l IFE:
nº 1.218 - 17 de outubro de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Comercialização
de Energia Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 Tolmasquim: Efeitos da inflação americana nas tarifas de Itaipu podem ser minimizados O governo
examina a possibilidade de minimizar os efeitos da inflação americana
para as tarifas da hidrelétrica de Itaipu, afirmou o secretário-executivo
do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. Ele também afastou
a possibilidade de acabar com a "dolarização" da hidrelétrica, já que
Itaipu é projeto binacional. Para o diretor financeiro da Cemig, Flávio
Decat de Moura, que também participou do Sepef, a "dolarização" pode acabar.
Ele lembra que "pelo menos" 75% dos custos de Itaipu são em moeda nacional
e os custos em dólares da energia de Itaipu provoca "muitas distorções"
no sistema elétrico nacional. E exemplificou lembrando que a atual tarifa
da Cemig inclui um excedente de 7% por causa de Itaipu. (Jornal do Brasil
- 17.10.2003) 2 Redução na dívida de Itaipu significará perda para o Brasil, diz diretor financeiro da Eletrobrás O diretor
financeiro da Eletrobrás, Alexandre Magalhães, considera a questão das
tarifas de Itaipu um assunto "muito complexo". A Eletrobrás é a "dona"
do empréstimo dolarizado de Itaipu e é responsável pela comercialização
da usina binacional. Magalhães lembrou que acordo para a construção de
Itaipu é de dois países soberanos e que o Brasil bancou toda a construção
da usina. Qualquer redução na dívida significará, na verdade, uma perda
para o País, em especial para a Eletrobrás, explicou. E mesmo com custos
mais altos que a média nacional, Itaipu consegue colocar toda a energia
que gera, porque fica no "final da linha" (último aproveitamento da água
do rio em território brasileiro) e é a "fio d'água" (sem reservatório),
"despachada" automaticamente pelo ONS. (Jornal do Brasil - 17.10.2003) 3 Tolmasquim: discriminação das tarifas na conta de luz deve ser abandonada O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, anunciou a flexibilização de alguns pontos
no novo modelo do setor elétrico que está sendo desenhado pelo governo.Ele
disse que a idéia de discriminar as tarifas de "energia" (geradoras) e
"fio" (distribuidoras) nas contas do consumidor deverá ser abandonada,
já que "há muitos problemas de implementação". Outro ponto que o governo
está revendo é o prazo que o consumidor tem para manifestar se continua
"livre" ou "cativo" de alguma distribuidora. A intenção inicial do governo
era fixar um prazo de cinco anos, mas agora a tendência é reduzir para
três anos, segundo ele. A obrigatoriedade de que as distribuidoras façam
contratos firmes de compra de energia com antecedência de cinco anos também
deverá ser flexibilizada. Tolmasquim mencionou ainda que esse prazo será
dividido em duas etapas, permitindo que a distribuidora faça uma revisão
nos seus planos ao término do terceiro ano. Tolmasquim reiterou que o
governo mantém a idéia básica de formar o pool para facilitar a geração,
privilegiando as tarifas mais baixas. Além disso, o governo insiste na
idéia de um planejamento de longo prazo para o setor, com prazos de 20
anos, 10 anos e 5 anos. Outro ponto que o governo não abre mão é de formar
uma reserva técnica, prevendo uma sobrecapacidade para evitar transtornos
em caso de problema de fornecimento. ( Jornal do Brasil - 17.10.2003) 4
Abradee critica necessidade de previsão de demanda de energia 5 Diretor da Fitch Atlantic Ratings critica projeto para SEE Segundo
Ricardo Carvalho, diretor da Fitch Atlantic Ratings, o atual modelo do
governo para a energia elétrica não satisfaz "a gregos nem a troianos"
e precisa ser melhorado, sob o risco de o país não conseguir atrair financiamento
e investimentos privados para o setor,. Ele ressaltou as dificuldades
de as distribuidoras de energia terem de identificar a priori uma demanda
futura, como previsto no projeto. Disse também que ainda não está claro
como o governo vai remunerar o que tem chamado de energia velha. "Não
vejo condições de remunerar essa energia pelo preço de custo", afirmou,
durante seminário em São Paulo. Para Carvalho, é necessário verificar
se os valores de rentabilidade a serem arbitrados pelo governo vão atender
aos investidores. Ele elogiou, no entanto, a postura do BNDES, que veio
resolver o problema de "liquidez apertada de curto prazo" do setor. (Valor
- 17.10.2003) 6 Banco do Brasil tem R$ 2,6 bi para o setor elétrico O Banco
do Brasil tem disponível R$ 2,6 bilhões para colocar em projetos do setor
elétrico. Esse valor, segundo Eugênio Dias, gerente de Negócios na Área
de Energia do banco, corresponde a 20% do limite máximo de exposição para
o segmento, estabelecido pelo Banco Central. Este ano, porém, a instituição
participou com a liberação de recursos em três projetos, no segmento de
PCHs. Os negócios movimentarão R$ 15 milhões de financiamento por parte
do banco, que atuará de forma indireta, já que os recursos virão do Fundo
do Centro-Oeste. (Canal Energia - 16.10.2003) 7 Distribuidoras procuram BB para renegociar dívidas de curto prazo O gerente de Negócios da Área de Energia do Banco do Brasil, Eugênio Dias, disse nesta quinta-feira, dia 16 de outubro, que as distribuidoras já começaram a procurar o banco para renegociar as suas dívidas. O acerto é um dos pontos estabelecidos no programa de capitalização do BNDES para as concessionárias. Segundo ele, cerca de quatro distribuidoras já procuraram o banco para solicitar o alongamento de suas dívidas de curto prazo. A operação prevê um alongamento por um período de 48 meses, incluindo 12 meses de carência. Se tiverem suas dívidas renegociadas, as distribuidoras conseguirão alongar entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. De acordo com ele, é possível fechar as negociações com algumas empresas até dezembro deste ano. "As condições de ajustes da capacidade de pagamento das empresas podem melhorar muito. Elas terão possibilidade de ajustar seus fluxos de caixa às dívidas de curto prazo", avaliou. (Canal Energia - 16.10.2003) 8
BNDES deve aprovar financiamento para Peixe Angical até final do ano 9 Eletrificação rural melhora infra-estrutura econômica beneficiando o Piauí O projeto
de eletrificação rural voltado para a melhoria da infra-estrutura econômica
estadual, no Programa de Combate a Pobreza Rural (PCPR), já beneficia
a metade dos municípios piauienses, segundo informações do gerente de
Operações do programa, Francisco Filho. Ele disse que o projeto é voltado
para a produção, contribuindo para a erradicação da pobreza, uma das marcas
do governo. O Programa viabiliza bombeamento de água de poços, acionamento
de máquinas para beneficiamento de grãos, oxigenação de água para piscicultura
e outros projetos. Os beneficiados são todos pequenos produtores rurais,
artesãos de modo geral e pescadores artesanais. No caso de pescadores,
por exemplo, aqueles que possuem um tanque-rede e desejam incrementar
a produção de alevinos e engorda de peixes podem contar com o projeto
de eletrificação rural, para implantar dispositivos elétricos de oxigenação
da água. (Eletrica.com - 17.10.2003)
Empresas 1 Eletrobrás negocia parcerias para projetos hidrelétricos A Eletrobrás
poderá fechar até o final do ano mais duas parcerias para construção de
hidrelétrica, uma na região Sul e outra no estado de Goiás. O primeiro
projeto será desenvolvido pela Eletrosul com um investidor, que não teve
o nome revelado. Na última segunda-feira, dia 13 de outubro, o presidente
da estatal, Luiz Pinguelli Rosa, teve uma reunião com esse investidor.
O executivo informa que as diretorias de Engenharia e Financeira avaliarão
nos próximos dias a viabilidade do empreendimento. Já a outra usina terá
Furnas como parceira de um investidor. Nesta quinta-feira, dia 16 de outubro,
a Eletrobrás, Furnas e a EDP Brasil assinaram o acordo para retomada da
construção da hidrelétrica Peixe Angical, localizada no Tocantins. As
obras das usinas estão com as empreiteiras Norberto Odebrecht e Andrade
Gutierrez. A usina entrará em operação em 2006 com 450 MW de capacidade
instalada. O empreendimento totalizará investimento de R$ 1,3 bilhão,
com R$ 500 milhões desembolsados pelos proprietários. O restante será
financiado pelo BNDES e por um pool de bancos. (Canal Energia - 16.10.2003) 2 Prazo para acesso às informações financeiras da Cemar termina hoje As empresas candidatas ao controle acionário da Cemar têm até hoje para verificar a situação financeira da instituição. A decisão é da Aneel, que prorrogou o prazo, que findava no último dia 9, de acesso à sala de "data room" da empresa. Segundo a assessoria de comunicação da Cemar, o interventor federal Sinval Zaidan Gama, disse que só se pronunciará sobre o assunto nesta segunda-feira (20). A transferência do controle da concessionária será formalizada pela atual acionista, a Pensilvânia Power Light (PPL) Global, no dia 29 de dezembro. Informações da Aneel revelam que a prorrogação do prazo não comprometerá a data de conclusão da transferência,. A nova data foi estipulada a pedido da Eletrobrás, que é atualmente a principal credora da Cemar. A dívida atual da empresa é de R$ 675 milhões, dos quais R$ 254 milhões são da Eletrobrás. Em decorrência da resolução da Aneel, a data-limite para apresentação da documentação exigida na pré-qualificação passou do dia 21 para o próximo dia 24. A data em que a Aneel divulgará a lista dos pré-qualificados para a disputa também foi alterada de 4 para 7 de novembro próximo. (O Imparcial - 17.10.2003) 3 Eletropaulo registra aumento de 40% na venda de "energia temporária" A Eletropaulo
registrou um crescimento de 40% na venda da chamada "energia temporária"
- um produto criado no ano passado para atender clientes industriais e
comerciais ligados em redes de média e alta tensões. A venda mensal da
energia temporária foi de 7 mil MWh em setembro, ante 4,4 mil MWh registrados
no começo do ano. O alvo da Eletropaulo, ao lançar o produto, foram as
empresas que utilizam no horário de ponta geradores movidos à diesel ou
gás para fugir das tarifas mais elevadas cobradas neste período. Do ponto
de vista da Eletropaulo, o produto criado representa uma forma para retomar
as vendas de energia que, desde o racionamento, ainda não foram totalmente
recuperadas. O tipo de contrato adotado para a venda da energia temporária
prevê a possibilidade de rompimento a qualquer momento. "A Eletropaulo
pode interromper o fornecimento da energia naquelas condições em caso
de crescimento do seu mercado consumidor", diz o vice-presidente comercial
da AES Eletropaulo, Ricardo Lima. (Gazeta Mercantil - 17.10.2003) 4
Eletrosul pode voltar a atuar no segmento de geração 5 EDP Brasil aguarda novo modelo para definir foco de atuação A EDP Brasil
aguarda a definição do novo modelo do setor elétrico para definir o foco
de atuação da empresa no país. Segundo o diretor-presidente, Antonio Martins
da Costa, as definições precisam sair rapidamente para serem analisada
pelos investidores. "Não discuto as regras, mas preciso saber quais são
as diretrizes. Temos interesse nas áreas de geração e distribuição", conta.
Costa, afirma que o Brasil é um dos focos estratégicos da matriz. O executivo,
entretanto, explica que o controlador determinou que as filiais tenham
independência de atuação, reduzindo a necessidade de aporte de recursos.
"Temos que gerar nossa própria rentabilidade e buscar parcerias para desenvolver
nossos negócios", diz. Segundo o executivo da EDP Brasil, a empresa está
conseguindo equilibrar as suas contas. Sobre o plano de capitalização
do BNDES para as distribuidoras, a empresa portuguesa não deve colocar
suas controladas nesse programa. Para Costa, a Escelsa, Enersul e Bandeirante
Energia não precisam de ajuda nesse momento. O executivo, entretanto,
não descarta totalmente a entrada no programa. "A oferta do BNDES é interessante
e por isso vamos estudá-la", explica o diretor-presidente. ( Canal Energia
- 17.10.2003) 6 Bandeirante, CPFL Piratininga e CEEE têm quotas anuais da RGR fixadas pela Aneel A Aneel
fixou os valores da diferença da quota anual da Reserva Global de Reversão,
relativa ao exercício de 2001, de três distribuidoras - Bandeirante, CPFL
Piratininga e CEEE. Segundo a agência, o valor fixado para as três concessionárias
somam R$ 425,4 mil, divididos em 12 parcelas mensais, com recolhimento
a partir de 15 de novembro deste ano. A agência determinou ainda que seja
devolvido, em favor das concessionárias, o valor relativo à diferença
da quota anual da RGR. A previsão é que as três distribuidoras, juntas,
recebam R$ 262,3 mil. A Aneel fixou ainda os valores da RGR para o período
de outubro de 2003 a setembro de 2004. Juntas, as concessionárias recolherão
cerca de R$ 4,1 milhões, divididas em 12 parcelas mensais também a partir
de 15 de novembro deste ano. A Eletrobrás ficará responsável pelos ajustes
necessários para atendimento da determinação. (Canal Energia - 16.10.2003) 7 Senador Maguito Vilela atribui crise da Celg a má gestão O senador
Maguito Vilela (PMDB) disse ontem que não foi a venda da usina de Cachoeira
Dourada nem o preço que a Celg foi obrigada em contrato a pagar pela energia
da usina as causas da crise da companhia energética goiana no ano passado.
A declaração foi feita à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia
Legislativa que investiga a privatização de Cachoeira Dourada. O depoimento
de Maguito, governador de Goiás à época da privatização da usina (1997),
foi tomado em Brasília. Segundo declarou, o déficit nas contas da estatal
- que segundo disse foi de R$ 454 mil no ano passado - foi causado por
"falhas no gerenciamento da empresa". Entre as causas do déficit, segundo
o senador, estão o não-recebimento das contas em atraso de prefeituras
e clientes privados, gastos com publicidade, mudanças no comando da Celg
e elevado quadro de funcionários terceirizados. O presidente da CPI, deputado
Jardel Sebba (PSDB), se disse "confuso" com as contradições entre as informações
prestadas pelo senador sobre as tarifas, e reconheceu que a dúvida reside
no critério utilizado para a fixação da tarifa. A CPI espera que o presidente
da Aneel, José Mário Abdo, esclareça agora os procedimentos utilizados.
Abdo responderá por escrito aos questionamentos dos deputados estaduais,
que esperam receber o depoimento até dia 30 - a CPI tem de concluir até
o dia 12 a apuração dos fatos, mas pode ser prorrogada. (O Popular - 17.10.2003) 8 CEEE e Enercan assinam contrato para construção da usina de Campo Novos O contrato
para a construção da hidrelétrica Campos Novos foi firmado ontem pela
CEEE e pela empresa Campos Novos Energia SA (Enercan). A usina no Rio
Canoas, divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, terá potência
total instalada de 880 MW e gerará o equivalente a um terço de toda a
energia consumida em Santa Catarina. O investimento total na obra soma
R$ 1,3 bilhão. O empreendimento obteve do BNDES financiamento de R$ 619,8
milhões. (Zero Hora - 17.10.2003) 9 Investimentos de distribuidoras em P&D desde 1998 chegam a R$ 494,8 mi As concessionárias de energia elétrica investiram, desde 1998, R$ 494,8 milhões em P&D, dentro das determinações da Aneel que prevêem a destinação de 0,5% da receita líquida das companhias nesse tipo de pesquisa. E esse volume deve subir a partir de 2006, quando o percentual mínimo de investimentos em pesquisa sobe para 0,75%. A maior parte desses recursos foi aplicada de 2000 para cá. No ciclo 2000/2001, por exemplo, foram investidos R$ 113,3 milhões, ante R$ 29,7 milhões no ciclo anterior e R$ 12,8 milhões no primeiro ano. No ciclo 2002/2003, já foram contabilizados investimentos de R$ 182,6 milhões. E esse número tende a aumentar, já que para seu cálculo foram considerados dados apenas até o mês de setembro. O crescimento dos recursos para pesquisa a partir de 2006 será acompanhado, entretanto, da queda dos investimentos em eficiência energética, que passarão de 0,50% para 0,25% da receita. Outra mudança é que as empresas de transmissão também terão de destinar recursos para P&D - 1% de sua receita. No caso das geradoras, o percentual deve ser mantido em 1%. (Gazeta Mercantil - 17.10.2003) 10 Aneel aponta necessidade de reformulações na metodologia dos investimentos em P&D Para a assessora
de diretoria da Aneel, Eliane de Carvalho, apesar dos avanços, ainda há
necessidade de algumas reformulações na metodologia dos investimentos
em P&D. "Algo que a gente precisa fazer é estabelecer uma metodologia
para avaliar a possibilidade de retorno econômico do projeto à concessionária",
diz. "A lei fala em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, mas não na
divulgação das tecnologias. Essa passagem do P&D para a comercialização
é algo em que precisamos evoluir". De todos os recursos destinados a P&D,
metade é direcionada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (FNDCT), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia,
enquanto o restante pode ser gerido pelas próprias empresas no apoio a
projetos previamente selecionados pela agência. (Gazeta Mercantil - 17.10.2003) Pelo terceiro ano consecutivo, a Copel foi a grande empresa/marca mais lembrada pelos paranaenses na pesquisa Top of Mind Paraná 2003, realizada pela revista Amanhã e o Instituto Bonilha de Pesquisa de Opinião e Mercado. A Copel foi citada por 13,2% dos entrevistados, bem distante da segunda colocada, a Sadia, com 2,8%. (Paraná Online - 17.10.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tractebel descarta riscos ao abastecimento O presidente
da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, disse ontem que a seca que se prolonga
desde agosto nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu, no Sul do país, é a
mais acentuada dos últimos 15 anos. Segundo ele, só em 1931, 1951 e 1988
foram registradas estiagens como a atual, mas, por enquanto, a região
não corre risco de falta de energia porque vem sendo abastecida pelo Sudeste
e ainda tem reservas de geração térmica a utilizar. Em setembro, o volume
de chuva fechou em 23% da média histórica no Sul. (Valor - 17.10.2003)O
presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, disse ontem que a seca
que se prolonga desde agosto nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu, no
Sul do país, é a mais acentuada dos últimos 15 anos. Segundo ele, só em
1931, 1951 e 1988 foram registradas estiagens como a atual, mas, por enquanto,
a região não corre risco de falta de energia porque vem sendo abastecida
pelo Sudeste e ainda tem reservas de geração térmica a utilizar. Em setembro,
o volume de chuva fechou em 23% da média histórica no Sul. (Valor - 17.10.2003) 2 Tractebel defende importação de energia da Argentina Segundo
o executivo, a importação em caráter excepcional de 800 MW médios de energia
da Argentina, solicitada pelo ONS, mais o aumento de produção da térmica
a carvão Jorge Lacerda, da Tractebel, em Santa Catarina, podem normalizar
a situação. A usina, que opera regularmente na faixa de 400 MW, subiu
para 600 MW esta semana por determinação do ONS e pode chegar a 700 MW.
O ONS afirma ainda que se o período de seca no Sul se estender, existiriam
mais de 800 MW médios de térmicas para entrar em operação na região. Hoje
35% da demanda local, de 7,2 mil MW médios, está sendo suprida pelo Sudeste
e a opção do ONS pelo aumento da oferta via importação deve-se ao fato
de que o custo da energia argentina é inferior ao cobrado pelos agentes
brasileiros na geração térmica. O aumento da parcela de energia térmica
no sistema, de acordo com Torres, também reduz a necessidade de geração
hídrica e poupa os reservatórios da região, que conforme os dados do ONS
estão em média com 31% da capacidade de armazenamento preenchida. No rio
Iguaçu, as principais usinas estão na faixa de 15%, quase no limite conhecido
como "fio d'água", quando a hidrelétrica opera no patamar mínimo. (Valor
- 17.10.2003) 3 Começa domingo o horário de verão A 30ª edição
do horário de verão começa à zero hora deste domingo (19.10), quando os
relógios devem ser adiantados em uma hora, e termina à meia noite do dia
14 de fevereiro de 2004. A previsão de queda no Rio Grande do Sul fica
em 0,5%, segundo a CEEE. A medida será adotada em nove estados das regiões
Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal. Mato
Grosso, Bahia e Tocantins ficam fora. (Correio do Povo - 17.10.2003) 4
Subsistema nordeste está com elevação de 1,39% nos últimos 7 dias 5 Região Norte registra 39,37% da capacidade O subsistema
Norte registra 39,37% da capacidade, uma redução de 0,53% em relação aos
dados do dia 14 de outubro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 46,47%
do volume. (Canal Energia - 16.10.2003) 6 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 23,5% A capacidade de armazenamento do Norte está em 23,5%, valor 10,95% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,3% em um dia. O nível da usina de Sobradinho está em 18,58%. (Canal Energia - 16.10.2003) 7 Subsistema SE/CO está 20,88% acima da curva de aversão ao risco O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 45,98% da capacidade, ficando 20,88% acima
da curva de aversão ao risco. O índice teve uma queda de 0,25% em um dia.
As usinas de Furnas e Nova Ponte registram 62,86% e 35,34% da capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 16.10.2003) 8 Região Sul tem redução de 0,06% em relação ao dia 14 de outubro O subsistema
Sul apresenta 30,99% do volume, o que corresponde a uma redução de 0,06%
em relação ao dia 14 de outubro. A hidrelétrica de Salto Santiago registra
14,43% da capacidade. (Canal Energia - 16.10.2003)
Comercialização de Energia 1 MAE divulga lista de pré-qualificados para leilão de compra do dia 30 Nove empresas
se pré-qualificaram para participar, no próximo dia 30 de outubro, do
quarto leilão de compra de energia promovido pelo MAE. Da lista divulgada
nesta quinta-feira, dia 16 de outubro, fazem parte seis distribuidoras
e três comercializadoras. São elas: Celtins, Cenf (Companhia de Eletricidade
de Nova Friburgo), Cerj, CJE (Companhia Jaguari de Energia), CPEE (Companhia
Paulista de Energia Elétrica), CSPE (Companhia Sul Paulista de Energia
Elétrica), Duke Trading, Rede Comercializadora. A relação final dos participantes
será divulgada no dia 29 de outubro. No primeiro leilão, não houve negócios.
O segundo e o terceiro leilões de compra não tiveram interessados. (Canal
Energia - 16.10.2003) 2 Geradoras esperam reduzir volume de energia excedente no leilão de compra As empresas de geração de energia estão avaliando alternativas para reduzir os prejuízos estimados com a nova leva de 25% de descontratação que ocorrerá no final deste ano. A principal delas, pelos menos a curto prazo, é o leilão de compra de energia das distribuidoras, que será realizado pelo MAE no próximo dia 30. O negócio está sendo encarado pelos produtores como a grande oportunidade de brecar novas perdas. Entre as geradoras estatais, o caso de maior urgência na garantia de mercado para a produção que será liberada é o de Furnas, que praticamente não conseguiu alocar os 25% que foram descontratados dos contratos iniciais no final do ano passado. O insucesso comercial acabou resultando em um déficit de caixa da ordem de R$ 900 milhões. A empresa detém atualmente uma sobra de energia equivalente a 1,7 MW mil médios. No país, o excedente está na casa de 6 mil MW médios. (Canal Energia - 16.10.2003)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras comunica duas novas descobertas na Bacia de Campos Duas novas descobertas na Bacia de Campos foram comunicadas pela Petrobras à ANP. As novas descobertas de óleo foram feitas nos blocos BC-20 e BC-60 a profundidades de 1.494 metros e 164 metros respectivamente. Não foram divulgadas informações complementares sobre expectativas de volume das novas descobertas e nem do tipo de óleo. O BC-60 é o bloco em que a estatal já tinha outros projetos de exploração desenvolvidos, como em Jubarte e Cachalote. (Zero Hora - 17.10.2003) 2 Pinguelli: Framatone deve investir US$ 700 mi em Angra 3 A Eletrobrás
já encontrou uma empresa interessada em investir em Angra 3. A francesa
Framatone está disposta a injetar US$ 700 milhões no projeto, segundo
informou ontem o presidente da estatal, Luiz Pinguelli Rosa. Agora, falta
US$ 1 bilhão para que o orçamento necessário para a conclusão das obras
- US$ 1,7 bilhão - seja atingido. Oficialmente, o governo deve decidir
em 2004 se fará ou não a usina, disse Pinguelli. Embora o reator da usina
vá continuar com a Eletronuclear, a intenção é formar uma sociedade de
propósito específico na qual a energia gerada seja apropriada e comercializada
por parceiros privados. Pinguelli disse que já há um estudo, feito por
um grupo financeiro, indicando o melhor modelo de parceria. Segundo ele,
as discussões com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e com
o chefe da Casa Civil, José Dirceu, têm sido freqüentes. (Valor - 17.10.2003) 3 Pinguelli chamará ambientalistas para discutir situação das usinas nucleares Paralelamente,
a oposição dos ambientalistas ganhou evidência na semana passada, quando
o deputado federal Fernando Gabeira decidiu abandonar o PT por insatisfação
com a política ambiental do governo. Pinguelli disse que chamará ambientalistas
para explicar a situação das usinas nucleares. A sua posição sobre o assunto
já havia sido manifestada quando professor da Coordenação de Programas
de Pós-Gradução em Engenharia da UFRJ (Coppe). Para ele, nenhuma fonte
de energia deve ser desprezada, embora todas impliquem riscos que devem
ser analisados. (Valor - 17.10.2003) 4 Expansão do gás natural no Ceará depende de investimentos, diz presidente da Cegás A expansão
da utilização do gás natural para o interior do Estado do Ceará depende
de investimentos e da viabilidade comercial, já que as condições tecnológicas
existem através do gasoduto Guanaré-Pecém. A avaliação é do presidente
da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), José Rêgo Filho. Segundo ele, a
Cegás tem limitações financeiras e não pode sozinha bancar a expansão.
"Existe também a questão da viabilidade financeira, do mercado. A parte
técnica não seria problema", destaca. Rêgo esteve ontem na Comissão de
Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa, numa audiência pública
que discutiu justamente a utilização do gás natural nos municípios do
Estado. Atualmente, apenas Fortaleza, Horizonte, Pacajus, Pacatuba, Eusébio
e Maracanaú têm acesso ao produto. A Cegás deve expandir a oferta nestes
municípios este ano, assim como atender a Caucaia. O gasoduto Guamaré-Pecém
possui 383,4 km, se inicia no Rio Grande do Norte e atravessa o interior
do Estado com capacidade de escoamento de 2,6 milhões de metros cúbicos/dia.
Segundo Rêgo, a interligação dos municípios depende da construção de subestações.
O gasoduto é da Petrobras, que seria a responsável pela construção de
novas subestações. (Diário do Nordeste - 17.10.2003) 5 MPX Termoceará construirá termelétrica no Mato Grosso do Sul A empresa MPX Termoceará construirá a termelétrica MPX Termo, com cinco unidades geradoras, totalizando 241,25 MW de potência instalada. A usina ficará localizada no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e a energia produzida deve ser comercializada como produção independente. O sistema de distribuição da termelétrica será interligado ao da Enersul. O início da operação comercial acontecerá em três etapas, sendo a primeira até 30 de maio de 2004; a segunda, até 15 de dezembro de 2004; e a terceira, até 30 de maio de 2005. (Canal Energia - 16.10.2003) 6 Termelétrica Colombo ganhará mais 40 MW de potência instalada A termelétrica Colombo, de 25,5 MW de capacidade, foi registrada pela Aneel. A usina, localizada no município de Ariranha, São Paulo, possui três unidades turbogeradoras e sua potência será aumentada com a construção de mais uma unidade de 40 MW, totalizando 65,5 MW de capacidade. A energia produzida pela termelétrica deve ser comercializada como produção independente. A empresa Usina Colombo S.A. - Açúcar e Álcool deve adquirir a licença de operação da nova unidade até 13 de dezembro de 2003. A central terá seu sistema de transmissão interligado à CPFL (SP) e a nova unidade deve entrar em operação comercial até 31 de maio de 2004. (Canal Energia - 16.10.2003) 7 VoigtEnergy quer investir na construção de uma termoelétrica em Rondonópolis O governador Blairo Maggi tem recebido, nos últimos dias, vários empresários interessados em investir na área de gás natural em Mato Grosso. São empresas que querem atuar na construção de termoelétricas, em projetos de expansão do gasoduto ou investir nos serviços de distribuição de derivados do gás natural. Os diretores da VoigtEnergy Corporation estiveram com o governador de MT, apresentando os planos de implantação de uma termoelétrica em Rondonópolis. A empresa também quer participar do projeto de construção do gasoduto, saindo de Cuiabá até Rondonópolis. A construção de um braço do gasoduto está em fase de estudos sobre a viabilidade econômica. (Eletrica.com - 17.10.2003) 8
Rondonópolis tem posição estratégica para a distribuição de energia, diz
Voigt Energy
Economia Brasileira 1 Brasil e Argentina acertam protocolo de intenções para desenvolvimento econômico O Consenso de Washington ganhou um contraponto ontem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente' argentino Néstor Kirchner formalizaram o chamado Consenso de Buenos Aires, em que Brasil e Argentina se comprometem a aumentar a integração de suas economias, fortalecer o Mercosul - do qual fazem parte também Uruguai e Paraguai - e subordinar o pagamento de dívidas ao social, crescimento econômico e bem-estar da população. ''Expressamos que a administração da dívida pública deve ter como horizonte a criação de riqueza e de emprego, a proteção da poupança, a redução da pobreza, o fomento da educação e da saúde, bem como a possibilidade de manter políticas sustentáveis de desenvolvimento econômico e social'', diz o ponto 19 dos 22 que compõem o texto assinado pelos dois presidentes. A defesa da ação social atrelada ao desenvolvimento econômico também está presente em vários outros pontos do Consenso de Buenos Aires, que faz referências a investimentos em educação e inclusão digital. A integração econômica, o fortalecimento do Mercosul e o multilateralismo são outros pontos de destaque no Consenso de Buenos Aires, fundamentais e ''opção estratégica'' para aumentar a capacidade de negociação nas discussões sobre comércio mundial e para ''enfrentar de maneira mais eficaz os movimentos desestabilizadores do capital financeiro especulativo, bem como os interesses contrapostos dos blocos mais desenvolvidos''. (Jornal do Brasil - 17.10.2003) 2 Governo ainda não se decidiu sobre novo acordo com FMI O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, assegurou ontem que, se o Brasil fizer um acordo com o FMI, "será no máximo de um ano". Mas, acrescentou, ainda não foi definido nem se haverá renovação do acordo. Palocci lembrou que os indicadores econômicos apontam para um crescimento consistente "e, por isso, o Brasil não quer dinheiro novo". Seria, então, um acordo preventivo, no qual o dinheiro ficaria a disposição "para que se possa tomar o recurso". O ministro revelou ainda que o País propôs ao FMI a discussão sobre a qualidade do superávit. "Queremos sair da discussão simples do tamanho para discutir a qualidade. E isso é bom para o Brasil e para o FMI. Não achamos que devam prevalecer modelos de acordos iguais para países diferentes". De qualquer forma, afirmou o ministro, a conveniência de um novo acordo só será definida no final do mês. (Estado de São Paulo - 17.10.2003) 3 Acordo com FMI pode chegar a US$ 10 bi O ministro Palocci disse que o governo trabalha para fechar um empréstimo num valor próximo a US$ 10 bilhões. A avaliação do ministro é que o país precisa de uma espécie de seguro e, portanto, seria esta a finalidade de se manter um acerto com o Fundo. Palocci sabe que esse empréstimo-seguro, independentemente de os recursos serem sacados ou não, terá um custo financeiro para o país. Mas considera esse preço bem menor do que o país teria que pagar, caso tivesse que negociar um auxílio com o FMI após ser surpreendido por alguma crise externa. "Vamos precisar de uns US$ 10 bilhões, mas como um seguro. Não queremos usar esse dinheiro, porque é caro. Fica como garantia. Até porque, se o país precisasse de mais do que isso seria sinal de que as coisas não estavam boas" disse Palocci. O ministro também está considerando nas suas contas que, na ótica dos investidores internacionais, o simples fato de o Brasil ter uma reserva de recursos já acertada com o FMI permitirá que o país pague mais barato para fazer novas captações no exterior. Na balança do Ministério da Fazenda, o custo de manter um acordo preventivo com o Fundo seria mais do que compensado pelo preço mais baixo a ser pago nas emissões de títulos tanto da União, quanto de empresas privadas brasileiras. (O Globo - 17.10.2003) 4
Consultor do BID defende novo acordo preventivo com FMI 5 Pesquisa da CNI mostra indústria mais otimista O empresário
industrial está hoje mais confiante do que se encontrava em outubro do
ano passado na economia brasileira, já que o índice de confiabilidade
cresceu 12,5%, passando de 49,5 para 55,7 pontos no período, segundo pesquisa
divulgada ontem pela CNI. Se comparado ao trimestre anterior, também observa-se
uma melhora na avaliação dos empresários, já que o índice passou de 51,9,
em julho, para 55,7 pontos neste mês - um crescimento de 7,3%. Os indicadores
da pesquisa variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam que os empresários
estão confiantes. A inversão do movimento de queda, iniciado em abril
deste ano, se explica, parcialmente, pelo esperado aquecimento típico
do nível de atividade do fim do ano. Além disso, o resultado reflete a
expectativa de superação da recessão em razão do abrandamento da política
monetária, com a redução dos juros, e do recuo da inflação, disse o economista
Flávio Castelo Branco, coordenador da pesquisa. (Folha de São Paulo -
17.10.2003) O mercado
de câmbio permanece comprador neste final de manhã, o que sustenta a leve
tendência de alta do dólar. Às 11h58m, a moeda americana era cotada por
R$ 2,858 na compra e R$ 2,861 na venda, com valorização de 0,38%. Ontem,
o dólar comercial terminou cotado a R$ 2,8480 na compra e R$ 2,8500 na
venda, com valorização de 0,38%. (O Globo On Line e Valor Online - 17.10.2003)
Internacional 1 Líderes de oposição na Bolívia rejeitam referendo de projeto de gás Os líderes
de oposição na Bolívia rejeitaram a proposta de última hora do Presidente
Gonzalo Sanchez de Lozada de realizar um referendo de consulta popular
em cada um dos nove departamentos do país para se decidir sobre um controvertido
projeto de exportação de gás. O referendo de caráter informal daria alguma
legalidade à campanha do governo para informar o público sobre o projeto
de gás e receber feedback, disse o porta-voz do Ministério de Hidrocarbonetos.
(Business News Americas - 16.10.2003) 2 Espírito Santo Research afirma que demissões da EDP devem custar 200 mil euros por pessoa A redução
de trabalhadores da EDP em até 20% no 'core-business' nacional até o fim
de 2004, deverá ter um custo médio de 200 mil euros por pessoa, afirmou
a Espírito Santo Research no seu Iberian Daily de hoje. O analista Miguel
Viana afirma que "nas suas estimativas está a assumir uma redução de 942
empregados em 2003 e 1.191 em 2004, totalizando 2.133 trabalhadores em
dois anos, com a divisão de Distribuição a representar a maioria desta
redução - 900 em 2003 e 1.150 em 2004, totalizando 2.050". "Estamos calculando
um custo médio de 200 mil euros por trabalhador que sai", afirma o analista.
Ontem o porta-voz da EDP disse à Reuters que a elétrica quer cortar entre
1.300 e 2.000 trabalhadores do seu 'core-business' em Portugal, que atualmente
emprega cerca de 9.000, sendo que esta redução será feita através de reformas
antecipadas e rescisões por mútuo acordo. (Diário Econòmico - 17.10.2003) 3 Repsol-YPF vence licitação para exploração de gás natural no México A mexicana Pemex anunciou que a empresa espanhola Repsol-YPF foi a vencedora da licitação para exploração de gás natural no México. A espanhola fez uma oferta de US$ 2,4 bilhões. Segundo a Pemex, este investimento inclui "o custo das obras e serviços que a empresa vai executar durante os 20 anos de duração do contrato". A empresa disse ainda que a proposta da Repsol foi aprovada devido à experiência internacional e à reputação técnica da empresa, que "garantem a execução eficiente" das obras. (Gazeta Mercantil - 17.10.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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