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IFE: nº 1.260 - 19 de dezembro de 2003
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
STF pode julgar hoje Adin movida contra o novo modelo do setor elétrico
2 Dilma faz apelo a ministros do STF
3 Dilma rechaça versão de que o mercado financeiro teria recebido mal novo modelo do setor
4 Dilma elogia Programa Luz para Todos
5 Novo modelo não incentiva investimentos privados, diz Fiesp
6 Abraget elogia aspecto técnico do novo modelo
7 Casa Civil encaminhará projetos de lei das agências reguladoras até sexta
8 Plenário da Câmara aprova aumento da Cofins
9 BNDES terá mais R$ 950 mi para setor elétrico
10 Leilão do MAE tem três empresas pré-qualificadas

Empresas
1 Pinguelli quer receita de Itaipu nas metas da Eletrobrás
2 Eletrobrás e Itaipu e precisarão contribuir com R$ 6 bi para o superávit
3 Quotas anuais de RGR são fixadas para Sulgipe, Cerj e Usina Hidroelétrica de Nova Palma
4 Metas de Dec e Fec da Coelba e Celpa são definidas
5 CPFL integra Guia Exame de Boa Cidadania Corporativa pelo segundo ano consecutivo
6 Curtas

Licitação
1 CEEE
2 Ceb
3 Chesf

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 O subsistema Norte apresenta 20,63% do volume
2 Subsistema Nordeste registra 13,59% da capacidade
3 Região Sudeste/Centro-Oeste registra 37,69% da capacidade
4 Reservatórios chegam a 52,36% da capacidade no subsistema Sul
5 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Dilma espera política nacional de gás em 2004
2 Termelétricas devem ficar de fora do primeiro leilão
3 Térmicas terão valor de "referência"

Grandes Consumidores
1 Suzano fecha contrato com a Tractebel

Economia Brasileira
1 Lula: Promessa de crescimento para 2004
2 Lessa: Retomada será firme
3 Emprego industrial acumula queda de 0,5% em 2003

4 Meta de inflação do BC deve ser ultrapassada em 2003
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enel faz oferta por 35% da francesa Snet
2 Usina nuclear será construída na Finlândia
3 Mitsubishi Corp. vence licitação para construção de termo Tuxpan V no México
4 Unión Fenosa vende participação em San Roque para Cepsa

 

Regulação e Novo Modelo

1 STF pode julgar hoje Adin movida contra o novo modelo do setor elétrico

O ministro Gilmar Mendes, do STF, disse ontem que poderá levar a julgamento hoje, último dia antes do recesso judiciário, a Adin movida pelo PSDB. Ontem à noite, já considerando a possibilidade de a ação dos tucanos ser julgada logo, o advogado-geral da União, Álvaro Ribeiro Costa, encaminhou ao STF uma manifestação em defesa da medida provisória. Na ação movida pelo PSDB, ajuizada na segunda-feira, há pedido de liminar para suspender de imediato a MP. (O Globo - 19.12.2003)

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2 Dilma faz apelo a ministros do STF

A ministra Dilma fez um apelo ontem para que os ministros do STF se sensibilizem em relação ao novo modelo do setor elétrico, que está sendo proposto pelo governo em duas medidas provisórias. "Não me manifesto sobre questões jurídicas, mas posso adiantar que tenho grande esperança de que a importância desse modelo e da estabilidade dessas regras para o país sensibilize os juízes. Espero e estou confiante de que tudo será resolvido da melhor maneira possível. Confio no nosso Supremo", disse Dilma. A ministra disse considerar saudável que surja um grande debate no Congresso, inclusive com a sugestão de mudanças nas duas MPs, via parlamentares, por parte de segmentos do setor elétrico. (O Globo - 19.12.2003)

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3 Dilma rechaça versão de que o mercado financeiro teria recebido mal novo modelo do setor

Dilma afirmou não concordar com a versão de que o mercado financeiro teria recebido mal o novo modelo do setor elétrico, que teria se refletido numa queda inicial do preço das ações. "Em relação a ações, há momentos de compra e de realização de lucro. Ocorreu um momento de realização de lucro. A estabilidade do modelo vai assegurar também a estabilidade para os investidores e isso, a médio prazo, transformará as ações das elétricas em boas ações, ações sólidas", assegurou. (O Globo - 19.12.2003)

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4 Dilma elogia Programa Luz para Todos

Ao fazer um rápido balanço sobre 2003, a ministra Dilma destacou o programa de universalização Luz para Todos. "Eu acho que na minha pasta várias coisas foram relevantes. Entre elas destaco o programa de universalização Luz para Todos, que vai levar luz a 13 milhões de brasileiros que hoje não estão nem no século 21", disse Dilma. (Jornal do Commercio - 19.12.2003)

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5 Novo modelo não incentiva investimentos privados, diz Fiesp

A Fiesp vê com certa preocupação o novo modelo para o setor elétrico. Para a entidade, as novas regras do setor elétrico dão indício de um modelo estatizante, que dependerá de recursos estatais para desenvolvimento. No entanto, diz a Fiesp, a União não tem recursos suficientes para fazer os investimentos necessários no setor, o que, conseqüentemente, depende do apoio dos investidores privados. Na avaliação de Pio Gavazzi, as novas bases não incentivam o capital privado, o que pode deixar o setor em uma situação desconfortável no futuro. "Sem investimentos do setor privado, o mercado corre risco de enfrentar uma nova crise de desabastecimento de energia elétrica a partir de 2006", prevê ele, que entende ser necessário modificações no novo modelo para garantir a entrada de capital privado. (Canal Energia - 18.12.2003)

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6 Abraget elogia aspecto técnico do novo modelo

O presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricos, Xisto Vieira Filho, considera o novo modelo muito bom no aspecto técnico. Ele conta que o documento apresentado na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia surpreendeu. "Para se concretizar com uma proposta eficaz, temos que esperar a regulamentação", diz. O executivo informa que os agentes ficam preocupados com o excesso de centralização da proposta. "Se não fosse esse problema estrutural, o novo modelo seria perfeito", avalia. Para ele, uma definição clara da participação dos agentes privados nas entidades como ONS e EPE minimizaria esse ambiente de desconfiança. Apesar de elogiar o novo modelo do setor elétrico, a Abraget ainda espera a regulamentação do mercado de gás natural para ver esse segmento deslanchar no Brasil. Xisto Vieira afirma que o Ministério de Minas e Energia já está trabalhando nesse sentido, criando inclusive um comitê específico. (Canal Energia - 18.12.2003)

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7 Casa Civil encaminhará projetos de lei das agências reguladoras até sexta

A Casa Civil encaminhará nesta quinta-feira, dia 18 de dezembro, ou no máximo amanhã os dois projetos de lei que mudam a regulamentação das agências reguladoras. O grupo responsável pelo trabalho se comprometeu com a Frente Parlamentar das Agências Reguladoras de enviar a proposta antes do recesso do Congresso Nacional, que começa no dia 19. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, o prazo final só será estendido até amanhã caso haja algum contratempo. Os documentos que serão enviados ao Congresso Nacional têm como base os dois anteprojetos colocados em consulta pública em outubro. A Casa Civil ainda está avaliando a possibilidade de ser editada uma Medida Provisória autorizando por mais um ano a prorrogação dos contratos do atual quadro de funcionários das agências. (Canal Energia - 18.12.2003)

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8 Plenário da Câmara aprova aumento da Cofins

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quinta-feira a Medida Provisória 135, que eleva a alíquota da Cofins 3% para 7,6%. O governo aceitou excluir as empresas que atuam nas áreas de educação, saúde e transporte coletivo da nova alíquota. A alteração será incluída na medida provisória 135. A MP eleva a alíquota da contribuição de 3% para 7,6%. Com a decisão do governo, os setores de educação, saúde e transporte continuarão pagando a Cofins da forma atual. As receitas submetidas ao regime especial de tributação do Mercado Atacadista de Energia Elétrica serão regidas pelas regras vigentes da Cofins. O gás natural liquefeito também está isento da incidência do imposto. De acordo com a MP aprovada, as empresas poderão descontar do valor apurado os créditos relativos a bens e serviços de insumo, como energia elétrica. (O Globo On Line e Canal Energia - 19.12.2003)


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9 BNDES terá mais R$ 950 mi para setor elétrico

O BNDES aprovou a liberação de mais R$ 950 milhões para projetos no setor elétrico. Desse total, R$ 400 milhões irão para a construção das usinas hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II, em Minas Gerais. As usinas, controladas por um consórcio que inclui a Votorantim e a CVRD, terão potência instalada de 450 MW. O investimento total é de R$ 650 milhões. Outros R$ 550 milhões vão para a construção da linha de transmissão Norte-Sul 2, que vai aumentar a capacidade de transmissão da energia gerada na hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A linha, que tem investimento total estimado em R$ 1,2 bilhão, é controlada pela italiana EnelPower. (Gazeta Mercantil - 19.12.2003)

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10 Leilão do MAE tem três empresas pré-qualificadas

Três empresas demonstraram interesse em participar do leilão de compra de energia. As vendedoras Chesf e Furnas pretendem atender a demanda de compra da Enertrade Comercializadora. A comercializadora pretende comprar 10 MW médios. O leilão acontecerá na próxima segunda-feira, dia 22 de dezembro. O MAE divulga a relação de empresas habilitadas para a operação nesta sexta-feira, dia 19. (Canal Energia - 18.12.2003)

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Empresas

1 Pinguelli quer receita de Itaipu nas metas da Eletrobrás

Pinguelli discute junto ao Tesouro Nacional a possibilidade de contabilizar a receita de Itaipu nas metas da Eletrobrás para ajudar o governo a obter o superávit primário. Hoje, a Eletrobrás tem que garantir R$ 1,5 bilhão com as metas de superávit. Itaipu poderia contribuir com outros R$ 4,5 bilhões. Todas as estatais, juntas, têm de contribuir com R$ 10,9 bilhões. "Somente a contribuição de Itaipu elevaria a Eletrobrás ao patamar de investimento da Petrobras", disse Pinguelli. Dilma confirmou que o governo discute essa possibilidade. Ele disse que é um erro considerar separadamente as metas de Itaipu e as da Eletrobrás porque, segundo ele, a Eletrobrás já administra os recursos da usina de Itaipu. (Valor - 19.12.2003)

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2 Eletrobrás e Itaipu e precisarão contribuir com R$ 6 bi para o superávit

Um possível impedimento ao desejo manifestado pelo presidente da Eletrobrás de incluir Itaipu na meta de superávit primário da estatal está no fato de os pagamentos da hidrelétrica e que são repassados ao Tesouro, já serem contabilizados no cálculo primário da Eletrobrás como receita não financeira. Juntas, as duas estatais do setor elétrico precisarão contribuir com cerca de R$ 6 bilhões para a meta de superávit. Esse valor é muito alto se comparado com a meta da Petrobras, de R$ 7 bilhões, que é uma empresa com fluxo de caixa muito maior que o da Eletrobrás. (Valor - 19.12.2003)

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3 Quotas anuais de RGR são fixadas para Sulgipe, Cerj e Usina Hidroelétrica de Nova Palma

Os valores das quotas anuais da Reverva Global de Reversão (RGR) da Sulgipe, Cerj e Hidroelétrica Elétrica de Nova Palma, referentes ao período de dezembro de 2003 a novembro de 2004, foram fixadas pela Aneel. Já estão deduzidos os valores da Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica (TFSEE). A taxa deve ser recolhida em até 12 parcelas mensais e sucessivas, a partir de 15 de janeiro de 2004. A Eletrobrás será responsável pelos ajustes necessários para atendimento do pagamento das taxas. O valor total da quota fixa é de aproximadamente R$ 26,2 milhões. (Canal Energia - 18.12.2003)

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4 Metas de Dec e Fec da Coelba e Celpa são definidas

A Aneel estabeleceu as metas que a Coelba e a Celpa deverão cumprir nos próximos cinco anos para os indicadores Duração Equivalente de Continuidade (DEC) e Freqüência Equivalente de Continuidade (FEC). Esses indicadores medem a duração e a freqüência das interrupções no fornecimento de energia em suas áreas de concessão. O objetivo da medida é proporcionar a melhoria da qualidade do serviço prestado aos consumidores, com a garantia da redução gradual dos valores globais desses indicadores. As duas distribuidoras estão no grupo de 17 concessionárias que passaram pela revisão tarifária periódica em 2003, processo que inclui o restabelecimento das metas de qualidade de fornecimento para o período entre 2004 e 2008. (Canal Energia - 18.12.2003)

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5 CPFL integra Guia Exame de Boa Cidadania Corporativa pelo segundo ano consecutivo

A CPFL Energia recebeu pelo segundo ano consecutivo a mais importante premiação do País em Responsabilidade Social Corporativa, concedida pela revista Exame. Em 2003, a CPFL foi considerada como uma das 11 empresas brasileiras com as melhores práticas de cidadania empresarial. No total, 1.200 projetos sociais de 245 empresas de diferentes setores, regiões e portes foram inscritos.

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6 Curtas

A Cemig prorrogou para o dia 23 de dezembro o prazo final para os funcionários aposentados e com tempo para aposentar aderirem ao Programa de Demissão Incentivada (PDI), que pretende desligar 1.000 empregados de um universo de 1.200 que estariam em condições de aderir ao plano. (O Tempo - 19.12.2003)

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Licitação

1 CEEE

A CEEE licita serviço de construção de rede de energia elétrica com fornecimento parcial de material para Ambaré e Dom Feliciano. O prazo vai até 22 de dezembro. (Canal Energia - 19.12.2003)

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2 Ceb

A Ceb está reabrindo o processo para contratação de empresa especializada em prestação de serviços de conformidade da iluminação pública do Distrito Federal, englobando consultoria, engenharia de manutenção, operação e manutenção preventiva e corretiva no Parque de Iluminação pública, com gerendiamento integrado. O prazo termina em 30 de janeiro de 2004 e o preço do edital é de R$ 15,00. (Canal Energia - 19.12.2003)

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3 Chesf

A Chesf prorroga o prazo para a licitação para aquisição de equipamentos, materiais e serviços para a ampliação das subestações de Sobral II, de 230/69 kV, e Sobral III, de 500/230 kV. O novo prazo termina em 15 de janeiro de 2004. (Canal Energia - 19.12.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 O subsistema Norte apresenta 20,63% do volume

O subsistema Norte registra 20,63% da capacidade. O índice teve uma queda de 0,06% em relação ao dia 16 de dezembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 24,14% do volume. (Canal Energia - 18.12.2003)

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2 Subsistema Nordeste registra 13,59% da capacidade

O nível de armazenamento do subsistema Nordeste chega a 13,59%. O volume fica 1,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento permaneceu estável em relação ao dia 16 de dezembro. A capacidade da usina de Sobradinho está em 11,06%. (Canal Energia - 18.12.2003)

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3 Região Sudeste/Centro-Oeste registra 37,69% da capacidade

Os reservatórios chegam a 37,69% da capacidade no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, ficando 17,59% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve uma queda de 0,08% em relação ao dia 16 de dezembro. As usinas de Miranda e Itumbiara apresentam 35,67% e 41,54% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 18.12.2003)

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4 Reservatórios chegam a 52,36% da capacidade no subsistema Sul

O subsistema Sul apresenta 52,36% do volume. O nível teve um aumento de 2,51% em comparação com o dia 16 de dezembro. A usina de Salto Santiago registra 40,85% da capacidade. (Canal Energia - 18.12.2003)

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5 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Dilma espera política nacional de gás em 2004

Na área de gás e de petróleo, o programa de mobilização da indústria de petróleo e gás, que o presidente Lula lança hoje, foi uma das grandes realizações do MME no ano de 2003, disse a ministra Dilma. "Espero que nós tenhamos nesta área em 2004 uma política nacional de gás clara e muito definida. Um programa nacional de uso de biocombustíveis", afirmou a ministra. (Jornal do Commercio - 19.12.2003)

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2 Termelétricas devem ficar de fora do primeiro leilão

As usinas termelétricas devem ficar de fora do primeiro leilão para a construção de novas usinas, previsto para ocorrer entre setembro e novembro de 2004. As novas térmicas deverão ser licitadas somente em 2005 porque há um excesso de energia de térmicas atualmente no país, e muitas delas estão prontas, mas paradas, avalia Tolmasquim. Como o novo modelo do setor prevê que os projetos mais baratos sejam licitados primeiro, Tolmasquim diz que somente usinas hidrelétricas tenham oferta de investidores para obter sua concessão no próximo leilão. O MME calcula que serão leiloados em 2004 cerca de 4,5 mil MW de projetos que ainda serão detalhados pela nova empresa estatal do setor, a EPE, a ser criada. Os investimentos previstos são de US$ 4,8 bilhões. (Valor - 19.12.2003)

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3 Térmicas terão valor de "referência"

O futuro modelo prevê que térmicas e hidrelétricas participarão em conjunto dos próximos leilões, segundo Tolmasquim. Como as térmicas têm energia mais cara porque pagam pelo insumo, a solução encontrada pelo governo para evitar que elas acabem sobrando nos leilões, será a criação, pela EPE, de um valor de "referência" para a térmica, diferenciado da hidrelétrica. Além disso, a nova estatal encarregada dos estudos determinará uma proporção desejável de geração térmica . Ele explicou que a contratação das usinas será feita nesta proporção hidrotérmica por ordem crescente de tarifas, até que se atinja o número de MW estabelecido pelo governo. Todos os contratos serão assinados diretamente entre os geradores contratado e as distribuidora, em acordos bilaterais. (Valor - 19.12.2003)

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Grandes Consumidores

1 Suzano fecha contrato com a Tractebel

A brasileira Suzano é a nova consumidora livre de energia elétrica no país. A companhia fechou um contrato até 2007 com a Tractebel. "O acordo tem esse prazo, porque nós queremos ser auto-suficientes em energia elétrica a partir de 2007", afirma André Dorf, diretor de desenvolvimento e novos negócios do grupo. A intenção de gerar a sua própria energia é clara no contrato. No primeiro ano, ou seja, 2004, a Tractebel fornecerá 36 MW. Em 2005, serão 37 MW. Já em 2006, cairá para 17 MW e depois ficará em 1 MW em 2007. Mas o fundamental no acordo é que a empresa terá uma economia de 50% nos custos com esse insumo. O executivo explica que para alcançar a auto-suficiência, a Suzano conta com o projeto Capim Branco, em MG. Serão 450 megawatts, que demandam investimentos de US$ 700 milhões. No projeto, que deverá entrar em operação em 2007, estão CVRD, Suzano e outros grupos. (Valor - 19.12.2003)

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Economia Brasileira

1 Lula: Promessa de crescimento para 2004

O "tempo das incertezas passou" e o governo vai destinar pelo menos R$ 191 bilhões dos bancos oficiais para financiar o crescimento, garantiu o presidente Lula ao fazer o balanço do primeiro ano de mandato. Mesmo culpando o governo anterior pelas dificuldades da política econômica neste ano Lula fez uma defesa veemente da continuidade da austeridade fiscal. O presidente culpou a "administração passada" pelo aumento na relação entre a dívida pública e o PIB, "a principal razão do desequilíbrio e da falta de confiança no país". Com "margem de manobra mínima" o governo adotou medidas austeras que exigiram um "extremo sacrifício", relatou o presidente. Lula comemorou a melhoria de indicadores de risco, de crédito, de comércio exterior, de inflação e de produção industrial, prometendo um ano melhor em 2004. (Valor - 19.12.2003)

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2 Lessa: Retomada será firme

Carlos Lessa, previu que 2004 será um ano de "retomada firme" do crescimento da economia brasileira e que espera que esse crescimento seja acima de 3,5%. Lessa disse que a condição necessária para esse crescimento superior será a redução da taxa de juros real para abaixo de 8%. Além da redução da taxa de juros real, citou a necessidade de realização do que chamou de "grande pacote de investimentos em infra-estrutura" para permitir o crescimento. Lessa disse que o indicador positivo da retomada do crescimento da economia é o crescimento das consultas ao banco, que tiveram aumento de 12% este ano. (Jornal do Commercio - 19.12.2003)

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3 Emprego industrial acumula queda de 0,5% em 2003

O emprego na indústria caiu 0,5% em outubro, na comparação com o mês anterior. O recuo é reflexo direto da diminuição experimentada pela produção industrial em outubro. Em relação a outubro de 2002, a queda no emprego foi ainda maior: 1,6%. A variação nos primeiros dez meses de 2003 também foi negativa (0,5%), assim como o percentual dos últimos 12 meses (0,4%). (Valor - 19.12.2003)

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4 Meta de inflação do BC deve ser ultrapassada em 2003

O IPCA-15 teve variação de 0,46% em dezembro, acumulando uma inflação no ano de 9,86%. Com base nesse resultado, economistas de bancos e consultorias projetam um IPCA cheio em 2003 entre 9% a 9,2%, ultrapassando pelo terceiro ano consecutivo a meta de inflação fixada pelo Banco Central, que este ano era de 8,5%. Para Luiz Roberto Cunha, economista da PUC-RJ e diretor da Fecomércio/RJ, as autoridades monetárias parecem ter aberto mão desta discussão há alguns meses. Ele considera "sucesso mesmo" é a inflação encerrar o ano em patamar inferior a 10%, mérito a seu ver da política monetária do BC. Na sua análise, em 2004 a expectativa é de uma política monetária mais contida com cortes mais graduais na taxa Selic por conta de um crescimento esperado da atividade econômica. (Valor - 19.12.2003)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial se mantém operando perto da estabilidade neste final de manhã, com leve indicação de baixa. Às 12h02m, a moeda americana era negociada por R$ 2,925 na compra e R$ 2,927 na venda, com baixa de 0,20%. Ontem, o dólar comercial oscilou pouco e fechou cotado a R$ 2,931 na compra e R$ 2,933 na venda, com alta de 0,06%. (O Globo On Line e Valor Online - 19.12.2003)

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Internacional

1 Enel faz oferta por 35% da francesa Snet

O grupo estatal francês Gaz de France e a companhia elétrica pública italiana Enel serão os possíveis parceiros da espanhola Endesa na Snet, a terceira maior geradora de energia elétrica da França. Paolo Scaroni, principal executivo da Enel, disse na quarta-feira que apresentou uma oferta de aquisição de 35% de participação na Snet. A Gaz de France quer a mesma porcentagem do capital. O valor dessa participação ronda os € 300 milhões. Outros 65% da Snet iriam para a Endesa, que atualmente detém 30%. Agora compraria, portanto, outros 35% par assegurar a maior parte da empresa elétrica francesa. (Gazeta Mercantil - 19.12.2003)

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2 Usina nuclear será construída na Finlândia

A Areva, maior fabricante de reatores nucleares do mundo, e a Siemens fecharam um contrato com a finlandesa Teollisuuden Voima Oy para construir uma usina de energia nuclear na Finlândia. O valor do contrato é de € 3 bilhões, ou US$ 3,7 bilhões . As duas empresas venceram uma oferta da norte-americana General Electric. A encomenda finlandesa é a primeira na Europa em mais de uma década e acontece num momento em que a Alemanha, um dos maiores produtores de energia do continente, se prepara para reduzir o uso de energia nuclear. (Gazeta Mercantil - 19.12.2003)

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3 Mitsubishi Corp. vence licitação para construção de termo Tuxpan V no México

A Companhia Federal de Energia (CFE) do Mexico adjudicou à japonesa Mitsubishi Corporation e sua parceira Kyushu Electric Power o contrato para construção, propriedade e operação da termelétrica de Tuxpan V, de 495 MW. A espanhola Iberdrola foi a única outra empresa a apresentar proposta. A CFE abriu as propostas financeiras em 9 de dezembro. Embora tenha planejado adjudicar o contrato em 23 de dezembro, a CFE adiantou o prazo para 17 de dezembro. A construção vai começar em julho, e a usina deve iniciar operações em 2006. O investimento total será de cerca de US$ 300 milhões. A Mitsubishi terá participação de 70% e a Kyushu Electric de 30%. A Tuxpan V vai vender toda a sua produção de energia para a CFE sob um contrato PPA de 25 anos, a ser assinado em janeiro. A maior parte da eletricidade produzida irá para a Cidade do México. O Banco e Cooperação Internacional do Japão (JBIC) e outros emprestadores comerciais devem financiar o projeto, segundo declaração da Mitsubishi. (Business News Americas - 18.12.2003)

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4 Unión Fenosa vende participação em San Roque para Cepsa

A Unión Fenosa anunciou ter acordado a venda à Cepsa da sua participação na central energética de ciclo combinado de San Roque, numa operação que lhe permitirá reduzir a sua dívida em 116 milhões de euros. A Cepsa confirmou, por sua vez que adquiriu a participação na central energética, localizada na província de Cádiz, pelo montante de 29,25 milhões de euros. (Diário Econòmico - 18.12.2003)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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