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IFE: nº 1.229 - 04 de novembro de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Novo modelo: Documento final conterá regras para etapa de transição
2 Política tarifária não está incluída no texto do novo modelo
3 Abradee: Distribuidoras lutarão para inserção da revisão tarifária no novo modelo
4 MMA elogia licenciamento prévio para hidrelétricas
5 Consise sugere mudanças para viabilizar construção de Belo Monte
6 Diferença com mudanças de critérios para baixa renda chega a R$ 80 mi
7 Finlândia planeja investir no mercado de geração e transmissão do Brasil
8 Eletronuclear patrocina reunião sobre pesquisa e desenvolvimento tecnológico
9 Curtas

Empresas
1 Escelsa registra lucro de R$ 167,3 mi entre janeiro e setembro
2 Enersul tem lucro de R$ 5 mi no terceiro trimestre de 2003
3 Dívida da Cemig diminui em 12,4%
4 Suspensão de reajuste da Copel reduz inadimplência e aumenta receita da empresa
5 Idec solicita revisão do reajuste concedido a Light
6 Celesc avalia ressarcimento de prejuízos com apagão
7 Celesc pleiteia licitação de nova LT para Florianópolis
8 Celesc contrata auditoria para investigar causas do apagão
9 Governador de SC: Governo herdou "sistema arcaico" de transmissão

10 Chesf e Alusa vão investir em projetos na África
11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo no Norte chega a 2.604 MW médios
2 Nível de armazenamento do Submercado Norte está em 29,79%
3 Capacidade do Subsistema Nordeste chega a 18,48%
4 Região SE/CO está 18,86% acima da curva de aversão ao risco
5 Submercado Sul tem acréscimo de 0,4% em um dia

Comercialização de Energia
1 Preço da região SE/CO registra pequena queda

Gás e Termelétricas
1 Obras da Usina termelétrica Jacuí I está paralisada há duas décadas
2 Governo do Estado de MS e Petrobras fecham convênio
3 Coopernavi desperdiça energia gerada pelo bagaço de cana
4 Angra I deve retomar operação amanhã

Grandes Consumidores
1 CST apresenta projeto de expansão

Economia Brasileira
1 FMI vê inflação sob controle
2 Levy confirma manutenção de meta fiscal
3 Ipea observa expansão da indústria

4 Aumento da importação de bens de capital indica aumento da atividade econômica
5 Mercado projeta IPCA para 9,69%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Termelétrica no México tem oito interessados

Biblioteca Virtual do SEE
1 Conferência Regional da América Latina e do Caribe sobre Energias Renováveis. "Plataforma de Brasília sobre Energias Renováveis" Brasília, 28 de outubro de 2003

 

Reestruturação e Regulação

1 Novo modelo: Documento final conterá regras para etapa de transição

O secretário do MME, Maurício Tolmasquim, afirmou que o documento sobre o novo modelo do setor elétrico explicitará pontos relativos à transição de modelos, que não faziam parte do texto divulgado em julho. O governo está aperfeiçoando o documento com base nas sugestões que recebeu dos agentes setoriais. "A base do modelo não será alterada. O pool, por exemplo, está mantido", afirmou o secretário. Um dos itens em processo de aperfeiçoamento é o que trata da previsão de mercado, com a possibilidade de a distribuidora fazer ajustes dois anos depois. O prazo de previsão será mantido em cinco anos. A inclusão da revisão tarifária no modelo está descartada. "Isso não tem a ver com o espírito do projeto", afirmou o secretário. A etapa atual, é de concluir a análise da parte jurídica do novo modelo para depois enviá-lo ao crivo da Casa Civil. Maurício Tolmasquim reafirmou que o prazo para a apresentação do novo modelo, previsto para este mês, será cumprido. Segundo ele, a Casa Civil determinará se a proposta será encaminhada ao Congresso ou aplicada por meio de Medida Provisória. (Jornal do Brasil e Canal Energia - 03.11.2003)

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2 Política tarifária não está incluída no texto do novo modelo

As distribuidoras de energia estão receosas quanto ao texto final do projeto de novo modelo do setor elétrico, que o MME pretende encaminhar ao Congresso Nacional ainda na primeira quinzena de novembro. Isto porque um dos pontos de maior discussão no momento, relativo à política tarifária do segmento, não deverá fazer parte das medidas a serem implementadas no modelo em construção para o setor elétrico. O pleito encaminhado pelas empresas de distribuição por mudanças na estrutura tarifária da cadeia, segundo a Abradee, não tem encontrado eco no grupo ministerial que formula o projeto. Umas das barreiras tem sido a atuação da Aneel no processo de revisão tarifária, que ao mesmo tempo desagrada as empresas e recebe carta branca do MME, na avaliação da entidade. (Canal Energia - 03.11.2003)

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3 Abradee: Distribuidoras lutarão para inserção da revisão tarifária no novo modelo

Segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, um dos motivos da série de críticas das distribuidoras quanto à definição de regras para a revisão periódica iniciada em 2003 foi a ausência de uma política setorial para o tema por parte do ministério, deixando toda a elaboração de conceitos por conta do órgão regulador. A mesma posição, sugere o executivo, está prestes a ser tomada pela equipe da liderada pela ministra Dilma. "Vamos continuar insistindo nessa questão, que achamos importantíssima estar presente no novo modelo. O setor elétrico só estará plenamente sadio se a base da pirâmide, que é formada pelas distribuidoras, também estiver", sinaliza Guimarães. Entre as questões pertinentes à regulação econômica da distribuição, ele enumera pontos como a base de remuneração das tarifas, o equilíbrio econômico-financeiro das companhias e a adoção do conceito de "empresa-modelo". (Canal Energia - 03.11.2003)

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4 MMA elogia licenciamento prévio para hidrelétricas

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, elogiou a iniciativa do MME de colocar a etapa de licenciamento ambiental no início dos projetos hidrelétricos. Para ela, essa medida evitará a paralisação de usinas por problemas ambientais, fato que poderia ser resolvido com a realização de estudo prévio. Marina Silva também destacou a decisão do MME de redimensionar a hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará. Segundo ela, a postura é altamente inovadora. "É uma política de governo na qual atuam de forma transversal os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia", afirma. Ela também contou que o governo federal poderá mediar os conflitos entre os investidores em hidrelétricas e as populações afetadas pelo alagamento de áreas para formação de reservatórios. Segundo Marina, a AGU está coordenando um grupo que estuda fórmulas para resolver esse problema de forma neutra. (Canal Energia - 03.11.2003)

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5 Consise sugere mudanças para viabilizar construção de Belo Monte

O Comitê Diretor do Conselho Superior do Sistema Eletrobrás (Consise) apresentou um conjunto de mudanças no projeto de viabilização da hidrelétrica de Belo Monte. Sem antecipar os detalhes, o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que as alterações serão apresentadas às sete empresas que integram o Consórcio Brasil, formado por empreiteiras e grandes consumidores de energia. Na semana passada, a ministra Dilma, informou que, após conversas com o ministério do Meio Ambiente, o governo decidiu retomar o projeto do zero. O projeto deve sofrer uma redução, passando dos atuais 11.181 MW para uma capacidade instalada entre 5,5 mil e 7,7 mil MW. Com isso, os custos serão reduzidos. Inicialmente, o investimento em Belo Monte estava estimado em US$ 3,7 milhões. (Canal Energia - 03.11.2003)

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6 Diferença com mudanças de critérios para baixa renda chega a R$ 80 mi

A Aneel homologou a diferença de receita dos meses de agosto e setembro das distribuidoras devido às mudanças nos critérios para classificação de clientes residenciais de baixa renda. Os valores foram definidos através da despacho nº 811, publicada na última sexta-feira, dia 31 de outubro, no DOU. No mês de agosto, as concessionárias Boa Vista e Celg (GO) registraram diferença de R$ 14,9 mil e R$ 3,4 milhões, respectivamente. Já no mês de setembro, 48 distribuidoras tiveram os valores homologados. O montante chegou a R$ 80 milhões. A diferença homologada pela Aneel será restituída pela Eletrobrás, através da RGR. A Coelba receberá o maior montante, cerca de R$ 12,6 milhões. (Canal Energia - 03.11.2003)

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7 Finlândia planeja investir no mercado de geração e transmissão do Brasil

Os investimentos finlandeses no Brasil devem dobrar nos próximos cinco anos. Esta é expectativa manifestada por alguns integrantes da comitiva do presidente Tarja Halonen em visita ao Brasil. Na última década, cerca de US$ 700 milhões foram investidos por empresas da Finlândia. Segundo o presidente da Confederação das Indústrias da Finlândia, Juha Ratanen, além dos negócios na indústria florestal e na área de telecomunicações, os finlandeses buscarão ampliar sua participação no mercado de geração e transmissão de energia elétrica, equipamentos para saúde e tecnologias para a construção de barcos. Atualmente 70 companhias finlandesas atuam no Brasil. (Valor - 04.11.2003)

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8 Eletronuclear patrocina reunião sobre pesquisa e desenvolvimento tecnológico

Nos dias 6 e 7 de novembro, acontecerá a 5ª Reunião do Comitê de Integração Corporativa de Pesquisa e Desenvolvimento - Cicop - do grupo Eletrobrás. O evento, patrocinado pela Eletronuclear, será realizado em Angra dos Reis e contará com a participação de representantes das demais empresas do grupo Eletrobrás (Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte e Cgtee), e do Cepel - Centro de Pesquisas e Estudos em Energia Elétrica. O Cicop define e coordena as atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico das empresas vinculadas à Eletrobrás que, por lei, devem destinar 1% de sua receita operacional para estas atividades. (UFRJ - 04.11.2003)


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9 Curtas

O projeto de reativação da Usina Hidrelétrica Piray, à margem da Rodovia MS-295 (Guairá-Porã), no município de Iguatemi (MS), poderá ser descartado ou pelo menos adiado por tempo indeterminado. A informação é do prefeito de Iguatemi, Lídio Ledesma. (Correio do Estado - 04.11.2003)


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Empresas

1 Escelsa registra lucro de R$ 167,3 mi entre janeiro e setembro

A Escelsa registrou um lucro líquido de R$ 167,3 milhões no período de janeiro a setembro, revertendo o resultado negativo registrado no mesmo período do ano passado, que chegou a R$ 658,4 milhões. No terceiro trimestre deste ano, porém, a empresa registrou um prejuízo de R$ 15,9 milhões. Mesmo assim, menor que as perdas de R$ 484 milhões do mesmo período de 2002. Segundo nota da empresa, o resultado positivo até o terceiro trimestre deste ano foi ocasionado principalmente pela valorização do real em relação ao dólar, da ordem de 17,3%, "o que provocou uma expressiva redução da variação cambial da dívida em moeda estrangeira em relação ao mesmo período do ano anterior". (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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2 Enersul tem lucro de R$ 5 mi no terceiro trimestre de 2003

A Enersul registrou no terceiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 5 milhões. Com isso, a empresa conseguiu reverter o prejuízo de R$ 29,1 milhões do mesmo período do ano passado. Apesar do lucro, a distribuidora apresenta, no acumulado de janeiro a setembro, um prejuízo de R$ 5,6 milhões, menor, entretanto, que as perdas de R$ 44,2 milhões do mesmo período de 2002. A receita bruta da empresa no acumulado deste ano é de R$ 531,8 milhões, número que supera o resultado de R$ 400,9 milhões registrado no mesmo período do ano passado. (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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3 Dívida da Cemig diminui em 12,4%

A dívida da Cemig atingiu a cifra de R$ 3,4 bilhões que, se excluído o empréstimo do BNDES de R$ 493 milhões, proveniente do Acordo Geral do Setor, representa uma redução de 12,4% quando comparada a dezembro de 2002. A receita líquida de vendas da companhia energética foi de R$ 3,84 bilhões, ante R$ 3,69 bilhões dos nove primeiros meses de 2002. O crescimento no período de comparação foi de 4%. (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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4 Suspensão de reajuste da Copel reduz inadimplência e aumenta receita da empresa

A suspensão do reajuste das tarifas da Copel determinada pelo governador do Paraná, Roberto Requião, em agosto, não trouxe como resultado uma queda brutal da receita da companhia. Como a suspensão do reajuste vale apenas para quem está em dia com os pagamentos, a medida reduziu a inadimplência da concessionária para apenas 2,5%, aumentando a arrecadação mensal da empresa. Segundo o diretor financeiro da Copel, Ronald Thadeu Ravedutti, pagamento em dia das contas que estavam em atraso traz um incremento mensal adicional na receita de R$ 45 milhões, em média, mesmo valor que traria o reajuste. Ravedutti explica que a expectativa inicial da companhia com a correção dos preços seria de R$ 225 milhões, aproximadamente, nos últimos cinco meses do ano (a partir da sua aplicação, em agosto). No mesmo período, com o pagamento das contas historicamente inadimplentes, a receita extra estimada pela Copel será de R$ 250 milhões, segundo o diretor da companhia. (Valor - 04.11.2003)

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5 Idec solicita revisão do reajuste concedido a Light

O Idec vai encaminhar carta ao presidente Lula, à Aneel, aos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda, e à Secretaria de Defesa Econômica, pedindo explicações e solicitando a revisão do reajuste de 6,15% concedido pela Aneel à Light. O Idec deverá encaminhar também uma Representação ao Ministério Público em conjunto com o Ilumina. Na avaliação do Idec, os consumidores de energia elétrica do Rio de Janeiro estão sendo vítimas de um golpe, na medida em que o reajuste poderia ser de apenas 1,27%. A manobra articulada pela Light é simples e tem respaldo dos contratos. A empresa deixará de comprar energia de Furnas a R$ 76,03 o MW/h para comprar da termelétrica Norte Fluminense, empresa também pertencente à EDF, por R$ 133,19. A diferença ficaria com a EDF, estatal francesa que controla a Light. Ainda na avaliação do Idec, os custos da compra de energia mais cara são repassados ao consumidor. Dessa forma, a empresa ganha duplamente às custas do consumidor, que é onerado com os aumentos de energia, a diminuição da renda disponível e com o corte do fornecimento. (Jornal do Commercio - 04.11.2003)

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6 Celesc avalia ressarcimento de prejuízos com apagão

O diretor-presidente da Celesc, Carlos Schneider, disse que a empresa está avaliando todas as solicitações de consumidores que tiveram prejuízos com os blecautes ocorridos em Florianópolis na semana passada. Segundo ele, a comissão de atendimento aos consumidores está sendo reforçada. Schneider acredita que não tenha sido registrada a queima de equipamentos. (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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7 Celesc pleiteia licitação de nova LT para Florianópolis

O diretor-presidente da Celesc, Carlos Schneider, disse que a distribuidora está pleiteando com ao ONS e a Aneel que seja realizada licitação de nova linha de transmissão que una a ilha de Santa Catarina, onde está localizada Florianópolis, ao restante do estado. O executivo não fez estimativas de quanto tempo demoraria para essa linha ser construída. Segundo ele, a Celesc já tem um projeto de desenvolvimento dessa nova linha. Caso ela seja licitada, a empresa deve fazer as obras que lhe caberão, como a construção de novas subestações e interligação destas com a sua rede de distribuição. Schneider não fez estimativas de quanto custaria essa linha. Conforme o presidente da Celesc, a nova linha de transmissão de 230 kV deverá ter cerca de 40 quilômetros de extensão, incluindo 3,5 quilômetros de cabos submarinos. A obra exigirá que a estatal antecipe a construção de uma nova subestação nas proximidades da região central da cidade, inicialmente prevista para 2006 e orçada em cerca de R$ 30 milhões. (Valor e Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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8 Celesc contrata auditoria para investigar causas do apagão

A Celesc contratou uma auditoria independente para apurar, em paralelo à investigação da Aneel, as causas do acidente. O executivo da Celesc, Carlos Schneider, explicou que, caso fique caracterizada falha operacional passível de multa, o governo tentará ainda negociar com a agência a substituição da pena pelo compromisso de aplicar o valor em obras para melhorar o sistema da ilha. No limite, a multa poderia chegar a 2% do faturamento anual da estatal. (Valor - 04.11.2003)

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9 Governador de SC: Governo herdou "sistema arcaico" de transmissão

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, disse ontem que o governo não cometeu infração porque herdou um "sistema arcaico" de transmissão. "Esta é a tese que vamos defender", adiantou. "Só fomos nos dar conta de que só havia uma linha com os acontecimentos de agora", disse. De acordo com o governador catarinense, os recursos que seriam comprometidos com o pagamento da eventual multa são "absolutamente indispensáveis" para sanear a vulnerabilidade do sistema elétrico local. O governador afirmou ainda que o tipo de trabalho realizado pelos técnicos da Celesc e da Eletrosul para restabelecer o fornecimento de energia levou "menos de 72 horas", quando normalmente levaria até 90 dias. (Valor - 04.11.2003)

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10 Chesf e Alusa vão investir em projetos na África

A Chesf e a Alusa estão levando sua parceria que já existe no País para outro continente. Integrantes de um consórcio que foi vencedor de um dos sete trechos de linhas de transmissão leiloados em setembro pela Aneel, as duas empresas assinaram na semana passada um protocolo de intenções com o objetivo de buscar oportunidades semelhantes também em outros mercados. O alvo do protocolo são os mercados de Angola e de Moçambique. As duas empresas estão fazendo prospecção e já definiram os dois países africanos para o primeiro estudo na tentativa de ampliar o mercado. (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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11 Curtas

O deputado Paulo Ramos entrou ontem com ação civil pública contra a Light, de responsabilidade por danos causados ao consumidor. O recurso foi motivado pela decisão da empresa de passar a comprar energia da termelétrica Norte Fluminense. (Jornal do Commercio - 04.11.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo no Norte chega a 2.604 MW médios

A região Sul registrou consumo de 5.282 MW médios, contra previsão de 7.039 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema acumula queda de 15,27% nos últimos sete dias. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 22.174 MW médios, contra previsão de 26.800 MW médios do ONS. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.035 MW médios, o subsistema acumula baixa de 11,93% nos últimos sete dias. No mesmo período, o submercado registra queda de 11,15% no consumo. O consumo na região Norte chegou a 2.604 MW médios, contra previsão de 2.906 MW médios do ONS. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema acumula queda de 8,83% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 03.11.2003)

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2 Nível de armazenamento do Submercado Norte está em 29,79%

O nível de armazenamento do Norte está em 29,79%. O nível teve uma queda de 0,39% em comparação com o dia 1° de novembro. A capacidade da hidrelétrica de Tucuruí fica em 34,56%. (Canal Energia - 03.11.2003)

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3 Capacidade do Subsistema Nordeste chega a 18,48%

A capacidade de armazenamento do Nordeste chega a 18,48%, o que corresponde a uma queda de 0,22% em relação ao dia 1° de novembro. O volume fica 7,55% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. A usina de Sobradinho registra 14,39% da capacidade. (Canal Energia - 03.11.2003)

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4 Região SE/CO está 18,86% acima da curva de aversão ao risco

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 40,66% da capacidade, ficando 18,86% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,1% em relação ao dia 1° de novembro. As hidrelétricas de Emborcação e Nova Ponte apresentam 50,95% e 32,12% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 03.11.2003)

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5 Submercado Sul tem acréscimo de 0,4% em um dia

Subsistema Sul - A região Sul registra 34,21% da capacidade, um acréscimo de 0,4% em um dia. A usina de G. B. Munhoz apresenta 18,86% do volume. (Canal Energia - 03.11.2003)

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Comercialização de Energia

1 Preço da região SE/CO registra pequena queda

O preço da energia para a região Nordeste no MAE subiu 12,1% na primeira semana de novembro. Entre os dias 1º e 7 de novembro, o valor do MWh fica em R$ 20,50 para todas as cargas. Na região Sudeste/Centro-Oeste, o preço da energia teve pequena queda. Para a carga pesada, o valor do MWh caiu 0,1%, passando para R$ 24,87. O preço para a carga média está em R$ 24,60. Já para a carga leve, o preço está em R$ 23,82, uma queda de 0,6%. Já o preço da energia para a região Sul subiu 9% nesta semana. Para as cargas pesada e média, o valor do MWh está em R$ 27,13, contra os R$ 24,89 fixados na semana passada. Para a carga leve, o valor caiu 0,6%, passando para R$ 23,82. No submercado Norte, o valor do MWh para a carga pesada subiu 1,01%, passando para R$ 24,87. Para a carga média, o preço da energia fica em R$ 24,60, uma queda de 0,1%. O valor para a carga leve fica em R$ 23,18, um aumento de 0,25%. (Canal Energia - 03.11.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Obras da Usina termelétrica Jacuí I está paralisada há duas décadas

O secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, acompanhado do presidente da CEEE, Antonio Carlos Brites Jaques, do presidente da Tractebel, Manoel Zaroni e do Presidente da CRM, João Carlos Vieira, visitará a usina termelétrica de Jacuí I, no município de Charqueadas, que está paralisada há duas décadas. O secretário, por determinação do Governador Germano Rigotto, vem trabalhando ativamente e empreendendo esforços para a retomada das obras da usina. Andres realizará uma vistoria para verificar o atual estágio do empreendimento e conhecendo os equipamentos. "A retomada de Jacuí I dará um novo alento e representaria a redenção da indústria e da região carbonífera, gerando mais de 800 empregos diretos na construção da usina e depois, na operação e mineração, cerca de mais 600 empregos", salienta o secretário. (Eletrica - 03.11.2003)

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2 Governo do Estado de MS e Petrobras fecham convênio

A Petrobras disponibilizou R$ 1,8 milhão para o estudo da matriz energética de Mato Grosso do Sul. A parceria da estatal petrolífera com o governo do Estado será formalizada hoje pelo governador José Orcírio, o vice Egon Krakhecke e o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. O estudo da matriz energética é fruto de uma articulação iniciada no primeiro semestre pelo vice-governador do estado. (Correio do Estado - 04.11.2003)

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3 Coopernavi desperdiça energia gerada pelo bagaço de cana

A usina destiladora de álcool e fabricante de açúcar da Coopernavi está produzindo energia do bagaço da cana, com excedente em relação a sua força motriz, mas continua tendo desperdício da força excedente em relação a sua demanda interna. Está havendo desperdício e há mais de um ano empresários interessados continuam fazendo contatos e até visitas, mas não há fechamento de contratos. O presidente da cooperativa, Euclides Fabris, disse que continua o interesse da compra de energia da CPFL e as conversações mais recentes foram feitas por uma empresa de distribuição de energia de Curitiba e que anteriormente havia o interesse de uma empresa baiana, mas não há nada de concreto. (Correio do Estado - 04.11.2003)

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4 Angra I deve retomar operação amanhã

A usina de Angra I deve voltar a operar amanhã, segundo informou a assessoria de imprensa da Eletronuclear. No dia 7 de agosto, a parada de reabastecimento foi antecipada em função do aumento da passagem de água entre o circuito primário e o secundário. A interrupção estava programada inicialmente para o dia 27 de setembro. A Eletronuclear abriu licitação internacional para substituição dos dois geradores de vapor da usina. A troca dos geradores está prevista para o segundo semestre de 2007. O edital de licitação deverá ser emitido em maio do próximo ano e a contratação da empresa responsável pelo serviço acontecerá em março de 2005. (Canal Energia - 03.11.2003)

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Grandes Consumidores

1 CST apresenta projeto de expansão

A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) apresentou ontem ao BNDES os detalhes do projeto de expansão da companhia, que prevê investimentos totais de US$ 600 milhões dos quais até US$ 250 milhões poderão ser financiados pelo banco estatal. A apresentação foi um primeiro passo para que a empresa entre com a carta-consulta, e solicite o enquadramento do seu projeto no banco, o que deverá ocorrer ainda este ano. A expectativa da diretoria da CST é fechar as primeiras contratações para o projeto entre o próximo mês e janeiro de 2004. O primeiro pacote de encomendas a ser contratado é o do alto-forno 3. O plano da CST é ter as últimas contratações fechadas em julho de 2004, de forma que a entrada em operação da nova planta ocorra em março de 2006. O projeto de expansão permitirá a CST aumentar a produção dos 5 milhões de toneladas/ano para 7,5 milhões de toneladas por ano. Dos US$ 600 milhões, 30% corresponderão a recursos próprios e 70% serão financiados sem garantias dos acionistas da CST. As fontes de financiamento previstas são o BNDES, o alemão KFW, o japonês JBIC e o European Investment Bank (EIB), além de operações de securitização de recebíveis de exportação. A combinação destas fontes deverá garantir os US$ 420 milhões em empréstimos para o projeto, estima o diretor da CST, Leonardo Horta. O BNDES poderá financiar até 70% do pacote a ser adquirido no Brasil, cerca de US$ 250 milhões. (Valor - 04.11.2003)

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Economia Brasileira

1 FMI vê inflação sob controle

O chefe da missão do FMI, o argentino Jorge Márquez-Ruarte, disse estar otimista com os rumos da economia. Para ele, a inflação ficará próxima da meta de 8,5% deste ano e de 5,5% em 2004, como prevê a equipe econômica. Ruarte afirmou que já há "sinais de crescimento" econômico e que há confiança externa no governo e na sua política econômica. "A inflação está controlada e está controlada para 2004. Isso é claro e é por isso que o Banco Central está reduzindo os juros. Estou muito otimista com a situação do Brasil. Todos os indicadores econômicos estão melhorando e já se vê sinais de crescimento", afirmou Ruarte. Ruarte reafirmou que recomendará à direção do Fundo a aprovação da quinta e última parcela do acordo de US$ 30 bilhões firmado com a instituição em setembro do ano passado. O valor da parcela é de US$ 8 bilhões. Ele deixou claro que o Brasil cumpriu todas as metas estabelecidas pelo FMI. (Folha de São Paulo - 04.11.2003)

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2 Levy confirma manutenção de meta fiscal

O governo Lula decidiu não utilizar a cláusula do acordo com o FMI que permite reduzir a meta do superávit primário no mesmo valor dos investimentos da Petrobras que ultrapassem R$ 9,6 bilhões até setembro. "O motivo principal de não adotar a cláusula é que ela não nos ajudaria a atingir a meta de superávit primário de 4,25% do PIB para todo o ano", informou o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy. A decisão parece mostrar ao mercado pelo menos duas coisas: a primeira é que o governo não vai flexibilizar a meta fiscal mesmo que essa possibilidade seja permitida pelo próprio Fundo. A segunda, é que a política fiscal do governo Lula independe do acordo com o FMI. Ou seja, a orientação oficial é obter a meta de superávit primário que está definida na LDO, de 4,25% do PIB. O secretário do Tesouro não concorda com possíveis observações de que o governo esteja "exagerando" na dose do ajuste. "Nós temos que fazer as coisas que são necessárias para manter a dinâmica da dívida numa trajetória que todo mundo quer", afirmou. (Valor - 04.11.2003)

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3 Ipea observa expansão da indústria

O desempenho da produção industrial em setembro pode surpreender favoravelmente, diz Paulo Levy, diretor do Ipea no Rio. A instituição projeta um crescimento de 3,2% para a produção industrial de setembro ante agosto e de 3,4% em relação ao mesmo período de 2002, confirmando um cenário de recuperação moderada da atividade econômica no terceiro trimestre do ano. Os números previstos, caso se confirmem na divulgação que o IBGE faz amanhã, indicam uma expansão de 1,5% da indústria em geral no período de julho a setembro em comparação com abril a junho. A projeção foi feita com base num modelo do Ipea que leva em conta o desempenho da produção de automóveis, aço e papelão no mês. A produção de veículos cresceu 5,7% ante setembro de 2002 e a de aço, 0,8%, enquanto a de papelão teve nova queda, desta vez de 9,9%, menor que o declínio ocorrido em agosto, de 15%. Levy disse que a indústria está avançando dentro das expectativas da instituição - com um crescimento na média de 1% ao mês no dessassonalizado. Esses indicadores confirmam a expectativa de crescimento da atividade econômica na margem por conta de um afrouxamento da política monetária. (Valor - 04.11.2003)

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4 Aumento da importação de bens de capital indica aumento da atividade econômica

As importações feitas em outubro, de US$ 5,023 bilhões, atingiram o maior valor mensal desde agosto de 2002, com alta de 17,3% sobre outubro de 2002. O resultado, influenciado principalmente pela expansão de 30,9% nas aquisições de bens de capital, sinaliza para a retomada dos investimentos em máquinas e equipamentos e para o aquecimento da atividade industrial no mercado interno. "A curva ascendente das aquisições de bens de capital começou em agosto e a alta de 30,9% em outubro revela que as empresas estão reequipando os parques industriais", disse o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho. Frente aos primeiros sinais de retomada do consumo do mercado interno, Ramalho disse não acreditar que o direcionamento de uma fatia maior da produção para o mercado doméstico possa acarretar prejuízos às exportações. (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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5 Mercado projeta IPCA para 9,69%

A pesquisa semanal realizada pelo BC junto a instituições financeiras mostra que o mercado reduziu sua estimativa para o IPCA nos próximos 12 meses de 6,17% para 6,14%. Para o fechamento de 2003 as projeções para o índice também foram reduzidas de 9,74% para 9,69%. Em 2004, a pesquisa aponta a manutenção do indicador em 6%. A projeção para 12 meses do IGP-DI fica em 7,42% (ante 6,70% da pesquisa anterior) e, no final deste ano, é esperado que o índice caia de 7,96% para 7,89%. Para 2004, a estimativa é de uma pequena queda para o IGP-DI de 6,50% para 6,40%. Já o IGP-M em 12 meses recua de 6,59% para 6,27% e, na perspectiva para 2003, cai de 8,95% para 8,80%. A projeção para 2004 fica em 6,43%. (Gazeta Mercantil - 04.11.2003)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em leve alta neste final de manhã, já com menor pressão compradora. Às 12 horas, a moeda americana era negociada por R$ 2,857 na compra e R$ 2,861 na venda, com alta de 0,38%. Ontem, o dólar comercial terminou em queda de 0,55%, a R$ 2,8480 na compra e a R$ 2,8500 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 04.11.2003)

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Internacional

1 Termelétrica no México tem oito interessados

Oito grupos compraram o edital de um contrato para construção e operação do projeto termelétrico de ciclo combinado Tuxpan V (431-527 MW), no estado mexicano de Veracruz, informou uma fonte da companhia energética estatal CFE. O edital foi vendido até o dia 31 de outubro. Os nomes da empresas não foram revelados. As propostas técnicas serão abertas em 6 de novembro, e as econômicas, no dia 11 de dezembro. O ganhador do contrato vai construir e operar a usina, vendendo energia à CFE por 25 anos. (Business News Americas - 03.11.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Conferência Regional da América Latina e do Caribe sobre Energias Renováveis. "Plataforma de Brasília sobre Energias Renováveis" Brasília, 28 de outubro de 2003

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

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