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IFE: nº 1.215 - 14 de outubro de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Novo modelo do setor só deve ser votado em 2004
2 Abdib não acredita na aprovação do novo modelo ainda em 2003
3 Novo modelo divide o Governo
4 Novas contas de luz terão parcelas da geradora e da distribuidora divididas
5 Energia mais cara à custa do consumidor, diz Tolmasquim
6 FGV dá parecer favorável a adoção de índice setorial nos contratos de energia
7 BNDES já liberou R$ 3,28 bi para área de energia em 2003
8 Bahia tem mais de meio milhão de domicílios sem energia elétrica, diz estudo da Aneel
9 Curtas

Empresas
1 Cresce o número de interessados na compra do controle da Cemar
2 Alongamento de dívida
3 Governo de MG quer elevar valor de mercado da Cemig para R$ 9,6 bi até 2006
4 Light vende prédio e reforça caixa
5 Light espera aumentar o percentual de reajuste da Aneel
6 Ilumina: Light adota prática do self-dealing
7 Cerj pode ser multada pela Aneel devido a problemas no fornecimento de energia
8 Cerj investe para combater ligações ilegais

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Hidrelétrica Machadinho retoma operação gerando 20% da capacidade da instalada
2 Aneel autoriza maximização de intercâmbio de energia para a região Nordeste
3 Consumo na região SE/CO acumula alta de 0,11% nos últimos sete dias
4 Capacidade de armazenamento da região Norte está em 40,96%
5 Submercado Nordeste está com volume 11,55% acima da curva de aversão ao risco
6 Nível de armazenamento dado Submercado SE/CO atinge 46,62%
7 Região Sul registra queda de 0,47% em relação ao dia 11 de Outubro

Comercialização de Energia
1 Preços MAE na região Nordeste têm queda de 6,97% entre 11 e 17 de Outubro

Gás e Termelétricas
1 AES Transgás quer mais prazo para quitar dívida
2 Usina Angra 2 sofre paralisação
3 Suspensão das exportações de gás boliviano não prejudicará MT
4 Operação na Bolívia está normal, diz Petrobras

Economia Brasileira
1 Malan vê retomada gradual do crescimento
2 Mantega divulgará projeto PPP ainda hoje
3 BNDES tem sobra de caixa de R$ 15 bi

4 Investimento direto pode ir a US$ 9 bi
5 IPC-S fica em 0,67%
6 Mercado prevê recuo da inflação
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Total pára obra na Venezuela
2 Edelca acelera plano de investimento para evitar racionamentos na Venezuela
3 Iraque precisa de US$ 8 bi para reconstrução do setor elétrico, diz ministro iraquiano
4 Comércio de emissão de poluentes deverá aumentar preços de energia na Europa, afirma consultoria

 

Reestruturação e Regulação

1 Novo modelo do setor só deve ser votado em 2004

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), considera muito difícil a aprovação, ainda este ano, do novo modelo do setor elétrico. A idéia do MME é concluir este mês a elaboração do novo modelo e encaminhar o texto para votação na casa no começo de novembro. Mas, para o presidente da Câmara, nem mesmo o envio do projeto em caráter de urgência é suficiente para garantir sua aprovação ainda em 2003. "Se o projeto do novo modelo do setor elétrico chegar à Câmara no começo de novembro, em caráter de urgência, temos até 15 de dezembro para votá-lo, sob pena de termos de adiar a análise de assuntos importantes para o Executivo", diz o deputado. "Por volta do dia 15 de dezembro, a Câmara deve estar discutindo o orçamento da União e não acho conveniente um outro projeto, como o do setor elétrico, trancando a pauta." A única possibilidade de o novo modelo do setor ser aprovado ainda este ano, segundo João Paulo Cunha, é o governo enviá-lo já. A outra possibilidade de aprovação no atual exercício, segundo o presidente da Câmara, é se o projeto for bastante "simples e singelo". (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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2 Abdib não acredita na aprovação do novo modelo ainda em 2003

O presidente da Abdib, José Augusto Marques, não ficou surpreso com as declarações do presidente da Câmara. "Está dentro do que prevíamos, ou seja, o novo modelo só deve mesmo ser aprovado no ano que vem", diz. Mesmo não se dizendo surpreso com a perspectiva de mudanças no setor só a partir do segundo semestre de 2004, Marques voltou a demonstrar preocupação quanto à demora no retorno dos investimentos em geração. "O tempo trabalha contra nós, já que, pelos cálculos da Abdib, se o PIB do País crescer, a partir do ano que vem, a uma taxa média anual de 3,5%, podemos ter falta de energia em 2007", alerta. A possibilidade de que o projeto do novo modelo só seja votado no Congresso no ano que vem foi considerada positiva pelo empresário Paulo Godoy, vice-presidente da Abdib e presidente da Alusa, uma das maiores empresas de transmissão de energia do País. "É bom que tenhamos mais tempo para discutir as mudanças propostas, evitando que seja adotado um modelo incompleto e que não se sustente", alerta. "A ministra Dilma tem demonstrado bastante interesse em discutir as mudanças propostas, e isto é muito importante". (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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3 Novo modelo divide o Governo

O novo modelo para o setor elétrico em elaboração no MME está sendo alvo de críticas nos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Em reunião sexta-feira no Ipea, no Rio, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Lisboa, e o titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico, José Tavares, apontaram falhas estruturais no novo modelo. As críticas, repetidas também por analistas independentes presentes à reunião, foram feitas ao secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Lisboa apontou a ineficiência do sistema de rateio de contratos no pool de energia; alertou para a tendência de aumento do risco regulatório, explicando que isso pode elevar em até 20% o custo de capital, ou seja, o retorno exigido pelos investidores; defendeu que os geradores tenham risco associado à operação; e disse que, a seu ver, o preço da energia tem que ser dado pelo custo marginal - o custo das usinas novas - quando o modelo que está sendo desenhado prevê a definição de uma tarifa média. (Valor - 14.10.2003)

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4 Novas contas de luz terão parcelas da geradora e da distribuidora divididas

O governo estuda dividir a conta de luz em duas parcelas: uma referente à distribuição de energia e outra à geração. Dessa forma, a remuneração das geradoras, hoje repassada pelas distribuidoras, passaria a ser feita diretamente pelo consumidor no dia do pagamento da fatura. O objetivo da medida é combater a inadimplência das distribuidoras com as geradoras, disse o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim. "Estamos analisando tanto as questões jurídicas como operacionais dessa possibilidade'', afirmou. Outra hipótese é a constituição de uma garantia com recebíveis para as geradoras. Segundo Tolmasquim, a inadimplência das distribuidoras varia conforme o Estado e na maior parte das vezes o grande prejudicado é o governo federal, que controla 80% da geração no país. (Valor - 14.10.2003)

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5 Energia mais cara à custa do consumidor, diz Tolmasquim

As distribuidoras de energia elétrica estão adotando uma prática que poderá encarecer as contas de luz. Algumas companhias estão pagando mais pelo fornecimento de energia gerada por empresas do mesmo grupo controlador, em vez de comprarem por preços de mercado. A denúncia foi feita ontem por Maurício Tolmasquim, secretário-executivo do MME. Por isso, o ministério vai preparar uma nota para alertar a população sobre os possíveis aumentos nas contas de luz. "Há empresas no Nordeste que fizeram contrato de compra de self-dealing a R$ 150 MWh, enquanto estão deixando de comprar energia de estatais a R$ 50 por MWh" afirmou Tolmasquim. (Jornal do Brasil - 14.10.2003)

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6 FGV dá parecer favorável a adoção de índice setorial nos contratos de energia

A Fundação Getúlio Vargas deu parecer ao Ministério de Minas e Energia favorável à adoção de um índice setorial para revisar os contratos de energia entre geradores e distribuidoras. A entidade, consultada pelo MME, considerou esta a melhor solução. Para compensar a falta de histórico do índice, a FGV propõe a criação de outro índice para cobrir fatores do passado. A sugestão da entidade procura solucionar a crítica feita por investidores e financiadores sobre a falta de histórico de um possível índice setorial. O secretário executivo, Maurício Tolmasquim, disse nesta segunda-feira (13.10), em debate no Instituto de Economia da UFRJ, que o parecer da entidade está em análise. (Canal Energia - 13.10.2003)

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7 BNDES já liberou R$ 3,28 bi para área de energia em 2003

O volume de recursos solicitados ao BNDES entre janeiro e setembro chegou a R$ 26,4 bilhões. Nos doze meses do ano passado, o banco recebeu demanda de R$ 44 bilhões. Segundo relatório do BNDES, o desembolso em 2003 está em R$ 19 bilhões, beneficiando 72% dos projetos apresentados. Na área de energia, o montante liberado chegou a R$ 3,28 bilhões entre janeiro e setembro de 2003. Além disso, cerca de R$ 1 bilhão em projetos já foram aprovados, entretanto, a liberação do dinheiro ainda não se concretizou. (Canal Energia - 13.10.2003)

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8 Bahia tem mais de meio milhão de domicílios sem energia elétrica, diz estudo da Aneel

A Bahia é o Estado com o maior número de "sem-luz" em todo o país, segundo levantamento feito pela Aneel, com mais de meio milhão de domicílios sem instalação de energia elétrica. No Brasil, o déficit de instalações de energia chega a 2,4 milhões de domicílios, ou aproximadamente 11 milhões de pessoas. Proporcionalmente, no entanto, o Piauí apresenta o maior percentual de famílias sem atendimento, com 24,05% ou 159.002 domicílios sem energia elétrica instalada. Nos seis Estados com maior número absoluto de domicílios sem energia elétrica (Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Ceará e Minas Gerais) o déficit somado já chega a 1,606 milhão de residências. O Distrito Federal aparece com o menor percentual de déficit entre as unidades da federação. (Diário do Nordeste - 14.10.2003)


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9 Curtas

O Senado deve votar o projeto de lei de conversão nº 24/2003 - elaborado a partir da Medida Provisória n° 127/2003 - que cria o Programa de Apoio à Captação de Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica. O programa prevê aporte financeiro do BNDES da ordem de R$ 3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

O BNDES vai destinar R$ 12 milhões para projetos sociais e de infra-estrutura no Programa Calha Norte, na região Norte do país. Entre as ações que serão desenvolvidas a partir da liberação do montante está a instalação de mini-centrais de geração de energia elétrica, além de projetos nas áreas de transporte, saúde, educação, esportes, justiça, cultura e preservação do meio ambiente. (Canal Energia - 13.10.2003)

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Empresas

1 Cresce o número de interessados na compra do controle da Cemar

Oito empresas até agora visitaram a sala de dados da Cemar, que teve o fechamento adiado para o próximo dia 17, a pedido da Eletrobrás, um dos maiores credores da empresa. O número ultrapassou a lista de seis interessados que visitaram a sala durante o processo passado. Na opinião do interventor da Cemar, Sinval Gama, a sinalização feita pela Eletrobrás no sentido de tornar-se sócia da companhia foi um dos fatores que fizeram aumentar o interesse dos investidores pela companhia maranhense. A abertura do "data room" por mais uma semana vai servir para que a Eletrobrás possa fornecer mais informações aos interessados sobre as propostas de capitalização de seus créditos. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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2 Alongamento de dívida

A Eletrobrás já acenou que pode participar do controle acionário da Cemar e alongar a sua dívida com a empresa, que chega à quantia de R$ 380 milhões. A empresa incluiu no "data room" uma proposta de como pretende capitalizar seus créditos. No entanto, os investidores querem saber de forma mais clara como se dará essa participação na prática. Ou seja, quais os números ou percentuais (se 40%, 50%) a Eletrobrás estaria disposta a capitalizar e qual seria o prazo para o pagamento do restante da dívida. A dívida total da Cemar atualmente chega ao montante de R$ 760 milhões. Como a Eletrobrás não pode conceder desconto na sua dívida, conforme explica Sinval Gama, a participação no controle acionário foi umas saídas para tornar viável a transação. Com os credores da iniciativa privada, entretanto, a situação é diferente. Existe uma grande possibilidade de o futuro dono da Cemar negociar um desconto na dívida, que chega a R$ 230 milhões. Das oito empresas que visitaram a sala de dados, quatro já a haviam visitado no processo anterior: a SVM Participações e Empreendimentos (do Grupo GP), a Docas Investimentos, a Acon e a Envest. Neste novo processo, visitaram a sala pela primeira vez a ER Investimentos, a Cemig, a Angra Partners e a Mastec. As empresas interessadas no controle acionário da distribuidora maranhense têm até o próximo dia 24 para apresentar a documentação exigida na pré-qualificação. Em 7 de novembro a Aneel deve divulgar os nomes dos pré-qualificados para a disputa. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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3 Governo de MG quer elevar valor de mercado da Cemig para R$ 9,6 bi até 2006

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, estima um valor de mercado de R$ 9,6 bilhões para a Cemig em 2006. Segundo ele, o objetivo do governo estadual é agregar valor às ações da companhia, abrindo espaço para consórcios com a iniciativa privada. Ele diz que o valor da empresa aumentou cerca de 50% desde junho, passando de R$ 3,9 bilhões para R$ 6,6 bilhões. Para Brumer, a Cemig está num bom momento, contabilizando bons projetos na carteira. "Temos uma estratégia clara de investimentos, principalmente na geração, em associação com terceiros", analisa o secretário. Outro ponto abordado por Brumer é a redução do endividamento externo da Cemig. A intenção do governo é transformar 50% da dívida em dólar, hoje em R$ 1,4 bilhão, em moeda local. Atualmente, a empresa registra dívida de R$ 1,7 bilhão em Real. Brumer explica que os débitos são compatíveis com a geração de caixa da estatal, entretanto a conversão em moeda nacional reduziria a exposição da empresa. A Cemig, informa o secretário, definirá sua estratégia para reduzir o endividamento em dólar no início de 2004. "Vamos aguardar até o próximo ano, quando a possibilidade de empréstimo do BNDES estiver mais clara", explica. Ele diz que as opções da empresa são o lançamento de debêntures e o financiamento do banco. "O ideal seria reduzir a dívida externa para US$ 250 milhões", conta Brumer. (Canal Energia - 13.10.2003)

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4 Light vende prédio e reforça caixa

A Light acaba de vender sua ex-sede, na Praia do Flamengo, a uma companhia de petróleo, por R$ 30 milhões em pagamento à vista, informa um relatório do Unibanco, divulgado ontem. Apesar de reconhecer como "boa" notícia , a Light não confirma a operação. Admite, no entanto, que sua ex-sede esteja à venda, segundo a sua assessoria de imprensa. Uma fonte do setor diz que o "silêncio" da Light seria para não chamar a atenção dos credores. Dentre os principais, estão os bancos Citibank, Deutsche e Bradesco. Na semana passada, a Light suspendeu o pagamento dos juros incidentes sobre a dívida até que sejam liberados os recursos do programa de capitalização do BNDES. A Light espera levantar junto ao banco estatal entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões. Em seu relatório, o Unibanco, reconhece que a Light vem trabalhando para organizar as finanças. Com a venda do prédio e a transferência (já concluída) dos funcionários para outro endereço no Rio, a distribuidora consegue economizar R$ 1 milhão ao ano. É uma economia modesta para uma companhia com dívidas superiores a R$ 4,1 bilhões. Mas o importante, ressalta o analista, é que a Light deverá diminuir as suas despesas operacionais para R$ 510 milhões este ano ante os R$ 538 milhões de 2002. (Valor - 14.10.2003)

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5 Light espera aumentar o percentual de reajuste da Aneel

Hoje, a Light terá audiência pública para tratar de sua revisão tarifária, a mais baixa do setor, 6,1%, conforme estipulou a Aneel, a agência reguladora do setor. A distribuidora está otimista em conseguir ampliar esse percentual para 11%, depois que um auditor externo fez os cálculos da base de remuneração e segui passo a passo as determinações da agência reguladora. Se conseguir o feito, conseguirá R$ 170 milhões a mais em seu caixa, segundo o banco. Além disso, a empresa receberá uma capitalização de R$ 1,1 bilhão por conta da conversão da dívida com a EDF, sua controladora, em subscrição de capital, conforme exigência do BNDES. (Valor - 14.10.2003)

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6 Ilumina: Light adota prática do self-dealing

A organização não-governamental Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina) alertou que a prática do self-dealing está sendo adotada pela Light. Segundo o Ilumina, a distribuidora está deixando de comprar energia da estatal Furnas pelo preço de R$ 76,03 por MWh e pretende pagar, nos próximos 20 anos, R$ 133,19 por MWh de uma empresa do mesmo grupo, a Termelétrica Norte Fluminense, controlada pela EDF, acionista majoritária da Light. Segundo Renato Queiroz, secretário-executivo do Ilumina, nesse percentual de aumento já está embutida a troca de fornecedor de energia. Por isso, explicou, o índice de revisão tarifária para os cariocas poderia ser até inferior, caso a Light não tivesse optado por comprar energia mais cara. A ONG enviou uma ''contribuição'' para a audiência pública para alertar sobre essa ameaça. "O consumidor vai pagar uma tarifa mais cara se a Aneel não tomar o posicionamento de avaliar essa questão" disse Queiroz. (Jornal do Brasil - 14.10.2003)

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7 Cerj pode ser multada pela Aneel devido a problemas no fornecimento de energia

A Cerj será notificada pela Aneel devido à qualidade dos serviços prestados no município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Durante a fiscalização realizada entre 30 de setembro e 3 de outubro, a agência registrou problemas no abastecimento como desligamentos indevidos e demora na normalização do suprimento. A distribuidora pode ser multada pela agência, caso suas justificativas não sejam acolhidas pela agência. O órgão regulador determinou à companhia a adoção imediata de providências para o restabelecimento da qualidade do fornecimento de energia. Segundo a agência, os atos de vandalismo contra a rede da Cerj não isentam a concessionária de prestar adequadamente o serviço. A Cerj, em nota enviada à imprensa, afirma que os índices de qualidade no fornecimento de energia elétrica no município de São Gonçalo estão, de uma forma geral, dentro dos limites estabelecidos pela agência reguladora. Segundo a empresa, foram construídas duas novas subestações - Arsenal e Guaxindiba - e da linha de transmissão Magé-Zona Sul, em 138 kV, para alimentar a região. A distribuidora diz que atos de vandalismo na rede elétrica e ao alto índice de furto de energia prejudicam a qualidade do serviço. Segundo a concessionária, a fiscalização está sendo intensificada para coibir as ações. (Canal Energia - 14.10.2003)

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8 Cerj investe para combater ligações ilegais

A Cerj planeja investir R$ 70 milhões até o final do ano para combater o furto de energia. A expectativa da distribuidora é realizar 650 mil inspeções para coibir o furto de energia. A intensificação da fiscalização deve ser realizada principalmente nas áreas onde se verificou alto índice de furto de energia, como é o caso de São Gonçalo, Itaboraí e Magé. De acordo com a distribuidora, o vandalismo na rede elétrica e o alto índice de furto de energia, que chega a 70% em alguns bairros de São Gonçalo, prejudicaram a qualidade do fornecimento em alguns locais da área de concessão. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Hidrelétrica Machadinho retoma operação gerando 20% da capacidade da instalada

A hidrelétrica Machadinho, da Tractebel Energia, voltou a gerar energia na última quarta. A usina havia interrompido a produção no dia 4 de setembro, em função da estiagem. Segundo a Tractebel, a usina está gerando 220 MW, o que corresponde a cerca de 20% da capacidade instalada. A hidrelétrica está operando com uma das três unidades existentes. O nível do reservatório da usina está em 15% do volume útil. Caso o reservatório se mantenha neste nível, a geração dos 220 MW poderá ser mantida por um período de 20 a 30 dias, aproximadamente. O nível de armazenamento está aumentando, de acordo com a empresa, o que permite a manutenção da máquina acima.(Canal Energia - 13.10.2003)

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2 Aneel autoriza maximização de intercâmbio de energia para a região Nordeste

A Aneel autorizou a maximização do intercâmbio de energia elétrica para a região Nordeste, através da resolução nº 741 publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. No dia 10 de outubro, o subsistema recebeu 512 MW médios do Sudeste/Centro-Oeste e 619 MW médios do Norte. Segundo o ONS, o montante pode ser maior se houver necessidade. O objetivo do intercâmbio é preservar os níveis dos reservatórios do submercado Nordeste. O despacho de energia extra para o Nordeste não poderá influenciar o custo marginal de operação. (Canal Energia - 13.10.2003)

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3 Consumo na região SE/CO acumula alta de 0,11% nos últimos sete dias

A região Sul registra alta de 4,44% no consumo nos últimos sete dias. No último domingo, dia 12 de outubro, o subsistema consumiu 5.268 MW médios, contra previsão de 6.851 MW médios do ONS . O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 21.541 MW médios, contra previsão de 26.457 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado acumula alta de 0,11% no consumo. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.286 MW médios, o subsistema está com queda de 2,94% no mesmo período. O Nordeste teve consumo de 5.711 MW médios, contra previsão de 6.292 MW médios do ONS. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.246 MW médios, o subsistema registra alta de 2,32% nos últimos sete dias. No período, a região está com alta de 1,57% no consumo. O consumo na região Norte integrada chegou a 2.515 MW médios, contra previsão de 2.843 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema registra queda de 6,29% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 13.10.2003)

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4 Capacidade de armazenamento da região Norte está em 40,96%

A capacidade do Subsistema Norte está em 40,96%, uma queda de 0,49% em relação ao dia 11 de outubro. O nível da hidrelétrica de Tucuruí chega a 48,47%. (Canal Energia - 13.10.2003)

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5 Submercado Nordeste está com volume 11,55% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do Nordeste registram 24,39% da capacidade, volume 11,55% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve uma queda de 0,26%, em comparação com o dia 11 de outubro. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 19,25% do volume. (Canal Energia - 13.10.2003)

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6 Nível de armazenamento dado Submercado SE/CO atinge 46,62%

O nível de armazenamento no SE/CO chega a 46,62%.O volume fica 20,94% acima da curva de aversão. O índice registrou uma queda de 0,06% em relação aos números do dia 11 de outubro. As hidrelétricas de Furnas e Marimbondo apresentam 63,2% e 27,85% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 13.10.2003)

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7 Região Sul registra queda de 0,47% em relação ao dia 11 de Outubro

Submercado Sul registra volume de 30,99%. Em relação ao dia 11 de outubro, os reservatórios tiveram queda de 0,47%. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta 15,71% da capacidade. (Canal Energia - 13.10.2003)

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Comercialização de Energia

1 Preços MAE na região Nordeste têm queda de 6,97% entre 11 e 17 de Outubro

O preço da energia no MAE para a região Nordeste teve queda de 6,97% nesta semana, que compreende os dias 11 a 17 de outubro. O valor do MWh para todas as cargas fica em R$ 17,49, contra os R$ 18,80 fixados na semana passada. Nos demais submercados, houve pequeno aumento no preço da energia.Na região Sul, os preços da energia tiveram aumento superior a 1,5%. Para a carga pesada, o valor do MWh subiu 1,66%, passando para R$ 24,50. Nas cargas média e leve, o preço MAE fica em R$ 24,47 e R$ 23,62, respectivamente. Já os preços para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Norte subiram em até 0,64%.Para a carga pesada, o valor do MWh fica em R$ 24. Já na carga média, o preço subiu 0,64%, passando para R$ 23,53. O valor do MWh para a carga leve fica em R$ 22,97. (Canal Energia - 13.10.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 AES Transgás quer mais prazo para quitar dívida

Termina hoje o prazo de adesão à nova proposta feita pela AES Transgás para o pagamento da última parcela do financiamento para a compra das ações da distribuidora, adquiridas em um leilão realizado em janeiro de 2000. O novo prazo proposto para pagar a dívida - aproximadamente US$ 336 milhões - é 19 de dezembro. A empresa alega falta de recursos para honrar o pagamento da dívida, a maior parte contraída com o BNDES. O memorando de entendimento para o equacionamento da dívida total de US$ 1,2 bilhão da controladora AES com o banco, acertado em setembro, já contempla o valor devido pela AES Transgás à instituição. Como o acordo entre a AES e o BNDES só deve ser assinado em 15 de dezembro, o novo prazo de adiamento pedido pela AES Transgás seria suficiente para aguardar a conclusão das negociações da matriz com o banco. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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2 Usina Angra 2 sofre paralisação

Uma falha em um dos transformadores elétricos que interligam a Usina Angra 2 ao sistema elétrico levou ao desligamento da unidade ontem de manhã. Segundo a Eletronuclear, a falha ocorreu na parte não-nuclear da usina e os sistemas da unidade atuaram corretamente. A estatal informa que a usina foi estabilizada sem qualquer risco para os técnicos, o público ou meio ambiente. Com a paralisação, o sistema interligado deixou de receber a produção de energia nuclear, já que Angra 1 está parada há quase dois meses para conserto nos geradores de vapor. O ONS descartou qualquer risco de desabastecimento já que, como há excedente de energia, outras usinas compensam a produção de Angra 1 e 2. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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3 Suspensão das exportações de gás boliviano não prejudicará MT

O anúncio da suspensão nas exportações de gás natural feito pelo presidente boliviano, Gonzalo Sánchez de Lozada, ontem, não irá prejudicar a importação do produto para o abastecimento da Usina Termelétrica de Cuiabá, que mantém contrato de compra de até 2,2 milhões de metros cúbicos (m³)/dia. A medida do governo vizinho também não atrapalhará o início das operações da companhia mista de gás natural de Mato Grosso, a MT Gás. Sancionada em julho deste ano, a companhia está em processo de regulamentação e no máximo até o final do mês estará em atividade. A declaração do presidente boliviano é válida apenas para exportações que atenderiam a novos mercados, e não interfere nos compromissos já firmados. "O Brasil é mercado antigo da Bolívia e em Mato Grosso o contrato de compra está firmado desde 2001", explica o presidente da MT Gás, José Carlos Dias. O chefe de gabinete da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso (Sicme), Marcos Antônio Frandsen, reitera que a crise boliviana não afetará Mato Grosso. "A briga é entre Bolívia e Chile por um acesso ao Pacífico". Sobre contratos, os firmados entre Mato Grosso e Bolívia são a longo prazo (de cinco ou dez anos). Outro motivo que assegura o abastecimento do produto é que o gás comprado está sendo utilizado. Está descartada também a majoração dos preços do m³ do gás. Os contratos garantem a manutenção dos preços em vigor. (Diário de Cuiabá - 14.10.2003)

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4 Operação na Bolívia está normal, diz Petrobras

A Petrobras informou ontem que as suas operações na Bolívia estão ''normais'' e não foram alteradas pelos violentos protestos registrados na capital La Paz e seus arredores. "As atividades de Petrobras estão se desenvolvendo dentro da maior normalidade e nenhuma unidade da empresa foi afetada" informou a estatal por meio de um comunicado. A empresa esclareceu que o foco dos protestos está em La Paz e seus arredores, enquanto que suas instalações na Bolívia estão situadas na região central do país, nas imediações de Santa Cruz de la Sierra. A decisão do governo boliviano de suspender seus planos para a exportação de gás, informou a Petrobras, não se refere às operações entre a Bolívia e o Brasil e ''trata-se somente de projetos que envolvem as exportações para a América do Norte''. (Jornal do Brasil - 14.10.2003)

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Economia Brasileira

1 Malan vê retomada gradual do crescimento

O ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, atual vice-presidente do Conselho de Administração do Unibanco, avaliou ontem em Porto Alegre que, caso o governo mantenha uma política econômica consistente e o cenário internacional não apresente nenhuma grande instabilidade, o Brasil caminha para a retomada do crescimento. "Todos os indícios são de uma retomada gradual da atividade econômica, com um crescimento entre 3% e 3,5% do PIB real para o ano que vem", disse Malan. Malan prefere não arriscar previsões sobre juros, mas acredita que se indicadores positivos como a inflação, convergindo para o estabelecido nas metas do governo, vão levar a uma redução das taxas reais e nominais, caindo "vários pontos percentuais até meados do ano que vem". Malan disse, mais uma vez, que para a economia engrenar a partir de 2005, o País precisa se apoiar sobre quatro pilares: macroeconomia, estabilidade política e institucional, crescimento econômico sustentado e melhoria das condições de vida da população. Na questão macroeconômica, é indispensável a manutenção da estabilidade monetária, cambial e da responsabilidade fiscal. Na questão político-institucional, há necessidade da "redução da instabilidade jurídica". (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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2 Mantega divulgará projeto PPP ainda hoje

Irá hoje à consulta pública o projeto de parcerias público-privadas, por meio das quais o presidente Lula pretende mobilizar cerca de R$ 30 bilhões de investimentos privados em infra-estrutura nos próximos quatro anos. O Estado vai garantir parte do retorno nos casos de investimentos considerados estratégicos e que forem considerados pouco atrativos ao capital privado. Os detalhes das parcerias serão apresentados hoje pelo ministro Mantega ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. A partir de 2004, o PPA já prevê a realização de parcerias entre Estado e a iniciativa privada para projetos como a universalização de serviços de energia elétrica e a construção de hidrelétricas, ferrovias e rodovias. O governo espera ver o projeto transformado em lei até o fim do ano. O Ministério do Planejamento já sondou o interesse de empresários pelas parcerias. (Folha de São Paulo - 14.10.2003)

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3 BNDES tem sobra de caixa de R$ 15 bi

Os desembolsos de recursos do BNDES caíram 24% nos nove primeiros meses do ano em relação a igual período do ano passado. O banco liberou R$ 1,997 bilhão em setembro, elevando o acumulado em nove meses do ano para R$ 19,055 bilhões. Como o orçamento do banco prevê desembolsos de R$ 34,7 bilhões este ano, o banco ainda dispõe de R$ 15,6 bilhões para os próximos três meses, o que corresponde a uma média mensal superior a R$ 5 bilhões. De janeiro a setembro, o banco aprovou operações no valor de R$ 19,593 bilhões, o que representa queda de 33% em relação a igual período de 2002. Como os valores estão em valores nominais, a queda real chega a mais de 50% em relação ao ano passado. O setor de energia elétrica foi o mais beneficiado pelos desembolsos do BNDES até setembro. O setor recebeu R$ 3,255 bilhões nos primeiros nove meses do ano. Esse volume tende a crescer até o final do ano, especialmente se as empresas aderirem ao programa de capitalização lançado pela instituição, que prevê aportes de até R$ 3 bilhões para as empresas do setor. (Estado de São Paulo - 14.10.2003)

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4 Investimento direto pode ir a US$ 9 bi

O volume de investimentos estrangeiros diretos deverá chegar a US$ 9 bilhões este ano, conforme pesquisa semanal realizada pelo BC com um grupo de cerca de 80 instituições financeiras. Na consulta anterior, a previsão era de investimentos estrangeiros diretos de US$ 8,650 bilhões. Os informantes do BC também revisaram para cima a previsão de superávit da balança comercial em 2003: de US$ 20,9 bilhões para US$ 21,4 bilhões. A pesquisa ainda registrou queda das estimativas de IPCA para o ano que vem, de 6,20% para 6,10%, acima da meta fixada de 5,5%. A previsão para este ano ficou estável em 9,68% (a meta é de 8,5%). (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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5 IPC-S fica em 0,67%

O IPC-S registrou variação de 0,67%, 0,10 ponto percentual abaixo da taxa apurada na última semana. Esta apuração, de acordo com a FGV, captou efeitos menores da entressafra e dos preços administrados, que foram as principais razões da crescente pressão inflacionária registrada no mês de setembro. Das 12 capitais pesquisadas, nove registraram desaceleração, tendência oposta à da semana passada, em que foram apuradas sete acelerações. (O Globo - 14.10.2003)

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6 Mercado prevê recuo da inflação

O mercado financeiro reduziu de 6,55% para 6,27% a previsão de inflação acumulada nos próximos 12 meses. A estimativa divulgada pelo Boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo Banco Central com 100 instituições financeiras e consultorias, apresentou ligeira queda, com o IPCA passando de 6,2% para 6,1% em 2004. A expectativa para o IPCA deste ano permaneceu em 9,68%. O teto da meta oficial é 8,5%. (Jornal do Brasil - 14.10.2003)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial reduziu o ritmo de alta e opera praticamente estável neste final de manhã. Às 11h57m, a moeda americana era negociada por R$ 2,835 na compra e R$ 2,838 na venda, com leve avanço de 0,03%. Ontem, o dólar comercial terminou com leve alta de 0,17%, a R$ 2,8350 na compra e R$ 2,8370 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 14.10.2003)

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Internacional

1 Total pára obra na Venezuela

A francesa Total, terceira maior petrolífera da Europa, suspendeu ontem os trabalhos com o projeto de exploração de gás natural na Venezuela, orçado em US$ 120 milhões. Segundo comunicado divulgado pela empresa, as atividades na Ypergas foram suspensas porque a empresa não pode garantir a segurança dos empregados na localidade. Os petroleiros desempregados ameaçaram executivos e outros funcionários da companhia, exigindo novas contratações. A produção na Ypergas está programada para começar em janeiro de 2004. (Gazeta Mercantil - 14.10.2003)

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2 Edelca acelera plano de investimento para evitar racionamentos na Venezuela

A empresa energética estatal venezuelana Edelca colocará em funcionamento quatro novas unidades de sua usina hidrelétrica Caruaci em 2004 e recondicionará três turbinas na usina Guri, num esforço para garantir fornecimento de energia suficiente ao país, segundo comunicado da Edelca divulgado na segunda-feira. A Edelca gera 69% da energia venezuelana e acelerou seus planos de trabalho para evitar racionamentos, de acordo com o comunicado. A nova turbina Caruachi vai gerar 6.000 GWh por ano. A usina, no rio Caroni, já tem três turbinas em operação. A conclusão do projeto é prevista para 2006, quando a geração média anual deve alcançar 12.950 GWh. Os trabalhos nas turbinas de Guri vão aumentar sua disponibilidade em 95% e sua eficiência em 5%, de acordo com a Edelca. (Business News Americas - 13.10.2003)

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3 Iraque precisa de US$ 8 bi para reconstrução do setor elétrico, diz ministro iraquiano

O ministro de energia do Iraque, Ayham al-Sameraei, afirmou nessa segunda-feira, que o setor de energia do país precisa de US$ 8 bilhões em 2004 para sua reconstrução. O governo norte-americano já acenou com a liberação de US 6 bilhões para tocar o plano de reabilitação do setor elétrico iraquiano, afirmou o ministro em uma conferência com a imprensa em Amnam. Ele afirmou que desenvolver o setor elétrico era um dos pontos chaves para os esforços de reconstrução do Iraque. Segundo al-Sameraei, o Iraque está gerando atualmente cerca de 5000MW por dia de energia, um pouco mais de 25% da necessidade total do país. "Nós precisamos de cerca de 15000 -18000 MW/dia e queremos aumentar para 12000 MW/dia a geração de energia elétrica já em 2004", concluiu o ministro. (Platts - 13.10.2003)

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4 Comércio de emissão de poluentes deverá aumentar preços de energia na Europa, afirma consultoria

Os preços da energia devem aumentar na Áustria assim como em toda a Europa em função da comercialização de emissões de poluentes, afirmou estudo de consultoria realizado em Kearney. A comercialização de emissões está prevista para começar em 2005 em toda a Europa. O comércio em si não trará aumentos nos preços da energia, no entanto, os geradores terão de carregar custos adicionais, pois eles terão de comprar certificados que lhes permitam gerar energia. Devido ao fato da energia da Áustria ser proveniente 70% de fontes hidráulicas, as companhias austríacas levam a melhor em comparação com o resto da Europa. O aumento nos preços de energia deverá afetar consumidores residenciais e industriais de maneira diferente. De acordo com cálculos da consultoria, a indústria elétrica da Áustria terá de pagar cerca de 21 milhões-62 milhões de euros para a obtenção de certificados, com o preço estimado de 10-20 euros para cada tonelada de emissão de dióxido de carbono poupado. (Platts - 13.10.2003)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
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Webdesigner: Luiza Calado

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