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IFE: nº 1.190 - 09 de setembro de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Aneel prevê acréscimo de 1.703 quilômetros em LTs
2 LT na Bahia será disputada por onze consórcios e empresas
3 Cepel quer priorizar projetos de longo prazo no segmento de P&D
4 Seminário no Rio vai debater cooperação na América do Sul

Empresas
1 Acordo entre AES e BNDES prevê criação de nova empresa
2 BNDES terá participação direta na estruturação da Novacom
3 BNDES terá 60 dias para concluir "Due diligence" nas empresas da AES
4 CPFL deve receber repasse de R$ 300 mi do BNDES
5 Abertura de capital da CPFL deverá ocorrer no segundo semestre de 2004
6 Retomado processo de transferência da Cemar
7 Balanços de distribuidoras indicam perdas de consumidores industriais
8 Bandeirante Energia teve queda de 8,2% nas vendas de energia
9 CEB perde dois de seus principais clientes

10 Tarifas da Celg estão entre as mais baratas
11 Objetivo da Celg é atingir a auto-suficiência em geração de energia
12 Eletrosul receberá da Celesc R$ 4,1 mi por uso de sistema de transmissão
13 Coelce obtém aprovação para implantar 2 novas LTs
14 Empresas brasileiras negociam construção de hidrelétrica no Vietnã
15 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 5,3% no primeiro semestre
2 Consumo na indústria cresce pouco no primeiro semestre
3 Consumo de energia em junho cresceu 1,2% em junho
4 Indústria tem maior aumento de consumo de energia na região Norte
5 Sudeste/Centro-Oeste consumiu 21.873 MW médios ontem
6 Nível de armazenamento do Subsistema Norte tem queda de 0,36% em relação a 6 de Setembro
7 Subsistema Nordeste está com volume 26,42% acima da curva de aversão ao risco
8 O Submercado Sudeste/Centro-Oeste tem redução de 0,19% em um dia
9 Subsistema Sul está com 43,12% da capacidade de armazenamento

10 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Preços MAE sobem em todas as regiões do país

Gás e Termelétricas
1 British Gas: Nova reserva de gás terá impacto importante
2 CGTEE fortalece compromisso ambiental do sistema Eletrobrás

Grandes Consumidores
1 BNDES estuda criação de super siderúrgica
2 Darc Costa: objetivo é preservar a siderurgia em mãos nacionais
3 Presidentes de siderúrgicas repercutem plano do BNDES

4 Gerdau vai investir R$ 626 mi em duas usinas gaúchas
5 Projeto de incentivo fiscal a Gerdau pode ser alongado pelo governo gaúcho

Economia Brasileira
1 Meirelles: País vai tirar proveito da expansão global
2 Palocci sinaliza ao FMI queda no juro
3 Bernard Appy: crescimento deve ocorrer sem surto inflacionário

4 Edmar Bacha concorda que o objetivo é crescer sem inflação
5 Staub: Regras com o FMI deveriam ser mudadas
6 Barros de Castro e Frenkel: O grande perigo é a armadilha financeira
7 Novo acordo deverá manter a credibilidade do País, dizem analistas
8 FGV: Inflação medida pelo IPC-S é de 0,29%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDP surpreendida com reação da Iberdrola
2 Proinversión outorga contrato para Yuncán no próximo mês
3 CAF aprova empréstimo de US$ 75 mi para Camisea
4 CAF aprova financiamento para projeto de gás de Camisea

 

Reestruturação e Regulação

1 Aneel prevê acréscimo de 1.703 quilômetros em LTs

O sistema de transmissão nacional deve ganhar este ano mais 1.703,5 quilômetros em linhas de transmissão, segundo boletim semanal da Aneel. Para 2004, a previsão é que entrem em operação comercial mais 3.260,9 quilômetros. Em 2005, a estimativa é que 41 quilômetros em linhas de transmissão entrem em operação. De 1998 para cá, quando a agência foi criada, já foram expedidas 1.306 outorgas, que somam 58.930 MW e investimentos de R$ 85,2 bilhões, segundo informações do boletim semanal da Aneel. Dos 12.203,1 MW previstos para entrar em 2003, somente 4.645,9 MW devem entrar em operação neste ano. O levantamento mostra que 5.426 MW apresentam graves restrições ambientais ou judiciais e outros 2.131,2 MW têm algum tipo de restrição. No período 2004/2007, a previsão é que 7.640,9 MW entrem efetivamente em operação, contra os 26.662,4 MW previstos para iniciar operação neste período. Outros 12.174,7 MW apresentam algum tipo de restrição e 9.511,9 MW estão com graves restrições. (Canal Energia - 08.09.2003)

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2 LT na Bahia será disputada por onze consórcios e empresas

Onze consórcios e empresas estão na disputa da concessão da nova linha de transmissão de energia elétrica na Bahia, entre Camaçari (II) e Sapeaçu. O leilão será no próximo dia 23, na Bovespa. Segundo a Aneel, os investimentos são de R$ 109,1 milhões. A previsão da Aneel é que a nova linha entre em operação até junho de 2005, ligando as subestações de Camaçari II e Sapeaçu, numa extensão de 106 km e tensão de 500kV. A obra aumentará a estabilidade e a confiabilidade da rede de 230kV da região Leste da Bahia, além de garantir o escoamento da energia da Hidrelétrica Itapebi, no extremo Sul do estado. Entre os grupos interessados estão três espanhóis: Consórcio Elecnor-Isolux, formado pela Elecnor AS e Isolux Wat AS; Consórcio Alhambra, formado pela Control y Montajes Industriales Cymi SA e a brasileira Fluxo Engenharia, e a Abengoa AS. Outro estrangeiro é a Terna SpA, da Itália. Os nacionais são: a Cemig, Hot Line, Consórcio São Francisco Bahia (Chesf e Alusa), Consórcio Promon-Engevix (Promon e Engevix); Consórcio Goiás Energia (J Malucelli, Fuad Rassi, Construtora Floriano e Cel Engenharia); Consórcio Amazônia (Mastec Brasil, Alubar Cabos, Encomind, Linear Participações e Bimetal), e o Consórcio Brasil Energia (Global Participações, MPE-Montagens, MPE S/A, EBE e Gemon). (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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3 Cepel quer priorizar projetos de longo prazo no segmento de P&D

No novo modelo do setor elétrico, o Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) deverá ter papel importante no desenvolvimento de pesquisas e projetos na área de energia elétrica. A intenção do governo atual é que os recursos destinados à área de pesquisa e desenvolvimento estejam dentro de uma política setorial que efetivamente traga retorno à sociedade. Segundo Márcio Zimmermann, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Cepel, isso somente irá acontecer se os investimentos forem feitos em projetos que tenham visão de longo prazo. "O governo quer resgatar as premissas que motivaram a criação do centro, há 30 anos. Assim, a nossa atuação estará voltada para grandes projetos e linhas de pesquisa", explica. Esses projetos deverão ser tocados pela instituição em parceria com as universidades, a Eletrobrás e os principais agentes do setor. Entre os projetos destacam-se os de desenvolvimento e aperfeiçoamento de modelos computacionais energéticos, utilizados pelo setor no planejamento da expansão no horizonte de 10 e 20 anos, no planejamento da operação no horizonte de um a cinco anos e a operação de curto prazo, que vai de uma semana a um ano. Para o desenvolvimento de todos os projetos, o executivo diz que o orçamento do Cepel deve chegar a R$ 74 milhões neste ano. Dentro do programa de dispêndios globais, a instituição teve aprovado R$ 15 milhões para 2003. "Os recursos incluem ainda as demais atividades da instituição e sua manutenção", comenta Zimmermann. (Canal Energia - 09.09.2003)

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4 Seminário no Rio vai debater cooperação na América do Sul

Os desafios na área energética entre os países da América do Sul será um dos focos do seminário internacional "A Cooperação Sul-Americana", que acontecerá entre os dias 10 e 12 de setembro, no Rio de Janeiro. Entre os debatedores do evento, realizado pela Fundação Perseu Abramo e pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, estão os ministros de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e das Comunicações, Miro Teixeira. Também comparecerão os presidentes da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, da Petrobras, José Eduardo Dutra, além do presidente e do vice do BNDES, respectivamente Carlos Lessa e Darc Costa. O encerramento do seminário, na próxima sexta-feira, dia 12, contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Canal Energia - 08.09.2003)

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Empresas

1 Acordo entre AES e BNDES prevê criação de nova empresa

O BNDES e o grupo norte-americano AES firmaram ontem memorando de entendimentos entre as parte que vislumbra a possibilidade de um acordo, com data limite para formalização até 15 de dezembro de 2003. O memorando de entendimentos estabelece condições para a superação das disputas entre as partes, relacionadas com a aquisição das ações ordinárias e preferenciais da Eletropaulo, de propriedade da AES Elpa e AES Transgás. Pelo documento assinado será constituída uma nova empresa de participação, cujo capital será partilhado entre BNDES e AES Corp. O BNDES terá 50% menos uma ação de participação na nova empresa e a AES fica com o restante. Do total de US$ 1,2 bilhão da dívida do grupo AES, US$ 600 milhões serão utilizados para a capitalização da empresa a ser constituída e denominada temporariamente Novacom. Para os outros US$ 600 milhões, será montado um cronograma de quitação do débito, sendo US$ 60 milhões (10% do valor) pago em dinheiro no ato da assinatura do contrato. Os US$ 540 milhões restantes serão parcelados e 100% amortizados em prazo máximo de doze anos. O memorando de entendimentos estabelece ainda que se o grupo AES não honrar o pagamento dos US$ 600 milhões nas condições previamente estabelecidas entre as partes, o BNDES assumirá o controle da Novacom. Há clausulas também que garantem direito de preferência caso um dos dois sócios da Novacom queira sair do negócio vendendo participação. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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2 BNDES terá participação direta na estruturação da Novacom

A Novacom será administrada por um conselho de administração, e por uma diretoria, sendo o primeiro composto por cinco membros, três dos quais indicados pela AES e os dois outros pelo BNDES. A diretoria será composta por dois diretores escolhidos pela AES. O conselho fiscal da Novacom, bem como da Eletropaulo, da AES Tietê e da AES Uruguaiana terão maioria de profissionais indicados pelo BNDES. A nova empresa terá por objetivo exclusivamente a participação nos interesses atuais das subsidiárias brasileira da AES, tornando-se proprietária de todas as ações preferenciais e ordinárias de emissão da Eletropaulo, atualmente detidas pela AES Transgás, pela AES Elpa, pela AES Cemig e, ainda, de todas as ações de emissão da AES Tietê e das quotas representativas do capital da AES Uruguaiana (a ser transformada em sociedade anônima). Todas as ações da AES Sul também poderão vir a fazer parte da Novacom, na medida em que o BNDES entenda que a AES Sul tenha conseguido reestruturar sua dívida financeira de forma compatível com o plano de reorganização. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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3 BNDES terá 60 dias para concluir "Due diligence" nas empresas da AES

Firmado o memorando de entendimentos, o BNDES terá 60 dias para concluir uma "due diligence" nas empresas do grupo norte-americano. Para isso, será constituído um grupo de especialistas do banco. Para o presidente do BNDES, Carlos Lessa, o caso AES "foi uma das heranças mais incômodas da antiga administração do banco". A inadimplência do grupo fez com que o BNDES amargasse prejuízo de R$ 2,47 bilhões no primeiro semestre deste ano, por conta de provisionamentos. O vice-presidente da banco, Darc Costa , informa que, com o futuro acordo, será possível reverter a situação, desprovisionando o equivalente a US$ 1 bilhão de débitos AES. Com isso, o BNDES passará a um lucro de R$ 700 milhões em janeiro-junho de 2003. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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4 CPFL deve receber repasse de R$ 300 mi do BNDES

A CPFL deverá receber cerca de R$ 300 milhões do BNDES dentro do programa de apoio às distribuidoras de energia, que está em fase final de elaboração. Segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, a dívida de curto prazo da companhia, que passou por uma ampla reestruturação em setembro do ano passado, gira em torno de R$ 600 milhões. O programa prevê uma linha para financiar até 50% do endividamento das distribuidoras. A proposta do BNDES é equacionar os problemas oriundos do alto grau de endividamento das distribuidoras, permitindo que, a partir do saneamento, as concessionárias possam ganhar fôlego para investir na área operacional. Segundo Ferreira, o projeto tem evoluído. As distribuidoras vêm mantendo conversas semanais com a equipe do banco. Além disso, a CPFL contará também com cerca de R$ 60 milhões relativos ao financiamento para compensar as perdas com o não repasse do Custo de Variação da Parcela A (CVA) às tarifas. O financiamento foi aprovado pelo governo há cerca de 20 dias, mas ainda não foi liberado. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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5 Abertura de capital da CPFL deverá ocorrer no segundo semestre de 2004

A abertura de capital da CPFL, que ocorrerá na Bovespa simultaneamente a uma oferta pública internacional, deverá ocorrer no segundo semestre de 2004, segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior. A operação, prevista para este ano, foi adiada em função da expectativa em relação ao novo modelo do setor elétrico. O grupo deve faturar cerca de R$ 9 bilhões este ano, conforme projeções de analistas de mercado. Na área de geração, a CPFL está investindo R$ 2 bilhões em três hidrelétricas. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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6 Retomado processo de transferência da Cemar

A Cemar divulga hoje o cronograma da reabertura do processo de transferência de seu controle acionário, atualmente em poder da norte-americana Pensilvânia Power Light (PPL). Os interessados poderão ter acesso às informações sobre a distribuidora no "data room" da empresa, que deve permanecer aberto a consultas até o dia 9 de outubro, quando se inicia o prazo para apresentação da documentação necessária para participar do processo pré-qualificatório. Poderão participar da nova tentativa de venda instituições públicas ou privadas que atenderem às exigências da Aneel e às condições estabelecidas pela atual controladora da concessionária, a PPL, que estão sendo divulgadas hoje. As empresas, após consultar o Data Room, terão até o dia 21 de outubro para apresentar a documentação e participar do processo pré-qualificatório. Até o dia 4 de novembro, depois de ouvir a PPL, a Aneel divulgará a lista dos pré-qualificados para a disputa pela Cemar. Após essa etapa, os habilitados terão até o dia 1 de dezembro para apresentar à agência suas propostas para aquisição do controle da distribuidora, o que inclui o pagamento dos créditos que a Eletrobrás tem na Cemar. A Aneel divulgará a proposta selecionada no dia 23 de dezembro. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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7 Balanços de distribuidoras indicam perdas de consumidores industriais

Os balanços financeiros de distribuidoras de energia revelam perdas significativas de clientes industriais ao longo do primeiro semestre, com correspondentes quedas no consumo industrial registradas por essas companhias. O início, neste ano, do processo de extinção dos contratos iniciais, que mantinham muitos clientes industriais atrelados às distribuidoras, fez com que parte da clientela procurasse outros fornecedores, passando a comprar energia de outras distribuidoras ou de comercializadoras de energia ou mesmo iniciando projetos de autogeração de eletricidade. A perda de clientes industriais, contudo, pode não ter sido um mau negócio. Segundo executivos do setor, entre os clientes industriais que deixaram as distribuidoras estão categorias de consumidores que contam com tarifas subsidiadas, que muitas vezes oferecem uma margem negativa de remuneração às companhias. (Tribuna da Imprensa - 09.09.2003)

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8 Bandeirante Energia teve queda de 8,2% nas vendas de energia

A liberação de clientes na área de atuação da Bandeirante Energia - que abrange 28 municípios nas regiões do Alto Tietê e do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo - provocou uma queda de 8,2% nas vendas de energia da empresa a clientes industriais no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 2.710 GWh. Os clientes industriais respondem, na área da Bandeirante Energia, a 55,4% do mercado total. Essa queda influiu para uma diminuição de 2,4% nas vendas totais de energia pela empresa no primeiro semestre, para 4.892 GWh. Essa perda de clientes, no caso da Bandeirante, não se traduziu exatamente em perda de dinheiro, explicou o gerente da Área de Planejamento Energético da Bandeirante, Michel Itkes. Segundo ele, um reajuste tarifário no final do ano passado garantiu que a companhia encerrasse o primeiro semestre com um aumento de receita operacional. De acordo com o balanço publicado pela empresa, a Bandeirante Energia encerrou o primeiro semestre com uma receita operacional líquida de R$ 799,4 milhões, 5,6% superior à do mesmo período do ano passado. (Tribuna da Imprensa - 09.09.2003)

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9 CEB perde dois de seus principais clientes

A CEB, que atende ao Distrito Federal, viu dois de seus principais clientes industriais deixarem a companhia neste ano. A Latasa S.A. efetivou-se como cliente industrial em janeiro. Em junho, foi a vez da Cimento Planalto (Ciplan), que respondia por 27% do consumo industrial, deixar a empresa, conforme revela o balanço semestral da companhia. Com isso, as vendas de energia da empresa para a categoria industrial apresentou uma queda de 23,5% no segundo trimestre, passando a 62.215 MWh, segundo o balanço. (Tribuna da Imprensa - 09.09.2003)

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10 Tarifas da Celg estão entre as mais baratas

A tarifa de energia elétrica cobrada pela Celg figura entre as mais baixas do país. Os dados são da Aneel e apontam a concessionária goiana em 5º lugar, atrás de distribuidoras da Região Norte, que têm subsídios para equilibrar suas contas na energia comprada no mercado atacadista. Dentre as concessionárias que apresentam maior tarifa figura a Cemig, que é igualmente estatal, como a Celg, com a ressalva de que a Cemig é auto-suficiente em energia gerada. O levantamento da Aneel mostra que as tarifas mais caras são das empresas privatizadas. Segundo o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, o quesito geração de energia é fundamental para a adoção de tarifas "socialmente aceitáveis". Apenas quatro distribuidoras apresentam tarifas mais baratas que a Celg: a Manaus Energia (que abastece principalmente a Zona Franca de Manaus), a Eletroacre (AC), Boa Vista Energia (de Roraima) e a CEA (Acre). Três dessas distribuidoras são administradas pela gigante estatal federal Eletrobrás e a última é estadual, com os subsídios sendo rateados para todos os contribuintes. (Diário da Manhã - 09.09.2003)

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11 Objetivo da Celg é atingir a auto-suficiência em geração de energia

Para o presidente da Celg, o segredo de uma distribuidora está na geração própria da energia. "Se ainda tivéssemos a usina de Cachoeira Dourada, com certeza nossa tarifa seria a mais baixa e teríamos um lucro substancial que nos permitiria crescer e impulsionar o desenvolvimento de Goiás. Em suma, a venda de Cachoeira Dourada foi um péssimo negócio para Goiás, sem contar que estávamos desde 1997 pagando uma energia muito cara". José Paulo Loureiro adianta que a Celg e o governo de Goiás têm como meta prioritária a geração de energia para os próximos anos. Segundo ele, "o potencial hidrelétrico de Goiás faz acreditar que a Celg pode almejar a auto-suficiência em geração de energia". Ele informa que a empresa poderá buscar parcerias no setor privado ou investir em usinas próprias para garantir o abastecimento de energia necessária em Goiás. (Diário da Manhã - 09.09.2003)

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12 Eletrosul receberá da Celesc R$ 4,1 mi por uso de sistema de transmissão

A Aneel homologou o contrato de conexão ao sistema de transmissão da Celesc com a Eletrosul, no valor de R$ 4,18 milhões. O montante pago, para fins da parcela A, tem como referência preços de julho de 2002, para os primeiros 15 anos do contrato de conexão das duas empresas. O pagamento contabiliza o uso do sistema desde 30 de novembro de 2002, quando as instalações foram contratadas para operação. O montante corresponde a 50% do valor total a ser pago. A agência homologou também o reajuste das tarifas entre a Celg e a Ceb. A tarifa de energia ficou estabelecida de R$ 36,32 por MWh. A Ceb pagará R$ 12,94 por kW referente à tarifa de demanda. Os novos valores estão vigentes desde 26 de agosto de 2003. As homologações foram divulgadas na edição desta sexta-feira, 5 de setembro, no Diário Oficial da União. (Canal Energia - 08.09.2003)

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13 Coelce obtém aprovação para implantar 2 novas LTs

A Coelce obteve aprovação para implantação de duas linhas de transmissão no estado do Ceará. A aprovação do projeto da LT Boa Viagem-Monsenhor Tabosa, de 72,5 kV em circuito simples, permite à empresa a obtenção de declaração de utilidade pública com estabelecimento de servidão administrativa de uma faixa de terras de 15 metros de largura com 56,74 quilômetros de extensão. A linha deverá ser construída até o dia 5 de janeiro de 2004 e a empresa tem 30 dias para comunicar a conclusão das obras à Aneel . O outro projeto básico aprovado se refere à LT Sobral-Cariré, de 69 kV em circuito simples. A aprovação permite à Coelce a obtenção, para fins de instituição administrativa, de área de terras de 15 metros de largura com 36,5 quilômetros de extensão para instalação da linha. Ainda não foi determinado o prazo de conclusão das obras, mas a Coelce deve informar à agência a conclusão dos projetos em um prazo similar ao da LT Boa Viagem. As aprovações foram dadas pela agência, na edição da última quinta-feira, 4 de setembro, do Diário Oficial da União . (Canal Energia - 08.09.2003)

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14 Empresas brasileiras negociam construção de hidrelétrica no Vietnã

A Braspower, controlada pela Copel e pela Engevix, está negociando a construção de uma hidrelétrica de 2 GW no Vietnã. O projeto deve ser iniciado no início de 2004 e as obras deverão estar concluídas em quatro ou cinco anos. Estimativas do governo do Vietnã apontam que a construção da usina demandará de US$ 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões e para alavancar esses recursos, o governo deste país está tentando obter financiamento com o BNDES. De acordo com José Antunes Sobrinho, vice-presidente de energia e recursos hídricos da Engevix, a escolha da empresa que fará a engenharia da usina será baseada em análise técnica e a indústria brasileira está muito equipada e bem vista. Ele explica que a construção da usina, que ficará a 200 quilômetros da capital do Vietnã, Hanói, é vital para o suprimento do país já que a demanda de energia no país cresceu a 14% por ano na última década.Este ano a Braspower prestou consultoria técnica para a construção de uma hidrelétrica de 250 MW no Vietnã, ainda não concluída. (Canal Energia - 08.09.2003)

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15 Curtas

A Cemig abre licitação para eficientização de energia elétrica em confecções no sul do estado de Minas Gerais. O prazo termina em 22 de setembro. (Canal Energia - 09.09.2003)

Furnas abre processo para contratação dos serviços de recuperação de um transformador monofásico da subestação de Grajaú, a serem realizados nas instalações da empresa contratada, com fornecimento de material. O preço do edital é de R$ 10,00 e o prazo encerra em 8 de outubro. (Canal Energia - 09.09.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 5,3% no primeiro semestre

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 5,3% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2002, segundo dados da Eletrobrás. Mesmo assim, ficou 2,7% abaixo do que havia sido planejado em 2002 pela empresa. O segmento residencial foi o que mais cresceu no período, com alta de 8,1%, 1,4% abaixo do previsto. O comércio registrou aumento de 7,2% no consumo, 1,0% abaixo da previsão. O consumo total de energia no País no período foi de 149,6 mil GWh. A recessão na indústria e os novos hábitos de consumo adquiridos na época do racionamento são apontados como os principais fatores para o consumo abaixo do esperado. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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2 Consumo na indústria cresce pouco no primeiro semestre

O consumo de energia elétrica na indústria ficou 4,9% abaixo do previsto pela Eletrobrás no primeiro semestre deste ano, apesar do crescimento de 2,3% sobre igual período do ano passado. Em junho, o consumo ficou 6,6% abaixo do previsto, com uma retração de 1% com relação a junho de 2002. Na região Sudeste, que concentra mais da metade do consumo de energia do país, houve retração de 2,4% nos gastos da indústria no semestre com relação aos seis primeiros meses de 2002, e queda de 6,6% em junho. (Valor - 09.09.2003)

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3 Consumo de energia em junho cresceu 1,2% em junho

Em junho, o consumo de energia elétrica no País cresceu 1,2% em relação a junho de 2002. No mês, apenas a indústria registrou queda, com -1,0%, resultado 6,6% inferior ao previsto pela Eletrobrás. A classe residencial teve crescimento de 2,7%, 2,3% menor que a previsão, e a comercial registrou aumento de 2,2%, número 2,3% inferior à previsão. Em junho, o consumo total no Brasil foi de 24,5 mil GWh. O acompanhamento feito pelo Departamento de Estudos Energéticos e Mercado (DEM) da Eletrobrás verificou que na classe industrial nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste houve queda de 3% no consumo de energia em junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2002 e 1% de crescimento no comparativo entre o primeiro semestre de 2003 e o mesmo período do ano passado. A indústria é o segmento que tem registrado os piores índices na recuperação de consumo desde o início do ano. A energia consumida nas três regiões em junho, pelas três categorias, representa 77% do total consumido no País. No segmento residencial o melhor índice de desempenho no boletim de consumo da Eletrobrás ficou com as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As três concentram 71% dos consumidores residenciais e tiveram crescimento de 2,6% no número de novas ligações em junho de 2003 em relação a junho do ano passado. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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4 Indústria tem maior aumento de consumo de energia na região Norte

Na região Norte, que não faz parte do sistema interligado, a indústria, puxada pela Zona Franca, teve o melhor desempenho entre as classes de consumo e registrou 6,8% de crescimento em junho. Já a classe residencial na região teve crescimento de apenas 0,5% no consumo naquele mês, influenciada por diminuição do consumo no Amazonas, em Roraima e no Acre. A região Norte foi a única do País a registrar queda (-3,4%) no índice que mede o consumo médio. Em todo o País, a taxa de consumo médio subiu 9,2% em junho em relação a maio deste ano. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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5 Sudeste/Centro-Oeste consumiu 21.873 MW médios ontem

O consumo na região Nordeste está com alta de 0,39% nos últimos sete dias. No último domingo, dia 7 de setembro, o submercado consumiu 5.287 MW médios, contra previsão de 6.006 MW médios do ONS .Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.496 MW médios, o subsistema registra queda de 7,18% nos últimos sete dias. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 21.873 MW médios, contra previsão de 25.959 MW médios do operador do sistema. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.467 MW médios, o submercado acumula queda de 7,86% nos últimos sete dias. No mesmo período, o subsistema registra baixa de 2,51% no consumo. A região Sul registrou consumo de 5.713 MW médios ontem, contra previsão de 6.637 MW médios do ONS. Em relação ao programa mensal de operação, o subsistema acumula alta de 7,59% nos últimos sete dias. O submercado Norte consumiu 2.509 MW médios ontem, contra previsão de 2.823 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região está com queda de 6,6% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 08.09.2003)

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6 Nível de armazenamento do Subsistema Norte tem queda de 0,36% em relação a 6 de Setembro

A capacidade de armazenamento do Norte está em 61,28%. O nível teve uma queda de 0,36% em relação ao dia 6 de setembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta índice de 75,08%. (Canal Energia - 08.09.2003)

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7 Subsistema Nordeste está com volume 26,42% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do Submercado Noedeste estão com 32,81% da capacidade, volume 26,42% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,12% em comparação com o dia anterior. O nível da usina de Sobradinho está em 26,42%. (Canal Energia - 08.09.2003)

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8 O Submercado Sudeste/Centro-Oeste tem redução de 0,19% em um dia

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 57,22% da capacidade, ficando 32,62% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O nível teve uma redução de 0,19% em um dia. As hidrelétricas de Emborcação e Furnas registram, respectivamente, índice de 73,17% e 73,02%. (Canal Energia - 08.09.2003)

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9 Subsistema Sul está com 43,12% da capacidade de armazenamento

A região Sul está com 43,12% da capacidade, o que corresponde a uma redução de 0,18% em um dia. A hidrelétrica de G. B. Munhoz apresenta índice de 35,56%. (Canal Energia - 08.09.2003)

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10 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Preços MAE sobem em todas as regiões do país

Os preços MAE para a região Sul tiveram aumento de até 11,7% na segunda semana de setembro. O valor do MWh para a carga pesada está em R$ 22,07. Para a carga média, o valor subiu 10,6%, passando para R$ 21,79. Já na carga leve, o preço da energia está em R$ 17,92, um aumento de 4,7%. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte, valor do MWh teve pequeno crescimento. O preço da energia para a carga pesada nestas regiões subiu 5,3%, passando para R$ 18,07. Para a carga média, o valor está em R$ 17,85, um aumento de 4,3%. Na carga leve, o preço fica em R$ 17,43. No Nordeste, os preços aumentaram em até 3,9%. Para a carga pesada, o preço está em R$ 14,84, um aumento de 3,8%. Para as cargas média e leve, o valor subiu 3,9%, passando para 3,9%. Os valores são válidos para os dias 6 a 12 de setembro. (Canal Energia - 09.09.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 British Gas: Nova reserva de gás terá impacto importante

O presidente da British Gas do Brasil, Luis Costamilan, disse que a ampliação das reservas de gás natural do Brasil, anunciada na semana passada pela Petrobras, poderá ter "um impacto positivo na crescente participação" do grupo britânico na demanda de energia primária do País. "As novas reservas vão gerar "conseqüências econômicas importantes". "Costamilan disse que a descoberta das reservas na Bacia de Santos não deverá ter um impacto substancial no atual contrato assinado com a Bolívia porque o cronograma para que o gás fique disponível para o mercado é de quatro a oito anos, "As descobertas estão localizadas em águas profundas, Elas vão exigir somas substanciais de capital para serem desenvolvidas." (A Noticia - 09.09.2003)

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2 CGTEE fortalece compromisso ambiental do sistema Eletrobrás

A instalação do Comitê Permanente de Gestão Ambiental da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), nesta segunda, 8 de setembro, serviu para consolidar o compromisso do sistema Eletrobrás e do Ministério das Minas e Energia com a preservação ambiental no setor de produção energética, especialmente da queima limpa do carvão. Nas palavras do presidente do Conselho de Administração da CGTEE e diretor da Eletrobrás, Valter Cardeal, o MME e a Eletrobrás estudam avançar na queima limpa do carvão. Cardeal disse que o primeiro ato da gestão da Eletrobrás com o meio ambiente foi a criação do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente que está estudando aprimorar a produção da energia elétrica de forma limpa e sustentável em todas suas matrizes. Para o presidente da CGTEE, Júlio Quadros, o Comitê Permanente de Gestão Ambiental vai garantir transversalidade, transparência dos dados e a integração dos diversos setores e projetos da empresa. O plano da atual gestão de CGTEE é construir o desenvolvimento econômico e o avanço tecnológico aliado a preservação ambiental e a responsabilidade social. (Eletrica.com - 08.09.2003)

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Grandes Consumidores

1 BNDES estuda criação de super siderúrgica

O BNDES já tem pronto o desenho para criação de uma grande companhia siderúrgica nacional. O banco planeja reunir quatro empresas cuja maioria do capital está em poder de três grupos de acionistas nacionais: Usiminas-Cosipa, CSN e Açominas. Esse formato, a princípio, não inclui a Cia. Siderúrgica de Tubarão-CST, que tem no controle a japonesa Kawasaki, o grupo europeu Arcelor e a Vale do Rio Doce. Desde que tomaram posse, o governo Lula e a atual diretoria do BNDES têm se manifestado favorável à formação de uma companhia forte no setor siderúrgico, com condições de competir internacionalmente e fazer frente ao avanço do capital estrangeiro no aço - leia-se Arcelor. No caso do aço, o banco quer fomentar um modelo de reestruturação que fortaleça as usinas do país, dando-lhes maior escala de produção em nível internacional para competir com as gigantes mundiais. A idéia é buscar as sinergias existentes nas operações de Usiminas, Cosipa, CSN e Açominas, que unidas teriam porte para produzir 20 milhões de toneladas de aço bruto ao ano. Com isso, a nova companhia se posicionaria entre as seis primeiras do mundo. O segundo passo seria a busca da internacionalização da empresa via aquisições ou joint ventures com companhias do primeiro mundo. (Valor - 09.09.2003)

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2 Darc Costa: objetivo é preservar a siderurgia em mãos nacionais

O vice-presidente do BNDES, Darc Costa, afirma que a idéia base dessa operação é "preservar a siderurgia em mãos nacionais, pois não queremos que a indústria nacional do aço vire centro de custos da siderurgia internacional". Para que este plano se torne realidade, ele defende a consolidação do setor. Diz que o país tem usinas pequenas em relação aos níveis atuais de escala. Segundo Costa, o banco já está conversando com Usiminas-Cosipa, Gerdau (Açominas) e Vicunha (CSN). O vice-presidente do BNDES mostra a disposição do banco na empreitada. "Unidas num único bloco, essas empresas vão competir lá fora. E o nosso objetivo é internacionalizar nossa economia. É um projeto para médio prazo, para ser costurado nos próximos três anos", afirma. A operação visa aproveitar as vantagens comparativas da indústria local do aço em relação às concorrentes estrangeiras. O Brasil tem hoje o menor custo total (incluindo custo industrial, administrativo e de distribuição) de aço do mundo. Isso se deve à abundância de matéria-prima (minério de ferro) e à excelente localização das usinas - próximas das minas e portos, avaliam técnicos do banco. A concretização desse projeto, com o apoio do BNDES, vai depender prioritariamente da vontade dos agentes privados envolvidos, observa Costa. Ele acredita ser viável. "A siderurgia americana e européia passam por reestruturação e, por isso, há ofertas de laminadoras de diversos portes a preços competitivos". (Valor - 09.09.2003)

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3 Presidentes de siderúrgicas repercutem plano do BNDES

O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, não esconde que é um grande defensor desse modelo em gestação no BNDES. "O Brasil precisa ter o domínio sobre a agenda do aço", afirma. Ele garantiu que ainda não havia sido chamado pela direção do banco e acrescentou que não vê muitas sinergias na inclusão da Açominas, de aços longos. As demais fazem aços planos. mundial. Jorge Gerdau, presidente do grupo, disse que apenas foi sondado. "O BNDES tem nos perguntado sobre consolidação do setor. Eles querem conter o avanço da Arcelor", relatou. O empresário vê com bons olhos a estratégia do banco, mas ressalva: "Não há nada fechado". Nessa operação, resta saber a posição do empresário Benjamin Steinbruch, dono da Vicunha. A empresa tem uma pesada dívida com o banco que vai até 2011 por conta da aquisição das partes do Bradesco e Previ na CSN em 2001. E só pode pagar isso com dividendos da própria siderúrgica. No momento, os pagamentos com o banco estão em dia. Steinbruch não quis falar sobre o assunto. (Valor - 09.09.2003)

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4 Gerdau vai investir R$ 626 mi em duas usinas gaúchas

O Grupo Gerdau anunciou ontem investimentos de R$ 626 milhões nas usinas Gerdau Aços Finos Piratini e Gerdau Riograndense, ambas no Rio Grande do Sul, nos próximos quatro anos. Os recursos vão aumentar a capacidade instalada da Piratini, localizada em Charqueadas, em 200 mil toneladas anuais de produtos acabados, para 500 mil toneladas. A unidade receberá R$ 348 milhões. Na Riograndense, em Sapucaia do Sul, a Gerdau irá investir R$ 278 milhões, prevendo a instalação de um novo conjunto de trefilarias, com reflexo na qualidade de produtos de maior valor agregado. O anúncio oficial dos investimentos foi feito no Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho. O capital próprio vai representar entre 40% e 50% do investimento total, disse o presidente do grupo, Jorge Gerdau Johannpeter. A Gerdau espera contar com empréstimo do BNDES, a quem já entregou um pré-projeto para análise. Além disso, o grupo também deverá ter financiamento por meio do Finame para equipamentos e uma pequena parte virá de fornecedores. O programa de investimentos está essencialmente baseado no crescimento da economia regional, afirmou Johannpeter. A previsão de investimentos do Grupo Gerdau para 2003 é de US$ 200 milhões. (Estado de São Paulo - 09.09.2003)

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5 Projeto de incentivo fiscal a Gerdau pode ser alongado pelo governo gaúcho

O governo gaúcho está analisando a possibilidade de alongar um projeto de incentivos fiscais concedido ao Grupo Gerdau e assinar um novo compromisso, segundo informou o secretário estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luís Roberto Ponte. Ele observou que o grupo encaminhou ao governo um pré-projeto do investimento que fará no Estado e há possibilidade de enquadrá-lo na nova legislação do Fundo Operação Empresa (Fundopem), programa estadual de incentivos. Com isso, seria possível alongar o incentivo já concedido ao grupo por até oito anos e assinar outro, já que as duas ações são permitidas de forma coincidente, afirmou Ponte, sem detalhar como seria a composição do incentivo nessa hipótese. (Estado de São Paulo - 09.09.2003)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: País vai tirar proveito da expansão global

O presidente do BC, Henrique Meirelles, acredita que o Brasil está preparado para tirar vantagens de um futuro crescimento da economia mundial, tendência que começa a ser verificada pelos principais atores do mercado internacional. Meirelles participou ontem de uma reunião na sede do Banco Internacional de Compensações (BIS), na Basiléia, na Suíça, e, antes de voltar ao Brasil, previu a recuperação da economia do País até o fim deste ano. "Nossa expectativa é de que, no final do ano, o crescimento será bem melhor que hoje. Não há dúvida de que economia brasileira está em processo de retomada, e isso tudo dá condições para que o País possa solidamente participar do processo de retomada mundial", garantiu Meirelles. Meirelles acredita que, com a estabilização, as reformas e o equilíbrio fiscal, o País está em uma "boa posição" para se beneficiar do esperado crescimento da economia internacional. (Estado de São Paulo - 09.09.2003)

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2 Palocci sinaliza ao FMI queda no juro

O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) disse à direção do FMI que é possível um "relaxamento" da política de taxa de juros porque a inflação está caindo. A afirmação abre a carta de intenções enviada ao Fundo em 20 de agosto, dia em que a taxa de juros foi reduzida para 22% ao ano. "Indicadores da evolução da inflação e de suas expectativas estão convergindo para as metas do governo, permitindo relaxar a política monetária", diz a carta assinada por Palocci e por Henrique Meirelles, do Banco Central. Na carta, o governo brasileiro também sinaliza ao FMI que as metas centrais de inflação para 2004 e 2005 serão perseguidas "firmemente". Ou seja, o governo não vai "relaxar" demais a política monetária, trabalhando com a possibilidade de atingir a banda superior das metas inflacionárias. Pelo sistema de metas, a meta de inflação será considerada cumprida caso a inflação medida pelo IPCA chegue a 8% em 2004, ou seja, 2,5 pontos percentuais acima da meta de 5,5%. (Folha de São Paulo - 09.09.2003)

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3 Bernard Appy: crescimento deve ocorrer sem surto inflacionário

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou ontem que o Brasil tem hoje condições muito melhores do que teve no passado para um crescimento sustentável, sem surtos inflacionários. Em seminário no Instituto de Economia da UFRJ, Appy disse que a perspectiva de crescimento sustentável pode levar as empresas a buscarem eficiência em favor do consumidor. Segundo ele, em vez de tentarem recompor as margens de lucros com aumento de preços, as empresas tendem a valorizar, num cenário estável, preços competitivos para a conquista de uma maior participação no mercado. "Acho que existe espaço no Brasil para um ambiente de maior concorrência entre as empresas, puxada pela perspectiva de crescimento. A concorrência pode levar as empresas a buscarem eficiência em favor do consumidor", afirmou Appy. Segundo o secretário-executivo, a situação está mais favorável ao crescimento sustentável do que no governo anterior. Essa situação é clara, disse, quando se analisa a situação das contas externas. Para que esse crescimento aconteça, Appy disse que o governo não pode abrir mão do tripé inflação baixa, rigor fiscal e contas externas sólidas. (Folha de São Paulo - 09.09.2003)

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4 Edmar Bacha concorda que o objetivo é crescer sem inflação

O economista Edmar Bacha, que participou do seminário, concorda com Appy quando ele disse que o desafio é crescer sem gerar inflação. Bacha apresentou um estudo que mostra que o grau de não-utilização da capacidade instalada no Brasil aumentou a partir da década de 80. Entre 1940 e 1980, a média de não-utilização dessa capacidade foi de 3%. Nos últimos 20 anos, essa porcentagem aumentou para 9%. "Ocupar a capacidade instalada é o grande gargalo. Como antes a gente ocupava 97% em média e hoje ocupa 91%? Isso é um grande mistério. Eu estou convencido de que não é por falta de demanda. Ao tentar utilizar mais a capacidade, a inflação se acelera de uma forma que não se acelerava antes. Isso é um enigma", disse Bacha. Para ele, uma das hipóteses para explicar esse enigma tem a ver com o histórico de calotes que marcou a economia brasileira nos últimos 20 anos. "Os empresários passaram a exigir uma taxa de remuneração do capital mais elevada. Isso faz com que a inflação se acelere e, quando o governo tenta controlar a inflação, a capacidade usada diminui", afirmou. A solução para esse "gargalo", disse Bacha, passa por reformas institucionais e gestos que restabeleçam a confiança. "Demos calote durante uma década inteira. Aprendemos que não podemos dar mais", disse. (Folha de São Paulo - 09.09.2003)

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5 Staub: Regras com o FMI deveriam ser mudadas

Eugênio Staub, da Gradiente, considerou que "quem é responsável crescimento econômico não pode desejar uma inflação alta. Os empresários torcem por uma inflação brasileira em torno de 7%". Staub cobrou do representante da Fazenda uma reavaliação da "contabilidade fiscal burra" no tocante a questão do investimento . Avaliou que é preciso ser revisto o ponto de vista do investimento ser contabilizado como despesa, declarou fazendo menção a cláusula do acordo com o FMI referente. Staub destacou ainda que a critérios de contabilidade das contas públicas do Brasil vinculado ao investimento das estatais. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) considera o maior problema do Brasil a vulnerabilidade externa e defendeu um projeto de longo prazo para o desenvolvimento com juros mais baixos e câmbio mais competitivo. (Valor - 09.09.2003)

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6 Barros de Castro e Frenkel: O grande perigo é a armadilha financeira

Em seminário promovido pelo IE da UFRJ, Appy teve o apoio do professor e ex-presidente do BNDES Antônio Barros de Castro. O economista, que tinha comparado as situações de início de crescimento seguido de retração a um "vôo de galinha", disse que acredita que nas atuais condições o País "estaria saindo da armadilha financeira. "Estaríamos passando do vôo da galinha para o vôo do besouro, que teoricamente não deveria voar, mas voa e vai longe", afirmou. Para o economista argentino Roberto Frenkel, o Brasil está em uma armadilha financeira da qual nenhum país ainda conseguiu sair e é candidato a moratória. O problema consiste em taxas de juros internas altas devido ao alto risco-país , o que provoca o aumento da dívida interna, o baixo crescimento e a piora de indicadores que levam ao aumento do risco país e assim sucessivamente. Segundo Frenkel, o risco Brasil, que já chegou a 2.400 pontos no ano passado, continua entre os mais altos do mundo justamente porque há possibilidade de moratória. "A armadilha existiu, mas já pagamos por isso um custo muito elevado. Estamos saindo. A questão é a gente não cair de novo nessa armadilha", rebateu Appy. Para o secretário, "Frenkel está influenciado não só por sua formação teórica como pela tragédia argentina", disse Castro. (Valor - 09.09.2003)

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7 Novo acordo deverá manter a credibilidade do País, dizem analistas

O governo brasileiro terá que encontrar um "meio termo" entre a necessidade de renovação do acordo com o FMI e, na outra ponta, conseguir fazer investimentos essenciais na infra-estrutura e no setor elétrico, pondera o professor da PUC do Rio, Luiz Roberto Cunha, que, junto com outros analistas, aponta para a renovação do acordo com o Fundo como forma de manutenção da credibilidade junto aos agentes econômicos. Cunha vê espaço para que o governo possa conseguir uma negociação melhorada com o organismo internacional. Ele cita, por exemplo, a possibilidade de se chegar a um acordo mais favorável a alguns tipos de investimentos no País, além de alguma flexibilidade em relação a estados e municípios. Renovar o acordo, diz Cunha, tem um significado importante no sentido de apresentar, perante os agentes econômicos, uma garantia de que o País realmente terá um acompanhamento das metas de ajuste fiscal acordadas. Para o professor da FEA da USP e do departamento de economia e pesquisa da Fipe/USP, Simão Davi Silber, o saque da penúltima parcela do acordo em vigor foi necessário em razão da atual movimentação cambial. Além disso, é mais adequado para o Brasil sacar para aumentar sua liquidez junto ao Banco Central, completou Silber. O economista, assim como Cunha, defende a renovação do acordo com o FMI basicamente por dois motivos: "O suporte do FMI é necessário para a credibilidade do País e para melhorar suas reservas", diz. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)

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8 FGV: Inflação medida pelo IPC-S é de 0,29%

A FGV apurou inflação de 0,29%medida pelo IPC-S de 2 de setembro. Em relação à última semana, a taxa foi 0,19 ponto percentual maior. O resultado encerrou o ciclo de desacelerações registrado a partir da segunda semana de agosto. Os grupos que contribuíram para a aceleração da taxa foram: Alimentação, Habitação, Vestuário, Transportes e Despesas Diversas. (Gazeta Mercantil - 09.09.2003)


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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial inverteu a tendência de alta com que vinha operando e agora registra baixa moderada. Às 11h34m, a moeda americana recuava 0,44%, cotada a R$ 2,928 na compra e R$ 2,932 na venda. Ontem, o dólar fechou com avanço de 1,34%, a R$ 2,9400 na compra e a R$ 2,9450 na venda. Foi a maior alta desde 1° de agosto, quando o dólar subiu 2,22%. (O Globo On Line e Valor Online - 09.09.2003)

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Internacional

1 EDP surpreendida com reação da Iberdrola

A EDP estranhou a reação da Iberdrola quando a elétrica portuguesa anunciou a semana passada que venderia a sua participação na elétrica espanhola, afirmou hoje um porta-voz da EDP. A EDP informou na quinta-feira passada (04/09), que planejava se desfazer da sua participação de quase 4% na segunda maior 'holding' elétrica de Espanha, dentro dos seus planos para reduzir em 10%, ou 700 milhões de euros, o seu endividamento. Em resposta, um porta-voz da Iberdrola disse que a empresa tem direito de preferência sobre essas ações, as quais não são de livre circulação, e destacou que a EDP manifestou a sua intenção de que a venda se realizaria de forma coordenada. "Estamos muito surpreendidos com a reação da Iberdrola, porque a comunicação formal e informal sobre a nossa intenção de sair da empresa foi feita já há muito tempo", afirmou o porta-voz da EDP, Horácio Piriquito, adiantando que "não é verdade que a Iberdrola tenha sido apanhada de surpresa". (Diário Econòmico - 09.09.2003)

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2 Proinversión outorga contrato para Yuncán no próximo mês

A agência estatal de investimentos peruana Proinversión planeja receber propostas e outorgar um contrato para operação do projeto hidrelétrico Yuncán (130 MW) por 30 anos no dia 24 de outubro, anunciou a Proinversión. A agência planeja aprovar e publicar o edital em seu site (www.proinversion.gob.pe) até 12 de setembro. O preço mínimo foi estabelecido em US$ 200 milhões. O investimento total no projeto é estimado em US$ 262 milhões, dos quais o Banco Japonês para Cooperação Internacional (JBIC) está financiando 75%, com 25% de contrapartida do governo. A usina está sendo construída pela empresa energética estatal Egecen, que teve de interromper as obras em abril depois que o governo ficou sem recursos para financiar seus 25%. A concessionária terá de pagar ao governo cerca de US$ 32 milhões semestralmente de 30 de setembro de 2003 até 30 de junho de 2005. Na segunda-feira, a Corporação Andina de Fomento (CAF) aprovou uma garantia financeira de até US$ 50 milhões para os pagamentos, de acordo com comunicado da CAF. (Business News Americas - 09.09.2003)

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3 CAF aprova empréstimo de US$ 75 mi para Camisea

A Corporação Andina de Fomento (CAF) aprovou um empréstimo de US$ 75 milhões para o consórcio que está construindo o gasoduto TGP, do projeto de gás natural Camisea, no Peru, de acordo com comunicado divulgado pela CAF na segunda-feira. "A participação da CAF e de outras instituições financeiras internacionais no projeto Camisea garante a implementação de um rigoroso plano de gestão ambiental e social", diz a CAF no comunicado. O empréstimo é por 12 anos, com carência de dois anos. O TGP já concluiu cerca de 82% do gasoduto e investiu US$ 575 milhões desde 30 de agosto, disse o diretor de relações institucionais do consórcio TGP, Fernando Deustua, acrescentando: "Estamos bem para concluir antes do programado". O gasoduto deve entrar em operação no dia 9 de agosto de 2004. O custo total do gasoduto, incluindo despesas operacionais, será de cerca de US$ 800 milhões, disse Deustua. A diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) planeja decidir sobre um empréstimo de US$ 75 milhões na quarta-feira, 10 de setembro. (Business News Americas - 09.09.2003)

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4 CAF aprova financiamento para projeto de gás de Camisea

A Corporação Andina de Desenvolvimento (CAF) aprovou ontem um crédito de US$ 75 milhões para o polêmico projeto de gás de Camisea. O BID planeja aprovar outro empréstimo similar esta semana. (Valor - 09.09.2003)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

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