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IFE: nº 1.197 - 18 de setembro de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Lessa: programa de auxílio não é um Proer
2 Abradee: Cada empresa terá que negociar em separado com BNDES
3 Presidentes de distribuidoras elogiam plano de apoio do BNDES
4 CBIE: Plano do BNDES não está em sintonia com medidas do governo para o longo prazo
5 Banco Pactual analisa plano de ajuda financeira às elétricas
6 FGV: Implantação do programa de capitalização dependerá de cada concessionária
7 Programa de capitalização viabilizará investimentos para expansão do SEE, diz economista da FGV
8 Atual situação do SEE será tema de audiência na Câmara
9 Política nuclear brasileira será discutida em audiência marcada pela Câmara
10 Governador inclui MS em novo programa de eletrificação rural
11 Construção de barragens da Codevasf começa em janeiro
12 Governo estuda solução para destino da rede de fibra óptica da Eletronet

Empresas
1 Lessa: lentidão da justiça foi fundamental para acordo BNDES/AES
2 Banco aguarda decisão da justiça sobre ações da AES
3 CVM investiga se houve vazamento de informação no acordo BNDES/AES
4 Lessa admite que possa ter havido vazamento de informações
5 Dívida das elétricas soma R$ 29 bi
6 EDP ainda não sabe se vai aderir ao programa do BNDES
7 Plano de reestruturação do EDP no Brasil inclui a venda de ativos
8 EDP Brasil tem planos para realizar abertura de capital
9 Cemig prevê dificuldades em atender exigências para ingressar no plano de apoio às elétricas

10 Plano de capitalização das distribuidoras não atende a Celg
11 Conselho da Celesc autoriza captação de R$ 130 mi
12 Chesf coloca em operação duas novas LTs no Ceará
13 Chesf prioriza investimentos na área de transmissão
14 Bandeirante pode fechar empréstimo de US$ 100 mi com BID na próxima semana
15 Aneel revê contratos das distribuidoras CPFL, Bandeirante, Eletropaulo e Cosern

16 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Norte registra baixa de 4,89% no consumo nos últimos 7 dias
2 Nível de armazenamento está em 56,48% no subsistema Norte
3 Região Nordeste está com 31,25% da capacidade de armazenamento
4 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 54,47%
5 Volume armazenado está em 39,96% no subsistema Sul
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Grandes Consumidores
1 Alcan investe US$ 200 mi na implantação de projeto de geração própria de energia
2 Alcan inaugura mais duas usinas até o final do ano

Economia Brasileira
1 Copom reduz juro para 20%
2 Custo da dívida cai mais de R$ 6 bi com nova Selic
3 BC retarda ciclo de crescimento, diz Fiesp

4 Juro alto impede crescimento, diz Ermírio
5 FMI ainda vê vulnerabilidade no Brasil
6 Emprego na indústria volta a cair em julho
7 A.T. Kearney diz que país está entre os mais atraentes para investimento externo
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 ISA estuda emitir US$ 20 mi em bônus
2 Tractebel pode comprar GNL do consórcio Camisea

Biblioteca Virtual do SEE
1 International Monetary Fund - IMF. "World Economic Outlook - Public Debt in Emerging Markets" Washington, D.C: Setembro de 2003 - 63 páginas

 

Reestruturação e Regulação

1 Lessa: programa de auxílio não é um Proer

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, disse ontem que o pacote de ajuda às elétricas, com direito a crédito do banco, não pode ser classificado como um "Proel", numa referência ao Proer, programa de saneamento e ajuda ao sistema bancário feito pelo governo passado. Lessa frisou que o dinheiro será liberado "caso a caso" e que o banco terá "garantias confortáveis", que são os próprios recebíveis das distribuidoras. "Essas garantias só fracassarão se houver um novo apagão", disse o presidente do BNDES. "Não é, sob hipótese alguma, um Proel. É uma ação para fortalecer as distribuidoras, são elas que dão estabilidade ao sistema elétrico. O programa é para financiar a excessiva exposição das distribuidoras a financiamentos de curto prazo. Com esse perfil, mesmo que as empresas tenham um horizonte favorável, elas podem fracassar por causa desse endividamento". (Valor - 18.09.2003)

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2 Abradee: Cada empresa terá que negociar em separado com BNDES

As distribuidoras de energia estão se debruçando sobre o programa de capitalização do BNDES, anunciado na terça-feira. O presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Orlando González, que também preside a paulista Elektro, explicou que cada empresa terá que negociar separadamente com o BNDES. "Mas em princípio é um programa muito positivo para o setor. Tivemos muitas reuniões com Ministério de Minas e Energia e com o BNDES para chegar a esse resultado", disse González. Pelos cálculos do presidente da Abradee no último levantamento feito, a dívida total do setor era de R$ 21 bilhões a R$ 22 bilhões. Agora, González afirma que o programa vai promover mudanças significativas nos balanços das empresas, já que os acionistas terão que capitalizar seus créditos. (Valor - 18.09.2003)

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3 Presidentes de distribuidoras elogiam plano de apoio do BNDES

António Martins Costa, presidente da EDP, acredita que o programa servirá com um "oxigênio" para tirar as distribuidoras do sufoco. Com esse alívio, ele acha que as distribuidoras estarão mais "aliviadas" e menos descontentes para poder discutir o novo modelo do setor que, como é consenso, beneficia as geradoras. Em nota, a Light informou que "está iniciando os trabalhos de análise e avaliação do programa. O presidente da VBC Energia (uma das controladoras da CPFL Energia), Marcelo Corrêa, afirma que o programa de recapitalização do governo é um passo importante para a reestruturação do setor elétrico e uma parte da solução do imbróglio em que o segmento se encontra. O ponto visto como fundamental é que as distribuidoras, elo arrecadador da cadeia, ganham fôlego extra com a decisão e, com isso, melhoram sua saúde financeira. Confirmado o plano, as distribuidoras vão começar a se reunir com os bancos privados para discutir a renegociação das dívidas de curto prazo com eles. "Nossas elétricas estarão engajadas nesse processo", afirma Corrêa, sem dar mais detalhes sobre o assunto. (Valor - 18.09.2003)

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4 CBIE: Plano do BNDES não está em sintonia com medidas do governo para o longo prazo

Para o economista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), a capitalização é uma medida de curto prazo que não está em sintonia com as medidas que o governo anunciou para o médio e longo prazos. "Se pegaram dinheiro, as empresas não terão condições de pagar esse empréstimo, porque hoje já estão gerando um caixa insuficiente para pagar a dívida atual", afirma Pires, complementando que para sanear de fato o setor o governo precisará criar condições para recuperação do fluxo de caixa das empresas. (Valor - 18.09.2003)

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5 Banco Pactual analisa plano de ajuda financeira às elétricas

Em relatório divulgado pelo Banco Pactual, os analistas avaliaram que "apenas companhias com grandes dívidas no curto prazo e alta alavancagem deverão se interessar pelo programa". Segundo o banco, o benefício não deverá interessar a companhias com níveis relativamente baixos de endividamento e que distribuem grandes volumes de dividendos, dadas as restrições impostas pelo BNDES. No caso da Eletropaulo, o Pactual avalia que a adesão vai depender da negociação com o banco estatal, já que o acordo do BNDES com a AES prevê que os dividendos da distribuidora sejam usados para quitar a dívida com o banco. Essa cláusula conflita com as premissas do programa de capitalização, que prevê a distribuição de dividendos mínimos estatutários durante quatro anos. (Valor - 18.09.2003)

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6 FGV: Implantação do programa de capitalização dependerá de cada concessionária

A implantação do programa de capitalização das distribuidoras dependerá de cada concessionária, na avaliação de Goret Paulo, coordenadora da área de energia do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Na opinião da coordenadora, as linhas gerais do programa são positivas e ele tinha que ser feito. Ela ressalta, porém, que a efetiva aplicação do programa pode demorar. A capitalização depende, não só do BNDES, mas da negociação das distribuidoras com os acionistas e com os bancos credores", avalia. A coordenadora explica que o resultado da negociação com os acionistas dependerá das características de cada empresa. "Algumas das empresas têm empréstimos internos dentro de seu próprio grupo e caberá a ele decidir como resolverá a questão da conversão da dívida", justifica. Goret Paulo explica ainda que o envolvimento das concessionárias com os bancos e com os acionistas influenciará no andamento do programa. "Era essencial a tomada de alguma decisão em relação à capitalização das distribuidoras. Qualquer medida de expansão do setor passa pelo PPA. Seja no formato de pool ou por meio de contratos bilaterais, a compra de energia está nas mãos das distribuidoras", afirma a coordenadora. (Canal Energia - 17.09.2003)

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7 Programa de capitalização viabilizará investimentos para expansão do SEE, diz economista da FGV

O programa de capitalização das distribuidoras é um passo correto no sentido de viabilizar novos investimentos para a expansão do setor, já que o financiamento externo está escasso e o setor elétrico tem que se estruturar para se tornar atrativo. Do ponto de vista da coordenadora Goret Paulo, o programa facilita o equacionamento do equilíbrio econômico das distribuidoras que vinham sofrendo problemas financeiros desde o racionamento e também com as revisões tarifárias. "O programa auxilia a expansão da geração, que é um dos grandes objetivos do novo modelo. As geradoras também irão se beneficiar com a capitalização", aposta. (Canal Energia - 17.09.2003)

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8 Atual situação do SEE será tema de audiência na Câmara

A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal realizará audiência pública no dia 18 de setembro para discutir com empresas e associações a atual situação do setor. Por parte das associações estarão presentes os presidentes da Abrace , Adjarma Azevedo; da Abrate , José Cláudio Cardoso; e da Abradee , Luíz Carlos Guimarães. Foram convidados também o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider; da Copel , Paulo Pimentel; e do assessor de Relacionamento com o Poder Público da Diretoria de Distribuição e Comercialização da Cemig , Carlos Gutemberg Alvim. (Canal Energia - 17.09.2003)


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9 Política nuclear brasileira será discutida em audiência marcada pela Câmara

A Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara Federal deverá realizar no próximo dia 23 audiência pública para discutir a política nuclear brasileira, com o foco na retomada do programa nuclear brasileiro e na construção de Angra III. O debate poderá ocorrer em conjunto com a Comissão de Minas e Energia. Deverão comparecer representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, e de Minas e Energia, além da Eletrobrás, da Eletronuclear, CNEN , da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ONGs entre outros. (Canal Energia - 17.09.2003)

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10 Governador inclui MS em novo programa de eletrificação rural

O governador Zeca do PT anunciou na manhã desta quarta-feira, logo depois de audiência com o subsecretário de Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia, Marcelo Khaled Poppe, a inclusão de Mato Grosso do Sul no programa Universalização da Energia Rural, que será lançado em breve pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com investimentos anuais da ordem de R$ 80 milhões, o programa - o mais abrangente nesse setor a ser implantado no Estado - prevê a inclusão de 24 mil domicílios rurais nos próximos quatro anos e praticamente eliminará a demanda de eletrificação rural existente atualmente no Estado, calculada em 25 mil domicílios. "Vamos melhorar a vida das pessoas que moram no campo e contribuir para a geração de emprego e riqueza", afirmou o governador. Zeca do PT lembrou que o novo programa do governo federal substituirá o Luz no Campo, lançado e executado durante seu primeiro mandato e que serviu de modelo para os projetos de eletrificação rural durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. (Eletrica.com - 18.09.2003)

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11 Construção de barragens da Codevasf começa em janeiro

O início da construção, em janeiro de 2004, das duas barragens previstas no Projeto Jequitaí, destinado à geração de energia e irrigação no Norte de Minas foi anunciado pela secretária extraordinária de Estado para o Desenvolvimento dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e Norte de Minas, deputada Elbe Brandão (PSDB), nesta segunda-feira (15/9/2003). O assunto foi tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa, em Pirapora. A secretária informou ainda que, para a construção das barragens, estão destinados R$ 15 milhões do orçamento da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). Ao todo, o projeto abrangerá uma área de 36 mil hectares, em torno das cidades de Francisco Dumont, Jequitaí, Claro dos Poções, gerando 50 mil empregos diretos e indiretos. A importância do Projeto Jequitaí para os produtores é grande porque reduzirá o custo de energia elétrica para as áreas irrigadas. A idéia é que a própria barragem construída gere energia capaz de bombear a água para irrigação nas cidades da região. (Eletrica.com - 18.09.2003)

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12 Governo estuda solução para destino da rede de fibra óptica da Eletronet

O destino da rede de fibra óptica da Eletronet, que teve falência pedida em abril desde ano, ainda não está definido. Segundo Luiz Pinguelli Rosa, presidente da Eletrobrás, holding que controla a Lightpar, uma das sócias na empresa, o assunto está sendo tratado pela Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica. O executivo explica que o negócio envolve os ministérios de Minas e Energia, de Comunicações e Fazenda. "O ministro Luiz Gushiken está tendo reuniões freqüentes com o presidente da Lightpar, José Eudes. É perigoso falar alguma coisa nesse momento", diz. Pinguelli conta ainda que a Petrobras e o Serpro, do Ministério da Fazenda, demonstraram interesse na malha de fibra óptica da Eletronet. A ministra Dilma Rousseff negou, na semana passada, a existência de qualquer tipo de negociação para que a Petrobras venha comprar a Eletronet. Segundo a ministra, existem estudos para avaliar o nível de sinergia que se pode fazer com as redes de fibras ópticas das Eletrobrás e da Petrobras. (Canal Energia - 17.09.2003)

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Empresas

1 Lessa: lentidão da justiça foi fundamental para acordo BNDES/AES

Em reunião na Comissão de Minas e Energia da Câmara, para discutir o acordo para equacionar a dívida de US$ 1,3 bilhão da AES com o BNDES. O presidente do banco estatal, Carlos Lessa revelou que a morosidade da Justiça foi o fator fundamental que levou o banco a fechar o acordo. Segundo ele, se a opção do BNDES fosse pela execução das garantias - as ações da própria Eletropaulo - a batalha jurídica pela retomada do controle da distribuidora poderia levar até sete anos. "Se houvesse uma solução para a retomada do controle da Eletropaulo em sete ou oito meses, essa seria a opção do BNDES", afirmou aos deputados. Lessa explicou que o BNDES não poderia "pensar apenas como banco", pois uma crise da Eletropaulo afetaria a distribuição de energia no principal pólo econômico do país, a região metropolitana de São Paulo. (Valor - 18.09.2003)

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2 Banco aguarda decisão da justiça sobre ações da AES

O BNDES ainda aguarda o deferimento pela juíza da 5ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Maria da Penha Mauro Vitorino, de seu pedido de liminar para suspensão do arresto das ações das empresas da AES Corporation no Brasil. O pedido do banco foi ajuizado em 8 de julho. A liberação desses papéis é condicionante para a assinatura do acordo a ser firmado até 15 de dezembro entre o banco e a AES para a criação da holding Novacom, conforme memorando de entendimento entre as partes. A área jurídica do BNDES tem uma expectativa positiva em relação à suspensão do arresto em primeira instância. Os advogados do banco esperam que a juíza se baseie no princípio jurídico de que "se as ações constituem garantia em outra operação elas não podem ser arrestadas, cabendo no caso embargo de terceiro", conforme destacou uma fonte. Neste caso, o juiz tende a suspender o arresto. Mas, o juiz só pode fazer a restituição das ações em favor do BNDES depois que ele prestar caução de que vai devolver os bens embargados com seus rendimentos caso o embargo seja, no julgamento do mérito, considerado improcedente. (Valor - 18.09.2003)

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3 CVM investiga se houve vazamento de informação no acordo BNDES/AES

A CVM está investigando a suspeita de que houve "vazamento" de informações sobre as negociações entre o BNDES e a AES para repactuar a dívida de US$ 1,3 bilhão relativa à compra da distribuidora de energia Eletropaulo. A CVM está levantando todas as operações de compra e venda de ações da Eletropaulo na Bovespa desde o início de agosto até o anúncio do acordo, dia 8 de setembro. Neste período, o número de negócios com papéis da Eletropaulo praticamente dobrou, passando de 3.812 para 6.421, enquanto as ações registraram valorização de 26,7%. "Houve um aumento do volume de negócios, do volume financeiro e da cotação das ações (da Eletropaulo). Isso nos faz, em princípio, suspeitar que possa ter havido vazamento de informações", disse o presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano. Ele participou de uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, convocada para debater o acordo firmado entre o BNDES e a AES. A CVM já encaminhou ofícios para a Eletropaulo e para a sua controladora AES Elpa pedindo informações sobre como se deu o processo de negociação com o BNDES e quais foram as pessoas que participaram desse processo, tanto por parte das empresas como dos escritórios de advocacia e consultoria contratados. O BNDES e a Bovespa também terão de prestar os mesmos esclarecimentos à CVM. (Valor - 18.09.2003)

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4 Lessa admite que possa ter havido vazamento de informações

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, admitiu na mesma audiência pública que o vazamento pode ter ocorrido. "Percebo, pela valorização das ações, que é bastante provável que tenha havido vazamento. Tentamos cercar essa negociação com bastante cuidado e a AES também deve ter tido a mesma preocupação", disse ele aos deputados. Lessa defendeu os diretores e técnicos do BNDES envolvidos na negociação. "Quase ouso afirmar que deles não saiu nada". Quando o acordo com a AES foi definido, os conselhos fiscal e administrativo do BNDES foram comunicados pelo diretor financeiro e administrativo do BNDES, Roberto Timóteo da Costa, que coordenou a negociação. Nas duas reuniões, ele alertou os conselheiros e técnicos envolvidos da exigência de sigilo sobre os termos do acordo. "Avisei que, se as informações vazassem, seria crime. E os responsáveis iriam para a cadeia", disse Timóteo da Costa. (Valor - 18.09.2003)

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5 Dívida das elétricas soma R$ 29 bi

É de quase R$ 30 bilhões a dívida financeira das 18 principais distribuidoras de energia elétrica do país, candidatas ao pacote de ajuda ao setor, anunciado na terça-feira pelo BNDES. Pela dimensão do endividamento das distribuidoras, analistas e empresários consideram o programa um paliativo para o setor. "É um balão de oxigênio para as empresas em aperto, mas é insuficiente para reequilibrá-las", diz Antônio Martins da Costa, presidente da EDP Brasil, grupo português que controla a Bandeirante e a Escelsa. O BNDES destinará R$ 3 bilhões para capitalizar as distribuidoras em dificuldades, desde que elas consigam renegociar com bancos credores até 30% da dívida de curto prazo e convençam suas controladoras a converter em capital os créditos a que têm direito. Os primeiros entraves à execução do programa poderão vir dos acionistas estrangeiros dessas distribuidoras. (Folha de São Paulo - 18.09.2003)

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6 EDP ainda não sabe se vai aderir ao programa do BNDES

Para o grupo EDP, a transformação dos créditos a receber de suas controladas no Brasil, em capital, não teria um efeito do ponto de vista dos gastos, segundo Costa. "Mas teríamos empresas com excesso de capitais e isso dificultaria o retorno aos acionistas", diz. Por contra de dúvidas desse tipo, o grupo ainda não decidiu se vai aderir ao programa do banco. "A Bandeirante não tem uma situação crítica, não precisa do programa; já para a Escelsa pode ser interessante, pois tem uma dívida elevada", diz Costa. A Bandeirante deve R$ 607 milhões, dos quais R$ 300 milhões à controladora. No primeiro semestre, a empresa conseguiu reescalonar os pagamentos à matriz em 24 meses. Assim, não teria urgência em entrar no programa. Já a Escelsa, distribuidora do Espírito Santo, acumula dívida de US$ 1,2 bilhão, sendo 85% com a EDP. "Pode valer a pena entrar no programa de financiamento, pois trata-se de um dinheiro muito barato", observa Costa. O BNDES oferece recursos pela TJLP de 12% anuais, mais 4% ao ano. (Folha de São Paulo - 18.09.2003)

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7 Plano de reestruturação do EDP no Brasil inclui a venda de ativos

O Grupo EDP mantém os planos de reestruturação dos investimentos no País. A construção da hidrelétrica de Peixe Angical (TO) deve ganhar novo sócio. A EDP negocia com Furnas uma participação no empreendimento. A estatal seria minoritária na hidrelétrica. Além da parceria com Furnas, para retomar a construção da hidrelétrica o grupo aguarda a liberação de um empréstimo do BNDES. "As negociações caminham bem e acreditamos na liberação dos recursos, até porque trata-se um uma obra de geração prevista para entrar no sistema em 2007, ano considerado crítico para o País em termos de abastecimento de energia", diz Costa. Outros dois ativos do grupo EDP também estão sendo negociados. Um deles, a termelétrica Fafen, instalada no pólo petroquímico de Camaçari (BA), é um empreendimento conjunto com a Petrobras, que detém 20% das ações. A EDP negocia a venda de sua participação na usina. A EDP também pode se desfazer de sua participação de 11% na Cerj,. O presidente da EDP Brasil, Antônio Martins da Costa disse que a negociação está sendo tratada direto entre Lisboa e Madri, sede da Endesa, controladora da Cerj. Os recursos conseguidos com a venda dos ativos ou, como prefere chamar o presidente da EDP, o "redesenho da geometria dos negócios do grupo no País", devem ficar aqui mesmo. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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8 EDP Brasil tem planos para realizar abertura de capital

Também nos planos da EDP Brasil está a abertura de capital. Hoje, já fazem parte da holding a Bandeirante e as usinas de Lajeado, Fafen e Peixe Angical. O próximo passo da reestruturação societária, segundo Martins, é a inclusão de Escelsa e Enersul na holding. A idéia é fechar o capital das controladas e convidar os acionistas minoritários destas empresas a terem ações da holding. "Achamos que, para os acionistas é mais interessante ter participação na holding EDP Brasil e vamos mostrar isto a eles", diz Antônio Martins da Costa. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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9 Cemig prevê dificuldades em atender exigências para ingressar no plano de apoio às elétricas

Diretores da Cemig irão se reunir com a direção do BNDES, na segunda-feira, para discutir a possibilidade de um tratamento diferenciado no acesso aos recursos do pacote de auxílio às elétricas. Das seis exigências anunciadas pelo BNDES, a Cemig - e também as outras estatais - terão dificuldade de cumprir pelo menos duas: a emissão de debêntures conversíveis em ações e a listagem das ações no nível 2 de governança corporativa. No entendimento da companhia, a emissão de debêntures conversíveis em ações é uma operação de alto risco para o Estado, que pode perder o controle da empresa em caso de inadimplência. O Estado de Minas detém o controle da Cemig com 51% do capital total. Segundo o superintendente de relações com os investidores, Luís Fernando Rolla, a emissão das debêntures é o principal obstáculo para a Cemig. A expectativa é de que o banco aceite a emissão de debêntures simples das estatais. No que diz respeito ao nível 2 de governança corporativa, os técnicos da Cemig vêem um impedimento prático. Aderir ao nível 2 significa aceitar a figura da arbitragem neutra internacional, um fórum extrajudicial. Como estatal, a Cemig não pode abrir mão de recorrer a todas as instâncias da Justiça. Nos cálculos da Cemig, a companhia poderá pleitear mais de R$ 500 milhões. (Valor - 18.09.2003)

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10 Plano de capitalização das distribuidoras não atende a Celg

O programa de capitalização do BNDES, que pretende injetar R$ 3 bilhões em 18 concessionárias de energia elétrica no País, não inclui a Celg, Companhia Energética de Goiás. De acordo com Javahé de Lima, diretor econômico-financeiro da empresa, a Celg não consegue cumprir com as exigências do programa. Para se enquadrar no plano de reestruturação, a dívida da Celg deveria ser a curto prazo com bancos privados e não com suprimento de energia, como acontece hoje. Entre outras exigências, o Estado teria de capitalizar 50% do empréstimo recebido e 25% das ações da empresa devem estar nas mãos de acionistas minoritários. Lima explicou que hoje seria impraticável, já que o governo estadual detém 98% das ações. O prazo para as concessionárias se enquadrarem nas exigências termina no dia 31 de dezembro de 2004. Mas o diretor adianta que dificilmente a empresa conseguirá se adequar até o final do prazo. "Temos esperanças, mas as regras são muito rígidas." A Celg iniciou anteontem o processo de negociação da dívida com a Eletrobrás, hoje avaliada em R$ 1,069 bilhão. Segundo Javahé de Lima, a negociação esbarra na multa contratual de 10%. Na próxima terça, está marcada outra reunião para dar continuidade às negociações. Até lá, a Eletrobrás, que concorda que a multa é elevada, vai tentar se revestir de poder legal para negociar a multa. Lima disse ainda que a determinação da Celg é fazer uma negociação em que a empresa possa efetivamente arcar com os compromissos. Só depois de renegociada a dívida é que a Celg poderá aplicar o reajuste na tarifa de energia de 10,99%. (Diário da Manhã - 18.09.2003)

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11 Conselho da Celesc autoriza captação de R$ 130 mi

O conselho de Administração da Celesc autorizou a assinatura do financiamento de R$ 130 milhões com o BNDES, com carência de 12 meses e amortização em 24 parcelas mensais. A taxa de juros do empréstimo será o índice Selic mais encargos de 1% ao ano, segundo a Medida Provisória nº 127/2003. A informação foi dada pela empresa através de um fato relevante enviado à CVM. O empréstimo, garantido pelos recebíveis do repasse da conta de compensação de variação da parcela A, será prioritariamente destinados ao pagamento de encargos intrasetoriais. O repasse de 50% do valor acontecerá em 60 dias, 30% em 180 dias e o restante em 270 dias. No mesmo fato relevante, o diretor de Relações com os Investidores, Paulo Gorini Martignago, comunicou a homologação do reajuste médio da empresa, 25,25%, e a postergação para janeiro de 2004 da Recomposição Tarifária Extraordinária, que ficou em 2,9% para os consumidores residenciais e 7,9% para industriais e comerciais. (Canal Energia - 17.09.2003)

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12 Chesf coloca em operação duas novas LTs no Ceará

Está entrando em operação o mais novo sistema de transmissão da geradora Chesf e que vai atender principalmente ao mercado do Ceará, ampliando a capacidade de transporte de blocos de energia e a confiabilidade do suprimento. Integram o projeto, que consumiu R$ 75,1 milhões e foi executado em cinco meses, duas linhas em 500 quilovolts (KV), uma nova subestação (Quixadá) e a ampliação das subestações de Fortaleza II e Milagres. As linhas, energizadas nesta quarta-feira, são as de Milagres/Quixadá, com 268 quilômetros, e Quixadá/Fortaleza, com 138 quilômetros, num total de 406 quilômetros. Elas substituem duas antigas linhas isoladas, no circuito Milagres/Barnabuiú/Fortaleza, em 230 KV. "Com linhas em 500 KV, ganhamos em capacidade de transmissão", explica o diretor de Operações da estatal, Mozart Arnaud. "Além disso, o novo sistema representa a conclusão de um anel integrado pelo complexo de geração de Paulo Afonso e pela interligação entre os sistemas do Norte e do Nordeste, o que beneficia particularmente o Ceará, mas terá reflexos, em termos de segurança e otimização operacional, para todos os estados nordestino", acrescenta. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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13 Chesf prioriza investimentos na área de transmissão

O novo sistema de transmissão se enquadra nas diretrizes da Chesf de priorizar a área de transmissão. Em 2003, a empresa está investindo R$ 690 milhões, dos quais R$ 290,8 milhões (42%) na malha de linhas, que chegará a 18 mil quilômetros. A geração vem em segundo lugar, com R$ 269,5 milhões, seguida pelas melhorias no reassentamento de Itaparica (R$ 92,8 milhões) e pela infra-estrutura (R$ 36,9 milhões). Em 2004, não apenas o bolo de aportes vai crescer, como a participação da transmissão no valor global será ainda mais expressiva. A estimativa é de investimentos totais de R$ 858 milhões, 24% a mais que o valor orçado para o atual exercício, sendo R$ 414,8 milhões (48%) para a expansão da malha. A previsão orçamentária não inclui as duas linhas que a Chesf pretende construir em parceria com a holding Alusa, e que integram o próximo leilão de LTs da Aneel. O investimento estimado para os dois empreendimentos é de R$ 658,8 milhões. Caso o seu consórcio seja vencedor, a Chesf vai garantir a sua parcela no projeto com verbas extra-orçamentárias. O presidente da empresa, Dilton da Conti, ressalta que a empresa está tendo de fazer o que não foi feito no passado. "O grande gargalo que levou ao racionamento nos anos de 2001 e 2002 foi a falta de uma rede de linhas que permitisse o escoamento em grande volume de energia das regiões com excedente para as áreas com déficit", critica. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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14 Bandeirante pode fechar empréstimo de US$ 100 mi com BID na próxima semana

A distribuidora Bandeirante Energia pode anunciar já na semana que vem a obtenção de um financiamento de US$ 100 milhões com o BID, destinado às áreas de operação e manutenção. A operação prevê um prazo de oito anos de amortização, a partir injeção de US$ 39 milhões diretos do banco estrangeiro e dos outros US$ 61 milhões de um consórcio de bancos. Também para a semana que vem, a concessionária prepara a renovação, pelos próximos seis meses, de uma emissão de notas promissórias lançadas originalmente em março deste ano, que totalizaram R$ 200 milhões. Os papéis têm vencimento previsto para os próximos dias, sendo que o novo lançamento da empresa no mercado financeiro soma um montante de R$ 180 milhões. As duas operações foram confirmadas pelo presidente da concessionária, Joaquim Silva Filipe, em evento comemorativo do aniversário de cinco anos de privatização da companhia, arrematada exatamente no dia 17 de setembro de 1998 por um consórcio formado pelos grupos EDP e CPFL. O presidente da EDP Brasil Antonio Manuel da Costa, também estava presente. (Canal Energia - 17.09.2003)

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15 Aneel revê contratos das distribuidoras CPFL, Bandeirante, Eletropaulo e Cosern

A Aneel vai rever os volumes de energia e de potência dos contratos iniciais das distribuidoras CPFL, Bandeirante, Eletropaulo e Cosern. Com a liberação de um quarto dos contratos iniciais no início do ano, as quatro empresas perderam consumidores cativos. De acordo com a Aneel, a redução do volume contratado das concessionárias será proporcional ao tamanho dos contratos iniciais e ao mercado atendido pelas empresas. A agência informou que a revisão não acarretará aumento para os consumidores. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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16 Curtas

"A distribuidora é a porta de entrada dos recursos do setor e elas haviam sido prejudicadas pela crise. A ministra Dilma Roussef percebeu isso a tempo e tomou uma atitude para reverter o quadro, recapitalizando o SEE por meio do sistema financeiro. As geradoras serão beneficiadas naturalmente com a quitação de débitos das distribuidoras", diz Wilson Ferreira, da CPFL. (Estado de São Paulo - 18.09.2003)

As distribuidoras Caiuá, Celpa e Cemat, todas controladas pelo Grupo Rede, anunciaram nesta quarta-feira, dia 17 de setembro, o início de trabalhos para analisar as condições e benefícios do programa de capitalização das empresas distribuidoras de energia. (Canal Energia - 17.09.2003)

A Light e a Celesc também formalizaram hoje as avaliações para uma possível entrada no plano de capitalização das empresas distribuidoras de energia. (Canal Energia - 17.09.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Norte registra baixa de 4,89% no consumo nos últimos 7 dias

O Nordeste registra alta no consumo de 2,11% nos últimos sete dias. Na última terça-feira, dia 16 de setembro, a região consumiu 6.188 MW médios, contra previsão de 6.006 MW médios do ONS. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.496 MW médios, o submercado acumula baixa de 5,59% no mesmo período. O consumo na região Sul chegou a 7.290 MW médios, contra previsão de 6.637 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema está com elevação de 5,02% nos últimos sete dias. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 25.694 MW médios, contra previsão de 25.959 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema acumula queda de 0,98% no consumo. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.467 MW médios, o submercado tem baixa de 6,41% no mesmo período. O consumo no submercado Norte atingiu 2.719 MW médios, contra previsão de 2.823 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região registra queda de 4,89% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 17.09.2003)

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2 Nível de armazenamento está em 56,48% no subsistema Norte

O volume armazenado na região Norte está em 56,48%, uma queda de 0,69% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí registra 68,58% da capacidade. (Canal Energia - 17.09.2003)

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3 Região Nordeste está com 31,25% da capacidade de armazenamento

A capacidade de armazenamento do Subsistema Nordeste está em 31,25%. O nível da hidrelétrica de Sobradinho está em 25,01%. Em relação à curva de aversão ao risco, os reservatórios da região estão 19,75% acima do previsto. O índice teve uma queda de 0,2% em realação ao dia 15 de setembro. (Canal Energia - 17.09.2003)

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4 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 54,47%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com 54,77% da capacidade, volume 31,77% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O nível de armazenamento do submercado teve uma redução de 0,31% em um dia. As usinas de Emborcação e Itumbiara estão com índice de 70,34% e 67,35%, respectivamente. (Canal Energia - 17.09.2003)

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5 Volume armazenado está em 39,96% no subsistema Sul

A região Sul está com está com 39,96% da capacidade, o que corresponde a uma redução de 0,4%. A hidrelétrica de Passo Fundo registra índice de 67,63%. (Canal Energia - 17.09.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Grandes Consumidores

1 Alcan investe US$ 200 mi na implantação de projeto de geração própria de energia

A Alcan pretende concluir até amanhã a formação do lago da represa da pequena central hidrelétrica de Furquim, construída no rio do Carmo, em Mariana, Minas Gerais. A PCH de Furquim tem capacidade para gerar 6 MW de energia e deverá entrar em operação plena no final do próximo mês. A energia a ser gerada será destinada às unidades da Alcan instaladas em Ouro Preto e Mariana, em Minas, e Aratu, na Bahia. A inauguração da usina de Furquim, que teve investimentos de US$ 7 milhões, integra o planejamento estratégico da Alcan Brasil para reduzir a dependência de energia de outras companhias. A empresa destinou US$ 200 milhões para implantar o projeto geração própria de eletricidade, que inclui usinas e linhas de transmissão. A companhia ainda desenvolve estudos de viabilidade para construir outras duas PCHs em Minas Gerais. A usina de Caldeirões, com capacidade de 15 MW, está prevista para o rio Gualaxo do Sul, entre os municípios de Mariana e Diogo de Vasconcelos. A hidrelétrica de Jurumim será construída no município de Guaraciaba. Atualmente, a Alcan possui sete pequenas usinas hidrelétricas em Minas Gerais. Juntas, as PCHs têm capacidade instalada de 39 MW, que produzem cerca de 256 GWh por ano. Até o final de 2003, a companhia vai ampliar a geração própria para 30% do consumo. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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2 Alcan inaugura mais duas usinas até o final do ano

No final deste mês, a Alcan recolocará em operação a pequena central hidrelétrica de Prazeres. A usina passou por reformas para duplicar a capacidade de geração de energia - de 2 para 4 MW. Até dezembro, a Alcan também colocará em operação a primeira turbina da usina de Candonga, construída em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), ao custo de US$ 90 milhões e com capacidade para gerar 140 MW. Instalada nos municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, Minas Gerais. A primeira turbina vai gerar 56 MW. Em 2002, a Alcan conquistou o direito de concessão para explorar o potencial hidrelétrico de Caçu e Barra dos Coqueiros, a 350 quilômetros de Goiânia, em Goiás, em um leilão da Aneel. Caçu terá capacidade instalada de 65 MW, e Barra dos Coqueiros, de 90 MW. Os estudos de impacto ambiental realizados pela empresa estão em análise na Agência Ambiental de Goiás para obtenção da Licença Prévia. A Alcan espera obter a Licença de Instalação (LI), necessária para começar as obras, em 2004. A previsão é que os trabalhos sejam iniciados em 2005, com orçamento previsto de US$ 115 milhões. (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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Economia Brasileira

1 Copom reduz juro para 20%

O Copom reduziu ontem os juros básicos de 22% para 20% ao ano, confirmando expectativa da maior parte dos analistas. Foi a quarta queda seguida da taxa Selic, que caiu para o nível mais baixo desde setembro do ano passado, quando estava em 18%. Num breve comunicado, o BC informou que, "dadas as perspectivas favoráveis para a trajetória futura da inflação, o Copom decidiu por unanimidade dar continuidade à flexibilização da política monetária e fixar a taxa Selic em 20% ao ano, sem viés". "A decisão ficou absolutamente dentro do esperado. É coerente com a ata da reunião de agosto e com as declarações do presidente e dos diretores do BC", afirmou o diretor de Mercados Emergentes do Goldman Sachs em Nova York, Paulo Leme. "Acho que o corte dos juros também pode ser complementado por reduções dos depósitos compulsórios dos bancos". Leme projeta uma Selic de 17% no fim do ano, e vê boas possibilidades de o BC cumprir a meta inflacionária do ano que vem, de 5,5%. O ex-diretor de Política Econômica do BC Sérgio Werlang, hoje no Itaú, também gostou da decisão do Copom. Segundo ele, as perspectivas para a inflação são de fato bastante favoráveis, como diz a nota divulgada pelo Copom. Como Leme, ele acredita que a meta de 2004 será atingida. (Estado de São Paulo - 18.09.2003)

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2 Custo da dívida cai mais de R$ 6 bi com nova Selic

O novo corte de 2 pontos percentuais definido ontem pelo Copom na taxa básica de juro, além dos efeitos benéficos sobre a economia, reduzirá em cerca de R$ 6 bilhões as despesas com juros da dívida pública, considerando-se apenas papéis atrelados à Selic com vencimento nos próximos 12 meses. Essa redução vai melhorar ainda mais os indicadores da dívida mobiliária, que já tiveram notável mudança de janeiro para cá, fruto do ambiente favorável à gestão pública resultante da política econômica e da votação das reformas. A proporção da dívida com vencimento em um ano caiu de 41% em janeiro para 32,5% em agosto. O estoque total da dívida em agosto ficou um pouco acima de R$ 690 bilhões, em comparação aos R$ 636,8 bilhões registrados em janeiro. Diminuiu, também, a parcela da dívida indexada à taxa de câmbio. (Valor - 18.09.2003)

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3 BC retarda ciclo de crescimento, diz Fiesp

A Fiesp voltou a adotar ontem o discurso em tom crítico em relação à decisão do governo de reduzir a taxa de juros em dois pontos percentuais. Para a direção da entidade, a medida "retarda o ciclo de crescimento que está para começar". Na esteira das críticas da entidade, a CNI e o Iedi disseram que a redução poderia ter sido maior. A Fiesp afirmou que esperava corte de, pelo menos, 2,5 pontos percentuais. "Nas condições atuais, com taxa de desemprego próxima a 13% e com a economia patinando, reduzir os juros em apenas dois pontos percentuais é decisão que pouco pode interferir sobre a confiança e sobre as decisões de consumo e investimento", diz o comunicado assinado pelo presidente da federação, Horacio Lafer Piva. Para Piva, a medida tomada ontem "retarda o ciclo de crescimento que está para começar". A entidade acredita que o atual momento econômico que o país atravessa seja favorável a reduções nas taxas porque não há sinais de descontrole inflacionário. Na sua avaliação, o setor industrial e o comércio têm feito o possível para desovar estoques, mas, apesar disso, não têm tido muito sucesso em estimular vendas, principalmente o varejo. Portanto uma queda acelerada nas taxas poderia mudar esse cenário. (Folha de São Paulo - 18.09.2003)

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4 Juro alto impede crescimento, diz Ermírio

O empresário Antonio Ermírio de Moraes, disse, ontem em São Paulo, que o Brasil tem condições de crescer se os juros baixarem. "Não sou um homem que combato pura e simplesmente juros. No momento, estamos precisando aqui de um pouco de boa vontade em relação à nação Brasil e um pouco mais de sacrifício daqueles que têm oportunidade de crescer", disse o presidente do grupo Votorantim. Segundo o executivo, um dos fatores que mais prejudicam uma nação é a riqueza sem trabalho. "É um dos princípios filosóficos da Índia. Riqueza sem trabalho é inadmissível e isso sempre acontece toda vez que temos juros altos. Nenhum de nós vai investir em um capital de risco quando se tem uma vida tranqüila, baseada exclusivamente em rendimentos de juros. Essa postura faz com que a Nação volte para trás", disse. Aliás, lembrou o empresário, "isso aconteceu no Brasil". "Em 1984, o PIB do Brasil em relação ao mundo era 1,3% e hoje, em 2003, a previsão é de um PIB de 0,9% em relação ao mundial. Isso significa que estamos indo para trás", disse, acrescentando que "Nós não nos animamos a aplicar recursos em capital de risco e isso fez com que o Brasil viesse para trás. Temos que lutar e eliminar essa postura que chamo de ridícula e confortável para os que têm recursos e muito inconfortável para os que estão precisando de trabalho". (Gazeta Mercantil - 18.09.2003)

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5 FMI ainda vê vulnerabilidade no Brasil

O FMI ainda vê o Brasil vulnerável e considera "essencial para sustentar a confiança" internacional que o país mantenha "neste ano e no médio prazo" um superávit primário de ao menos 4,25% do PIB. Mas, ao mesmo tempo em que pede a manutenção da atual política de arrocho, o Fundo constata que o crescimento "continua fraco", com a queda do PIB no segundo trimestre e com uma demanda doméstica ainda sem sinais de recuperação. A perspectiva de crescimento do país neste ano caiu pela metade. Em abril, o FMI estimava que o Brasil cresceria 2,8% em 2003, mas agora reduziu a projeção para 1,5% - o Ministério do Planejamento, porém, já divulgou estudo em que prevê crescimento entre 0,8% e 1,7% neste ano. A redução na projeção foi uma das mais drásticas feitas pelo Fundo ante suas estimativas divulgadas há seis meses. O Fundo cita três motivos para a vulnerabilidade: grande necessidade de financiamento externo, queda nos investimentos estrangeiros diretos e os ainda elevados "spreads" (sobretaxas) que o país paga para captar recursos. Para o ano que vem, o FMI também já está menos otimista com o país. A estimativa de expansão do PIB para 2004 foi reduzida de 3,5% para 3%. As novas estimativas constam no relatório semestral "World Economic Outlook" (Perspectivas para a Economia Mundial) e confirmam informações vazadas no final do mês passado. A divulgação do documento precede a reunião conjunta do FMI e do Banco Mundial, que ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a partir deste final de semana. Clique aqui para acessar o relatório referente à conjuntura econômica e política econômica dos países. (Folha de São Paulo - 18.09.2003)

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6 Emprego na indústria volta a cair em julho

O nível de emprego na indústria registrou queda de 0,2% em julho, comparativamente ao mês anterior, em termos dessazonalizados. O número faz parte da pesquisa industrial mensal de empregos e salários divulgada pelo IBGE. Trata-se do sexto mês consecutivo de queda nessa base de comparação. Relativamente a julho de 2002, porém, a baixa do nível de emprego é ainda maior, de 1,2%. No acumulado dos sete primeiros meses de 2003, o indicador do emprego na indústria aponta queda de 0,3% perante o mesmo intervalo de 2002. Entre janeiro e julho deste ano, o nível de emprego industrial diminuiu 1,8%. Na comparação com julho de 2002, houve retração em dez das 14 áreas pesquisadas. As principais pressões negativas vieram do Rio Grande do Sul (4,8%) e São Paulo (1,3%). As regiões Norte e Centro-Oeste (4,8%), Paraná (2,9%), Santa Catarina (2,2%) e Pernambuco (0,9%) tiveram expansão do nível de emprego. Os setores que apresentaram maior impacto no índice nacional de nível de emprego industrial foram outros produtos da indústria de transformação (8,2%), têxtil (5,8%) e de minerais não metálicos (6,2%). As maiores influências positivas vieram dos segmentos de alimentos e bebidas (1,0%), refino de petróleo e produção de álcool (10,0%) e máquinas e equipamentos exclusive eletroeletrônicos e de comunicações (3,2%). (Valor - 18.09.2003)

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7 A.T. Kearney diz que país está entre os mais atraentes para investimento externo

Um estudo divulgado nesta quarta-feira, dia 17 de setembro, pela A.T. Kearney mostra que o Brasil está entre os dez países mais atraentes para investimento direto externo. O país aparece em nono lugar na pesquisa, atrás de países como México, Polônia e Rússia. O campeão continua sendo China, seguido pelos Estados Unidos. Apesar disso, o investidor privado tem olhado o país com receio, principalmente para o setor de infra-estrutura. Segundo o estudo, o investidor só voltará a aportar recursos no setor após a definição e aprovação dos marcos regulatórios e legais. A pesquisa destaca as áreas de energia, saneamento e transportes como os segmentos que mais necessitam de regras claras e estáveis. Prova disso é o nível de investimento privado no país caiu nos últimos anos. Em 2000, foram aportados US$ 32,7 bilhões. Para este ano, a previsão é que sejam injetados US$ 8 bilhões. Para o presidente da Abdib, José Augusto Marques, o principal motivo para essa queda é a instabilidade de regras para investimento de longo prazo. Além disso, o executivo aponta como principais influências para o aumento no nível de insegurança as "ameaças de ruptura de contratos e prenúncios de mudanças de índices contratados nos diversos níveis da administração pública". O financiamento também é outro ponto que preocupa o investidor, segundo a associação. (Canal Energia - 17.09.2003)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera novamente perto da mínima do dia. Às 12h33m, a moeda americana registrava queda de 0,61%, a R$ 2,810 na compra e R$ 2,892 na venda. A cotação mais baixa hoje foi R$ 2,890 na venda. Ontem, o dólar fechou praticamente estável, com leve queda de 0,10%, a R$ 2,9080 na compra e a R$ 2,9100 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 18.09.2003)


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Internacional

1 ISA estuda emitir US$ 20 mi em bônus

A emissão de US$ 20 milhões em bônus na Bolívia está entre as alternativas consideradas pela empresa estatal de transmissão de energia ISA, da Colômbia, para financiar a construção e operação por 30 anos de três linhas de transmissão na Bolívia, disse o CEO da empresa, Javier Gutierrez. A ISA acabou de dar início a estudos de mercado sobre a emissão de bônus. Se optar pela emissão, a primeira tranche só seria lançada a partir do segundo semestre de 2004, disse o diretor de licitações da ISA, Guillermo Marquez. Diferentes tranches seriam emitidas de acordo com as exigências do projeto em termos de fluxo de caixa, acrescentou. Gutierrez informou também que as outras alternativas são empréstimos de instituições multilaterais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Corporação Andina de Fomento (CAF) e a Corporação Financeira Internacional (CFI), bem como instituições européias. A ISA está mantendo entendimentos com algumas destas fontes, mas ainda não fez solicitação oficial de financiamento, disse Gutierrez. A ISA ganhou a concessão em junho com uma proposta de US$ 87,3 milhões para construir e operar as linhas de 230kV Santivanez-Sucre, Sucre-Punutuma e Carrasco-Urubo. (Business News Americas - 17.09.2003)

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2 Tractebel pode comprar GNL do consórcio Camisea

A belga Tractebel tem um acordo não-oficial com a petroleira americana Hunt Oil para comprar gás natural liquefeito (GNL) do projeto de gás natural peruano Camisea para um projeto de regaseificação de GNL no México, informou uma fonte da empresa de energia belga. A Hunt Oil, que lidera o projeto Camisea, deve fazer um anúncio público no final de setembro, disse a fonte, acrescentando: "Até então, não há informação, porque não há nada escrito". Segundo o CEO da Hunt Oil Peru, Carlos del Solar, o consórcio estaria negociando com três empresas de GNL no México e poderia firmar acordos com duas delas. A sócia da Hunt Oil no projeto de exportação de GNL é a sul-coreana SK Corporation. A Tractebel comprou terras no porto de Lazaro Cardenas no estado mexicano de Michoacan com vistas a empreender um projeto de regaseificação de GNL, estimado em US$ 500 milhões, que poderia estar pronto para entrar em operação em 2007-08, de acordo com informações anteriores. (Business News Americas - 17.09.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 International Monetary Fund - IMF. "World Economic Outlook - Public Debt in Emerging Markets" Washington, D.C: Setembro de 2003 - 63 páginas

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/conjuntura.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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