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IFE: nº 1.264 - 06 de janeiro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: Problemas do setor elétrico não serão resolvidos pela ótica partidária
2 Dilma: Governo está retomando o planejamento
3 Apine quer garantia de isonomia e transparência no modelo elétrico
4 Apine propõe limitação do preço de venda da energia gerada por projetos estruturantes
5 Investidores do RS preocupados com atraso do Proinfa
6 ProWind: Ausência de regras desmotiva os investidores em energia alternativa
7 Projetos de parques eólicos no RS prevêem investimentos de US$ 1,6 bi
8 Preço MAE no Nordeste permanece em R$ 58,24

Empresas
1 Celesc nega pedidos de indenização referentes ao apagão
2 Demora na conclusão de venda pode prejudicar gestão operacional da Cemar
3 Novo presidente da Guaraniana assume dia 7 de janeiro

Licitação
1 Ceal
2 Cepisa
3 Furnas

4 Cesp
5 CEEE
6 Eletrosul

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do NE estão abaixo do limite de segurança
2 Chesf: Não há sinalização de racionamento no Nordeste
3 Nível do reservatório de Sobradinho é de 11,7%
4 Subsistema Norte apresenta 21,3% da capacidade
5 Volume armazenado no Sudeste/Centro-Oeste está 16,67% acima da curva de aversão ao risco
6 Reservatórios registram 88,31% da capacidade no subsistema Sul

Economia Brasileira
1 Abdib: PPP é alternativa para ampliação dos investimentos
2 Abdid: PPP conseguirá atrair linhas de financiamento
3 BC: Mercado mantém previsão de crescimento

4 BC: Mercado projeta queda de 0,5 ponto percentual
5 Iedi: Processo de substituição de importações deve diminuir em 2004
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Epen planeja eletrificação rural na província argentina de Neuquen
2 Governo boliviano estuda mercados regionais para exportação de GNL
3 China vai investir US$ 2,27 bi para construção de rede de energia

 

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: Problemas do setor elétrico não serão resolvidos pela ótica partidária

A ministra Dilma Rousseff disse não acreditar que os problemas do setor elétrico sejam resolvidos pela ótica das questões partidárias. Na sua avaliação, o novo marco regulatório que foi enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional manteve parte dos itens regulatórios do passado e trouxe modificações para outros que o governo achava necessário. "Queremos a estabilidade do setor com equilíbrio. Não dá para brincar na beira do abismo, pois hoje temos energia, mas se as coisas não forem feitas essa energia pode ficar escassa, o que não será saudável para um crescimento sustentado, permanente e constante que o Brasil terá daqui por diante", afirmou. (Gazeta Mercantil - 06.01.2004)

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2 Dilma: Governo está retomando o planejamento

Questionada sobre a crítica de alguns agentes do mercado a respeito da possibilidade de estatização do setor, Dilma respondeu que o governo está retomando o planejamento que havia sido abandonado. "Não há como o mercado fazer planejamento, pois isso é papel do estado. Por isso vamos fazer um planejamento com a possibilidade de contestação do mercado", afirmou. (Gazeta Mercantil - 06.01.2004)

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3 Apine quer garantia de isonomia e transparência no modelo elétrico

Os produtores independentes de energia elétrica pretendem garantir um ambiente isonômico e transparente nas transações comerciais do novo modelo do setor. A Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica) protocolou no mês passado oito sugestões e propostas para emendas na Medida Provisória 144, que estabelece as novas regras de comercialização de energia. A maior parte delas propõe modificações na fase de regulamentação e no processo de licitação. Uma das propostas prevê a realização de audiências públicas para debater os textos que serão emitidos pelo poder concedente para os pontos da MP que necessitam de regulamentação. Em outra, a entidade pede a existência de competição isonômica entre os empreendedores dos novos empreendimentos e os produtores da chamada energia velha (já amortizada), nas licitações da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). A intenção com esta última sugestão é que a produção já existente no sistema e ainda sem contratos firmados - cerca de 6 mil MW médios - seja priorizada em relação à energia nova. (Canal Energia - 05.01.2004)

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4 Apine propõe limitação do preço de venda da energia gerada por projetos estruturantes

Em outra sugestão protocolada na Câmara dos Deputados, a Apine propõe a limitação do preço de venda da energia gerada pelos projetos estruturantes - como Belo Monte e Rio Madeira, caso saiam do papel - ao preço do último leilão realizado pela CCEE. "Isso contribuirá para a eficácia da expansão da geração. Além disso, é uma forma de subsidiar os projetos estruturantes, evitando que seus custos acabem onerando as tarifas dos consumidores", afirma Martins. A Apine também apresentou sugestão ao Legislativo, propondo que os cinco diretores do ONS - e não apenas dois, como diz a MP - sejam indicados pelos agentes associados. De acordo com o diretor da entidade, o novo modelo de governança do órgão previsto na Medida Provisória "não faz muito sentido", já que o ONS é uma entidade privada. (Canal Energia - 05.01.2004)

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5 Investidores do RS preocupados com atraso do Proinfa

O atraso na chamada pública do Proinfa, prevista pelo governo federal para ser realizada até dezembro do ano passado, preocupa os investidores do setor elétrico. No caso do Rio Grande do Sul, os principais empreendimentos interessados na agilidade do programa são os relativos à energia eólica. "O retardamento da chamada pública para apresentação dos projetos poderá atrasar o cronograma do governo", argumenta o diretor da Elebrás Projeto, Roberto Jardim. Ele lembra que o prazo estimado para análise dos projetos eólicos após a chamada pública, inicialmente, era de 90 dias e agora passou para 60 dias. Jardim acredita que o atraso dos empreendimentos possa fazer com que o prazo de análise caia para 45 dias, já que os contratos para compra da energia pela Eletrobrás estão previstos para serem assinados até 29 de abril. Jardim acredita que a chamada pública dos empreendimentos habilitados ao Proinfa deve trazer alguns pontos novos quanto às condições de conexão à rede elétrica, fator que, no caso do Rio Grande do Sul, é mais cômodo que nos estados nordestinos. (Jornal do Comércio - RS - 06.01.2004)

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6 ProWind: Ausência de regras desmotiva os investidores em energia alternativa

Para o diretor da ProWind, Cláudio Rossi, a ausência das regras da chamada pública desmotiva os investidores. "Outro ponto que preocupa é a concentração dos benefícios do Proinfa em poucos projetos, sem ocorrer a pulverização do programa", salienta Rossi. Ele destaca que a escolha dos projetos está baseada nas primeiras licenças ambientais concedidas e nas possibilidades de conexão, mas não prevê os prejuízos da concentração. (Jornal do Comércio- RS - 06.01.2004)

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7 Projetos de parques eólicos no RS prevêem investimentos de US$ 1,6 bi

Conforme dados do relatório de governo da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, existem no RS 32 projetos de parques eólicos totalizando 1,768 mil MW e implicando investimentos estimados em cerca de US$ 1,6 bilhão. Atualmente, 13 parques eólicos, que somam 653 MW, estão habilitados no Proinfa. Em sua primeira fase, o programa prevê a compra de 1,1 mil MW de energia eólica com uma cota de no máximo 20% por estado. Além da energia eólica, o Proinfa ainda garante a compra de 1,1 mil MW de biomassa e 1,1 mil MW provenientes de PCHs. Segundo o relatório da secretaria, devido ao quesito de prevalência para escolha dos projetos que possuam Licença de Instalação mais antigas, estariam com maiores chances de serem contratados os projetos da Elecnor/Enerfin, em Osório, para 150 MW, e da Elebrás, em Cidreira, para 72 MW. "Contudo, isso ainda depende das condições de instalação e ainda há a possibilidade de uma segunda chamada", afirma o secretário Valdir Andres, que espera que até o dia 15 de janeiro saia uma definição para questão. (Jornal do Comércio - RS - 06.01.2004)

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8 Preço MAE no Nordeste permanece em R$ 58,24

O preço da energia para a região Nordeste no MAE permanece em R$ 58,24 na segunda semana de janeiro, mesmo após o ONS autorizar no último dia 3 o despacho de mais 14 termelétricas emergenciais. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 3 a 9 de janeiro. Nas demais regiões, houve aumento no valor do MWh nesta semana. O submercado Norte teve o maior percentual de aumento, com índice de até 58,8%. Para as cargas pesada e média, o preço da energia fica em R$ 27,00, um aumento de 55,3%. Para a carga leve, o preço está em R$ 26,91. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o preço MAE subiu 55,5%, ficando em R$ 27,05 para todas as cargas. (Canal Energia - 05.01.2004)


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Empresas

1 Celesc nega pedidos de indenização referentes ao apagão

A Celesc negou todos os 364 pedidos de indenização feitos em função do apagão ocorrido no dia 29 de outubro de 2003. Conforme o departamento jurídico da empresa, 80% dos pedidos são referentes à queima de aparelhos eletroeletrônicos. O advogado Milton Garcia explica que não existe qualquer relação entre a queima dos equipamentos com a queda de energia elétrica. Outros 20% dos pedidos se relacionam com perdas com produtos perecíveis e não serão indenizados. O inquérito aberto pelo Ministério Público Estadual para apurar as responsabilidades do acidente ainda não foi concluído. (Diário Catarinense - 06.01.2004)

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2 Demora na conclusão de venda pode prejudicar gestão operacional da Cemar

O longo processo de transferência societário da Cemar pode refletir na gestão operacional da empresa. Desde que sua controladora, a PPL, entrou com pedido de falência, em julho de 2001, a concessionária está sob intervenção da Aneel. Nesse período, a agência realizou um processo de transferência de controle societário, com alguns adiamentos, e terminou no ano passado sem nenhum comprador efetivo. Segundo Sinval Zaidan, interventor na Cemar pela Aneel, a demora na conclusão do processo traz algumas dificuldades para a empresa, como a impossibilidade de fazer longos planejamentos de investimentos para a distribuidora e a negociação constante de vencimentos com fornecedores. "Um processo muito longo, como este, nunca é bom para uma empresa, mas estamos tomando as precauções necessárias para evitar que essa demora acabe influenciando no desempenho da companhia", afirma. (Canal Energia - 05.01.2004)

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3 Novo presidente da Guaraniana assume dia 7 de janeiro

O novo presidente da Guaraniana, Marcelo Maia de Azevedo Corrêa, assume o cargo na próxima quarta-feira, dia 7 de janeiro. O atual executivo, Luiz Carlos Alvarez, voltará ao cargo de diretor de Relações com Investidores. A mudança faz parte do processo de reestruturação da empresa, iniciada em agosto com a assinatura de um memorando de entendimentos entre os sócios Iberdrola, Previ e Banco do Brasil. O objetivo do acordo é adotar melhores práticas de governança corporativa, reposicionar a estratégia da empresa e realinhar sua gestão. (Canal Energia - 05.01.2004)

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Licitação

1 Ceal

A Ceal abre licitação para fornecimento e implantação de sistemas digitais de supervisão, medição, proteção e controle para as subestações de Murici e São Sebastião. O preço do edital é de R$ 100,00 e o prazo vai até 17 de fevereiro. (Canal Energia - 06.01.2004)

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2 Cepisa

A Cepisa licita aquisição de pára-raios para aplicação nas subestações de São João, Camurupim, Urucuí, Campo Maior, Matias Olimpio, Novo Oriente, Castelo do Piauí e Curimata. O prazo para entrega de propostas termina em 23 de janeiro. (Canal Energia - 06.01.2004)

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3 Furnas

Furnas abre processo para prestação de serviços de fabricação e instalação de 22 conjuntos de ventiladores especiais nas torres de resfriamento da subestação de Ibiúna - STIN.O, subordinada ao departamento de produção São Roque - DRQ.O. O prazo encerra em 22 de janeiro e o preço do edital é de R$ 10,00. (Canal Energia - 06.01.2004)

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4 Cesp

A Cesp abre processo para prestação de serviços de tratamento anticorrosivo de equipamentos e componentes das usinas e eclusas da empresa. O prazo termina em 2 de fevereiro de 2004. (Canal Energia - 05.01.2004)

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5 CEEE

A CEEE licita serviços gerais em redes de distribuição de energia elétrica, em Cerrito e Pedro Osório, em Pelotas. O prazo encerra em 8 de janeiro de 2004. (Canal Energia - 05.01.2004)

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6 Eletrosul

A Eletrosul abre licitação para fornecimento de postos e serviços para execução de supervisão de qualidade de obras de ampliação de subestações. O prazo vai até 15 de janeiro. (Canal Energia - 05.01.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do NE estão abaixo do limite de segurança

O nível dos reservatórios do Nordeste começou o ano abaixo do limite mínimo de segurança. Segundo informações do ONS, o nível dos reservatórios no dia 04.01 estava em 14,26%, o que representa uma queda de 1,16 ponto percentual abaixo da curva de aversão ao risco de racionamento. Para suprir o consumo de energia elétrica na região, a CBEE, programou o acionamento de 882 MW médios das usinas. Segundo o presidente da CBEE, Francisco Ivaldo Andrade Frota, a Região Nordeste tem capacidade para gerar 1.374 MW por meio de 44 usinas térmicas emergenciais. Desde a semana passada, estão em funcionamento 20 destas usinas no Nordeste. De acordo com o ONS, o funcionamento das 20 térmicas emergenciais no Nordeste está programado até o dia 9, quando será reavaliada a situação do nível dos reservatórios e a necessidade de alterar o planejamento das usinas. (Gazeta Mercantil - 06.01.2004)

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2 Chesf: Não há sinalização de racionamento no Nordeste

Para Mouzard Arnaud, diretor de operação da Chesf, não há sinalização de racionamento no Nordeste por causa do atual nível dos reservatórios da região. Arnaud afirma que as usinas da Chesf estão gerando energia normalmente. Segundo ele, nos feriados de fim de ano algumas turbinas ficaram paradas por causa da queda no consumo por falta de atividade industrial. (Gazeta Mercantil - 06.01.2004)

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3 Nível do reservatório de Sobradinho é de 11,7%

A bacia do rio São Francisco, responsável por 99% do abastecimento das hidrelétricas do Nordeste, está realmente numa situação desfavorável, segundo o diretor de operação da Chesf Mouzard Arnaud. No reservatório de Sobradinho, que abastece 60,4% da geração de energia no Nordeste, o nível era de 11,72% no dia 4 de janeiro. Em Três Marias, o segundo maior reservatório que abastece o Nordeste (32,2%) o nível da água estava em 19,83% da capacidade e, em Itaparica, o menor da região, com 6,8%, o índice era de 12,7% na última medição. O diretor de operação da Chesf afirma que as usinas da empresa geraram ontem 3.127 MW de energia. O consumo no sábado foi de 6,1 mil MW. Segundo Arnaud, a vazão de água no São Francisco estava ontem em 1,709 mil m³ por segundo. Historicamente, a situação na bacia do São Francisco teve seu pior ano em 1971, quando a média de longo tempo de vazão no São Francisco chegou a 1,7 mil m³ por segundo, índice bem abaixo dos 4,7 mil m³ previstos para o mês de janeiro. (Gazeta Mercantil - 06.01.2004)

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4 Subsistema Norte apresenta 21,3% da capacidade

A capacidade de armazenamento fica em 21,3% no subsistema Norte. O nível teve um acréscimo de 0,18% em relação ao dia 3 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta índice de 27,01%. (Canal Energia - 05.01.2004)

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5 Volume armazenado no Sudeste/Centro-Oeste está 16,67% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios registram 38,19% da capacidade no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, um aumento de 0,28% em comparação. O volume fica 16,67% acima da curva de aversão ao risco2003/2004. As hidrelétricas de Furnas e Miranda apresentam 59,1% e 72,51% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 05.01.2004)

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6 Reservatórios registram 88,31% da capacidade no subsistema Sul

O subsistema Sul apresenta 88,31% da capacidade, um aumento de 1,52% em relação ao dia 3 de janeiro. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta 81,52% do volume. (Canal Energia - 05.01.2004)

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Economia Brasileira

1 Abdib: PPP é alternativa para ampliação dos investimentos

O empresariado do setor de infra-estrutura sabe perfeitamente que o orçamento para investimento no setor em 2004 é muito limitado - menos de R$ 7 bilhões - e que se o projeto de PPP não der certo, o ano será um desastre. A análise é do presidente da Abdib, José Augusto Marques, que aposta no sucesso da PPP. Mesmo com os investimentos insuficientes, Marques diz que não há razão para pessimismo. Segundo ele, o Governo, sem força para fazer o motor funcionar, precisará acelerar decisões importantes - como a criação dos marcos regulatórios e a implementação do projeto de parcerias entre setores público e privado - para a iniciativa privada pisar no acelerador e injetar recursos nas obras essenciais. (Jornal do Commercio - 06.12.2004)

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2 Abdid: PPP conseguirá atrair linhas de financiamento

Na Abdib, há um certo consenso de que dinheiro não faltará, seja no Brasil ou no exterior. "O que faltam são regras para o jogo começar e um cenário de estabilidade onde os investidores tenham segurança de que elas serão mantidas", explicou o presidente da Abdib. O novo papel do Estado na infra-estrutura, na visão de Marques, não é o de investir, mas sim o de induzir. Isso significa que o Governo precisa demonstrar interesse real na presença de investimento privado na economia; garantir a estabilidade legal, com cumprimento fiel dos contratos; definir marcos regulatórios claros e permanentes; manter as agências reguladoras autônomas e independentes; e listar um conjunto de bons projetos, nos quais se conciliem interesse público e taxas de retorno. (Jornal do Commercio - 06.12.2004)

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3 BC: Mercado mantém previsão de crescimento

O mercado fez poucas alterações nas previsões médias dos indicadores macroeconômicos. Na mais recente pesquisa Focus, feita pelo BC, a previsão para o crescimento do PIB manteve-se em 0,10% neste ano, contra 0,11% da previsão da semana retrasada. Para 2004, a estimativa média manteve-se em 3,55%. O mercado financeiro também manteve praticamente estável a projeção média para o índice oficial de inflação de 2003. A mediana das expectativas para o IPCA passou de 9,20% para 9,22%. As estimativas dos demais indicadores de preços analisados pela pesquisa ficaram estáveis. (Valor - 06.12.2004)

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4 BC: Mercado projeta queda de 0,5 ponto percentual

Os analistas financeiros continuam projetando queda de 0,5 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom. Para janeiro, a mediana das expectativas dos analistas está em 16%. A taxa Selic está atualmente em 16,5% ao ano. A próxima reunião do Copom está marcada para 20 e 21 de janeiro. A mediana das estimativas aponta para Selic ligeiramente abaixo de 14% no final deste ano. Pela Focus mais recente, a projeção é de juro básico de 13,85% ao final de dezembro e de taxa média do ano de 14,71%. (Valor - 06.12.2004)

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5 Iedi: Processo de substituição de importações deve diminuir em 2004

O ano de 2004 deve marcar o fim do processo de substituição de importações que afetou os setores de bens de consumo depois que acabou a paridade cambial entre o dólar americano e o real. Os economistas acreditam, porém, que os patamares de câmbio projetados para o ano de 2004 - entre R$ 3,10 e R$ 3,40 - não revertem o processo, mas tampouco estimulam o seu aprofundamento. Estimativa preliminar do Iedi calcula o impacto total da substituição de importações em US$ 10 bilhões. Para o diretor-executivo do Iedi, Júlio Sérgio de Almeida Gomes, a maior parte do processo de substituição de importações, inclusive em bens de capital e insumos industriais, já ocorreu. O Iedi estima alta de 11% nas importações brasileiras em 2004, para US$ 53,9 bilhões. (Valor - 06.12.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial dá continuidade à tendência de baixa predominante nos últimos dias, como reflexo da forte oferta de recursos externos ao país. Às 10h54m, a moeda americana era negociada por R$ 2,847 na compra e R$ 2,850 na venda, com baixa de 0,17%. Ontem, o dólar comercial terminou com desvalorização de 0,83%, a R$ 2,8530 na compra e a R$ 2,8550 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 06.01.2004)

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Internacional

1 Epen planeja eletrificação rural na província argentina de Neuquen

O Epen, departamento de energia da província argentina de Neuquen, planeja adjudicar, em 3 de março, contratos para construção de 400 km de linhas de transmissão na região oeste da província. As propostas para uma licitação de fornecimento de materiais para o projeto, incluindo cabos, serão recebidas até 13 de fevereiro, disse o gerente de projetos da Epen, Alejandro Tarifa. O BIRD vai financiar e supervisionar o projeto. O Epen vai administrar as licitações e a construção das linhas para o BIRD. Embora o Banco Mundial tenha estabelecido um teto para o financiamento, correspondente ao custo estimado das linhas, o Epen não divulgou as cifras, a fim de incentivar propostas competitivas. Os proponentes que ganharem os contratos de construção vão começar as obras em junho, e as linhas começarão a funcionar até o final de 2005. O processo licitatório é dividido em duas partes, compreendendo uma zona com três linhas, no total de 142km, e uma com duas linhas, totalizando 258km. (Business News Americas - 05.01.2004)

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2 Governo boliviano estuda mercados regionais para exportação de GNL

Depois do fracasso do projeto de exportação de GNL para o México e EUA, a Bolívia deve estudar os mercados do Brasil, Argentina, Paraguai e Chileno, bem como América do Norte, disse o ministro de Mineração e Hidrocarbonetos, Alvaro Rios. "Acho que são mercados que não deveríamos ignorar", disse o ministro, em declaração á agência de notícias ABI. Rios reconhece que a tarefa agora fica mais difícil, embora não tenha perdido as esperanças de ingressar no mercado norte-americano. A hesitação da Bolívia afetou tanto a imagem de seus investimentos quanto seu bolso. Estima-se que o projeto deve ter gerado uma receita anual de US$ 600 milhões proveniente de hidrocarbonetos líquidos, mais US$ 232 milhões provenientes de gás. O ministro do Desenvolvimento Econômico, Xavier Nogales, acrescentou que a Bolívia precisa de uma política de exportação de hidrocarbonetos racional e sistemática, que dê ao país energia barata e eficiente para tornar mais competitiva sua produção industrial. (Business News Americas - 31.12.2003)

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3 China vai investir US$ 2,27 bi para construção de rede de energia

O governo chinês irá investir US$ 2,27 bilhões na construção de uma rede de energia no leste do país, segundo informação da agência oficial de notícias Xinhua. A escassez de eletricidade na China, causada pela incapacidade dos fornecedores para acompanhar o ritmo de crescimento na demanda industrial, já tem obrigado algumas fábricas a funcionar apenas de noite ou a decretar feriados forçados. O plano prevê o uso de 23 geradores, que devem começar a produzir ainda neste ano. A costa leste chinesa, que concentra cerca de um terço da economia do país, consume um quinto da energia produzida. Será também construída uma rede de transmissão com 1.672 km de extensão. (Folha de S. Paulo - 06.01.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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