PPT (a gás) tinham se comprometido a fornecer 660 MWh ao
Nordeste. Mas ontem a TermoFortaleza, Fafen e Camaçari geraram, juntas,
apenas 230 MWh. A usina Parnamirim começou a ser despachada sexta-feira.
A elas se seguiram Marituba (AL), Peri Peri (AL), Polo (AL), Jardim Brasympe
(AL), Carrapicho (SE) e Jaguarari (BA). A Petrobras reduziu a entrega
de gás para no Nordeste devido à redução da produção de gás nos campos
Pescada Arabaiana, onde deixaram de ser produzidos 800 mil metros cúbicos
de gás por problemas em dois poços. Assim, o volume de gás entregue na
TermoFortaleza, caiu de 1,550 milhão de metros cúbicos/dia para 780 mil/dia.
A usina está com geração reduzida, sem poder entregar os 307 MWh solicitados
pelo ONS. A queda da produção de gás no Nordeste está afetando até a Petrobras,
que reduziu a produção nas duas Fafens, em momento de alta da uréia. (Valor
- 13.01.2004) 3 Copel: Reservatórios do Sul estão em níveis satisfatórios Os reservatórios
das hidrelétricas da região Sul já atingiram patamares bastante satisfatórios
de nível de armazenamento, segundo técnicos da Copel. A abundância de
chuvas nos últimos 60 dias na região trouxe tranqüilidade aos técnicos.
No dia 07, o volume médio de armazenamento nas usinas dos três estados
era de 90,28%, índice que andou abaixo de 30% durante o auge da estiagem,
na segunda metade de outubro. No Rio Iguaçu, onde operam cinco grandes
hidrelétricas, que corresponde a 60% da capacidade de geração hidráulica,
a média atual de acumulação é de 94%. (Canal Energia - 12.01.2004) 4
Consumo menor no SE/CO 5 Nível baixo nos reservatórios da bacia do São Francisco Segundo
informe do ONS referente ao dia 11 deste mês, os reservatórios que abastecem
o Nordeste estão com 15,22% da capacidade de armazenamento, uma defasagem
de 2,68 pontos percentuais em relação ao limite mínimo de segurança. Desde
o início do ano a situação na bacia do São Francisco tem piorado diariamente.
Para esta semana, a previsão de despacho das usinas térmicas é de 990
MW médios para 21 usinas emergenciais e de 660 MW médias para quatro movidas
a gás natural. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004) 6 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 22,52% O nível do submercado Norte chega a 22,52%, um aumento de 0,28% em relação ao dia 10 de janeiro. O volume da hidrelétrica de Tucuruí registram 29,54% da capacidade. (Canal Energia - 12.01.2004) 7 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 40,11% A capacidade
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 40,11%, ficando
17,69% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo
de 0,62%. As usinas de Itumbiara e Miranda apresentam 49,65% e 55,94%
do volume, respectivamente. (Canal Energia - 12.01.2004) 8 Subsistema Sul registra aumento de 0,14% no volume armazenado A região
Sul apresenta 90,27% da capacidade, um aumento de 0,14%. A hidrelétrica
de Machadinho apresenta 79,12% do volume. (Canal Energia - 12.01.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Projeto de Angra 3 receberá R$ 153 mi para conclusão de estudos O projeto da usina nuclear de Angra 3 receberá, em 2004, R$ 153 milhões para conclusão de estudos. O montante está previsto na Lei Orçamentária já aprovada no Congresso, que passará ainda por sanção presidencial. A inclusão dos recursos foi considerada positiva pelo presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra. "O valor está acima do vegetativo e acredito que será possível concluir os estudos. Mas a construção ou não da usina depende de autorização do CNPE", lembra Dutra. Dutra ressalta que os US$ 750 milhões gastos com a aquisição de equipamentos para a usina não serão perdidos, já que os itens passíveis de se tornarem tecnologicamente obsoletos não foram adquiridos. Além disto, são gastos US$ 20 milhões anuais com a proteção dos equipamentos. (Canal Energia - 12.01.2004) 2 AIEA vai inspecionar urânio brasileiro O presidente
das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Luiz Vieira, está certo de que
a pressão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para inspecionar
a ultracentrífuga de enriquecimento do urânio da empresa é uma tentativa
de descobrir como o Brasil obteve a tecnologia. O presidente da INB reconhece
que a tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São
Paulo (CTMSP) permite que se produza a bomba atômica, mas garante que
a planta da Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, só enriquece o
urânio a 5%, o que é suficiente somente para gerar energia elétrica. O
enriquecimento do urânio está previsto para começar ''depois de maio'',
segundo documentos oficiais que chegaram à Cnen. A polêmica em torno das
inspeções da AIEA na fábrica da INB vieram à tona depois que a imprensa
internacional publicou reportagens, acusando o Brasil de dificultar o
trabalho da agência e tentar impedir as vistorias não programadas. " Não
recebemos nenhum documento oficial de que a agência quer mudar o processo
das inspeções", disse Vieira. (Jornal do Commercio - 13.01.2004) 3 Brasil tem a 6a reserva mundial de urânio do mundo O Brasil
tem a sexta maior reserva de urânio do mundo e apenas 30% do País foi
prospectado. O presidente da INB, Luiz Vieira, explica que o projeto brasileiro
de enriquecimento tem o objetivo de abastecer Angra 1, 2 e 3. Os planos
iniciais prevêem a construção de quatro módulos com dez cascatas - conjunto
de máquinas que promovem o enriquecimento. A licença da fábrica brasileira
só permite o enriquecimento do urânio até 5%. (Jornal do Commercio - 13.01.2004) 4 Cenpes está montando sistema de geração de energia fotovoltaica O Centro
de Estudos da Petrobras está montando o maior sistema de geração de energia
fotovoltaica do País. É um conjunto com aproximadamente 800 módulos fotovoltaicos.
A expectativa é iniciar as operações do sistema em março. O projeto recebeu
investimentos de R$ 1,5 milhão e terá potência instalada de 46 kWp, unidade
que representa a capacidade de geração quando o sistema está recebendo
a quantidade máxima de luz solar. "O objetivo é testar desempenho, durabilidade
e funcionamento dos painéis", diz o coordenador do projeto, Artur José
da Silva. (Gazeta Mercantil - 13.01.2004)
Grandes Consumidores 1 Belgo Mineira comunica cisão parcial da companhia A Belgo
Mineira, segunda maior fabricante de aços longos do país, comunicou a
aprovação da cisão parcial da companhia, com a criação das novas empresas
Belgo-Mineira Participação, Indústria e Comércio S.A (BMP) e BMP Siderurgia
S.A. (BMPS). A BMP tem como principais ativos créditos contra a BMPS,
que incorporou a usina de Juiz de Fora (antiga usina Mendes Júnior), entre
outros ativos. De acordo com o fato relevante, a Belgo manterá, por meio
da BMPS, a participação na concorrente Gerdau Açominas. (Valor - 13.01.2004) 2 Banco Econômico não vai mais comprar ações da Açominas O Banco
Econômico, em liquidação extrajudicial, desistiu de exercer uma opção
de compra de 5,34% do capital da Açominas, recentemente incorporada pelo
Gerdau, que pertenciam à Cia. Siderúrgica Belgo Mineira. Em novembro,
a Belgo chegou a informar que as ações seriam alienadas por R$ 86,22 milhões.
Com a desistência, as ações permanecem em poder da Belgo Mineira. (Valor
- 13.01.2004) Economia Brasileira 1 Governo emite títulos com vencimento de 30 anos O governo brasileiro voltou a emitir títulos da dívida externa na primeira operação desse tipo no ano. O país lançou US$ 1,5 bilhão em papéis, pelo qual pagará juros anuais de 8,75% pelos próximos 30 anos. O chefe do Departamento da Dívida Externa do BC, Linaldo Gomes de Aguiar, comemorou o resultado. "Foi a operação de menor custo que a República já fez", afirmou, referindo-se aos juros pagos pelos papéis. (Folha de São Paulo - 13.01.2004) 2 Meirelles prevê aumento no nível de investimentos A emissão de dívida com prazo de 30 anos pelo governo brasileiro deverá ser seguida de aumento no nível de investimento privado no país. A avaliação é do presidente do BC, Henrique Meirelles. "Essa emissão significa que a República lidera um processo de aumentos de prazos que permite aumento de liquidez para a economia brasileira, o que vai permitir melhores condições para investimentos", disse Meirelles. Meirelles não comentou o volume nem as taxas de juros a serem pagos. Enfatizou, porém, a importância da emissão. "É favorável para o país, que mostra a credibilidade e confiança na recuperação da economia brasileira no mercado internacional." (Folha de São Paulo - 13.01.2004) 3 Meirelles espera melhor classificação do risco-país O Governo acredita que a recomposição das reservas internacionais do País e a redução da parcela da dívida pública indexada ao dólar deverão se refletir em melhoras na avaliação de risco do Brasil pelos investidores e agências de rating. Apesar de reconhecer que alguns indicadores ainda pesam contra uma reavaliação da posição brasileira, ele ressaltou que, aos poucos, o Brasil vem conseguindo reverter essa situação. (Valor - 13.01.2004) 4
Pesquisa do BC aponta crescimento de 3,60% para o PIB 5 BNDES terá em um orçamento maior em 2004 O BNDES
vai contar este ano com R$ 47,3 bilhões para financiar projetos de investimentos.
Este valor é 38% superior aos R$ 34,1 bilhões de 2003. Antonio Carlos
Riso, chefe do departamento de orçamento do banco, contou que os recursos
para o novo orçamento já estão garantidos. Segundo ele, R$ 35 bilhões
aproximadamente devem ser obtidos do retorno de operações de crédito.
Ao contrário de anos anteriores, quando a aprovação de recursos em janeiro
e fevereiro foi fraca, este janeiro está muito aquecido, contou Riso.
Ele prevê que só este mês deverão ser aprovados cerca de R$ 2 bilhões
em operações já contratadas no banco. A seu ver, isto sinaliza o ritmo
de atividade mais forte previsto para a economia este ano. Todo o banco
está se preparando para atender a demanda dos empresários nos próximos
meses. "O perfil da demanda potencial do banco, este ano, caminha para
alcançar os R$ 47 bilhões previsto no orçamento. A procura é por empréstimo
é generalizada em todas as áreas". (Valor - 13.01.2004) 6 Fundo de pensão da Petrobras planeja investir em projetos de infra-estrutura A Petros,
fundação de previdência da Petrobras, poderá investir, no curto prazo,
cerca de R$ 2,5 bilhões em projetos de infra-estrutura. A informação é
do presidente da entidade, Wagner Pinheiro de Oliveira. O aumento dos
investimentos em infra-estrutura é, segundo ele, conseqüência da nova
estratégia de investimentos do fundo de pensão para 2004. Com ativos totais
de R$ 21 bilhões, o segundo maior fundo de pensão do país vai reduzir
sua carteira de aplicações em renda fixa, principalmente em títulos públicos,
para dobrar a participação em projetos de infra-estrutura. A previsão
é de que estes projetos representem, até o fim de 2004, cerca de 5% dos
investimentos da Petros. De acordo com Pinheiro, já há autorização para
que os projetos de infra-estrutura representem até 10% dos investimentos
do fundo, chegando a R$ 2 bilhões. Mas dificilmente este volume de recursos
seria atingido até o fim do ano. 7 Petros têm interesse por projetos PPP A administração da Petros tem interesse especial por projetos de parceria público-privada, os PPPs. "Este é um investimento com perfil que se adequa às necessidades dos fundos de pensão", explicou Pinheiro. "O que precisamos é de rentabilidade constante." Outra alternativa que interessa ao fundo é a participação em projetos por meio de fundos setoriais. Segundo Pinheiro, já existem propostas de investimento em infra-estrutura, como o de ampliação da hidrelétrica de Tucuruvi. A redução da carteira de renda fixa, explicou o presidente da Petros, é uma estratégia para buscar boa rentabilidade de longo prazo. "Daqui a pouco não vou conseguir um título federal que pague mais de 7% e poderei conseguir 10% num projeto de PPP", afirmou. (Valor - 13.01.2004) 8
Sazonalidade do início do ano aumenta pressão inflacionária O dólar
comercial abandonou a trajetória de queda dos últimos quatro dias e agora
exibe uma valorização moderada, graças a dois leilões de compra promovidos
pelo Banco Central (BC). Às 11h25m, a moeda americana era negociada por
R$ 2,801 na compra e R$ 2,804 na venda, com valorização de 0,50%. Ontem,
o dólar comercial terminou com queda de 1,51%, a R$ 2,7880 na compra e
a R$ 2,7900 na venda. A cotação é a menor desde 24 de junho de 2002. (O
Globo On Line e Valor Online - 13.01.2004)
Internacional 1 Pilmaiquen pretende assinar acordo para construção de hidrelétrica de Rucatayo A empresa
chilena de investimentos Pilmaiquen planeja assinar um acordo com um ou
dois parceiros, até o final de março, para o projeto de construção da
hidrelétrica de Rucatayo, de US$ 60 milhões e 59 MW, na Região X do Chile,
disse o presidente da Pilmaiquen, German Guerrero. A construção deve começar
em abril e a operação em início de 2007. A Pilmaiquen está em conversas
com nove empresas estrangeiras e uma chilena, interessadas em participar
do projeto, disse Guerrero, acrescentando que a maioria das empresas não
possui no momento ativos no setor elétrico chileno. O parceiro ou parceiros
vão entrar com 50% do investimento. A Pilmaiquen está discutindo vários
tipos de parcerias com outras empresas. "Estamos abertos a discutir as
condições, pensamos em um esquema em que os parceiros têm participação
igual, mas há outras possibilidades", disse Guerrero. O projeto hidrelétrico,
sobre o rio Rucatayo, compreende duas turbinas gerando um total de 302GWh/ano.
O projeto inclui um link de transmissão de 36km e 220kV com o sistema
central (SIC). (Business News Americas - 12.01.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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