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IFE: nº 1.266 - 08 de janeiro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo não pretende mudar a estrutura da MP do novo modelo
2 Ministro Nelson Jobim irá analisar MP´s do novo modelo
3 Associações ainda esperam mudar MPs do modelo no Congresso
4 Abradee reivindica alterações na política tarifária
5 Sugestões da Abraceel focalizam atuação dos agentes nos mercados livres e regulados
6 Idec analisa novo modelo do setor elétrico
7 Abraceel critica proibição da auto-contratação
8 Abar: Remoção do presidente da Anatel expõe propósito do governo de "subordinar" as reguladoras
9 Dirceu: Projeto de lei das agências reguladoras só após o recesso parlametar
10 Brasil e Argentina firmam acordo de integração energética
11 Hidrelétrica binacional está nos planos de Brasil e Argentina
12 Acordo prevê retomada de obra do gasoduto entre Brasil e Argentina
13 Linhas de transmissão entre Brasil e Argentina podem vir a operar em mão dupla
14 MAE tem adimplência de 99,79%
15 Curtas

Empresas
1 Dívida da Celg com Furnas e Eletrobrás é de R$ 1 bi
2 Cataguazes-Leopoldina: Ação para não receber os dividendos
3 Conselho da Celesc aprova distribuição de juros aos acionistas
4 Light vai instalar mil coletores solares em município do Rio
5 Curtas

Licitação
1 Celg
2 Eletronorte
3 Chesf

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Norte registra aumento de 0,14% no nível de armazenamento
2 Capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste chega a 14,36%
3 Volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem aumento de 0,12%
4 Subsistema Sul registra acréscimo de 0,52%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras recebe autorização do IBAMA para térmica
2 MS vai discutir com Petrobras e MME mudanças no projeto do gasoduto Campo Grande-Brasília
3 Eletronuclear compra dois novos geradores para Angra I
4 Bagaço da cana-de-açúcar gera energia em termelétricas emergenciais do NE

Grandes Consumidores
1 Alcan diz que vai permanecer no Brasil apesar do alto custo da energia
2 Consumo de alumínio caiu 5,6% em 2003

Economia Brasileira
1 Palocci garante que não haverá mudanças na política cambial
2 Restrições do Tesouro levaram a atuação do BC no mercado cambial
3 Iedi elogia decisão do BC

4 Palocci confirma manutenção da política fiscal
5 Palocci volta a pregar austeridade fiscal
6 Ipea projeta taxa de crescimento de 3% para a indústria em novembro
7 AEB estima para 2004 superávit de US$ 23,3 bi
8 CVM exige inclusão das SPEs nos balanços
9 Instrução 400 da CVM facilita emissão de títulos privados
10 Anbid: Criar um mercado secundário para os títulos privados é um dos objetivos para 2004

11 Participação dos fundos no estoque total de debêntures aumentou de 31% para 37%

12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Galp Energia planeja expansão de capacidade de estocagem de gás em Carrico
2 Duke Energy assume despesa não-monetária

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo não pretende mudar a estrutura da MP do novo modelo

O relator da MP 144, que propõe um novo modelo para o setor elétrico, deputado Fernando Ferro, afirmou que o texto enviado pelo governo ao Congresso Nacional deverá sofrer algumas alterações como parte do processo normal de discussões no Parlamento, mas ressaltou que o governo não pretende mexer em pontos considerados fundamentais. Segundo o parlamentar, os artigos primeiro, segundo e oitavo - que tratam de assuntos ligados à comercialização de energia, licitações para novos empreendimentos e o papel de planejamento do Estado, por meio da Empresa Planejadora de Energia (EPE) - não figuram entre os pontos que o governo negociará. Ferro reconhece que essas sãos as questões "mais rejeitadas" pelos partidos de oposição, mas disse que o governo não pretende alterá-las para não desfigurar o projeto. De acordo com ele, há outros assuntos nos quais existe espaço para negociações, como a participação do Estado em órgãos como o ONS e a Aneel. (Gazeta Mercantil - 08.01.2004)

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2 Ministro Nelson Jobim irá analisar MP´s do novo modelo

O futuro do novo modelo para o setor energético, instituído pelas medidas provisórias 144 e 145, vai ficar nas mãos do ministro Nelson Jobim, vice-presidente do tribunal. Pelo menos até que o pleno do Supremo se reúna em fevereiro, após o recesso do Judiciário, para julgar o mérito das ações. (Jornal do Brasil - 08.01.2004)

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3 Associações ainda esperam mudar MPs do modelo no Congresso

As associações de energia esperam por mudanças nos textos das duas MPs do Novo Modelo. A expectativa é que as 803 proposta e sugestões para emendas, protocoladas na Câmara em dezembro, consigam alterar e até mesmo incluir pontos nas MPs 144 e 145. A maior parte das entidades setoriais, como Abradee (associação das distribuidoras), Abraceel (associação das comercializadoras) e Apine (associação dos produtores independentes) apresentaram sugestões para emendas. As sugestões da Abradee e da Abraceel somaram cerca de 30 e 40 propostas, respectivamente. Outras, como a Abrage (associação das geradoras), optaram por liberar os próprios associados para apresentarem suas próprias contribuições aos deputados. (Canal Energia - 07.01.2004)

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4 Abradee reivindica alterações na política tarifária

A Abradee, que tem 30 propostas para as MPs, pretende introduzir na reforma do SEE medidas em torno da política tarifária do segmento, incluindo definições de conceitos aplicados nos reajustes de revisões das tarifas, como a empresa de referência, os custos não-gerenciáveis e o índice de produtividade (fator X). A intenção é levar o assunto à discussão via Congresso, já que o MME rechaçou a incorporação do tema nas MPs. "Gostaríamos que nesta proposta já tivessem sido encaminhadas algumas questões relativas à política tarifária, o que não aconteceu", admite o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. Segundo ele, a ministra Dilma garantiu que o assunto seria debatido logo após a finalização da regulamentação do novo modelo. (Canal Energia - 07.01.2004)

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5 Sugestões da Abraceel focalizam atuação dos agentes nos mercados livres e regulados

A Abraceel levou um total de 40 sugestões para as MPs que focalizam principalmente as regras para atuação dos agentes nos mercados livre e regulado, entre elas a que propõe alteração no prazo de saída do consumidor livre do ambiente livre - pelo modelo, estipulado em cinco anos de antecedência. "É preciso que haja uma correção de conceito do mercado livre", avalia o presidente da associação, Paulo Cezar Tavares. Ele afirma que o processo de regulamentação das medidas incluídas nas MPs é o que há de mais urgente no setor atualmente. Ele observa, porém, que as 803 sugestões de emendas e as duas Adins apresentadas no STF indicam um forte descontentamento com o resultado do trabalho do MME. "As regras do jogo continuam nebulosas, mesmo que as Adins caiam", diz. (Canal Energia - 07.01.2004)

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6 Idec analisa novo modelo do setor elétrico

O novo modelo do setor elétrico é visto com cautela pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). As novas regras trazem poucos benefícios para o consumidor residencial, além de permitirem a permanência de práticas irregulares por parte das empresas. Uma dessas medidas é a permanência do self-dealing para contratos já vigentes. Segundo o Idec, a justificativa de que os contratos devem ser respeitados não deveria prevalecer pois "desrespeita a lógica de que toda empresa deverá comprar energia pelo menor custo". O Idec afirma que a prática não será garantia de tarifas mais baixas para o consumidor, mesmo com o estabelecimento de critérios que diminuam a tendência de alta. Outro ponto criticado pelo órgão é a falta de participação dos consumidores nos processos de planejamento, operacionalização e controle nos organismos responsáveis por essas atividades. Entre os pontos positivos, o Idec destaca a proibição de contratação do self-dealing para novos contratos; a licitação da geração de acordo com a menor tarifa; o pool de comercialização, que permitirá a absorção de tarifas mais baixas; os limites ao repasse de custos ao consumidor; e a prática do planejamento de longo prazo. (Canal Energia - 07.01.2004)

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7 Abraceel critica proibição da auto-contratação

A Abraceel contesta a proibição da auto-contratação no novo modelo do setor elétrico. O presidente da Abraceel , Paulo Cezar Tavares, diz que a justificativa para coibir esse negócio não existe mais desde o início do ano passado. Sobre a acusação do governo de que a auto-contratação, conhecida também como self-dealing, traz aumento tarifários, o executivo diz que as regras para compra de energia são iguais para empreendimentos dentro ou fora do grupo. Ele também lamenta as críticas do MME em relação ao contrato de algumas distribuidoras com térmicas do mesmo grupo. Além disso, Tavares diz que a essência da auto-contratação não acabará porque a distribuidora contratará uma parte da energia fornecida para o pool. (Canal Energia - 08.01.2004)

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8 Abar: Remoção do presidente da Anatel expõe propósito do governo de "subordinar" as reguladoras

A Abar (Associação Brasileira das Agências de Regulação) avalia que o processo que resultou na demissão de Luiz Guilherme Schymura da presidência da Anatel expõe o propósito do governo de "subordinar" as reguladoras. "O preocupante é a renúncia provocada, o pedido para a renúncia ou o constrangimento, dependendo da interpretação, a que o Poder Executivo submete o dirigente de uma agência para que ele renuncie", afirma Maria Augusta Feldman, presidente da Abar. "Esse caso evidencia o desejo do Executivo de subordinar o órgão regulador", completa. Para ela, a remoção do presidente da Anatel terá como efeito imediato uma fragilização dos dirigentes de agências, ou seja, estenderia-se à ANP e à Aneel, que completam o grupo de principais reguladoras nacionais. "Os dirigentes não deveriam se preocupar com eventuais pedidos de renúncia, mas em cumprir os dispositivos legais previstos para seus cargos", argumenta. (Folha de São Paulo - 08.01.2004)


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9 Dirceu: Projeto de lei das agências reguladoras só após o recesso parlametar

O ministro José Dirceu informou que o governo enviará o projeto de lei sobre as agências reguladoras de serviços públicos ao Congresso Nacional somente após o recesso do Legislativo, no próximo dia 15 de fevereiro. Dirceu disse que o presidente Lula prefere não enviar o projeto sobre as agências reguladoras durante a convocação extraordinária do Congresso, a partir do dia 20 deste mês, dada a relevância da discussão, pois "o governo tem todo o interesse no debate democrático sobre essa questão no Parlamento, com a sociedade civil". (Canal Energia - 07.01.2004)

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10 Brasil e Argentina firmam acordo de integração energética

Brasil e Argentina terão conta para o intercâmbio de energia elétrica, criando desta forma uma espécie de crédito de consumo entre os dois países e fazendo com que não seja necessário pagar pela energia importada. A intenção foi assinada pela ministra Dilma Rousseff e pelo secretário de energia argentino, Daniel Camerón. O projeto final será entregue em 60 dias. Segundo Dilma, há um excedente de energia no país no período do inverno, enquanto o consumo é pico na Argentina. O contrário acontece no verão. O novo sistema facilitará, segundo ela, as trocas entre os países e dará continuidade aos projetos de criar preços mais competitivos de energia no mercado entre os países. O plano foi apresentado pela comissão argentina e aceito pela brasileira. Um grupo de trabalho irá analisar a viabilidade do sistema e como será implementado. (Folha de São Paulo - 08.01.2004)

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11 Hidrelétrica binacional está nos planos de Brasil e Argentina

O intercâmbio energético entre Brasil e Argentina envolve a construção de uma hidrelétrica binacional. O projeto, batizado de Garabi, seria construído no Rio Uruguai e teria capacidade de geração entre 1200 e 1800 MW. A viabilidade técnica e econômica seria estudada pela nova estatal do setor, que ainda está em processo de criação, a EPE. O projeto Garabi começou a ser estudado pelos governos brasileiro e argentino em 1972, mas foi interrompido em 1996 depois que cálculos preliminares apontaram um passivo sócio-ambiental de pelo menos US$ 200 milhões apenas no lado brasileiro. A expectativa é que hoje esse passivo seja expressivamente reduzido graças às novas tecnologias de construção de usinas hoje existentes. (Valor - 08.01.2004)

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12 Acordo prevê retomada de obra do gasoduto entre Brasil e Argentina

O programa de interconexão estudado por Brasil e Argentina prevê também a retomada da construção de um gasoduto interligando Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, até Porto Alegre, cujas obras foram paralisadas pela Petrobras. Esse duto, mais o Gasoduto Bolívia-Brasil e também um terceiro trecho de rede, a ser construído entre Argentina e Bolívia, formariam um "anel de gasodutos" interconectando os três países. O Brasil participaria também deste gasoduto entre Bolívia e a Argentina, por meio da Petrobras. Segundo Dilma, a composição do consórcio responsável pela construção do duto interligando os dois países vizinhos seria a seguinte: Petrobras com 25%; TotalfinaElf com outros 25%; Ipiranga com 20%; e RepsolYPF e Techint com mais 15% cada. (Valor - 08.01.2004)

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13 Linhas de transmissão entre Brasil e Argentina podem vir a operar em mão dupla

O acordo costurado entre Brasil e Argentina prevê ainda que as linhas de transmissão que hoje importam energia da Argentina passem a operar em mão dupla, passando a exportar excedentes elétricos brasileiros para o país vizinho. Segundo Dilma, Brasil e a Argentina possuem sistemas elétricos complementares. O pico de maior consumo anual no Brasil se dá no verão e na Argentina no inverno, possibilitando essa troca de excedentes durante alguns meses do ano. As duas linhas de transmissão têm capacidade de transporte de 2 mil MW, e a importação deste volume de energia foi acertado entre a empresa espanhola Endesa, por meio da sua subsidiária Cien. A compra foi garantida pelas estatais Copel e Furnas, mais a empresa privada Tractebel. Segundo a ministra, os contratos firmados entre as empresas serão respeitados. (Valor - 08.01.2004)

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14 MAE tem adimplência de 99,79%

O MAE liquidou nesta quarta-feira as operações de compra e venda de energia efetuadas no mercado em novembro de 2003. Foi contabilizado o montante de R$ 70,2 milhões referente aos negócios realizados por 110 agentes de mercado. Foi registrada uma adimplência de 99,79%. (Gazeta Mercantil - 08.01.2004)

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15 Curtas

Arthur Barrionuevo, ex-conselheiro do Cade e professor da FGV-Eaesp: "Desde o início, o governo age de forma contrária à defesa da autonomia da agências." Ele usa como exemplo o fato de o governo ter definido o novo modelo para o setor elétrico via MP. (Folha de São Paulo - 08.01.2004)

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Empresas

1 Dívida da Celg com Furnas e Eletrobrás é de R$ 1 bi

A Celg informou em fato relevante que a dívida com Furnas Centrais Elétricas, correspondente à energia própria, e com a Eletrobrás, representada por débitos referentes à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Reserva Global de Garantia (RGR) e Repasse de Energia de Itaipu, negociada pela Celg, alcança a importância aproximada de R$ 1,081 bilhão. A empresa informa que o acordo que definiu os termos finais da renegociação da dívida foi formalizado. Será atribuído ao saldo devedor variação cambial para repasse de energia de Itaipu e atualização pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) para os demais casos. O prazo para pagamento tem a vigência de 216 meses. (InvestNews - 08.01.2004)

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2 Cataguazes-Leopoldina: Ação para não receber os dividendos

Um grupo de acionistas minoritários da distribuidora de energia Cataguazes-Leopoldina, liderados pela companhia americana Alliant, entrou na Justiça para não receber os dividendos referentes a 2003. O motivo é que, se a distribuidora não pagar dividendos por três anos seguidos, a nova Lei das Sociedades Anônimas permite que as ações preferenciais (sem direito a voto) passem a ter o direito de voto até que a empresa volte a distribuir remuneração aos acionistas. Como em 2001 e 2002 a Cataguazes apresentou prejuízo e não pagou dividendos, a Alliant e o fundo americano Fondelec assumiriam o controle temporário da empresa. Como conseqüência da briga, cerca de 3 mil acionistas minoritários da distribuidora estão impedidos de receber R$ 6,7 milhões em dividendos, que estão depositados em juízo pela Cataguazes. (Jornal do Brasil - 08.01.2004)

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3 Conselho da Celesc aprova distribuição de juros aos acionistas

O Conselho de Administração da Celesc aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 28 milhões, referentes ao exercício de 2003, a serem distribuídos aos acionistas no primeiro semestre de 2004. Serão repassados R$ 37,67 por lote de mil ações preferenciais e R$ 34,24 por lote de mil ações ordinárias aos investidores. O último ano em que a Celesc distribuiu dividendos aos acionistas foi em 2001, pouco mais de R$ 1 milhão. (A Notícia - 08.01.2004)

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4 Light vai instalar mil coletores solares em município do Rio

A Light assina hoje convênio com a Prefeitura de Paracambi, na Baixada Fluminense, para instalar gratuitamente mil sistemas de aquecimento solar em comunidades de baixo poder aquisitivo da região. A iniciativa vai permitir aos moradores reduzir o uso do chuveiro elétrico, permitindo uma economia de até 30% na conta de luz. (Jornal do Brasil - 08.01.2004)

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5 Curtas

A possível saída do diretor financeiro da Eletrobrás, Alexandre Magalhães, influenciou negativamente o desempenho das ações da estatal negociadas na Bovespa, ontem, de acordo com avaliações de analistas do mercado financeiro. (Canal Energia - 07.01.2004)

A Celesc arrecadou oito toneladas de alimentos para a campanha Natal sem Fome, realizada em parceria com a ONG Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Na empresa, a campanha teve como tema "A sua solidariedade é nossa energia". (Canal Energia - 07.01.2004)

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Licitação

1 Celg

A Celg abre processo para contratação de serviços contínuos de manutenção preventiva e de emergência em redes de distribuição de energia urbana, rural, convencionais, compactas, isoladas, desenergizadas, com tensão até 34,5 kV e energizadas na baixa tensão. O prazo termina em 18 de fevereiro. (Canal Energia - 08.01.2004)

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2 Eletronorte

A Eletronorte licita fornecimento de pára-raios de 30 kV para a subestação Rio Branco I, no Acre. O preço do edital é de R$ 30,00 e o prazo para a realização das propostas encerra em 20 de janeiro. (Canal Energia - 08.01.2004)

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3 Chesf

A Chesf abre licitação para contratação de serviço de construção civil e montagem eletromecânica na subestação de Barreiras. O preço do edital é de R$ 65,00 para desenhos em papel ou R$ 50,00 em CD. O prazo vai até 22 de janeiro. (Canal Energia - 08.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Norte registra aumento de 0,14% no nível de armazenamento

Os reservatórios na região Norte registram 21,63% da capacidade, um aumento de 0,14% em relação ao dia 5 de janeiro. O volume da hidrelétrica de Tucuruí chega a 27,75%.(Canal Energia - 07.01.2004)

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2 Capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste chega a 14,36%

O volume armazenado na região Nordeste fica 1,77% abaixo da curva de aversão ao risco 2003/2004. A capacidade de armazenamento chega a 14,36%. O nível teve um acréscimo de 0,08%. A hidrelétrica de Sobradinho registra 11,81% da capacidade. (Canal Energia - 07.01.2004)

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3 Volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem aumento de 0,12%

A capacidade de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 38,51%, ficando 16,47% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,12% em comparação com o dia anterior. As usinas de Marimbondo e Miranda apresentam índice de 14,86% e 75,57%, respectivamente. (Canal Energia - 07.01.2004)

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4 Subsistema Sul registra acréscimo de 0,52%

O nível de armazenamento no subsistema Sul chega a 89,66%, um acréscimo de 0,52%. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta 85,19% da capacidade. (Canal Energia - 07.01.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras recebe autorização do IBAMA para térmica

A Petrobras recebeu autorização do Ibama para dar início à operação da Usina Termelétrica de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. A usina prevê a geração de 240 MW, utilizando como combustível gás natural proveniente de um ramal de 33 quilômetros do Gasoduto Bolívia-Brasil. (Gazeta Mercantil - 08.01.2004)

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2 MS vai discutir com Petrobras e MME mudanças no projeto do gasoduto Campo Grande-Brasília

O governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, vai discutir com a Petrobras a incorporação da região norte do estado no traçado do gasoduto que será construído de Campo Grande até Brasília, passando por Goiânia. O encontro está agendado para o dia 13 de janeiro, entre o governador e o diretor Ildo Sauer. No dia seguinte, o governador levará a proposta ao MME. Segundo ele, não há sentido em se construir um gasoduto em uma região onde não há demanda por energia. Os ramais ligando o Mato Grosso do Sul a Brasília a ao Paraná terão cinco mil km de extensão. (Canal Energia - 07.01.2004)

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3 Eletronuclear compra dois novos geradores para Angra I

A Eletronuclear assinou contrato com a empresa alemã Framatome ANP para o fornecimento de duas novas unidades de vapor para substituir as da usina de Angra I. O investimento será de 46 milhões de euros. As novas unidades serão construídas em 40 meses, com entrada em operação até 2007. As novas turbinas reduzirão custos de manutenção, aumentarão os níveis de segurança e ampliarão a vida útil da usina em 20 anos, de acordo com o comunicado. Em 2002, o fator de capacidade era de 86,3% e a geração bruta era de 3.995 MWh. A Framatome fará uma parceria com a fabricante de equipamentos nucleares brasileira Nuclep, para construção dos geradores na usina da Nuclep em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. (Business News Americas - 07.01.2004)

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4 Bagaço da cana-de-açúcar gera energia em termelétricas emergenciais do NE

O bagaço da cana-de-açúcar está ajudando a tirar o Nordeste do sufoco energético, compondo o parque de termelétricas emergenciais. Das 20 unidades despachadas pelo ONS para poupar água do rio São Francisco, duas geram energia a partir da biomassa - Destilaria JB (18 MW), em Pernambuco, e Giasa (18 MW), na Paraíba. Na prática, isso significa um preço até 20% menor do que a geração a óleo. (Diário de Pernambuco - 08.01.2004)

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Grandes Consumidores

1 Alcan diz que vai permanecer no Brasil apesar do alto custo da energia

A Alcan prometeu permanecer no Brasil apesar do alto custo com energia elétrica que vem tornando a produção de alumínio inviável, mas informou que novos investimentos são improváveis. Em entrevista à Reuters, o presidente da Alcan Alumínio do Brasil, João Beltran Martins, negou que a empresa poderia avaliar descontinuar sua produção de alumínio no País. "Vamos permanecer no Brasil com nossa atual capacidade de 107 mil toneladas de alumínio por ano", disse. Martins acrescentou, entretanto, que as pressões com os custos tornam improváveis novos investimentos no setor de alumínio para elevação da capacidade. A energia elétrica representa 35% dos custos da produção de alumínio. (InvestNews e Reuters - 08.01.2004)

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2 Consumo de alumínio caiu 5,6% em 2003

A queda de 41% nas vendas de cabos de alumínio, utilizados principalmente pelo setor de energia, foi a principal responsável pelo recuo de 5,6% no consumo de alumínio no Brasil em 2003, que totalizou 677,1 mil toneladas, segundo balanço preliminar da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). De acordo com o coordenador do Comitê de Economia e Estatística da Abal, Luís Carlos Loureiro Filho, os únicos segmentos que apresentaram crescimento em 2003 foram os de folhas, utilizado na produção de embalagens flexíveis, com 5,6%; fundição, utilizado na produção de peças, com 16,3%; e os usados na produção de aço, com 6,5%. Apesar da expectativa do Governo de crescimento da economia para 2004, o setor ainda mantém-se cauteloso em suas previsões. A projeção inicial é de crescimento de 3% no consumo de alumínio para este ano. (Jornal do Commercio - 08.01.2004)

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Economia Brasileira

1 Palocci garante que não haverá mudanças na política cambial

Palocci disse que as compras de dólares do BC poderão afetar a cotação da moeda americana, mas que isso seria um efeito secundário e que não haverá mudanças na política cambial. Palocci disse que a intenção do BC não é intervir na cotação do dólar. Afirmou que o dólar esteve em um nível "confortável" durante o ano passado e que isso pode ser medido pelo saldo da balança comercial no final de 2003, de US$ 24,8 bilhões. "Não podemos inventar câmbio para a exportação, isso não ajuda o Brasil." (Valor - 08.01.2004)

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2 Restrições do Tesouro levaram a atuação do BC no mercado cambial

A decisão de transferir para o BC a responsabilidade de comprar dólares no mercado para reforçar as reservas internacionais do país se deve às restrições que o Tesouro Nacional começava a encontrar para fazer esse tipo de operação. Desde agosto de 2003, o Tesouro tem comprado dólares no mercado para pagar parte de seus compromissos externos. Inicialmente, as compras só podiam ser feitas, porém, num prazo máximo de 60 dias antes do vencimento das parcelas da dívida. No final de 2003, esse prazo foi ampliado duas vezes, chegando aos 180 dias em vigor atualmente. "Nós naturalmente saímos um pouco do mercado agora. Só precisaremos de mais dólares lá para outubro", disse o secretário do Tesouro, Joaquim Levy. (Folha de São Paulo - 08.01.2004)

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3 Iedi elogia decisão do BC

A decisão do BC de reforçar as reservas brasileiras em moeda estrangeira foi a melhor medida que o governo Lula tomou na área econômica até agora. A consideração é de Júlio Gomes de Almeida, diretor do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), que afirmou que a medida deve "consolidar o fim da era da vulnerabilidade externa do Brasil". "O país recuperou suas contas externas de uma forma radical, mas com um nível de reservas correspondente ao da época de sua pior crise financeira", afirmou o economista. "Estamos no meio do caminho para resolver a questão da vulnerabilidade externa. Em 2001, tínhamos US$ 24 bilhões de déficit em transações correntes, agora vamos ter superávit de US$ 3 bilhões. Falta recompor nossas reservas", completou. (Folha de São Paulo - 08.01.2004)

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4 Palocci confirma manutenção da política fiscal

Segundo Palocci, haverá continuidade da política econômica pois não existem dúvidas no governo sobre a necessidade do ajuste fiscal atual. Disse que não há crescimento econômico com inflação alta nem com dívida pública insustentável. "O comportamento fiscal que nós tivemos no ano passado vai continuar neste e nos próximos anos. O olhar permanente de que o governo tem de manter a inflação sob controle, no sentido de melhorar o perfil dos nossos compromissos de dívida." (Folha de São Paulo - 08.01.2004)

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5 Palocci volta a pregar austeridade fiscal

O presidente Lula reafirmou que manterá, em 2004, as políticas de arrocho fiscal e combate à inflação postas em prática no ano passada. Palocci disse que o governo vive um "clima de muito otimismo" em relação às perspectivas da economia neste ano e que, agora, vai trabalhar para derrubar os obstáculos que podem impedir a sustentação do crescimento a longo prazo. Mantendo o tom de austeridade adotado até agora, Palocci afirmou que a política econômica não vai mudar. O ministro reiterou que o ajuste das contas públicas será uma tarefa permanente e que o governo não cederá no combate à inflação. (Valor - 08.01.2004)

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6 Ipea projeta taxa de crescimento de 3% para a indústria em novembro

O Ipea, por meio do seu indicador Ipea, projeta uma taxa de crescimento de 3% para a produção física da indústria brasileira ante outubro e de 3,4% ante novembro de 2002, acumulando no ano um aumento de 0,3% e, em doze meses, de 0,7%. Os números, se confirmados, consolidam as expectativas do Ipea de uma indústria fechando no azul em 2003, apesar de uma expansão modesta de 0,4% em relação ao ano anterior. No último Boletim de Conjuntura do Ipea, o cenário para 2004 indica que a indústria deve liderar o crescimento de 3,6% esperado para o PIB. Os dados projetam um aumento de 4,8% para a indústria medida pelo PIB, que inclui construção civil e produção de energia elétrica. (Valor - 08.01.2004)

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7 AEB estima para 2004 superávit de US$ 23,3 bi

As importações devem recuperar fôlego em 2004 e crescer 15,1%. A AEB, entidade que reúne os exportadores brasileiros, divulgou ontem suas primeiras estimativas para o desempenho da balança comercial este ano, com projeção de superávit comercial de US$ 23,37 bilhões, muito mais otimista do que todas as previsões feitas pelo mercado até o momento, que não superam o patamar de US$ 20 bilhões. Assim, o Brasil terá, em 2004, mais um ano de bom saldo comercial. Pelos cálculos da AEB, as exportações brasileiras vão atingir este ano US$ 78,89 bilhões, valor abaixo da meta do governo de US$ 80 bilhões, mas ainda 7,9% maior que os US$ 73,084 bilhões exportados pelo País em 2003. (Gazeta Mercantil - 08.01.2004)

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8 CVM exige inclusão das SPEs nos balanços

A CVM vai exigir a inclusão das sociedades de propósito específico (SPEs) nos balanços das empresas abertas. A autarquia colocou em audiência pública uma minuta de instrução estabelecendo que as SPEs sejam consolidadas quando a "essência da relação" indicar que são controladas, direta ou indiretamente, pela empresa. (Valor - 08.01.2004)


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9 Instrução 400 da CVM facilita emissão de títulos privados

A instrução normativa número 400 da CVM, pode ajudar a reaquecer os investimentos em papéis de renda fixa emitidos por empresas. A instrução, também chamada se "nova treze" no mercado, regulamenta e tem como objetivo, entre outros, facilitar a emissão de títulos privados, como debêntures e notas promissórias. Entre as regras contidas na instrução 400 estão a possibilidade, para as empresas, de realizar o chamado registro de prateleira, o que permite preparar um programa de captação de recursos. A instrução também define que o material publicitário do anúncio de uma emissão deve conter o que se pode chamar de fatores de risco, fundamentais para avaliação do investimento. Mas especialistas afirmam que ainda existem obstáculos a serem vencidos até que os fundos e investidores passem a encarar as emissões das companhias brasileiras como formas de aplicação ao mesmo tempo rentáveis e seguras, como a liquidez dos títulos, por exemplo. (Valor - 08.01.2004)

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10 Anbid: Criar um mercado secundário para os títulos privados é um dos objetivos para 2004

Luiz Fernando Rezende, vice-presidente da Anbid e responsável pela área de mercado de capitais, afirma que criar um mercado secundário para os títulos privados é um dos grandes objetivos da entidade para 2004. "Estamos entrando em entendimentos com o Banco Central e o Tesouro Nacional para facilitar a negociação dos papéis de empresas no mercado", diz. O Sistema Nacional de Debêntures (SND), órgão ligado à Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), registrou, no ano passado, um volume de R$ 23,8 bilhões negociados no mercado secundário de debêntures no ano passado. Segundo ele, entre os pleitos da entidade estão a possibilidade de se operar os papéis "a descoberto" - ou seja, no mercado futuro, onde operações são realizadas sem a necessidade de depósito no fechamento do contrato - e o estimulo à criação de formadores de mercados - agentes, geralmente instituições financeiras, que se encarregam de conferir liquidez a determinado papel se propondo a negociar o título fora dos vencimentos estipulados na emissão. (Valor - 08.01.2004)

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11 Participação dos fundos no estoque total de debêntures aumentou de 31% para 37%

De acordo com dados do BC, nos últimos três anos, o volume de debêntures nas carteiras dos FIFs praticamente dobrou: saiu de pouco mais de R$ 8,3 bilhões no início de 2001 para R$ 16 bilhões, em dezembro de 2003. A participação dos fundos no estoque total de debêntures também aumentou de 31% para 37%, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Debêntures (SND). Isso poderia já ser um indício concreto de algo que alguns grandes agentes do mercado reclamam: o apetite dos gestores já pode estar sendo maior do que as boas ofertas no mercado. Os dados do SND mostram que o estoque de debêntures no mercado, que vinha crescente, encolheu em 2003: no início do ano, havia um volume total de R$ 46 bilhões e ao fim, restavam apenas R$ 42,7 bilhões. Em 2001, esse volume havia crescido de R$ 26 bilhões para R$ 37 bilhões. (Valor - 08.01.2004)

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12 Dólar ontem e hoje

O Banco Central anunciou a realização do primeiro leilão de compra de dólares no mercado. A operação foi encerrada às 11h39 e terá liquidação em 12 de janeiro. Às 11h42, o dólar comercial continuava no terreno positivo, embora em ritmo mais brando do que na abertura. A moeda avançava 0,20% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 2,8640 na compra e a R$ 2,8660 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,27%, a R$ 2,8580 na compra e a R$ 2,8600 na venda. (Valor Online - 08.01.2004)

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Internacional

1 Galp Energia planeja expansão de capacidade de estocagem de gás em Carrico

A Galp Energia, de Portugal, está planejando aumentar em cerca de 40% a capacidade de estocagem de gás de sua "facility" subterrânea em Carrico, na região de Leiria. De acordo com o projeto de expansão, a capacidade total chegaria a 195 milhões de m3 de gás, frente uma capacidade atual de cerca de 125 milhões de m3. O custo total para a expansão está estimando em 7,2 milhões de euros. Segundo o presidente da Galp, Antonio Mexia, a expansão é particularmente importante para a o mercado de energia Ibérico, dada a escassez de estabelecimentos de estocagem de gás na Espanha e em Portugal. (Platts - 07.01.2004)

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2 Duke Energy assume despesa não-monetária

A Duke Energy deve assumir uma despesa não-monetária e antes de impostos de US$ 3,3 bilhões no quarto trimestre de 2003. O montante está relacionado com ações tomadas para diminuir sua exposição no mercado de energia merchant e nas atividades internacionais. (Valor - 08.01.2004)

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