l IFE:
nº 1.236 - 13 de novembro de 2003 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Novo modelo pode sair via medida provisória ou projeto de lei O governo
federal estuda a possibilidade de que o novo modelo do setor elétrico
seja apresentado em duas partes, uma por MP e outra por projeto de lei
a ser encaminhado ao Congresso Nacional. A informação é do presidente
da Eletrobrás. Ele não detalhou qual seria o conteúdo da possível MP,
mas afirmou que seriam assuntos mais consensuais. De qualquer forma, segundo
Pinguelli, o projeto de lei a ser analisado pela Câmara dos Deputados
deverá ser encaminhado ao Congresso ainda em novembro. A aprovação, no
entanto, estaria prevista apenas para o primeiro semestre do ano que vem.
(Valor - 13.11.2003) 2 Pinguelli critica regras de contabilização da política fiscal O Tesouro
Nacional está inibindo os investimentos no setor elétrico, segundo o presidente
da Eletrobrás. Ele discorda da maneira como, desde o governo passado,
vem sendo contabilizada a contribuição da Eletrobrás para o superávit
primário de 4,25% do PIB. Segundo Pinguelli, ao separar a contribuição
de Itaipu e da Eletrobrás ao superávit primário, o Tesouro reduziu em
R$ 1 bilhão a capacidade de investimento da estatal neste ano. "Temos
de fazer o superávit primário, mas o setor elétrico precisa de investimentos,
senão faltará energia", afirmou. (Folha de São Paulo - 13.11.2003) 3 BNDES deve investir R$ 3,9 bi no setor de energia até o final de 2003 Os investimentos
do BNDES na área de infra-estrutura em 2003 devem fechar em R$ 8,9 bilhões,
uma alta de 21,6% em comparação com o ano passado (R$ 7,3 bilhões). Desse
montante, o setor de energia representa R$ 3,9 bilhões, um crescimento
de 40% em relação a 2002. Para os meses de novembro e dezembro, a previsão
de investimentos em infra-estrutura é de R$ 2 bilhões. Segundo Maurício
Borges Lemos, diretor de Planejamento do BNDES, os investimentos feitos
no setor elétrico são um esforço do banco com o Ministério de Minas e
Energia, apesar das indefinições no marco regulatório. (Canal Energia
- 12.11.2003) 4
Comerc vai realizar leilão de compra de energia para consumidores livres
5 Governo de PE e Celpe em desacordo quanto ao custo da universalização de energia no Estado Governo
estadual e Celpe não conseguem se entender em relação ao custo da universalização
de energia elétrica nos municípios pernambucanos. Também não há consenso
sobre a quantidade de residências que precisarão ser atendidas. Segundo
a concessionária, serão necessários R$ 87 milhões ao ano, até 2006, para
ligar cerca de 63 mil consumidores. Para a Secretaria de Infra-Estrutura,
o valor para levar energia elétrica a 72 mil propriedades é de R$ 72 milhões.
São números díspares que precisam ser acertados antes da assinatura do
convênio com o Governo federal. O secretário-executivo da Secretaria de
Infra-Estrutura, Emmanuel Paes Barreto, afirma que o Governo estadual
vai oferecer como contrapartida para o programa apenas os 2% da receita
anual líquida da Celpe (cerca de R$ 20 milhões). Quando da privatização
da empresa, foi incluída no contrato de concessão, uma cláusula que obriga
a destinação de 2% da receita líquida para eletrificação rural nos primeiros
nove anos e 1% durante os 20 anos restantes. "Vamos levar para o Governo
federal a proposta de utilizar esses 2% como contrapartida de Pernambuco
para o programa Luz para Todos", diz Barreto. Até o final do ano, as três
partes terão que assinar convênio definindo número de unidades a serem
atendidas, investimento e montante a ser aplicado individualmente. (Diário
de Pernambuco - 13.11.2003) 6 Controle das agências reguladoras é discutido em seminário no TCU O Tribunal
de Contas da União (TCU) promove no dia 25/11/2003, das 10 às 18 horas,
no auditório do edifício sede do TCU, o seminário "O Controle das Agências
Reguladoras". A autonomia e o controle das agências reguladoras serão
discutidos no evento que terá presença da ministra Dilma Rousseff. Inscrições
na pagina do TCU da internet: www.tcu.gov.br.
Maiores informações nos telefones (61) 316-5873 ou 316-5872. (UFRJ - 13.11.2003)
Empresas 1 Eletrobrás quer modelos de parcerias para retomar obras paralisadas no setor de energia A Eletrobrás
deu ontem o pontapé inicial para tirar da gaveta 32 projetos de construção
de hidrelétricas, dos 49 previstos desde o governo passado. A estatal,
por meio de sua subsidiária Furnas, assinou contrato com a EDP Brasil
para concluir as obras da hidrelétrica de Peixe Angical, no rio Tocantins,
que estavam paralisadas havia um ano. O contrato prevê investimentos de
R$ 1,38 bilhão. Do total, R$ 710 milhões serão aportados pelos sócios
do empreendimento: 59% pelo grupo português EDP, 40% por Furnas e 1% pelo
grupo Rede. Os restantes R$ 670 milhões virão de um "pool" de bancos liderado
pelo BNDES. "Estamos inaugurando, na prática, a PPP", disse Pinguelli.
Pinguelli afirmou que quer repetir esse modelo em outros projetos com
a iniciativa privada, para retomar as obras no setor de geração de energia.
"Apesar de o PPP ainda não estar aprovado pelo Congresso, a lei nº 10.438
permite que a Eletrobrás faça essas parcerias", observou. (Folha de São
Paulo - 13.11.2003) 2 Eletrobrás e EDP pretendem estender parceria para o mercado europeu Luiz Pinguelli Rosa afirmou que a intenção da estatal e da EDP agora é estender a parceria para o mercado europeu, o que pode ocorrer, inicialmente, na venda de serviços e de tecnologia. Segundo Pinguelli e o presidente da EDP no Brasil, o contrato referente a Peixe Angical já tem garantia de PPA (power purchase agreement) e a venda da energia assegurada por 20 anos. (Gazeta Mercantil - 13.11.2003) 3 Eletrobrás apresenta prejuízo O grupo
Eletrobrás acumula no período de janeiro a setembro um prejuízo de R$
828 milhões, ante um lucro de R$ 4 bilhões registrado no mesmo período
do ano passado. A principal causa do desempenho ruim foi a valorização
do real frente ao dólar no período, de 17,26%, responsável por uma perda
de R$ 3,6 bilhões, ante um ganho de R$ 9,6 bilhões no exercício anterior,
quando a valorização da moeda americana foi de 67,85%. A variação cambial
tem forte impacto nos resultados do grupo Eletrobrás por possuir ativos
representados por financiamentos a receber, principalmente de Itaipu,
indexados à cotação do dólar. Nas empresas subsidiárias da Eletrobrás,
por terem passivos indexados ao dólar, a valorização do real no período
contribuiu positivamente na constituição da equivalência patrimonial do
resultado da holding, com uma receita de R$ 703 milhões até setembro.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2003) 4
Acordo com El Paso deverá sair hoje 5 Nível de investimentos da EDP apresenta redução Três anos
é o prazo previsto pela direção do Grupo EDP para a abertura de capital
no Brasil e retomar o ritmo inicial de investimentos no País. Por enquanto,
o grupo passa por uma reestruturação dos investimentos previstos no Brasil,
com a redução de capitais para os projetos da hidrelétrica de Peixe Angical,
no Rio Tocantins (TO), na termelétrica Fafen, no Pólo Petroquímico de
Camaçari (BA), além de deixar de fora do planejamento estratégico a participação
minoritária na distribuidora Cerj, no Rio de Janeiro. O principal executivo
da EDP, João Talone, já havia afirmado anteontem que, para garantir os
investimentos do grupo, não só no Brasil, é necessário ter segurança no
retorno da remuneração, o que coloca o País em situação desfavorável,
pelo menos no momento, por conta da crise do setor elétrico. (Gazeta Mercantil
- 13.11.2003) 6 Aneel pré-qualifica apenas uma empresa para comprar a Cemar A Eletrobrás
poderá ficar com até 49% do capital da Cemar, distribuidora de energia
elétrica do Maranhão, sob intervenção da Aneel, agência reguladora do
setor, desde de agosto de 2002. "A dívida com a compra de energia tem
de ser paga, mas poderemos capitalizar o restante com até 49%", diz Pinguelli.
Dos dez grupos que manifestaram seu interesse na Cemar, ao visitar a sala
de informações da distribuidora, apenas dois entregaram os documentos
para a pré-qualificação. Mas a agência habilitou somente o GP Investimentos.
O curioso é que no processo de venda anterior foi sepultado, justamente,
porque a Eletrobrás e o GP não chegaram a um consenso. Sozinho na disputa
pela Cemar, o GP tem até o dia 1º de dezembro para apresentar à agência
sua proposta de saneamento financeiro da concessionária. A Cemar seria
vendida pelo preço simbólico de R$ 1,00 mais assunção de dívidas. (Valor
- 13.11.2003) 7 Revisão tarifária para Cerj, CSPE, Companhia Jaguari de Energia, Empresa Elétrica Bragantina A Aneel
divulgou a proposta de revisão tarifária da Cerj. O índice de revisão
sugerido pela agência é de 11,59%. A agência também propôs um Fator X,
usado como redutor do IGP-M, de 1,62 ponto percentual. Os índices preliminares
para a revisão tarifária de três distribuidoras do interior de São Paulo
também foram colocados em consulta pública. A Companhia Sul Paulista de
Energia (CSPE) poderá ter revisão de 6,72% e Fator X de 1,47. Para a Companhia
Jaguari de Energia, a Aneel propôs 1,89% de revisão e um Fator X de 2,59.
Para a Empresa Elétrica Bragantina, a revisão proposta é negativa, de
-3,41%, e o Fator X de 1,58%. (Gazeta Mercantil - 13.11.2003) 8 CEEE realiza mudanças estruturais para evitar prejuízos A CEEE anunciou
ontem que implantará seis mudanças estruturais para melhorar o seu desempenho,
que acumulou prejuízos de R$ 350 milhões nos últimos dois anos. A estatal
deverá constituir uma holding com subsidiárias em geração, transmissão
e distribuição de energia, nas quais haverá incidência da CPMF nas transferências
entre diferentes áreas. Conforme o presidente da empresa, Brites Jaques,
a empresa precisa solucionar problemas estruturais, relacionados ao pagamento
de ações trabalhistas, à elevada folha de inativos, a problemas com terceirizados,
inadimplência e à necessidade da realização de novos investimentos. Brites
disse que a companhia vem acumulando prejuízos nos últimos cinco anos,
o que diminuiu seu patrimônio de R$ 850 milhões para os atuais R$ 400
milhões. Ele destacou que a dívida de municípios com iluminação pública
representa grande parcela dos débitos com a empresa. (Correio do Povo
- 13.11.2003) 9 Copel usa robôs aquáticos para monitorar ação de mexilhões em usinas A Copel monitorará usinas hidrelétricas com a utilização de robôs subaquáticos, emprestados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. O projeto de monitoramento, que prevê a verificação da proliferação de mexilhões dourados nas usinas, está sendo desenvolvido pelo Lactec desde julho. A empresa ainda não registrou contaminação pelos moluscos nas suas dez usinas, mas usará os equipamentos para melhorar o monitoramento das hidrelétricas. Equipe do MCT visitará usina da empresa nesta quinta-feira, dia 13 de novembro. Inicialmente, os equipamentos serão utilizados nas usinas de Foz de Areia e Salto Caxias. Os mexilhões dourados prejudicam a geração de energia porque se fixam em pontos do sistema de captação e de resfriamento de água das usinas, entupindo filtros e diminuindo a área interna das tubulações. A usina de Itaipu vem sofrendo com esse problema desde 2001. (Canal Energia - 12.11.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Região Sul registra consumo de 8.347 MW médios O consumo
na região Sul chegou a 8.347 MW médios na última terça-feira, dia 11 de
novembro, contra previsão de 7.039 MW médios do ONS. Em relação ao programa
mensal de operação, o subsistema acumula alta de 5,28% nos últimos sete
dias. O Sudeste/Centro-Oeste registra queda de 2,8% no consumo nos últimos
sete dias. No dia 11, o subsistema consumiu 28.152 MW médios, contra previsão
de 26.800 MW médios do ONS. Em relação à curva de aversão ao risco, de
27.035 MW médios, o submercado tem baixa de 3,64% no mesmo período. O
Nordeste consumiu 6.424 MW médios, contra previsão de 26.800 MW médios
do operador do sistema. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.341
MW médios, o submercado tem baixa de 2,8% nos últimos sete dias. No mesmo
período, a região tem queda de 4,72% no consumo. O subsistema Norte registrou
consumo de 2.891 MW médios, contra previsão de 2.906 MW médios do ONS.
Em relação ao programa mensal de operação, a região acumula queda de 2,08%
nos últimos sete dias. (Canal Energia - 12.11.2003) 2 Nível de armazenamento da região Norte está em 27,18% A capacidade
de armazenamento na região Norte está em 27,18%, uma queda de 0,31% em
relação ao dia 10 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí registra 31,58%
do volume. (Canal Energia - 12.11.2003) 3 Reservatórios do Nordeste registram 16,94% da capacidade Os reservatórios
do subsistema Nordeste registram 16,94% da capacidade. O volume fica 6,31%
acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O nível teve uma queda de
0,11% em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 13,08% da capacidade.
(Canal Energia - 12.11.2003) 4
Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra redução de 0,35% 5 Nível de armazenamento do subsistema Sul tem queda de 0,47% A região
Sul registra 33,02% da capacidade, uma redução de 0,47%. A hidrelétrica
de Passo Real registra 66,04% da capacidade. (Canal Energia - 12.11.2003)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras deve investir R$ 1 bi em óleo e gás A Petrobras está mudando o perfil dos seus investimentos programados para este ano. Deve colocar R$ 1 bilhão a mais em exploração e produção de óleo e gás, graças às novas descobertas de reservas no país, e outros R$ 639 milhões em projetos de refino. A estatal está cancelando, porém, projetos de geração de energia devido aos problemas regulatórios do setor, segundo afirmação do diretor financeiro da empresa, José Sérgio Gabrielli, em audiência pública na comissão mista de orçamento da Câmara dos Deputados. A estatal enviou ao Congresso dois projetos de lei com pedidos de créditos suplementares e revisão de aplicação de recursos. Na realidade, o que se propõe com os dois projetos de lei é o acréscimo de R$ 1,707 bilhão ao orçamento previsto na lei 10.640 de 2003, passando de R$ 16,379 bilhões os investimentos globais da estatal neste ano para R$ 18,084 bilhões - uma variação de 10,4%. (Valor - 13.11.2003) 2 Petrobras conversa com produtora de gás boliviana O diretor
de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, informou que a estatal brasileira
e a produtora de gás na Bolívia, YPFB, chegaram a acordo parcial sobre
importação do insumo do país vizinho. A negociação do contrato com a Bolívia
e os governadores, produtores e exportadores foi dividida em partes. O
que foi resolvido inicialmente trata da flexibilização da cláusula de
"take or pay" para o pagamento do volume de gás consumido em 2002. A YPFB
queria US$ 110 milhões pelo gás, mas a Petrobras entendia que tinha de
pagar US$ 88 milhões. As duas chegaram a uma média, que Ildo Sauer preferiu
não revelar. A diferença decorre do volume que estava previsto para ser
importado e a quantidade realmente consumida. Pelo preço que a estatal
brasileira deveria pagar, o consumo deveria ter sido de 18 milhões de
m³, mas a demanda fraca fez com que a Petrobras importasse cerca de 12
milhões de m³. Este ano, porém, houve expressivo aumento da demanda por
gás natural, o que Sauer classificou como uma demonstração de boa vontade
dos brasileiros. (Gazeta Mercantil - 13.11.2003) 3 Projeto de refinaria da Petrobrás pode ser adiado O projeto
da nova refinaria da Petrobras poderá ser afetado pelas descobertas de
gás natural e de óleo leve que venham a ser confirmadas no País, explicou
ontem o diretor financeiro da estatal, José Sérgio Gabrielli de Azevedo,
à Comissão Mista de Orçamento do Congresso. O diretor foi explicar as
mudanças nos investimentos da empresa neste ano, que subirão de R$ 16,379
bilhões para R$ 18,084 bilhões, devido a alterações promovidas por quatro
projetos de lei que se encontram no Congresso. A Petrobras, explicou Gabrielli,
tem R$ 5 bilhões previstos para serem investidos na ampliação de refino
ao longo dos próximos cinco anos. As novas plantas e as adaptações nas
atuais usinas teriam por objetivo aumentar a capacidade de processamento
do óleo brasileiro, que é mais pesado. O parque de refino foi construído
para trabalhar com o óleo leve importado, quando a produção interna era
pequena em relação ao consumo interno. Se forem confirmadas descobertas
recentes de óleo leve, as especificações técnicas da ampliação podem ser
alteradas. Um eventual aumento do consumo de gás natural também afetaria
o quadro, pois reduziria o consumo de óleos combustível e diesel. (Tribuna
do Norte - 13.11.2003) 4 Meta de produção da Petrobras não será atingida A Petrobras
não atingirá a meta de produção estabelecida para este ano. Segundo o
gerente geral de estratégia e gestão de portfólio em exploração e produção
da estatal, José Luiz Marcusso, a empresa deve fechar 2003 com uma produção
média de 1,55 milhão de barris por dia, contra uma meta pré-estabelecida
de 1,59 milhão de barris por dia. "Tivemos problemas operacionais na Bacia
de Campos que tiveram impacto em nossa meta", disse, sem maiores detalhes.
O diretor de exploração e produção da companhia, Guilherme Estrella, já
disse, porém, que houve paradas não esperadas, para manutenção de equipamentos,
em plataformas na Bacia de Campos, que provocaram uma redução no volume
de produção no primeiro semestre deste ano. Mesmo assim, Marcusso acredita
que não é problema não atingir a meta para o ano. Para ele, a produção
de 2003, 2,5% menor do que o esperado, está dentro da margem de erro.
"Não atingiremos a meta, mas apresentaremos crescimento em relação à produção
de 2002, que foi de 1,5 milhão de barris por dia", disse. (Tribuna do
Norte - 13.11.2003) 5 Sauer: Petrobras está negociando implantação de térmica em Manaus O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, considerou positivo o acordo fechado entre Eletrobrás e El Paso para o fornecimento de energia para a cidade de Manaus. Ele contou que a estatal petrolífera também está negociando com estatal de energia e o MME a possibilidade de implantar uma térmica para fornecer energia para a região. No entanto, Sauer explicou que as negociações visam a contribuir para solucionar o problema na região. "Isso não significa que haverá substituição de acordo para fornecer energia em Manaus", afirmou. Segundo o diretor, o acordo entre Petrobrás e Eletrobrás pode acontecer porque a estatal petrolífera possui gás e turbinas na região. O projeto prevê o fornecimento de gás proveniente de Urucu, em fase de licenciamento ambiental, e pode ser implementado em cerca de um ano. (Canal Energia - 12.11.2003) 6 Petrobras deve ter perdas de US$ 500 mi em 2003 A Petrobras prevê uma perda de US$ 500 milhões em 2003 com térmicas em que detém participação. O diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer, voltou a afirmar que a estatal está revendo a sua participação no negócio. Segundo ele, a estatal está renegociando com os outros parceiros a redução de sua exposição nas usinas de grande porte. Atualmente, a companhia tem uma capacidade instalada de aproximadamente 4.840 MW em usinas termelétricas, a maior parte oriundas do PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade). Os projetos em estudo, explica ele, estão em fase final de conclusão e incluem pontos como valorização de ativos e redução de custo do gás boliviano. "Se não houver redução no custo, eles não conseguirão vender o gás boliviano aqui", comenta. (Canal Energia - 12.11.2003) 7 Petrobras realiza estudos para elaboração do plano estratégico para 2004 A Petrobras está fazendo estudos de mercado para definir o plano estratégico da estatal no próximo ano. De acordo com Sauer, as descobertas de gás natural na reserva de Santos aumentam a importância da realização desses estudos. Ele explica que um grupo técnico da estatal está fazendo os estudos de mercado para identificar o potencial e subsidiar o plano estratégico da companhia. O foco do trabalho, conta ele, está voltado para os setores industrial e de comércio e serviços. "Estes estudos irão balizar os investimentos da Petrobras e de outros agentes no mercado", diz. (Canal Energia - 12.11.2003) 8
CGTEE tem seis trabalhos de pesquisa selecionados para o II Citenel
Grandes Consumidores 1 Vale apresentará sobra no orçamento de 2003 A Vale não
conseguirá gastar neste ano todo o dinheiro que programou para investimento
por questões ligadas ao ambiente. A mineradora tem licença para construir
a obra, como no caso da usina hidrelétrica Santa Isabel, mas não consegue
a licença ambiental. A Vale pretendia investir R$ 2 bilhões neste ano.
O resultado final deverá ficar bem abaixo. Para 2004, a mesma coisa. A
empresa tem condições de investir R$ 3,5 bilhões, mas, por falta de definição
de um marco regulatório na energia, não deverá gastar mais de R$ 2 bilhões.
(Folha de São Paulo - 13.11.2003) Economia Brasileira 1 Entrega do PPP adiada para hoje O Governo adiou para hoje o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei que estabelece a criação das PPP, previsto para ser apresentado ontem. Em reunião ocorrida no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros do Planejamento, Guido Mantega; da Fazenda, Antônio Palocci; da Casa Civil, José Dirceu; da Comunicação de Governo, Luiz Gushiken; e da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, decidiram fazer algumas alterações no texto do projeto. O ministro Mantega pretende entregar ainda hoje o texto ao presidente da República. Só depois ele irá para o Rio de Janeiro, onde participará do Seminário Internacional sobre o PPP, na sede do BNDES. (Jornal do Commercio - 13.11.2003) 2 Programa de política industrial do Governo Lula será lançado em breve A política industrial que será lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva contemplará as indústrias de fármacos, de bens de capital, de semicondutores e de software. A divulgação dos benefícios e incentivos direcionados ao setor industrial completará o conjunto de medidas destinado a sustentar o desenvolvimento continuado da economia a partir de 2004. A meta é evitar que a retomada que se desenha agora não se torne apenas uma bolha de crescimento. O calendário de lançamento da política industrial está atrasado e alguns segmentos começam a reclamar a edição das diretrizes. "Há setores que estão cobrando a política industrial do governo", afirmou o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro Neto. Entre as medidas solicitadas está a desoneração dos investimentos por meio de "uma redução expressiva" do IPI. Nos ministérios envolvidos na formulação das políticas as reuniões se intensificaram. Juntamente com a delimitação dos setores, estuda-se também a melhor forma de se promover a difusão de tecnologia entre as cadeias produtivas. Nesse aspecto, a reestruturação dos 15 fundos setoriais se impõe. (Gazeta Mercantil - 13.11.2003) 3 BNDES pretende desembolsar R$ 12 bi até o fim de 2003 A direção do BNDES está empenhada em cumprir o orçamento de investimento da instituição este ano , de R$ 34,1bilhões. Para chegar lá, pretende desembolsar R$ 12 bilhões em dois meses - novembro e dezembro, já que no período de janeiro a outubro liberou R$ 22,2 bilhões, incluindo desembolsos de recursos extraordinários para o programa emergencial de energia. Maurício Borges Lemos, diretor de planejamento do banco, disse que "de modo geral a situação de desembolso e consultas melhoraram muito entre setembro e outubro e podemos dizer com certeza que vamos cumprir a meta orçamentária de 2002." A área de infra-estrutura até outubro recebeu R$ 4,3 bilhões e vai agora contar com mais R$ 2 bilhões para projetos de investimento e mais R$ 3,9 bilhões em operações emergenciais do setor elétrico, fechando o ano em R$ 10,2 bilhões. Na área de operações indiretas, ligadas aos agentes financeiros, os financiamentos para Finame e BNDES automático e Finame agrícola encerrarão o ano com desembolsos de R$ 11,5 bilhões. Até outubro foram desembolsados R$ 8,3 bilhões. (Valor - 13.11.2003) 4
Nível de emprego da indústria de SP apresenta elevação 5 IBGE identifica aumento da atividade econômica O volume
de vendas do comércio varejista nacional teve queda de 2,72% em setembro,
sobre o mesmo mês do ano passado. Trata-se do décimo mês seguido de recuo
nesse indicador. A informação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio,
divulgada pelo IBGE. No entanto, a taxa de retração foi bem menor do que
a verificada em agosto, de 5,81%. Nos nove primeiros meses de 2003, a
queda acumulada é de 5,18%. Nos 12 meses encerrados em setembro, houve
decréscimo de 4,25% no volume negociado. Enquanto isso, a receita nominal
de vendas cresceu 14,47% em relação a setembro de 2002 e evoluiu 14,54%
no acumulado do ano. Em 12 meses, o aumento da receita nominal de vendas
foi de 13,43%. (Valor - 13.11.2003) A inflação
do município de São Paulo caiu para 0,52% nos últimos 30 dias encerrados
em 7 de novembro, segundo o IPC calculado pela. A taxa é a menor desde
a terceira quadrissemana de agosto. Na primeira quadrissemana de outubro,
a inflação ficou em 0,73%. O índice fechado de outubro indicou alta de
0,63% nos preços. De acordo com a última projeção feita pelo coordenador
do índice, o economista Heron do Carmo, a inflação de novembro deve ficar
em torno de 0,40%. Se a previsão se confirmar, a inflação acumulada em
12 meses ficará abaixo de 10% pela primeira vez neste ano. A projeção
da entidade é de que feche o ano em torno de 8%. Até outubro, o IPC -
Fipe acumula uma alta de 7,44%. (Valor - 13.11.2003) O dólar comercial opera em alta moderada neste final de manhã e pode testar um novo suporte. Às 12 horas, a moeda americana era negociada por R$ 2,916 na compra e R$ 2,917 na venda, com valorização de 0,51%. A pressão de compra mais uma vez contraria o bom desempenho do restante do mercado. Ontem, o dólar comercial terminou o dia com queda de 0,17%, a R$ 2,9000 na compra e a R$ 2,9020 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 13.11.2003)
Internacional 1 Margem de lucro da Repsol YPF crescerá 10% com diversificação na AL A Repsol
YPF planeja ampliar sua margem total de exploração e produção (E&P) em
10% no período 2002-2007, principalmente devido ao incremento de rentabilidade
e produção em Trinidad e Tobago, Venezuela, Equador e Brasil. A produção
de petróleo e gás na Argentina no final do período 2003-2007 responderá
por apenas 56% da produção total da empresa, comparado a 72% em 2002.
A Repsol YPF planeja investir 18,8 bilhões de euros globalmente a partir
de 2003-2007, dos quais 26% serão gastos na Argentina, 28% (5,26 bilhões
de euros) na Espanha e o restante nos outros países, incluindo a América
Latina, diz o comunicado. (Business News Americas - 12.11.2003) 2 CE cria grupo de reguladores para os setores de gás e eletricidade A Comissão
Européia (CE) anunciou a criação de um grupo de reguladores europeus com
a missão de ajudar à liberalização do mercado europeu de gás e eletricidade.
Segundo anunciou em comunicado,a comissária européia para a Energia, Loyola
de Palácio, "o novo grupo de reguladores europeus contribuirá para a abertura
efetiva do mercado, ao assegurar a promoção de abordagens coerentes em
matéria de regulação do mercado no conjunto da União". Este grupo irá
ser um grupo consultivo das autoridades de regulação nacionais independentes,
e irá funcionar como uma "plataforma transparente para a cooperação entre
as autoridades de regulação nacionais, assim como entre autoridades e
a Comissão", garantindo uma aplicação uniforme em todos os países da UE
sobre as diretivas relativas à eletricidade e gás recentemente adotadas,
bem como do novo regulamento relativo às trocas de eletricidade entre
países. (Diário Econòmico - 12.11.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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