l

IFE: nº 1.211 - 08 de outubro de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Governo analisa alternativas para propostas do novo modelo
2 Prazo para grandes consumidores se tornarem livres deve diminuir, diz Tolmasquim
3 Garantia de pagamento da energia contratada também pode sofrer mudanças
4 Parte da energia a ser licitada para geração será reservada para energias alternativas
5 Aneel prepara resolução que devolve às empresas de transmissão responsabilidade sobre subestações
6 Usina de Cachoeira Dourada tem operação suspensa por falta de licença ambiental
7 Geração de Cachoeira Dourada cai para 17 MW
8 TCU apresenta relatório sobre obras irregulares no Senado
9 Noruega planeja investir até US$ 5 bi no Brasil nos próximos cinco anos
10 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás vai investir R$ 4,2 bi com recursos próprios em 2004
2 Pinguelli elogia possível pulverização de ações da Eletrobrás
3 Pinguelli confirma participação de subsidiárias da Eletrobrás no Consórcio Brasil
4 Consise estuda reestruturação da Eletrobrás
5 Celesc investirá R$ 33 mi em novas subestações no estado de SC
6 Diretoria da Celg discute novas obras
7 Unidades da Cemig recebem certificados de gestão da qualidade e meio ambiente
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim afirma que risco de desabastecimento é praticamente nulo até 2008
2 Abrate: Falta de investimentos em subestações pode provocar blecautes isolados no país
3 Problemas em subestações travam investimentos na transmissão, diz Cardoso
4 Região Sul registra consumo de 5.860 MW médios
5 Região Norte registra 44,53% da capacidade
6 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 26,47%
7 Capacidade de armazenamento do submercado SE/CO está em 48,41%
8 Capacidade de armazenamento fica em 31,8% no subsistema Sul

Gás e Termelétricas
1 Petrobras estuda exportação de gás natural no longo prazo
2 MS e Petrobras intensificam parceria para elaborar mapa da matriz energética
3 MCT lança edital para programa de nacionalização de equipamentos
4 Argentina sugere política comum com o Brasil no setor de gás
5 Recursos recolhidos com a CCC em setembro chegam a R$ 198,17 mi

Economia Brasileira
1 Indústria apresenta crescimento de 1,5% em agosto
2 CNI aponta venda maior na indústria
3 Produção sobe em setembro

4 Nova taxa para as importações encareceria a produção, diz Furlan
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola vai construir três parques eólicos na Espanha
2 CFE vende US$ 230 mi em emissão de papéis

 

Reestruturação e Regulação

1 Governo analisa alternativas para propostas do novo modelo

Encerrada a fase de contribuições para o novo modelo, o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, apresentou algumas alternativas que estão sendo estudadas pelo governo às propostas criticadas pelos agentes do setor. Ontem, no seminário "Planejamento e Modelo Energético", durante o Abinee Tec 2003, o secretário afirmou que o governo está analisando duas alternativas ao item que sugere que as distribuidoras façam uma previsão de crescimento de demanda com cinco anos de antecedência. Uma idéia, sugerida pelos agentes do setor, é a de que seja o Fepe o responsável por elaborar a previsão de consumo para cada distribuidora, com cinco anos de antecedência. As distribuidoras fechariam os contratos com geradoras de acordo com a previsão de crescimento mais conservadora. Dois anos depois, a Fepe elaboraria uma revisão da projeção, e as distribuidoras completariam a contratação. Em caso de erro nas previsões, o excedente dos custos seria repassado às tarifas. "A contratação com um período mais curto de planejamento permite às distribuidoras números mais precisos, mas é possível que as distribuidoras tenham que adquirir energia de usinas mais caras", afirma Tolmasquim. A outra proposta, idealizada pelo próprio governo, seria de manter a previsão com a própria distribuidora. No entanto, seriam dadas às concessionárias instrumentos para gerenciar a contratação, permitindo que se façam negociações de curto prazo no mercado livre ou troca de contratos entre as distribuidoras. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

2 Prazo para grandes consumidores se tornarem livres deve diminuir, diz Tolmasquim

Tolmasquim afirmou que o prazo para grandes consumidores notificarem a intenção de se tornar livres deve diminuir. Segundo ele, a proposta inicial do governo de que grandes industriais deveriam avisar que entrariam no mercado livre com antecedência de cinco anos tinha sido pensada para possibilitar que as distribuidoras pudessem prever, no planejamento de aumento de demanda, esse tipo de mudança. Com a alteração dessa proposta, o período também pode ser modificado, possivelmente para três anos. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

3 Garantia de pagamento da energia contratada também pode sofrer mudanças

Outra mudança que está sendo estudada é a de garantia de pagamentos da energia contratada. A proposta de que os contratos das geradoras com as distribuidoras dessem garantias suficientes às usinas havia sido criticada. Agora, o governo estuda duas possibilidades. A primeira é de que a distribuidora deposite no banco uma parte dos recebíveis, como um sistema de fiança bancária já existente no contrato com as transmissoras. Tolmasquim reconhece, porém, que pode haver um problema de comprometimento muito grande dos recebíveis, já que o volume de recursos envolvidos no contrato entre distribuidoras e geradoras é bastante expressivo, bem maior que o com as transmissoras. Uma alternativa seria separar na conta do consumidor a parte a ser repassada à geração e a parte da distribuição. Neste caso, cria-se um impasse diferente: com quem fica o encargo causado pela inadimplência dos consumidores. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

4 Parte da energia a ser licitada para geração será reservada para energias alternativas

Tolmasquim disse ainda que uma pequena parte da energia a ser licitada para geração, no âmbito do novo modelo do setor elétrico, será reservada para as chamadas fontes alternativas de energia. Ele disse que a intenção de reservar parte da energia a ser licitada a fontes alternativas tem como principal objetivo estimular tecnologias e o uso de fontes renováveis. Tolmasquim explicou que a parcela a ser separada para esse tipo de matriz não terá impacto nas tarifas superior a 0,5%. O principal método para as concessões do novo modelo do setor elétrico será por meio de licitação em que o governo estipulará os MW a serem gerados e os agentes concorrerão oferecendo a menor receita possível que estão dispostos a receber em cada projeto. Segundo Tolmasquim, a competição se dará com liberdade tecnológica. Ou seja, estipulados os MW que devem ser gerados, os concorrentes oferecerão seus projetos com a matriz que preferirem, podendo ser hidrelétrica ou termelétrica, por exemplo. As exceções serão os projetos considerados estruturais pelo governo, nos quais a licitação será em torno de um projeto específico, como o de uma usina hidrelétrica, por exemplo. (Valor - 08.10.2003)

<topo>

5 Aneel prepara resolução que devolve às empresas de transmissão responsabilidade sobre subestações

O problema da ausência de investimentos na subtransmissão - pontos de conexão das linhas de transmissão às redes de distribuição - pode ser resolvido até o final do ano. A Aneel está preparando uma minuta de resolução que definirá o responsável pela expansão do sistema de subestações e a forma de remuneração dos investimentos. O principal ponto da resolução, que deve entrar em consulta pública na semana que vem, devolve às empresas de transmissão a responsabilidade sobre essas subestações. Segundo a Abrate, há risco de "apagões" localizados se os investimentos não voltarem a ser feitos. A situação é considerada pior nos grandes centros urbanos. Com a nova resolução, o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, acredita que possa ser alcançada uma solução que, ao mesmo tempo, faça retornar os investimentos na subtransmissão, mas sem a volta da distorção existente no rateio da conta. A idéia que deve ir à consulta pública, segundo Abdo, é que as transmissoras voltem a ser responsáveis pela subestação, mas a conta seja paga apenas pela região beneficiada. "O custo será pago pelos consumidores atendidos pelas distribuidoras que se beneficiem da obra", diz. A expectativa do diretor-geral da Aneel é que a resolução passe a valer a partir do dia 20 de dezembro. A proposta ficará por um mês em consulta pública. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

6 Usina de Cachoeira Dourada tem operação suspensa por falta de licença ambiental

A geradora de energia Endesa Chile anunciou que foram suspensas as operações de sua usina hidrelétrica em Cachoeira Dourada, no estado de Goiás, por ordem da Agência Ambiental do Estado. De acordo com o órgão, a interrupção se deve porque a companhia não tem licença para atuar. Em comunicado enviado ao órgão regulador da bolsa chilena, a Endesa Chile, filial do grupo energético Enersis, controlado pela espanhola Endesa, informou que nove das 10 turbinas de sua usina em Cachoeira Dourada estão paralisadas desde o dia 3 deste mês. A agência goiana argumenta que a usina de Cachoeira Dourada não tem licença ambiental exigida por lei desde 1996, antes da privatização e da compra da unidade pela Endesa Chile. A companhia chilena se defende, alegando a licença está em tramitação no Ibama desde 1998. O Ibama, segundo sua assessoria de imprensa, é contrário a decisão da agência estadual. E diz não entender quais os motivos que levaram à agência a ter essa atitude, até porque a usina tem mais de 40 anos, quando a legislação era outra. Acrescenta, ainda, que a Endesa já encaminhou o pedido de licenciamento ao órgão federal. (Gazeta Mercantil e Valor - 08.10.2003)

<topo>

7 Geração de Cachoeira Dourada cai para 17 MW

Às 22:20 de sexta-feira, nove das dez turbinas da hidrelétrica goiana Cachoeira Dourada foram desligadas. A geração de Cachoeira Dourada, de 658 MW, caiu para 17 MW. Mas não há risco de desabastecimento na região porque Goiás faz parte do sistema interligado nacional. Na prática, na falta dessa usina, a energia necessária para abastecer a região pode ser remanejada de outra geradora qualquer. A Endesa não divulgou o prejuízo causado pela paralisação de Cachoeira Dourada. Impedida de gerar energia, a empresa terá de comprar a demanda no mercado. Do contrário, poderá ser multada. A Endesa está consultando seus advogados para saber qual será sua posição e não descarta entrar na Justiça. Uma das alternativas, porém, é tentar resolver, de uma vez, a pendência com a Celg. Por meio de liminar, a estatal interrompeu a compra de energia, alegando preços altos. Depois de idas e vindas, a Justiça determinou que a usina cobre R$ 31,50 o MW, metade do valor no contrato original. (Valor - 08.10.2003)

<topo>

8 TCU apresenta relatório sobre obras irregulares no Senado

A Comissão de Fiscalização e Controle realiza nesta quarta-feira, dia 8 de outubro, uma audiência pública com o presidente do TCU, Valmir Campelo, que analisará relatório feito pelo órgão sobre obras irregulares. No dia 29 de setembro, Campelo entregou relatório ao presidente do Senado, José Sarney, com o parecer de mais de 400 auditorias realizadas pelo tribunal. Foram constatados indícios de irregularidades graves em obras que somam aproximadamente R$ 14 bilhões em dotações orçamentárias previstas para 2003. O TCU já suspendeu preventivamente um total de R$ 3 bilhões referentes às obras com problemas. Segundo o relatório, uma em cada cinco obras apresentou indícios de irregularidades, consideradas "gravíssimas" em 88 casos. Entre os problemas identificados pelas auditorias estão superfaturamento e editais viciados. O setor de energia elétrica teve 46 obras fiscalizadas, que totalizam investimentos de R$ 2,8 bilhões. A Eletronorte teve três projetos apontados no relatório, enquanto Furnas e Chesf registraram problemas em um empreendimento. Entre os projetos avaliados, o TCU analisou 20 projetos de linhas de transmissão, 13 usinas termelétricas e quatro hidrelétricas. (Canal Energia - 07.10.2003)


<topo>

9 Noruega planeja investir até US$ 5 bi no Brasil nos próximos cinco anos

O rei Herald V, da Noruega, anunciou ontem que empresas do seu país planejam investir até US$ 5 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos, nas áreas de papel e celulose, setor marítimo e de petróleo e energia. O setor petrolífero é a maior aposta. Os investimentos serão feitos pelas empresas norueguesas que já operam no país: Statoil (que explora petróleo nas bacias de Santos, Jequitinhonha e Espírito Santo); Norsk Hydro (controladora da Alunorte e da Adubos Trevo); Norske Skog (controladora da fabricante de papel Pisa); Solt-Nielsen (transporte marítimo) e Odfell Tankers (transporte marítimo). Há ainda empresas norueguesas no setor de tecnologia: Nera (fabricante de videofone) e Q-Free. Na primeira visita de Estado ao Brasil, o rei e a rainha Sonja foram recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ressaltou o crescimento das relações comerciais entre os dois países. Nos últimos seis anos, o comércio bilateral aumentou 47%, com uma movimentação de US$ 465 milhões em 2002. As vendas brasileiras cresceram mais que as norueguesas, mas o superávit oscila: ora para o Brasil, ora para a Noruega. Em 2002 as vendas norueguesas para o Brasil foram de US$ 241,5 milhões enquanto a importação de produtos brasileiros somou US$ 223,8 milhões (um déficit para o Brasil de US$ 17,7 milhões). (Valor - 08.10.2003)

<topo>

10 Curtas

O governador Roberto Requião enviou ao governo federal a sugestão do Paraná para o novo modelo do setor elétrico brasileiro. A preocupação de Requião é a de que o novo modelo não provoque aumento de tarifas. "O Paraná aceita participar do pool, mas desde que o Estado nem os paranaenses sofram prejuízos", diz. (O Paraná - 08.10.2003)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás vai investir R$ 4,2 bi com recursos próprios em 2004

A Eletrobrás deve investir pelo menos R$ 4,2 bilhões com recursos próprios no próximo ano. De acordo com o presidente da holding estatal de energia, Luiz Pinguelli Rosa, a maior parte desses recursos será alocada em projetos de geração. Esse valor não inclui os investimentos da estatal nas linhas de transmissão que subsidiárias sua vão construir em parceria com o setor privado. Os recursos para tanto devem ser financiados. Este valor é superior aos R$ 3,42 bilhões de recursos próprios que a empresa deve investir esse ano. Desse montante, cerca de 70% já foram desembolsados. Para 2004, além dos investimentos de R$ 4,2 bilhões, Pinguelli informou ainda que a estatal também deverá dispor de R$ 4,5 bilhões dos fundos setoriais que gerencia, como a CCC e a RGR. Além disso Pinguelli também considera discutir com o Ministério da Fazenda a liberação dos recursos da estatal atualmente preso no Tesouro por conta da meta de superávit primário do governo. Este ano, R$ 1,5 bilhão da estatal estão nessa situação. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

2 Pinguelli elogia possível pulverização de ações da Eletrobrás

Luiz Pinguelli afirmou ontem que a proposta do governo de pulverizar ações da Eletrobrás vinha sendo uma constante solicitação sua. "Essa idéia é uma vitamina para nós. Mas isso é um assunto de governo", afirmou, acrescentando que, como acionista majoritário, o governo faz o que quiser com os papeis da estatal. "Isso é um assunto de governo. Cumpro ordens sobre isso", reforçou. Segundo ele, a proposta também objetiva tornar a Eletrobrás mais competitiva no cenário externo e no mercado de capitais - um dos pleitos da atual administração. No entanto, ele alertou para a necessidade de remuneração adequada para a companhia, caso haja interesse de captação de recursos. Pinguelli, que participou ontem do seminário Planejamento e Modelo Energético, destacou também a necessidade de se desburocratizar a estatal como, na sua avaliação, já foi feito na Petrobras. Segundo ele, essa reestruturação não implicaria na transformação da holding numa empresa unificada onde as atuais subsidiárias seriam meros departamentos. (Gazeta Mercantil e Canal Energia - 08.10.2003)

<topo>

3 Pinguelli confirma participação de subsidiárias da Eletrobrás no Consórcio Brasil

Luiz Pingelli também afirmou que as subsidiárias Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar do Consórcio Brasil. Segundo ele, essa participação foi definido na segunda-feira, durante uma reunião do Conselho de Presidentes do grupo Eletrobrás. Além das subsidiárias da Eletrobrás, também foi estabelecida a participação de "dezenas" de empresas privadas nesse consórcio. Anteriormente, estava definida apenas a participação da Eletronorte. O Consórcio Brasil deve participar da licitação da usina de Belo Monte, que será construída no Rio Xingu, no estado do Pará. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

4 Consise estuda reestruturação da Eletrobrás

O Comitê Diretor do Conselho Superior do Sistema Eletrobrás (Consise) está estudando internamente a reestruturação da atuação da holding estatal. A intenção é dar maior dinamismo às atividades da empresa como ocorre com a Petrobras, atualmente. Na última segunda-feira, dia 6 de outubro, o Consise se reuniu para apresentar algumas sugestões para o início do processo. Segundo Luiz Pinguelli Rosa, presidente da estatal, uma das possibilidades é atribuir à Eletrosul a função de geradora de energia elétrica. Hoje, a estatal atua somente como transmissora, após cisão ocorrida em 1997. Outra possibilidade é lançar a Eletrobrás na área internacional, com a criação de uma marca - aventada como Eletrobras Internacional. O principal objetivo, nesse caso, seria estreitar as relações com países da América do Sul, principalmente a Argentina. O comitê já articula com o Itamaraty uma reunião entre o Consise e empresários argentinos para discutir o assunto. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

5 Celesc investirá R$ 33 mi em novas subestações no estado de SC

A Celesc investirá mais R$ 33 milhões na ampliação do sistema elétrico do estado. Os recursos serão destinados à construção de três subestações nas cidades de Joinville, Indaial e Orleans, além da ampliação de outras doze subestações já existentes e melhorias na rede de distribuição nas regiões de Blumenau, Timbó, Brusque, Rio Negro, Mafra, São Miguel do Oeste, Concórdia, Criciúma e São Cristóvão. O processo de licitação para as obras será lançado dentro de 30 dias e a previsão é de que o conjunto de melhorias seja finalizado em junho de 2004. Com mais estes recursos, a Celesc já totaliza R$ 107,36 milhões de investimentos este ano. A programação total para 2003 é de R$ 124,23 milhões. O diretor técnico da Celesc, Eduardo Carvalho Sitonio, explica que os recursos estão sendo aplicados na aquisição de transformadores de potência para melhorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica nos 257 municípios atendidos pela Celesc no estado, compra de materiais para a rede de distribuição e instalação de novos alimentadores. O restante dos investimentos será destinado a melhorias na rede de distribuição. Segundo Sitonio, serão feitas, entre outras ações, trocas de cabos, cruzetas e podas para alcançar as metas de qualidade estabelecidas pela Aneel. A construção de novas subestações beneficiará principalmente os moradores das áreas rurais. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

6 Diretoria da Celg discute novas obras

A diretoria da Celg discutiu a realização de novos investimentos para a empresa e mostrou a ele que está adiantado o cronograma das obras lançadas há cerca de 60 dias envolvendo investimentos da ordem de R$ 150 milhões. Todas as obras, segundo José Paulo Loureiro, presidente da companhia, deveriam ficar prontas em dezembro de 2004, mas com essa antecipação, entre 95% e 97% desses serviços estarão concluídos até julho. José Paulo Loureiro explicou que foi essa a razão que levou a diretoria da empresa a prestar contas a Marconi Perillo, para que se tenha um planejamento para uma segunda etapa dos investimentos da Celg destinados a atender a grande demanda da população e dos setores produtivos de Goiás. "Foi uma reunião preliminar desse planejamento para que possamos começar a enxergar o que poderá ser essa segunda etapa dos investimentos da companhia energética", ressaltou. (Diário da Manhã - 08.10.2003)

<topo>

7 Unidades da Cemig recebem certificados de gestão da qualidade e meio ambiente

A Cemig entregou certificados dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental para 65 áreas. O Sistema de Gestão Ambiental receberá nove recertificações e três certificações. A hidrelétrica de Nova Ponte, por exemplo, tem certificação na Norma ISO 14001 desde fevereiro de 2000. No Sistema de Gestão da Qualidade, a empresa tem hoje 53 áreas com o selo, das quais seis estão sendo recertificadas. Segundo Eneli Novaes, coordenadora do evento da Superintendência de Coordenação Ambiental e da Qualidade, a gestão da qualidade deixou de ser um diferencial competitivo, passando a fazer parte do cotidiano. Atualmente, a empresa está implantando ainda o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança. A coordenadora cita a inclusão da empresa no Dow Jones Sustainability Indexes World, classificada como a terceira melhor empresa de energia elétrica do mundo em sustentabilidade empresarial, como resultado destas ações. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

8 Curtas

A Cemig investe R$ 710 mil em dois projetos para a redução do consumo de energia na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. A iniciativa economizará, a cada 12 meses, R$ 192 mil à entidade filantrópica. O montante doado pela Cemig faz parte de orçamento anual de R$ 25 milhões, exigido pelo Programa Energia Inteligente (PEI), que destina 0,5% do faturamento líquido anual da companhia em ações de eficiência energética, por determinação da Aneel. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim afirma que risco de desabastecimento é praticamente nulo até 2008

Modificando projeções feitas pela ministra Dilma Rousseff, há três meses, Tolmasquim afirmou que o risco de que haja um desabastecimento no setor é praticamente nulo até 2008. Em evento ocorrido em julho, em São Paulo, Dilma disse que a partir de 2006 já havia risco. Agora, o secretário alterou a data. "Se houver taxa de crescimento do PIB de 7,4% ao ano, pode haver certo risco em 2007", declarou, acrescentando que a projeção não conta o fornecimento de energia a partir de fontes renováveis. "Se a taxa for ao redor dos 5% o risco vai para 2009, salvo o subsistema Nordeste, que pode apresentar certo risco em 2008", afirmou. Para diminuir esse risco, o MME planeja para o ano que vem a licitação de novas usinas, que devem entrar em operação a partir de 2009. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

2 Abrate: Falta de investimentos em subestações pode provocar blecautes isolados no país

A falta de investimentos em subestações pode provocar blecautes isolados no país. A insuficiência de recursos para a construção e manutenção de novas unidades também traz outros prejuízos para o setor, como a restrição no despacho de algumas usinas e dificuldades de ligações de novas cargas em algumas regiões. Segundo diagnóstico apresentado pela Abrate, existem 600 transformadores com tensão inferior a 230 kV em 297 subestações. Do total de SEs, 3% estão sobrecarregadas, mas operam em condições normais. Outros 8%, ou 24 subestações, operam com sobrecarga em contingência simples. Ou seja, estão em seu limite de operação. O restante (19%), ou 56 subestações, opera apenas com um transformador instalado. "É inadmissível esse tipo de operação.", critica José Cláudio Cardoso, presidente da Abrate. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

3 Problemas em subestações travam investimentos na transmissão, diz Cardoso

Segundo José Cláudio Cardoso, presidente da Abrate, o quadro é muito ruim do ponto de vista da transmissão, já que as transmissoras não podem investir na rede e as distribuidoras, responsáveis pelos investimentos, não estão cumprindo com a legislação. Pelas regras atuais, as distribuidoras são obrigadas a investir na construção, operação e manutenção de subestações com tensão inferior a 230 kV. No entanto, esses investimentos não têm acontecido, pois as empresas estariam sem fôlego para alocar recursos na área. O resultado é a sobrecarga das unidades. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

4 Região Sul registra consumo de 5.860 MW médios

A região Sul registrou consumo de 5.860 MW médios na última segunda-feira, dia 6 de outubro, contra previsão de 6.851 MW médios do ONS. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema acumula alta de 5,71% nos últimos sete dias. O consumo no Nordeste chegou a 5.658 MW médios ontem, contra previsão de 6.292 MW médios do operador do sistema. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.443 MW médios, o subsistema tem queda de 3,28% nos últimos sete dias. No mesmo período, a região está com baixa de 0,96% no consumo. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 23.006 MW médios ontem, contra previsão de 26.457 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema está com queda de 1,16% no consumo. Em relação à curva de aversão ao risco, de 28.575 MW médios, o submercado acumula baixa de 8,49% no mesmo período. A região Norte teve consumo de 2.483 MW médios, contra previsão de 2.843 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema registra queda de 6,53% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

5 Região Norte registra 44,53% da capacidade

O nível de armazenamento do subsistema Norte está em 44,53%. O nível teve uma queda de 0,43% em relação ao dia 5 de outubro. A hidrelétrica de Tucuruí registra 53,08% da capacidade. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

6 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 26,47%

Os reservatórios registram 26,47% da capacidade no subsistema Nordeste, ficando 17,95% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O nível de armazenamento teve uma redução de 0,24% em comparação com o dia 5 de outubro. A usina de Sobradinho apresenta 21,01% da capacidade. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

7 Capacidade de armazenamento do submercado SE/CO está em 48,41%

A capacidade de armazenamento fica em 48,41% no Sudeste/Centro-Oeste, volume 29,38% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice caiu 0,33%, em relação ao dia 5 de outubro. Os níveis das hidrelétricas de Miranda e Itumbiara ficam em 53,6% e 59,6%, respectivamente. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

8 Capacidade de armazenamento fica em 31,8% no subsistema Sul

O subsistema Sul registra 31,8% da capacidade, o que corresponde a redução de 0,05% em um dia. A hidrelétrica de G. B Munhoz apresenta índice de 20,83%. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras estuda exportação de gás natural no longo prazo

A exportação de gás natural pode ser uma saída para o desenvolvimento das reservas brasileiras do combustível. A proposta será apresentada à Petrobras pelo governo do Estado do Rio, que está intermediando uma parceria com a norueguesa Statoil e a El Paso. O diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer, disse que vê na exportação uma possibilidade viável no longo prazo. Segundo ele, o gás a ser exportado seria preferencialmente o boliviano para que o gás natural nacional chegasse a custos menores ao mercado interno. "Isso não significa que vamos fazer com que a molécula do gás boliviano cruze todo o território brasileiro até chegar ao Atlântico para ser exportada para os Estados Unidos. Podemos utilizar a molécula do gás boliviano em plantas no Mato Grosso do Sul e exportar a molécula de Santos, que seria levada até lá. Mas o custo de um será diferenciado de outro", explicou. Sauer disse que a estatal ainda não foi contatada oficialmente pelos grupos interessados em oferecer a proposta de construção de uma unidade de liquefação de gás natural no Porto de Sepetiba. "Quando recebermos a proposta é que discutiremos o seu mérito. Mas se a unidade será instalada em Sepetiba, em Santos ou no porto de São Sebastião, isso só será definido depois que houver a discussão em nível nacional para saber se o Brasil está disposto a abrir mão de suas reservas em prol da exportação", explicou. (Tribuna da Imprensa - 08.10.2003)

<topo>

2 MS e Petrobras intensificam parceria para elaborar mapa da matriz energética

O governo do Mato Grosso do Sul e a Petrobras intensificarão parceria para fazer o estudo da matriz energética do estado, para elaborar um mapa detalhado da matriz energética no MS. Segundo o vice-governador do estado e secretário de Planejamento, Ciência e Tecnologia, Egon Krakhecke, o levantamento é fundamental para o desenvolvimento do estado a melhoria da qualidade e quantidade da energia disponível para novos empreendimentos. Ele destacou avanços no aumento da oferta de energia no estado como a construção de duas grandes linhas de transmissão para ligar a hidrelétrica de Sérgio Motta até os centros consumidores de Campo Grande e Dourados, previstas no Plano Plurianual de Investimentos. As duas regiões respondem por 85% da demanda de energia do estado. O governo articula junto à estatal a viabilização do ramal do gasoduto Bolívia/Brasil que atenda à região da Grande Dourados. O gás natural seria uma alternativa de suprimento energético, especialmente para o setor agroindústria, apontou o vice-governador. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

3 MCT lança edital para programa de nacionalização de equipamentos

O Ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, lançou na última segunda-feira, dia 6 de outubro, os editais para contratação de projetos na área de petróleo, gás e energia renováveis. O investimento nos projetos chegará a R$ 10 milhões. A intenção do programa é incentivar o desenvolvimento de tecnologia e reduzir o nível de importação. Os projetos fazem parte do Rede Brasil Tecnologia, que articula a parceria entre as empresas e a universidade. O Ministério de Ciência e Tecnologia firmou convênios de cooperação técnica com o MME, Petrobras e Eletrobrás para desenvolvimento tecnologia nacional. No edital do programa Rede Brasil Tecnologia do MCT, os focos de desenvolvimento escolhidos tiveram a participação das entidades. Os projetos do setor elétrico pertencentes ao programa Rede Brasil de Tecnologia trabalharão na nacionalização dos equipamentos para geração eólica e solar. O desenvolvimento desses produtos, indicados pelo Ministério de Minas e Energia, atenderá a demanda criada pelo Proinfa e pela universalização. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

4 Argentina sugere política comum com o Brasil no setor de gás

O embaixador argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé, sugeriu ontem uma política comum entre os dois países para o setor de gás. Com as novas reservas encontradas no Brasil, a produção combinada com a da Argentina estará entre as maiores do mundo, analisou Lohlé, que cumpre agenda no Rio Grande do Sul. A articulação dos dois países pode ser importante para implementar o Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, que ampliaria a oferta do combustível no Estado, já abastecido com o produto boliviano. O gasoduto transportaria gás argentino entre a fronteira Oeste do Rio Grande do Sul e a capital, num projeto de 565 quilômetros, com custo estimado em US$ 320 milhões. Para viabilizá-lo, o embaixador previu que serão necessários investimentos externos. (Tribuna da Imprensa - 08.10.2003)

<topo>

5 Recursos recolhidos com a CCC em setembro chegam a R$ 198,17 mi

O montante a ser recolhido com a CCC dos sistemas interligados e isolados, referente ao mês de setembro, chega a R$ 198,17 milhões. O subsitema que arcará com a maior parte é o Sudeste, com R$ 111,07 milhões. Desse total, R$ 102,39 milhões se referem ao sistema isolado e o restante, R$ 8,68 milhões, ao isolado. A Cemig (MG) terá que pagar o maior valor, de R$ 24,32 milhões. As empresas do Nordeste pagarão R$ 26,73 milhões, sendo R$ 457,92 mil do sistema interligado e R$ 26,27 milhões, do isolado. O maior valor será pago pela Coelba (BA), com R$ 5,97 milhões. O montante pago pelo subsistema Sul soma R$ 35,89 milhões, sendo R$ 33,01 milhões relativos ao isolado e R$ 2,79 milhões, referentes ao interligado. O subsistema Norte recolherá R$ 13,26 milhões. Deste valor, R$ 13,09 milhões são relativos ao sistema isolado e R$ 167,38 mil, ao interligado. O maior montante fica com a empresa Eletronorte, com R$ 7,39 milhões. O valor arrecadado no subsistema Centro-Oeste chega a R$ 11,02 milhões. Deste montante, R$ 10,37 milhões corresponde ao subsistema isolado e o restante, R$ 834,5 mil, referem-se ao interligado. (Canal Energia - 07.10.2003)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Indústria apresenta crescimento de 1,5% em agosto

A indústria brasileira surpreendeu as expectativas mais positivas e apresentou em agosto aumento de 1,5% da produção em relação a julho, o maior na comparação com mês anterior desde setembro do ano passado. O resultado marcou o início da recuperação do setor, puxada pelos bens de consumo duráveis, especialmente automóveis. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que as condições para a retomada já estão dadas e que o BC prevê um "crescimento de 3% em 2004, ou mais". Na avaliação de Meirelles, o BC já detecta "pequenos sinais de retomada do crescimento e uma das razões é a queda da inflação". O coordenador de indústria do IBGE, Silvio Sales, diagnosticou um quadro de "recuperação moderada" da indústria em agosto. Para o diretor de macroeconomia do Ipea, Paulo Levy, o resultado de agosto "é uma sinalização bastante forte de um início de reação do mercado interno". Sales também observou que "há sinais de reação do mercado doméstico" nos dados de agosto. (Estado de São Paulo - 08.10.2003)

<topo>

2 CNI aponta venda maior na indústria

As vendas industriais subiram 3,77% em agosto em termos reais, o melhor resultado no ano desde fevereiro, conforme a pesquisa divulgada ontem pela CNI. Na comparação com o mesmo período de 2002, no entanto, as vendas tiveram uma queda de 2,88%. Quando se compara o desempenho mensal com igual período de 2002, agosto teve o quinto resultado negativo neste ano. As vendas acumuladas no ano registram queda de 0,38%. Segundo Flávio Castelo Branco, coordenador da pesquisa Indicadores Industriais, o resultado positivo das vendas é reflexo da melhora nas condições de financiamento, da queda da taxa de juros e da redução dos depósitos compulsórios. O comportamento das vendas, entretanto, não foi seguido pela produção em agosto. O nível de utilização da capacidade instalada apresentou retração de 0,2 ponto percentual de julho para agosto, o índice mais baixo observado desde setembro de 1999. Na comparação com agosto de 2002, essa queda se mostra significativa, com redução de 2,4 pontos percentuais, a maior verificada em 2003 para o indicador. (Folha de São Paulo - 08.10.2003)

<topo>

3 Produção sobe em setembro

A indústria registrou, em setembro, novo crescimento de produção e vendas em relação a agosto. Há sinais claros nesta direção na indústria de embalagens, de papel e papelão, siderurgia, têxtil, eletroeletrônicos e automóveis. A manutenção da trajetória de crescimento em setembro - que tem contrapartida nas vendas do comércio - não vai mais salvar o ano de 2003. Mas abre espaço para um início de 2004 mais forte, guiado pela recomposição de estoques. Há vários fatores que conspiram para uma recuperação acompanhada da eliminação de estoques neste fim de 2003. A redução da taxa de juros começou a fazer efeito e estimulou a venda de automóveis, a indústria bateu recorde de exportação de manufaturados em setembro e os dados do varejo, quando olhados com ajuste sazonal, mostram elevação. (Valor - 08.10.2003)

<topo>

4 Nova taxa para as importações encareceria a produção, diz Furlan

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Turismo, Luiz Fernando Furlan, classificou como equivocada a possibilidade, prevista na proposta do governo federal para a reforma tributária, de criar um novo tributo para as importações. Segundo ele, deve-se desonerar as importações e não o contrário. "Embora reconheça que é uma maneira de introduzir o equilíbrio entre produtos nacionais e importados, essa ação tende a encarecer a produção brasileira", disse ontem, lembrando que 50% da pauta atual de importações é de bens de capital, matéria-prima e componentes. O projeto da Reforma Tributária, que está tramitando no Senado, abre espaço para a criação de uma contribuição sobre importações de bens e serviços que será vinculada ao financiamento da seguridade social. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial se mantém em baixa moderada neste final de manhã, em reflexo do otimismo de todo o mercado financeiro. Às 11h47m, a moeda americana era cotada a R$ 2,843 na compra e R$ 2,845 na venda, com baixa de 0,52%. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,17% e encerrou os negócios a R$ 2,8570 na compra e a R$ 2,8600 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 08.10.2003)

<topo>

 

Internacional

1 Iberdrola vai construir três parques eólicos na Espanha

A espanhola Iberdrola, por meio de sua filial de engenharia Iberinco, anunciou a construção de três parques eólicos na região de Albacete, na Espanha, com uma potência instalada conjunta de 124,1 MW. Os investimentos previstos são de 100 milhões de euros. O projeto inclui também duas subestações e 60 quilômetros de linhas de transmissão. A filial da Iberdrola deve começar as obras desses novos parques eólicos e infra-estrutura de apoio ainda este ano, com término previsto para setembro de 2004. Desde junho de 2002 a companhia já recebeu pedidos para construir outros oito parques eólicos na Espanha, que somam 178 MW de potência, e as instalações complementares correspondentes. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)

<topo>

2 CFE vende US$ 230 mi em emissão de papéis

O BankBoston vendeu certificados de valores no total de 2,6 bilhões de pesos (US$ 230 milhões) na segunda-feira em nome da companhia energética estatal mexicana CFE. As ofertas de compra somaram 4,3 bilhões de pesos. As administradoras de fundos de pensão privadas (Afores) adquiriram 65% da emissão, a primeira de uma série que totalizará 6 bilhões de pesos e tem por objetivo ajudar a financiar o programa de obras públicas da CFE, de acordo com o comunicado. Os papéis, com vencimento em 10 anos, pagam juros duas vezes por ano a uma taxa flutuante equivalente à Cetes (certificados do tesouro federal) de 182 dias mais 0,85%, disse a BNamericas o analista da Fitch Ratings Sergio Rodriguez. Cada período de 182 dias amortizará 130 mi de pesos em capital mais juros, acrescentou. (Business News Americas - 07.10.2003)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás