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IFE: nº 1.169 - 11 de agosto de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Governo promete regras de transição para quem comprou concessões antes do novo modelo
2 MME analisa mudanças no texto inicial do novo modelo para o SEE
3 Tolmasquim: estrutura da proposta do novo modelo não sofrerá mudanças
4 Subgrupos criados pelo MME vão detalhar pontos do novo modelo
5 Setor elétrico deve receber 40% dos R$ 10 bi do BNDES
6 Lessa confirma que BNDES vai liberar recursos para distribuidoras em 30 dias
7 Fundos de pensão estatais e a Infra-estrutura I
8 Fundos de pensão estatais e a Infra-estrutura II
9 Governo e FMI negociam limites à investimento das estatais
10 Governo atua em cima das agências reguladoras e do marco regulatório para retomar investimentos
11 Curtas

Empresas
1 Chesf-Alusa: Parceria pode ser reeditada nos próximos leilões de LT
2 Chesf-Alusa: Investimento nos lotes pretendidos é estimado em R$ 658,8 mi
3 Coelba mostrará resultados do Programa Luz no campo em seminário
4 Furto de energia da Light é realizado com tecnologia de última geração
5 Light: Número de fraudes por furto de energia este ano já supera o de 2002
6 RGE tem prejuízo líquido de R$ 41,2 mi no primeiro semestre
7 Eco Energy Brasil é autorizada à implantar parque eólico no Ceará
8 Aneel concede quatro outorgas de usinas nesse mês

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Região Sudeste necessita de reforços em certos pontos para evitar risco no sistema
2 Tolmasquim nega risco de racionamento em 2007
3 Abdib: Obras de construção de hidrelétricas estão paralisadas
4 Números da Abdib não batem com os da Aneel
5 Novas LTs poderão aumentar em até 40% nível de intercâmbio no Nordeste
6 Curtas
7 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Setor de petróleo: Mercado nacional precisa de medidas para assegurar atratividade
2 Resultado do PPT reflete falta de investimentos
3 Governador de SC inaugura novo ramal que levará gás natural para o Planalto Norte
4 Termelétrica de Corumbá IV pode entrar em operação a partir de maio de 2004

Grandes Consumidores
1 Conferência em SP discute contratação de energia elétrica para grandes consumidores

Economia Brasileira
1 Investimento em produção é o menor desde 94
2 Economista da UFRJ diz que não haverá ampliação da capacidade produtiva no curto prazo
3 Estudo do IEDI mostra que produção da indústria já regride 12 anos

4 Lula e ministros discutem como obter recurso para infra-estrutura
5 Fábio Erber: Falta definição sobre os projetos prioritários
6 Financiamento de projetos de investimentos no exterior ainda não tem definição do BNDES
7 BNDES vai desembolsar R$ 6 bi em financiamento para infra-estrutura no 2o semestre
8 Conceito de PPP é adotado em pelo menos 50 países há dez anos
9 Melhoria de indicadores resulta em economia de R$ 94 bi na dívida pública
10 IPCA sobe 0,20% em julho, mas mostra recuo em doze meses

11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino deve reajustar tarifas para conseguir acordo com FMI
2 Balanço indica que empresas privatizadas argentinas obtiveram lucro acima de US$ 1,1 bi
3 Erse não autoriza reajuste à EDP
4 YPF registra lucro de US$ 745 mi no primeiro semestre
5 Sempra dobra lucro líquido internacional no segundo trimestre do ano
6 Hidrocantábrico investe 310 mi de euros na construção de térmica

Biblioteca Virtual do SEE
1 Belaisch, Agnès. Exchange Rate Pass-Through in Brazil. IMF Working Paper 03/141. Washington: IMF, Julho de 2003. – 19 páginas.

 

Reestruturação e Regulação

1 Governo promete regras de transição para quem comprou concessões antes do novo modelo

O MME tem feito reuniões mensais com os 13 maiores investidores privados em energia e deverá soltar nova versão do modelo em até dois meses. O governo promete regras de transição para quem já havia comprado concessões antes das modificações que serão feitas no modelo. Esses empreendimentos terão prioridade para entrar no chamado "pool", por meio da criação de uma empresa para centralizar os contratos entre geradoras e distribuidoras de energia. Dessa forma, terão contratos de venda de energia garantido. A solução, no entanto, não irá resolver todo o problema. O governo irá impor um teto ao preço da energia comercializada por esses empreendedores no "pool". Além disso, não deve haver mercado para a oferta, uma vez que a sobra de energia em 2004 deve ser ainda maior que a deste ano, estimada pelo governo em aproximadamente 6.000 MW médios. (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

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2 MME analisa mudanças no texto inicial do novo modelo para o SEE

Após críticas de vários lados sobre a proposta de novo modelo para o setor elétrico, o Ministério de Minas e Energia já analisa mudanças pontuais no texto inicial apresentado. Um dos pontos que deverá ser reavaliado é a revisão qüinqüenal dos contratos das empresas de geração, cuja receita anual será reajustada por um índice a ser construído especificamente para o setor elétrico. As negociações visando a uma alteração na medida, pleiteada pelas geradoras, já estão em andamento, e foi um dos temas da reunião realizada na última quinta-feira, dia 7 de agosto, em Brasília, entre o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, e representantes de empresas privadas e associações do setor. O impasse em torno da revisão dos contratos de geração é apenas uma entre algumas indefinições existentes atualmente. Os presidentes da Abrage (geradoras), Flávio Neiva; Abradee (distribuidoras), Luiz Carlos Guimarães; e da CBIEE (investidores), Cláudio Sales, estiveram com Tolmasquim apresentando sugestões e modificações à proposta original. Além das associações, grupos e empresas serão chamados a discussão com o governo nesta fase dos trabalhos. Segundo Tolmasquim, a inclusão das empresas facilita os debates, já que várias delas são associadas de vários segmentos distintos da cadeia de energia. As contribuições que estão sendo encaminhadas pelos agentes, explica o secretário, estão sendo armazenadas em uma matriz, que será avaliada pela equipe interna do MME. (Canal Energia - 08.08.2003)

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3 Tolmasquim: estrutura da proposta do novo modelo não sofrerá mudanças

Apesar de confirmar as modificações, o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, afirmou que a estrutura da proposta divulgada no mês passado não sofrerá mudanças. "A base do modelo que foi concebido não será alterada, não pode ser. Tudo aquilo foi construído junto com o setor", observa Tolmasquim, ressaltando, porém, que o documento apresenta linhas gerais, que necessitam de um maior detalhamento. "A revisão veio para trazer segurança às empresas, não um clima de incerteza, de desconfiança. Se o processo está gerando dúvidas, podemos perfeitamente procurar uma outra solução", admite. Ele explica que a adoção da revisão periódica das geradoras e a formulação de um novo índice visam a uma melhor adequação dos contratos às condições de mercado após cinco anos, além da garantia do equilíbrio econômico-financeiro. "No geral, a percepção sobre o que está na proposta tem sido muito boa. Inclusive das distribuidoras, que apenas sugeriram a incorporação de pontos que não estão lá", afirma. (Canal Energia - 08.08.2003)

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4 Subgrupos criados pelo MME vão detalhar pontos do novo modelo

O Ministério de Minas e Energia criou subgrupos internos de trabalho para constituir pontos de destaque no novo modelo do setor elétrico. Segundo o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, o detalhamento dos temas de maior relevo na proposta são os que demandarão a formatação de um novo escopo jurídico, com a alteração e criação de novas Leis, Resolução, Decretos e outras medidas legais. "Já estamos trabalhando em pontos que exigirão modificação legal, através de grupos internos", explica ele, ressaltando que o trabalho também conta com a participação da Aneel e da Advocacia Geral de União (AGU). O secretário destaca que o trabalho ocorre multilateralmente com as discussões travadas com agentes do setor. Entre os temas analisados por equipes está a constituição e a organização da Acee (contratação) e da Fepe (planejamento), elaboração de novos contratos, discriminação do Ambiente de Livre Contratação (ALC), regras de liquidação do pool, interface entre o pool e a ALC, previsão de mercado pelas distribuidoras, definição da receita permitida das geradoras, e a formatação do índice tarifário setorial. (Canal Energia - 08.08.2003)

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5 Setor elétrico deve receber 40% dos R$ 10 bi do BNDES

Pelo menos 40% dos R$ 10 bilhões financiados pelo BNDES este ano serão aplicados em energia elétrica, principalmente na geração. Segundo João Carlos Cavalcanti, superintendente de infra-estrutura do banco, o setor de eletricidade já recebeu R$ 2 bilhões nos primeiro semestre. O restante dos recursos para infra-estrutura serão destinados a petróleo e gás (30%), telefonia (15%) e logística (15%). (Estado de São Paulo - 09.08.2003)

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6 Lessa confirma que BNDES vai liberar recursos para distribuidoras em 30 dias

O BNDES vai começar a liberar em 30 dias os R$ 1,9 bilhão que receberá do Tesouro para repasse às distribuidoras de energia. A confirmação partiu do presidente do banco, Carlos Lessa, que explicou que o banco será o agente de repasse. "Esta é uma operação de quase capital de giro, visto que não tem ampliação de capital produtivo". (Estado de São Paulo - 09.08.2003)

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7 Fundos de pensão estatais e a Infra-estrutura I

O governo e os Fundos de Pensão vem intensificando as negociações no sentido de canalizar os recursos dos fundos para aumentar a capacidade interna de financiamento do setor de infra-estrutura (incluindo, com destaque o setor elétrico). As necessidades de investimento são muito elevadas e o setor público não tem capacidade de suprir esta demanda. No entanto, os recursos privados exigem taxas de retorno altas, normalmente associadas à indexadores em moeda estrangeira. O setor de infra-estrutura desempenha um duplo papel estratégico na retomada do crescimento e desenvolvimento econômico do país. Por um lado, por permitir que outros setores cresçam com base na oferta destes insumos e serviços. Por outro lado, por alavancar o crescimento de outros setores industriais, num fenômeno econômico denominado por multiplicador de investimentos e conseqüentemente de crescimento econômico. Estas negociações são importantes e tendem a convergir para atender as demandas e orientações desta nova política macroeconômica, focada no desenvolvimento econômico. (NUCA e Folha de São Paulo - 08.08.2003)

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8 Fundos de pensão estatais e a Infra-estrutura II

Para o presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), Fernando Pimentel, as negociações com o governo para ampliar o volume de aplicações dos Fundos nos setores de infra-estrutura devem levar em consideração a necessidade de criar mecanismos de proteção. Os investimentos dos fundos de pensão se baseiam no trinômio rentabilidade, liquidez e segurança. "É preciso avaliar como entrar nesse investimento, como ser remunerado e como sair dele". Para atentar para estas demandas, o governo está fazendo alterações "pontuais" para aprimorar as regras de aplicação dos recursos dos fundos de pensão no país. Nesta direção pode-se entender as alterações que o CMN está realizando com o objetivo de adequar os fundos de pensão aos financiamentos de projetos de infra-estrutura. Como exemplo desta estratégia, o Conselho Monetário Nacional ampliou o prazo para os fundos se ajustarem às atuais regras de aplicação. O limite era até o final do mês passado, mas foi alterado para dezembro de 2005. O próximo passo do governo será anunciar limites mais flexíveis para os investimentos dos fundos de pensão. (NUCA e Folha de São Paulo - 08.08.2003)


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9 Governo e FMI negociam limites à investimento das estatais.

Nas negociações para renovação do programa do FMI, que termina em novembro, o governo está insistindo muito na necessidade de liberar as empresas públicas dos limites de investimento e do mecanismo contábil que identifica estes gastos como rubrica para cálculo das metas fiscais. As exigências do FMI centram-se na posição de que as estatais têm de ser auto-suficientes e encontrar por si mesmas meios de se financiar. O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, diz que, se o acordo com o FMI mudasse, a holding elétrica do governo teria mais R$ 1 bilhão para investir neste ano, além dos R$ 3,5 bilhões já previstos. Para Pinguelli, a Eletrobrás tem "todas as condições" de preencher os mesmos requisitos exigidos pelo Fundo à Petrobras. (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

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10 Governo atua em cima das agências reguladoras e do marco regulatório para retomar investimentos

O tombo das companhias estrangeiras de energia e a decepção das empresas de telecomunicações e petróleo no Brasil, dificultarão a curto prazo, a atração de novos investimentos que sustentem a retomada do crescimento econômico do país. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Lisboa, reconhece que a retomada do crescimento econômico de forma sustentável e prolongada depende necessariamente da ampliação da infra-estrutura do país. Só assim o Brasil não correrá o risco de reviver o malfadado racionamento de energia de 2001. Na época, o governo foi obrigado a abortar o crescimento, e mergulhar o país na estagnação econômica, por falta de energia para respaldar um crescimento de 4,5%. Para garantir a tranqüilidade necessária ao investidor, e afastar de vez o fantasma da insegurança regulatória, o governo atua em duas frentes. Enquanto a Casa Civil prepara um conjunto de medidas para reorientar as agências reguladoras, que deverão perder parte do atual poder, o MME definirá nos próximos meses os pontos finais do novo marco regulatório do setor elétrico. (Valor - 11.08.2003)

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11 Curtas

Na entrevista concedida a Folha de São Paulo, Tolmasquim deu informações sobre os próximos passos do novo modelo: "A gente deve ter uma nova versão ou uma nota entre um mês e meio a dois meses". (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

Dados da Eletrobrás mostram que 1,4 milhão de residências passaram a receber energia elétrica entre maio deste ano e o mesmo mês do ano passado -um crescimento de 3,3%. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

O consumidor residencial tem usado a energia de forma mais racional, devido ao valor das tarifas e à utilização de aparelhos elétricos de consumo mais baixo, de acordo com dados da Eletrobrás. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

Na reunião ministerial com o presidente Lula, hoje, Carlos Lessa (BNDES) dirá que é perfeitamente viável o país investir 7% do PIB ao ano em infra-estrutura. Em outras épocas, o Brasil chegou a investir 11% do PIB. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

Na reunião deverão ser definidos os projetos de infra-estrutura que entrarão no PPA (Plano Plurianual). Prioritárias para Lula são a transposição de águas para a região Nordeste e a interligação brasileira fluvial e por estradas rodoferroviárias com os países sul-americanos. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

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Empresas

1 Chesf-Alusa: Parceria pode ser reeditada nos próximos leilões de LT

Uma união de forças por ora pontual, mas que poderá, dependendo dos resultados, ser reeditada nos próximos leilões de linhas de transmissão da Aneel. É assim que a estatal Chesf e a holding Alusa (SP) definem o consórcio fechado para disputar dois dos sete lotes que serão leiloados pela Aneel em 23 de setembro. A lista dos pré-qualificados para o leilão será divulgada no dia 27 deste mês. Para a Chesf, o negócio é um marco e um sinal dos novos tempos das estatais federais no Governo Lula. Afinal, depois de atravessarem o governo de FHC proibidas de participarem dos leilões do órgão regulador, as empresas da holding Eletrobrás terão a primeira participação num pregão da Aneel. Os lotes na mira do consórcio são o C - Teresina/Sobral (CE)/Fortaleza -, com 541 km, e o D - Sapeaçu (BA)/Salvador -, com 106 km. (Gazeta Mercantil -11.08.2003)

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2 Chesf-Alusa: Investimento nos lotes pretendidos é estimado em R$ 658,8 mi

O investimento nos dois empreendimentos, ambos de 500 kV, é estimado em R$ 658,8 milhões, sendo R$ 548,9 milhões no lote C e R$ R$ 109,1 milhões no D. A linha Teresina/Sobral/Fortaleza, que deve entrar em operação até dezembro de 2005, deve gerar mil empregos na construção. Este trecho vai ampliar a capacidade da interligação dos sistemas Norte e Nordeste de 1,4 mil para 1,7 mil MW, expandindo o potencial de escoamento dos excedentes de energia da região Norte. Sapeaçu/Salvador, que deverá estar concluída em junho de 2005 e vai gerar 500 empregos na fase de implantação, visa aumentar a estabilidade e a confiabilidade no suprimento de energia da Região Metropolitana da capital baiana. Os parceiros estão otimistas em relação à possibilidade de vitória nestes lotes. "A Chesf agrega à nossa empresa, experiência no setor elétrico do Nordeste, particularmente no que nos interessa, que é a transmissão, e a excelência do seu corpo técnico. Temos condições de oferecer uma proposta extremamente competitiva", afirma José Luiz de Godoy Pereira, diretor da Alusa. (Gazeta Mercantil - 11.08.2003)

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3 Coelba mostrará resultados do Programa Luz no campo em seminário

A Coelba apresentará os números do programa Luz no Campo na região Oeste na Bahia, durante a realização do 4º Seminário Mercado de Grãos. O evento, que acontecerá no município de Barreiras, tem início na próxima segunda-feira, dia 12 de agosto. Desde 1999, a distribuidora já investiu R$ 6 milhões na região, beneficiando 17 mil clientes em 47 municípios. Segundo o presidente da Coelba, Moisés Sales, o Oeste do estado é uma grande fronteira de desenvolvimento e que a empresa ampliará o fornecimento de energia na área. (Canal Energia - 11.08.2003)

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4 Furto de energia da Light é realizado com tecnologia de última geração

Quadrilhas inteiras com tecnologia de última geração e que atuam principalmente na madrugada têm deixado diretores da Light em estado de alerta máximo. Chamados de "gateiros", os especialistas em fraudar medidores, fios e bobinas para furtar energia são responsáveis por um prejuízo hoje de R$ 900 milhões por ano para a empresa, sendo R$ 600 milhões somente no Estado do Rio. O assessor executivo da Diretoria de Distribuição da Light, José Márcio Ribeiro, desconfia que membros da quadrilha possam ser ex-funcionários da empresa e até mesmo funcionários, já que têm conhecimento tecnológico em engenharia elétrica suficiente até mesmo para montar um medidor. A prisão de membros da quadrilha, no entanto, ainda é uma dificuldade para a polícia. A identificação dos "gateiros" também é, segundo José Márcio Ribeiro, uma tarefa difícil, já que eles agem muitas vezes na madrugada impossibilitando o flagrante tal o número de usuários. A ação dos "gateiros" de alta tecnologia, segundo o assessor executivo da Light, acontece dentro dos próprios medidores de energia. Os "gateiros" acessam os medidores com "caminhões isolados" - que permitem trabalhar em alta tensão sem receber descarga elétrica - e conseguem trabalhar dentro da chamada linha viva, que consiste em operar um sistema de alta tensão sem desligar a alimentação de energia da rede. (O Globo - 10.08.2003)

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5 Light: Número de fraudes por furto de energia este ano já supera o de 2002

Dados estatísticos da Light apontam que até o início deste mês foram feitos por técnicos 752 registros de fraudes por furto de energia, número superior ao total do ano passado, quando foram detectados 647 registros de "gatos". Até agora, vinte pessoas foram presas em flagrante e, desde 1998, 12 pessoas foram condenadas. A pena por furto de energia, com base no Artigo 155 do Código Penal, vai de três a oito anos de reclusão. Combater os beneficiados pelo furto de energia não tem sido tarefa fácil para a Light. Em casos de notificações, a empresa vem atuando em conjunto com policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados para evitar que seus técnicos passem por constrangimento. (O Globo - 10.08.2003)

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6 RGE tem prejuízo líquido de R$ 41,2 mi no primeiro semestre

A distribuidora gaúcha RGE encerrou o primeiro semestre de 2003 com um prejuízo líquido de R$ 41,2 milhões, resultado muito próximo (1,98%) ao verificado no mesmo período do ano passado, quando o negativo ficou em R$ 40,4 milhões. O resultado operacional entre janeiro e junho deste ano também fechou no vermelho, em R$ 48,5 milhões, enquanto a despesa financeira líquida totalizou R$ 58,6 milhões. No segundo trimestre, a concessionária também registrou prejuízo líquido, de R$ 16,3 milhões. (Canal Energia - 08.08.2003)

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7 Eco Energy Brasil é autorizada à implantar parque eólico no Ceará

A empresa Eco Energy Brasil Ltda. obteve autorização por parte da Aneel para implantação do Parque Eólico Beberibe, com capacidade instalada de geração de 25,2 MW. Inicialmente, a autorização para a implantação do parque havia sido dada à Fuhrmet Energy do Brasil. Localizada no estado do Ceará, a usina deverá entrar em operação até março de 2005. A empresa poderá atuar como produtora independente com direito de comercializar, por sua conta e risco, a energia produzida pelas usinas eólicas. (Gazeta Mercantil - 11.08.2003)

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8 Aneel concede quatro outorgas de usinas nesse mês

A Aneel concedeu neste mês quatro outorgas de usinas, com potência total de 22,4 MW. Os projetos têm investimento total previsto de R$ 29 milhões. No ano, a agência já concedeu 108 outorgas de usinas, com potência instalada total de 1.643 MW e investimento direto estimado de R$ 3,24 bilhões. Essas usinas dividem-se em 39 pequenas centrais hidrelétricas, 55 termelétricas e 14 usinas eólicas. Desde que foi criada, em 1998, a Aneel expediu 1.293 outorgas de geração, entre concessões, autorizações, registros e ampliações.(Gazeta Mercantil - 11.08.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Região Sudeste necessita de reforços em certos pontos para evitar risco no sistema

Esta semana o foco da apresentação do programa de reforço para o sistema de transmissão foi a região Sudeste. Segundo Roberto Gomes, diretor de Administração dos Serviços de Transmissão do ONS, a região apresenta problemas localizados que podem afetar o sistema em determinados pontos. "Hoje, a operação nesta região está bastante segura, mas são necessários reforços para evitar riscos no sistema", observa. Entre as obras consideradas importantes para a região está a construção da linha de transmissão Londrina-Assis-Araraquara, que será leiloada em setembro. De acordo com Gomes, essa linha aumentará o intercâmbio de energia entre as regiões Sul e Sudeste, além de reforçar a segurança do sistema no estado de São Paulo. Outro ponto destacado pelo executivo é a folga de energia elétrica na região. Dados do ONS mostram que os reservatórios da região estão 36,46% acima da curva de aversão ao risco para o período 2002/2003. "Estamos com uma boa folga na região, descartando qualquer possibilidade de racionamento para os próximos anos", afirma. Somente a partir de 2007 é que o setor pode sofrer com algum tipo de desabastecimento de energia elétrica, pois algumas obras que têm início previsto para aquele ano não estão andando conforme o esperado pelo ONS. (Canal Energia - 08.08.2003)

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2 Tolmasquim nega risco de racionamento em 2007

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, indagado sobre como o setor elétrico poderá atrair novos investimentos, respondeu que "O modelo novo foi constituído justamente para criar um ambiente estável de atração de investimentos. Como fazer isso? Garantindo contratos de longo prazo que assegurem uma receita pelo período de concessão". Tolmasquim afirmou ainda que a preocupação dos investidores com relação a um problema de abastecimento a partir de 2007 é reflexo da falta de encomendas, e negou a possibilidade de haver novo racionamento em 2007. "Não é 2007. Eu entendo a preocupação, eles estão desesperados porque não têm encomenda", respondeu o secretário sobre a possibilidade de racionamento em 2007. (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

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3 Abdib: Obras de construção de hidrelétricas estão paralisadas

Mesmo com a divulgação das linhas gerais do novo modelo do setor elétrico, há 20 dias, empresários têm dito que ainda precisam de regras mais claras para investir em aumento de geração e que as obras que garantiriam maior oferta estão paradas. Pela avaliação dos empresários, feita pela Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base), dos 7.948 MW que deveriam vir de usinas hidrelétricas licitadas pela Aneel entre 2000 e 2002, só 519 MW (6,5%) estão com obras em andamento. As demais têm problemas ambientais - falta de licença para iniciar as obras - ou não têm financiamento. "Está tudo absolutamente paralisado", afirma José Augusto Marques, presidente da Abdib, entidade que reúne cerca de 150 grupos empresariais, responsáveis por 10% do PIB em 2002. Na avaliação da entidade, em 2003 haverá mais 4.000 MW no sistema. Para Marques, o principal problema é que os empresários que compraram concessões para construir usinas em 2000, 2001 e 2002 não sabem sob quais regras vão produzir. "O novo modelo em si não existe, existe uma base conceitual", afirma. Ele calcula que, se o país crescesse 1% neste ano e 3% ao ano até 2006, poderia faltar energia em 2007. (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

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4 Números da Abdib não batem com os da Aneel

A agência reguladora monitora o andamento das obras das hidrelétricas e prevê que em 2003 deverão ser gerados 5.647 MW adicionais. Isso corresponde a 45% dos 13.281 MW que deveriam entrar em geração neste ano. O resto tem pequenos atrasos (2.202 MW) ou não deve entrar (5.431 MW). De 2004 a 2007 poderiam entrar no sistema mais 25.508 MW. No entanto, 4.599 MW desse total têm atrasos nas obras, que podem comprometer sua geração. Outros 14.134 MW têm atrasos moderados, mas devem entrar em funcionamento. No total, há problemas de atraso em obras com previsão de gerar 18.733 MW, ou 73% do total previsto entre 2004 e 2007. (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

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5 Novas LTs poderão aumentar em até 40% nível de intercâmbio no Nordeste

A construção de novas linhas de transmissão poderá aumentar até 40% o nível de intercâmbio de energia para a região Nordeste. Atualmente, o nível de transferência para a região oscila de 20% a 30% do total da carga consumida. Um dos projetos que beneficiarão o desenvolvimento do submercado é a duplicação Norte/Sul. Esse foi um dos pontos apresentados pelo ONS na última quinta-feira, dia 7 de agosto, em Minas Gerais. O operador do sistema está percorrendo o país para apresentar o programa de reforços para o sistema de transmissão no período de 2004/2006. O programa prevê a construção de 11 mil km e o acréscimo de 20 mil MVA à capacidade de transformação. Os investimentos somam R$ 5 bilhões. Na próxima semana, a ONS apresenta o programa nos estados do Paraná e da Bahia. A idéia é que o programa mostre as obras necessárias para cada submercado. (Canal Energia - 08.08.2003)

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6 Curtas

A marcha lenta da economia no primeiro semestre deste ano fez o consumo industrial de energia elétrica cair 1,6% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

Em todo o país, o consumo de energia elétrica aumentou 10,7% de maio de 2002 a maio deste ano. No total, o consumo no mês foi de 24,9 GWh. Os dados vão ser divulgados amanhã pela Eletrobrás. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

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7 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Setor de petróleo: Mercado nacional precisa de medidas para assegurar atratividade

No setor de petróleo, o consultor Jean Paul Prates, da Expetro Internacional, afirma que o fechamento de escritórios de grupos estrangeiros como os americanos Unocal e Exxon Mobil, além do francês TotalFina Elf, já tornou-se uma realidade. Com a abertura dos mercados do Iraque e do Irã, segundo Prates, o Brasil começa a perder a condição de nova fronteira petrolífera mundial. Segundo o consultor Mauro Andrade, da Deloitte Touche Tohmatsu, para abrir mão de investir em um mercado com custo de produção de US$ 1 a US$ 4 o barril, como no Oriente Médio, em favor do Brasil, cujo custo é estimado em US$ 7 o barril, as companhias precisariam receber um melhor tratamento tributário. (Valor - 11.08.2003)

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2 Resultado do PPT reflete falta de investimentos

Um indicativo da falta de interesse do mercado em investir no setor é o resultado final do PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade). Lançado em 1999, o programa chegou a prever cerca de 11.000 MW instalados até o final deste ano, em mais de 40 usinas. O programa nunca decolou porque os empresários tinham que pagar pelo gás natural em dólar e vender a energia em reais. Com o "risco cambial", os investidores não conseguiam financiamento. Os números mais atuais do Ministério de Minas e Energia indicam que há 12 usinas do PPT em operação, com possibilidade de gerar 3.330 MW. Outras três estão em fase de construção. No total, a quantidade de energia poderia chegar a 8.060 MW. Das outras 17 usinas do programa, 13 (5.095 MW) ainda não começaram as obras e quatro (1.087 MW) desistiram. Como o programa estabelece que as usinas têm até dezembro de 2004 para entrar em operação para ter direito à garantia de suprimento de gás natural, é provável que 6.182 MW -ou seja, 43% da energia que o programa deveria gerar não deve sair do papel. (Folha de São Paulo - 10.08.2003)

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3 Governador de SC inaugura novo ramal que levará gás natural para o Planalto Norte

O governador Luiz Henrique da Silveira esteve em São Bento do Sul, na manhã de sábado para inaugurar a rede de gás natural que fará chegar o insumo ao Planalto Norte. O novo ramal tem 71 km de extensão e recebeu investimento de R$ 19 milhões. No pátio da Oxford , maior indústria de cerâmica de mesa da América Latina, Luiz Henrique acionou a chave do sistema que conduz o gás para a empresa. A empresa vai consumir 20 mil metros cúbicos de gás por dia com planos de chegar, em breve, a 26 mil metros cúbicos diários. O diretor executivo da Oxford, Célio Silva, informou que o gás natural proporcionará economia de 35 a 40%, em comparação ao GLP. Além de baixar os custos de produção, o novo combustível deve melhorar a qualidade do produto. O executivo afirmou que o gás natural compensará as perdas causadas pela variação cambial. (A Noticia - 11.08.2003)

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4 Termelétrica de Corumbá IV pode entrar em operação a partir de maio de 2004

Com capacidade instalada de 70 MW na primeira etapa, a termelétrica de Corumbá pode entrar em operação comercial a partir de maio de 2004, segundo cronograma apresentado pelo governo do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. O projeto, tocado pelo consórcio MPX e Tractebel Energia, terá investimento total de US$ 125 milhões. A termelétrica terá mais duas fases, com o aumento da capacidade para 100 MW e depois para 180 MW, a partir de 2006. (Canal Energia - 08.08.2003)

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Grandes Consumidores

1 Conferência em SP discute contratação de energia elétrica para grandes consumidores

O IBC Brasil promove conferência, entre os dias 24 e 25 de setembro, para debater a contratação de energia elétrica para grandes consumidores. Empresas como Braskem, Samarco Mineração e Sabesp mostraram sua experiência no evento que ocorre na cidade de São Paulo. O foco da conferência é discutir os impactos das alterações regulatórias no cenário de contratação de energia e sua influência no planejamento energético da indústria e do comércio. O evento será realizado no Grand Hotel Mercure - SP. Para maiores informações através do e-mail: davi.faria@ibcbrasil.com.br ou pelo telefone: (11) 3017-6888. (Canal Energia - 08.08.2003)

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Economia Brasileira

1 Investimento em produção é o menor desde 94

Os dados da produção nacional e da importação de máquinas e equipamentos dos últimos anos mostram que o Brasil terá de retomar o quanto antes a expansão dos investimentos produtivos para não comprometer o futuro. Agravada desde o início do ano passado, essa situação não chegou a ter reflexos maiores na economia do País por causa da queda do ritmo de atividade. Mas, se houver recuperação da demanda interna, ela pode tirar o sono da equipe de governo. Desde 1994, o principal indicador da expansão dos investimentos produtivos no País, a formação bruta de capital fixo (investimento em capacidade produtiva) oscila em torno de 20% do PIB, conforme dados da Cepal. Esse indicador é o somatório da produção nacional e das importações de bens de capital e da produção de insumos para a construção ou expansão de parques produtivos. No ano passado, ele ficou em 18,6% do PIB, o nível mais baixo desde 1994. "A economia brasileira precisa de, no mínimo, uma taxa de 25% do PIB para garantir crescimento anual de 5% a 6%, nível necessário para atender o contingente de mão-de-obra que ingressa a cada ano no mercado de trabalho", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Carlos Delben Leite. (O Estado de São Paulo - 11.08.2003)

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2 Economista da UFRJ diz que não haverá ampliação da capacidade produtiva no curto prazo

O professor Francisco Eduardo Pires de Souza, coordenador do Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ, afirma que haverá nova queda no indicador de formação bruta de capital fixo em 2003, o que significará mais um ano sem criação de capacidade produtiva. "Em curto prazo, não percebemos o reflexo dessa realidade porque há muita capacidade ociosa no setor produtivo", avalia. "Mas, em algum momento do ano que vem, os investimentos terão de ser retomados para evitar limitações futuras ao crescimento econômico". Os investimentos são mais urgentes nos setores que trabalham a todo o vapor para atender ao mercado externo - siderurgia e papel e celulose, indicados como prioritários no projeto de estímulo ao investimento do governo federal. Segundo o economista, é preciso também ações do governo. Para o presidente da Abimaq, falta ainda uma política industrial, com medidas duradouras e não apenas emergenciais. O governo está atento ao problema. "Há uma ansiedade grande do setor privado em fazer investimentos. Os empresários esperam as definições sobre um marco regulatório mais claro", disse o ministro do Planejamento, Guido Mantega. "Oferecemos financimentos e facilidades fiscais. Daqui a algum tempo, vai sair o que chamamos de política industrial, com incentivos fiscais e facilidades para as empresas". Nesta semana, a Câmara de Política Econômica deve começar a examinar a Nova Agenda de Desenvolvimento Econômico, anunciada em junho, cartilha do governo sobre política industrial, projetos de infra-estrutura e de estímulo ao comércio exterior. (O Estado de São Paulo - 11.08.2003)

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3 Estudo do IEDI mostra que produção da indústria já regride 12 anos

O declínio de atividade no primeiro semestre levou alguns setores da indústria a amargar níveis de produção semelhantes ou mesmo inferiores aos que apresentavam uma década atrás. Estudo elaborado pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) mostra que a produção de eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, cimento e artigos de materiais plásticos regrediu ao mesmo patamar de 1991. Além do recuo do volume produzido, o complexo eletroeletrônico também sofre com o desequilíbrio na balança comercial. "Temos um déficit de aproximadamente R$ 7 bilhões", diz Milton Campanário, professor da USP. Na avaliação de Mario Salerno, diretor de estudos setoriais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), mais do que um melhor cenário macroeconômico, o setor eletrônico precisa é de políticas mais abrangentes. "Determinados nichos do complexo eletrônico precisam de uma política industrial dirigida. Essa política precisa ser sustentada por medidas de infra-estrutura, educação da mão-de-obra, desenvolvimento regional, distribuição de renda e defesa da concorrência". Com desempenho diretamente ligado ao de setores essenciais da economia, como a indústria civil e o de infra-estrutura, a indústria de cimento registra nível de produção 7,7% acima do de 12 anos atrás -confrontada com 2002, a produção recua 11,7%. "O setor apenas reflete a falta de investimento na construção civil e em infra-estrutura", argumenta José Otávio Carvalho, secretário-executivo do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento). "O mais alarmante é a discrepância entre setores que cresceram muito e os que caíram muito", diz Júlio Sérgio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Iedi. "Os setores que dependem do mercado interno e não estão ligados à agricultura passam por uma situação crítica nos últimos quatro anos", completa. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

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4 Lula e ministros discutem como obter recurso para infra-estrutura

Em reunião com 12 ministros e representantes de pelo menos três estatais e de fundos de pensão, o presidente Lula tenta hoje, mais uma vez, definir recursos de emergência e de médio prazo para a infra-estrutura. Os próprios ministros não estão otimistas. A prioridade é achar dinheiro para o recapeamento de 70% das rodovias federais e definir um novo lote de concessões à iniciativa privada, inclusive para tentar preparar o país para o escoamento da safra do próximo ano. O problema é que nem o Ministério da Fazenda nem o BNDES têm recursos suficientes para a demanda nas áreas de transporte, energia e comunicações. Parceria com o setor privado terá de existir. Ao mesmo tempo, há limitações para investimentos das estatais, a área privada está em fase de desaquecimento e ainda há incertezas com relação ao dólar para animar empréstimos a organismos internacionais para investimentos. (Folha de São Paulo - 11.08.2003)

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5 Fábio Erber: Falta definição sobre os projetos prioritários

O diretor de Planejamento do BNDES, Fábio Erber, acredita que a falta de demanda pelos recursos da instituição este ano se deve, em parte, à falta de definição sobre quais são os projetos prioritários para o governo a serem apoiados. "O interesse privado vem para projetos que vão lhes dar remuneração adequada", afirmou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. O fato de o governo ainda não ter decidido que projetos o banco vai apoiar, e em que condições, dificulta o cálculo do setor privado sobre o retorno esperado de investimentos. O BNDES fez um levantamento de projetos de infra-estrutura de interesse do País que foi apresentado pelo presidente do banco, Carlos Lessa, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Mas não definimos prioridades", disse o diretor. "Imagino que os projetos prioritários serão apresentados no PPA (Plano Plurianual 2004-2007)". (Estado de São Paulo - 09.08.2003)

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6 Financiamento de projetos de investimentos no exterior ainda não tem definição do BNDES

O BNDES ainda não sabe como fará para poder financiar projetos de investimento no exterior.O diretor de planejamento do banco, Fábio Erber disse que ainda não foi encontrada uma solução para isso. O problema é que a maior parte dos recursos da instituição são originários do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), cuja finalidade é gerar emprego para os trabalhadores brasileiros e, por isso, proíbe financiamentos em outros países que não sejam caracterizados como de exportação de empresas brasileiras. (Estado de São Paulo - 09.08.2003)

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7 BNDES vai desembolsar R$ 6 bi em financiamento para infra-estrutura no 2o semestre

O BNDES projeta liberar R$ 10 bilhões em financiamentos para a área de infra-estrutura este ano. O volume corresponde a quase um terço dos R$ 34 bilhões orçados pelo banco para 2003. Para atingir a previsão, os desembolsos no segundo semestre serão, obrigatoriamente, mais do que o dobro do primeiro, de R$ 3 bilhões. "O processo de reestruturação do banco retardou algumas análises de projeto, mas a previsão é de que as liberações sejam aceleradas agora", acredita o superintendente da Área de Infra-estrutura do BNDES, João Carlos Cavalcanti. Só entre agosto e setembro, prevê, o banco deve liberar R$ 2,5 bilhões, quase o total do primeiro semestre. Segundo ele, o montante a ser investido em infra-estrutura em 2004 deve superar o deste ano. Cavalcanti estima que o setor no Brasil deverá receber investimentos em torno de R$ 300 bilhões nos próximos quatro anos. Ele não soube avaliar qual seria a participação do banco no valor total, mas avalia que R$ 70 bilhões devem ser destinados à infra-estrutura urbana. Ele esclarece que as fontes dos recursos serão, além do próprio orçamento do banco, provenientes de empresas públicas como Petrobrás e Eletrobrás, setor privado e captação externa com o Banco Mundial e ao BID. (Estado de São Paulo - 09.08.2003)

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8 Conceito de PPP é adotado em pelo menos 50 países há dez anos

O conceito de Parceria Público-Privada (PPP) começou a ser adotado internacionalmente há dez anos, mas já está presente em 50 países, segundo levantamento da consultoria KPMG. Na Inglaterra, as PPPs já correspondem a 17% dos recursos gastos em obras sociais e de infra-estrutura. O governo italiano tem, para o período de 2002-2006, um plano de gastos de 50 bilhões de euros, dos quais 50% virão da área privada. No Chile, as parcerias foram responsáveis por US$ 5,4 bilhões em 36 projetos de infra-estrutura. "O conceito já está consagrado no mundo", diz o diretor da KPMG, Rubens Teixeira. Ele explica que as PPPs constituem um novo tipo de contrato, diferente das privatizações e das concessões, porque se aplicam também nos casos em que não é possível para a iniciativa privada explorar os serviços oferecidos, ou quando a remuneração pela cobrança de serviços não é suficiente para cobrir os investimentos. O diretor do Centro de Estudos em Logística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Fernando Fleury, afirma que a atração de capital privado, por meio de um bom modelo de parcerias, é o único caminho para o Brasil conseguir levantar os R$ 15 bilhões anuais em investimentos na área de transportes necessários para suportar um crescimento da economia na casa de 4,5% ao ano, como pretende o governo. "Para isso, é necessário também reduzir o risco regulatório e oferecer condições adequadas de retorno dos investimentos". (Estado de São Paulo - 10.08.2003)


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9 Melhoria de indicadores resulta em economia de R$ 94 bi na dívida pública

A melhoria dos indicadores econômicos trouxe uma economia de R$ 94 bilhões para a dívida pública federal (interna e externa), entre janeiro e julho deste ano, segundo cálculos do Tesouro. A conta leva em consideração os efeitos da valorização do real, da redução dos deságios dos títulos públicos, do corte na taxa de juros e, indiretamente, da menor valorização do dólar sobre os contratos de "swap" cambial. O total da dívida atrelada ao câmbio teve redução de R$ 84 bilhões. Já o estoque da dívida mobiliária federal declinou R$ 32,26 bilhões. A redução dos juros básicos gerou economia de R$ 909 milhões. (Valor - 11.08.2003)

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10 IPCA sobe 0,20% em julho, mas mostra recuo em doze meses

O IPCA subiu para 0,20% em julho, depois da deflação de 0,15% registrada em junho. Com o resultado de julho, o IPCA acumulou 6,85% no ano, acima dos 4,17% registrados no mesmo período de 2002. Nos últimos doze meses, a inflação do IPCA continua mostrando desaceleração. Ficou em 15,43%, taxa inferior à média dos doze meses encerrados em junho (16,57%). As pressões que elevaram o IPCA em julho vão quase que sumir em agosto. Tarifas de telefone e energia elétrica não influenciarão tanto o indicador como no mês passado, quando somente a conta de telefone foi suficiente para derrubar a deflação, contribuindo com 0,27 ponto percentual no resultado total, de 0,20%. A gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, observou que a inflação de agosto tende a depender da trajetória dos alimentos. Como a deflação em julho foi ainda mais acentuada do que a de junho, a tendência forte de queda poderá derrubar a inflação em agosto, se a entressafra não afetar os preços dos alimentos ainda em agosto. (Gazeta Mercantil - 11.08.2003)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial alternou pequenas altas e baixas e encerrou a manhã de hoje em alta de 0,23%, cotado a R$ 2,990 na compra e R$ 2,994 na venda. Na sexta-feira, no final dos negócios, o dólar comercial apontava ligeira valorização de 0,06%, a R$ 2,9840 na compra e a R$ 2,9870 na venda. Na semana, entretanto, a tendência vendedora prevaleceu com a aprovação da reforma da Previdência na Câmara e a divisa recuou 1,58%. (O Globo On Line e Valor Online - 11.08.2003)

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Internacional

1 Governo argentino deve reajustar tarifas para conseguir acordo com FMI

Após dois dias de reuniões com autoridades do governo americano, em Washington, o ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, admitiu que o reajuste das tarifas de serviços públicos privatizados está sendo negociado com o FMI. O governo argentino pretende fechar um novo acordo com o Fundo até setembro. Para isso, disse Lavagna, deverá chegar a um acordo com o organismo no que diz respeito às tarifas. - Este é um dos assuntos que está em discussão - disse Lavagna, depois de conversar com o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Alan Greenspan. As empresas privatizadas pedem aumento de tarifas há mais de 20 meses. Cerca de 20 companhias denunciaram a Argentina em tribunais internacionais pelo prejuízo que provocou a desvalorização do peso, aplicada em janeiro de 2002. A indenização que o país deveria pagar atinge cerca de US$ 17 bilhões. O mais provável, segundo fontes do governo, é que o presidente Néstor Kirchner termine autorizando um reajuste, sobretudo para os serviços de energia elétrica e gás, mas poupando cerca de 30% dos usuários das classes média e média baixa. (O Globo - 10.08.2003)

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2 Balanço indica que empresas privatizadas argentinas obtiveram lucro acima de US$ 1,1 bi

Segundo os balanços divulgados pela Bolsa de Comércio de Buenos Aires, as empresas privatizadas de serviços públicos concluíram o primeiro semestre deste ano com relativo conforto. Os balanços indicam que, de forma conjunta, as privatizadas tiveram lucros superiores a 3,3 bilhões de pesos (US$ 1,1 bilhão). A Edesur, empresa de energia elétrica em cujo setor ocorreu o apagão da semana passada, teve lucros de 101,9 milhões de pesos (US$ 35,13 milhões) neste semestre. No ano passado, havia registrado prejuízos de 436,6 milhões (US$ 150,55 milhões) no mesmo período no ano passado. A Telecom teve um balanço positivo de 1,28 bilhão de pesos (US$ 441 milhões), enquanto que a Transportadora Gas del Sur, 314 milhões de pesos (US$ 108,27 milhões). O deputado socialista Héctor Polino, que integra a comissão parlamentar encarregada de avaliar os contratos com as privatizadas, afirma que "não existem motivos para conceder às empresas um aumento de tarifas, já que continuam tendo altíssimas margens de rentabilidade". Para o pesquisador Daniel Azpiazu, da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), "as ilegalidades, ilegitimidades e falta de cumprimento dos contratos, ao longo de mais de uma década por parte das privatizadas justificam a revisão integral de todos os contratos vigentes". (Tribuna da Imprensa - 11.08.2003)

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3 Erse não autoriza reajuste à EDP

A agência reguladora do setor elétrico de Portugal (Erse) recusou o pedido da EDP de repassar às tarifas os custos de um plano de racionalização de recursos humanos implantado entre 1998 e 2002. A Erse negou-se também a fazer uma revisão extraordinária das tarifas este ano. A agência autorizou, no entanto, a EDP a repassar para as tarifas em 2005 custos de reestruturação de pessoal no período 2003-2004 até um limite de 485,7 milhões de euros, amortizáveis ao longo de 20 anos. (Valor - 11.08.2003)

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4 YPF registra lucro de US$ 745 mi no primeiro semestre

A argentina YPF registrou lucro líquido de 2,19 bilhões de pesos (US$745 mi) no primeiro semestre de 2003, revertendo o prejuízo de 796 milhões de pesos apurado no mesmo período do ano passado, de acordo com comunicado da empresa divulgado na sexta-feira. O prejuízo no primeiro semestre de 2002 deveu-se à desvalorização do peso e à "pesificação" dos ativos da YPF. A exposição ao câmbio custou à YPF 2,25 bilhões de pesos naquele período, mas o peso apreciou consideravelmente no primeiro semestre de 2003. (Business News Americas - 09.08.2003)

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5 Sempra dobra lucro líquido internacional no segundo trimestre do ano

A unidade internacional da empresa energética americana Sempra Energy registrou crescimento de 100% no lucro líquido, que alcançou US$ 18 milhões no segundo trimestre, contra US$ 9 milhões no mesmo período no ano passado, informou a Sempra na quinta-feira. A principal razão foi a solução de uma disputa com um fornecedor de gás argentina sobre preços de gás, disse o CEO da Sempra, Stephen Baum. A pendência era para definir se a empresa tinha de pagar pelo gás em dólar ou em peso argentino, e o resultado é que "podemos pagar em pesos, o que foi muito bom para nós porque todas as nossas despesas no país são denominadas em peso", disse Baum. Quanto ao resto da América do Sul, "estamos indo bem, especialmente no Chile e no Peru", disse Baum. No México, a Sempra obteve licença ambiental para seu projeto de GNL Energia Costa Azul, no estado de Baja Califórnia, em abril deste ano, e espera conseguir autorização municipal para uso do terreno e luz verde da agência reguladora de energia do México, a CRE, no terceiro trimestre, disse Baum. (Business News Americas - 08.08.2003)

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6 Hidrocantábrico investe 310 mi de euros na construção de térmica

A elétrica espanhola Hidrocantábrico vai investir 310 milhões de euros na construção de uma central de ciclo combinado nas Astúrias, informou porta-voz da empresa. A central terá uma potência de 400 MW e estará implantada na cidade de Soto de Ribera, a cerca de sete km de Oviedo, adiantou aquela fonte. A Hidrocantábrico já possui nessa cidade uma central alimentada a carvão, que deverá encerrar um dos seus três grupos de geração elétrica em 2006. O porta-voz adiantou que o prazo para a construção do ciclo combinado está dependente de questões administrativas. A EDP é a principal acionista da elétrica espanhola, com uma participação de 40%. (Diário Econòmico - 08.08.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Belaisch, Agnès. Exchange Rate Pass-Through in Brazil. IMF Working Paper 03/141. Washington: IMF, Julho de 2003. – 19 páginas.

Este documento do FMI analisa a recente depreciação cambial no Brasil e seu impacto no nível de preços. Ele afirma que a significativa diferença entre o IPCA e IGPM foi devido a uma redução das margens de lucro ao longo da cadeia produtiva e tem se constatado um repasse cada vez mais forte da desvalorização cambial aos preços.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/conjuntura.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno, Rodrigo Berger e Rodrigo Andrade
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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