l IFE:
nº 1.173 - 15 de agosto de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Reestruturação e Regulação 1 Abrate critica possível cobrança de ISS na transmissão A possível
cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) nos sistemas de transmissão com
a aprovação da Lei Complementar 116/2003 desagradou à Abrate. Segundo
César de Barros Pinto, diretor-executivo da associação, os consumidores
pagarão tarifas mais caras, com a adoção da lei. "Não há milagre. Os custos
serão repassados", afirma. Ele conta que a Abrate e suas associadas não
tinham conhecimento da lei, que estará sendo analisada. O diretor de Consultoria
Tributária e de Regulamentação da Deloitte Touche Tohmatsu, Antônio Ganim,
disse que a Lei Complementar 116/2003 pode gerar a tributação. O diretor-executivo
da Abrate critica a possível cobrança, alegando que o pagamento da receita
fixa das transmissoras refere-se à remuneração de ativos e não de serviços.
"As linhas de transmissão ficam à disposição do sistema, independente
do volume de energia elétrica que será transportado", explica. (Canal
Energia - 14.08.2003) 2 Paraná receberá R$ 400 mi para transmissão de energia até 2006 O Paraná
deverá receber investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões até o ano
de 2006 em novas linhas e subestações para expansão do sistema estadual
de transmissão de energia elétrica. A previsão é do Plano de Ampliações
e Reforços do ONS para a Região Sul do país. Conforme as regras em vigor
no setor elétrico, parte desse investimento (o equivalente à metade) vai
ser feito pela Copel em obras que serão autorizadas diretamente pela Aneel.
O restante das obras deverá ter sua concessão colocada em disputa por
meio de leilões públicos. O planejamento leva em conta uma projeção das
necessidades do mercado daqui a três anos, com revisões anuais. No plano
que cobre o período de 2004 a 2006, o ONS prevê a necessidade de construir
pelo país 11 mil quilômetros de novas linhas de transmissão, acrescentando
21 mil MVA (megavolts-ampères) de capacidade de transmissão aos 166 mil
MVA já existentes. Na Região Sul, cujo sistema elétrico inclui o Mato
Grosso do Sul, estão previstos 938 km de novas linhas, resultado da soma
dos 46 projetos que integram a programação. (O Paraná - 15.08.2003) 3 TJMS determina suspensão da Cosip em Campo Grande A Prefeitura
de Campo Grande suspenderá, a partir de hoje, a cobrança da Contribuição
para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), cumprindo determinação
do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A informação é do secretário
municipal de Serviços e Obras Públicas, Edson Girotto. Ele anunciou a
suspensão do programa de ampliação do sistema de iluminação pública na
cidade, que conta com 65 mil pontos e consome 3,7 milhões de quilowatts
por mês, já que deixará de receber cerca de R$ 2 milhões por mês. A Procuradoria-Geral
do Município recebeu na quarta-feira a notificação do TJMS. A suspensão
foi determinada através de liminar do TJMS solicitada pelo Diretório Municipal
do PT, através do vereador Marcos Alex, que argumenta a inconstitucionalidade
da lei por tributar a energia duas vezes e ferir o princípio da anterioridade
(lei só entra em vigor no ano seguinte a sua publicação). (Correio do
Estado - 15.08.2003)
Empresas 1 Eletropaulo não chega a acordo para reestruturação de dívida com sindicato de bancos A delicada
situação financeira da maior distribuidora do país, a Eletropaulo Metropolitana,
sofreu novo revés ontem. A empresa não chegou a um acordo para reestruturar
uma dívida total de US$ 305 milhões com um sindicato de bancos e as instituições
financeiras decidiram, por votação, declarar o vencimento antecipado do
empréstimo. O prazo final do financiamento - liderado pelo BankBoston
- era julho de 2005 e, segundo o banco, a empresa deixou de honrar três
parcelas de amortização do empréstimo, vencidas em abril, maio e junho
deste ano, no valor de US$ 25 milhões cada. O fracasso nas negociações
com o sindicato de bancos e os pesados vencimentos até o fim do ano (cerca
de R$ 820 milhões) devem levar a empresa a propor a todos os seus credores
financeiros uma nova rodada de renegociações das dívidas, mesmo aquelas
que foram recentemente reestruturadas, segundo apurou o Valor. Em fato
relevante divulgado ontem, a Eletropaulo considera que as negociações
com o BankBoston não estão esgotadas. Admite, também, que a reestruturação
de suas dívidas inclui "reescalonamento e suspensão parcial de pagamentos
de principal, além de outras alterações dos termos e condições originalmente
contratados". Ao contrário do informado pela Eletropaulo em fato relevante,
nota oficial do BankBoston não fala em novas possibilidades de negociação.
(Valor - 15.08.2003) 2 AES Cayman Guaíba fica inadimplente com credores Além da Eletropaulo, outra empresa do grupo AES, a AES Sul, enviou fato relevante à Bovespa comunicando que o grupo de credores de um empréstimo de US$ 300 milhões, concedido à AES Cayman Guaíba, informou inadimplência de US$ 60,2 milhões referente a pagamento de juros e principal. "Como decorrência dessa suposta inadimplência, os bancos credores poderiam em tese declarar vencida antecipadamente a totalidade da dívida", informa o fato relevante. A AES Sul é a garantidora desse financiamento tomado pela AES Cayman Guaiba - controladora indireta da AES Sul. (Valor - 15.08.2003) 3 Eletropaulo fecha primeiro semestre com lucro de R$ 124,351 mi A Eletropaulo,
distribuidora paulista de energia controlada pelo grupo AES, fechou o
primeiro semestre de 2003 com lucro líquido consolidado de R$ 124,351
milhões, segundo balancete enviado há pouco à Bovespa. No mesmo período
do ano passado, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 146,3 milhões.
A receita líquida consolidada da distribuidora somou R$ 2,917 bilhões
no semestre passado. A empresa registrou receita financeira líquida no
intervalo, de R$ milhões. A companhia, controlada pela americana AES,
teve lucro operacional de R$ 348,729 milhões. Em 30 de junho, o patrimônio
líquido somava R$ 2,23 bilhões. (Valor Online - 14.08.2003) 4
Elétricas são beneficiadas por valorização do real no primeiro semestre 5 Light fecha segundo trimestre com prejuízo de R$ 163,2 mi A Light
encerrou o segundo trimestre deste ano com prejuízo líquido consolidado
de R$ 163,261 milhões, ante perdas de R$ 71,392 milhões do mesmo período
do ano passado. No primeiro semestre de 2003, o prejuízo da distribuidora
fluminense somou R$ 298,432 milhões. A receita operacional líquida da
companhia somou R$ 1,92 bilhão de janeiro a junho, com aumento de 2,4%
ante o mesmo período do ano passado. Em comunicado enviado à imprensa,
a Light comenta que seu resultado financeiro não foi beneficiado pela
queda na cotação do dólar, "uma vez que as dívidas da empresa estão protegidas
contra variações cambiais por operações de swap, estando atreladas às
taxas de CDI". (Valor Online - 14.08.2003) 6 Tractebel registra lucro de R$ 182 mi no segundo trimestre A geradora
Tractebel teve lucro líquido de R$ 182 milhões no segundo trimestre, contra
prejuízo de R$ 110 milhões no mesmo período do ano passado. Graças à valorização
do real frente ao dólar e ao aumento dos preços de energia, a empresa
acumulou ganhos de R$ 227 milhões no semestre, revertendo o prejuízo de
R$ 55,2 milhões registrado nos primeiros seis meses de 2002. A correção
pelo IGP-M da energia vendida aumentou a receita bruta da empresa em 22,3%
no segundo trimestre, passando de R$ 365,1 milhões para R$ 446,6 milhões.
Segundo o presidente do grupo, Manoel Zarone, foi possível obter um resultado
positivo mesmo com o problema conjuntural de sobra de energia. Atualmente,
25% da energia gerada pela Tractebel não têm comprador e 15% são comercializados
no MAE, onde os preços variaram de R$ 4 a R$ 19 o MWh no semestre. No
mercado contratado, o MWh é vendido a R$ 75, em média. As liquidações
das operações atrasadas do MAE, realizadas ao longo do semestre, permitiram
uma receita de R$ 236 milhões à Tractebel. Esses recursos entram como
caixa e não causam diferença contábil, segundo Zarone, porque se trata
de operações feitas desde 2000 e, portanto, já contabilizadas. O presidente
da empresa disse que foram recebidos cerca de 90% dos créditos totais
no MAE. (Valor - 15.08.2003) 7 Tractebel paralisa investimentos em novas obras de geração Apesar do
resultado favorável apresentado no segundo trimestre, o presidente do
grupo Tractebel, Manoel Zarone disse que paralisou todos os investimentos
em novas obras de geração que vinham sendo tocados pela Tractebel. A exceção
é a usina de biomassa no Sul do país, de 28 MW. Mas todos os projetos
de grande porte da geradora estão paralisados, segundo Zarone. Dentre
os projetos adiados, a hidrelétrica de Estreito, de 1.087 MW, onde a Tractebel
e a Vale do Rio Doce detém 30% do projeto cada uma; Alcoa tem 19%; BHP
Billiton, 16,5% e a Camargo Corrêa, 4,5%. Também estão em compasso de
espera a hidrelétrica de São Salvador, de 241 MW, onde a Tractebel está
sem parceria, e a termelétrica de Jacuí, de 350 MW. Zarone explica que
os motivos da paralisação foram a dificuldade de venda de energia, e o
risco regulatório provocado pela falta de detalhamento do novo modelo
do setor elétrico. Ele disse que a empresa já investiu US$ 2 bilhões no
país em projetos que ampliaram em 60% as vendas de energia da empresa.
(Valor - 15.08.2003) 8 CPFL Energia diminui prejuízo para R$ 86 mi no segundo trimestre A CPFL Energia,
holding que controla os ativos deste grupo, incluindo a CPFL Geração e
a distribuidora CPFL Paulista, encerrou o segundo trimestre de 2003 com
prejuízo líquido de R$ 86,042 milhões, reduzindo a perda de R$ 110,689
milhões, registrada no mesmo período do ano passado. De abril a junho
deste ano, a companhia acumulou despesa financeira líquida de R$ 75,790
milhões, volume semelhante aos R$ 75,685 milhões do mesmo período de 2002.
(Valor Online - 14.08.2003) 9 CPFL Paulista tem prejuízo de R$ 11,456 mi no segundo trimestre A CPFL Paulista fechou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 11,456 milhões. O montante representa uma recuperação ante a perda de R$ 125,003 milhões que a empresa teve no mesmo trimestre em 2002. A receita líquida da distribuidora somou R$ 816,894 milhões entre abril e junho deste ano. A CPFL Paulista distribui energia a 234 municípios paulistas. (Valor - 15.08.2003) 10 Lucro da Duke Energy fica em R$ 54,7 mi no segundo trimestre A Duke Energy,
Geração Paranapanema fechou o balanço do segundo trimestre com lucro de
R$ 57,463 milhões, contra o resultado de R$ 7,023 milhões verificados
em igual período do mês passado. No semestre, a empresa acumula lucro
de R$ 32,366 milhões, contra os R$ 30,611 milhões dos primeiros meses
do ano passado. De abril a junho deste ano, a geradora teve uma receita
bruta de R$ 187,689 milhões, contra o resultado de R$ 137,681 milhões
do mesmo período de 2002. A Duke Energy, nos seis primeiros meses de 2003,
obteve faturamento bruto de R$ 320,695 milhões, contra R$ 275,186 milhões
do mesmo período do ano passado. (Canal Energia - 14.08.2003) 11 Detentores de bônus da Cesp aprovam proposta para renegociação A Cesp informou ao mercado que foi aprovada hoje por assembléia dos detentores de bônus da empresa, realizada em Londres, a proposta da companhia de renegociação de bônus equivalentes a 200 milhões de euros e US$ 300 milhões, ambas com vencimento em 2004. Segundo ressalta fato relevante enviado hoje pela empresa à Bovespa, a proposta tem como objetivo alongar o perfil de amortização da dívida da companhia. Além disso, a companhia informa que "está estendendo o prazo para manifestação até 5 de setembro de 2003 para permitir que os Detentores que não votaram na referida Assembléia possam ainda manifestar seu interesse pela Permuta." (Valor Online - 14.08.2003) 12 Chesf: Três projetos de transmissão reunirão investimentos de R$ 640 mi no CE Os três
principais projetos de transmissão da Chesf no Ceará reúnem investimentos
da ordem de R$ 640 milhões. Um deles acaba de ser concluído: as duas linhas
de 230 KV de transmissão entre Milagres/Quixadá/Fortaleza foram transformadas
em uma única de 500 KV, duplicando a capacidade da rede. O maior projeto,
entretanto, ainda não foi iniciado. A linha interligando Teresina/Sobral/Fortaleza
está orçada em R$ 540 milhões e faz parte do próximo leilão de transmissão
da Aneel, marcado para o dia 23 de setembro. A Chesf não deve tocar a
obra sozinha. A holding Alusa, de São Paulo, deve ser parceira no empreendimento.
O terceiro projeto já está em execução. Trata-se de duas linhas de transmissão
entre Cauípe/Fortaleza. A obra, iniciada em fevereiro, deverá ser concluída
em outubro, consumindo R$ 21,4 milhões. São 58,6 quilômetros de ligação,
passando pelos municípios de Macaranaú, Pacatuba, Maranguape, Caucaia
e Fortaleza. (Diário do Nordeste - 15.08.2003) 13 Coelce lança serviços para grandes consumidores A Coelce
promoveu, na manhã de ontem, no Hotel Luzeiros, a solenidade de lançamento
de novos serviços: O Coelce Plus, destinados aos grandes clientes. Os
14 novos serviços que vão além da distribuição de energia e atendem a
necessidades diretas dos clientes de todo o Ceará nas áreas de manutenção,
eficiência energética, instalação e seguro. São serviços como manutenção
preventiva de subestação, troca de óleo de transformadores, correção de
fator de potência, termografias, aluguel de transformadores, construção
de subestação, projeto e execução de iluminação e auditorias energéticas,
que irão beneficiar principalmente, neste primeiro momento, os grandes
clientes da companhia energética cearense. (Diário do Nordeste - 15.08.2003) O principal
executivo do grupo EDP Brasil, Eduardo Bernini, entregou o cargo de presidente
da holding na última quarta-feira, dia 13 de agosto, após
formalizar a saída no dia 12 junto ao comando da multinacional
portuguesa, em Lisboa. Quem assumirá a vaga será o engenheiro
Antônio Martins da Costa, que dirige o O grupo Alusa firmou parceria com a canadense Hydro-Québec TransÉnergie. O objetivo é fornecer eletricidade a comunidades rurais isoladas que estejam localizadas num raio de até 40 quilômetros do sistema de transmissão. (Folha de São Paulo - 15.08.2003) A Celg licita prestação de serviços de reforma de transformadores de distribuição, com prazo até 28 de agosto. Em outro processo, abre licitação para a execução de obras civis e montagem eletromecânica para a construção da LT 69 KV SE Ipameri. O prazo termina em 1º de setembro. (Canal Energia - 14.08.2003) A Chesf licita a contratação de serviço de construção de redes de cabeamento estruturado em subestações. Outra licitação é para a lavagem de isoladores 7.188 em linhas energizadas. O preço dos editais é de R$ 15,00 se adquirido em papel ou R$ 5,00, em CD, e os prazos encerram-se em 28 de agosto. (Canal Energia - 14.08.2003) A Copel licita fornecimento de materiais de rede e a mão de obra necessária para a montagem eletromecânica dos projetos de distribuição de energia elétrica. O prazo vai até 26 de agosto e o preço do edital é de R$ 60,00. (Canal Energia - 14.08.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Região Sul acumula alta no consumo de 3,76% nos últimos sete dias A região
Sul acumula alta no consumo de 3,76% nos últimos sete dias. Na última
quarta-feira, dia 13 de agosto, o submercado consumiu 7.489 MW médios,
contra previsão de 6.647 MW médios do ONS. O Nordeste registra consumo
de 6.086 MW médios, contra previsão de 5.952 MW médios do operador do
sistema. Nos últimos sete dias, a região está com queda no consumo de
1,25%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.441 MW médios, o subsistema
acumula baixa de 8,75% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu
26.254 MW médios, contra previsão de 25.770 MW médios do ONS. O submercado
acumula baixa no consumo de 1,5% nos últimos sete dias. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 27.434 MW médios, o subsistema registra queda
de 7,47% no período. O submercado Norte registra consumo de 2.716 MW médios
no dia 13 de agosto, contra previsão de 2.636 MW médios do operador do
sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região está com
alta de 0,05% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 14.08.2003) 2 Nível de armazenamento está em 69,67% no subsistema Norte Os reservatórios
estão com 69,67% da capacidade no subsistema Norte. O índice teve uma
queda de 0,33%, em um dia. A usina de Tucuruí está com 84,04% da capacidade.
(Canal Energia - 14.08.2003) 3 Região Nordeste está com 37,62% da capacidade de armazenamento A capacidade
de armazenamento do subsistema Nordeste está em 37,62%. O nível teve uma
queda de 0,24%. O volume está 21,3% acima da curva de aversão ao risco.
A hidrelétrica de Sodradinho apresenta índice de 31,18%. (Canal Energia
- 14.08.2003) 4
Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 64,07% 5 Volume armazenado está em 55,18% no subsistema Sul O nível
de armazenamento está em 55,18% no subsistema Sul, uma redução de 0,55%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Salto Santiago registra
índice de 48,8%. (Canal Energia - 14.08.2003) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras tem lucro de R$ 9,3 bi no primeiro semestre A Petrobras encerrou o primeiro semestre do ano com um lucro líquido consolidado de R$ 9,372 bilhões, um resultado 223,1% superior ao do mesmo período do ano passado. Apesar do desempenho financeiro recorde na história da empresa, o lucro líquido consolidado do segundo trimestre, de R$ 3,827 bilhões - embora tenha sido quase o dobro do obtido em igual período do ano passado, de R$ 2,04 bilhões - foi 31% inferior ao obtido nos três primeiros meses do ano e ficou 15% abaixo das projeções feitas por analistas do mercado divulgadas no site da estatal (www.petrobras.com.br). A razão, segundo o diretor financeiro da estatal, José Sérgio Gabrielli, está na redução de preços dos combustíveis promovida pela Petrobras, principalmente da gasolina e do óleo diesel, no início de maio, aliada a uma relativa estabilidade nas vendas internas. Gabrielli informou que a empresa vendeu, no segundo trimestre, um volume 1,3% superior ao dos primeiros três meses do ano, mas a redução de preços de cerca de 10% neutralizou o impacto desse crescimento. Já em relação ao segundo trimestre de 2002, as vendas domésticas caíram 5%, refletindo a desaceleração econômica no período. No semestre, as vendas internas, de 1,6 milhão de barris, caíram 5,5% na comparação com os primeiros seis meses de 2002, mas a estatal compensou essa redução com a alta de 87% no preço de realização dos derivados no mercado interno. "Estamos mantendo a paridade de preços com o mercado internacional", disse Gabrielli, referindo-se ao fato de a estatal ter reduzido o preço dos combustíveis apenas uma vez neste ano. (Gazeta Mercantil - 15.08.2003) 2 Petrobras obtém primeiro superávit comercial com valorização do real Outro fator
que influenciou o resultado da Petrobras no primeiro semestre foi a valorização
de 32% do real frente ao dólar em um período no qual a Petrobras obteve
seu primeiro superávit comercial. As exportações de petróleo e derivados
somaram, no semestre, US$ 2,257 bilhões para um total de importações de
US$ 2,160 bilhões no primeiro semestre do ano. Em volumes, as vendas externas
de petróleo e derivados somaram 442 mil barris/dia (ante 429 mil no mesmo
período do ano passado). As importações de petróleo e derivados foram
de 414 mil barris/dia, ante os 469 mil barris dia do segundo trimestre
de 2002. Já as compras externas de gás, álcool e outros aumentaram de
um ano para o outro. (Gazeta Mercantil - 15.08.2003) 3 Petrobras define perfuração de novo poço em Santa Catarina O retorno
do escritório da Petrobras para Itajaí, marcado para setembro, ganhou
dois importantes reforços. O terceiro poço do Campo Coral começou a produzir
petróleo na quarta-feira e deve aumentar a produção local em até cinco
mil barris de petróleo por dia. A estatal também definiu a perfuração
de um novo poço em águas catarinenses. Os trabalhos começam até o fim
do ano. Embora Itajaí seja o ponto mais próximo do Campo Coral, distante
170 quilômetros da costa, segundo definição do IBGE o local está em águas
paranaenses. Ainda assim, segundo definição do diretor de exploração e
produção da Petrobras, Guilherme Estrella, o início dos trabalhos em um
novo poço "reforça" a necessidade de um escritório em Itajaí. "Queremos
ficar o mais próximo possível de nossas atividades", disse. O mesmo raciocínio
serve para o início da perfuração do poço SC-12. No local, próximo ao
Campo Coral, já existem dois outros poços perfurados, mas ainda em fase
de estudos. A Petrobras ainda não divulgou a capacidade dos reservatórios.
Mas o otimismo de Estrella, por exemplo, demonstra grande expectativa.
"As primeiras análises são, no mínimo, promissoras", calcula. O IBGE determinou
que o local onde estão os poços SC-10, SC-11 e SC-12, embora perto do
Campo Coral, fica em águas catarinenses, tendo Itajaí como ponto mais
próximo na costa. (A Noticia - 15.08.2003) 4 Copergás inaugura termelétrica em Paratibe A Companhia
Pernambucana de Gás Natural (Copergás) inaugura hoje a central de geração
termelétrica da sua unidade operacional, em Paratibe. A pequena usina
terá capacidade de geração de 32 quilowatts (kW) e deverá fornecer energia
a toda unidade e ainda terá uma pequena sobra que será negociada com a
Celpe. Ao todo, foram investidos R$ 60 mil no empreendimento. A expectativa
é que, com a térmica, a Copergás possa reduzir em 53% os seus gastos com
energia. Além disso, na expectativa da empresa, a utilização dessa tecnologia
servirá como modelo para incentivar novos projetos de auto-suficiência
energética, utilizando o gás natural, na região. (Jornal do Commercio
de Pernambuco - 15.08.2003) 5 Central Termoelétrica de Goianésia prestes a ser inaugurada O governador de Goiás, Marconi Perillo, inaugura no próximo dia 22, às 10 horas, em Goianésia, a Central Termoelétrica de Co-Geração de Energia. A nova usina pertence a Jalles Machado S/A e é a primeira no Estado com condições de gerar simultaneamente energia para o processo fabril da usina e para venda dos excedentes. O investimentos foram superiores a R$ 50 milhões e a unidade tem capacidade de geração de 30 MWh a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Parte dos recursos aplicados veio do BNDES. A ampliação terá seu ápice em 2008, quando a moagem atingirá 2 milhões de toneladas de cana com a produção de 3,6 milhões de sacas de açúcar de 50 quilos e 70 milhões de litros de álcool anidro e hidratado e serão gerados 70 mil Mkh/safra. (Eletrica.com - 14.08.2003)
Grandes Consumidores 1 Vale do Rio Doce vai investir US$ 70 mi para expansão de produção de minério de ferro A Cia. Vale
do Rio Doce está antecipando para 2004 projetos de expansão da produção
em 20 milhões de toneladas para atender ainda em 2004 o crescimento da
demanda global por minério de ferro, informou o diretor executivo de finanças
da mineradora, Fábio Barbosa. Esta medida vai demandar ainda este ano
desembolso de US$ 60 a US$ 70 milhões do caixa da companhia. Segundo Barbosa,
a Vale está operando a plena capacidade e por isso teve de adquirir no
primeiro semestre 5,1 milhões de toneladas de minério de ferro de outras
empresas. Este volume é o dobro do que a mineradora costuma comprar por
ano. As ampliações de produção deverão acontecer no Sistema Norte (mina
de Carajás), cuja produção deve aumentar em 14 milhões de toneladas e
ir a 70 milhões/ano no primeiro trimestre de 2004. No Sistema Sul (minas
de Itabira), em Minas, a produção será ampliada em 3 milhões de toneladas
em meados de 2004. Também haverá aumento no Maranhão, em 3 milhões de
toneladas ao ano, na usina de pelotização de São Luís, que passará a trabalhar
com capacidade total de produção de 6 milhões de toneladas, o dobro da
atual. (Valor - 15.08.2003) 2 Vale vai investir US$ 389,7 mi no segundo semestre Os investimentos
da Vale do Rio Doce no segundo trimestre totalizaram US$ 389,7 milhões,
somando US$ 587,6 milhões durante o período de janeiro a junho. Metade
desses recursos foram destinados ao desenvolvimento das novas minas em
Minas Gerais, mais a mina de cobre de Sossego em Carajás, no Pará e a
ampliação de capacidade da mina de potássio de Taquari-Vassouras, em Sergipe,
e as minas de minério de ferro de Carajás. (Valor - 15.08.2003) 3 Vale do Rio Doce atinge maior valor de mercado de sua história A Vale do
Rio Doce atingiu ontem o maior valor de mercado de sua história, da ordem
de US$ 13,276 bilhões, refletindo os impactos favoráveis de seu balanço
do primeiro semestre sobre os papéis da companhia. Por conta do lucro
recorde do primeiro semestre de R$ 2,439 bilhões. O diretor executivo
de finanças da mineradora, Fábio Barbosa, atribuiu o lucro semestral recorde
da companhia ao "sólido desempenho operacional" que foi obtido no período.
A geração de caixa (Lajida), também foi recorde, de R$ 2,1 bilhão. O lucro
antes do pagamento de juros, impostos, dividendos e amortizações (Ebitda)
cresceu mais de 10 pontos percentuais acima da desvalorização do real
ante o primeiro semestre de 2002: 42,2% contra 32%, observou. "Portanto,
a força do resultado está exatamente nessa geração operacional", disse.
Nos primeiros seis meses do ano a Vale tornou-se a maior exportadora líquida
brasileira, contabilizando US$ 1,551 bilhão de divisas líquidas. Com isso,
a empresa respondeu por 14,9% do superávit da balança comercial do país
de janeiro a junho. (Valor - 15.08.2003) Economia Brasileira 1 Queda na produção industrial se espalha pelo País A retração do consumo doméstico espalhou os sinais de queda e da perda de dinamismo da produção industrial por todo o País. Em junho, 9 das 12 regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram recuos ou crescimento nulo ante igual mês do ano passado. São Paulo, que responde por 40% da produção nacional, teve queda de 4,3% no mês, a maior desde junho de 1999. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve queda em seis regiões. A economista Isabela Nunes, do departamento de indústria do IBGE, disse que a desaceleração industrial está ocorrendo porque os impactos positivos das exportações e da agroindústria estão perdendo a intensidade, por causa da alta base de comparação das vendas externas a partir de junho do ano passado e do fim dos investimentos na safra deste ano. Exemplo do forte impacto da queda da demanda na produção está em São Paulo, onde o mau desempenho de material de transporte (indústria automobilística) foi o principal responsável pela reversão dos sinais positivos a partir do segundo trimestre. Nas demais regiões, em junho, a retração do consumo também foi o principal responsável pelas quedas na produção, exceto no Rio, cuja redução de 7% no mês ocorreu por causa da paralisação de algumas plataformas da indústria de petróleo. (O Estado de São Paulo - 15.08.2003) 2 Queda da produção diminui a arrecadação de impostos O governo arrecadou menos em julho deste ano do que no mesmo mês de 2002. A receita tributária do mês é resultado do desaquecimento da economia. A queda de 4,77% leva em conta a correção dos valores pelo IPCA, indicador oficial da inflação. Se a comparação for feita com o uso do IGP a redução é maior, de 11,43%. Segundo Ricardo Pinheiro, secretário-adjunto da Receita, existem outros fatores que influenciaram a queda na arrecadação, mas a Cofins é um dos melhores "termômetros" sobre a redução da atividade econômica. Motivo: a contribuição incide sobre o faturamento das empresas. (Folha de São Paulo - 15.08.2003) 3 AEB prevê superávit de US$ 20 bi na balança O superávit da balança comercial brasileira deverá atingir US$ 20,5 bilhões em 2003, resultado de exportações de US$ 67,6 bilhões e de importações de US$ 47,1 bilhões. A confirmar-se o número, será o melhor resultado da história do comércio exterior do país. A previsão é da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A expectativa inicial da AEB era de que o superávit poderia chegar a US$ 13,9 bilhões, com base em exportações de US$ 66 bilhões e em importações de US$ 52,1 bilhões. A estimativa de superávit maior resulta, sobretudo, do desaquecimento do mercado interno, que reduziu as importações. Os bons preços das commodities também contribuíram para a revisão das projeções para a balança. José Augusto de Castro, diretor da AEB, disse que o aumento das cotações de produtos básicos foi determinante para que a entidade refizesse os cálculos de exportação. Pelas novas projeções, a exportação de produtos básicos totalizará US$ 19,8 bilhões, com crescimento de 16,8% sobre 2002. A previsão anterior era exportar US$ 18,1 bilhões em produtos básicos. As demais categorias de produtos da pauta de exportação (semimanufaturados e manufaturados) não sofreram alterações. (Valor - 15.08.2003) 4
Há poucos recursos para investir, diz Lula 5 Estados do NE elaborarão política única para atrair recursos em infra-estrutura para região Os estados
nordestinos vão formatar uma política única de atração de investimentos
- públicos e privados - para a região. A idéia é, além de identificar,
fortalecer as cadeias produtivas que possuem em comum, através de financiamentos
em instituições como o Banco do Nordeste (BNB) e BNDES. O tema foi debatido
ontem, em Fortaleza, por técnicos das secretarias de Desenvolvimento Econômico
dos nove estados, no BNB Passaré. Com o discurso de união cada vez mais
forte, os representantes dos estados elencaram como prioridades na área
de infra-estrutura a instalação de uma refinaria de petróleo, a implementação
de uma rede de gasoduto e a construção da Ferrovia Transnordestina. A
reunião serviu de base para o III Encontro dos Secretários de Indústria
e Comércio da Região Nordeste, marcado para acontecer ainda este mês,
em Brasília, contando com a participação do ministro Luiz Fernando Furlan,
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). (Diário do Nordeste
- 15.08.2003) O dólar
comercial opera em leve baixa neste final de manhã, oscilando perto do
patamar dos R$ 3. O fluxo cambial ligeiramente positivo e a expectativa
de novos ingressos de recursos externos mantêm a cotação em recuo. Às
11h43m, a moeda americana era negociada entre os bancos por R$ 2,995 na
compra e R$ 2,999 na venda, com desvalorização de 0,33%. Ontem o dólar
comercial terminou estável, a R$ 3,0060 na compra e a R$ 3,0090 na venda.
Durante o dia, entretanto, a moeda oscilou bastante, da máxima de R$ 3,0290
à mínima de R$ 2,9990. (O Globo On Line e Valor Online - 15.08.2003)
Internacional 1 EUA e Canadá enfrentam apagão Uma falha
na rede de transmissão deixou ontem as áreas mais populosas dos Estados
Unidos e Canadá sem energia elétrica. Vinte e uma usinas energéticas desligaram.
Todo Estado de Nova York ficou sem energia a partir das 4 da tarde, provocando
caos durante a hora do rush em Manhattan. Dezenas de milhões de pessoas
foram afetadas, com aeroportos fechados e redes de transporte ferroviário
e de metrô paradas. Estados como Ohio (incluindo a capital Cleveland),
Michigan (Detroit), Nova Jersey, Connecticut e partes da Pensilvânia também
ficaram sem luz, assim como Ontario e Québec, no Canadá. Cinco horas depois
do início do blecaute, a energia voltava aos Estados de Ohio e Connecticut,
mas grande parte da região afetada continuava sem luz. A expectativa era
de normalização durante a noite. Não estava clara a razão do colapso da
rede de alta voltagem da empresa Niagara Mohawk, que pertence à companhia
britânica National Grid e tem 15 mil quilômetros de linhas nas regiões
da Nova Inglaterra, Nova York e sul do Canadá. Inicialmente, falou-se
em sobrecarga do sistema. Depois, autoridades canadenses mencionaram a
queda de um raio do lado americano da fronteira, que foi negada pelas
autoridades de Nova York. Foi o maior blecaute da história dos EUA. O
último semelhante ocorreu em 1965, quando o efeito dominó derrubou a rede
em toda Costa Leste. (Valor - 15.08.2003) 2 Bush: Sistema pode precisar de modernização O governador
George Pataki, ao anunciar o estado de emergência em Nova York, admitiu
problemas na rede de transmissão. O presidente George Bush disse que o
sistema pode precisar de modernização e que o governo vai investigar as
causas do blecaute. Bush procurou tranqüilizar o país, afirmando que o
blecaute não teve vinculação com terrorismo. (Valor - 15.08.2003) 3 País tem sistema de transmissão de terceiro mundo, diz ex-secretário de energia dos EUA O governador do Novo México e ex-secretário de energia, Bill Richardson, afirmou à CNN que o blecaute em cascata é preocupante e mostra que os EUA hoje "têm um sistema de transmissão de terceiro mundo", pouco confiável. Segundo Richardson, as empresas de energia não investiram na transmissão após a privatização. Richardson comparou o blecaute ocorrido ontem na Costa Leste dos EUA aos problemas sofridos pela Califórnia após a desregulamentação do sistema elétrico. A competição entre os geradores de energia foi adotada por Nova York em 1999. Jim Lewis, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, concorda que houve redução de investimentos após a queda das bolsas. (Valor - 15.08.2003) 4
Oferta de energia na área de NY está no limite 5 Paraguai tenta negociar energia adicional de Itaipu em reunião do Mercosul O Paraguai
tem uma lista de reivindicações aos demais integrantes do Mercosul, que
deve ser entregue amanhã a Lula pelo novo presidente paraguaio, Nicanor
Duarte Frutos, durante uma cerimônia na usina binacional de Itaipu, em
Foz do Iguaçu. O Paraguai, segundo o presidente da Ande, estatal de energia
local, Angel Recalde, quer receber de graça, por algum tempo, parte do
acréscimo de energia que será gerada por Itaipu a partir das duas novas
turbinas que os dois presidentes vão por em movimento amanhã. Pagar pela
nova energia representaria um gasto adicional de quase US$ 7 milhões mensais,
que o orçamento paraguaio não tem como absorver, diz Recalde. Nicanor
Duarte também discutirá com Lula o que fazer com a dívida de US$ 130 milhões
da Ande, já renegociada três vezes com Itaipu e novamente prestes a vencer.
Os paraguaios dizem ter a receber de Itaipu outros recursos, que somam
até US$ 60 milhões, com base em uma interpretação dos acordos da usina
diferente do entendimento brasileiro. (Valor - 15.08.2003) 6 Sempra vai continuar projeto de GNLi sem CMS A empresa americana de energia Sempra planeja continuar sozinha seu projeto de GNL de US$ 600 milhões em Costa Azul, no estado mexicano de Baja Califórnia, depois que sua parceira, a também americana CMS Energy, retirou-se do empreendimento no início do ano, disse Cathleen Romero, porta-voz da Sempra. Em 2002, a CMS Energy planejou fornecer suporte técnico e operar as instalações depois que fossem construídas, enquanto a Sempra entraria com 100% do capital. Mas a CMS desistiu do projeto porque faltou dinheiro, segundo informou o porta-voz da CMS Energy, Jeff Hollyfield. A Sempra vai agora prosseguir sozinha com o projeto, embora o presidente e CEO da empresa, Stephen Baum, tenha dito em junho que a empresa iria estudar propostas de parceria. A Semarnat, órgão ambiental do México, licenciou o projeto da Sempra em abril deste ano, e a empresa ainda está aguardando o sinal verde da agência reguladora de energia, a CRE. A empresa planeja financiar o terminal de regasificação a partir de fluxos de caixa gerados pelo projeto e, portanto, só vai construir o terminal depois que tiver garantido um nível adequado de capacidade contratada de longo prazo. (Business News Americas - 14.08.2003) 7 CDC Globeleq estuda realização de novos investimentos A companhia elétrica CDC Globeleq está analisando a possibilidade de fazer aquisições e investimentos em sua carteira de energia elétrica na América Latina e vai fechar "várias" transações até o final do ano, informou o diretor da CDC Globeleq para a Americas, Mario Hurtado. A CDC Globeleq foi criada em meados de 2002 para gerenciar os ativos elétricos de sua empresa-mãe britânica, CDC Group. Embora a CDC Group tenha comprado participações minoritárias em projetos, a CDC Globeleq considera que a lucratividade máxima pode acontecer pela aquisição de posições de controle e, assim, ela está ao mesmo tempo comprando participações em algumas empresas e desfazendo-se totalmente de outras. "Estamos de ambos os lados em diferentes transações", disse Hurtado, sem mencionar exemplos específicos por causa de acordos de sigilo. A CDC Globeleq opera em mercados emergentes em todo o mundo. Por diferentes razões, muitas empresas estão voltando a afastar seu foco da América Latina e, portanto, no momento, "acreditamos que alguns ativos muito bons estão disponíveis a preços atrativos", disse Hurtado. Os investimentos típicos da CDC Globeleq estão na faixa de US$ 50 milhões-US$ 150 milhões do setor de geração, embora no médio a longo prazo, o plano estratégico contemple a possibilidade de envolvimento com alguns ativos de distribuição. "Existem alguns que são franquias interessantes, mas este não é nosso enfoque básico", disse Hurtado. (Business News Americas - 14.08.2003) 8 Lucro da E.On no primeiro semestre tem redução de 19% A empresa líder do setor energético alemão revelou hoje ter obtido um resultado operacional de 2,67 bilhões de euros nos primeiros seis meses do ano, principalmente devido à consolidação da Rhurgas e da britânica Powergen. Segundo anunciou hoje a E.ON, no mesmo período de tempo o seu lucro líquido registrou uma quebra também de 19% para os 2,7 milhões de euros, penalizado pelos gastos extraordinários registrados pela empresa. Incluindo a consolidação da Powergen e da Rhurgas, o volume de negócios da E.ON subiu 49% no semestre para os 24,1 bilhões de dólares. Além disso, a elétrica anunciou que irá efetuar até 2005 investimentos entre os 26-28 milhões de euros, indo ainda proceder à supressão de 3500 empregos até 2006, sendo objetivo da empresa reduzir dois terços dos postos de trabalho que tem na Alemanha e um terço no estrangeiro. (Diário Econòmico - 14.08.2003) Biblioteca Virtual do SEE 1 Ministério da Fazenda. Políticas Econômicas e Reformas Estruturais Brasília, Abril de 2003 - 96 páginas O estudo, sobre a eficiência econômica dos países, analisa o que aconteceu com o Brasil nas últimas décadas. Disponível
em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/politica.htm
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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