l IFE:
nº 1.239 - 18 de novembro de 2003 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Setor elétrico pode ter alíquota de 3% da Cofins O setor
elétrico pode passar ileso às mudanças no recolhimento da Cofins, abertas
com o lançamento da Medida Provisória 135 pelo governo. Uma emenda modificativa
no texto original da MP protocolada pela Câmara dos Deputados pode dar
ao segmento de energia elétrica o mesmo benefício concedido à área de
telecomunicações, permanecendo com cobrança cumulativa e continuando com
uma alíquota em 3% - sem passar pela elevação para 7,6%. A alteração foi
sugerida pelo deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) no último dia 5,
no prazo limite para apresentação de emendas à MP, editada pelo Palácio
do Planalto no dia 31 do mês passado. Caso seja aprovada pela Câmara,
ao valor do crédito com a tributação da Cofins sobre energia elétrica
será aplicado a uma alíquota de 3%. O parlamentar alega que a exigência
dos 7,6% para os serviços ligados a área de energia elétrica acarretará
na revisão imediata das tarifas, com autorização do repasse aos consumidores
dos custos decorrentes da majoração da alíquota da Cofins. (Canal Energia
- 17.11.2003) 2 Novos investimentos diretos no país devem se concentrar nos setores de energia e saneamento O secretário
de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, Otaviano Canuto,
acredita que o volume de investimento direto no Brasil vai superar as
expectativas e atingir US$ 15 bilhões no ano que vem, bem acima dos cerca
de US$ 10 bilhões previstos para este ano. Para Canuto, os investimentos
devem ser concentrados nos setores de energia, cujo marco regulatório
estará pronto em breve, e saneamento, por meio de Parcerias Público-Privadas
(PPP). Em telecomunicações, o marco regulatório que valerá a partir de
2006 já foi aprovado por investidores internacionais, disse. Ele acredita
que o pico do crescimento econômico no ano que vem seja atingido no segundo
trimestre do ano, em torno de 4% do PIB. O secretário não vê nenhum problema
para o crescimento no ano que vem, já que ele ocorrerá ocupando principalmente
capacidade ociosa, mas sua sustentabilidade em 2005 dependerá do volume
de investimento direto sobre o PIB. Canuto acredita que seja possível
elevar o ritmo do investimento a até 22% sobre o PIB, patamar que nunca
foi atingido nos últimos 20 anos, e aumentar a sustentabilidade do crescimento
a partir de 2005. Se o volume de investimentos privados crescer, ampliando
a capacidade instalada, dificilmente haverá pressões inflacionárias que
restrinjam a margem de manobra da política monetária. (Valor - 18.11.2003) 3 Canuto: Investidores estrangeiros não precisam se preocupar com risco fiscal do PPP Canuto afirma
que não há razões para preocupação de investidores estrangeiros com o
risco fiscal nas parcerias entre o setor público e o setor privado. O
assunto foi discutido entre o FMI e o Ministério do Planejamento e Canuto
afirma que todas as obrigações do setor público nestes contratos serão
contabilizadas da forma mais transparente possível. "O Brasil é a economia
emergente com maior transparência nas contas públicas", diz o secretário,
que afirma que nem sempre os contratos de parceria garantirão aval do
setor público a operações de crédito, mas podem garantir, por exemplo,
uma receita mínima ou rentabilidade do investimento. (Valor - 18.11.2003) 4
Preços MAE registram aumento de até 17,1% 5 Programa Luz no Campo no Pará O governador
Simão Jatene inaugurou dia 14 de novembro mais uma obra do projeto Luz
no Campo, na localidade de Moraes Almeida, a 400 quilômetros da sede do
município de Itaituba, no oeste do Pará. Ao todo, sete mil pessoas foram
beneficiadas com a chegada da energia elétrica. Realizado pelo governo
do Estado, através da Secretaria Especial de Integração Regional, em parceria
com a Rede Celpa, o programa Luz no Campo, iniciado em 2000, vai atender
até o primeiro trimestre do próximo ano cerca de 130 mil pessoas em mais
de 470 localidades de 85 municípios do Pará. Os recursos utilizados no
programa são provenientes de um termo de compromisso assinado pelo Grupo
Rede, no ato da privatização da Celpa, onde ficou acordado que durante
os 30 anos de vigência da concessão dos serviços de energia, a empresa
teria que destinar 1,5% do seu faturamento para investimento em áreas
determinadas pelo governo do Estado. (O Liberal - 18.11.2003) 6 Programa de Eletrificação Rural em Minas em debate A Comissão
de Transportes, Comunicação e Obras Públicas realiza na próxima sexta-feira
(21/11/2003), audiência pública em Leopoldina para discutir o acesso dos
62 municípios atendidos pela Companhia Força e Luz Cataguazes/Leopoldina
ao Programa de Eletrificação Rural em Minas. Esse programa já é estruturado
para os municípios da área de abrangência da Cemig. O autor do requerimento
da reunião, deputado Antônio Carlos Andrada (PSDB) afirma que o debate
é importante. Segundo Antônio Carlos Andrada, a Cemig, que elaborou o
Projeto Clarear, de iniciativa do governo de Minas já ingressou no Programa
de Eletrificação Rural, que é nacional, e vai investir recursos próprios
de R$ 500 milhões. A audiência pública será realizada às 14 horas, no
auditório da Associação Comercial, no centro de Leopoldina. (Elétrica
- 17.11.2003)
Empresas 1 Valorização do real e reajuste tarifários melhoram o desempenho das elétricas A valorização
do real frente ao dólar e os reajustes tarifários foram os dois principais
fatores responsáveis pelo desempenho das empresas do setor elétrico este
ano, no período de janeiro a setembro. A maior parte das empresas, como
é o caso da Eletropaulo e da Tractebel, reverteu o prejuízo registrado
no mesmo período do ano passado. Os destaques negativos dos balanços divulgados
até agora foram Light e CPFL, que viram seus prejuízos crescerem. O analista
do Unibanco Sérgio Tamashiro aponta como determinante na melhora geral
dos resultados a valorização do real frente ao dólar nos primeiros noves
meses do ano, de 17,26%. "Em 2003 estamos vendo o efeito inverso de 2002,
quando a valorização do dólar ajudou a piorar o desempenho das empresas"
diz. "Além das dívidas serem em dólar, boa parte das distribuidoras compra
energia de Itaipu, cotada na moeda americana". O destaque negativo, na
opinião de Tamashiro, foi mesmo o desempenho da Light. (Gazeta Mercantil
- 18.11.2003) 2 CPFL registra prejuízo de R$ 63 mi no terceiro trimestre A CPFL Energia reduziu seu prejuízo líquido consolidado para R$ 63 milhões no terceiro trimestre do ano. No mesmo período de 2002, a empresa havia perdido R$ 211,26 milhões. De janeiro a setembro deste ano, a holding obteve prejuízo líquido de R$ 389,9 milhões. Ainda na mesma base, a receita líquida consolidada totalizou R$ 1,58 bilhão, montante superior ao R$ 1,30 bilhão dos mesmos três meses em 2002. (Valor - 18.11.2003) 3 Eletropaulo tem lucro de R$ 7 mi no terceiro trimestre A Eletropaulo
encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido consolidado
de R$ 6,966 milhões. Com isso, a distribuidora reverteu o prejuízo de
R$ 386,8 milhões apurado no mesmo período do ano passado. No acumulado
de janeiro a setembro, o lucro da distribuidora soma R$ 131,317 milhões.
Em igual período, apresentava perda de R$ 533,156 milhões dos nove primeiros
meses de 2002. O desempenho da empresa foi favorecido pelo câmbio. A empresa
obteve receita líquida consolidada de R$ 1,6 bilhão entre julho e setembro
de 2003, resultado cerca de 9,7% superior ao R$ 1,5 bilhão de igual trimestre
no ano passado. A Eletropaulo registrou um crescimento de 11% da receita
operacional bruta na controladora nos nove primeiros meses deste ano,
ante igual período de 2002. O resultado atingiu R$ 6,183 bilhões ao fim
de setembro passado. Essa expansão, segundo comentário da empresa, pode
ser explicada pelo reajuste tarifário de 10,95% concedido em julho pela
Aneel. Além disso, considera também o aumento do consumo de 2,3% entre
os dois períodos. (Valor - 18.11.2003) 4
Eletrosul lucra R$ 110,8 mi até setembro 5 Celesc registra lucro de R$ 43 mi Outra distribuidora
que divulgou seus resultados ontem foi a Celesc, de Santa Catarina. No
terceiro trimestre do ano, o lucro chegou a R$ 43 milhões, contra um prejuízo
de R$ 20 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida da
empresa foi de R$ 548 milhões, acima do verificado no terceiro trimestre
de 2002, de R$ 428 milhões. No ano, a Celesc já acumula um lucro de R$
85 milhões. (Gazeta Mercantil - 18.11.2003) 6 Coelba apresenta lucro de R$ 74 mi A Coelba
registrou lucro de R$ 73,83 milhões no terceiro trimestre de 2003. No
mesmo período do ano passado, o montante havia ficado em R$ 15,86 milhões.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro fica em R$ 104,95
milhões, contra resultado positivo de R$ 18,7 milhões no mesmo período
de 2002. A receita líquida da empresa no trimestre ficou em R$ 488,72
milhões, contra R$ 372,58 milhões no mesmo período de 2002. De janeiro
a setembro de 2002, o valor ficou em 1,26 bilhão. Nos nove primeiros meses
de 2002, o montante havia ficado em R$ 1,05 bilhão. A receita bruta fechou
em R$ 637,23 milhões no trimestre, contra R$ 502,6 no terceiro trimestre
de 2002. A receita bruta acumulada de janeiro a setembro de 2003 é de
R$ 1,7 bilhão, contra R$ 1,41 bilhão em 2002. (Canal Energia - 17.11.2003) 7 Chesf investiu metade do previsto até setembro de 2003 As empresas
do grupo Eletrobrás terão que correr contra o tempo se quiserem atingir
as metas de investimento previstas para este ano. Até setembro, a holding
e suas controladas investiram R$ 2 bilhões para uma meta de R$ 3,67 bilhões.
Na Chesf, foram aplicados apenas R$ 332 milhões durante os primeiros nove
meses de 2003, metade do previsto (R$ 690 milhões). O presidente da Chesf,
Dilton da Conti, afirma que a empresa vai se esforçar para aplicar o máximo
de recursos possível em projetos de geração e transmissão. "Nossos investimentos
são feitos com recursos próprios. A concentração das aplicações no último
trimestre do ano é normal por conta da legislação que exige licitação",
explica. Para atingir a meta, a Chesf terá que dobrar seus investimentos,
aportando integralmente os R$ 358 milhões restantes. Em 2002, a geradora
investiu no total R$ 506 milhões. Para 2004, estão previstos R$ 858 milhões
para a Chesf. Já o orçamento da Eletrobrás para o próximo ano deve atingir
R$ 4,1 bilhões. (Diário de Pernambuco - 18.11.2003) 8 Rigotto discute financiamento para CEEE no BNDES O governador
Germano Rigotto visita hoje a sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Rigotto
discutirá o financiamento para a CEEE, por conta de créditos que a operadora
possui com as prefeituras e o governo do Estado. Rigotto também falará
sobre a proposta feita pelo grupo Albien para reativar por arrendamento
o frigorífico Chapecó, em Santa Rosa. Já na reunião na Petrobras, o governador
irá tratar de medidas para viabilizar o gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre.
(Correio do Povo - 18.11.2003) 9 Aneel apresenta proposta de revisão tarifária para CFLO e ELFSM A Aneel colocou em consulta pública ontem a proposta de revisão tarifária das distribuidoras Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO), do Paraná, e Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM), do Espírito Santo. O índice proposto à ELFSM é de 14,43%, que será repassado às tarifas em duas parcelas, sendo a primeira, de 7,97%, no próximo ano. Para a CFLO, a proposta da Aneel é que a revisão seja de -5,66%, o que reduzirá os valores para o consumidor. Os índices ficam disponíveis no site da agência (www.anel.gov.br) até o dia 8 de dezembro e a reguladora deve realizar duas audiências públicas para apresentação dos números aos clientes das concessionárias. Os índices definitivos serão divulgados apenas em fevereiro (da CFLO no dia 3 e da ELFSM no dia 7), depois da realização das audiências públicas. Também estão disponíveis no site as propostas para o Fator X das concessionárias, usado como redutor na aplicação do IGP-M nos reajustes anuais. A CFLO poderá ter um Fator X de 1,32 ponto percentual e a ELFSM, de 1,05. (Gazeta Mercantil - 18.11.2003) 10 Celg criará centro de documentação com ajuda da Eletrobrás A Consultoria
da Eletrobrás, do Rio de Janeiro, encontra-se em Goiânia para orientar
a Celg no trabalho de organizar a documentação da empresa para preparar
o Centro de Documentação (Cedoc), a ser criado em breve. O prédio onde
será o Cedoc, localizado no Jardim Goiás, na sede da empresa, já está
em fase de finalização. O objetivo do Cedoc é controlar o tempo útil de
cada documento e agilizar o acesso das áreas aos papéis de interesse.
Atualmente, a Celg possui 12 milhões de documentos catalogados em microfilme.
(Elétrica - 17.11.2003) 11 RGE recebe sua primeira subestação móvel A RGE investiu R$ 3 milhões na construção de uma subestação móvel, capaz de garantir o fornecimento de energia a uma cidade de até 100 mil habitantes em caso de emergência. A estrutura, construída pela Trafo Equipamentos Elétricos, será entregue hoje, em Gravataí. A SE digitalizada vai reduzir impactos de interrupção de energia e permitirá o comando remoto pelo Centro de Operações da RGE, em Caxias do Sul. (Correio do Povo - 18.11.2003)
Licitação Furnas abre
licitação para fornecimento de sistemas de proteção, controle e supervisão
para as subestações de Ivaiporã e Itutinga. O prazo para a entrega dos
envelopes termina em 8 de dezembro. (Canal Energia - 17.11.2003) A Eletronorte licita contratação de empresa especializada em telecomunicação para fornecimento de um circuito de dados frame relay. O sistema é para interconectar as redes de dados da Eletronorte e do Serpro e o prazo termina em 17 de novembro. (Canal Energia - 17.11.2003) A Ceal abre
processo para construção de obras civis e montagem eletromecânica da subestação
São Sebastião. O preço do edital é R$ 150,00 e o prazo vai até 8 de dezembro.
(Canal Energia - 17.11.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Região Sul consome 5.845MW médios O Sudeste/Centro-Oeste
acumula alta de 0,05% no consumo nos últimos sete dias. No domingo, dia
16 de novembro, o subsistema consumiu 22.755 MW médios, contra previsão
de 26.800 MW médios do ONS . Em relação à curva de aversão ao risco, de
27.035 MW médios, o submercado registra queda de 0,82% no mesmo período.
A região Sul registrou consumo de 5.845 MW médios, contra previsão de
7.039 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal
de operação, o subsistema tem alta de 6,5% nos últimos sete dias. O submercado
Norte teve consumo de 2.748 MW médios, contra previsão de 2.906 MW médios
do ONS. Em relação ao programa mensal de operação, a região está com queda
de 0,6% nos últimos sete dias. O Nordeste consumiu 5.729 MW médios, contra
previsão de 6.469 MW médios do operador do sistema. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 6.341 MW médios, o submercado acumula baixa de
0,08% nos últimos sete dias. No mesmo período, a região tem queda de 2,05%
no consumo. (Canal Energia - 17.11.2003) 2 Região Norte tem redução de 0,24% em relação ao dia 15 de Novembro Os reservatórios
do Norte registram 25,97% da capacidade, uma redução de 0,24% em relação
ao dia 15 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta índice de 30,41%.
(Canal Energia - 17.11.2003) 3 Submercado Nordeste fica 5,5% acima da curva de aversão ao risco A capacidade
de armazenamento do Subsistema Nordeste chega a 15,97%, volume fica 5,5%
acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve uma redução
de 0,22% em comparação com o dia anterior. A usina de Sobradinho apresenta
12,55% do volume. (Canal Energia - 17.11.2003) 4
Capacidade de armazenamento do Subsistema SE/CO está em 37,48% 5 Região Sul tem redução de 0,22% no volume O submercado
Sul registra 37,48% do volume, o que corresponde a uma redução de 0,22%.
A usina de Salto Santiago apresenta 18,06% da capacidade. (Canal Energia
- 17.11.2003) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Brasil e Bolívia discutem projeto de pólo gás-químico Um dos assuntos em pauta entre o presidente Lula e o presidente da Bolívia, Carlos Mesa, durante encontro hoje no Itamaraty, em Brasília, será o pólo gás-químico na fronteira do Brasil com a Bolívia. Uma fonte que vem acompanhando de perto todos os lances para aprovação do projeto diz que o pólo é de suma importância para a Petrobras, que comanda as negociações, e prioridade do MME. Estudos de pré-viabilidade do pólo indicam taxa de retorno da ordem de 15% em dólares, segundo a fonte. Porém, tais planos não foram divulgados, nem o que implicam ou o formato sugerido pela Petrobras. O projeto do pólo gás-químico exigirá investimentos de US$ 1 bilhão, na construção de uma separadora de GLP, butano, propano, etano, uréia, amônia e gasolina. Essa etapa ficará por conta da Copagaz, que levará um ano e meio para a instalação da separadora. Já a transformação do etano em eteno e o uso dessa matéria-prima petroquímica na produção de polietilenos ficará a cargo da Braskem. (Tribuna da Imprensa - 18.11.2003) 2 Governo de SC discute implantação de termelétrica A implantação
da termelétrica Sul Catarinense foi discutida pelo Grupo Executivo de
Energia de Santa Catarina (Genesc), em Florianópolis, na última quarta-feira.
O projeto da usina é do consórcio formado pelas empresas carboníferas
Criciúma e Metropolitana. A termelétrica está projetada para ser instalada
no município de Treviso e utilizaria carvão e rejeitos como combustíveis.
O vice-governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, garantiu que o governo
levará a discussão até o 'termo final'. Segundo ele, a implantação da
usina é debatida há, pelo menos, cinco anos e passou pelo governo anterior
sem solução. O prazo de instalação da usina é de aproximadamente 40 meses.
Representantes do consórcio buscam incentivos dos governos federal e estadual
para a instalação da usina, além do comprometimento da Celesc com a compra
de parte da geração. (Canal Energia - 17.11.2003) 3 Indefinição do marco regulatório traz preocupação aos investidores do projeto Seival Os sócios
do projeto Seival mostram preocupação com a garantia de preço e de compra
da energia produzida pela térmica (560 MW) pelo novo modelo do setor elétrico.
Segundo eles, sem essa definição, não será possível conseguir os US$ 800
milhões de financiamentos previstos para a execução do projeto. O consórcio
é formado pela Steag e Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais. As empresas
alertam ainda para um possível atraso no início das obras em função da
demora no marco regulatório. As obras da térmica estão previstas para
começar em 2004. O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, pretende
agendar, em janeiro, uma audiência com a ministra Rousseff, para discutir
a viabilização do projeto Seival. Segundo ele, a reunião discutirá, principalmente,
os riscos que o atraso na definição do novo modelo para o setor pode trazer
para o projeto. (Canal Energia - 17.11.2003) Economia Brasileira 1 Governo divulga política industrial esta semana O ministro Furlan, anunciou durante uma palestra a investidores alguns dos setores escolhidos pelo governo federal para receber incentivos: bens de capital, software e serviços de informática, microeletrônicos e farmacêuticas. O pacote de política industrial deve ser anunciado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em breve, possivelmente esta semana, informou Furlan. O governo deve usar diversos instrumentos de incentivo dependendo do setor. Já está claro que haverá alguma redução de impostos para produtores de bens de capital, mas o ministério da Fazenda está estudando se a redução ocorrerá de forma horizontal ou diferenciada de acordo com o tipo de produto. Além disso, haverá programas específicos de crédito para os setores que serão incentivados. O orçamento do BNDES deverá aumentar de R$ 34 bilhões neste ano para R$ 47 bilhões no ano que vem (cerca de US$ 15 bilhões). Outra preocupação do BNDES ao direcionar o crédito será estimular a criação de multinacionais brasileiras através do financiamento do investimento das companhias no exterior. (Valor - 18.11.2003) 2 Canuto prevê aumento do volume de investimento estrangeiro direto em 2004 O secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, Otaviano Canuto, acredita que o volume de investimento direto no Brasil vai superar as expectativas e atingir US$ 15 bilhões no ano que vem, bem acima dos cerca de US$ 10 bilhões previstos para este ano. Para Canuto, os investimentos devem ser concentrados nos setores de energia, cujo marco regulatório estará pronto em breve, e saneamento, por meio de PPP. Ele acredita que o pico do crescimento econômico no ano que vem seja atingido no segundo trimestre do ano, em torno de 4% do PIB. O secretário não vê nenhum problema para o crescimento no ano que vem, já que ele ocorrerá ocupando principalmente capacidade ociosa, mas sua sustentabilidade em 2005 dependerá do volume de investimento direto sobre o PIB. Canuto acredita que seja possível elevar o ritmo do investimento a até 22% sobre o PIB, patamar que nunca foi atingido nos últimos 20 anos, e aumentar a sustentabilidade do crescimento a partir de 2005. Se o volume de investimentos privados crescer, ampliando a capacidade instalada, dificilmente haverá pressões inflacionárias que restrinjam a margem de manobra da política monetária. (Valor - 18.11.2003) 3 Indústria cobra um corte maior da taxa de juros Os principais representantes da indústria brasileira cobraram mais ousadia do Copom e um corte superior a um ponto percentual na taxa básica, a Selic. O mercado financeiro projeta uma redução de um ponto percentual na taxa na reunião do comitê, de acordo com pesquisa feita pelo próprio BC. Mas, segundo Armando Monteiro Neto, presidente da CNI, há espaço para uma queda maior. Segundo Monteiro, "uma redução maior criaria um ambiente estimulador para a atividade econômica". Já o presidente da Fiesp, Horacio Lafer Piva, afirmou que uma queda em torno de 1,5 ponto percentual seria importante para influenciar a decisão de compra dos consumidores neste final de ano. "A produção e o consumo veriam com bons olhos uma redução mais efetiva." Segundo Piva, todos os indicadores econômicos mostram que o BC pode ter uma posição mais "ousada" e fazer uma redução "mais efetiva" da taxa de juros. (Folha de São Paulo - 18.11.2003) 4
Governo critica ações do BNDES 5 Superávit acumula US$ 21,3 bi no ano A balança
comercial registrou superávit de US$ 553 milhões na segunda semana de
novembro, resultado da diferença entre exportações de US$ 1,546 bilhão
e importações de US$ 993 milhões. Com esse desempenho, o superávit acumulado
de janeiro até a segunda semana de novembro subiu para US$ 21,326 bilhões,
mais que o dobro do saldo de US$ 10,417 bilhões obtido em igual período
do ano anterior. O boletim de comércio exterior da Secex do MDIC informou
que nas duas primeiras semanas de novembro, a média diária de US$ 309
milhões das exportações está 20,5% superior que a média diária de US$
256,4 milhões obtida em novembro de 2002. Com os resultados acumulados
até este mês e com o saldo positivo acumulado de US$ 21,326 bilhões, o
governo se aproxima da meta anual de US$ 22 bilhões de superávit e amplia
a chance de atingir os R$ 23 bilhões. (Gazeta Mercantil - 18.11.2003) O mercado
de câmbio é ligeiramente comprador e mantém o dólar em leve alta e baixa
volatilidade. Às 11h56m, a moeda americana subia 0,13%, cotada a R$ 2,933
na compra e R$ 2,936 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com desvalorização
de 0,61%, a R$ 2,9300 na compra e a R$ 2,9320 na venda. (O Globo On Line
e Valor Online - 18.11.2003)
Internacional 1 Lucro da E.On tem aumento de 17,2% até setembro A alemã
E.On anunciou que as contribuições de sua subsidiária de gás ajudaram
a elevar em 17,2% o lucro líquido do grupo nos primeiros nove meses do
ano, permitindo uma previsão otimista para 2003. A empresa divulgou lucro
líquido dos três primeiros trimestres do ano de 3,4 bilhões de euros (US$
4 bilhões), comparados com 2,9 bilhões de euros (US$ 3,4 bilhões) no mesmo
período do ano passado. O lucro operacional cresceu 11%, de 3 bilhões
de euros (US$ 3,5 bilhões) para 3,4 bilhões de euros (US$ 4 bilhões).
A empresa não forneceu resultados do terceiro trimestre isolado. Os resultados
de 2002 foram prejudicados porque a empresa deu baixa contábil a um fundo
de comércio de 2,4 bilhões de euros (US$ 2,6 bilhões) na recém-adquirida
empresa britânica de energia elétrica Powergen. Analistas tinha estimado
um lucro líquido de 556 milhões de euros (US$ 654 milhões) para o trimestre.
(Gazeta Mercantil - 18.11.2003) 2 E.On Energie mantém lucro operacional estável A E.On disse
que registrou despesas excepcionais na E.On Energie, sua principal operação
de energia elétrica, mas não especificou valor ou motivo. O lucro operacional
dessa unidade ficou estável, em comparação com os primeiros nove meses
do ano passado, em 2,2 bilhões de euros (US$ 2,6 bilhões). Para o ano
todo, entretanto, a E.On Energie espera uma "melhoria apreciável" sobre
o ano passado em lucro operacional. A E.On não forneceu previsões detalhadas
como fez a concorrente RWE na semana passada. A RWE disse que prevê queda
do lucro líquido do ano não superior a 20% em relação ao ano passado,
comparados com uma previsão anterior de 25% a 30% de redução. (Gazeta
Mercantil - 18.11.2003) 3 Shell assina acordo para exploração de gás na Arábia Saudita A Shell assinou um acordo histórico no valor de aproximadamente US$ 2 bilhões para buscar gás em uma região da Arábia Saudita. A empresa acredita que o gás superará o petróleo como fonte primária de energia no mundo. A Shell terá 40% do negócio e a Total e a Saudi Arabian Oil Company, suas parceiras no empreendimento, possuirão 30% cada uma. A exploração está prevista para começar no primeiro trimestre do próximo ano e se estenderá por pelo menos cinco anos. (Valor - 18.11.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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