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IFE: nº 1.254 - 11 de dezembro de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo deve divulgar novo modelo hoje
2 Comissão de Minas e Energia defende envio por MP para acelerar regulamentação
3 Investimentos em infra-estrutura de energia estão atrasados
4 Aneel: Investimentos de 2005 estão comprometidos
5 Aneel concedeu 191 outorgas no ano de 2003
6 Utilização de usinas do PPT não afetará consumidores
7 Votação da MP da Cofins fica para próxima semana
8 Fórum de Energia 2004 discutirá novo modelo do mercado energético

Empresas
1 BC: Empresas do setor elétrico estão entre as mais endividadas
2 BNDES admite incluir filiais da AES situadas em paraíso fiscal
3 Aneel prorroga prazo para envio de proposta da dívida da Cemar
4 CFLCL consegue aprovar pagamento de dividendos aos acionistas
5 Brascan Energética destina 4% dos investimentos em usinas para área ambiental
6 Repasse da CVA de distribuidoras da CPFL Energia será concluído até julho de 2004
7 Eletronuclear recebe três prêmios na categoria prata do PQRio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS fará nova avaliação do nível dos reservatórios no Nordeste
2 Consumo no Ceará tem aumento de 7% no acumulado até novembro
3 Consumo residencial no Ceará ainda sofre efeitos do racionamento
4 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 21,09%
5 Reservatórios do Nordeste registram 13,74% da capacidade
6 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 37,51% da capacidade
7 Submercado Sul registra 40,21% da capacidade
8 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras realiza captação de US$ 750 mi no mercado externo
2 Petrobras suspende projeto para construção de terminal de regaseificação de GNL
3 Petrobras aumenta investimentos para exploração de petróleo na região do RN e CE
4 BR prevê lucro de R$ 300 mi em 2003
5 BR prevê aumento de 4% nas vendas com retomada da atividade econômica
6 Vendas da BR têm recuo de 8%

7 Curtas

Grandes Consumidores
1 Anúncio da fusão melhora ações das siderúrgicas
2 Gerdau compra jazidas em MG
3 Seis maiores exportadoras da indústria siderúrgica registram aumento de 57,17% nas vendas externas

4 Vendas externas da CST registram crescimento de 6,31% até outubro
5 CSN registra aumento de 73,44% nas vendas
6 Vendas externas da Açominas até outubro chegam a US$ 387,367 mi
7 Cosipa registra crescimento de 87,69% nas exportações
8 Acesita é a quinta maior exportadora
9 Gerdau também está entre as principais vendedoras brasileiras

Economia Brasileira
1 Empresários querem que governo dê as condições para volta do investimento
2 Governo descarta redução na meta de superávit
3 Mantega: PIB cresce de 2,5% a 3% no 4º trimestre

4 Genro aposta nas PPP para atrair investimento
5 Palocci confirma foco do Governo nas questões microeconômicas
6 Palocci: Investimentos facilitados para o setor produtivo
7 IPC-Fipe apresenta queda
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gaz de France faz proposta para compra de 35% do controle da francesa Snet

Biblioteca Virtual do SEE
1 Banco Central do Brasil. "Relatório de estabilidade financeira" Rio de Janeiro, Novembro de 2003 - 160 páginas

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo deve divulgar novo modelo hoje

O governo deve divulgar hoje o novo modelo do setor elétrico. As regras deverão estar em duas medidas provisórias - uma para regras gerais e outra para a criação de entidades previstas nesse novo modelo. No modelo a ser anunciado, o MME assume o controle de licitações e do planejamento, além de elaborar as regras que irão regulamentar a compra e a venda de energia elétrica. Será criada uma entidade para planejar o setor. A estatal federal Eletrosul, que hoje só atua no setor de transmissão de energia, poderá operar também como geradora. Ou seja, seria criada mais uma geradora estatal. Em substituição ao MAE, deverá ser criado a CCEE. Essa câmara irá operar os contratos de compra e venda de energia entre geradoras e distribuidoras. A CCEE terá toda a regulamentação e estatuto definidos pelo governo. A CCEE será o que ficou conhecido no mercado como "pool" para a compra de energia. Com essa idéia, o governo espera que os aumentos de tarifa no novo modelo sejam menores que os atuais. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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2 Comissão de Minas e Energia defende envio por MP para acelerar regulamentação

A apresentação do esboço do novo modelo do setor elétrico pela ministra Dilma, na noite da última terça-feira, dia 9, causou impacto positivo na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Segundo o deputado Federal Fernando Ferro (PT-PE), a maioria dos componentes apóia o envio do documento por medida provisória devido à urgência para implantação da regulamentação. O deputado diz que o momento atual é para dar respostas e definir regras para o desenvolvimento do setor elétrico, já que o segmento enfrenta insegurança devido à desordem estabelecida no governo anterior. Para o parlamentar, a sociedade precisa de um esboço do documento para acabar com a impressão de falta de regras. (Canal Energia - 10.12.2003)

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3 Investimentos em infra-estrutura de energia estão atrasados

Os investimentos na infra-estrutura de energia elétrica estão atrasados, o que pode se transformar em um obstáculo para a retomada econômica, ensaiada para o ano que vem. Neste ano deveriam estar prontas para funcionar novas usinas com capacidade para gerar 10.697,6 MW. Mas apenas um terço, 3.528,3 MW, está disponível sem restrições, segundo dados da Aneel. Os demais 7.169,3 MW, de acordo com as informações obtidas com a Aneel, não estarão disponíveis para serem empregados neste ano devido a uma série de restrições nos projetos que deveriam instalá-los. Cerca de 2.000 MW dependem de licenciamento ambiental. As restrições mais graves envolvem: liminares judiciais que embargam as obras, inviabilidade ambiental para os empreendimentos ou ainda constatação de irregularidades técnicas ou financeiras nos planos. Essas restrições barram a disponibilização de um total de 5.209,4 MW que deveria entrar no mercado em 2003. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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4 Aneel: Investimentos de 2005 estão comprometidos

Segundo a Aneel, os investimentos em geração programados para 2005 estão mais comprometidos do que os deste ano e de 2004. Apenas 26,4% dos 8.202 MW programados para serem liberados para o mercado em 2005 não têm restrições de nenhum tipo em seus projetos de instalação. Em 2004, 10.990,4 MW devem ser disponibilizados para o mercado. Desses, 42,3% (4.648,3 MW) estão com seus cronogramas de instalação dentro do planejado. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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5 Aneel concedeu 191 outorgas no ano de 2003

Neste ano, a Aneel concedeu outorgas para a geração de energia para 191 novas usinas. Os projetos somam R$ 5,5 bilhões. Das 191 outorgas deste ano, 66 são PCHs, 95 são termelétricas e 30 são usinas eólicas. A Aneel faz a estimativa de quantos MW entrarão no mercado nacional de energia a partir das permissões de instalação de usinas. Desde 1998, quando a Aneel passou a funcionar como reguladora do mercado de energia elétrica no país, foram expedidas 1.375 outorgas para a geração de energia. Ao todo, esses projetos totalizam 60.165 MW e uma estimativa de investimentos de mais de R$ 87 bilhões. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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6 Utilização de usinas do PPT não afetará consumidores

A decisão do ONS de utilizar as usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) não terá reflexos no bolso dos consumidores. Cerca de 370 MW dessas usinas têm sido despachados semanalmente no Nordeste para manter o nível dos reservatórios da região acima do limite de segurança, de 10%. O nível de armazenamento chegou ontem a 13,74%. O Ceará possui duas térmicas do PPT. A Termoceará é uma das três usinas da região que já vêm despachando energia na rede elétrica. A outra, Central Térmica Fortaleza, inicia a segunda fase de testes este mês e pode entrar em operação comercial antes do final do ano. Segundo o gerente de tarifas e regulação da Coelce, José Caminha Alencar Araripe Júnior, o custo dessa energia térmica vinda do PPT, mais cara do que a fonte hidráulica, é dividido entre distribuidoras ou geradoras, dependendo do volume de energia contratada. "Os consumidores só terão que pagar a mais caso sejam despachadas as usinas emergenciais", explica. (Diário do Nordeste - 11.12.2003)

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7 Votação da MP da Cofins fica para próxima semana

A votação da Medida Provisória nº 135, que acaba com a cobrança em cascata da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social e eleva sua alíquota de 3% para 7,6%, ficará para a próxima semana, segundo afirmou o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, à Agência Câmara. A partir da próxima segunda-feira (15), a MP passa a trancar a pauta do Plenário. Até a votação da matéria, explicou João Paulo, as lideranças continuarão negociando alternativas para reduzir a incidência da Cofins sobre os setores da cadeira produtiva mais curta e que utilizam maior quantidade de mão-de-obra, como o setor de serviços. (Canal Energia - 11.12.2003)

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8 Fórum de Energia 2004 discutirá novo modelo do mercado energético

A segunda edição do Fórum de Energia, que acontecerá de 19 a 22 de julho de 2004, no Centro de Eventos da Fenac, em Novo Hamburgo, irá discutir o novo modelo do mercado de energia no Brasil. O evento é organizado por representantes de universidades, institutos de pesquisa, entidades ligadas ao setor e órgãos dos governos federal e estadual, e conta com o apoio da Secretaria Estadual de Energia, Minas e Comunicação. O fórum será dividido em quatro blocos de discussões: Planejamento Energético e o Novo Modelo do Mercado de Energia no Brasil; Energias Convencionais e Alternativas; Eficiência Energética e Qualidade de Energia e Meio Ambiente; Pesquisa e Conscientização. Juntamente com o Fórum, acontecerá a 2ª Eletrisul - Feira de Eletricidade e Eletroeletrônica, que reunirá expositores dos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, eólica, solar, entre outras. A expectativa é atrair mais de 10.000 técnicos, empresários e especialistas da área de todo o mundo. (Canal Energia - 10.12.2003)


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Empresas

1 BC: Empresas do setor elétrico estão entre as mais endividadas

As empresas do setor elétrico são as que têm as maiores dívidas com bancos, segundo levantamento feito pelo BC. Ao todo, distribuidoras e geradoras de energia que atuam no país devem R$ 15,2 bilhões a instituições financeiras, de acordo com dados fechados em junho. Além de terem as maiores dívidas, as empresas do setor elétrico também são consideradas as que apresentam os maiores riscos de inadimplência. Segundo o BC, as provisões feitas pelos bancos relativas a essas operações representam 10,8% do total de financiamentos concedidos. Os números constam no "Relatório de Estabilidade Financeira", documento elaborado semestralmente em que o BC analisa a situação do sistema financeiro nacional. Para ver o estudo por completo clique aqui. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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2 BNDES admite incluir filiais da AES situadas em paraíso fiscal

Pessimista com a perspectiva de acordo sobre a dívida da AES, cujo prazo termina dia 15 de dezembro, o BNDES já admite a possibilidade de aceitar que a americana inclua na negociação filiais situadas em paraísos fiscais, as chamadas "empresas de papel". Diante da dificuldade para incluir alguns ativos na Novacom, principalmente a AES Tietê, o BNDES admite que, em vez da geradora, o ativo a ser incluído no negócio seja, por exemplo, uma subsidiária nas Ilhas Cayman. A subsidiária seria a controladora direta de bens da AES no Brasil. O banco aceita a mudança desde que a AES assine um documento listando os bens da empresa localizada no paraíso fiscal e afirmando que esses bens estão desimpedidos de ônus. Seria então feita uma auditoria, já com o acordo em vigência, para checar as informações. Caso a auditoria venha a constatar que as informações não foram corretas, o acordo seria desfeito e a AES estaria sujeita a sanções previstas no contrato. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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3 Aneel prorroga prazo para envio de proposta da dívida da Cemar

A Aneel prorrogou novamente o prazo para que a empresa SVM Participações e Empreendimentos, do grupo GP Investimentos, envie a proposta de equacionamento da situação financeira da Cemar. A data-limite para o envio da proposta, marcada inicialmente para 10 de dezembro, foi transferida para o próximo dia 17. Assim como na prorrogação anterior, o novo adiamento foi concedido pela Aneel a pedido do MME, que solicitou mais tempo para concluir os entendimentos visando o equacionamento da dívida da Cemar com a Eletrobrás, no valor de R$ 236 milhões. A dívida total da distribuidora chega a R$ 760 milhões. Segundo informou o interventor da Cemar, Sinval Gama, a SVM ainda negocia o equacionamento das dívidas tanto com os credores privados quando com a Eletrobrás. Pelo novo cronograma estabelecido pela Aneel, o prazo final para concluir o processo de transferência do controle da Cemar passa a ser dia 31 deste mês. Esta é a terceira tentativa da Aneel de repassar o controle da Cemar. (Gazeta Mercantil - 11.12.2003)

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4 CFLCL consegue aprovar pagamento de dividendos aos acionistas

A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina aprovou, em Assembléia Geral Extraordinária, a utilização de reserva de capital para fazer pagamento de dividendos aos acionistas e a redução de capital entre todos os sócios para limpar o balanço contábil da empresa. A reunião vai de encontro aos interesses da Alliant Energy Holding do Brasil e Eletricity Fund, que entraram com ação judicial contra a realização da assembléia. Segundo fonte próxima às negociações, as duas empresas, que também são sócias na companhia, alegam que, com o pagamento dos dividendos, elas perderiam o direito ao voto. (Canal Energia - 10.12.2003)

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5 Brascan Energética destina 4% dos investimentos em usinas para área ambiental

A Brascan Energética tem crescido no Brasil mantendo-se afastada da queda-de-braço com os órgãos ambientais. A volta do grupo ao setor elétrico ocorreu pela aquisição de PCHs já em operação. A carteira da Brascan Energética inclui 26 projetos de usinas hidrelétricas no Brasil que estarão operando até 2008, com capacidade total de 575 MW. Nenhum deles passou, ainda, pelo crivo do Ibama. Mas o presidente da companhia, Marcelo Marinho, está convencido de que a empresa não terá problemas nessa área. "Nós buscamos projetos de baixo impacto ambiental. Há casos de usinas muito boas, com bom retorno econômico, mas como têm grande impacto ambiental nós não levamos o projeto adiante", disse. Segundo Marinho, esses estudos fazem parte do cronograma inicial dos programas de investimentos da Brascan. Ou seja, o levantamento do impacto ambiental e social é realizado antes da decisão do investimento. A Brascan destina 4% dos investimentos em usinas para a área ambiental. Nas demais empresas, esse percentual varia de 3% a 8%. (Gazeta Mercantil - 11.12.2003)

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6 Repasse da CVA de distribuidoras da CPFL Energia será concluído até julho de 2004

As três distribuidoras do grupo CPFL Energia - Paulista, Piratininga (ambas de SP) e RGE (RS) - ainda esperam pela finalização do financiamento do BNDES relativo à reposição dos custos da Conta de Variação da Parcela A (CVA). A expectativa é que a liberação das últimas parcelas para a reposição dos custos não-gerenciáveis assumidos pelas empresas entre 2002 e 2003 ocorra entre janeiro e julho do ano que vem. Tanto a Paulista quanto a RGE estão em melhor situação, restando apenas 20% dos valores totais a receber. No caso da Paulista, cujo financiamento da CVA totaliza R$ 246 milhões, 80% do montante, ou R$ 196 milhões, foram repassados em 10 de outubro. A previsão é que os outros R$ 50 milhões saiam no próximo dia 5 de janeiro. A RGE, que já recebeu R$ 47 milhões em 11 de novembro, tem ainda R$ 10 milhões a serem repassados. A previsão é que isso aconteça no dia 15 de julho de 2004. Ao contrário da Paulista e da RGE, a Piratininga ainda não teve acesso a nenhuma das parcelas do financiamento da CVA pelo BNDES, no valor de R$ 87 milhões. O cronograma da empresa prevê todas as liberações para o próximo ano: os primeiros 50% (R$ 43,5 milhões) para 5 de janeiro, 30% (R$ 26 milhões) em 20 de abril e os 20% restantes (R$ 17,5 milhões) em 19 de julho do ano que vem. (Canal Energia - 10.12.2003)

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7 Eletronuclear recebe três prêmios na categoria prata do PQRio

Ontem, dia 10 de dezembro, foram conferidos três prêmios à Eletronuclear na solenidade de entrega do Prêmio Qualidade Rio (PQRio). Foram agraciadas com o prêmio categoria prata do PQRio a Superintendência da Usina Angra 1, a Gerência de Monitoração da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto e a Divisão de Treinamento da empresa. (NUCA - 11.12.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS fará nova avaliação do nível dos reservatórios no Nordeste

O ONS tem protelado ao máximo a necessidade de ligar estas usinas. Na semana passada, chuvas em Belo Horizonte, na região da hidrelétrica de Três Marias e no médio São Francisco, melhoraram a situação dos reservatórios das hidrelétricas do Nordeste. Com isso, o ONS optou por não acionar as emergenciais. Amanhã, deverá ser feita uma nova avaliação. (Diário do Nordeste - 11.12.2003)

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2 Consumo no Ceará tem aumento de 7% no acumulado até novembro

O consumo de energia elétrica da Coelce em novembro de 2003 cresceu 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 520.955 MWh este ano contra 514.248 MWh em novembro de 2002. No acumulado de 2003, o consumo de energia no Estado cresceu 7%. Nos últimos doze meses, a alta foi de 8,1%. Os números, na verdade, não representam um grande crescimento. As vendas acumuladas em 2003 são apenas 0,3% maior do que o registrado em 2000. O gerente de regulação da Coelce, José Caminha, destaca que essa é uma lenta retomada do consumo. "A economia brasileira não foi bem este ano e a atividade industrial foi fraca", avalia. Segundo a empresa, em novembro deste ano, foram atendidos 2.068.645 clientes, um crescimento de 3,4% com a incorporação de 67.774 novos clientes. (Diário do Nordeste - 11.12.2003)

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3 Consumo residencial no Ceará ainda sofre efeitos do racionamento

A classe residencial, detentora de 29,1% do total das vendas de energia elétrica, apresentou em novembro uma alta de 2,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, acumulando no ano e nos últimos doze meses crescimentos de 8,4% e 9,3%, respectivamente. Mesmo assim, os efeitos do racionamento ainda são claros justamente nos consumidores residenciais. O nível de consumo acumulado neste ano continua 9,3% menor do que praticado no mesmo período de 2000. O consumo médio está em 92 KW/h. Já a classe industrial, detentora de 27,5% do total da energia vendida no mês de novembro de 2003, registrou uma redução de 8,8% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano os industriais mantiveram o mesmo nível de consumo verificado em 2002. (Diário do Nordeste - 11.12.2003)

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4 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 21,09%

A capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 21,09%, uma queda de 0,18% em relação ao dia 10 de dezembro. O volume da hidrelétrica de Tucuruí chega a 24,05%. (Canal Energia - 10.12.2003)

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5 Reservatórios do Nordeste registram 13,74% da capacidade

Os reservatórios do subsistema Nordeste registram 13,74% da capacidade, ficando 2,58% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve um acréscimo de 0,05% em comparação com o dia anterior. O volume da hidrelétrica de Sobradinho chega a 11,13%. (Canal Energia - 10.12.2003)

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6 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 37,51% da capacidade

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 37,51% da capacidade, um acréscimo de 0,23% em comparação com o dia 8 de dezembro. O volume armazenado fica 17,93% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As usinas de São Simão e Marimbondo apresentam 80,36% e 10,87% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 10.12.2003)

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7 Submercado Sul registra 40,21% da capacidade

O nível de armazenamento do subsistema Sul está em 40,21%, um aumento de 0,2%. A capacidade da hidrelétrica de Passo Fundo chega a 52,8%. (Canal Energia - 10.12.2003)

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8 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras realiza captação de US$ 750 mi no mercado externo

A Petrobras enviou comunicado aos investidores confirmando a captação de US$ 750 milhões em papéis de 15 anos no mercado externo. De acordo com a empresa, os bônus terão cupom de 8,375% anuais. A companhia informa que os recursos devem ser usados em "fins corporativos". A emissão concluída nesta quarta-feira foi comandada pela subsidiária Petrobras International Finance Company. Em comunicado enviado ao mercado, a companhia destaca que a operação teve o menor cupom entre todos os papéis emitidos pela subsidiária ou pela própria Petrobras. Outra característica destacada é o prazo de 15 anos, o mais longo alcançado por um emissor brasileiro, com exceção apenas do governo federal. (O Globo - 11.12.2003)

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2 Petrobras suspende projeto para construção de terminal de regaseificação de GNL

A Petrobras confirmou ontem que os planos para a construção de um terminal de recebimento e regaseificação de GNL no Porto de Suape estão suspensos, ao menos por enquanto. Desde o final da década de 90, a estatal e a Shell do Brasil vinham desenvolvendo o projeto, que seria o primeiro do gênero na América do Sul. Ao invés de comprar GNL lá fora, o abastecimento de gás natural na Região será feito com o gasoduto Sudeste-Nordeste, previsto para operar em 2006. "Com as recentes descobertas de gás na bacia de Campos, o fornecimento via gasoduto é uma solução mais econômica, do ponto de vista da Petrobras", informou o gerente geral de Marketing e Comercialização de Gás Natural da estatal, José Zonis. Ele disse também que havia dificuldade de encontrar produto com preço competitivo no Exterior. "Isso não quer dizer que o projeto está cancelado. No futuro, com o aumento da demanda, pode ser retomado", afirmou. A GNL (empresa criada pela Petrobras e Shell para viabilizar o projeto) negociou com possíveis parceiros em vários países, entre eles Nigéria, Venezuela e Trinidad-Tobago. (Diário de Pernambuco - 11.12.2003)

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3 Petrobras aumenta investimentos para exploração de petróleo na região do RN e CE

A Petrobras vai investir R$ 2 bilhões na exploração e produção de petróleo na região do Rio Grande do Norte e Ceará no ano que vem, sendo R$ 843 milhões desse dinheiro a ser aplicado em novos projetos. O orçamento para a unidade de negócios do RN e CE em 2004 foi apresentado, ontem, pelo superintendente da Petrobras no Estado, Fernando Ricardo de Lima. A quantidade de recursos a ser investida pela Petrobras é aproximadamente R$ 300 milhões maior do que o orçamento de R$ 1,7 bilhão aplicado na região, pela companhia, em 2003. Para novos projetos, os investimentos no ano que vem terão um acréscimo de mais de R$ 30 milhões. O superintendente da Petrobras destacou que o que permitiu a companhia ampliar o orçamento previsto foi o fato de projetos importantes estarem previstos para serem consolidados no ano que vem, como a planta de Querosene de Aviação e a terceira Unidade de Processamento de Gás Natural. No ano que vem está prevista a perfuração de 14 poços exploratórios da Petrobras, sendo 12 deles em terra e outros dois poços no mar, totalizando um investimento de US$ 37 milhões. (Tribuna do Norte - 11.12.2003)

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4 BR prevê lucro de R$ 300 mi em 2003

A queda na venda de combustíveis nos nove primeiros meses do ano não impedirá a Petrobras Distribuidora S/A (BR) de registrar lucro em 2003. Com base no resultado acumulado até setembro deste ano - faturamento líquido 40% maior sobre o comparativo dos nove primeiros meses do ano passado (saltou de R$ 15,9 bilhões para R$ 22,9 bilhões); expansão de 12% no lucro bruto (de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,6 bilhão); de 16% no lucro operacional (de R$ 384 milhões para R$ 447 milhões); e Ebitda 72% maior comparativamente ao período de janeiro a setembro (R$ 396 milhões para R$ 681 milhões) -, a perspectiva é de que a distribuidora de combustíveis feche o ano com receita de cerca de R$ 30 bilhões e lucro líquido de R$ 300 milhões. Em 2002, o faturamento foi de R$ 24,7 bilhões e o lucro líquido, de R$ 675,5 milhões, este último inflado pela venda de participações da BR em distribuidoras de gás. Sobre o lucro líquido menor no acumulado até setembro, o presidente da BR, Rodolfo Landim, disse que a queda deveu-se ao fato de não ter havido venda de ativos pela BR este ano. Para efeito de balanço, a alienação de ativos é computada no lucro líquido da empresa, explicou. (Gazeta Mercantil - 11.12.2003)

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5 BR prevê aumento de 4% nas vendas com retomada da atividade econômica

As indicações são ainda mais positivas para o próximo ano, em razão da perspectiva de reação econômica e dos esforços da distribuidora para fidelizar os clientes - uma das principais iniciativas consistirá no lançamento de um cartão de afinidade para caminhoneiros e para proprietários de comerciais leves. Na avaliação da BR, se confirmada a expansão de 3,5% do PIB, o mercado de combustíveis pode crescer 4% em volume em 2004. Com a recuperação econômica, a BR planeja atingir resultados mais promissores em segmentos específicos, como a venda de asfalto, coque, além de Gás Natural Veicular e Gás Natural. No caso dos cartões de afinidade da BR, acena-se com a possibilidade de pagamento a prazo e descontos na fatura para atrair os consumidores. Para os revendedores da bandeira BR, estuda-se uma substancial redução da taxa cobrada pelas administradoras de cartões de crédito (Gazeta Mercantil - 11.12.2003)

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6 Vendas da BR têm recuo de 8%

No acumulado até setembro as vendas da BR tiveram recuo de 8%, acima da média de mercado (-6,3%). Mas os preços médios mais altos dos combustíveis sustentaram o resultado positivo dos três primeiros trimestres do ano, explicou o presidente da BR, Rodolfo Landim. Vários fatores puxaram as vendas para baixo. Além do desaquecimento econômico, a BR foi mais duramente afetada pela queda das vendas de óleo combustível, onde detém de 67% a 68% do market share. Neste caso, as vendas despencaram 21,2% no acumulado até setembro, dada também a concorrência puxada pelo GN e pela "renúncia consciente" de market share no segmento de TRR (Transportador Revendedor Retalhista), agora na casa de 36% a 37%. Também a gasolina (-7%), óleo diesel (-5,4%) e lubrificantes (-7%) contribuíram para a retração das vendas da BR. Este comportamento fez com que a distribuidora da Petrobras perdesse ligeiramente market share no resultado acumulado até setembro, passando para 31,3%, queda de um ponto percentual sobre janeiro/setembro de 2002. (Gazeta Mercantil - 11.12.2003)

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7 Curtas

Ildo Sauer, diretor da Petrobras, deverá ser ouvido pelo Senado sobre o uso de gás natural no Brasil. O requerimento foi apresentado pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), vice-líder do governo. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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Grandes Consumidores

1 Anúncio da fusão melhora ações das siderúrgicas

A informação de que a Usiminas e a CSN estariam em processo de fusão movimentaram suas ações ontem no pregão da Bovespa. O destaque ficou com as ações preferenciais da Cosipa, uma das empresas que entraria no possível negócio. As ações encerraram as operações com valorização de 5%. No início da tarde, esse papel chegou a registrar alta de 7,5%. Já as ações da CSN e da Usiminas acabaram encerrando as operações de ontem na Bovespa com perdas. A negativa das empresas em relação à notícia de que o processo de fusão já estaria em andamento repercutiu negativamente no desempenho das suas ações. A ação preferencial tipo "A" da Usiminas encerrou o dia em queda de 1,74%, depois de operar com ligeira alta até o início da tarde. O mercado também repercutiu a informação de que o Cade vai convocar a CSN e a Usiminas para explicarem o possível negócio. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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2 Gerdau compra jazidas em MG

O grupo Gerdau anunciou a compra de 15 concessões de lavra da Cia. Paraibuna de Metais, controlada pela Votorantim, no chamado quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. As reservas, as primeiras adquiridas pelo grupo, são estimadas em 500 milhões de toneladas de minério de ferro e vão garantir uma base "mais confortável" para a expansão da Açominas, disse o vice-presidente e diretor de relações com investidores, Osvaldo Schirmer. A siderúrgica tem projeto de nos próximos anos duplicar sua capacidade de produção atual de 3 milhões de toneladas anuais de aço semi-acabado. O valor da operação alcança US$ 30 milhões. Do total, US$ 7,5 milhões foram pagos na assinatura do pré-contrato pela Gerdau Açominas, ontem. Montante igual será desembolsado no fim do processo de "due dilligence", que deve durar de um a dois meses, e os 50% restantes em junho do ano que vem. (Valor - 11.12.2003)

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3 Seis maiores exportadoras da indústria siderúrgica registram aumento de 57,17% nas vendas externas

As vendas externas das seis principais exportadoras de produtos siderúrgicos - CST, CSN, Açominas, Cosipa, Acesita e Gerdau - cresceram 57,17% nos primeiros dez meses do ano. As vendas externas das seis empresas juntas somaram US$ 2,440 bilhões de janeiro a outubro, ante US$ 1,552 bilhão no mesmo período de 2002. Os principais destaques ficaram por conta da Gerdau e da Açominas, cujas exportações cresceram mais de 100% no acumulado até outubro. As informações são da Secex, do MDIC. Segundo análise do diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, a retração do mercado interno contribuiu significativamente para o crescimento das exportações das siderúrgicas. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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4 Vendas externas da CST registram crescimento de 6,31% até outubro

Apesar da CST ter reduzido o ritmo das exportações, por conta do redirecionamento da produção de placas para abastecer o seu novo laminador de bobina a quente, a empresa acumula até outubro um crescimento de 6,31% na vendas externas, que totalizaram US$ 710,850 milhões. A empresa aparece em oitavo lugar na lista dos maiores exportadores brasileiros e em primeiro entre as siderúrgicas. Em outubro, a CST exportou US$ 75,892 milhões, com queda de 21,64% sobre o mesmo mês de 2002. Atualmente, cerca de 48% das exportações da CST seguem para a América do Norte, seu principal mercado. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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5 CSN registra aumento de 73,44% nas vendas

A CSN foi a segunda maior exportadora de produtos siderúrgicos de janeiro a outubro e 15ª no ranking dos maiores exportadores do País. A empresa vendeu US$ 498,960 milhões, com crescimento de 73,44% sobre o mesmo período de 2002. Em outubro, as vendas externas da CSN somaram US$ 97,126 milhões, com crescimento de 87,05% sobre o mesmo mês do ano passado. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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6 Vendas externas da Açominas até outubro chegam a US$ 387,367 mi

A Açominas foi a terceira maior exportadora entre as siderúrgicas de janeiro a outubro e a 21ªno ranking dos maiores exportadores do País. A empresa vendeu US$ 387,367 milhões, com elevação de 101,54% sobre o mesmo período de 2002. Em outubro, suas vendas somaram US$ 35,364 milhões, com crescimento de 14,14% sobre o mesmo mês de 2002. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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7 Cosipa registra crescimento de 87,69% nas exportações

A Cosipa, quarta maior exportadora do setor, registrou crescimento de 87,69% nos primeiros dez meses do ano, com vendas de US$ 329,871 milhões. A siderúrgica é a 27ªentre as maiores exportadoras do País. Em outubro, exportou US$ 47,523 milhões, com aumento de 130,53% sobre o mesmo mês de 2002. A empresa atende aos mercados da Oceania, Américas e Europa. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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8 Acesita é a quinta maior exportadora

A Acesita foi a quinta maior exportadora do setor e 34ªno ranking geral, com vendas totais de US$ 264,498 milhões, montante 82,94% maior que o registrado no mesmo período de 2002. Em outubro, a empresa exportou US$ 35,727 milhões, em queda de 6,65%. A Ásia e Europa são os principais mercados da empresa, respondendo por cerca de 40% das vendas externas, que são basicamente de aços inoxidáveis. A Europa vem em segundo lugar, com cerca de 20%. A empresa é o braço de produção de aços especiais do grupo Arcelor. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)


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9 Gerdau também está entre as principais vendedoras brasileiras

A Gerdau, que não é tradicional exportadora, também aparece neste mês entre as principais vendedoras brasileiras, ocupando a 39ªposição no ranking de exportação da Secex. A empresa compensou a fraca demanda do mercado interno com as exportações que, de janeiro a outubro, somaram US$ 248 milhões, crescimento de 196,79% sobre 2002. Em outubro, as exportações totalizaram US$ 39,079 milhões, com expansão de 227,91%. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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Economia Brasileira

1 Empresários querem que governo dê as condições para volta do investimento

A macroeconomia vai bem, há um otimismo com o controle da inflação e a queda dos juros, e o Brasil alcançou condições para iniciar um crescimento sustentado, mas faltam medidas concretas para atrair investimentos e desonerar a produção. Este foi o sentimento geral dos empresários que participaram da reunião do CDES. "Para alcançarmos a sustentabilidade, falta trabalhar a questão da infraestrutura, consolidar as reformas, desonerar a produção e fixar regras estáveis e claras", enumerou o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares. Ele sintetizou bem o pensamento geral de que sem regras claras para áreas de infraestrutura, como energia e saneamento, fica difícil atrair investidores. Benjamin Steinbruch, mostrou-se satisfeito com os indicadores do final deste ano, mas também vê a necessidade de novas ações para alavancar a economia. "Alguns setores ainda estão empacados, pleiteando o não aumento da carga fiscal", resumiu. (Valor - 11.12.2003)

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2 Governo descarta redução na meta de superávit

Guido Mantega, e Henrique Meirelles rechaçaram a possibilidade de o governo amenizar as metas de superávit primário estabelecidas até 2007 em 4,25% do PIB. Essa flexibilização foi proposta pelo senador Roberto Saturnino (PT-RJ) em seu relatório do Plano Plurianual, no qual fixou a meta de superávit primário de 2005 em 3,75% do PIB, em 3,5% para 2006 e 3,25% para 2007. Segundo o ministro, que participou da reunião do CDES, é prematuro discutir 2005, mas a meta não será reduzida porque esse patamar garante solidez às contas públicas, favorecendo uma queda mais rápida das taxas de juros e o aumento dos investimentos privados. Também considera precipitado projetar cenários em 2005, uma vez que o governo está "centrado" em 2004. Meirelles também é contrário ao afrouxamento fiscal a partir do ano que vem. (Valor - 11.12.2003)

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3 Mantega: PIB cresce de 2,5% a 3% no 4º trimestre

Guido Mantega, afirmou que o país está crescendo "entre 2,5% e 3%" neste último trimestre do ano; Henrique Meirelles, apostou num crescimento sustentável ao longo da "próxima década"; e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, segundo relato dos conselheiros, garantiu que não haverá aumento da carga tributária em 2004. A reunião de ontem foi a última prevista pelo CDES para 2003. Após ouvir as exposições de Palocci, Meirelles e do ministro interino do Desenvolvimento, Márcio Fortes, Mantega afirmou que o país já vive um clima de retomada da economia e garantiu que o crescimento deste trimestre vai ficar próximo dos 3%. Mantega atribuiu a retomada neste trimestre ao desempenho do setor de bens de capital, que também deverá puxar o desempenho do ano que vem. Questionado se o governo poderia sofrer pressões para flexibilizar a política econômica em 2004, um ano eleitoral, o ministro do Planejamento listou uma série de medidas já adotadas nos últimos meses para aliviar o arrocho e promover um desenvolvimento sustentável. (Valor - 11.12.2003)

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4 Genro aposta nas PPP para atrair investimento

Tarso Genro, aposta nas PPP para atrair investimentos em infraestrutura e em programas de concessão de microcrédito para beneficiar o pequeno empresário. Ele redigiu um documento neste sentido que será analisado pelo Diretório Nacional do PT, informou um dos presentes na reunião. Mas, essas medidas são consideradas ineficientes para alavancar investimentos. Sem regras claras, o setor de infraestrutura não receberá aportes de capital, disseram empresários presentes no encontro do CDES. Os empresários aproveitaram a reunião para encaminhar ao governo um documento com "propostas e preocupações" sobre a Medida Provisória nº 135, que aumentou a Cofins de 3% do faturamento das empresas para 7,6% e o PIS de 0,65% para 1,65%. Isso indica um aumento na carga tributária para 9,25% para os casos em que há substituição tributária. (Valor - 11.12.2003)

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5 Palocci confirma foco do Governo nas questões microeconômicas

Em vez de discutir juros, câmbio e política fiscal, que já estão dados e não mudarão, o Governo quer centrar fogo em outros temas. São questões de caráter microeconômico que, uma vez equacionadas, contribuirão tanto ou mais para o crescimento econômico, a criação de empregos e a distribuição de renda, segundo Palocci. A agenda econômica de 2004 prevê medidas para estimular a concorrência entre os bancos e assim contribuir para a queda no custo dos empréstimos. Também estão em elaboração providências para combater a burocracia e os custos envolvidos no comércio exterior. Outro destaque para 2004 será a desoneração da folha de pagamentos. Os investimentos deverão receber um impulso com a redução dos impostos sobre máquinas e equipamentos e com a aprovação da lei que regulará as PPPs. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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6 Palocci: Investimentos facilitados para o setor produtivo

Para o setor produtivo, o Governo promete facilitar o investimento em 2002. Para isso, pretende cortar, gradualmente, a taxação sobre máquinas e equipamentos. O Governo também quer colocar na rua, em 2004, os primeiros projetos em infra-estrutura realizados por meio das PPPs. A modernização do setor produtivo receberá um impulso com a nova Política Industrial e com a Lei de Inovação. Essa nova legislação tem como objetivo principal a transferência para as empresas do conhecimento criado nas universidades e centros de pesquisa. (Jornal do Commercio - 11.12.2003)

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7 IPC-Fipe apresenta queda

A taxa de inflação em São Paulo inicia dezembro com queda ainda maior do que a registrada no mês passado. Os preços subiram 0,22% nos últimos 30 dias, taxa inferior ao 0,52% do mesmo período de novembro, conforme divulgou a Fipe A desaceleração da taxa fez a Fipe rever as estimativas deste mês e do ano. A inflação deste mês ficará abaixo da previsão anterior de 0,20%, o que deve puxar a taxa do ano para patamar inferior a 8%. (Folha de São Paulo - 11.12.2003)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial continua a oscilar perto da estabilidade neste final de manhã, com ligeira indicação de alta. Às 11h52m, a moeda americana era negociada a R$ 2,945 na compra e R$ 2,949 na venda, com alta de 0,13%. Na quarta-feira o mercado de câmbio teve uma sessão tranqüila e de negócios reduzidos. O dólar oscilou em intervalos mínimos e acabou por fechar em alta de 0,34%, cotado a R$ 2,943 na compra e R$ 2,945 na venda. (O Globo On Line - 11.12.2003)


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Internacional

1 Gaz de France faz proposta para compra de 35% do controle da francesa Snet

A Electricite de France (EdF) e a Charbonnages de France (CdF) estão estudando a oferta realizada pela Gaz de France (GdF) para a compra de 35% da produtora de energia termoelétrica francesa, Snet, afirmou um porta-voz da Cdf. "Nós não podemos afirmar ainda quando responderemos a oferta ou mesmo quando o negócio será finalizado", afirmou o porta-voz, que preferiu não dar detalhes da negociação. A GdF não quis confirmar ou negar a informação. Atualmente a CdF detém 51% do controle da Snet. O restante é controlado pela espanhola Endesa (30%) e pela Edf (19%). Segundo o porta-voz da Cdf, a Endesa está para adquirir 35% do controle da Snet, em mãos da CdF. "A oferta feita pela Gaz de France é relativa aos 16% restantes após a venda para a Endesa, e a participação de 19% controlada pela Edf" afirmou o porta-voz. Com uma capacidade de geração de 2475 MW - que pode ser dobrada para 4145 MW até 2010 - a Snet produz cerca de 2% da energia total da França. (Platts - 10.12.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Banco Central do Brasil. "Relatório de estabilidade financeira" Rio de Janeiro, Novembro de 2003 - 160 páginas

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm

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