l IFE:
nº 1.211 - 08 de outubro de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 Governo analisa alternativas para propostas do novo modelo Encerrada
a fase de contribuições para o novo modelo, o secretário-executivo do
MME, Maurício Tolmasquim, apresentou algumas alternativas que estão sendo
estudadas pelo governo às propostas criticadas pelos agentes do setor.
Ontem, no seminário "Planejamento e Modelo Energético", durante o Abinee
Tec 2003, o secretário afirmou que o governo está analisando duas alternativas
ao item que sugere que as distribuidoras façam uma previsão de crescimento
de demanda com cinco anos de antecedência. Uma idéia, sugerida pelos agentes
do setor, é a de que seja o Fepe o responsável por elaborar a previsão
de consumo para cada distribuidora, com cinco anos de antecedência. As
distribuidoras fechariam os contratos com geradoras de acordo com a previsão
de crescimento mais conservadora. Dois anos depois, a Fepe elaboraria
uma revisão da projeção, e as distribuidoras completariam a contratação.
Em caso de erro nas previsões, o excedente dos custos seria repassado
às tarifas. "A contratação com um período mais curto de planejamento permite
às distribuidoras números mais precisos, mas é possível que as distribuidoras
tenham que adquirir energia de usinas mais caras", afirma Tolmasquim.
A outra proposta, idealizada pelo próprio governo, seria de manter a previsão
com a própria distribuidora. No entanto, seriam dadas às concessionárias
instrumentos para gerenciar a contratação, permitindo que se façam negociações
de curto prazo no mercado livre ou troca de contratos entre as distribuidoras.
(Gazeta Mercantil - 08.10.2003) 2 Prazo para grandes consumidores se tornarem livres deve diminuir, diz Tolmasquim Tolmasquim
afirmou que o prazo para grandes consumidores notificarem a intenção de
se tornar livres deve diminuir. Segundo ele, a proposta inicial do governo
de que grandes industriais deveriam avisar que entrariam no mercado livre
com antecedência de cinco anos tinha sido pensada para possibilitar que
as distribuidoras pudessem prever, no planejamento de aumento de demanda,
esse tipo de mudança. Com a alteração dessa proposta, o período também
pode ser modificado, possivelmente para três anos. (Gazeta Mercantil -
08.10.2003) 3 Garantia de pagamento da energia contratada também pode sofrer mudanças Outra mudança
que está sendo estudada é a de garantia de pagamentos da energia contratada.
A proposta de que os contratos das geradoras com as distribuidoras dessem
garantias suficientes às usinas havia sido criticada. Agora, o governo
estuda duas possibilidades. A primeira é de que a distribuidora deposite
no banco uma parte dos recebíveis, como um sistema de fiança bancária
já existente no contrato com as transmissoras. Tolmasquim reconhece, porém,
que pode haver um problema de comprometimento muito grande dos recebíveis,
já que o volume de recursos envolvidos no contrato entre distribuidoras
e geradoras é bastante expressivo, bem maior que o com as transmissoras.
Uma alternativa seria separar na conta do consumidor a parte a ser repassada
à geração e a parte da distribuição. Neste caso, cria-se um impasse diferente:
com quem fica o encargo causado pela inadimplência dos consumidores. (Gazeta
Mercantil - 08.10.2003) 4
Parte da energia a ser licitada para geração será reservada para energias
alternativas 5 Aneel prepara resolução que devolve às empresas de transmissão responsabilidade sobre subestações O problema
da ausência de investimentos na subtransmissão - pontos de conexão das
linhas de transmissão às redes de distribuição - pode ser resolvido até
o final do ano. A Aneel está preparando uma minuta de resolução que definirá
o responsável pela expansão do sistema de subestações e a forma de remuneração
dos investimentos. O principal ponto da resolução, que deve entrar em
consulta pública na semana que vem, devolve às empresas de transmissão
a responsabilidade sobre essas subestações. Segundo a Abrate, há risco
de "apagões" localizados se os investimentos não voltarem a ser feitos.
A situação é considerada pior nos grandes centros urbanos. Com a nova
resolução, o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, acredita que possa
ser alcançada uma solução que, ao mesmo tempo, faça retornar os investimentos
na subtransmissão, mas sem a volta da distorção existente no rateio da
conta. A idéia que deve ir à consulta pública, segundo Abdo, é que as
transmissoras voltem a ser responsáveis pela subestação, mas a conta seja
paga apenas pela região beneficiada. "O custo será pago pelos consumidores
atendidos pelas distribuidoras que se beneficiem da obra", diz. A expectativa
do diretor-geral da Aneel é que a resolução passe a valer a partir do
dia 20 de dezembro. A proposta ficará por um mês em consulta pública.
(Gazeta Mercantil - 08.10.2003) 6 Usina de Cachoeira Dourada tem operação suspensa por falta de licença ambiental A geradora
de energia Endesa Chile anunciou que foram suspensas as operações de sua
usina hidrelétrica em Cachoeira Dourada, no estado de Goiás, por ordem
da Agência Ambiental do Estado. De acordo com o órgão, a interrupção se
deve porque a companhia não tem licença para atuar. Em comunicado enviado
ao órgão regulador da bolsa chilena, a Endesa Chile, filial do grupo energético
Enersis, controlado pela espanhola Endesa, informou que nove das 10 turbinas
de sua usina em Cachoeira Dourada estão paralisadas desde o dia 3 deste
mês. A agência goiana argumenta que a usina de Cachoeira Dourada não tem
licença ambiental exigida por lei desde 1996, antes da privatização e
da compra da unidade pela Endesa Chile. A companhia chilena se defende,
alegando a licença está em tramitação no Ibama desde 1998. O Ibama, segundo
sua assessoria de imprensa, é contrário a decisão da agência estadual.
E diz não entender quais os motivos que levaram à agência a ter essa atitude,
até porque a usina tem mais de 40 anos, quando a legislação era outra.
Acrescenta, ainda, que a Endesa já encaminhou o pedido de licenciamento
ao órgão federal. (Gazeta Mercantil e Valor - 08.10.2003) 7 Geração de Cachoeira Dourada cai para 17 MW Às 22:20 de sexta-feira, nove das dez turbinas da hidrelétrica goiana Cachoeira Dourada foram desligadas. A geração de Cachoeira Dourada, de 658 MW, caiu para 17 MW. Mas não há risco de desabastecimento na região porque Goiás faz parte do sistema interligado nacional. Na prática, na falta dessa usina, a energia necessária para abastecer a região pode ser remanejada de outra geradora qualquer. A Endesa não divulgou o prejuízo causado pela paralisação de Cachoeira Dourada. Impedida de gerar energia, a empresa terá de comprar a demanda no mercado. Do contrário, poderá ser multada. A Endesa está consultando seus advogados para saber qual será sua posição e não descarta entrar na Justiça. Uma das alternativas, porém, é tentar resolver, de uma vez, a pendência com a Celg. Por meio de liminar, a estatal interrompeu a compra de energia, alegando preços altos. Depois de idas e vindas, a Justiça determinou que a usina cobre R$ 31,50 o MW, metade do valor no contrato original. (Valor - 08.10.2003) 8
TCU apresenta relatório sobre obras irregulares no Senado 9 Noruega planeja investir até US$ 5 bi no Brasil nos próximos cinco anos O rei Herald
V, da Noruega, anunciou ontem que empresas do seu país planejam investir
até US$ 5 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos, nas áreas de papel
e celulose, setor marítimo e de petróleo e energia. O setor petrolífero
é a maior aposta. Os investimentos serão feitos pelas empresas norueguesas
que já operam no país: Statoil (que explora petróleo nas bacias de Santos,
Jequitinhonha e Espírito Santo); Norsk Hydro (controladora da Alunorte
e da Adubos Trevo); Norske Skog (controladora da fabricante de papel Pisa);
Solt-Nielsen (transporte marítimo) e Odfell Tankers (transporte marítimo).
Há ainda empresas norueguesas no setor de tecnologia: Nera (fabricante
de videofone) e Q-Free. Na primeira visita de Estado ao Brasil, o rei
e a rainha Sonja foram recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
que ressaltou o crescimento das relações comerciais entre os dois países.
Nos últimos seis anos, o comércio bilateral aumentou 47%, com uma movimentação
de US$ 465 milhões em 2002. As vendas brasileiras cresceram mais que as
norueguesas, mas o superávit oscila: ora para o Brasil, ora para a Noruega.
Em 2002 as vendas norueguesas para o Brasil foram de US$ 241,5 milhões
enquanto a importação de produtos brasileiros somou US$ 223,8 milhões
(um déficit para o Brasil de US$ 17,7 milhões). (Valor - 08.10.2003) 10
Curtas
Empresas 1 Eletrobrás vai investir R$ 4,2 bi com recursos próprios em 2004 A Eletrobrás
deve investir pelo menos R$ 4,2 bilhões com recursos próprios no próximo
ano. De acordo com o presidente da holding estatal de energia, Luiz Pinguelli
Rosa, a maior parte desses recursos será alocada em projetos de geração.
Esse valor não inclui os investimentos da estatal nas linhas de transmissão
que subsidiárias sua vão construir em parceria com o setor privado. Os
recursos para tanto devem ser financiados. Este valor é superior aos R$
3,42 bilhões de recursos próprios que a empresa deve investir esse ano.
Desse montante, cerca de 70% já foram desembolsados. Para 2004, além dos
investimentos de R$ 4,2 bilhões, Pinguelli informou ainda que a estatal
também deverá dispor de R$ 4,5 bilhões dos fundos setoriais que gerencia,
como a CCC e a RGR. Além disso Pinguelli também considera discutir com
o Ministério da Fazenda a liberação dos recursos da estatal atualmente
preso no Tesouro por conta da meta de superávit primário do governo. Este
ano, R$ 1,5 bilhão da estatal estão nessa situação. (Gazeta Mercantil
- 08.10.2003) 2 Pinguelli elogia possível pulverização de ações da Eletrobrás Luiz Pinguelli afirmou ontem que a proposta do governo de pulverizar ações da Eletrobrás vinha sendo uma constante solicitação sua. "Essa idéia é uma vitamina para nós. Mas isso é um assunto de governo", afirmou, acrescentando que, como acionista majoritário, o governo faz o que quiser com os papeis da estatal. "Isso é um assunto de governo. Cumpro ordens sobre isso", reforçou. Segundo ele, a proposta também objetiva tornar a Eletrobrás mais competitiva no cenário externo e no mercado de capitais - um dos pleitos da atual administração. No entanto, ele alertou para a necessidade de remuneração adequada para a companhia, caso haja interesse de captação de recursos. Pinguelli, que participou ontem do seminário Planejamento e Modelo Energético, destacou também a necessidade de se desburocratizar a estatal como, na sua avaliação, já foi feito na Petrobras. Segundo ele, essa reestruturação não implicaria na transformação da holding numa empresa unificada onde as atuais subsidiárias seriam meros departamentos. (Gazeta Mercantil e Canal Energia - 08.10.2003) 3 Pinguelli confirma participação de subsidiárias da Eletrobrás no Consórcio Brasil Luiz Pingelli
também afirmou que as subsidiárias Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar
do Consórcio Brasil. Segundo ele, essa participação foi definido na segunda-feira,
durante uma reunião do Conselho de Presidentes do grupo Eletrobrás. Além
das subsidiárias da Eletrobrás, também foi estabelecida a participação
de "dezenas" de empresas privadas nesse consórcio. Anteriormente, estava
definida apenas a participação da Eletronorte. O Consórcio Brasil deve
participar da licitação da usina de Belo Monte, que será construída no
Rio Xingu, no estado do Pará. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003) 4
Consise estuda reestruturação da Eletrobrás 5 Celesc investirá R$ 33 mi em novas subestações no estado de SC A Celesc
investirá mais R$ 33 milhões na ampliação do sistema elétrico do estado.
Os recursos serão destinados à construção de três subestações nas cidades
de Joinville, Indaial e Orleans, além da ampliação de outras doze subestações
já existentes e melhorias na rede de distribuição nas regiões de Blumenau,
Timbó, Brusque, Rio Negro, Mafra, São Miguel do Oeste, Concórdia, Criciúma
e São Cristóvão. O processo de licitação para as obras será lançado dentro
de 30 dias e a previsão é de que o conjunto de melhorias seja finalizado
em junho de 2004. Com mais estes recursos, a Celesc já totaliza R$ 107,36
milhões de investimentos este ano. A programação total para 2003 é de
R$ 124,23 milhões. O diretor técnico da Celesc, Eduardo Carvalho Sitonio,
explica que os recursos estão sendo aplicados na aquisição de transformadores
de potência para melhorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica
nos 257 municípios atendidos pela Celesc no estado, compra de materiais
para a rede de distribuição e instalação de novos alimentadores. O restante
dos investimentos será destinado a melhorias na rede de distribuição.
Segundo Sitonio, serão feitas, entre outras ações, trocas de cabos, cruzetas
e podas para alcançar as metas de qualidade estabelecidas pela Aneel.
A construção de novas subestações beneficiará principalmente os moradores
das áreas rurais. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003) 6 Diretoria da Celg discute novas obras A diretoria
da Celg discutiu a realização de novos investimentos para a empresa e
mostrou a ele que está adiantado o cronograma das obras lançadas há cerca
de 60 dias envolvendo investimentos da ordem de R$ 150 milhões. Todas
as obras, segundo José Paulo Loureiro, presidente da companhia, deveriam
ficar prontas em dezembro de 2004, mas com essa antecipação, entre 95%
e 97% desses serviços estarão concluídos até julho. José Paulo Loureiro
explicou que foi essa a razão que levou a diretoria da empresa a prestar
contas a Marconi Perillo, para que se tenha um planejamento para uma segunda
etapa dos investimentos da Celg destinados a atender a grande demanda
da população e dos setores produtivos de Goiás. "Foi uma reunião preliminar
desse planejamento para que possamos começar a enxergar o que poderá ser
essa segunda etapa dos investimentos da companhia energética", ressaltou.
(Diário da Manhã - 08.10.2003) 7 Unidades da Cemig recebem certificados de gestão da qualidade e meio ambiente A Cemig
entregou certificados dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental
para 65 áreas. O Sistema de Gestão Ambiental receberá nove recertificações
e três certificações. A hidrelétrica de Nova Ponte, por exemplo, tem certificação
na Norma ISO 14001 desde fevereiro de 2000. No Sistema de Gestão da Qualidade,
a empresa tem hoje 53 áreas com o selo, das quais seis estão sendo recertificadas.
Segundo Eneli Novaes, coordenadora do evento da Superintendência de Coordenação
Ambiental e da Qualidade, a gestão da qualidade deixou de ser um diferencial
competitivo, passando a fazer parte do cotidiano. Atualmente, a empresa
está implantando ainda o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança. A coordenadora
cita a inclusão da empresa no Dow Jones Sustainability Indexes World,
classificada como a terceira melhor empresa de energia elétrica do mundo
em sustentabilidade empresarial, como resultado destas ações. (Canal Energia
- 07.10.2003) A Cemig
investe R$ 710 mil em dois projetos para a redução do consumo de energia
na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. A iniciativa economizará,
a cada 12 meses, R$ 192 mil à entidade filantrópica. O montante doado
pela Cemig faz parte de orçamento anual de R$ 25 milhões, exigido pelo
Programa Energia Inteligente (PEI), que destina 0,5% do faturamento líquido
anual da companhia em ações de eficiência energética, por determinação
da Aneel. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim afirma que risco de desabastecimento é praticamente nulo até 2008 Modificando
projeções feitas pela ministra Dilma Rousseff, há três meses, Tolmasquim
afirmou que o risco de que haja um desabastecimento no setor é praticamente
nulo até 2008. Em evento ocorrido em julho, em São Paulo, Dilma disse
que a partir de 2006 já havia risco. Agora, o secretário alterou a data.
"Se houver taxa de crescimento do PIB de 7,4% ao ano, pode haver certo
risco em 2007", declarou, acrescentando que a projeção não conta o fornecimento
de energia a partir de fontes renováveis. "Se a taxa for ao redor dos
5% o risco vai para 2009, salvo o subsistema Nordeste, que pode apresentar
certo risco em 2008", afirmou. Para diminuir esse risco, o MME planeja
para o ano que vem a licitação de novas usinas, que devem entrar em operação
a partir de 2009. (Gazeta Mercantil - 08.10.2003) 2 Abrate: Falta de investimentos em subestações pode provocar blecautes isolados no país A falta
de investimentos em subestações pode provocar blecautes isolados no país.
A insuficiência de recursos para a construção e manutenção de novas unidades
também traz outros prejuízos para o setor, como a restrição no despacho
de algumas usinas e dificuldades de ligações de novas cargas em algumas
regiões. Segundo diagnóstico apresentado pela Abrate, existem 600 transformadores
com tensão inferior a 230 kV em 297 subestações. Do total de SEs, 3% estão
sobrecarregadas, mas operam em condições normais. Outros 8%, ou 24 subestações,
operam com sobrecarga em contingência simples. Ou seja, estão em seu limite
de operação. O restante (19%), ou 56 subestações, opera apenas com um
transformador instalado. "É inadmissível esse tipo de operação.", critica
José Cláudio Cardoso, presidente da Abrate. (Canal Energia - 07.10.2003) 3 Problemas em subestações travam investimentos na transmissão, diz Cardoso Segundo
José Cláudio Cardoso, presidente da Abrate, o quadro é muito ruim do ponto
de vista da transmissão, já que as transmissoras não podem investir na
rede e as distribuidoras, responsáveis pelos investimentos, não estão
cumprindo com a legislação. Pelas regras atuais, as distribuidoras são
obrigadas a investir na construção, operação e manutenção de subestações
com tensão inferior a 230 kV. No entanto, esses investimentos não têm
acontecido, pois as empresas estariam sem fôlego para alocar recursos
na área. O resultado é a sobrecarga das unidades. (Canal Energia - 07.10.2003) 4
Região Sul registra consumo de 5.860 MW médios 5 Região Norte registra 44,53% da capacidade O nível
de armazenamento do subsistema Norte está em 44,53%. O nível teve uma
queda de 0,43% em relação ao dia 5 de outubro. A hidrelétrica de Tucuruí
registra 53,08% da capacidade. (Canal Energia - 07.10.2003) 6 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 26,47% Os reservatórios registram 26,47% da capacidade no subsistema Nordeste, ficando 17,95% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O nível de armazenamento teve uma redução de 0,24% em comparação com o dia 5 de outubro. A usina de Sobradinho apresenta 21,01% da capacidade. (Canal Energia - 07.10.2003) 7 Capacidade de armazenamento do submercado SE/CO está em 48,41% A capacidade
de armazenamento fica em 48,41% no Sudeste/Centro-Oeste, volume 29,38%
acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice caiu 0,33%, em
relação ao dia 5 de outubro. Os níveis das hidrelétricas de Miranda e
Itumbiara ficam em 53,6% e 59,6%, respectivamente. (Canal Energia - 07.10.2003) 8 Capacidade de armazenamento fica em 31,8% no subsistema Sul O subsistema
Sul registra 31,8% da capacidade, o que corresponde a redução de 0,05%
em um dia. A hidrelétrica de G. B Munhoz apresenta índice de 20,83%. (Canal
Energia - 07.10.2003)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras estuda exportação de gás natural no longo prazo A exportação de gás natural pode ser uma saída para o desenvolvimento das reservas brasileiras do combustível. A proposta será apresentada à Petrobras pelo governo do Estado do Rio, que está intermediando uma parceria com a norueguesa Statoil e a El Paso. O diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer, disse que vê na exportação uma possibilidade viável no longo prazo. Segundo ele, o gás a ser exportado seria preferencialmente o boliviano para que o gás natural nacional chegasse a custos menores ao mercado interno. "Isso não significa que vamos fazer com que a molécula do gás boliviano cruze todo o território brasileiro até chegar ao Atlântico para ser exportada para os Estados Unidos. Podemos utilizar a molécula do gás boliviano em plantas no Mato Grosso do Sul e exportar a molécula de Santos, que seria levada até lá. Mas o custo de um será diferenciado de outro", explicou. Sauer disse que a estatal ainda não foi contatada oficialmente pelos grupos interessados em oferecer a proposta de construção de uma unidade de liquefação de gás natural no Porto de Sepetiba. "Quando recebermos a proposta é que discutiremos o seu mérito. Mas se a unidade será instalada em Sepetiba, em Santos ou no porto de São Sebastião, isso só será definido depois que houver a discussão em nível nacional para saber se o Brasil está disposto a abrir mão de suas reservas em prol da exportação", explicou. (Tribuna da Imprensa - 08.10.2003) 2 MS e Petrobras intensificam parceria para elaborar mapa da matriz energética O governo
do Mato Grosso do Sul e a Petrobras intensificarão parceria para fazer
o estudo da matriz energética do estado, para elaborar um mapa detalhado
da matriz energética no MS. Segundo o vice-governador do estado e secretário
de Planejamento, Ciência e Tecnologia, Egon Krakhecke, o levantamento
é fundamental para o desenvolvimento do estado a melhoria da qualidade
e quantidade da energia disponível para novos empreendimentos. Ele destacou
avanços no aumento da oferta de energia no estado como a construção de
duas grandes linhas de transmissão para ligar a hidrelétrica de Sérgio
Motta até os centros consumidores de Campo Grande e Dourados, previstas
no Plano Plurianual de Investimentos. As duas regiões respondem por 85%
da demanda de energia do estado. O governo articula junto à estatal a
viabilização do ramal do gasoduto Bolívia/Brasil que atenda à região da
Grande Dourados. O gás natural seria uma alternativa de suprimento energético,
especialmente para o setor agroindústria, apontou o vice-governador. (Canal
Energia - 07.10.2003) 3 MCT lança edital para programa de nacionalização de equipamentos O Ministro
de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, lançou na última segunda-feira,
dia 6 de outubro, os editais para contratação de projetos na área de petróleo,
gás e energia renováveis. O investimento nos projetos chegará a R$ 10
milhões. A intenção do programa é incentivar o desenvolvimento de tecnologia
e reduzir o nível de importação. Os projetos fazem parte do Rede Brasil
Tecnologia, que articula a parceria entre as empresas e a universidade.
O Ministério de Ciência e Tecnologia firmou convênios de cooperação técnica
com o MME, Petrobras e Eletrobrás para desenvolvimento tecnologia nacional.
No edital do programa Rede Brasil Tecnologia do MCT, os focos de desenvolvimento
escolhidos tiveram a participação das entidades. Os projetos do setor
elétrico pertencentes ao programa Rede Brasil de Tecnologia trabalharão
na nacionalização dos equipamentos para geração eólica e solar. O desenvolvimento
desses produtos, indicados pelo Ministério de Minas e Energia, atenderá
a demanda criada pelo Proinfa e pela universalização. (Canal Energia -
07.10.2003) 4 Argentina sugere política comum com o Brasil no setor de gás O embaixador
argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé, sugeriu ontem uma política comum
entre os dois países para o setor de gás. Com as novas reservas encontradas
no Brasil, a produção combinada com a da Argentina estará entre as maiores
do mundo, analisou Lohlé, que cumpre agenda no Rio Grande do Sul. A articulação
dos dois países pode ser importante para implementar o Gasoduto Uruguaiana-Porto
Alegre, que ampliaria a oferta do combustível no Estado, já abastecido
com o produto boliviano. O gasoduto transportaria gás argentino entre
a fronteira Oeste do Rio Grande do Sul e a capital, num projeto de 565
quilômetros, com custo estimado em US$ 320 milhões. Para viabilizá-lo,
o embaixador previu que serão necessários investimentos externos. (Tribuna
da Imprensa - 08.10.2003) 5 Recursos recolhidos com a CCC em setembro chegam a R$ 198,17 mi O montante a ser recolhido com a CCC dos sistemas interligados e isolados, referente ao mês de setembro, chega a R$ 198,17 milhões. O subsitema que arcará com a maior parte é o Sudeste, com R$ 111,07 milhões. Desse total, R$ 102,39 milhões se referem ao sistema isolado e o restante, R$ 8,68 milhões, ao isolado. A Cemig (MG) terá que pagar o maior valor, de R$ 24,32 milhões. As empresas do Nordeste pagarão R$ 26,73 milhões, sendo R$ 457,92 mil do sistema interligado e R$ 26,27 milhões, do isolado. O maior valor será pago pela Coelba (BA), com R$ 5,97 milhões. O montante pago pelo subsistema Sul soma R$ 35,89 milhões, sendo R$ 33,01 milhões relativos ao isolado e R$ 2,79 milhões, referentes ao interligado. O subsistema Norte recolherá R$ 13,26 milhões. Deste valor, R$ 13,09 milhões são relativos ao sistema isolado e R$ 167,38 mil, ao interligado. O maior montante fica com a empresa Eletronorte, com R$ 7,39 milhões. O valor arrecadado no subsistema Centro-Oeste chega a R$ 11,02 milhões. Deste montante, R$ 10,37 milhões corresponde ao subsistema isolado e o restante, R$ 834,5 mil, referem-se ao interligado. (Canal Energia - 07.10.2003)
Economia Brasileira 1 Indústria apresenta crescimento de 1,5% em agosto A indústria brasileira surpreendeu as expectativas mais positivas e apresentou em agosto aumento de 1,5% da produção em relação a julho, o maior na comparação com mês anterior desde setembro do ano passado. O resultado marcou o início da recuperação do setor, puxada pelos bens de consumo duráveis, especialmente automóveis. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que as condições para a retomada já estão dadas e que o BC prevê um "crescimento de 3% em 2004, ou mais". Na avaliação de Meirelles, o BC já detecta "pequenos sinais de retomada do crescimento e uma das razões é a queda da inflação". O coordenador de indústria do IBGE, Silvio Sales, diagnosticou um quadro de "recuperação moderada" da indústria em agosto. Para o diretor de macroeconomia do Ipea, Paulo Levy, o resultado de agosto "é uma sinalização bastante forte de um início de reação do mercado interno". Sales também observou que "há sinais de reação do mercado doméstico" nos dados de agosto. (Estado de São Paulo - 08.10.2003) 2 CNI aponta venda maior na indústria As vendas industriais subiram 3,77% em agosto em termos reais, o melhor resultado no ano desde fevereiro, conforme a pesquisa divulgada ontem pela CNI. Na comparação com o mesmo período de 2002, no entanto, as vendas tiveram uma queda de 2,88%. Quando se compara o desempenho mensal com igual período de 2002, agosto teve o quinto resultado negativo neste ano. As vendas acumuladas no ano registram queda de 0,38%. Segundo Flávio Castelo Branco, coordenador da pesquisa Indicadores Industriais, o resultado positivo das vendas é reflexo da melhora nas condições de financiamento, da queda da taxa de juros e da redução dos depósitos compulsórios. O comportamento das vendas, entretanto, não foi seguido pela produção em agosto. O nível de utilização da capacidade instalada apresentou retração de 0,2 ponto percentual de julho para agosto, o índice mais baixo observado desde setembro de 1999. Na comparação com agosto de 2002, essa queda se mostra significativa, com redução de 2,4 pontos percentuais, a maior verificada em 2003 para o indicador. (Folha de São Paulo - 08.10.2003) A indústria registrou, em setembro, novo crescimento de produção e vendas em relação a agosto. Há sinais claros nesta direção na indústria de embalagens, de papel e papelão, siderurgia, têxtil, eletroeletrônicos e automóveis. A manutenção da trajetória de crescimento em setembro - que tem contrapartida nas vendas do comércio - não vai mais salvar o ano de 2003. Mas abre espaço para um início de 2004 mais forte, guiado pela recomposição de estoques. Há vários fatores que conspiram para uma recuperação acompanhada da eliminação de estoques neste fim de 2003. A redução da taxa de juros começou a fazer efeito e estimulou a venda de automóveis, a indústria bateu recorde de exportação de manufaturados em setembro e os dados do varejo, quando olhados com ajuste sazonal, mostram elevação. (Valor - 08.10.2003) 4
Nova taxa para as importações encareceria a produção, diz Furlan O dólar
comercial se mantém em baixa moderada neste final de manhã, em reflexo
do otimismo de todo o mercado financeiro. Às 11h47m, a moeda americana
era cotada a R$ 2,843 na compra e R$ 2,845 na venda, com baixa de 0,52%.
Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,17% e encerrou os negócios
a R$ 2,8570 na compra e a R$ 2,8600 na venda. (O Globo On Line e Valor
Online - 08.10.2003)
Internacional 1 Iberdrola vai construir três parques eólicos na Espanha A espanhola
Iberdrola, por meio de sua filial de engenharia Iberinco, anunciou a construção
de três parques eólicos na região de Albacete, na Espanha, com uma potência
instalada conjunta de 124,1 MW. Os investimentos previstos são de 100
milhões de euros. O projeto inclui também duas subestações e 60 quilômetros
de linhas de transmissão. A filial da Iberdrola deve começar as obras
desses novos parques eólicos e infra-estrutura de apoio ainda este ano,
com término previsto para setembro de 2004. Desde junho de 2002 a companhia
já recebeu pedidos para construir outros oito parques eólicos na Espanha,
que somam 178 MW de potência, e as instalações complementares correspondentes.
(Gazeta Mercantil - 08.10.2003) 2 CFE vende US$ 230 mi em emissão de papéis O BankBoston
vendeu certificados de valores no total de 2,6 bilhões de pesos (US$ 230
milhões) na segunda-feira em nome da companhia energética estatal mexicana
CFE. As ofertas de compra somaram 4,3 bilhões de pesos. As administradoras
de fundos de pensão privadas (Afores) adquiriram 65% da emissão, a primeira
de uma série que totalizará 6 bilhões de pesos e tem por objetivo ajudar
a financiar o programa de obras públicas da CFE, de acordo com o comunicado.
Os papéis, com vencimento em 10 anos, pagam juros duas vezes por ano a
uma taxa flutuante equivalente à Cetes (certificados do tesouro federal)
de 182 dias mais 0,85%, disse a BNamericas o analista da Fitch Ratings
Sergio Rodriguez. Cada período de 182 dias amortizará 130 mi de pesos
em capital mais juros, acrescentou. (Business News Americas - 07.10.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|